Hospital da Baleia participa de estudo mundial sobre pé torto congênito

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1 eia Binformativo al Informativo do Hospital da Baleia Belo Horizonte Ano VII - Nº 74 Julho de 2009 Hospital da Baleia participa de estudo mundial sobre pé torto congênito páginas 4 e 5 Baleia imagem O médico Claúdio Beling e o auxiliar de gesso, Bruno Oliveira, atendem a paciente Gabriela, acompanhada de seu pai, Juvenal da Costa Conheça a marca dos 65 anos do Hospital página 2 Baleia comemora Dia Mundial do Meio Ambiente página 6 Colaboradores se atualizam sobre infecção hospitalar página 7

2 Informativo Baleia 2 Julho 2009 Editorial Fique Ligado marca ESPECIAL COMEMORA ANIVERSÁRIO Daniel Mansur Medicina e ciência juntas no Baleia O tratamento de crianças com pé torto congênito pelo Serviço de Ortopedia Prof. Matta Machado é o destaque desta edição do Informativo Baleia. Desde 1946, o Hospital da Baleia presta atendimento a todos os tipos de patologias ortopédicas infantis, entre elas o pé torto congênito. Temos mais de 10 mil casos de tratamento. A nossa tradição em Ortopedia, inclusive na formação de profissionais por meio do nosso Programa de Residência Médica, que foi pioneiro no Brasil, faz com que busquemos o constante aprimoramento de técnicas para continuar a atender nossos pacientes com qualidade e humanização. Em razão dessa competência estabelecida, o Hospital da Baleia participará de um estudo mundial, coordenado pela Universidade de Iowa, sobre as causas e o tratamento do pé torto congênito. O Hospital contribuirá com sua expertise e com a vasta casuística, que o permite trocar informações sobre o tratamento de pacientes, aperfeiçoando técnicas e terapêuticas. Atualmente, cerca de 400 crianças com pé torto são regularmente atendidas em nosso Ambulatório de Ortopedia. Os resultados alcançados podem ser conferidos nas páginas 4 e 5. Apresentamos também a marca criada pela agência Espontânea/MPM para comemorar o aniversário de 65 anos do Hospital. A marca, apresentada em primeira mão para nossos colaboradores durante a comemoração da Semana do Trabalhador, em maio, representa a nossa vitalidade e a certeza de que temos muito a contribuir para a saúde de Minas Gerais. Outras atividades alusivas aos 65 anos estão em curso e espero que você possa comemorar conosco esse importante marco. Um abraço fraterno, com o desejo de uma boa leitura. Expediente Tereza Guimarães Paes Diretora-presidente Fundação Benjamin Guimarães / Hospital da Baleia O Hospital da Baleia completa, em 2009, 65 anos de existência. E para comemorar, o Consórcio Espontânea/MPM criou, gratuitamente, uma marca que fará parte de todas as atividades de aniversário. A parceria com a agência de propaganda existe desde 2005 para desenvolvimento de produtos e ações que fazem parte das campanhas promocionais do Hospital, como a Agenda Solidária. O diretor do Consórcio Espontânea/MPM, José Luiz da Silva, destaca o processo de criação da marca. Para os 65 anos do Hospital da Baleia, optamos por fazer uma marca comemorativa que simbolizasse a força da instituição aliada à alegria de completar 65 anos com excelência. Utilizamos quatro cores que contemplam os valores do Hospital nesses anos que se passaram e para os próximos anos que virão, afirma. Segundo ele, cada cor possui uma característica: o laranja, cor quente e vibrante, representa a proatividade dos funcionários do Baleia; o azul, cor do céu e do mar, sintetiza o espírito solidário dos Amigos do Baleia ao receber todos que precisam de ajuda; o rosa traz a saúde e a energia positiva desejada aos que passam pela Instituição. Já