ORGAO CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL ABRIL Tres anos de

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1 PROLETARIOS DE TODOS OS PAiSES, UNi-VOS! A CLASSE DPERARIA ORGAO CENTRAL DO PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL N2 96 NESTE NUMERO NOTA SOBRE r\ CONDENA(,:AO DE DIRIGENTES DO PC ABRIL 1975 XANO Tres anos de luta guerrilheira A gloriosa resistencia armada dos camponeses e patriotas do sui do Para completa seu terceiro FEITO DE ano de durac;:ao. lniciada a 12 de abril de para opor-se aos desmandos dos grileiros e aos ataques SIGNIFICA\= AO das tropas da ditadura militar, desde logo verificou-se que ela possuia feic;:ao politica maior, trans HISTORICA (NO VIETNA) cendendo do plano meramente local para o nacional. Ocorria quando o governo Medici apregoava, em custosas publicidades, o "milagre brasileiro" e A FALA DOS bl asonava ter sufocado as manifestac;:oes mais vi goros as do inconformismo de nos so povo. Ao dar GENERAlS o primeiro passo no sentido da formac;:ao do qucleo guerrilheiro e da criac;:ao da Uniao pe Ia Liberdade e pelos Direitos do Povo, com urn programa objetivo, simples e democditico, os valences l utadores do CHINA: YITORIA Araguaia nao so desfechavam urn duro golpe na empafia dos generais fascistas como indicavam igual DO SOCIALISMO mente a verdadeira senda pela qual devem marchar as massas populares para livrar-se das tiranias interna e estrangeira. ao tinham ilusoes de que SALARIO MINIMO desafiavam, com sua atitude intrepida, uma reac;:ao DE FOME tradicionalmente feros, impiedosa. Alguns pi conheciam os extremos de covardia d e que sao capazes as Forc;:as Armadas para resguardar os privilegios da m inoria exploradora e opress ora. Com efe ito, a ROTEIRO ditadura a!armada e enfurecida tratou, sem tardanc;:a, DE de debelar no nascedouro o surto de rebeldia. A ' 'A CLASSE'' igual do que fizeram as classes dominantes e seu~ governos no, p a ssado, qu eria inflingir aos guerri-.. lhciros e ao's qu e os apoiassem urn c a s tigo qu e ser-

2 2 A CLASSE OPERARIA visse de escarmento para nao se repetir a ousadia. Temia sobretudo que a ac;:ao armada acabasse contagiando os camponeses de outros lugares. Recorreu, por conseguinte, a seus habiru ~;~ metodos de mentira e de repressao. Espalhou que os guerrilheiros eram rn a ~,i nais, contrabandistas e terroristas. Mandou quein1ar casas, destruir roc;:as, r,ender, torturar e matar ate mesmo padficos e inermes moradores. Mobilizou milhares de soldados e desencadeou varias ofensivas. ao obedeceu a nenhuma couvenc;:ao, nao respeitou sequer a lei das selvas. Impos, ademais, ferrea censura a codas as noticias sobre o que se passava naquelas distances paragens. Tudo com o objetivo de dizimar os combatentes e intimidar a populac;:ao que por eles sentia grande simpatia. Apesar disso, a guerrilha subsistiu. Naquele ja lendario recanto das imensas florestas amazonicas onde habita uma das populas:oes mais pobres e atrasadas do pais, continua a crepitar a chama da resistencia armada. 0 gesto de bravura, o destemor diante da morte, o exemplo de abnegas:ao e pertinacia, o esfor<;:o consciente em favor dos interesses populares e nacionais de que tern dado provas aqueles bravos patriotas perduram, come<;:am a repercutir, a encontrar apoio sempre maior. E vern de obter significativa vitoria politica ao romper a barreira do silencio que os militares lhe haviam imposto. Ernesto Geisel, ditador de turno, teve de confessaj que a guerrilha da regiao de Xambioa-Maraba nao cessou, continua a existir. E certo que, ao referir-se a ela, o novo mandatario dos generais procurou confundi-la com tentativas antigas, como as de Caparao e do Vale do Ribeira, que foram frustradas antes de seu inicio, nao tinham o mesmo carater da que se veri fica ha tres a nos no Araguaia. Geise I tam bern pretendeu minimizar sua significas:ao, afirmando que se acha ~completamente reduzida". See assim, por que nao revelou a epoca e OS motivos do surgimento da guerrilha, a natureza

3 A CLASSE OPERARIA 3 de sua atividade, os combates havidos, o numero de mortos, feridos e pnstonei ros, bern como a for~a dos contingentes empregados e que, ainda hoje, ali estao com o objetivo de esmaga-la? 0 fato de Geisel ter feito esse reconhecimento tardio, por obscuras que sejam suas inten~oes' representa urn ex.i to indiscutivel dares is ten cia e das for~as populares que sempre a apoiaram decididamente, Prova, alem disso, que o aparato belico e a furiosa repressao utilizados nao foram suficientes para suprimir o mo vi me nto guerrilhe iro. Em seu terceiro aniversario, a guerrilha do Araguaia, embora as dificuldades que enfrente, sobressai cada vez mais em for~a politica e moral. Seus heroicos combatentes e comandantes podem orgulhar-se de que cumpriram sua palavra de nao arriar jamais a bandeira erguida em defesa da liberdade e dos direitos do po vo, por maiores que fossem as vicissitudes. Com seu sacrificio memonivel e seu sangue generoso, mostraram-se dignos das melhores tradi~oes revoluciomirias de nossa gente, despertaram e continuam a despertar a consciencla patri6tica pa ra a luta sem treguas contra a ditadura, apontaram o caminho a trilhar que asse gura a conquista de urn regime de liberdade, soberania e bem-estar. A experiencia vern confirmando que para derrubar o regime reacionario, e indispensavel recorrer a guerra popular. E esta desenvolve-se a partir de pequenos grupos guerrilheiros no interior, estreitamente ligados as massas. Com o apoio das popula~oes desamparadas e empobrecidas, tern todas as possibilidades de ~ubsistir e crescer. A luta de guerrilhas, como a do sui do Para, e parte inte grante do movimento nacional de resistencia que se expande e a profunda no pais. Ainda que defenda reivindica~oes especificas das zonas inlerioranas, sua ban deira politica geral e a fl'<'s ma empunhada pelas for~as populares nos diferentes rincoes da Patria. E embora seja uma forma de luta mais elevada, longe de debi~ litar s6 podera refor ~ar as demais formas da oposi~ao popular.

