OS DESAFIOS DA CONSTRUÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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1 OS DESAFIOS DA CONSTRUÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Janilse Fernandes Vasconcelos 1 - Centro Universitário Franciscano/UNIFRA janilse@unifra.br Maria Antonia Ramos de Azevedo 2 - Centro Universitário Franciscano/UNIFRA toninhazevedo@yahoo.com.br Marilene Gabriel Dalla Corte 3 - Centro Universitário Franciscano/UNIFRA marilenedallacorte@yahoo.com.br Gracilliani Rosa da Cunha 4 - Centro Universitário Franciscano/UNIFRA gracilliani@yahoo.com.br Resumo: A elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político Pedagógico no contexto da educação infantil é emergente no contexto educacional. É pertinente o estabelecimento de relações do Projeto e o Regimento Escolar por meio de análises e reflexões pautadas num estudo teórico. A idéia é fortalecer o papel da equipe de gestão junto aos professores e comunidade para a construção, elaboração e intervenção de um projeto que abarque na ação crítica e criteriosa da equipe gestora que contemple de fato as necessidades do contexto escolar e da realidade da comunidade. Palavras-chave: projeto político-pedagógico; profissionais da educação infantil; equipe gestora. 1 INTRODUÇÃO É consenso entre os estudiosos e profissionais da educação o valor inestimável do Projeto Político-Pedagógico de uma instituição de ensino. Dele emanam as concepções, finalidades e prioridades que norteiam as ações da comunidade escolar. Ele congrega o passado, o presente e o futuro, ou seja, representa o mais importante: a identidade da escola. O interesse em abordar o tema os desafios da construção, implementação e avaliação do projeto político pedagógico na educação infantil, surgiu a partir dos desafios contemporâneos que colocam as unidades escolares em confronto com as mais diversas situações de conflito e fragmentação no campo educacional, onde impera a necessidade de instaurar-se, sobretudo nas escolas, uma mudança na maneira de pensar e agir em educação. Para tanto, consideramos que a LDB 9394/96 ao instituir em seu Art. 12 a incumbência aos estabelecimentos de ensino de elaborar sua proposta pedagógica [...] Articular-se com as famílias e a comunidade criando processos de integração da sociedade com a escola, torna diretamente possível às escolas a mobilização social intermediada pelo 1 Mestranda em Educação/UNISINOS. Professora do Centro Universitário Franciscano/UNIFRA. janilse@unifra.br 2 Doutoranda em Educação/USP. toninhazevedo@yahoo.com.br 3 Doutoranda em Educação/PUCRS. Professora do Centro Universitário Franciscano/UNIFRA. Profª da Rede Municipal de Ensino Santa Maria/RS. marilenedallacorte@yahoo.com.br 4 Acadêmica do curso de Pedagogia do Centro Universitário Franciscano/UNIFRA. gracilliani@yahoo.com.br

2 2 PPP que se constitui peça chave no processo de ensino e aprendizagem. Tendo em vista a organização metodológica e a necessidade de expressão formal, com procedimentos de pesquisa que obedecem a uma abordagem qualitativa e ao desenvolvimento crítico-reflexivo das pesquisadoras, esse trabalho objetivou realizar um estudo para destacar a importância do Projeto Político-Pedagógico à escola de Educação Infantil; definir alguns aspectos relevantes da abrangência do PPP em seus princípios e estrutura. Também, buscouse estabelecer conexões entre os sujeitos envolvidos no processo de construção, implementação e avaliação do PPP, caracterizando a equipe gestora como elo de ligação nesse processo. Foi realizada uma pesquisa de cunho bibliográfico mediante a consulta de referenciais teóricos pertinentes ao assunto escolhido, onde, primeiramente, priorizou-se a identificação das fontes capazes de fornecer subsídios adequados à solução das problemáticas levantadas; também, buscou-se a leitura exploratória e seletiva do material pertinente à pesquisa; após empreendeu-se esforços na leitura analítica que teve o objetivo de organizar informações das fontes de consulta, as quais possibilitassem a obtenção de respostas ao problema investigado. Enfim, estabeleceu-se conexões entre os referencias estudados, conferindo, então, significado aos objetivos da pesquisa, onde a pesquisadora tratou de trazer contribuições próprias de seu posicionamento sobre os estudos bibliográficos. 2 A EDUCAÇÃO INFANTIL EM SEUS PRESSUPOSTOS E DESAFIOS As instituições escolares vêm construindo a sua trajetória histórica desde o Brasil colônia. Com o decorrer dos anos o sistema educacional vem passando por algumas transformações e, dessa forma, revendo algumas teorias e práticas. Sabe-se que na sociedade feudal, o processo educacional concretizava-se de modo mais espontâneo, onde o aprendizado efetivava-se por meio da prática, da participação em um grupo social e, muitas vezes, de um ambiente de promiscuidade e exploração. Assim, a criança exercia um papel secundário, consolidando seu aprendizado em meio aos adultos e desempenhando funções produtivas. Já na sociedade burguesa a criança começa a ser preparada para a vida adulta, aquela privilegiada socialmente será protegida e mais valorizada; muitas vezes aprende a ler com os irmãos mais velhos ou com a mãe que, em alguns casos, possui a formação primária. A partir desse momento a criança passa a ocupar um lugar especial na sociedade. Ela passa da condição inferior para a condição valorativa, onde suas necessidades serão atendidas