o verde simboliza a esperança depositada na recuperação dos pacientes e na manutenção das ajudas recebidas. O formato circular, além de fazer referência à marca original, sugere a continuidade do trabalho do Hospital da Baleia em prol da vida. A marca foi apresentada aos colaboradores do Hospital nos dias 20 e 21 de maio, durante o evento em homenagem ao Dia do Trabalhador. Hb É DESTAQUE EM PRÊMIO DE RECURSOS HUMANOS O Programa Humanizarte do Hospital da Baleia foi um dos 24 trabalhos de destaque de todo o Brasil, na modalidade Gestão de Pessoas, do Prêmio Nacional Ser Humano Oswaldo Checcia 2009, promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH). Em novembro de 2008, o Programa foi vencedor do Prêmio Ser Humano 2008 As Melhores Práticas em Gestão de Pessoas, categoria Empresa, modalidade Gestão de Pessoas, concedido pela ABRH, seção Minas Gerais. O Programa Humanizarte faz parte do Modelo de Gestão de Recursos Humanos da Fundação Benjamin Guimarães/Hospital da Baleia e tem como foco a valorização e o desenvolvimento das pessoas. Criado pela Equipe de Recursos Humanos, o Humanizarte visa integrar os colaboradores e desenvolver a visão da humanização no atendimento hospitalar. As atividades são realizadas por meio de trabalhos artísticos, como teatro e apresentações musicais nas quais são divulgadas as Diretrizes de Atendimento ao Cliente. Segundo Sheila Eros, coordenadora do Setor de Recursos Humanos, o Programa ter sido finalista do Prêmio Nacional comprova o valor atribuído pelo Hospital a cada ser humano, além de fortalecer a imagem da instituição e a qualidade do seu trabalho em âmbito nacional. Diretora-presidente: Tereza Guimarães Paes Superintendente Executivo da Fundação Benjamin Guimarães: Jorge Delbons Superintendente Geral Hospitalar: Francisco de Assis Figueiredo Assessor de Relações Institucionais: Paulo Carvalho - Conrerp 1433 Coordenadora de Comunicação: Noélia Prado /MG Comunicação Social: Juliana Lara Martins - Conrerp 3052 Valmique Guimarães Júnior /MG Priscila Nardy dos Santos (31) / comunica@hospitaldabaleia.org.br Hospital da Baleia Rua Juramento, Bairro Saudade - CEP: Belo Horizonte - MG - (31) (Geral) redação Noélia Prado e Valmique Guimarães Júnior Revisão Lívia Ansaloni /MG Projeto Gráfico Helô Costa - MG DG Diagramação Priscila Nardy Tiragem: exemplares Impressão: Gráfica e Editora O Lutador (31) comercial@olutador.org.br Em parceria com a Editora Social Projeto Gráfico dessa edição cedido gentilmente pela Central de Produção Jornalística do Centro Universitário Newton Paiva

3 Família Baleia Ambulatório de Oncologia trabalha com equipe integrada Informativo Baleia 3 Julho 2009 Prata da Casa Rosângela Fernandes da Silva Baleia Imagem Baleia Imagem Opinião Parte da equipe responsável por atender os pacientes da Oncologia O Hospital da Baleia é credenciado junto ao Ministério da Saúde como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON), ou seja, é um hospital que possui condições técnicas, instalações físicas e recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada de alta complexidade para o diagnóstico e tratamento dos cânceres mais predominantes no Brasil. Para a realização desse importante trabalho na área da Oncologia, além de uma equipe médica competente, é imprescindível o trabalho desenvolvido pelas equipes multidisciplinares compostas por uma enfermeira, cinco técnicos de enfermagem, uma assistente social, uma psicóloga, uma nutricionista, uma farmacêutica e fonoaudiólogos. A logística de atendimento ao paciente fica a cargo da equipe administrativa, que conta com um supervisor administrativo, dois faturistas, seis