QUARTA REGIÃO R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p , 2008

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1 QUARTA REGIÃO

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3 QUARTA REGIÃO R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p , 2008

4 Ficha Técnica Direção: Des. Federal Paulo Afonso Brum Vaz Assessoria: Isabel Cristina Lima Selau Direção da Divisão de Publicações: Arlete Hartmann Análise e Indexação: Carla Roberta Leon Abrão Giovana Torresan Vieira Marta Freitas Heemann Revisão e Formatação: Leonardo Schneider Maria Aparecida C. de Barros Berthold Tiago Conte Zanotelli Os textos publicados nesta revista são revisados pela Escola da Magistratura do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Revista do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Vol. 1, n. 1 (jan./mar. 1990). Porto Alegre: O Tribunal, 1990 v. Trimestral. ISSN Direito Periódicos. 2. Direito Jurisprudência. 1. Brasil. Tribunal Regional Federal 4ª Região. CDU 34(051) 34(094.9) TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 4ª Região Rua Otávio Francisco Caruso da Rocha, 300 CEP Porto Alegre - RS PABX: 0 XX revista@trf4.gov.br Tiragem: 850 exemplares

5 QUARTA REGIÃO PAULO AFONSO BRUM VAZ Des. Federal Diretor da Escola da Magistratura

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7 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO JURISDIÇÃO Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná COMPOSIÇÃO Em dezembro de 2008 Desa. Federal Silvia Maria Gonçalves Goraieb Presidente Des. Federal João Surreaux Chagas Vice-Presidente Desa. Federal Maria de Fátima Freitas Labarrère Corregedora-Geral Des. Federal Vilson Darós Desa. Federal Marga Inge Barth Tessler Desa. Federal Maria Lúcia Luz Leiria Des. Federal Élcio Pinheiro de Castro Des. Federal Amaury Chaves de Athayde Des. Federal Edgard Antonio Lippmann Júnior Des. Federal Valdemar Capeletti Des. Federal Luiz Carlos de Castro Lugon Vice-Corregedor- Geral Des. Federal Tadaaqui Hirose Des. Federal Dirceu de Almeida Soares Des. Federal Paulo Afonso Brum Vaz Diretor da EMAGIS Des. Federal Luiz Fernando Wowk Penteado Des. Federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz Des. Federal Néfi Cordeiro Des. Federal Victor Luiz dos Santos Laus Conselheiro da EMAGIS Des. Federal João Batista Pinto Silveira Conselheiro da EMAGIS Des. Federal Celso Kipper Des. Federal Otávio Roberto Pamplona Des. Federal Álvaro Eduardo Junqueira Des. Federal Luís Alberto d Azevedo Aurvalle Des. Federal Joel Ilan Paciornik Des. Federal Rômulo Pizzolatti Des. Federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira Desa. Federal Luciane Amaral Corrêa Münch

8 Juiz Federal Márcio Antônio Rocha (convocado) Juiz Federal Fernando Quadros da Silva (convocado) Juiz Federal João Pedro Gebran Neto (convocado) Juíza Federal Vânia Hack de Almeida (convocada) Juíza Federal Vivian Josete Pantaleão Caminha (convocada) Juiz Federal Sebastião Ogê Muniz (convocado) Juíza Federal Eloy Bernst Justo (convocada)

9 PRIMEIRA SEÇÃO Des. Federal João Surreaux Chagas Presidente Des. Federal Vilson Darós Des. Federal Otávio Roberto Pamplona Des. Federal Álvaro Eduardo Junqueira Des. Federal Joel Ilan Paciornik Desa. Federal Luciane Amaral Corrêa Münch Juíza Federal Vânia Hack de Almeida (convocada) SEGUNDA SEÇÃO Des. Federal João Surreaux Chagas Presidente Desa. Federal Marga Inge Barth Tessler Desa. Federal Maria Lúcia Luz Leiria Des. Federal Edgard Antonio Lippmann Júnior Des. Federal Valdemar Capeletti Des. Federal Luiz Carlos de Castro Lugon Des. Federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz TERCEIRA SEÇÃO Des. Federal João Surreaux Chagas Presidente Des. Federal Victor Luiz dos Santos Laus Des. Federal João Batista Pinto Silveira Des. Federal Celso Kipper Des. Federal Luís Alberto d Azevedo Aurvalle Des. Federal Rômulo Pizzolatti Des. Federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira QUARTA SEÇÃO Des. Federal João Surreaux Chagas Presidente Des. Federal Élcio Pinheiro de Castro Des. Federal Amaury Chaves de Athayde Des. Federal Tadaaqui Hirose Des. Federal Paulo Afonso Brum Vaz Des. Federal Luiz Fernando Wowk Penteado Des. Federal Néfi Cordeiro

10 PRIMEIRA TURMA Des. Federal Vilson Darós Presidente Des. Federal Álvaro Eduardo Junqueira Des. Federal Joel Ilan Paciornik Juiz Federal Marcelo De Nardi (convocado) SEGUNDA TURMA Des. Federal Otávio Roberto Pamplona Presidente Desa. Federal Luciane Amaral Corrêa Münch Juíza Federal Vânia Hack de Almeida (convocada) Juíza Federal Eloy Bernst Justo (convocada) TERCEIRA TURMA Desa. Federal Maria Lúcia Luz Leiria Presidente Des. Federal Luiz Carlos de Castro Lugon Des. Federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz Juiz Federal Roger Raupp Rios (convocado) QUARTA TURMA Desa. Federal Marga Inge Barth Tessler Presidente Des. Federal Edgard Antonio Lippmann Júnior Des. Federal Valdemar Capeletti Juiz Federal Márcio Antônio Rocha (convocado) QUINTA TURMA Des. Federal Celso Kipper Presidente Des. Federal Rômulo Pizzolatti Juiz Federal João Pedro Gebran Neto (convocado) SEXTA TURMA Des. Federal Victor Luiz dos Santos Laus Presidente Des. Federal João Batista Pinto Silveira Juiz Federal Sebastião Ogê Muniz (convocado)

11 TURMA SUPLEMENTAR Des. Federal Luís Alberto d Azevedo Aurvalle Presidente Des. Federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira Juiz Federal Fernando Quadros da Silva (convocado) SÉTIMA TURMA Des. Federal Amaury Chaves de Athayde Presidente Des. Federal Tadaaqui Hirose Des. Federal Néfi Cordeiro OITAVA TURMA Des. Federal Élcio Pinheiro de Castro Presidente Des. Federal Paulo Afonso Brum Vaz Des. Federal Luiz Fernando Wowk Penteado