3 3 parcialmente; tudo isso devido as grandes transformações na organização e estrutura das famílias e da conscientização da sociedade quanto a importância das experiências na primeira infância. Partindo do pressuposto de que hoje, a educação é um direito de toda criança e as exigências em torno do trabalho pedagógico desenvolvido na escola são cada vez maiores, é que buscaremos abordar de maneira sistematizada o processo de elaboração do projeto político pedagógico. Nessa perspectiva, acreditamos que existam princípios fundamentais a serem contemplados pela escola, pelo grupo de profissionais que atuam na mesma e pela comunidade educativa. Considerando-se a importância da educação infantil para a formação integral da criança, no Brasil, a partir da Constituição de 1988, a Educação Infantil passa a ter relevância nas políticas públicas com um enfoque mais educacional e não somente assistencialista ou compensatório. A partir desse marco na história da educação do Brasil a educação infantil passa a ser concebida como direito da criança. Tem se, então, uma perspectiva pedagógica acerca do desenvolvimento infantil, em que a criança é vista como um ser em desenvolvimento, histórico e cultural. A partir das conquistas da Constituição Federal de 1988, surge a Lei nº 8.069/90 (ECA) em que foram reafirmados os direitos da criança e do adolescente, pressupondo mecanismos de implantação de programas para Educação Infantil. Na lei nº 8.069/90, em seu artigo 3º, destaca-se a grande preocupação com a proteção à criança e ao adolescente. A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. (p.11-12). Além disso, o ECA pressupõe no Art. 4º os direitos das crianças e dos adolescentes quanto à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer. Então, tanto as crianças quanto os adolescentes necessitam de proteção e cuidados fundamentais para o seu desenvolvimento e para a sua vida. O Art. 58 do Estatuto da Criança do Adolescente, que dispõe especificamente sobre educação, coloca que devem ser respeitados os valores culturais, artísticos e históricos do contexto social da criança e do adolescente, ou seja, é preciso considerar os conhecimentos prévios que eles possuem e o ambiente social e cultural onde eles vivem.

4 4 A LDB 9394/96, Título V, capítulo II, art. 29 pressupõe que: A educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, completando a ação da família e da sociedade. Porém, alguns aspectos a este respeito foram revistos pela Lei /2006, em seu Art. 3º, que altera a redação do Art. 32 da LDB: O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão [...]. Sendo assim, podemos verificar que, de acordo com as políticas educacionais vigentes, a Educação Infantil passa a atender crianças na faixa etária de 0 a 5 anos de idade, mas isso não faz que com os seus objetivos e suas finalidades sejam alterados, isto é, a Educação Infantil tem um compromisso muito grande com o desenvolvimento integral das crianças, ou seja, a criança não pode ser separada em partes e não podemos nos preocupar só com o seu desenvolvimento físico e deixar os demais aspectos, entre eles, cognitivos e psicossociais, esquecidos. A escola precisará estabelecer e ampliar, cada vez mais, as relações sociais, fazendo com que a criança, aos poucos, tenha capacidade de articular seus interesses, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes que contribuam para sua formação integral. Projeta-se, portanto, a educação como etapa fundamental presente no nosso cotidiano, tendo como princípios o desenvolvimento integral da criança, valorizando suas capacidades individuais, a criatividade, a reflexão, a construção cognitiva e a exploração do meio sociocultural ao qual esta pertence, sem discriminação. Percebe-se, também, a necessidade de proporcionar a criança um ambiente aconchegante, que transmita segurança e confiança visando facilitar a adaptação e a interação com o meio. Para tanto, as instituições escolares devem proporcionar momentos que favoreçam o desenvolvimento da autonomia, a criticidade e a construção da identidade da criança, onde essas sejam valorizadas em sua cultura e em seu contexto bio-psico-social. Os Parâmetros de Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (2006, p.31-34), apresentam reflexões sobre propostas pedagógicas de escolas, as quais são fundamentais para pontuar aspectos básicos no trabalho com a infância: 1. As propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil devem contemplar princípios éticos, políticos e estéticos. 2. As propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil promovem as práticas de cuidado e educação na perspectiva da integração dos aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivo/lingüísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser completo, total e indivisível.