4 4 A CLASSE OP ERARIA Ressalta, por isso, com maior forc;:a ainda, a necessidade de avaliar a impor dincia eo alcance do movimento guerrilheiro do Araguaia, de percorrer seu cami nho basico. A situac;:ao de a bandono do interior e o continuo agravamento das condic;:oes de vida das massas camponesas, em consequencia principalmente da politica da ditadura, esta o levando a revoluc;:ao para o campo. Nao resta outra opc;:ao para obter a terra e acabar com a miseria e as injustic;:as senao ajudar os camponeses a organizar se e preparar-se para a ac;:ao armada. Sa udamos calorosamente os intrepidos guerrilheiros do Araguaia, sua decisao inabalavel de prosseguir combatendo por uma causa justa. Expressamo-lhes nos so apoio entusiastico e firme. Nada devemos regatear para secunda-los em sua luta, que e a de todos nos, por um Brasil sem ditadura militar, livre e indepen dente. \.\, J, ' I /:"SCUTA TODOS OS.DIAS UAD/0 TiRANA: Das 20 as l1 horas. O d d / Das 22 as 23 horas 25 e 42 M. 17 as e RADIO PEQUIM: Das 19 lis 20 horas Ondas de 25 e 42 M. Das 21 lis 22 horas Ondas de e 32 M.

5 A CLASSE OPERARIA 5 Sabre a condena9ao de dirigentes do PC L A Justi<;:a Militar, em Sao Paulo, vern de julgar cerca de 40 pessoas acusa~ das de pertencer ao Partido Comunista do Brasil. Proferiu senten<;:a conde nando a maior parte dos acusado~, entre os quais os camaradas Joiio Amazonas, Mauricio Grabois, Pedro Pomar, Angelo Arroio, Dineias Fernandes e Elza Monnerat, membros do Comite Central (que vivem na clandestinidade). Jmpos a cada urn a pena de 5 anos de prisiio e a perda de direitos politicos por 10 a nos. Ha rna is de uma decada, todos os membros da dire<;:ao do Partido sao ca<;:ados pelos chamados orgaos de seguran<;:a, quatro deles foram assassinados pela policia, outros encontram-se encarcerados. 2. Sistematicamente, a Justi<;:a Militar julga e condena patriotas e democratas, assim como revolucionarios brasileiros, pelo fato de se oporem decididamente ao regime ditatorial e entreguista dos generais reacion:hios. Esse, o crime. Na fase preliminar do julgamento e no curso deste, os juizes ( oficiais das For<;:as Armadas) ouvem, contrariados e amea<;:antes, depoimentos dos que passa ram pelos dirceres, descrevendo os suplicios a que foram submetidos e ate o assassinato de presos politicos. No processo contra o Partido Comunista do Brasil, varios dos envolvidos levantaram sua voz, na Auditoria, denunciando as tor turas que padeceram e o assassinio do jovem universitario paulista Alexandre Vanucchi Leme por eles presenciado na policia. Mas a justi<;:a castrense nao to rna conhecimento dos delitos monstruosos cometidos pelos esbirros policiais. An tes. procura oculta-los. Os patriotas e democratas sao condenados. OS torturadores e assassinos permanecem impunes, alguns sao ate condecorados. Ciimplice de inomi miveis selvagerias, a Justi<;:a Militar e simples pe<;:a da maquina de re pressao da ditadura fascista, instrumento para suprimir a liberdade e determinar a reclusao de iniimeros cidadaos que manifestam inconformismo com o regime atual 3, 0 Partido Comunista do Brasil e seus dirigentes, alvos do processo em questao, somente podem ser julgados pelo povo. Unicamente este tern auto ridade para apreciar a justeza ou nao de suas posi<;:oes e de seus atos. Antiga organiza<;:ao da vanguarda proletiiria, ha mais de 50 anos orienta se conforme os interesses fundamentais das massas e do pais. Opoe-se radicalmente a domina <;:iio do capital estrangeiro, sobretudo norte-americano, ao sistema injusto do latifiindio, a ditadura militar fascista. Propugna a instaura<;:ao de urn regime em concordancia com as verdadeiras aspira<;:oes da grande maioria da na<;:ao. Nao esconde seus objetivos programaticos. Face a violencia das classes dominantes e do imperialismo ianque que se aferram a seus privilegios e impedem por todos os meios a pratica da democracia, o Partido indica o caminho da revolu<;:ao como a unica saida para resolver OS problemas basicos que 0 Brasil defronta. Considera a revolu<;:ao urn direito do povo. Todavia, jamais recorreu ao metodo do terrorismo individual. Os comunistas sao partidarios das a<;:oes de massas, da auten

6 6 A CLASS E OPE RARIA tica luta popular revolucionaria. P recisamente porque assim se orier:ta e assim procede, o Partido conta com a simpatia da classe operaria, dos pobres e oprimidos, de largas camadas da populac;:ao. A nac;:ao condena a ditadura e nao o Partido Comunista do Brasil. Est a a favor dos que combat em o odios o sis tern a de governo imposto pelas Forc;:as Armadas processo movido contra o Partido, seus dirigentes e militantes e arbitra rio e ilegal, fruto do regime terrorista em que vive o pais. Os brasileiros ha rnuito tempo alcanc;:aram a maioridade civica. Tern pleno direito de organizar se e expressar suas opinioes,de lutar pelo que lhes parece sera melhor e mais convenience forma de organizac;:ao da sociedade. Este direito, no entanto, ve rn sendo espezinhado pelos militares que se arvoraram em tutores da nac;:ao. A servic;:o das forc;:as retrogradas e dos imperialistas norte-americanos, assenhorearam-se do Poder e perseguem todos os que nao aceitam sua maneira tacanha, impatri6tica e fascista de pensar. So eles pretendern ter voz ativa em nossa terra. 0 povo nao tern vez. Odiados em escala crescente, cometem toda sorte de arbitrariedades e violencias com o propos ito de sustentar a ordern apoiada nas baionetas. 5. Denunciamos a classe operaria e ao povo a far sa do proces so contra o Partido Comunista do Brasil e a condenac;:ao de varios de seus dirigentes. Tal processo vern sendo repudiado pelas organizac;:oes dernocnitica s no pals e faz parte da polltica de repressao sangrenta e de intirnidac;:ao constante as rnassas populares realizada pelos generais. Os brasileiros precisam unir-se e lutar energicamente para derrubar a ditadura a fim de acabar com o despotismo e assegurar condic;:oes que propiciem o surgimento de urn novo regime, de conteudo progressista. No momento atual, e imprescindivel cerrar fileiras em torno do movimento a favor da convocac;:ao de uma Assembleia C onstituinte livremente eleita, da Abolic;:ao de todos os Atos e Leis de excec;:ao,da Anistia Geral Partido Comunista do Brasil e indestrutivel porquc representa OS interesses presentes e futuros da grande mass a trabalhadora das cidades e do campo. A decisao da Justic;:a Militar nao abalara seu esforc;:o por tornar vitoriosa a orientac;:ao que defende. Sua direc;:ao marxista-leninista, constituida de lutadores abnegados da causa da democracia e do socialismo, nao medira sacrificios no combate ao regime de traic;:ao nacional dos generais, nem teme as ameac;:as da rea c;:ao. C urnprini seu dever junto ao povo quaisquer que sejam as vici5situdes a enfrentar. Os reacionarios e fascistas estao condenados pela Hist6ria. Triunfarao a s ideias revolucionarias. Marc;:o de 1975 A Comissao Executiva do Comite Central do Partido Comunista do Brasil