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13 SUMÁRIO DOUTRINA...15 Promoção de juízes por merecimento: procedimento - algumas questões relevantes Rômulo Pizzolatti...17 DISCURSOS...23 Néfi Cordeiro...25 Guilherme Maines Caon...39 ACÓRDÃOS...43 Direito Administrativo e Direito Civil...45 Direito Penal e Direito Processual Penal Direito Previdenciário Direito Processual Civil Direito Tributário ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE SÚMULAS RESUMO...395

14 ÍNDICE NUMÉRICO ÍNDICE ANALÍTICO ÍNDICE LEGISLATIVO...423

15 DOUTRINA R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.15-22,

16 16 R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.15-22, 2008

17 Promoção de juízes por merecimento: procedimento algumas questões relevantes Rômulo Pizzolatti * A Resolução nº 6, de , do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), fazendo cumprir a Emenda Constitucional (EC) nº 45, de , revolucionou o procedimento das promoções por merecimento na magistratura, ao estabelecer que devem ser realizadas em sessão pública, mediante votação nominal, aberta e fundamentada, 1 o que acarretou a aposentadoria dos antigos escrutínios (urnas), onde eram depositadas as cédulas não-identificadas, com os votos. Somando a isso o fato de que agora os prejudicados não precisam mais ingressar em juízo, podendo pedir a desconstituição do ato diretamente ao CNJ, mediante procedimento de controle administrativo, sem despesa nem advogado, é previsível o aumento da litigiosidade, também nesse campo. Urge, por isso, assinalar as divergências entre as práticas dos tribunais e a Constituição, propiciando a correção de rumos. Entre tantas questões suscitáveis, as abordadas a seguir se mostram das mais relevantes. Como se sabe, antes da Constituição Federal (CF) de 1988, a promoção de juízes na carreira, pelo critério do merecimento, era ato administrativo subjetivamente complexo, resultando da conjugação de vontades * Desembargador Federal do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. 1 Art. 1º. As promoções por merecimento de magistrados serão realizadas em sessão pública, em votação nominal, aberta e fundamentada. (Resolução nº 6, de 2005, do CNJ) R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.15-22,

18 do Tribunal, que elaborava lista, e do Chefe do Poder Executivo, que fazia discricionariamente a escolha e assinava o ato de promoção. Com a Constituição de 1988, permaneceu a exigência de os tribunais elaborarem listas de merecimento, 2 mas a competência para a escolha do candidato a ser promovido foi transferida do Chefe do Poder Executivo para o próprio Tribunal. 3 Em muitos tribunais, contudo, a promoção por merecimento dos juízes segue sendo ato subjetivamente complexo, pois, enquanto o colegiado se incumbe da elaboração da lista, ao Presidente do Tribunal é reservada a escolha final. Nos tribunais de perfil mais autoritário, o Presidente escolhe discricionariamente; nos de perfil mais democrático, prestigia o candidato mais votado pelo colegiado. Esse procedimento é sem dúvida equivocado, visto que, se a competência para a promoção por merecimento de juízes foi, pela Constituição, atribuída a um único órgão (o Tribunal), o ato deve ser reclassificado como ato administrativo subjetivamente simples, e não complexo. Por conseqüência lógica, o próprio Tribunal (colegiado) deve elaborar a lista e, em seguida, proceder à escolha dentre os candidatos listados. Talvez se defenda a prática de o Presidente do Tribunal proceder à escolha final ao argumentar que o colegiado lhe delega competência para isso, seja expressamente, com base em regra posta no Regimento Interno, seja tacitamente, aceitando que ele faça a escolha. Ora, esse argumento não é sustentável, nem lógica nem juridicamente. A delegação de competência do colegiado a seu Presidente só se justifica quando o Tribunal não está reunido. Se o Tribunal se reuniu exatamente para julgar o pro- 2 A lista, não sendo remetida ao Chefe do Poder Executivo, tem ainda assim utilidade, pois serve para ampliar a base do recrutamento, e permite a promoção, de forma automática, do juiz que nela for incluído três vezes consecutivas ou cinco alternadas. (CF, art. 93, II, a) 3 Também o acesso dos magistrados aos tribunais, por merecimento, se faz hoje sem a participação do Chefe do Poder Executivo, exceto no caso das Justiças da União, em que a escolha e a nomeação do candidato a ser promovido têm sido feitas pelo Presidente da República. Essa prática foi questionada pelo Professor e Desembargador Federal Sérgio D Andréa Ferreira, para quem o art. 107 da Constituição outorga competência ao Presidente da República somente para a nomeação do juiz que terá acesso a tribunal regional federal, ao qual compete sempre a escolha, seja por antiguidade, seja por merecimento ( TRFs: promoções de juízes federais, Revista da AJUFE nº 35, março de 1993, p ). Assiste-lhe razão na crítica, a meu ver. É incoerente que, nas justiças estaduais e do DF, os juízes tenham acesso ao tribunal sem ingerência do Chefe do Poder Executivo, enquanto essa ingerência tem ocorrido no âmbito das Justiças da União. Aqui, é exato dizer, como já disse alhures, que o costume faz a lei. 18 R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.15-22, 2008