5 5 3. As propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil consideram que o trabalho ali desenvolvido é complementar à ação da família, e a interação entre as duas instâncias é essencial para um trabalho de qualidade. 4. As propostas pedagógicas explicitam o reconhecimento da importância da identidade pessoal dos alunos, suas famílias, professores e outros profissionais e a identidade de cada unidade educacional nos vários contextos em que se situem. 5. As propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil consideram a inclusão como direito das crianças com necessidades educacionais especiais. 6. As propostas pedagógicas são desenvolvidas com autonomia pelas instituições de Educação Infantil a partir das orientações legais. Dessa forma, torna-se imprescindível contextualizar, observando teoricamente, até que ponto o profissional da educação está capacitado para planejar, organizar, elaborar e implementar um projeto político-pedagógico que contemple realmente a formação integral da criança. Na escola, entre os principais objetivos a serem alcançados enfatizamos a adaptação, a socialização, satisfação da criança e dos pais, o bom relacionamento entre a equipe gestora, professores, funcionários e a comunidade. Essa escola deve estar preocupada, também, em enfatizar o aprendizado com base na liberdade de expressão, na criatividade, ludicidade, inclusão social, integração no grupo, construção reflexiva, crítica e autônoma. Afinal, a escola também é responsável pela definição da identidade do eu perante o mundo, sendo este eu construído pela ação de vários fatores que contribuem na busca de novos conhecimentos e saberes, na motivação e na valorização do fazer pedagógico. Segundo Freire (1996, p. 140): Uma das tarefas essenciais da escola como centro de produção sistemática do conhecimento, é trabalhar criticamente a inteligibilidade das coisas e dos fatos e a sua comunicabilidade. É imprescindível, portanto que a escola instigue constantemente a curiosidade do educando em vez de amaciá-la ou domesticá-la. Quanto ao grupo que atua diretamente no processo educativo, é fundamental este estar sempre buscando novas formas de superar as dificuldades e suprir as necessidades básicas do educando, obtendo apoio nas reuniões pedagógicas, observando qual é a melhor forma para enfrentar e concretizar com dedicação o processo de construção de conhecimentos. Desse modo, os profissionais devem atuar em sintonia com a escola, pois assim estarão colaborando diretamente para a implantação de um ensino de qualidade, que busca a mudança e a flexibilidade, estando atento aos quadros físico, psíquico, motor, social e cognitivo em que se encontram os sujeitos envolvidos.

6 6 Destacamos a importância de instigar os indivíduos que participam do processo educativo a serem profissionais pesquisadores, pois assim estarão em constante formação e reflexão referentes às suas próprias práticas. Logo, manter-se-ão ligados aos aspectos que contribuem para a construção pessoal e profissional dos aprendizes. 3 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: IMPORTÂNCIA E ABRANGÊNCIA A elaboração do Projeto Político-Pedagógico da escola é o principal ponto de referência para a construção da identidade escolar e dos profissionais que nela atuam. Este é, também, a base para a formação de futuros cidadãos críticos e reflexivos, assim como o desenvolvimento de profissionais éticos e qualificados. Diante dessas exigências, parece fundamental esclarecer as dúvidas e as relações existentes entre Projeto Político-Pedagógico (PPP) e o Regimento Escolar (RE). Essas são algumas questões que buscaremos responder por meio de análises e reflexões pautadas na teoria, buscando contribuir tanto para o conhecimento, quanto para a elaboração e a execução de um projeto curricular que defenda teorias críticas e de uma gestão escolar democráticaparticipativa. Dessa forma, o currículo escolar deverá estar direcionado aos interesses da escola, considerando todo um contexto histórico, a realidade local e global, e as reais necessidades vivenciadas no cotidiano pelos envolvidos no processo educativo. As teorias críticas adotadas pela instituição devem estar expostas claramente no PPP da escola. Ressaltamos, ainda, que é importante explicitar neste documento o estilo de gestão que a equipe gestora utiliza para desenvolver as práticas pedagógicas. Um Projeto Político-Pedagógico tem a função de ajudar na conquista e consolidação da autonomia da escola. Nesse enfoque, necessita ser organizado e subsidiado por teorias e concepções de conhecimentos, promovendo o desenvolvimento integral dos indivíduos, atualizando-se e transformando-se de acordo com os avanços e as mudanças da comunidade escolar. O interessante, neste contexto, é que a escola tem autonomia para decidir que caminho seguir, que identidade deseja ter, que concepções teórico-práticas deseja desenvolver. Mas para que todo esse processo resulte em uma prática pedagógica construtiva, reflexiva, democrática, participativa, crítica que questione e transformadora da realidade atual, é necessário que antes o professor tenha conhecimento sobre o que é um projeto político-pedagógico.