auxiliares de escritório e dois auxiliares de farmácia, além do apoio de dois agentes de segurança e dois auxiliares de limpeza. O Ambulatório atende, em média, 150 pacientes por dia, que recebem atenção integral através das equipes multidisciplinares e das diversas especialidades médicas. A equipe administrativa é orientada e treinada para prestar todo tipo de apoio logístico necessário ao paciente que procura o Hospital da Baleia, ressalta Izair dos Santos, que há dois anos é a coordenadora do setor. A colaboradora também destaca o fato do Ambulatório de Oncologia do Baleia ter a missão de contribuir para o desenho do perfil da incidência de neoplasias malignas em Minas Gerais, através do Registro Hospitalar de Câncer, coletando e divulgando ao Instituto Nacional de Câncer (INCA) todos os casos em tratamento. A humanização no atendimento é um dos diferenciais do setor, que é facilitada pelo bom relacionamento entre as pessoas da equipe: Priorizamos a abordagem humanizada aos pacientes e seus familiares, já que o trabalho desenvolvido no Ambulatório tem por objetivo aumentar as chances de cura e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com câncer que recorrem ao Baleia para fazer seu tratamento, afirma Izair dos Santos. Gostaria de fazer um elogio a toda a equipe médica de Neurologia e todas as enfermeiras da ala 7B do Hospital da Baleia, onde meu filho Vitor Patrício ficou internado, em maio. Ele passou por uma cirurgia muito séria e foi muito bem cuidado pelos médicos e enfermeiras deste Hospital. Quero agradecer, em especial, aos médicos Hugo, Juliana e Sandro, às enfermeiras Ivone, Paula, Marly, além de outras pessoas da equipe, cujos nomes não lembro no momento, mas o importante é a satisfação de toda a nossa família. Este hospital está munido de profissionais super competentes e humanos e venho aqui fazer este agradecimento e parabenizar a todas estas pessoas. Já passei por vários hospitais particulares, mas nunca fomos tão bem assessorados e bem atendidos. Parabéns a toda a equipe. FAMÍLIA FERNADES E LOPES (Jacqueline Fernandes) Quando Rosângela Fernandes da Silva era criança, brincava na área verde do Hospital da Baleia nos finais de semana por morar na região, mas não imaginava que no futuro estaria trabalhando na Instituição. Hoje ela é Auxiliar de Lactário do Serviço de Nutrição e Dietética (SND) do Baleia. Há 15 anos, após uma separação conjugal, Rosângela buscou um trabalho estável e pensou no Baleia como opção, já que seria perto de sua casa e, assim, estaria próxima de sua filha, então com 7 anos. Decidida, conseguiu o trabalho de copeira, o qual realizou por a p ro x i m a d a m e n t e 7 a n o s. A mudança de cargo foi, mais uma vez, iniciativa de Rosângela, que ficou sabendo da vaga e resolveu se candidatar ao serviço: Sou uma pessoa que gosta de descoberta, não gosto de ficar na mesmice. E hoje estou aqui e gosto do que faço, declara. Outro trabalho que Rosângela faz, quando não está no Baleia, é a costura. O que começou como passatempo tornou-se mais uma opção para o aumento de sua renda: Costuro desde os 12 anos, era eu quem fazia as roupas das minhas bonecas, revela. Rosângela tem duas filhas e três netos e no tempo livre gosta de fazer passeios com a família. Mas não pense que ela é uma avó que mima muito os seus netos: Dou carinho, atenção, mas também corrijo na hora certa, ressalta. Sobre trabalhar no Hospital da Baleia há tantos anos, Rosângela destaca as relações pessoais: Eu gosto de estar aqui, das amizades que fiz e das pessoas que me rodeiam. Gostaria de aproveitar para agradecer a oportunidade e o apoio que me deram.