7 Feito de A CLASSE OPERARIA 7 s ignifica~ ~ o hist6rica Ern vigorosa ofensiva, res pondendo as provocac;:oes do adversario, as forc;:as armadas da Frente de Libertac;:ao do Vietna do Sul alcanc;:ararn express iva vi" toria. Des tros:ararn boa parte do exe rcito rnercenario de Van Thieu e ocupararn grande numero de provincias e importantes cidades. Tres quartos do territorio encontram-se agora ern poder dos combatentes da liberdade e da independencia nacional. Este magnifico feito e saudado em todo o rnundo como urn acontecimento de significac;:ao historica. No Vietna estao sendo fragorosamente batidos niio apenas os reacionanos e lacaios de Washington. Sao os imperialistas norte-arnericanos, principalmente, que arnargarn o po da derrota vergonhosa. Durante rnuitos anos, tudo fizeram com o intuito de ~smagar os anseios progressistas e democraticos do povo vietnamita. Sustentararn governos corruptos e fascistas. Desembarcaram centenas de milhares de "marines".para fazer a guerra contra os patriotas indochineses. Arrasaram cidades e aldeias, destruirarn a fauna e a flora por meio de agentes quimicos, espalharam o terror. Violando todas as normas do direito internacional, minaram os portos da Republica Dernocratica do Vietna e lanc;:ararn toneladas de bombas sobre a su.:t populac;:ao civil. Agiram como verdadeiros bajlilidos.!'lao cvnseguiram, porem, dobrar a vontade de luta das grandes mass;<s dessa regiao do Sudeste Asiatico. Sofreram duros e repetidos golpes, perderam dezenas de milhares de inte grantes de suas tropas. Os cabecilhas dos monopolios estadunidenses, respaldados pelos socialimperialistas sovieticos, recorreram a outros es tratagernas a fim de impedir a 1 vltoria Frente de Libertac;:ao. Tentaram, atraves das negociac;:oes de Paris, defender manutenc;:ao do status quo no campo de batalha, pensando assim prolongar injefinidamente a soluc;:ao do conflito. Queriam obrigar os vietnamitas a renunciar a seus objetivos. Estes, no entanto, nao se deixaram colher na armadilha, desmascararam todas as manobras do inimigo. 0 Acordo de Paris foi, em certa rnedida, urna vitoria sua, pois Van Thieu jamais poderia cumprir as clausulas estabelecidas. Os imperialistas ianques procuraram utilizar esse Acorilo para quebrar o animo do povo e minar -lhe a resistencia. Ernbora tivessem retirado o grosso de seus soldados, continuararn enviando a seu lacaio bilh0es de dolares,farto armarnento, enquanto seus tecnicos ajudavam a reorganizar e treinar o exercito titere que, assessorado por generais do Pentagono, chegou a contar mais de urn rnilhao de hornens. As tropas de Van Thieu ensaiararn diversas ofensivas para desalojar as forc;:as revolucionarias das zonas libertadas. Receberam o merecido castigo. As massas puderam comprovar por experiencia propria a infamia da politica de Saigon. 0 regime de Van Thieu eritrou ern cornpleta decomposic;:ao. Seus patroes da Cas a Branca, tornados de panico, esbrave jar am ameac;:as. Ford reclama verbas e rnais verbas, promete intervir militarmente, faz provocac;:oes de toda a

8 8 A -LASSE OPERARIA oraem. Mas nao consegue muddl u rumo dos acontecimentos. A guerra esta perdida para eles. Os povos recolhem a grande expenencia do Vietna. Ela ensina que urn pais pequeno e capaz de veneer urn grande; que uma pequena forc;a, se"defende uma causa justa e persiste na luta, pode transformar se numa grande forc;a; e que as ide ias corretas acabam impondo se, apesar da repressao, da violenc ia brutal do imperialismo e da reac;ao, da matanc;a indiscriminada de patriotas e revoluciona rios. Mas para veneer, o caminho so pode ser o da!uta armada. As ilusoes paci fistas levam sempre ao fracasso. A vitoria ruio chega atraves de entendimentos, detentes, atuac;ao eleitoral e parlamentar, compromissos sem principiu, embora os acordos e compromissos sejam 1\s vezes indispensaveis. Se o povo vietnamita se tivesse deixado e nlear pelos s ofismas de seus a d versarios e e-sperass e confiante o a o s Acordos de P aris, teria s em duvida sofrido urn gra ve reves. S6 a luta firme e decidida, no campo politico e no ca mpo milita r, pode g a rantir ~ o sucesso. A epoca que vivemos esta marcada por profundos sentimentos revolucionar.ios das grandes massas exploradas e oprimidas. A inda gue os imperia]istas e seus lacaios recorram ao terror fascista e as ditaduras, nao poderao abafar esses sentimentos. Apoiadas nelas, as forc;as de vanguarda orientam-se no sentido de travar combates, ~ em todos os terrenos, que mobilizem as massas e acabem derrubando os regimes retrugrados. 0 imperialismo,, o social-imperialismo e a reacc;ao mundial conjugam csforc;os, em diferentes planos,para impedir a revoluc;ao.se se lutar decididamente, seus pianos fracassarao como fracassaram no Vietna. Os exitos ~lcanc;ados pela Frente de Libertac;ao Nacional do Vietnao do Sul entusiasmam e estimulam os oprimidos de todo o mundo. 0 povo brasileiro, que vive rui onze anos sob o jugo de uma ditadura militar-fascista, de inspirac;ao ian que, rejubila-se com as conquistas de seus irmaos do Sudeste Asiatica. Salida com grande alegria seus bravos e invenciveis guerrilheiros_, seu exercito popular, o Partido dos Trabalhadores, o Governo Revolucionario Provis6rio. As lic;oes de sua gloriosa epopeia serao estudadas para tornar realidade, tambem no Brasil, os anseios progressistas das massas.