19 cedimento de promoção por merecimento, seria despropositado que, no meio do procedimento, após a elaboração da lista, se demitisse de suas funções, transferindo-as ao Presidente. Há dificuldade para o colegiado fazer a escolha final? Certamente que não, pois, se escolheu três nomes para o preenchimento da vaga (muitas vezes mediante sucessivas votações, até serem obtidos três nomes que atinjam maioria de votos), pode mais facilmente dos três tirar um: quem pode o mais, pode o menos. Já no início da vigência da Constituição Federal de 1988, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou caso, em que o Presidente de certo tribunal estadual se atribuiu a escolha de um dos nomes da lista de merecimento. Um dos dois mais votados da lista, tendo empatado com o que foi escolhido pelo Presidente, buscou no STF a prevalência da regra regimental que determinava, em caso de empate, a promoção do juiz mais antigo. O STF entendeu (a) que não é da competência do Presidente do Tribunal a escolha final e,também, (b) que é inconstitucional a regra regimental que estipula o desempate, em promoção por merecimento, pelo critério da antiguidade. Em conseqüência, limitou-se a anular o ato de promoção e determinar que, mediante novo(s) escrutínio(s), procedesse o colegiado ao desempate na formação da lista, visto que ilícita a utilização da antiguidade como critério de desempate em promoção por merecimento. (Ação Originária - AOr nº 70, rel. p/ o acórdão Min. Sepúlveda Pertence, Plenário, decisão por voto médio entre nove votantes, julgamento concluído em , Revista Trimestral de Jurisprudência RTJ, v. 147, n. 2, p ) Nesse julgamento e em outro realizado pouco antes (Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADIn nº 189, rel. Min. Celso de Mello, Plenário, decisão por voto médio de onze votantes, julgamento concluído em , RTJ, v. 138, n. 2, p ), cogitou-se que, à luz da Constituição de 1988, haveria duas opções possíveis para a escolha do juiz a ser promovido por merecimento. Uma delas seria dar-se como automaticamente escolhido o mais votado na formação da lista. A outra, realizar o colegiado (ainda que não houvesse empate) uma segunda votação para a escolha definitiva. O Ministro Moreira Alves, entretanto, foi categórico quanto à necessidade de serem feitas duas votações pelo colegiado: uma especificamente para a formação da lista e outra para a escolha definitiva (ADIn nº 189, RTJ, v. 138, n. 2, p. 395). R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.15-22,

20 Passada uma década dos julgamentos citados, o Plenário do STF decidiu que não ofende a Constituição a norma regimental que prescreve a escolha, em caso de empate após sucessivas votações, do candidato mais idoso (Mandado de Segurança - MS nº , rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em por maioria, três votos vencidos, RTJ, v. 192, n. 2, p ). Esse julgamento não conflita com os anteriormente citados, pois, havendo empate entre os candidatos mais votados, em sucessivas votações, o impasse somente pode ser superado por critério estranho ao merecimento, sendo razoável o da idade. Alguns anos depois, em 2007, com composição parcialmente alterada, o Plenário do STF entendeu que a antiguidade poderia (também) ser utilizada como critério de desempate, desde que verificado impasse em sucessivas votações (MS nº , rel. Min. Marco Aurélio, julgamento por maioria, quatro votos vencidos, DJ de ). A conclusão a tirar é que critério estranho ao merecimento não pode ser utilizado para solucionar, desde logo, empate em votação de merecimento, mas somente para remover impasse na solução do empate, o que é diferente. Considerados esses julgamentos, pode-se deles extrair alguns pontos pacíficos: (a) a competência para a escolha definitiva do candidato a ser promovido é exclusivamente do colegiado, por ser ato administrativo simples, e não ato complexo; e (b) havendo empate entre os candidatos mais votados, a utilização de critério diverso do merecimento (idade, antiguidade etc.) só cabe depois de votações sucessivas, persistindo o impasse. Remanescem, a meu ver, duas questões importantes. A primeira questão é se, considerada a promoção por merecimento como ato subjetivamente simples, a vontade do colegiado pode ser aferida somente à luz da maior votação obtida por um dos candidatos na formação da lista, ou se é necessária outra votação pelo colegiado, especificamente para a escolha final. A segunda questão respeita às conseqüências de votos proferidos com apoio exclusivo ou preponderante na antiguidade do juiz, e não no seu merecimento. A solução adequada à primeira das questões está no voto sintético do 4 Esse também é o entendimento de Sérgio D Andréa Ferreira ( TRFs: promoções de juízes federais, Revista AJUFE n. 35, março de 1993, p ). 20 R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.15-22, 2008

21 Ministro Moreira Alves, no julgamento da ADIn nº 189 (RTJ, v. 138, n. 2, p. 395), apontando a necessidade de o colegiado fazer duas votações pelo menos: uma para a formação da lista e outra para escolher, dentre os listados, o que deve ser promovido. 4 Um julgamento administrativo recente mostra, mais que argumentos teóricos, o acerto da posição do Ministro Moreira Alves, cujas razões não explicitou, por apreço à brevidade. Em certo concurso de promoção por merecimento, a lista tríplice foi formada pelo juiz A, com 17 votos, pelo juiz B, com 16 votos e pelo juiz C, com 18 votos. Prevalecesse o critério de dar-se por promovido o mais votado da lista, o juiz C seria o escolhido. Contudo, os votos e as notas taquigráficas da sessão administrativa de julgamento indicavam que o juiz A constituía a primeira opção de todos os que nele votaram; o juiz B, a segunda opção de todos os que nele votaram; e o juiz C, a primeira opção de apenas três dos que nele votaram, sendo a terceira opção dos demais que nele votaram. Isso implica dizer que, se fosse realizada nova votação para a escolha definitiva, o juiz A teria os mesmos 17 votos, enquanto o mais votado da lista ganharia apenas 3 votos! O Presidente da Corte escolheu o juiz A (17 votos), o que causou certa estranheza, pois a praxe (e o politicamente correto ) era ser escolhido o mais votado da lista, juiz C (18 votos). Embora o exercício da competência de escolha definitiva tenha conflitado com a posição do STF no julgamento da AOr nº 70 (RTJ, v. 147, n. 2, p ), o certo é que, no caso específico, o Presidente da Corte interpretou fielmente a vontade da maioria do colegiado. Fosse realizada nova votação pelo colegiado para a escolha definitiva, o juiz escolhido, A, obteria os mesmos 17 votos, porque constituía a primeira opção de 17 dos 21 votantes. 5 A justiça acabou prevalecendo, por sorte. Mas é melhor que prevaleça sempre, independentemente da sorte. A segunda questão surgiu apenas a partir da Emenda Constitucional nº 45, de 2004, que determinou, por força da nova redação dada ao inciso X do art. 93 da Constituição, fosse a promoção por merecimento feita por meio de voto fundamentado e aberto dos membros do colegiado. Antes, 5 No sistema de votação anterior, do escrutínio secreto, não se sabia qual a primeira, segunda ou terceira opção de cada votante, pois as cédulas não-identificadas, com os votos, ficavam misturadas no escrutínio (urna). R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.15-22,