4 Informativo Baleia 4 Julho 2009 Universidade de Iowa irá realizar estudo mundial sobre a etiologia do pé torto congênito Hospital da Baleia é uma das instituições que enviará dados sobre tratamento de crianças com a patologia Fotos: Baleia Imagem Há três meses, Gabriela Martins da Costa, de 8 anos, que nasceu com pés tortos congênitos, e seu pai, Juvenal Ribeiro da Costa, saem de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, e chegam ao Hospital da Baleia para tratamento no Ambulatório de Ortopedia. Está valendo o esforço vir aqui toda sexta-feira. Como pai, quero o melhor para minha filha. Eu também nasci com pé torto, mas por não ter condições, só me tratei aqui, no Baleia, quando eu tinha 26 anos, em Tive que fazer uma cirurgia, mas Gabriela está sendo tratada só com gesso, afirma Juvenal. A garota conta como era sua vida: Eu pisava só com o lado do pé. Doía muito e eu caía toda hora. Agora, está muito melhor. Eu posso brincar com minhas colegas na escola e com a minha irmã em casa, destaca Gabriela. Assim como a garota, milhares de crianças já passaram pelo Hospital da Baleia, desde o início do Serviço de Ortopedia, em 1946, para tratamento de pé torto congênito e de outras patologias ortopédicas. Temos, atualmente, cerca de 400 pacientes infantis em tratamento de pé torto. O tratamento consiste em imobilização por meio de colocação de gesso e, em casos mais graves, intervenções cirúrgicas. O Hospital, por meio de vários médicos, também acompanha cada paciente após o fim do processo, afirma Wagner Nogueira da Silva, coordenador do Serviço de Ortopedia do Hospital. Dentre os profissionais, está Gustavo Alves de Mendonça, que é o médico que tem o maior número de atendimentos em pé torto congênito no Brasil. Há 40 anos fazendo parte do corpo clínico do Hospital da Baleia, Gustavo destaca que a Instituição tem tradição não só no tratamento de pé torto, que é a deformidade Daniel da Silva Nunes comemora os resultados do tratamento que está sendo feito no Hospital, conforme fotos de antes e depois O médico Gilberto Brandão examina o paciente Augusto César Rodrigues, de 3 meses de idade, que nasceu com pé torto

5 Informativo Baleia 5 Julho 2009 congênita mais frequente, mas também em outras patologias ortopédicas infantis, que são tratadas com excelência. O médico conta que o fundador do Serviço de Ortopedia do Baleia, Prof. José Henrique Matta Machado, trouxe para Belo Horizonte, na década de 40, o método Kite. Hoje ainda realizamos esse tratamento, mas com algumas modificações. Todos nós sabemos as alterações mecânicas, físicas e ósseas do pé torto congênito, embora a causa da patologia seja desconhecida no mundo inteiro, destaca Gustavo de Mendonça. Estudo mundial Outra técnica utilizada pelo Hospital da Baleia para o tratamento de pé torto congênito é o método Ponseti, desenvolvido pela Universidade de Iowa, nos Estados Unidos. Devido aos resultados alcançados e à qualidade no tratamento da deformidade, o Hospital foi convidado a participar de um grande estudo mundial, coordenado pela Universidade, sobre pé torto congênito. No dia 12 de junho, empresários representando a entidade Miracle Feet, parceira da instituição de ensino e sediada nos Estados Unidos, vieram ao Hospital conhecer como é feito o tratamento de crianças com pé torto congênito, por esse método. Dentro do objetivo de conhecermos as causas da doença e de conseguirmos que mais crianças sejam tratadas, os representantes da Miracle Feet fizeram uma avaliação da estrutura e do número de pacientes atendidos, com perspectiva de que empresas privadas financiem os hospitais que tratam pé torto. Mais de 80 hospitais da África, Ásia e Américas Central e do Sul já foram visitados, afirma