9 A CLASSE OPERARIA 9 A fala dos generais A passagem de mais urn aniversario do golpe de 1 de abril de 1964, deu ensejo a uma serie de pronunciamentos por parte dos escaloes superiores das Fon;:as Armadas. Discursos, entre vistas, ordens-do-dia de generais, almirantes e brigadeiros, acompanhados de rufos de tambor, clarinadas e ranger de botas, deram a tonica as comemorac;:oes. Como nos a nos anteriores, os generais voltaram a a tacar as greves, a bater na tecla surrada do caos e da anarquia que supostamente imperavam em principios daquele ano; tentando explicar o por que da intervenc;:ao armada. E aos que alimentam ilusoes em ~aberturas" com Geisel, responderam reafirmando sua disposic;:ao de sustentar por todos os meios o sistema antinacional e an tipopular que ins tituiram. Arrogantes como sempre, avessos a democracia e cheios de rancor pelo povo, OS militares recorreram a sofismas C fraudes para justificar suas ac;:oes. 0 ministro do Exercito, Silvio Frota, referiu-se ao comicio de 13 de marc;:o de 1964 no Rio de Janeiro para dizer que "grupos ululantes desfilaram pelas principais ruas da cidade, exala ndo odio e gritando ofensas aos militarcs,' portando "grandes bandeiras brasileiras insultuosamentc adulteradas, com a substituic;:ao da esfera azul por uma bola vermelha com simbulos comunistas da foice e do martelo". E ' aduziu: ~As greves diarias por pretextos mais fiiteis e variados, roubavam a tranquilidade a populac;:ao". Foi entao, segundo ele, que as Forc;:as Armadas decidiram intervir no processo politico' " para que o destino grandioso do Brasil retomasse seu rumo tradicional, sob o signo da cruz". 0 ministro erigiu a mentira em argumento. A nac;:ao recorda que o comicio de 13 de marc;:o teve certa protec;:ao do Exercito. Entr~ as palavras-de-ordem dominantes nesse a to, sobressaia est. - POVO E EXERCITO UNIDOS, levantada pelos partidarios de Prestes e de Goulart. s oportunistas, euforicos, proclamavam aos quatro ventos que o Exercito era ' mocnitico e estava na prac;:a publica para garantir os comicios populares... Naquela epoca, Prestes e seus corre ligionarios haviam mudado. ate o nome de seus jornais a fim de nao identifica-los nem de Ionge com a!uta de classes, seriam incapazes de usar o simbolo do proletariado tendo em vista alterar a bandeira nacional. Frota sabe muito bern disto, se deturpa OS fatos e porque tern Ia suas razoes. Mas nao faltou a verdade ao falar na "retomada do rumo tradicional". 0 golpe, na verdade, significava a liquidac;:ao das liberdades conquistadas e a volta ao velho caminho da reac;:ao aberta que tern sido a constance na vida do pais. Esse caminho, preferido pelas classes reacionarias e o imperialismo ianque, encontra nas Forc;:as Armadas, sempre contrarias ao uso das franquias democditicas pelo povo, seu sustentaculo principal. Ja o comandante do III Exercito, Oscar Luis da Silva, depois de.afirmar que, naquele periodo, "centenas de greves perturbavam o trabalho" e que "desordeiros (e assim que ele trata o povo, N.R.) eram mobilizados para fazerem numero e ameac;:as nos comicios", assinalou: ~propositadamente, afastava-se o Brasil de seus tradicionais amigos e aliados, deliberadamente afugentava-se os capi-

10 10 A :LASSE OPERARIA tais estrangeiros do pais". Foi,or isso, disse ele, que as " For<;:as Armadas que tudo observavam (... ) desencadearam o plano previsto". Pode parecer burrice, mas o general disse isto mesmo, deixando claro que o golpe objetivava manter o Brasil submetido ao "seu aliado tradicional"' is to e, OS Estados Unidos imperialista, e abrir as portas do pais a espolia<;:ao do capital alienlgena. Exatamente o que a ditadura fez nestes onze anos, transformando nossa Pa tria na terra da promissao dos trustes e monopolios e no purgatorio da grande maioria da nas:ao. Por sua vez, o comandante do II Exercito, Ednardo d' Avila, destemperou-se numa linguagem caracteristicamente nazista. Esse velho e imbecil chefe da repressao em Sao Paulo, investiu contra a liberdade de imprensa e outros meios de comunicas:ao, defendendo o embrutecimento do povo. "A massa tremenda (!) de noticias e informa<;:oes que o homem recebe hoje - disse ele - lhe tira o habito da medita<;:ao". Insurgiu-se tambem contra a critica. "Esta mass a de critica vai perturbando a consciencia popular, vai criando desesperans:as". Ate pare cia o finado Goebels ressuscitado. Denominando de "ataques violentissimos a revolu <;:ao as manifesta<;:oes de inconformismo com o atual estado de coisas, sublinhou que "nao podemos voltar aos a nos de 63 e 64, de total anarquia". Mas o centro de sua insolente oras:ao foi a defesa "dos homens da segurans:a" que estariam sendo viti mas (!) de uma campanha organizada. "Diariamente sao feitas acusas:oes aos elementos da seguran<;:a"... "Eles ficam terrivelmente marcad~s"... Espalham se boatos para "desmoralizar os elementos da seguran<;:a"... "E com eles que estamos conseguindo manter este pais em tranquilidade"... Assim falou o general; digno candidato a succssor.. do chefe da Gestapo. Os "homens da segurans:a" a que ele se refere nao sao outros senao os assassinos <: torturadores de patriotas e democratas, o bando de criminosos fascistas qut compoem os chamados orgaos de repressao, cujos crimes barbaros e desumanos nada ficam a clever aos dos policia is hitleristas.., A fala.dos generais e bern urn retrato da situas:ao presente. Sentem cada dia mais que o povo brasileiro niio aceita seu regime fascista, responsavel em boa medida pela crise profunda e generalizada que o Brasil a travessa. Eles se dao conta dos protestos que se adensam,- da repulsa geral a sua politica atrabiliaria, entreguista e esfomeadora das massas populares. Veem crescer em toda parte a exigencia para que o goverrlo informe a respeito do destino de iniimeros detidos, de dezenas de pessoas desaparecidas nas masmorras da policia politica. Sem poder apresentar sequer os cadaveres de suas vitimas, apavoram-se ante a revolta que seus crimes estao provocando. Por is to, neste 1 de abril vomitaram odio ao p >vo, apelaram para o embuste e fizeram ameas:as. Uma parte deles nao esta de acordo nem mesmo com as manobras que Geisel realiza visando a salvar o sis'tema e a institucionalizar o fascismo. Teme que essas manobras possam redundar em maior impulso a luta antifascista. Quer evitar a todo 0 custo que 0 es quema atual de repressao sofra quaisquer altera<;:oes, convencida de que a ditadura SO se podera manter utilizando, em ampla escala, OS metodos terroristas e a persegui<;:ao desenfreada a patriotas e democratas. Embora em seus discursos e ordens-do~i.a os generais falassem em unidade e coesao em torno do chefe superior, a divisao entre camarilhas militares acen tua se, estando em jogo niio problemas de fundo mas de.procooimentos quanto a cont. na pag. 16

