PROGRAMA REGIONAL para a África Ocidental

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1 PROGRAMA REGIONAL para a África Ocidental Em Apoio da Declaração Política da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental sobre a Prevenção do Abuso de Drogas, Tráfico Ilícito de Drogas e Crime Organizado na África Ocidental, adoptada na 35ª Sessão Ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO

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3 Draft ESCRITÓRIO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DROGAS E CRIME Programa Regional para a África Ocidental Em Apoio da Declaração Política da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental sobre a Prevenção do Abuso de Drogas, Tráfico Ilícito de Drogas e Crime Organizado na África Ocidental, adoptada na 35ª Sessão Ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO

4 Draft LIMITAÇÃO DE RESPONSABILIDADE Este documento não foi formalmente traduzido nem editado. A revisão da tradução não oficial deste documento em língua portuguesa foi realizada por Portugal, no âmbito da sua contribuição para o Programa Regional para a África Ocidental ( ). As opiniões, números e estimativas apresentadas neste documento são da responsabilidade dos autores, e não devem ser, necessariamente, considerados como reflectindo os pontos de vista ou contendo o aval do UNODC ou do Secretariado das Nações Unidas. As designações empregues na apresentação do material contido nesta publicação não implicam, em qualquer circunstância, a expressão de opiniões por parte do UNODC ou do Secretariado das Nações Unidas a respeito do estatuto legal de qualquer país, território, cidade, área ou sobre as suas autoridades, ou relativamente à delimitação das suas fronteiras ou limites. Fotografias da capa UNODC Sítio oficial:

5 Para os objectivos deste documento,, África Ocidental refere se ao Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné Bissau, Libéria, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.

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7 PrograP DrPrograma Regional p Programa Regional para a África Ocidental, Índice SUMÁRIO EXECUTIVO... VII ACRÓNIMOS... IX I. ANÁLISE DA SITUAÇÃO... 1 A) O CONTEXTO POLÍTICO... 1 B) AS DROGAS E O CRIME NA ÁFRICA OCIDENTAL... 2 II. ABORDAGEM ESTRATÉGICA... 5 A) O QUADRO POLÍTICO E DE DESENVOLVIMENTO... 6 B) AS PESQUISAS E ANÁLISES... 8 III. ESTRUTURA DO PROGRAMA I. SUBPROGRAMA: COMBATE AO CRIME ORGANIZADO, TRÁFICO ILÍCITO E TERRORISMO...13 A) A CAPACITAÇÃO DAS FORÇAS DE APLICAÇÃO DA LEI B) O TRÁFICO DE DROGAS E PRECURSORES C) O TRÁFICO DE MIGRANTES D) O TRÁFICO DE PESSOAS E) O TRÁFICO ILÍCITO DE OUTROS BENS COMERCIAIS (ARMAS DE FOGO, MEDICAMENTOS CONTRAFEITOS, RECURSOS NATURAIS...) F) OS ACTOS DE PIRATARIA...18 G) A CAPACIDADE FORENSE...19 H) A LUTA CONTRA O BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E COMBATE AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO I) A PREVENÇÃO DO TERRORISMO II. SUBPROGRAMA SOBRE JUSTIÇA E INTEGRIDADE...23 A) A COOPERAÇÃO INTERNACIONAL EM MATÉRIA PENAL B) A PREVENÇÃO DE CONFLITOS, CRIME E VIOLÊNCIA COM ENFOQUE NOS GRUPOS VULNERÁVEIS C) O COMBATE À CORRUPÇÃO D) A PROTECÇÃO DE TESTEMUNHAS E) A ASSISTÊNCIA ÀS VÍTIMAS F) A JUSTIÇA JUVENIL G) A MELHORIA DO ACESSO À JUSTIÇA, RESOLUÇÃO ALTERNATIVA DE LITÍGIOS E JUSTIÇA RESTAURATIVA H) A REFORMA DO SISTEMA PRISIONAL E ALTERNATIVAS AO ENCARCERAMENTO III. SUBPROGRAMA: MELHORIA DA PREVENÇÃO DA TOXICODEPENDÊNCIA E DA SAÚDE...29 A) A PREVENÇÃO DO ABUSO DE DROGAS NO PÚBLICO EM GERAL, PARTICULARMENTE NOS JOVENS B) O TRATAMENTO DA TOXICODEPENDÊNCIA E CUIDADOS C) O ACESSO UNIVERSAL À PREVENÇÃO, TRATAMENTO E CUIDADOS RELATIVOS AO VIH/SIDA PARA OS RECLUSOS E CONSUMIDORES DE DROGAS INJECTÁVEIS IV. SUBPROGRAMA: PROMOÇÃO DA TOMADA DE CONSCIÊNCIA E PESQUISA...33 A) A TOMADA DE CONSCIÊNCIA B) A PESQUISA E ANÁLISE C) OS INQUÉRITOS À DROGA E AO CRIME IV. PARCERIAS A) A NÍVEL GLOBAL B) A NÍVEL REGIONAL C) A NÍVEL NACIONAL D) A NÍVEL DO SISTEMA DAS NAÇÕES UNIDAS v

8 PrograP DrPrograma Regional p Programa Regional para a África Ocidental, V. MODALIDADES OPERACIONAIS A) A GESTÃO E COORDENAÇÃO B) O ACOMPANHAMENTO C) A AVALIAÇÃO...43 VI. ORÇAMENTO E FINANCIAMENTO VII. QUADRO DE REFERÊNCIA VIII. PROGRAMAS NACIONAIS INTEGRADOS BENIN BURKINA FASO CABO VERDE COSTA DO MARFIM GÂMBIA GANA GUINÉ GUINÉ BISSAU LIBÉRIA MALI MAURITÂNIA NÍGER NIGÉRIA SENEGAL SERRA LEOA TOGO ANEXO 1: DESTAQUES DA CONTRIBUIÇÃO DO UNODC PARA O PROCESSO DA PRAIA NA ÁFRICA OCIDENTAL (OUT MEADOS 2010) ANEXO 2: QUADRO DO ORÇAMENTO INDICATIVO DETALHADO ANEXO 3: ESTADOS PARTES DAS CONVENÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DROGAS E CRIME ANEXO 4: RATIFICAÇÃO CONVENÇÕES/PROTOCOLOS DAS NAÇÕES UNIDAS CONTRA O TERRORISMO ANEXO 5: DECLARAÇÃO POLÍTICA DA CEDEAO VERSÃO INGLESA ANEXO 6: DECLARAÇÃO POLÍTICA DA CEDEAO VERSÃO PORTUGUESA vi