Wagner Nogueira. Segundo ele, a grande esperança é que o estudo possa resultar no conhecimento da causa da doença. Hoje, no Baleia, que é uma referência nacional no tratamento de pé torto, temos, por exemplo, uma mesma família que tem dois filhos com a doença. É um dado a mais que pode favorecer esse trabalho. Os resultados daqui são comparados aos melhores resultados da literatura ortopédica do mundo, destaca o coordenador do Serviço. Para o ortopedista pediátrico Gilberto Brandão, o Hospital da Baleia tem muito a contribuir para o estudo da patologia. Tivemos a felicidade de o Hospital ser escolhido por ter um grande número de pacientes em tratamento pelo método 'Ponseti' cadastrados na Universidade de Iowa. Iremos colher todos os dados do tratamento e, a partir de setembro, enviaremos para a equipe. O que queremos saber é se há algum componente genético importante que cause o pé torto, destaca o médico, que também é presidente eleito da Sociedade Brasileira de Ortopedia, regional Minas Gerais (SBOT- MG) para Essa é uma patologia comum: No Brasil, acredita-se que a cada 500 partos, uma criança nasça com pé torto, afirma. Um dos casos cadastrados na Universidade de Iowa é o do paciente Daniel Nunes da Silva, de 9 anos. Meu pé esquerdo era muito torto. Era difícil andar porque era o lado de cima que eu colocava no chão. Agora está retinho e posso brincar com meus amigos. Antes eles me chamavam de pé torto, era ruim, afirma Daniel. A sua avó, Glorinha de Jesus Gregório, confirma: Tem três meses que ele faz tratamento no Baleia. Agora ele coloca todo o pé no chão. Ele consegue até correr. Vamos continuar vindo até ele completar o tratamento. Tratamento precoce Quanto mais cedo se der o início do tratamento do pé torto, melhor será o resultado. Cada idade tem um tratamento específico. A nossa preocupação é entregar o pé torto corrigido na época de iniciar a marcha, em torno de um ano de idade, afirma o ortopedista Gustavo de Mendonça. Com a melhoria das técnicas de ultrassom, a partir da 20ª semana de gravidez já se pode detectar se a criança nascerá com pé torto congênito. Mas, na maioria dos casos atualmente, é após o parto que a mãe sabe que o seu bebê nasceu com essa patologia. Os pais devem buscar o tratamento já no primeiro dia de vida da criança. Foi o que fez Fabiana Pereira de Souza, mãe de Felipe Leandro de Souza, de três meses. Assim que seu filho nasceu, buscou informações e foi encaminhada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento no Hospital da Baleia. Eu acho ótimo o Baleia oferecer esse serviço. Ajuda a gente bastante. Eu procurei e fui atendida no mesmo dia. Se eu deixasse para tratar depois, podia ter alguma consequência. Ele mesmo iria me cobrar depois. Deve ser incômodo para Felipe ficar com o gesso, mas é para o bem dele. Por isso eu sigo todas as orientações do Hospital. Para ela, vir de Ribeirão das Neves não é problema: Toda semana eu trago o Felipe para o tratamento. Já é o segundo gesso que ele troca. O médico disse que está evoluindo bastante, comemora. O Hospital da Baleia é referência nacional no tratamento de pé torto. Os resultados daqui são comparados aos melhores resultados da literatura ortopédica do mundo. Wagner Nogueira da Silva, coordenador do Serviço de Ortopedia Prof. Matta Machado do Hospital da Baleia Gustavo de Mendonça, um dos médicos do Hospital que trata os casos de pé torto, atende a uma paciente no Ambulatório de Ortopedia