11 A CLASSE OPERARIA CHINA: Vitoria do socialismo A China e hoje urn exemplo privilegiado de como OS povos podem resolver seus problemas fundamentais, por mais intricados e vultosos que sejam, desde que sigam o caminho do socialismo. Civilizar;ao Jas mais antigas da Historia, suas imensas riquezas, seu vasto territorio e seu grande povo sempre foram objeto de cobir;a de conquistadores, colonizadores e imperialistas. A decisiva e preliminar questao da completa independencia nacional foi resolvida em 1949, somente depois que o povo chines travou uma prolongada guerra popular contra os agressores japoneses e seus riteres internos e libertou o pais. 11 '. A China era entao economicamente atrasada, semifeudal, com costumes arcaicos que lhe embarar;avam a existencia. A forr;a de trabalho de seus homens, das mai s depreciadas do mundo, era traficada para outros paises por mercadores inescrupulosos. Os generos de primeira necessidade, escassamente produzidos, faltavam para as amplas massas populares. As secas ou as enchentes transformavam-se em calamidades peri6dicas, que se abatiam como fatalidade sobre a popular;ao. Es ta vi via explorada e embrutecida, afastada dos beneficios da civ i lizar;ao, carcomida pela miseria e pela doenr;a. Morrer de fome nao lhe era estranho, mas ate vulgar. Com a implantar;ao de urn regime de ditadura do proletariado e a subsequente construr;ao do socialismo abriu-se a China a perspectiva da solur;ao de todos os s eus problemas. Eliminada a propriedade privada sobre os meios de produr;ao, em seu lugar foram estabelecidas basicamente duas formas socialistas de propriedade: a estatal, de todo o povo, e a de grupo, no campo. Nesta base, o lucro foi sendo suprimido como objetivo da produr;ao e a economia pode desenvolver-se planificadame.nte, em funr;ao dos interesses populares. 0 governo revolucionario enfrentou, desde o lntcw, o problema da fome e do abastecimento da popular;ao. Em urn pais habitado por centenas de milhoes de homens, esta era uma questiio inadiavel e de evidente aificuldade. Por isso considerou-se prioritario o desenvolvimento da produr;ao agricola. A conformar;ao do novo modo de produr;ao na agricultura foi urn processo complexo, implicou experimentar;oes, inovar;aes, paciencia para se avanr;ar com as rna ss as cam pone sas. Liquidado o sistema latifundiario, desenvolveram se dife_ rentes tipos de cooperativas ate se chegar ao sistema comunal, hoje implantado em todo o campo chines. A comuna nao e apenas uma organizar;ao do trabalho das massas, como a cooperativa. Ela organiza e dirige OS diferentes setores da atividade de sua area comunal. E uma unidade oosica de poder. Trata dos problemas da agricultura, industria, transporte, educar;ao, saiide, assistencia aos velhos, etc. Conta com a sua milicia armada.

12 ~r A CLASSE OPERARIA 0 trabalho na comuna, sumamente racionalizado, permite alta produtividade. A comuna e organizada em brigadas de produr;:ao e as brigadas em grupos de produr;:ao. 0 numero desta:; uj! idades varia. Em uma comuna situada nos arredores de Pequim, de tamanho cdio, existem 16 brigadas e 135 grupos de produr;:ao. Em sua area vivem 40 mil pessoas. 0 trabalho produtivo coma ai com 29 tratores entre grandes e medios, 1 50 tratores pequenos e 60 caminhoes trabalhadores operam seis pequenas empresas agroindustriais, entre as quais uma criar;:ao de 50 mil patos e outra de 34 mil porcos. Essa comt na executou, desde a Revolur;:ao Cultural, mais de 30 quil&metros de canais subterraneos, instalou 600 bornbas eletricas e 7 estar;:oes de distribuir;:ao de agua. Com tudo isso, sua produtividade atingiu indices dez vezes maiores que OS da epoca da libertar;:ao. Com semelhantes alterar;:oes na estrutura produtiva, o volume da produr;:ao agricola da China elevou-se a nivel muito alto. Em 1974, a produr;:ao de cereais chegou a 270 milhoes de toneladas, significando, em media, 340 kg por habitante. A China, o pais mais populoso da Terra, conseguiu resolver o problema do abastecimento basico de todo o seu povo que, assim, ja nao conhece a fo~ me. Importantes exltos tambe~ foram conseguidos na industrializar;:ao, fator dirigente do desenvolvimento nacional. A amostra permanente da industria de Xangai expoe uma va riedade da produr;:ao indus tri a l de pequeno e grande porte e dt:' elcvado nivcl tecnico. Os produtos mostrados vao desde pequenos tratores agelcolas ate caminhoes ba scula ntes de 32 tonelada s, im e ns os turbo-geradores, modernos micro.scopios eletronicos e computadores de nova gera r;:ao. Destacada foi a vitoria conseguida no setor de oleo combustive!. Com reservas petroliferas terrestres e submarinas que vao a 500 bilhoes de toneladas, a China desenvolveu urn esforr;:o concentrado para explora-las, sobretudo a partir da decada de 60. Em 1973, a produr;:ao do oleo foi a mais de 52 milhoes de toneladas, urn milhiio exportado. Ascendeu a 65 milhoes em 1974, quando foram ven didos ao exterior 5 milhoes de toneladas. A China conseguiu auto-abastecer-se de petroleo e ate exporta~lo, em certa medida. Em todos os demais setores da vida do povo, profundas foram as transformar;:oes ja ocorridas e profundas as que estao ainda em curso. No mesmo processo em que se edifica o novo sistema economico socialista, cortando-se pela r&iz a possibilidade da explorar;:ao do homem pelo homem, modela-se tambem urn novo conjunto de supcrestrutura politico-social, voltado para a satisfar;:ao das necessidades das amplas massas. A toda a popular;:iio sao assegurados os servir;:os basicos, como assistencia medico-sanitaria, denciria, farmaceutica e escolar. A velhice descansa, em seguranr;:a, nas chamadas «Casas de Respeito aos Velhos". E, em cada urn desses setores, desenvolve-se o seu particular movimento de revolucionarizar;:ao. 0 sistema escolar, por exemplo, apos a grande vitoria politica da Revolur;:iio Cultural, entrou na etapa que agora vive, a da revolur;:iio na educar;:iio. Objetiva-se p()r o ensino inteiramente voltado para a formar;:iio de trabalhadores consciences e cultos, desenvolvidos moral, fisica e tecnicamente. Para tanto, busca-se em cada escola, faculdade, curso ou cadeira, a forma apropriada de participar;:iio ativa dos alunos na luta de classes, na produr;:iio e na experimen-

13 A CLASSE OPERAR IA 13 ta<;:ao cientifica. Reestruturam-se os curriculos, os sistemas de ensino, as formas e os criterios de s elec;:ao, promoc;:ao e admissao na Uni versidade. De flagra -se urn combate especifico as antigas ideias e costumes confucianos, buscando se naquelas origens rea cionarias remotas, o pa::10 de fundo ideol6gico de manifesta<;:oes contra-revolucwnarias recentes, como a tentativa de restaurac;:ao capitalista feita por Lin Piao e sua camarilha. A China de hoje, por representar no nivel mais avantajado a nova sociedade socialist a do futuro, face a ve lha sociedade ca pitalista condenada, atrai para s i o rancor da reas:ao mundial, particularmente o das duas superpotencias. Nessas condis:oes, a defesa nacional e objeto de apurada atens:ao dos dirigentes e do povo. 0 Exercito Popular de Libertac;:ao, exercito de tipo novo, que mobiliza em profundidade o a lto espirito revoluciona rio de seus combatentes, junta me nte com o das dezenas de mi lhoes de efetivo s milicianos, acha-se plenamente capacitado a cumprir o seu papel. Mas todo o povo esta preparado para defender-se e te rn pianos de defesa. Sinal dis to e que todas as grandes cidades, com milhoes de habita tes, e ainda as medias e as pequenas disp()em de e xtensos tiineis onde abrigar a populac;:ao em caso de bombardeio de qualquer especie. Esses tiineis sao dotados de anfiteatros, pequenas fabricas e oficinas, comercio, centrais eletricas, hospitais, alojamentos, servis:o de comunicac;:ao interna e ate de modernos equipamentos para a filtragem de ar eventualmente contaminado por radiac;:ao atomica. Ao cabo de vinte e seis anos de edificac;:ao socialista, a sociedade chinesa Ja nao vive os dramas da fome, desemprego, mendicancia, me nor abandonado, prostitui<;:iio, inflas:ao, crise energetica e economica, opressao, perseguic;:ao, ter ror e tantas outras mazelas que sao a 'constante do mundo capitalista. Decisivo papel para a conquista destas esplendidas vit6rias jogou o destacamento de vanguarda da classe operaria - o Partido Comunista da China. Aplicando corretamente as verdades nniversais do marxismo-leninismo a realidade concreta do pais, o PC da China, dirigido sabiamente pelo grande lider do povo chines, o camarada Mao Tsetung, resolveu os inumeraveis problemas que apareceram no curso do processo hist6rico e levou a libertac;:ao e ao socialismo. Ap6s a tomada do Poder, compreendendo que a!uta de classes continuava nas novas condi c;:oes da ditadura do proletariado, o Partido segui u sua gloriosa trajet6ria, alcanc;ando maiores exitos. A realizac;ao da Grande Revoluc;ao Cultural Proletaria e o desmascaramento das camarilhas de Liu Shao-Shi e de Lin Piao garantiram a continuidade da revoluc;ao e impediram a restaurac;ao do capitalismo. A hist6- ria do PC da China e a do seu provado dirigente, Mao Tsetung, identificam-se com a propria historia recente da classe operaria e do povo chineses. A existencia da China Popular, desenvolvendo-se a passos tao largos e resolve ndo os problemas de sua numerosa populac;:ao, aponta aos povos o iinico caminho que Ihes permitira liquidar todos os seus tormentos - o Ja verdadeira libertac;:ao e do socialismo.