9 PrograP DrPrograma Regional p Programa Regional para a África Ocidental, Sumário Executivo Ao longo dos últimos anos, a África Ocidental tornou se um local cada vez mais importante para o tráfico internacional de drogas e o crime organizado. Desde 2006, entre 20 a 40 toneladas de cocaína têm estado a transitar por ano pela região a caminho da Europa. Com 20 toneladas a um valor de cerca de milhões de USD no mercado grossista um montante superior ao PIB de alguns países da África Ocidental, o comportamento criminoso e a corrupção, que andam lado a lado com a cocaína, estão a afectar seriamente a segurança dos países da região. O relatório do UNODC de 2010 sobre "A Globalização do Crime" considera a África Ocidental como uma região sob tensão, onde o tráfico transnacional de cocaína tornou se um grande desafio para a governação e a estabilidade. 1 Além disso, um relatório recente do UNODC intitulado "O Tráfico Transnacional e o Estado de Direito na África Ocidental: Uma Avaliação da Ameaça", lançado em Julho de 2009, numa Sessão Especial do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a África Ocidental, mostrou que o tráfico de drogas está longe de ser a única preocupação com que a região se confronta: descobriram se evidências da produção de drogas e que o abuso de drogas está a aumentar; também identificou se o tráfico de pessoas, de armas, de minerais e a contrafacção de medicamentos; o tráfico de migrantes, o tráfico de petróleo e outras actividades ilegais estão a florescer num clima de instabilidade. O aumento do nível de atenção dado à região, provocado pelo tráfico de drogas, trouxe à tona outras questões cruciais, algumas das quais estão relacionadas com a heterogeneidade complexa dos países da África Ocidental. Enquanto os países costeiros da África Ocidental estão a emergir de conflitos e preocupados com a construção da paz, há evidências de que a parte norte da região está sob pressão crescente de grupos terroristas que estão a criar vínculos com organizações criminosas. O estado de direito e a autoridade do Estado em toda a região estão ameaçados pela corrupção, o branqueamento de capitais e o tráfico de todos os tipos de mercadorias ilícitas. O Conselho de Segurança das Nações Unidas reconheceu, com grande preocupação, o potencial do crime organizado transnacional e do tráfico de drogas minarem a estabilidade e o desenvolvimento da região da África Ocidental. Esta ameaça ultrapassa as fronteiras da sub região e tem um impacto importante na segurança global, em geral. Várias sessões especiais já foram convocadas para discutir a questão da ameaça, e o Conselho de Segurança apelou aos Estados Membros para aumentarem a sua cooperação com o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime 2, e solicitou ao Secretário Geral das Nações Unidas considerar estas ameaças como um factor nas suas estratégias de prevenção de conflitos. Neste sentido, em Janeiro de 2009, o Secretário Geral fez um apelo à comunidade internacional para apoiar a sub região a enfrentar esse desafio assustador imposto pelo tráfico de drogas, sublinhando a importância crítica da capacitação nos países da subregião e da mobilização de recursos para ajudar os Estados da região no combate à ameaça a nível nacional e transfronteiriço. 3 Os Estados da África Ocidental reconheceram o potencial da ameaça que o narcotráfico e o crime organizado transnacional podem representar à sua soberania e tomaram as medidas necessárias para enfrentar esses desafios. A Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) convocou uma Conferência Ministerial, realizada em Outubro de 2008, onde Ministros e peritos dos seus 15 Estados Membros adoptaram um Plano de Acção Regional para combater o tráfico ilícito de drogas, o crime organizado e o abuso de drogas para o período Este documento foi oficialmente aprovado na 35ª Cimeira Ordinária dos Chefes de Estado e de 1 UNODC, A Globalização do Crime: Uma Avaliação da Ameaça do Crime Transnacional Organizado (2010). 2 Ver as sessões do Conselho de Segurança da ONU de 8 de Dezembro de 2009 ( Paz e segurança em África: tráfico de drogas ) e 24 de Fevereiro de 2010 ( Ameaças à paz e segurança internacionais ). 3 Conselho de Segurança da ONU, Relatório do Secretário Geral sobre o Escritório das Nações Unidas para África Ocidental, 15 de Janeiro de vii

10 PrograP DrPrograma Regional p Programa Regional para a África Ocidental, Governo da CEDEAO, em 19 de Dezembro de 2009, juntamente com uma Declaração Política, como uma manifestação do firme compromisso político. A Declaração exorta o UNODC a reforçar a sua assistência técnica na região para apoiar a implementação do Plano de Acção Regional. 4 A resposta do UNODC aos desafios apresentados pela região e ao pedido de apoio da CEDEAO tem sido de conceber uma estratégia multilateral transversal baseada no princípio da responsabilidade partilhada, onde a construção da paz, a reforma do sector da segurança, o desenvolvimento institucional nacional e os esforços de capacitação seriam implementados de forma mais eficaz com vista a contribuir para a criação de um ambiente propício ao desenvolvimento socioeconómico em benefício do povo da África Ocidental. Este é o Programa Regional do UNODC para a África Ocidental para o período O objectivo geral do Programa Regional é contribuir e apoiar os esforços dos Estados da África Ocidental, bem como das organizações e da sociedade civil regionais, para responder às ameaças crescentes à segurança, como o tráfico de drogas, promover os direitos humanos e o Estado de Direito e a boa governação. Através deste programa, o UNODC pretende prestar a assistência da forma mais eficaz, adoptando assim uma abordagem multidisciplinar, e complementando as funções e os esforços com os parceiros multilaterais e bilaterais. O Programa Regional (PR) define os objectivos para toda a região, cuja realização será prosseguida através de Subprogramas e Programas Nacionais Integrados (PNI). As respostas nacionais e regionais reforçam se mutuamente, com as primeiras a fornecer os alicerces para as últimas. Como tal, o PR procura abordar ainda mais uma resposta global através de iniciativas transatlânticas, promovendo o diálogo, a troca de informações, a cooperação e coordenação a todos os níveis em todos os continentes. Os Programas Nacionais Integrados contra o tráfico de drogas e o crime organizado são quadros de referência governamentais de desenvolvimento elaborados com o apoio do UNODC através de uma abordagem inclusiva e participativa. E pretendem abordar todas as áreas temáticas abrangidas pelo Programa Regional, que é dividido em quatro Subprogramas 5 : Crime Organizado, Tráfico Ilícito de Drogas e Terrorismo; Justiça e Integridade; Prevenção da Toxicodependência e Saúde; e Tomada de Consciência e Pesquisa. Estas áreas prioritárias de intervenção estão em linha com os documentos de estratégia aprovados pelos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, garantindo assim que a sua apropriação seja fomentada e mantida desde o início. O Programa Regional dirige se aos 16 Estados da África Ocidental: Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné Bissau, Libéria, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo. O UNODC está representado na região pelo Escritório Regional para a África Ocidental e África Central (ROSEN), localizado em Dakar, no Senegal, uma Representação em Abuja, Nigéria (CONIG), bem como uma rede de Escritórios de Projectos e Programas em outros países da região. Esta presença do UNODC na região assegura a existência de experiências e capacidades para impulsionar o Programa Regional e responder às prioridades nacionais em toda a África Ocidental. Tráfico ilícito de drogas (foto: UNODC/A. Scotti) 4 Ver página 7, parag. 10 da Declaração Política da CEDEAO (Anexo 5). 5 Os Subprogramas estabelecem os objectivos a serem alcançados tanto a nível nacional como a nível regional. viii