22 com o sistema do escrutínio secreto, os votos poderiam levar em conta a antiguidade em vez do merecimento do candidato, e ninguém ficaria sabendo disso. Agora, com a motivação e publicidade, é possível saber se algum voto se apoiou, exclusiva ou preponderantemente, na antiguidade do candidato, caso em que esse voto será nulo, pois, segundo a jurisprudência do STF, a antiguidade não pode ser considerada em promoção por merecimento, a não ser como critério de desempate e, ainda assim, após sucessivas votações empatadas. Conseqüentemente, se o indevido uso do critério da antiguidade na votação da lista ou na escolha definitiva influenciar o resultado, a votação será nula. 6 Essas, em síntese, são as questões que, a meu ver, se mostram atualmente mais relevantes no campo do procedimento de promoção por 6 Com muito maior razão será nula a votação se em seu resultado houver a influência de um ou mais votos ditados por sentimento pessoal (simpatia, interesse, gosto, amizade, preconceito etc.), caso em que a regra da alínea c do inciso II do art. 93 da Constituição é afrontada, e não apenas desatendida. 22 R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.15-22, 2008

23 DISCURSOS R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.23-42,

24 24 R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.23-42, 2008

25 Juiz dos paradoxos: saudação aos juízes empossados * Néfi Cordeiro ** Se é impossível banir a injustiça universal, que é regra eterna de toda a vida, é possível, porém, obtê-la concretamente: a justiça existe, é preciso que exista, quero que exista. Vocês, juízes, têm de me ouvir. (Piero Calamandrei, Eles, os Juízes) Saudação O Tribunal Regional Federal da 4ª Região saúda seus dezenove novos Juízes Federais Substitutos. Honrado na circunstancial presidência do concurso, cumpre-me inicialmente parabenizá-los. Foram Vossas Excelências aprovados em concurso qualificado e extremamente rigoroso. De mais de quatro mil inscritos, apenas 22 lograram êxito (numa média de 1 para quase 200). Demonstraram conhecimento do direito posto, capacidade de discussão lógica e razoabilidade na realização do Justo. O momento de júbilo, pois, é mais que justificável. A alegria também é desta Corte, que se engrandece com seus novos juízes, representantes agora e no futuro de um Tribunal que se orgulha do aprimoramento intelectual de seus integrantes, de sua presteza, de sua * Discurso de saudação aos novos magistrados proferido durante a solenidade de posse de 19 Juízes Federais Substitutos, realizada no Plenário do Tribunal Regional Federal da 4ª Região em ** Desembargador Federal Presidente da Comissão do XIII Concurso Público para Provimento de Cargo de Juiz Federal Substituto da 4ª Região. R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.23-42,

26 correção moral e honorabilidade, de sua exemplar satisfação de Justiça à Região Sul do país. Homenagens Este processo deu-se por uma banca qualificada e exigente. Na seleção dos novos julgadores, os Desembargadores Luiz Carlos de Castro Lugon, com sua especial preocupação criadora e social do direito, e Paulo Afonso Brum Vaz, com sua marca ambiental, trouxeram sua experiência e seus conhecimentos. Assumiram o Desembargador Élcio Pinheiro de Castro, que trabalhou e muito, a dedicação marcada pela humildade de quem é grande; e o Desembargador Luís Alberto d Azevedo Aurvalle, no seu acompanhamento eficiente e constante dos atos e das provas orais. Meus colegas, membros titulares nesse findar de concurso, Desembargadores Luiz Fernando Wowk Penteado e Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, que apoiaram e realizaram o melhor são os responsáveis pela materialização da qualidade deste concurso. Desembargador Penteado indagava e ensinava, questionando o direito posto e o raciocínio lógico- -jurídico dos candidatos; Desembargador Thompson, voluntariando-se para o trabalho, que desempenhava com serenidade, presteza e esmero. Nossa Comissão de Concurso contou com a participação do grande jurista catarinense Professor Márcio Luiz Fogaça Vicari, que, incansável, atendeu ao pleito do Tribunal em terceira oportunidade, engrandecendo o concurso com seus conhecimentos e sua simpatia. Para isso, teve o apoio da suplente, Professora Regina Linden Ruaro. Representando a OAB, tivemos dois grandes advogados do Paraná: João Ricardo Cunha de Almeida e Rogéria Fagundes Dotti. Movidos por destacado interesse público, atuaram irmanamente nas deliberações, provas e avaliações, abrindo mão de vantagens remuneratórias pessoais ou tratamento distintivo. O Tribunal sente-se agradecido e honrado com a valiosa colaboração de Vossas Excelências. As homenagens e um agradecimento especial merecem nossos caros servidores federais que apoiaram a Comissão de Concurso, em horários extraordinários, com competência, confiabilidade e dedicação, que pessoalizo na Secretária Isabel Cristina Lima Selau. Tudo desenvolvido sob a coordenação e o apoio da Presidência do Tribunal: a Desembargadora Maria Lúcia Luz Leiria, que se empenhou 26 R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.23-42, 2008

27 com sua representatividade regional e um belo início, e encerra-se na Gestão da Desembargadora Silvia Goraieb, que, apoiando a comissão nas transições, agora obtém na sua gestão o auxílio de 22 novos e grandes magistrados. Os Paradoxos Novos desafios agora surgirão, nos processos e na vida como juiz. Bem-vindos, novos magistrados, aos paradoxos: verdades irrefutáveis, mas falsas; teses absolutamente confiáveis, que não se confirmam... O juiz vive e labuta nesse meio. Eduardo Couture, nos Mandamentos do Advogado, comentava: As verdades jurídicas, como se fossem feitas de areia, dificilmente cabem todas numa só mão; sempre há alguns grãos que, queiramos ou não, escorrem entre os nossos dedos e vão parar nas mãos de nosso adversário. Paradoxos, tantos, nos processos e na vida, que de fenômeno observado tenderá a transformar-se em objeto: o juiz torna-se o paradoxo. 1º Paradoxo: O juiz busca a verdade e a justiça Deve o juiz produzir o resultado justo em um processo justo e para isso é necessário saber como os fatos se deram. O excesso na busca da verdade, porém, o transformará em substituto do autor ou do réu, em promotor ou defensor e automaticamente formará o quadro fático que pretendia investigar (o quadro mental paranóico, de Cordero), perdendo a imparcialidade. O demasiado afinco na busca da justiça o tornará justiceiro, buscador do Justo a qualquer custo, surgindo então os abusos e os pré-juízos... É o primeiro paradoxo que precisarão enfrentar: os limites de atuação do magistrado nas causas, igualando processualmente os desiguais (a neutralização judicial como expressão do Estado Democrático de Direito), cuidando para não assumir pólos de interesses nas lides, fiscalizando e questionando as próprias razões de convicção (para que não seja o resultado do processo mero discurso legitimador de abusos e parcialidades). Dos Princípios de Bangalore de Conduta Judicial extrai-se para nosso sistema (p. 138): o papel do juiz... é ouvir as evidências, só fazer ele próprio perguntas às testemunhas quando for necessário... atentar para que os advogados se comportem decentemente e mantenham as regras estabelecidas pela lei, excluir irrelevâncias e desencorajar repe- R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.23-42,