14 14 A CLASSE OPERARIA Salario minima de fame No inicio do mes de marfi=o, 0 governo enviou ao Congresso 0 projeto de lei que desvincula o salario-minimo do calculo de a lugueis, prestafi=oes da compra de casa propria, mult.1s de transito e outras obrigafi=oes. Dizem as autoridades ditatoriais que o :iesligamento do salario-minimo de qualquer especie de correfi=ao de prefi=os representa urn alivio para o governo que, ate agora, tern pensado duas vezes antes de reajusta-lo, devido as suas repercussoes inflacionarias. Com isso procura atribuir a vinculafi=iio 0 seu baixo poder aquisitivo. Entretanto, niio foi a vinculafi=iio que determinou a queda do valor do salario-minimo, e nem sera sua desvinculafi=ao que determinara o aumento do seu poder de compra. Desde que assaltaram o Poder em 1964, os militares trafi=aram sua politica salarial. Ela esci subo: dinada a politica economica cuja essencia e desenvolver o pais abrindo as portas ao capital estrangeiro, exportar o maximo para conseguir divisas; manter os salarios ba ixos para que as mercadorias exportaveis sejam de menor custo permitindo ele va do lucro e prefi=os competitivos no mercado externo; mao-de-obra barata para a trair novos investimentos do exterior, ;:tssegurando taxas de lucros altas e s e gura nfi=a aos investidores, ou seja, garantia d e que a classe operaria se deixe explorar pacificamente, sem lutar por suas reivindicafi=oes. Foi a custa da mai s violenta repressiio que conheceu nosso povo, de pris0es de patriotas, de operarios combativos, intervenfi=oes nos sindicatos, proibifi=oes de greves, que se levou a pratica essa orientafi=iio. Ao mesmo tempo fez-se uma imensa campanha publicitaria de que o Brasil se desenvolvia espe tacularmente, melhorava a situafi=ao e era preciso o povo ter urn pouco mais de paciencia, pois o bolo estava crescendo e os trabalhadores receberiam oportuna mente sua fatia. De fato o bolo cresceu, porem quem o comeu nao foram os que trabalham, mas sim os grandes capitalistas nacionais e estrangeiros e s e us lacaios. Nesses ooze anos, a classe openiria ficou mais pobre e os ricos nais ri cos. Os contrastes na sociedade brasileira se tornaram gritantes. No B r. s il, urn milhao de habitantes apossa-se de maior quantidade da renda naci.onal do que outros cinquenta milhoes. Se a situafi=ao dos operarios piorou, ada camada que re cebe sahirio-minimo se tornou gravissima. Ma is da metade dos trabalhadores brasileiros ganha s alario -minimo ou menos ainda. Este e urn dos mais baixos do mundo cruzeiros ou 52 dolares. Curante estes ooze anos de ditadura o seu valor real re duziu s e a menos de 50%. Segundo o Departamento lntersindical de Estatisticas e Estudos Socio-Economicos (DIEESE) para restabelecer o poder aquisitivo vigente em 1958, o atual salario-minimo deveria ser de cruzeiros. Com o minimo d e Cr$ 415,00, urn trabalhador mal ganha rara a alimentafi=ao. Descontando b% para o INPS, restam-lhe Cr$ 381,80. Ora, em Sao e no Rio, urn quilo de arr ~z custa 4,20; feijao, 5,50; carne de segunda, 14,00; batata, 2,50; macarriio, 9,00; cafe, 13,20; uma duzia de ovos, 4,00; uma lata de Ieite em po de 400 grms., 9,60; uma duzia de banana, 2,50, etc. Em :>Utros Estados OS prefi=os sao mais elevados. Alem da comida ele gasta com aluguel de casa, roupa, calfi=ado, remedio, transporte, artigos de higiene, etc. 0 aluguel de urn quarto (utilizando a cozinha) cus

15 A CLASSE OPERARIA ta 400 cruzeiros mensais; uma casa pequena, acima de 800 cruzeiros. Se for solteiro e tiver que pagar pensao gastani, no minimo, de 700 a 800 cruzeiros por mes. Uma refei~ao simples custa 10 cruzeiros. 0 openirio casado e obrigado a morar em fave las ou casebres nos con fins do mu ndo, para fugir aos a lugueis exorbitantes. Desse modo, para sobreviver, o trabalhador de sahirio-minimo tern que fazer 4 a 5 horas extras por dia e nao pode dar escola aos filhos que o ajudam, desde cedo, trabalhando, engraxando sapatos, vendendo alguma coisa. A miseria, a 15 pros tituu;:ao, a delinque ncia sao crias do capitalismo, mas cresceram com uma rapidez maior durante o reinado dos militares. As mulheres e os filhos dos assalariados s a o OS grandes pre judicados. Encontram-se subnutridos, mal vestidos, impedidos de estudar. Os que produzem as riquezas vi vem sacrificados e explorados. Sao as maiores vitimas do " milagre brasileiro". Os bene ficiados constituem uma rninoria, juntamente com parasitas ladroes dos cofres publicus. A nova politica para o sahirio-minimo e demagogica. Usando a mesma tecnica anterior, ten tam as autoridades enganar os trabalhadores dizendo que a situa~iio agora vai melhorar. Sentindo o descontentamento crescente contra o atual regime, OS militare S omnobram, procurando a)imentar ilusoe S entre OS opedirios. 0 pas sado, afirmavam ser necessario esperar o bolo crescer para depois reparti-lo. Presentemente, dizem que e preciso ter urn pouco de paciencia, que o reajustame nto deve ser progressi vo, realizar-se a Iongo prazo, pois urn 3.ume nto que recuperasse o poder aquisitivo do salario de onze anos airas teria um e feito altamente intlacionis ta. Agora, na o se pode conceder urn aumcnto muito alto porque tambcm "provocad. infla ~ ao". Desde qua ndo a melhoria d e s a Lirios e fonte de infla~ a o? Ao contrario, us aumentos s a la ri a is se d a o e m consequencia da e l e va ~a o dos pn:~ o 0 ano pa ssado tivemos uma infla ~a o d e 35% (os gencros de prirneira nec e s s idad e subira rn 4 3 ~ ~); no enta nto, a majora<;:ao no sabirio -mlnirno foi insignificante, redundando porta nto e m queda do s e u va l,>r renl. Na bora e m que se cogita d e