11 Acrónimos PrograP DrPrograma Regional p Programa Regional para a África Ocidental, ACA ADAM LBC UA BCEAO OLF CBT CFT CNAD CONFEJES CONIG OSC CTITF DaO DPA DPKO CE ECCAS ECOMOG CEDEAO EFCC ESTHER UE UIF GFATM GIABA goaml gocase godms goidm I ACT TPI CICV CDI IMO INTERPOL IOM JAITF JDAPC CPJ ODM Agência de Combate à Corrupção Mecanismo de Assistência Automatizada do Doador Luta Contra o Branqueamento de Capitais União Africana Banco Central dos Estados da África Ocidental Rede de Oficiais de Ligação nas Fronteiras Formação com base em Informática Combate ao Financiamento do Terrorismo Comissão Nacional de Combate à Droga Conferência dos Ministros do Desporto e Juventude dos Países de Língua Francesa Escritório de Representação na Nigéria Organização da Sociedade Civil Grupo de Força de Implementação do Combate ao Terrorismo Juntos na Acção (Conceito das Nações Unidas) Departamento de Assuntos Políticos das Nações Unidas Departamento das Operações de Manutenção da Paz das Nações Unidas Comissão Europeia Comunidade Económica dos Estados da África Central Grupo de Acompanhamento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental Comissão de Combate ao Crime Económico e Financeiro Ensemble Solidarité Thérapeutique Hospitalière en Réseau União Europeia Unidade de Informação Financeira O Fundo Global de Combate ao SIDA, Tuberculose e Malária Grupo Inter governamental de Acção contra o Branqueamento de Capitais na África Ocidental Software de Combate ao branqueamento de Capitais do Governo Software de Gestão de Casos a nível do Governo Sistema de Gestão da Detenção de Presos a nível do Governo Modelo de Centro de Dados e de Infra estrutura de TI do Governo Assistência Integrada de Combate ao Terrorismo Tribunal Penal Internacional Comité Internacional da Cruz Vermelha Consumidor de Drogas Injectáveis Organização Marítima Internacional Organização Internacional de Polícia Criminal Organização Mundial das Migrações Força de Acção Conjunta de Interdição a Aeroportos Centro Japonês de Prevenção ao Abuso de Drogas Centro de Pesquisa Judicial Objectivos de Desenvolvimento do Milénio ix

12 Article I. PrograP DrPrograma Regional p Programa Regional para a África Ocidental, MAA MdE A&A NAPTIP NDLEA NFIU ONG PNI OCRTIS OPEC PRSP ROSEN PR TM SP RSSG DST UCT TP TPB OPI ONUSIDA UNCAC UNDAF UNDP UNFPA UNICEF UNIDCP UNIOGBIS UNIPSIL UNMIL UNOCI UNODC UNOWA UNPOL UNTOC ICOA UEMAO WCO WHO Mecanismo de Acompanhamento e Avaliação Memorando de Entendimento Acompanhamento e Avaliação Agência Nacional para a Proibição do Tráfico de Pessoas Agência Nacional de Combate à Droga Unidade de Informação Financeira da Nigéria Organização Não governamental Programa Nacional Integrado Escritório Central para a Repressão do Trafico Ilícito de Estupefacientes Organização dos Países Exportadores de Petróleo Documento de Estratégia de Redução da Pobreza Escritório Regional do UNODC para a África Ocidental e Central Programa Regional para a África Ocidental Tráfico de Migrantes Subprograma Representante Especial do Secretário Geral Doenças Sexualmente Transmissíveis Unidade de Combate ao Crime Transnacional Tráfico de Pessoas Divisão de Prevenção do Terrorismo Orçamento e Plano de Trabalho Integrados Programa Conjunto das Nações Unidas para o VIH/SIDA Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção Quadro de Assistência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Fundo das Nações Unidas para População Fundo das Nações Unidas para a Criança Programa das Nações Unidas para o Controle Internacional das Drogas Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné Bissau Missão Integrada da Nações Unidas para Consolidação da Paz na Serra Leoa Missão das Nações Unidas na Libéria Operações das Nações Unidas na Costa do Marfim Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime Escritório das Nações Unidas para a África Ocidental Polícia das Nações Unidas Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional Iniciativa da Costa Ocidental Africana União Económica e Monetária da África Ocidental Organização Mundial das Alfândegas Organização Mundial da Saúde x