28 tição... e, ao final, decidir-se pela verdade. Se for além disso, ele deixa cair o manto de um juiz e veste o robe de um advogado, e a mudança não lhe cairá bem... Tais são os nossos padrões. 2º Paradoxo: O princípio publicístico rege todos os processos Há muito pacificado na área cível e crescente na esfera penal é a convicção de que o processo é exercício de atividade pública, existindo em razão da sociedade e a ela sendo destinado. Foi-se o tempo em que o juiz somente falava nos autos, suas decisões interessavam às partes e decisão judicial não se discutia, cumpria-se. O serviço público judicial é exercício de poder estatal em favor da coletividade: a prestação do serviço público é feita não somente às partes, mas à sociedade, que tem o direito de conhecer o processo, as provas que levaram o juiz a decidir, a explicação do decidido e, por fim, de criticar. Por isso cada vez mais as legislações criam intervenções probatórias do juiz, não mais simples árbitro do jogo das partes (onde a vitória pode fugir daquele que tem a razão para o que é melhor jogador, com maior força técnica ou econômica), mas auxiliar na busca da verdade e da Justiça. O juiz fala o Justo às partes, mas é ouvido pela coletividade. Hoje fala o juiz à imprensa, porque justiça não é ato de particulares, porém não se torna estrela da mídia e não foge aos limites éticos nessa manifestação (impedido de prejulgar, de criticar colegas ou tribunais, de revelar temas acobertados pelo sigilo). 3º Paradoxo: O juiz fala o direito O justo não é definido por critérios exatos e perenes. Cuidou a Comissão Examinadora de não policiar ideologias dos candidatos. A variedade na interpretação do justo é salutar, já há muito defendendo Zaffaroni o engrandecimento dos quadros judiciários pelas diferentes ideologias de seus integrantes, que assim melhor refletiriam as diferenças da própria sociedade e, no contrapor de idéias, produziriam mais ampla justiça. Formem convicção pela melhor justiça, mas compreendam que outra pode ser a interpretação dos tribunais ou das partes e que, por vezes, a Justiça poderá melhor e mais seguramente apresentar-se na prevalência dos precedentes a interpretação prevalente e esperada superando o próprio convencimento pessoal. De Couture: Tolera a verdade alheia na mesma medida em que 28 R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.23-42, 2008

29 desejas que seja tolerada a tua. Aceitem as diferenças, não menosprezem divergências, admitam que todos buscam o mesmo Justo ideal. Não pessoalizem teses jurídicas! Não é tampouco o juiz oráculo do bem e do mal, autoridade intelectual máxima a substituir as discricionariedades do administrador, do legislador ou do povo. As condutas públicas que há de invalidar não são aquelas divergentes do que pessoalmente entenda como mais adequadas, mas aquelas que não permitam justificativa de admissibilidade. Razoabilidade não é uma imposição autoritária do eu penso. Vossas Excelências muito se aprimorarão nos temas que enfrentarem, poderão até desenvolver brilhantes teses acadêmicas a respeito. Nos autos, porém, a qualidade se resumirá ao exame da prova e ao enquadramento jurídico adequado; não é a sentença local para que desenvolva o magistrado tudo o que sabe sobre o tema, mas o que precisa para solver a lide. Lembro das palavras de René Ariel Dotti, pai de nossa colega da Comissão de Concurso, Doutora Rogéria, comentando que as várias laudas de argumentação jurídica do magistrado não lhe convenceriam de erro na tese de seu cliente: decidam o caso, é o que basta. Situações de novidade jurídica ou de relevância pelo interesse social ou repetição do tema serão excepcionais, a justificar motivação maior, para convencimento social e das Cortes Recursais. Para dizer o direito do caso, precisará antes o juiz atuar como bom administrador, de recursos, pessoas e tecnologias, precisará ser psicólogo, assistente social e líder. Busquem conhecimentos nessas áreas. Contarão Vossas Excelências com os melhores assessores e servidores do Judiciário do país. Utilizem a experiência, os conhecimentos e o apoio de nossos grandes servidores, mas não incorram no mal apontado por Zaffaroni de que cada vez mais os juízes tornam-se administradores e os servidores, juízes. Usem a toga nas audiências, vistam-se sobriamente, não apenas por dever legal, não porque isso mudará suas capacidades intelectuais, mas porque espera o cidadão no fórum ver a justiça personificada. Daí o item 6 de legislação correlata (p. 157), citado nos Princípios de Bangalore de Conduta Judicial: 6. Um juiz deve apresentar-se de modo a impor respeito, a iniciar por sua maneira de vestir-se e pentear-se. R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.23-42,

30 4º Paradoxo: Magistratura é sacerdócio O magistrado possui todos os deveres dos servidores públicos, mas parcela muito mais restrita de direitos, a ele não se aplicando acréscimos remuneratórios e licenças daquela categoria. O magistrado jamais será rico espero que a notícia não seja tardia. O trabalho será estafante e infindável. Não saberia eu o que é ir para casa sem levar processos, votos, à noite, no final de semana, nas férias e muitos dos colegas o fazem inclusive presencialmente nesta Corte, nas mais variadas horas extraordinárias. Antoine Garapon, magistrado francês, alerta para o fenômeno social da demanda universal de justiça... pois se tudo e todos são réus, espera-se tudo da justiça, uma justiça total. Fica então o juiz como último guardião de promessas... encarregado de dar justiça relembrando ao Estado e aos cidadãos quais são seus deveres: O juiz... permanece aqui para lembrar à humanidade, à nação ou ao simples cidadão as promessas feitas, começando pela primeira delas, a promessa de vida e de dignidade. Essas promessas, os juízes as preservam, mas não as têm atadas: eles são delas testemunha, garante e guardião. Elas lhes foram transmitidas, eles as ouviram e as relembram, se necessário for, àqueles mesmos que lhes conferiram essa responsabilidade: como poderíamos reprová-los por isso? (p. 270) Multiplicam-se os apelos de justiça. Nada obstante, impeçam a obsessão, mantenham sua vida social e familiar. Ao fim do dia e da vida, esta sempre é a maior recompensa. A função judicial tem implícito atributo de exclusividade, ressalvado o magistério, útil estímulo de aperfeiçoamento fora do caso concreto e missão de responsabilidade social, porém mesmo então priorizada a atividade judicial. Como afirmado nos Princípios de Bangalore de Conduta Judicial, Competência e diligência são pré-requisitos da devida execução do ofício judicante. E segue a aplicação na mesma norma: Os deveres profissionais de um juiz têm precedência sobre todas as outras atividades. Cuidem: a cada processo, a dedicação merecida. Não importa à parte quantas sentenças serão proferidas num dia, interessa-lhe a sua sentença. Ainda que o merecimento pessoal do magistrado tenha aferição muito por números de produtividade, sua justiça é para pessoas, que individualmente possuem o inalienável direito ao qualificado exame decisório. 30 R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.23-42, 2008