16 16 A CLASSE OPERARIA urn aumento de cern, duzentos ou trezentos cruzeiros nos salirios logo surgem os "defensores da patria" com o espantalho da inflac;:iio. Mas nada dizem quandll seus soldos e vencimentos sao elevados em mais de 3 mil cruzeiros. lloje para o salario-minimo recupr rar o antigo valor nccessita de urn aumento de 900 cruzeiros, de maneira tota l e nao gradativa. f: a linica forma de diminuir esse enorme contraste exis tence na sociedade brasilcira. Se urn executivo percebe proventos 100 a 200 vezes superiore.s aos do oper~rio, se urn general pode ter urn soldo 40 vezes ma ior que o salario-mlnimo, por que este nilo pode ser reajustado para cruzeiros? E o aumento nao pode scr dado a custa de trabalhadores que ganham salarios mais elevados, mas retirados dos altos lucros patronais.a-; grandes empresas nacionais e estrangeiras tern conseguido elevados ganhos a base da explorac;:ao dos operarios. Algumas chegam a lucrar ate 80% sobre o capital. Trata-se, portanto, de tirar de uma parte dos lucros o reajustamento necessaria. Para isso a classe openhia precisa mobilizar sua s forc;:as e organizar se pois a chave da vit6ria esta na sua organizac;:ao. Somente confiando em si mesma, lutando por suas reivindicac;:oes mais sentidas e contra a ditadura milit.lr e que ale an~ ar.'\ uma vida mclhor. A FALA DOS GENERAlS cont. da pa g. 10 subjugac;ao do povo e de interesses de grupos. Geisel sente se acuado face a declarac;oes de alguns com{xirsas. Aproveita, no en tanto, a oportunidade para tentar atrair os setores politicos do centro alegando que precisa de apoio a fim de enfrentar bs "radicais" de dire ita, enguanto procura isolar as forc;as mais combativas. Ao mesmo tempo, prepara novos atentados aos direitos civis, urde a cassac;ao de mandatos, atendendo exigencias das chamadas areas de seguran c;a nacional, onde pontificam os fascistas mais empedernidos. Finge opor-se aos metodos do governo anterior, mas nao mexe, 0 minimo gue seja, nos orgaos repressivos. Diz que nao pode responder pelo "desaparecimento" de presos antes de sua posse, porem essa pratica continua depois de 15 de marc;o de E a onda de prisoes, de torturas, de violencias policiais cresce sem cessar. A virulencia de linguagem dos generais nao e sinal de forc;a. Estao isolados, quanto mais investem contra o povo mais se afundam. A maioria da nac;ao quer liquidar a ditadura e podera faze lo. Compreende cada vez melhor gue os de tea tores do Poder fecharam OS caminhos as soluc;oes pacificas. Desenvolvendo ampia e combativa campanha por uma Co!lstitui:Ite livremente eleita, pela Abolic;ao de todos os Atos e Leis de excec;ao e pela Anistia geral unira suas forc;as e levani de vencida a resistencia dos fascistas. A reac;ao nao e tao s6lida como procura apresentar-se. Ate mesmo nas Forc;as Armadas ha brechas - os soldados e marinheiros, cabos e sargentos assim como oficiais de menor graduac;ao poderao unir-se ao povo na medida em que se intensifique a luta e se fortalec;a uma firme oposic;ao ao regime militar. 0 combate dos operarios, dos camponeses, dos estu dantes, dos artistas e intelectuais, da grande massa da populac;ao pela liberdade e por seus direitos, o protesto contra o banditismo policial, a ac;ao armada no interior tornarao mais frage is e inseguras as pos ic;oes dos despotas que governam o pais. Neste l 0 de abril, os genera is disseram uma vez mais que nao abandonarao o P ode r. 0 povo tera que d e rruba-los.

17 A CLASSE OPERARIA 17 Roteiro de «A CLASSE» PRIMEIRA FASE / de Maio de Julho de Maio 1928 Meados de 1929 De 1930 a De 1936 a1939 Principios de 1940 Surge uma nova imprensa no pais. A CLASSE OPERARIA, orgao central do Partido Comunista do Brasil, edita seu primeiro numero. Traz como legenda - UM JORNAL DE TRABALHADORES FEITO PARA TRABALHADORES. Tiragem inicial: 5 mil exemplares, vendidos nas fabricas enos sindicatos. Sem qualquer justificativa legal, A CLASSE OPERARIA e fechada pelo governo. Sua tiragem e distribuis:ao vinham aumentando rapidamente. Reaparece novamente A 'ct.asse OPERARIA. Denuncia com vigor a exploras:ao das mass as trahalhadoras e a politic a reac ion aria de Washington Luiz. Divulga orientas:ao do PC do Brasil e da III lnternacional. A redas:ao de A CLASSE OPERARIA, no Rio, e invadida pela policia e depredada. 0 mes mo ocorre com sedes de sindicatos. 0 jornal nao pode mais ser impresso legalmente. A partir dai circula na clandestinidade. Apos os acontecimentos de 1930 que culminam com a derrubada do regime existente e a instauras:ao do governo discricionario de Gerulio Vargas, A CLASSE enfrenta odiosa perseguis:ao policial. Saliente papel e desempenhado pela A CLASSE OPERARIA na preparas:ao da insurrei~o nacional libertadora. Derrotado o movimento dirigido pela ANL, a repressao abate-se furiosamente contra o jornal dos comunistas. Apesar da descoberta pela policia de varias de suas oficinas e do assassinato de graficos que a imprimem, A CLASSE aparece sempre, estimulando os comunistas e todos os patriotas a combater o fascismo. Os beleguins de Felinto Muler, assessorados pela Gestapo de Hitler, conseguem calar temporariamente a poderosa voz da imprensa proletaria. A CLASSE desaparece. 0 PC sofre urn duro golpe. Sua dires:ao e encarcerada.