13 I. Análise da Situação A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) tem 15 Estados Membros 6, dos quais 12 são países costeiros. Juntos, estes países se estendem por uma área de km², o que representa 17% do território de todo o continente africano. A África Ocidental é uma das regiões mais pobres e mais vulneráveis. A região está a enfrentar sérios desafios relacionados com a falta de boa governação, a instabilidade contínua, o fraco crescimento económico e o crime organizado. A população da África Ocidental cresce a uma taxa anual de 2,67% e foi estimada em 261 milhões em Com excepção de quatro 7 países na região, todos os outros apresentam um baixo Índice de Desenvolvimento Humano, de acordo com o Relatório do Desenvolvimento Humano 8 de 2009 do UNDP. A região está localizada a meio caminho entre a América Latina e a Europa, oferecendo uma plataforma perfeita para uma ampla variedade de mercadorias ilícitas serem traficadas entre os dois continentes. A África Ocidental está a ser afectada por uma série de fluxos transnacionais do crime organizado, atraídos pela vulnerabilidade da região, que se agrava cada vez mais. A CEDEAO foi criada em Maio de 1975 e, inicialmente, estava voltada para a promoção do comércio, da cooperação e auto suficiência na África Ocidental, como um meio para a integração e o desenvolvimento económico. O seu mandato foi depois progressivamente alargado a objectivos políticos, económicos e de segurança mais ambiciosos. a) O Contexto Político A instabilidade política é a principal preocupação para a África Ocidental. Desde 2000, a região já passou por dez golpes de estado ou tentativas de golpe de estado 9, três guerras civis 10, e o assassinato de um Presidente 11. Indubitavelmente, com esse historial, a África Ocidental pode ser considerada uma das regiões menos estáveis do mundo. No entanto, a África Ocidental também está a testemunhar o surgimento de novas democracias, como na Serra Leoa, na Libéria e no Gana, reconhecendo o potencial da corrupção e do tráfico ilícito como grandes desafios para o desenvolvimento sustentável. A realização de eleições pacíficas e credíveis, incluindo em Estados considerados particularmente frágeis, é um sinal encorajador de que a boa governação e o Estado de Direito estão a criar raízes na região. Por outro lado, um certo número de países da África Ocidental continua a ser afectado por crises políticas resultantes de processos eleitorais contestados, mudanças inconstitucionais de Governo ou outras ameaças ao processo democrático. Como exemplo, a Costa do Marfim, que há mais de sete anos está dividida entre o Sul, controlado pelo Governo, e o Norte, controlado pelas Novas Forças, tem estado a adiar a data das eleições desde 29 de Novembro de 2009, o que representa um revés e uma fonte de insatisfação para os intervenientes nacionais e internacionais. Finalmente, a crescente crise política e constitucional no Níger continua a minar os progressos alcançados na governação democrática e no Estado de Direito, e constitui uma fonte de tensão e instabilidade, que resultou ainda num golpe militar a 18 de Fevereiro de A faixa Sahelo Saariana, que se estende do Norte do Níger e norte do Mali à Mauritânia, continua insegura. Para além de confrontos entre rebeldes e forças militares, houve estrangeiros sequestrados na região e o risco de futuros sequestros permanece elevado. O Conselho de Segurança das Nações Unidas já expressou preocupação de que a sub região constitua uma ameaça significativa à 6 Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guine, Guiné Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo. Em 1999, a Mauritânia anunciou a sua saída da CEDEAO. 7 Cabo Verde, Gana, Nigéria e Mauritânia estão incluídos na categoria de Desenvolvimento Humano Médio. 8 UNDP, Relatório de Desenvolvimento Humano, A Mauritânia já testemunhou dois golpes e duas tentativas de golpes, a Gâmbia e a Costa do Marfim já passaram por dois golpes, e a Guiné Bissau e o Níger por um. 10 Libéria, Serra Leoa e Costa do Marfim. 11 O Presidente Vieira da Guiné Bissau foi assassinado a 2 de Março de

14 estabilidade regional, com possível impacto na segurança internacional 12. Após vários anos de confrontos sobre a distribuição dos rendimentos do petróleo entre o Governo nigeriano e os habitantes da região produtora de petróleo do Delta do Níger, o Movimento para a Emancipação do Delta do Níger (MEND) e o Governo Federal da Nigéria ainda não conseguiram criar uma base sustentável para a paz e a estabilidade na região. A Libéria, Serra Leoa e Guiné Bissau, após vários anos de guerra civil, estão ainda num processo frágil de construção da paz, reforma do sector da segurança e de reconstrução. As Nações Unidas estão plenamente envolvidas em vários processos de paz na região, apoiando a construção da paz e a reconstrução pós conflito, através de Operações de Manutenção da Paz e Escritórios Integrados das Nações Unidas na Costa do Marfim, Guiné Bissau, Libéria e Serra Leoa, e o Escritório das Nações Unidas para África Ocidental (UNOWA), baseado no Senegal. A fragilidade das instituições políticas e o poder militar de facto, bem como a cultura de impunidade e de corrupção generalizada continuam a ser fontes de grande preocupação e de desafios para a boa governação e o Estado de Direito em certos países da região. Há, assim, necessidade de reforçar as instituições do Estado através de reformas do sector da segurança e proporcionar mais espaço às lideranças civis. b) As Drogas e o Crime na África Ocidental A África Ocidental é afectada por uma combinação de factores que a torna vulnerável ao tráfico ilícito, crime organizado, terrorismo e ao uso de drogas, principalmente a sua localização geográfica a meio caminho entre a América do Sul e a Europa, bem como a sua extensa linha costeira e fronteiras nacionais altamente porosas. Esta situação é agravada, no entanto, pelas instituições nacionais na região que, muitas vezes, dispõem de parcos recursos, são fracas e frágeis, enquanto os Estados da África Ocidental se esforçam para sair de conflitos violentos e longas crises institucionais. Os criminosos estão a explorar estas condições para traficar uma variedade de produtos pela região, tais como drogas, cigarros, armas, munições e medicamentos contrafeitos 13. Nos últimos anos, a África Ocidental tornou se num importante centro para o tráfico de cocaína da América Latina para a Europa. O UNODC estima que cerca de 40 toneladas da cocaína consumida na Europa em 2006 tenham sido traficadas através da África Ocidental, por um valor a grosso (na África Ocidental) de cerca de 600 milhões de USD, e um valor a retalho (por exemplo, nas ruas de Madrid, Londres ou Roma), de mais de cinco vezes esse valor (3,2 mil milhões de USD). África Ocidental: as rotas do tráfico de cocaína e apreensões (Fonte: Crime e Instabilidade, UNODC 2010) 12 Conselho de Segurança da ONU, Intervenção da Presidência, S/PRST/2009/20, 10 de Julho de UNODC, O Tráfico Transnacional e o Estado de Direito na África Ocidental: Uma Avaliação da Ameaça, Julho de