31 Os limites, o tempo lhes mostrará, para o muito e produtivo trabalho, sem prejuízo familiar; para o muito e produtivo número estatístico, sem prejuízo à qualidade da decisão. 5º Paradoxo: O juiz é um homem de seu meio e de seu tempo Imprescindível é que o juiz conheça a realidade onde julga, para que possa delimitar categorias jurídicas dúbias ou até metajurídicas, para que possa compreender os anseios sociais, para definir limites de culpabilidade, de razoabilidade e de tolerância. Miguel Reale, em sua Teoria Tridimensional, já havia demonstrado que o Direito não é abstração, imutável no tempo e no espaço, mas fenômeno social, interagindo no processo existencial do indivíduo e da coletividade. Também Cappelletti isto manifestou: Justamente para remediar o risco da clausura corporativa, particularmente ameaçador numa magistratura de carreira, deve-se adotar, por isso, os instrumentos normativos, organizativos e estruturais que possam tornar a autonomia dos juízes aberta ao corpo social e, assim, às solicitações dos consumidores do supremo bem que é a Justiça. (Juízes Irresponsáveis?, p. 92/93) Precisa o juiz conhecer e fiscalizar as cadeias onde estão os presos que envia, precisa familiarizar-se com o drama social dos desabrigados e dos empobrecidos, precisa acompanhar os interesses e os hábitos da comunidade. Daí a obrigação de residir na comarca (LOMAN, art. 35, V), não apenas para atendimentos a plantões, mas para que seja a comunidade julgada por um dos seus, por quem lhe conhece, ainda que provisoriamente. Mesmo inserindo-se na comunidade, porém, não deixará o magistrado de ser reconhecido como tal e nessa condição será observado, acompanhado com destaque, vigiado, criticado... Jamais poderá o juiz identificar-se para obtenção de privilégios, mas será sempre apontado se um desvalor maior provocar. É o juiz que briga com vizinhos, que se exalta como torcedor, que cria conflitos como professor... fácil é o enquadramento disciplinar na ampla categoria jurídico-legal do procedimento incorreto (LOMAN, art. 44). Acostumem-se: o juiz é integrante do povo nos direitos, mas permanece como juiz nos deveres. Dispõe-se nos já citados Princípios de Bangalore de Conduta Judicial: A idoneidade e a aparência de idoneidade são essenciais ao desempenho de todas as atividades do juiz. R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.23-42,

32 Ouve o juiz a sociedade e as críticas que são feitas aos julgamentos. Não é o juiz, porém, a voz da sociedade, mas a voz para a sociedade. Não fala o justo que pensa a maioria, mas diz o Justo para todos, ainda que por vezes contrariando os desejos da maioria. Ouve, repensa e decide. 6º Paradoxo: A imparcialidade é condição primeira da jurisdição Grande é a crítica doutrinária à imparcialidade do julgador, utopia diante do ser humano que é, assim sofrendo influências de seu meio social, de suas convicções pretéritas e valores morais. Chega Zaffaroni a protestar pela consciente intervenção política do Juiz em suas decisões, especialmente na estrutura judicial democrática contemporânea: Mas ao mesmo tempo, é insustentável pretender que um juiz não é um cidadão, que não participe de certa ordem de idéias, que não tenha uma compreensão do mundo, uma visão da realidade. Não é possível imaginar um juiz que não tenha, simplesmente porque não há homem que não a tenha, simples ou errada que a possamos julgar. O juiz eunuco político de Griffith realmente é uma ficção absurda, uma imagem inconcebível, uma impossibilidade antropológica. [...] O juiz não pode ser alguém neutral, porque não existe a neutralidade ideológica, salvo na forma de apatia, irracionalismo ou decadência do pensamento, que não são virtudes dignas de ninguém e muito menos de um juiz. (Estructuras judiciales. p. 109 tradução livre) Permanecem a legislação e a doutrina da deontologia, porém, exigindo a racional busca de convencimento limitado ao que dos autos consta. É o melhor: que sem-terra gostaria de ser julgado pelo juiz assumidamente favorável aos proprietários rurais, ou vice-versa, quem seria o réu do justiceiro e assim indefinidamente. Se é impossível a exclusão das influências inconscientes, serve a imparcialidade do Juiz como mito útil, como ideal de conduta dirigida. Ou seja, a consciente busca da imparcialidade força ao magistrado questionar as razões de sua decisão e, nesse processo racional, se não consegue o pleno afastamento das pré-convicções, ao menos reduz em muito tais influências. O abandono proposto da imparcialidade, a pretexto de maior transparência dos reais fundamentos decisórios, transformaria o magistrado em protetor de uma das partes, em julgador desde o início pré-convencido. Quem quer ser a parte contrária perante esse juiz? Nesse sentido dispôs expressamente o art. 8 do Código de Ética da 32 R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.23-42, 2008