18 18 A CLASSE OPERARIA SEGUNDA F ASE /1953 Maio 1945 Com a derrota do nazi-fascismo na II Guerra Mundial e a decomposir;:ao do Estado Novo, A CLASSE OPERARIA volta a circular legalmente. Exprime a opiniao de urn forte Partido Comunista com cerca de 200 mil membros. Bandeira de luta das massas po ~:ulares e de defesa da democracia, alcanr;:a grandes tiragens. E reeditada em varios Estados. De 1946 a Durante o govem o reacionario do general Dutra, A CLASSE torna a ser proibida de circular varias vezes, sem nenhum fundamento. Em 1948 e compelida a s uspender s ua publi car;:ao. Tam bern centena s de sindica tos s ofre m i ntervenr;:ao minis terial. A CLASSE OPE RARIA reaparece publi camente. Mas a repre ssa o contra e la continua: e a pree ndi da nas bancas dos jorna l e iros, seus vendedores sao vitimas de toda a sorte de vexames. Devido a repressao, A CL ASSE OPERARIA de ixa de ser editada. (Com o s urto revis ionista no Partido e a trai r;:ao de P re s tes ao ma rxismo-leninismo /57 - toda tentativa de reedita-la e a bandon ada). T ERCEIRA FASE- 1962/ 1964 Man;o 1962 Uma nova fase revolucionaria se inicia para A CLASSE OPERA RIA. Volta a circular legalmente, tendo como diretor o camarada Mauricio Grabois e como redator-chefe o camarada Pedro Pomar. Porta-voz do autentico Partido Comunista do Brasil, marxista leninista, reorganizado em fevereir_? desse ano, o jornal cumpre uma das mais importantes tarefas. E o centro do combate ao revisionismo contemporaneo. Em seu primeiro numero; publica o MANIFESTO-PROGRAMA e o DOCUMENTO EM DE F ESA DO PARTIDO, ambos aprovados na CONFERE C IA NAC IO AL EXTRAORDIN ARIA de fevereiro. Sua tiragem de 60 mil exemplares, foi to talmente esgotada. Agosto 1962 Em seu editorial «Preparar-se P a ra a Luta em Todos os Terrenos ", A CL ASSE as sinala: "As forr;:as revolucionarias, ao mesmo te mp:> que lutam por urn governo popular revolucionario, tern o clever de o rganiza r a luta do povo, as a r;: oes de massas contra a carestia de vida, pela reform a agraria radical, pel a solur;:ao dos problemas de abastecimento, pelas Iiberda des". E adiante : " No caso e m que a crise politica assuma urn ca rater mais p rofundo, com atritos de maior ampli tude entre os grupos das classes dominaotes, e preciso estar em condi r;:oes de enfrentar 0 imperialismo, o latifundio e seus agentes em todos os terrenos.

19 Julho 1963 Marc;:o 1964 Abril 1964 A CLASSE OPERARIA 19 A CLASSE traz, em suas paginas, o importan~e documento do Comite Central do Partido Comunista do Brasil, intitulado RES POSTA A KRUSCHOV. Ai se desmascara a politica revisionista do PCUS e as infamias do seu principal dirigente contra a China Popular, ao mesmo tempo que se faz fundamentada defesa do Partido reorganizado. lmprime legalmente seu ultimo numero. Nele, A CLASSE OPERA RIA desmascara a posic;:ao de Prestes que procura adormecer a vigili:incia do povo ao afirmar numa rede de televisao em Sao Paulo que a reac;:ao estava definitivamente batida, oferecendo simultaneamente seus prestimos a burguesia paulista. A CLASSE OPERARIA e fechada pelos golpis tas. QUARTA FASE - Comec;a em de maio de 1965 A partir de meados de 1965 Volta a circular na clandestinidade. No editorial, "Trincheira de Luta",le::se: "Ha pouco m~is de urn ano era arbitrariamente suspen~a A CLASSE OPERARIA, combativo e valoroso orgao do proletariado revolucion~hio". "A velha CLASSE, herdeira das mais gloriosas tradic;:oes revolucionarias dos trabalhadores brasileircs, em especial dos comu:1istas, foi urn dos primeiros alvos da reac;:ao policial-militar que varre furiosamente o pais: Sua redac;:iio foi invadida, depredada e, ate ao presence, encontra-se interditada. Pela forc;:a e pelo arbitrio, o porta-voz do PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL calou-s~ temporariamente". "Hoje, sua palavra se faz novamente ouvir. E mais uma fase de sua heroica. "'., exl stenc1a. A CLASSE OPERARIA edita na clandestinidade 96 numeros. Sua feic;:iio gnifica aparece bastante diversificada, uma vez que e impressa em varios Estados de acordo com as condic;:oes locais. Publica propaganda revolucionaria marxista-leninista, documentos do Partido, criti cas ao revi sionismo e as tendencias aventureiras pequeno-burguesas, analises da situac;:ao politica e orientac;:oes para a luta de massas, artigo_:; sobre a vida dos trabalhadores e do povo,. materiais da resistl'ncia armada do Araguata. Entre os trabalhos publicados: - Resoluc;:ao do C.C. do PC do Brasil intitulada TODA SOLil)A RIEDADE AO POVO DO VIETNA (junho 1965) - --Resoluc;:ao d2 C.C. do PC do Brasil de APOIO A LUTA DO POVO DE SAO DOMINGOS (junho 1965) - Carta Aberta a Fidel Castro (abril 1966) - Apoiar a Grande Revoluc;:ao Cultural Proletaria (maio 1967) - Desenvolver a Luta ldeologica e Fortalecer a Unidade do Partido (Resoluc;:ao do C.C. do PC do Brasil - junho 1967) Alguns Problemas da Si tuac;:ao lnternacional - Enver Hodja (abril 1968)

20 20 Dezembro 1972 Fevereiro 1975 A CLASSE OPE RARIA - Declaras:ao do C.C. do PC do Brasil sobre a invasao da Checoslovaquia pela Uniao Sovietica (setembro de 1968) - Mensagem do C.C. do PC do Brasil ao Partido do Trabalho da Albania e congratulas:oes e apoio pelo rompimento com o Pacto de Varsovia (setembro 68) Na Terra Onde Floresce o Socialismo (artigo de Mauricio Grabois sobre a Albania - julho 1969) Atualidade do Pensamento de Lenin.(abril 1970) "Povos de Todo o Mundo, Unamo-nos! Derrotemos os Agressores Norte-Americanos e Todos os seus Lacaios! (Declaras:ao de Mao Tsetung, junho 1970) - Solus:oes Ilusorias (sobre os acontecimentos no Peru, Chile e Bolivia, janeiro 1971)' - 0 Povo Conquistadi a Verdadeira lndependencia (setem. bro 1972). Comunicado do C.C. do PC do Brasil sobre a morte dos camaradas Carlos Danielli, Lincoln Oest, Luis Guilhardini (fev~ /mars:o 1973) - Saudas:ao aos Guerrilheiros do Araguaia (abril/maio 1973) Acerca da Lura Antiimperialista (julho 1973) Em Defesa do :Povo Pobre e pelo Progresso do Interior (agt. 1974) A policia invade o local onde e impressa A CLASSE OPERARIA, em Sao Paulo. Confisca suas maquinas, prende e tortura OS que nelas trabalham. Em seu m:lnh:ro 95, publi ca a resolus:ao do C. C. do PC do _Brasil sobre a comemoras:ao do 50 aniversario da fundas:ao de A CLAS SE OPERARIA, jornal dos marxistas-leninistas brasileiros.

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