15 Apesar de se ter constatado uma diminuição nas apreensões de drogas desde o último trimestre de 2009, os relatórios de inteligência sugerem que este cenário é apenas um sinal de reposicionamento táctico e que carregamentos de várias toneladas continuam e continuarão certamente chegar à África Ocidental no futuro, especialmente considerando que os factores subjacentes que facilitaram o fluxo de drogas, em primeiro lugar, continuam a existir. Há também outras indicações de que o comércio está a ser empurrado tanto para o sul como para o interior do continente. A descoberta de laboratórios clandestinos e as apreensões sem precedentes de equipamentos de processamento de cocaína e ecstasy na Guiné, em Julho de 2009, mostram que os cartéis de drogas já não estão a utilizar a África Ocidental como ponto de passagem apenas, mas possam estar a trabalhar no desenvolvimento de capacidades locais sofisticadas para a produção de narcóticos. Os confrontos políticos muito públicos e violentos na Guiné demonstram claramente o desafio de se combater o tráfico de drogas na região. Embora as investigações ainda estejam em curso, a descoberta em 2009 de um avião de carga queimado no Mali, suspeito de ter transportado cocaína directamente da América Latina, ilustra ainda mais a ameaça crescente que constitui o tráfico de drogas na região. Como a cultura da cannabis é um negócio de dinheiro fácil e rápido, nenhum país da CEDEAO está imune à cultura local e à sua comercialização interna. As apreensões de cannabis têm sido relatadas com regularidade em todos os Estados da CEDEAO. Os grandes carregamentos de haxixe provenientes de Marrocos e Mali estão a tornar se lugar comum na rota trans saariana, alimentando, assim, o crescimento do banditismo, a anarquia geral e actos de rebelião. De igual importância, outros tipos de tráfico (de petróleo, medicamentos, cigarros, lixo tóxico, pessoas) totalizaram quase 2,5 mil milhões de USD em Por exemplo, apesar dos progressos significativos realizados, o tráfico de pessoas continua a representar uma ameaça séria à segurança na África Ocidental. O padrão predominante é intra regional e dentro de cada Estado para fins de exploração laboral das crianças nos sectores da agricultura e da pesca, mendicidade ou exploração sexual. Um outro tipo envolve meninas e mulheres vítimas de tráfico dentro da sub região e para a Europa, África do Sul e Médio Oriente para fins de exploração sexual. Segundo um estudo recente do UNODC 14, entre 3,800 e 5,000 raparigas e mulheres são traficadas anualmente da África Ocidental para a Europa. Com relação ao terrorismo, a região do Sahel, uma vasta área que faz fronteira com o Deserto do Saara, é cada vez mais referida como a nova frente na guerra contra o terrorismo. Esta ameaça é realçada pela presença da Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQIM) na região. A África Ocidental está a testemunhar, também, um aumento contínuo no abuso de drogas 15 (injectáveis). Entre 1992 e 2006, o consumo da cocaína aumentou em todo o mundo, mas a África e a Europa registaram o maior aumento no seu consumo interno. É difícil atacar este problema de forma eficaz por causa da falta de informações precisas sobre a extensão do problema, mas também porque os centros de saúde não estão adequadamente equipados nem possuem pessoal formado para lidar com as consequências do uso de drogas. Os psicólogos e unidades especializadas escasseiam, o tratamento adequado é raramente disponibilizado, e não foi criado nenhum regime de reintegração sistemática em qualquer país da África Ocidental. Tem se constatado que, nos grupos vulneráveis, como os consumidores de drogas, as doenças infecciosas espalham se muito rapidamente. Em Cabo Verde, por exemplo, a prevalência geral do VIH/SIDA é de 0,8%, ao passo que atinge quase 14% entre consumidores de drogas. Mais genericamente, as pesquisas têm mostrado que as taxas de infecção pelo VIH/SIDA entre a população prisional e os consumidores de drogas injectáveis na região são até dez vezes superiores 14 UNODC, O Tráfico Transnacional e o Estado de Direito na África Ocidental: Uma Avaliação da Ameaça, Julho de UNODC, Inquérito sobre consumidores de drogas injectáveis na África Ocidental,

16 aos da população 16 geral, com um impacto particularmente negativo nas mulheres e nos jovens. Muito poucas intervenções foram desenvolvidas em prol destes grupos vulneráveis para combater o VIH/SIDA e oferecer um pacote completo de serviços. O acesso universal aos serviços de VIH precisa ser alargado entre esses grupos, a fim de alcançar os respectivos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio até No que respeita à prevenção da criminalidade, o aumento do tráfico na região, bem como a pobreza e a falta de oportunidades, facilitam o aliciamento de pessoas para as pequenas actividades criminosas. 17 O êxodo rural é crescente e os desempregados encontram se presos nos subúrbios das grandes cidades, contribuindo para os elevados níveis de criminalidade urbana. O desafio é imenso e requer uma estratégia de desenvolvimento abrangente e empenhada, com apoio económico. Finalmente, os sistemas de justiça penal em muitos países da África Ocidental continuam a não funcionar de forma eficaz. Apesar dos esforços para assegurar a adesão dos Estados Membros às convenções e protocolos internacionais, a aplicação eficaz desses instrumentos continua a ser um desafio. Em muitos países, as detenções arbitrárias, as detenções políticas e os abusos aos direitos humanos são comuns. O acesso dos detidos ao apoio jurídico é insuficiente. Os sistemas judiciais são mal financiados, com falta de magistrados, e as instalações dos tribunais carecem de equipamentos básicos. As prisões estão sobrelotadas, as condições de vida são extremamente precárias, e muitos detidos aguardam julgamento há anos. 16 Rapid Situation Assessments patrocinados pelo UNODC na Nigéria e Serra Leoa (2005) e em Cabo Verde (2007). 17 UNOWA, Desemprego Juvenil e Insegurança Regional na África Ocidental,