33 Magistratura Nacional: O magistrado imparcial é aquele que busca nas provas a verdade dos fatos, com objetividade e fundamento, mantendo ao longo de todo o processo uma distância equivalente das partes, e evita todo o tipo de comportamento que possa refletir favoritismo, predisposição ou preconceito. E também os Princípios de Bangalore de Conduta Judicial: 2.5 Um juiz deve considerar-se suspeito ou impedido de participar em qualquer caso em que não é habilitado a decidir o problema imparcialmente ou naqueles em que pode parecer a um observador sensato como não- -habilitado a decidir imparcialmente. 7º Paradoxo: O poder contido do Juiz O poder, por natureza, corrompe, insidiosa e gradualmente... Aí o perigo: acostuma-se o magistrado com a deferência no trato, com os poderes de chefia de pessoas e de processos, com a força de suas decisões... Riscos surgem: esquece que o poder é da função, não da pessoa; esquece que o poder é enorme, para ser pouco exercido, dentro do estritamente necessário; esquece da redundância evidente: o serviço público judiciário existe para servir, a todos, a Justiça. Dos Princípios de Bangalore de Conduta Judicial colhe-se manifestação de Sir Gerard Brennan, Presidente da Corte Superior da Austrália, num programa de orientação a juízes: O papel de um juiz é servir a comunidade no papel vital de ministrar a justiça de acordo com a lei. Seu ofício dá-lhe uma oportunidade que é um privilégio. Seu oficio requer servir, e é um dever. (...) Quando o trabalho perder o ar de novidade, quando a quantidade de litígios lembrar os encargos de Sísifo, quando a tirania de julgamentos reservados aborrecer, a única motivação capaz de sustentar o empenho em ir adiante é a convicção de que o que foi chamado a fazer é essencial para a sociedade em que se vive. De outro lado, é inaceitável à função judicial o temor, seja de pessoas, seja de autoridades, seja de tribunais. Atendam a todos que buscarem o servidor público judiciário maior que serão nas suas Varas Federais. Já conhecem os limites de cuidado com as antecipações de juízo, com mal-entendidos, com a administração do tempo possível; ouçam, prometam o que podem e certamente farão: dar a máxima atenção, como sempre... Aos advogados, a obrigação de atender, com prontidão, não é apenas legal, não é apenas dever de cor- R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.23-42,

34 tesia, é conduta mínima exigível do servidor a quem vem colaborar para o mister de justiça. Os distanciamentos por interesses próximos não nos afasta, operadores do processo, dos mesmos sentimentos. Ao falar de um advogado, aparentemente magoado pela decisão contrária, diz Calamandrei: Se os folgazões, voltando do teatro, passarem alta noite debaixo da janela do advogado, irão vê-la iluminada: ele estará lá, à sua mesa, redigindo na calma noturna para a mulher amada disputada por um rival, ardentes cartas, prolixas, enfáticas e tediosas, como todas as cartas de amor. Essas cartas se chamam petições e essa amada se chama Corte. A identificação é imediata. Quantos de nós, colegas Desembargadores, caro representante do Ministério Público Federal, advogados aqui presentes, quantos de vós, novos juízes, passamos e passaremos noites e dias sem fim nas mesmas cartas, de variados nomes (sentenças, pareceres, petições e votos), com a mesma devoção, à amada Justiça! Enorme é o poder jurisdicional no Brasil, sem limitações materiais no reconhecimento da responsabilidade estatal, nas declarações de inconstitucionalidade, no exercício cautelar... O juiz brasileiro, independentemente de antiguidade ou entrância, pode reconhecer inconstitucionalidades, obrigar agentes e entes públicos a pagar, realizar obras, concursos, exonerar, contratar, aumentar ou reduzir preços, impedir impostos, dar aposentadorias... Pode tudo isso fazer até por liminar, mesmo sem ouvida da parte contrária e sem contracautelas... É grande o poder, que deve ser sopesado e utilizado dentro do estritamente necessário, como recurso final. Daí o art. 25 do Código de Ética da Magistratura Nacional: Especialmente ao proferir decisões, incumbe ao magistrado atuar de forma cautelosa, atento às conseqüências que pode provocar. E lembrem: o poder judicial é simultaneamente responsabilidade judicial, como ensinou Mauro Cappelletti, em sua obra Juízes Irresponsáveis?. Um cuidado extremo: a soberba, risco tão grande que se a ironiza cacoete profissional do magistrado. Excelência é o povo que precisa de Justiça, é o advogado que o representa, é o agente ministerial que o defende coletivamente, são todos aqueles que buscam, colaboram e atuam no processo judicial. Nós, nobres juízes, somos simples servidores 34 R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.23-42, 2008

35 de justiça. Um cuidado adicional: o conformismo, que Calamandrei (Eles, os Juízes), ácido como perspicaz, dizia ser aquele lento esgotamento interno das consciências, que as torna aquiescentes e resignadas... aquela crescente preguiça moral que prefere cada vez mais à solução justa a acomodadora. Não permitam resignação à incapacidade de gerar justiça, ao grande volume de processos, aos defeitos da lei e das pessoas, à admissão de que nada se pode fazer para mudar... Reconheço que a fala que trago, de ponderação e autocontrole, tende a qualidades inatingíveis, inumanas... Todos, juízes do último concurso aos nossos desembargadores mais antigos, Dra Silvia, Dr. Darós, todos continuamos aprendendo e tentando. É ideal de concretização, racionalizado, constante... Como já disse Aristóteles, Somos o que repetidamente fazemos, a excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito. Evitem as posições extremadas. Nas teses jurídicas, como na vida, a temperança do caminho do meio tende a ser o curso adequado. Estes e outros tantos são paradoxos diários que enfrentarão. As verdades conflitantes e nem sempre válidas... A imagem do Juiz Nessa fala de paradoxos, duas finais visões em antítese. O Juiz Federal Marcos Mairton da Silva, do Rio Grande do Norte, narrou o seguinte diálogo na Revista de Cultura AJUFE, ocorrido durante audiência de benefício assistencial para incapaz: - Dona Luzia, a senhora é mãe do Josenaldo, não é? - Sou, sim senhor. - Mas ele é maior de idade. Não dava prá ele vir sozinho? - Dava não, Doutor, porque ele não atina bem das coisas, não. - É mesmo? - e dirigindo-se ao rapaz: E então, Josenaldo, você sabe por que está aqui? - Vim atrás dum benefício, né? - Mas, por quê? Você não tem condições de trabalhar, não? - Tenho não, doutor. Não tenho força prá nada. Quer dizer, que dá prá trabalhar dá, mas só se for num serviço assim como o do senhor... - Assim como o meu, como? - Assim: só sentado aí conversando, no ar condicionado; de vez em quando a mulher entra aqui com um cafezinho pro senhor, que eu vi. Até dava, né... R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.23-42,