6 Informativo Baleia 6 Julho 2009 Participação Caminhada ecológica proporciona lazer, integração e incentiva atividade física Fotos: Baleia Imagem Colaboradores e familiares tiveram a oportunidade de conhecer as belezas da Mata da Baleia No dia 7 de junho, cerca de 40 colaboradores e seus familiares participaram da 1ª Caminhada Ecológica do Hospital da Baleia, realizada em comemoração à Semana Mundial do Meio Ambiente. Foram percorridos dois trajetos pela Mata da Baleia, reserva ambiental em que o Hospital está localizado. O primeiro, de 2km de distância, foi da Unidade Baeta Vianna até a Unidade Antônio Mourão Guimarães. O segundo trajeto, de 5km, partiu da Unidade Antônio Mourão Guimarães até o Parque das Mangabeiras. Antes da caminhada, fisioterapeutas do Hospital da Baleia realizaram exercícios de alongamento e mediram a pressão arterial dos participantes. Uma equipe da Drogaria Araujo fez medição de glicose e forneceu kit, contendo squeeze e barrinha de cereal. A empresa Águas de Minas ofereceu água mineral durante o trajeto. Na chegada ao Parque das Mangabeiras, o Hospital da Baleia distribuiu frutas aos participantes. Para Antônio Hardy, gerente administrativo do Baleia e um dos organizadores da atividade, o objetivo de comemorar a Semana do Meio Ambiente foi alcançado de forma sadia. Além dos colaboradores, os visitantes que participaram da caminhada puderam conhecer a Mata da Baleia, como ela é preservada e sua importância para Belo Horizonte, ressalta. Quem participou aprovou a ideia. Foi um passeio muito prazeroso, em que tivemos a oportunidade de conhecer um pouquinho da dimensão da Mata da Baleia, trilhas e paisagens que nos cercam diariamente e nem nos dávamos conta, afirma a assessora da Superintendência de Gestão Hospitalar, Adriana Emídio. Para ela, atividades desse tipo também proporcionam a integração entre os participantes e a cooperação na superação dos obstáculos, tudo isto em um cenário maravilhoso. Quem também esteve presente foi Igor Gonçalves, de 12 anos, irmão de Adriana. Ficamos perto da natureza, respirando ar puro. Foi uma aventura gostosa, subimos montanha, deu vontade de convidar toda a minha turma da escola, destaca. Mata da Baleia O Hospital da Baleia encontra-se em meio a uma reserva ambiental de m², conhecida como Mata da Baleia, situada aos pés da Serra do Curral, uma das mais belas paisagens da cidade de Belo Horizonte. A Mata da Baleia faz divisa com o Parque Estadual Florestal da Baleia, criado em 1981 com área de 1 milhão de m², com os Parques Municipais das Mangabeiras (mais de dois milhões de m²), Paredão da Serra do Curral (20 quilômetros), Fort Lauderdale e com a Mata do Jambreiro, no município de Nova Lima. Apesar de serem unidades específicas, elas formam um corredor ecológico de preservação e uma área urbana de grande valor ambiental. Convênios atendidos no Hospital da Baleia ALLIANZ SAÚDE ABEB AMBEP AMIL (BLUE LIFE) AMMP ASPEMG ASSEFAZ FUNDAÇÃO PAMPULHA BRADESCO SAÚDE BHTRANS CASSI CASU CENTERMED CNEN COPASA COPASA CORREIOS EMBRATEL FIAT FUNCEF SAUDE CAIXA FUNDAFEMG GAMA GOOD LIFE INTERMÉDICA MINAS CENTER MED PLAMHAG PLASNFER POLICIA MILITAR PREVIMINAS PROMED SAMP SANTA CASA SAÚDE ASSUFEMG SAÚDE SINASA UNIBANCO UNIMED INTERCÂMBIO UNIMED BH USIMINAS VITAE Inf.: (31)

7 Palavra de Médico Infecção urinária é um tipo comum de doença Em Foco Informativo Baleia 7 Julho 2009 Prevenção de infecção hospitalar é tema de curso A infecção urinária é uma doença mais comum do que se imagina, sobretudo nas mulheres. Ela é superada apenas pela infecção viral da gripe. Mas isso não é motivo para pânico. O seu tratamento geralmente é rápido e, cada vez mais, a indústria farmacêutica está disponibilizando no mercado antibióticos mais eficientes e com menos efeitos colaterais. Além disso, o grau de resolutividade dos tratamentos é alto. Esse tipo de infecção é comum porque o indivíduo já possui essa bactéria no seu organismo, mais precisamente na área gastro-intestinal, como na região dos órgãos sexuais, ou seja, ela não é contraída. Em determinado momento, por algum tipo de baixa da resistência do organismo, ela se manifesta. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Urologia consideram normal uma pessoa ter até três infecções urinárias por ano, ou duas num período de seis meses. As infecções são classificadas em Não complicada e Complicada. A primeira, quando acontece de forma natural. A segunda, quando a infecção é decorrente de uma patologia, por exemplo, como algum problema na próstata, no caso dos homens. Além disso, elas podem ser do tipo trato urinário superior, quando a infecção atinge o rim, ou do trato urinário baixo, quando a bexiga e a uretra são atingidas. A infecção urinária é mais comum nas mulheres devido à proximidade entre a vagina e a bexiga, principalmente no grupo de mulheres com faixa etária entre 20 a 40 anos de idade e com vida sexual ativa. Os sintomas mais comuns da infecção urinária, em geral, são: dor para urinar, ardência no canal da urina, dor na barriga, aumento da frequência com que se urina, febre (nos casos do tipo trato urinário superior e nas crianças) e falta de apetite Baleia Imagem O médico Gustavo Marelli de Carvalho explica como se prevenir e as formas de tratamento (nas crianças). O urologista do Hospital da Baleia, Gustavo Marelli de Carvalho, informa que não há como se prevenir da infecção urinária, entretanto, algumas medidas podem ser tomadas para evitá-la. São elas: boa hidratação, urinar antes e depois da relação sexual e higienização adequada das partes íntimas. Deve-se evitar a auto-medicação e, consequentemente, o uso abusivo de antibióticos. O ideal é que, ao perceber algum sintoma, procure-se imediatamente um médico para que seja feito o diagnóstico e o tratamento correto, ressaltou o urologista. Segundo ele, geralmente os casos de infecção urinária atendidos no Hospital da Baleia, são dos tipos mais complicados, por serem derivados de outros patologias, como a Oncologia. Durante os meses de junho e julho, o Hospital da Baleia realiza o XII Curso de Prevenção de Infecção Associada à Assistência, direcionado a seus médicos residentes, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, assistentes sociais, psicólogos e colaboradores do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT). As aulas, que tiveram início no dia 8 de junho, estão sendo realizadas no auditório da Unidade Maria Ambrosina. Entre os assuntos abordados estão as diretrizes para a prevenção e controle da infecção hospitalar e orientações específicas para as diversas áreas do Hospital da Baleia. Para a médica assistente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Edna Meireles, a importância do treinamento resume-se ao fato de que, atualmente, o controle de infecção não deve ser de responsabilidade somente da CCIH, mas de todo profissional que trabalha na assistência. Todos têm que se sentir responsáveis ao fazer isso e conhecer quais as implicações do não fazer, afirma. Para Taylor Costa, médico residente em Anestesiologia, a realização do curso vem em um momento oportuno: Tudo que puder ser feito para orientar os profissionais de saúde a fim de evitar que a infecção seja causada por eles é importante, declara. O XII Curso de Prevenção de Infecção Associada à Assistência ressalta a busca do Hospital da Baleia em manter seus profissionais atualizados sobre o assunto. A atividade é desenvolvida pela CCIH, Setor de Recursos Humanos e Núcleo de Ensino e Pesquisa (NEP). Colabore com o Informativo Baleia. Dê sugestões de temas a serem publicados. As sugestões devem ser encaminhadas à Comunicação Social, através dos telefones /1556, pelo comunica@hospitaldabaleia.org.br ou depositadas nas urnas das três unidades do Hospital da Baleia. Desempenho Hospitalar Maio 2009 Consultas ambulatoriais: Internações: Exames de imagem: Exames laboratoriais: Sessões de hemodiálise: Procedimentos de quimioterapia: Cirurgias: 958