17 II. Abordagem Estratégica A permeabilidade das instituições nacionais à corrupção, as fronteiras porosas, as deficiências estruturais no controlo dos territórios e em fazer cumprir as leis, bem como a falta de financiamento e de coordenação entre os serviços e os países são factores que explicam a importância crescente da África Ocidental no mapa da criminalidade organizada transnacional. Embora a Declaração Política e o Plano de Acção Regional da CEDEAO tenham sido adoptados, a tradução desses instrumentos em acções concretas e a promoção do apoio político para a sua implementação continuam a ser um desafio e exigem esforços contínuos. A mobilização de financiamentos e a fraca capacidade operacional dos principais actores na região necessitam de uma atenção particular da comunidade internacional. A abordagem estratégica do UNODC em resposta aos desafios da região está reflectida no Programa Regional para a África Ocidental para o período O objectivo global do Programa é contribuir e apoiar os esforços dos Estados Membros na África Ocidental, bem como os das organizações e da sociedade civil regionais, para responder às ameaças crescentes à saúde e à segurança, tais como o tráfico ilícito de drogas, promover os direitos humanos e o Estado de Direito e a boa governação. O Programa Regional está em consonância com a Estratégia a Médio Prazo do UNODC para e o Quadro Estratégico proposto do ONUDC para o período de O Programa visa realizações e resultados de apoio à implementação da Declaração Política e o Plano de Acção Regional da CEDEAO para a Prevenção do Abuso de Drogas, Tráfico Ilícito de Drogas e o Crime Organizado na África Ocidental no período Princípios Básicos da Abordagem do Programa Regional do UNODC Apropriação dos países parceiros: Os programas regionais são concebidos para promover a apropriação por parte dos países parceiros, para estar em sintonia com as políticas e prioridades nacionais, e apoiar a responsabilização mútua pelos resultados; Focalizados nos desafios transnacionais e transfronteiriços: Além de promover a capacitação a nível nacional, o UNODC fará pleno uso das suas vantagens comparativas para garantir uma abordagem transfronteiriça e integrada na luta contra o tráfico ilícito e o crime organizado, incluindo a dimensão global da abordagem das rotas de tráfico transnacional; Programático e centrado em resultados: Os Programas Regionais pretendem obter resultados a longo prazo, uma vez que não são motivados por iniciativas de projectos ad hoc. Pelo contrário, estão focalizados em conseguir reformas sustentáveis, em conformidade com os compromissos internacionais e nacionais em relação ao Estado de Direito e às questões da saúde pública associadas ao mandato do UNODC; Construção de parcerias: Os Programas Regionais reforçam a parceria estratégica com a comunidade internacional e aumentam a mobilização de recursos para as suas respectivas regiões. Perspectiva do género: Na implementação das diferentes componentes do Programa Regional, será tida em linha conta uma abordagem sensível ao género, em consonância com os critérios estabelecidos no UNODC para a prestação de assistência técnica. 5

18 a) O Quadro Político e de Desenvolvimento Programa Regional para a África Ocidental, O Sistema das Nações Unidas Recentemente, e cada vez mais, os diferentes órgãos do Sistema das Nações Unidas têm abordado as ameaças enfrentadas pela região da África Ocidental e têm chamado o UNODC a colaborar com os Estados Membros no domínio do tráfico ilícito, crime organizado e justiça penal. 18 Um número crescente de resoluções da ONU reconhece o facto de que a situação na África Ocidental tem piorado nos últimos anos. Uma Sessão Especial do Conselho de Segurança da ONU sobre o tráfico de drogas em África foi realizada a 8 de Dezembro de O Conselho de Segurança reconheceu o importante papel do UNODC para enfrentar os inúmeros riscos à segurança causados pelo tráfico de drogas, e incentivou o, juntamente com outras agências das Nações Unidas, a empreender acções neste sentido. Em particular, o Conselho de Segurança reafirmou e saudou [...] a importância do trabalho realizado pelo UNODC em colaboração com as entidades relevantes das Nações Unidas e sublinhou a necessidade de contar com capacidades adequadas para apoiar os esforços nacionais 19. Mais recentemente, em consonância com a sessão de 8 de Dezembro, a Sessão do Conselho de Segurança de 24 de Fevereiro de 2010 abordou as ameaças a nível mundial à paz e segurança impostas pelo tráfico de drogas e outras actividades criminosas organizadas. De Sessão Especial do Conselho de Segurança da ONU (2009), onde o antigo Director Executivo do UNODC Antonio M. Costa enfatizou o agravamento da situação na África Ocidental: O tráfico de drogas na região está a assumir uma dimensão totalmente nova. (foto: ONU/ P. Filgueiras). importância fundamental é o convite renovado do Conselho de Segurança ao Secretário Geral para que considere estas ameaças como um factor na prevenção de conflitos e o reconhecimento do papel decisivo desempenhado pelo UNODC na avaliação e no planeamento das missões integradas da ONU. Neste contexto, o Secretário Geral afirmou que o UNODC [é] uma fonte autorizada de informação e provedora de capacitação para os esforços dos Estados 20. A União Africana e a CEDEAO A nível continental, um Plano de Acção da União Africana de combate às drogas e prevenção da criminalidade ( ) e um Mecanismo de acompanhamento da implementação, monitorização e avaliação do Plano de Acção revisto da União Africana de Combate à Droga e Prevenção do Crime foram adoptados na Cimeira dos Chefes de Estado da União Africana em Addis Abeba, em Janeiro de Os eventos preparatórios e a documentação relacionada têm sido apoiados pelo UNODC. Além disso, a Comissão da União Africana (CUA) e o UNODC assinaram um Memorando de Entendimento fornecendo um quadro estratégico para a sua colaboração. O UNODC está comprometido em apoiar a implementação do Plano de Acção acima mencionado através do reforço da formulação de políticas, da fixação de normas e da capacitação a nível continental, regional e nacional. Para complementar a parceria estratégica entre a CUA e o UNODC com mecanismos eficazes de implementação a nível operacional, foi desenvolvido o projecto conjunto da CUA/UNODC "Apoio à implementação do Plano de Acção da União Africana de Combate às Drogas e Prevenção do Crime, O Programa Regional para a África Ocidental contribuirá para a implementação do Plano de Acção da UA. O Plano de Acção da União Africana de Combate à Droga e Prevenção do Crime visa, nomeadamente, reforçar as capacidades de [...] comunidades económicas regionais e dos Estados Membros no 18 Conselho de Segurança da ONU, Declaração da Presidência, 5762ª sessão, S/PRST/2007/38, 24 de Outubro de 2007; Relatório à 53ª Sessão, Reforçar o apoio internacional aos Estados da África Ocidental nos seus esforços para combater o tráfico de drogas, Relatório do Director Executivo, 8 12 Março de 2010; Relatório à 51ª Sessão, Resoluções 51/18 e 51/31. Documento E/CN.7/2008/15, 28 de Novembro de 2007 e Março de 2008; Conselho Económico e Social, 45ª Reunião Plenária, Resolução 2007/24, de 26 Julho de 2007; Conselho de Segurança da ONU, Resoluções 1373 (S/RES/1373 de 2001) e 1624 (S/RES/1624 de 2005); Comissão sobre a Prevenção do Crime e a Justiça Penal, 18ª Sessão, E/CN.15/2009/8, de 4 de Fevereiro de Conselho de Segurança da ONU, Declaração da Presidência, S/PRST/2009/32, 8 de Dezembro de Conselho de Segurança da ONU, S/PV.6233, 8 de Dezembro de