36 O advogado corou. Vacilou entre o riso e a preocupação com minha reação. Quis pedir a Josenaldo para não falar mais nada, quis me pedir desculpas; terminou por não fazer uma coisa nem outra. Ao fim, narra o Juiz Marcos que Seu Josenaldo teve concedido o benefício assistencial. Em contraposição, reflitam na visão de Calamandrei, fundamento de voto neste plenário do Desembargador Rômulo Pizzolatti: A missão do juiz é tão elevada em nossa estima, a confiança nele é tão necessária, que as fraquezas humanas, que não se notam ou se perdoam em qualquer outra ordem de funcionários públicos, parecem inconcebíveis ao magistrado. Não falemos da corrupção ou do favoritismo, que são delitos; mas até mesmo as mais leves nuances de preguiça, de negligência, de insensibilidade, quando se encontram num juiz, parecem graves culpas... Os juízes são como os membros de uma ordem religiosa: é preciso que cada um deles seja um exemplo de virtude, se não quiserem que os crentes percam a fé. Síntese final Síntese adequada nos faz já o art. 1º do recém aprovado Código de Ética da Magistratura Nacional: O exercício da magistratura exige conduta compatível com os preceitos deste Código e do Estatuto da Magistratura, norteando-se pelos princípios da independência, da imparcialidade, do conhecimento e capacitação, da cortesia, da transparência, do segredo profissional, da prudência, da diligência, da integridade profissional e pessoal, da dignidade, da honra e do decoro. Ou simplistamente, a filosofia budista citada nos Princípios de Bangalore, abordando os princípios que regeriam o supremo juiz (p. 150): Ele não deve ter grande desejo ou apego à riqueza e à propriedade; Ele deve ser livre de medo ou favoritismo na desincumbência de seus deveres, ser sincero nas suas intenções e não deve enganar o público; Ele deve possuir um bom temperamento; Ele deve levar uma vida simples e não deve se entregar a uma vida de luxúria e deve ter autocontrole; Ele não deve ter ressentimento contra qualquer pessoa; Ele deve ser apto a suportar adversidades, dificuldades e insultos sem perder a paciência. Em suma: trabalharão de modo extraordinário, com exigido aperfeiçoamento contínuo, seu merecimento jamais terá adequado reconhecimento 36 R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.23-42, 2008

37 e raros serão os elogios desinteressados, precisarão ser mais contidos e prudentes que a maioria, serão vigiados, cobrados e criticados. É difícil, mas é maravilhoso! A cada dia que chegarem em casa conscientes de terem atendido a R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.23-42,

38 38 R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.23-42, 2008

39 Discurso * Guilherme Maines Caon ** Hoje é um grande dia para todos nós. É um grande dia para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que passa a admitir em seus quadros dezenove novos juízes federais rigorosamente selecionados por meio de um processo seletivo transparente, criterioso e marcado, em todas as suas fases, pela competência e pela idoneidade dos membros da comissão examinadora. É um grande dia para nós, novos juízes, que temos a honra de ingressar em tão nobre instituição, marcada pela qualidade de seus serviços, pela qualidade de sua administração e por estar sempre na vanguarda da prestação jurisdicional em nosso país. É um grande dia para nós que uma vez sonhamos em ser juízes federais e neste exato momento estamos realizando o nosso sonho; estamos alcançando o nosso objetivo. Estamos aqui porque tivemos fé, porque fomos aguerridos, porque nos dedicamos por inteiro a esta conquista. Enfim, porque decidimos que não poderíamos ser menores que nosso sonho. Por isso este é um grande dia para vocês, nossos queridos convidados. Vocês, que nos amam de verdade e que confiaram em nós; que acreditaram em nosso sonho; que foram a nossa retaguarda; que estiveram ao * Discurso proferido em nome dos novos magistrados durante a solenidade de posse de 19 Juízes Federais Substitutos, realizada no Plenário do Tribunal Regional Federal da 4ª Região em ** Classificado em primeiro lugar no XIII Concurso Público para Provimento de Cargo de Juiz Federal Substituto da 4ª Região. R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.23-42,

40 nosso lado em todas as horas; e com quem temos a imensa felicidade de partilhar este momento. Vocês somaram forças e não hesitaram em nos acompanhar nesta jornada. Digo também que hoje é um grande dia para o Brasil, que recebe como novos magistrados federais dezenove cidadãos comprometidos com a realização prática da nova ordem jurídica estabelecida pela Constituição Federal de Dezenove cidadãos que, como Konrad Hesse, acreditam na força normativa da Constituição, no seu poder transformador da realidade. Dezenove cidadãos que acreditam no Direito como instrumento à disposição da realização das necessidades do homem. O que a sociedade pode esperar de um juiz federal nos dias de hoje? Ser um juiz federal é viver com os pés no chão e o olhar nas estrelas. Ou seja, é acreditar que há muito o que fazer pela materialização dos valores consagrados na Carta de 1988, mas que este é um trabalho que será feito dia após dia, em cada decisão, em cada sentença. É chamar para si a responsabilidade de garantir que a Constituição e as leis brasileiras sejam respeitadas e cumpridas, de assegurar os direitos de cada pessoa que busque a Justiça e de tornar efetivos os deveres de cada um perante o ordenamento jurídico brasileiro. É ser o responsável pela condução do devido processo legal, pela condução de um processo célere que sirva como instrumento eficaz à realização do direito material. É reprimir todo e qualquer abuso de autoridade, intolerável em um Estado Democrático de Direito, mas também reprimir e punir, na justa medida, toda e qualquer infração à ordem jurídica. A competência da Justiça Federal está delineada na Constituição Federal. Basicamente, aos juízes federais compete julgar as causas de interesse da União e dos demais entes federais. O processo histórico brasileiro nos colocou diante de uma situação em que grande parte das necessidades públicas devem ser satisfeitas por meio da Administração Federal. Portanto, a nós, juízes federais, compete fazer valer, com força de coisa julgada, o respeito aos direitos de cada cidadão, individual ou coletivamente considerados. Compete, ainda, fazer valer, com força de coisa julgada, o respeito ao princípio da legalidade, no trato da coisa pública. Que ninguém jamais duvide da seriedade com que será tratada a coisa pública pelos juízes federais! Eis que nossa jurisdição abrange também a seara criminal, onde o Direito age com a sua maior força con- 40 R. Trib. Reg. Fed. 4ª Reg. Porto Alegre, a. 19, n. 70, p.23-42, 2008

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