8 Baleia imagem InfOrmatIvO BaleIa 8 Julho 2009 rede de Amigos pássaros são atração no Hospital viveiro está instalado em área de grande circulação de pessoas Os colaboradores, pacientes e visitantes do Hospital da Baleia contam com um viveiro aviário doado pelo Vale Verde Parque Ecológico. O equipamento, habitado por seis pássaros da espécie Calopsitas, foi instalado em frente à Unidade Baeta Vianna. Esses pássaros são de origem australiana mas, desde a década de 70, são encontrados no Brasil. Para oficializar a doação, o presidente fundador do Vale Verde Parque Ecológico, Luiz Otávio Possas Gonçalves, e sua esposa, Teresa Recoder Gonçalves, estiveram no Hospital, no dia 26 de maio. Eles foram recebidos pela diretora-presidente da Fundação Benjamin Guimarães/ Hospital da Baleia, Tereza Guimarães Paes. Para o presidente do Parque Ecológico, a instalação do viveiro no Hospital da Baleia contribui para o divertimento e descanso de todos. Acredito que um hospital deva cuidar do corpo e do espírito. O Baleia é cada dia mais referência na Baleia imagem expertise de cuidar das pessoas. Desta forma, é uma oportunidade de ajudar essa causa nobre, afirma Luiz Otávio Possas Gonçalves. O Vale Verde Parque Ecológico é referência em conservação da natureza. Empresas e instituições governamentais e de ensino mantêm parceria constante com o Parque, desenvolvendo projetos e ações de responsabilidade ambiental e social. palavra do Doador Meu esposo já doava para o Hospital da Baleia, mas após a internação de uma grande amiga, no início deste ano, em que pude acompanhar de perto o trabalho realizado no Hospital, fiz questão de aumentar o valor da doação e indicar outras pessoas para também colaborarem com a instituição. O Baleia me encantou em todos os sentidos: os serviços, toda a equipe e humanidade no atendimento. Presenciei muita delicadeza. Além disso, minha amiga que estava internada só fazia elogios. Acho que o Hospital da Baleia deve ser ajudado porque faz um trabalho muito bonito. MARIA DE LOURDES AYRES GALUPPO, DOADORA DO HOSPITAL DA BALEIA ATRAVÉS DE DÉBITO AUTOMÁTICO NA CONTA DA CEMIG tereza Guimarães Paes, teresa recoder Gonçalves e luiz Otávio Possas Gonçalves durante a oficialização da doação Informativo Baleia chega a mais pessoas Desde junho, a tiragem do Informativo Baleia, uma publicação mensal da Fundação Benjamin Guimarães/Hospital da Baleia passou de para exemplares. Com isso, mais pacientes, acompanhantes, visitantes, colaboradores e parceiros poderão ter acesso às notícias mais recentes do Hospital. O aumento da tiragem foi mais uma ação da parceria que o Baleia mantém, desde outubro de 2007, com a Gráfica e Editora O Lutador por meio do Projeto de Editoria Social. A impressão do veículo de comunicação é feita em papel reciclado, seguindo a política de responsabilidade socioambiental da Fundação Benjamin Guimarães/Hospital da Baleia (FBG/HB). Para o assessor de relações institucionais da FBG/HB, Paulo Carvalho, essa ação é motivo de satisfação devido a importância do Informativo Baleia: O jornal é um instrumento importante para o relacionamento do Hospital com os seus diversos públicos. Por meio dele, podemos informar sobre as novidades e prestar contas à população sobre o trabalho realizado em benefício de milhares de pessoas em toda Minas Gerais", ressalta. Mais informações sobre o Informativo Baleia no Setor de Comunicação Social do Hospital pelo telefone (31) Ajude o Hospital da Baleia. Doe através do telefone (31)