19 desenvolvimento de políticas de combate à droga e prevenção do crime e na coordenação da implementação. Neste contexto, a CEDEAO o parceiro estratégica chave do UNODC na África Ocidental desenvolveu um Plano de Acção Regional para abordar o crescente problema do tráfico de drogas, crime organizado e abuso de drogas na África Ocidental e adoptou uma Declaração Política sobre a Prevenção do Abuso de Drogas, Tráfico Ilícito de Drogas e o Crime Organizado na África Ocidental. O Plano de Acção Regional contém um conjunto de objectivos e actividades a serem realizados até O Plano centra se não só na luta contra o crime organizado e o tráfico de drogas, mas também na pesquisa, na prevenção e tratamento das drogas e do VIH/SIDA, na justiça penal e no combate ao branqueamento de capitais. Neste sentido, o Plano de Acção Regional da CEDEAO representa um guia do UNODC para todas as intervenções na região. Isso é ainda sustentado pelo facto de que a Declaração Política exorta o UNODC a reforçar a sua assistência e cooperação financeira e técnica com a Comissão da CEDEAO e os Estados Membros da CEDEAO no quadro da implementação do Plano de Acção Regional. 21 Assim, a Declaração Política da CEDEAO fornece o enquadramento político para as actividades do UNODC na região. O Plano de Acção Regional está dividido em actividades regionais e nacionais. Com relação às actividades regionais, a Comissão da CEDEAO, com o apoio do UNODC, já desenvolveu um roteiro para a sua implementação. O Plano Operacional da CEDEAO, elaborado em Abuja, a 12 e 13 de Maio de 2009, foi aprovado pelos Chefes de Estado e Governo na sua 36ª Cimeira Ordinária em Abuja, a 22 de Junho de Esse documento dispõe sobre actividades concretas e orçamentadas destinadas a reforçar a capacidade de coordenação da Comissão da CEDEAO e atender às prioridades específicas relacionadas com a situação da droga e da criminalidade. O Plano de Acção Regional e o Plano Operacional, bem como a Declaração Política, são complementados por um Mecanismo de Acompanhamento e Avaliação (MAA). O MAA prevê a realização de avaliações periódicas nos Estados Membros da CEDEAO, a fim de medir o grau de implementação do Plano de Acção Regional e, no que respeita à Comissão da CEDEAO, o grau de implementação do Plano Operacional. Os progressos realizados na implementação serão comunicados através do MAA aos diferentes intervenientes, incluindo ao Conselho de Segurança da ONU. A 3 de Dezembro de 2009, a Comissão da CEDEAO convocou uma Mesa Redonda de Doadores, em Viena, acolhida pelo Governo da Áustria e co organizada pelo UNODC em parceria com o UNOWA, que teve por objectivo mobilizar o apoio internacional para a implementação do Plano de Acção Regional da CEDEAO. Durante o evento, foram prometidos apoio e fundos, incluindo 15 milhões de Euros da Comissão Europeia para o Plano Operacional e o Mecanismo de Acompanhamento e Avaliação da CEDEAO. Em Fevereiro de 2010, o Presidente do Senegal convidou os Ministros e peritos de sete países da África Ocidental (Cabo Verde, Gâmbia, Guiné, Guiné Bissau, Mali, Mauritânia) a participar na Iniciativa de Dakar, uma conferência sobre a harmonização da luta contra o tráfico e abuso de drogas na sub região. Como principal resultado da conferência, os sete países da África Ocidental chegaram a um acordo conjunto sobre um roteiro para o estabelecimento de um mecanismo multisectorial de resposta à luta contra o tráfico de drogas e seus precursores químicos, e o consumo abusivo de drogas, a fim de apoiar a implementação do Plano de Acção Regional da CEDEAO Outra iniciativa importante de apoio à implementação do Plano de Acção Regional da CEDEAO e que complementa o Plano Operacional da CEDEAO é a Iniciativa da Costa Ocidental Africana (ICOA). A ICOA é um Programa conjunto inter agências das Nações Unidas (UNODC, DOMP, DAP/UNOWA e a 21 Ver página 7, parágrafo 10 da Declaração Política (inclusa no Anexo 5). 7

20 INTERPOL) para responder aos apelos a uma abordagem abrangente e multidisciplinar de assistência à região, a começar com intervenções nos países mais frágeis em situação pós conflito, com o objectivo de se alargar para incluir todos os 16 países da África Ocidental. Este quadro conjunto de assistência técnica envolve um vasto conjunto de actividades que visam o reforço das capacidades, tanto a nível nacional como regional, contribuindo para as iniciativas de construção da paz e as reformas dos sectores da segurança. O Compromisso de Freetown da Iniciativa da Costa Ocidental Africana (ICOA) uma declaração ministerial foi assinado pelos quatro países piloto (Costa do Marfim, Guiné Bissau, Libéria e Serra Leoa), em Fevereiro de 2010, como um documento quadro político abrindo caminho para a implementação das suas diversas componentes. O Plano de Acção Regional e os documentos relacionados abrangem uma vasta gama de tópicos. No entanto, paralelamente, já foram elaborados instrumentos mais direccionados e específicos. Em 2006, com o apoio de agências das Nações Unidas (UNODC, UNICEF e OIT), a CEDEAO adoptou um Plano de Acção sobre o Tráfico de Seres Humanos e estabeleceu uma Unidade de Combate ao Tráfico de Seres Humanos no seio da Comissão. Da mesma forma, uma Convenção sobre Armas de Pequeno Calibre e Armas Ligeiras foi adoptada pelos países da CEDEAO, em 2006, que entrou em vigor em Os Programas Nacionais Integrados contra o tráfico ilícito e o crime organizado Os Programas Nacionais Integrados contra o tráfico ilícito e o crime organizado (PNI) representam a base nacional para uma resposta regional eficaz a essas ameaças. Os PNI são quadros de desenvolvimento governamentais elaborados através de uma abordagem inclusiva e participativa. Este processo é aberto a uma ampla gama de intervenientes, incluindo, designadamente, os parceiros bilaterais, as agências das Nações Unidas e os fundos fiduciários de vários doadores, com o objectivo de evitar a duplicação e envolver os possíveis parceiros de financiamento desde a fase inicial para a criação de consenso sobre o caminho a seguir e a sinergia de esforços. Um dos objectivos inclui situar a luta contra a droga e o crime organizado no contexto de uma estratégia global de desenvolvimento nacional. Sendo a segurança e estado de direito pré requisitos para qualquer desenvolvimento sustentável, os PNI pretendem abordar todos os problemas relacionados com a gestão das informações de inteligência, a eficácia e coordenação entre as diferentes agências de forças de repressão, os sistemas de justiça penal funcionais e eficazes, a prevenção do crime e do VIH/SIDA, o abuso de drogas bem como o combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo. b) As Pesquisas e Análises O Programa Regional do UNODC para a África Ocidental coloca ênfase especial na pesquisa e análise, a fim de aumentar o conhecimento sobre o crime organizado e o tráfico ilícito (de drogas) e a tomada de consciência dos intervenientes nacionais e internacionais. Em 2005, um relatório pioneiro do UNODC sobre a criminalidade e o desenvolvimento em África estabeleceu ligações entre o fraco desenvolvimento socioeconómico e um ambiente propenso ao crime. A publicação é a primeira de uma série de iniciativas inovadoras de investigação sobre a droga e a criminalidade realizadas no continente. 22 Os estudos e avaliações servem não apenas para expor os catalisadores de drogas e actividades relacionadas com o crime, mas são também necessários para chamar a atenção dos decisores e do público em geral para a natureza e o impacto de ameaças específicas. Ter um melhor conhecimento ajuda na concepção de mecanismos eficazes de prevenção e na elaboração de respostas apropriadas e baseadas em evidências. A mais recente publicação do UNODC sobre o tráfico transnacional e o : O Crime Organizado Transnacional na Região da África Ocidental ; 2006: O Crime Organizado e a Migração Irregular da África para a Europa, Análise dos indicadores existentes sobre a corrupção e Tomada de Consciência sobre os CEFC ; 2007: O Tráfico da Cocaína na África Ocidental, O Cannabis em África, O Tráfico da Cocaína na África Ocidental: A Ameaça à Estabilidade e ao Desenvolvimento, Crime e Corrupção em Cabo Verde ; 2009: O Tráfico Transnacional e o Estado de Direito na África Ocidental: Avaliação da Ameaça. 8

21 Estado de Direito na África Ocidental apresentado no Conselho de Segurança da ONU em Julho de 2009 recebeu um forte eco na comunicação social regional e internacional. Além disso, o UNODC conseguiu alertar a comunidade internacional para a ameaça que o narcotráfico representava para a estabilidade política na Guiné Bissau através de relatórios adicionais de avaliação das ameaças. O UNODC pretende usar as suas publicações como um instrumento estratégico para centrar a atenção dos líderes políticos da região e da comunidade internacional sobre as formas específicas do crime sobre as quais pouco se sabe. Além disso, os relatórios do UNODC destacam a dimensão mais ampla das ameaças causadas pelo tráfico (de drogas) transnacional, deixando claro que estes desafios ultrapassam a capacidade de um único país ou região de desenvolver e implementar respostas eficazes. Outro objectivo é fazer a monitorização contínua das tendências relacionadas com a droga e o crime na África Ocidental, incluindo os aspectos financeiros do tráfico. A realização de avaliações exaustivas e estudos sobre o impacto das políticas e dos esforços operacionais permite acompanhar as tendências e partilhar os resultados com os decisores políticos. As investigações e análises do UNODC irão fornecer as referências de base para medir o impacto do Programa Regional e irão assegurar que a assistência técnica fornecida através do Programa Regional seja baseada em provas. 9

22

23 III. Estrutura do Programa O Programa Regional contém tanto as iniciativas regionais como nacionais com enfoque nas áreas relacionadas com o mandato do UNODC. Ao nível regional, as iniciativas específicas destinam se à capacitação das instituições regionais, incluindo a Comissão da CEDEAO, bem como ao desenvolvimento de uma gama de ferramentas estratégicas para as instituições nacionais. A nível nacional, o UNODC apoia os PNI, que representam os alicerces fundamentais na implementação do Programa Regional. Este capítulo apresenta os objectivos estratégicos de cada Subprograma para o período , tanto a nível nacional como regional. O conteúdo exacto das intervenções do UNODC por país encontra se detalhado no capítulo VIII, havendo que referir que os PNI devem abordar todos os objectivos dos quatro Subprogramas: (i) (ii) (iii) (iv) Combate ao Crime Organizado, Tráfico Ilícito e Terrorismo; Construção da Justiça e Integridade; Reforço da Prevenção às Drogas e Saúde; e Promoção da Tomada de Consciência e da Pesquisa. Os Subprogramas (SP) dividem se ainda em subtópicos. Os recursos serão reunidos e geridos por Subprograma e as intervenções focalizadas serão desenvolvidas em conformidade com os objectivos definidos nos vários subtópicos enumerados em cada SP. De preferência, a implementação terá lugar em todos os países no mesmo período de tempo e oferecerá a oportunidade para aumentar a cooperação regional, o intercâmbio de informações e a confiança entre os países vizinhos. Da esquerda para direita: Cocaína apreendida no Senegal; Grupo armado no Delta do Níger; Publicação do UNODC (Avaliação das Ameaças); Prisão na África Ocidental; Semana contra as Drogas no Senegal no Dia Mundial contra a Droga em

24 OBJECTIVO GLOBAL O Programa Regional pretende apoiar e contribuir para os esforços dos Estados Membros da África Ocidental, das organizações regionais e da sociedade civil para responder às ameaças à saúde e à segurança em evolução, como seja o tráfico ilícito de drogas, e promover os Direitos Humanos e o Estado de Direito e a boa governação. (i) Tráfico Ilícito, Crime Organizado e Terrorismo: Capacitação das forças de aplicação da lei Tráfico de drogas e seus precursores Tráfico de migrantes Tráfico de pessoas Tráfico ilícito de outros bens comerciais Actos de pirataria Capacidades forenses Branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo Prevenção do terrorismo (iii) Prevenção da Droga e Saúde: Prevenção do abuso de drogas Tratamento e cuidados da toxicodependência Acesso universal dos reclusos e consumidores de drogas injectáveis à prevenção, ao tratamento e cuidados do VIH/SIDA PROGRAMAS NACIONAIS INTEGRADOS (PNIs) (ii) Justiça e Integridade: Cooperação Internacional Prevenção de conflitos, crime e violência Corrupção Protecção de testemunhas Assistência às vítimas Justiça juvenil Melhoria do acesso à justiça Reforma prisional/alternativas ao encarceramento (iv) Tomada de Consciência e Pesquisa Tomada de consciência Pesquisa e análise Inquéritos sobre drogas e criminalidade

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