7 7 Segundo Veiga (1995, p. 13): O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sóciopolítico com os interesses reais e coletivos, da população majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão um tipo de sociedade. Tomando como base o projeto político-pedagógico, podemos compreender todo o funcionamento, a estrutura organizacional, a metodologia e os aspectos teórico-práticos presentes na práxis pedagógica, enfim, tudo o que pode e deve ser esclarecedor e transparente para o bom entendimento quanto à estrutura e o funcionamento da escola, tanto por parte da comunidade e especialmente pelos professores. Marques (1995, p.95-96) reflete acerca das terminologias projeto, político e pedagógico : Projeto porque intencionalidade em que articulam as perspectivas da atuação solidária dos instituintes da escola, perspectivas que necessitam das definições, sob pena de predominarem interesses alheios aos da comunidade dos a que serve a escola e dos que a fazem em seu dia-a-dia [...] Projeto político, porque se trata de opções fundamentalmente éticas no sentido das aprendizagens que a cidadania responsável e competente na sociedade contemporânea plural e diferençada, em amplo debate, julgue exigidas [...] Projeto pedagógico, porque nele se devem articular o entendimento compartilhado pelos integrantes do universo escolar sobre o que fazer, como e no interesse de quem, com a organização e condução das práticas nos limites do possível, mas sobretudo, no pleno aproveitamento das potencialidades todas abertas à capacidade da imaginação criadora e às audácias da vontade coletiva. As definições precisas, a que o autor se refere, constituem-se como eixos norteadores que servem de alicerce as intenções e ações político-pedagógicas da escola. Projetar, pensar, definir e agir com consciência e responsabilidade pressupõe clareza do que se quer, do porquê se quer, como se vai fazer, com quem e quando. Portanto, um projeto político-pedagógico é condição indispensável à comunidade escolar, pois deve ser resultante de criação sóciohistórica e torna-se condição básica para nortear as práticas educativas. A construção de um projeto político pedagógico requer continuidade, reestruturação, reavaliação, participação e democratização, partindo da problemática abordada pela comunidade escolar, sendo necessário primeiramente delinear os princípios norteadores em termos diretrizes, planejamentos e ação, definindo o rumo e as concepções sobre a prática pedagógica. Para que, se possa realizar uma prática pedagógica comprometida com a realidade

8 8 escolar, é indispensável que, além do conhecimento desta realidade, promova-se um processo de problematização crítica. Este deve sensibilizar a comunidade escolar para a elaboração do projeto político-pedagógico buscando soluções práticas para os problemas detectados, observando que este é um processo em constante construção/reconstrução, estando sempre aberto a novas análises, argumentações e questionamentos quanto às necessidades no decorrer de sua organização. Enfatiza-se que a própria construção e implementação do PPP nas escolas exige um parecer avaliativo que procure nortear os princípios reflexivos que exercitam o processo educacional. Atualmente a escola prima pela qualidade no ensino, visando especialmente a interdisciplinaridade, a socialização, a contextualização e a autonomia, expressando a necessidade de uma educação mais justa e solidária, mas esquece que, antes de tudo, é fundamental que o professor tenha conhecimento, habilidades específicas e especialmente, consiga desenvolver suas competências para desse modo, melhor compreender o sentido e a importância do saber; buscando a estruturação da aprendizagem a partir da estrutura econômica, social política e cultural do ambiente ao qual a escola e o educando pertencem. Para Morin (apud PETRAGLIA, 1995, p.71): O desenvolvimento das competências inatas a par do desenvolvimento das aptidões para adquirir, memorizar e tratar o conhecimento. É, pois, esse movimento espiral que nos permite compreender a possibilidade de aprender. Aprender não é apenas reconhecer, o que, de maneira virtual, já é conhecido. Não é apenas transformar o desconhecido em conhecimento. É a conjunção do reconhecimento e da descoberta. Aprender comporta a união do conhecido e do desconhecido. Com isso, percebemos que os educandos e educadores são considerados sujeitos centrais deste processo. Dessa forma, todos os sujeitos aprendizes devem estar em constante participação nos processos escolares. Entre esses processos encontra-se a construção e implementação do PPP. Destacamos que a participação de outros setores da comunidade devem se envolver neste processo de busca por uma melhor estruturação da equipe escolar em relação à construção e implementação do projeto político pedagógico da escola. Haja visto, inclusive, que infelizmente os PPPs existentes nas escolas estão desatualizados, desintegrados e desconstituídos de significado real, bem como a falta de sintonia entre o documento e o contexto escolar. As principais características de um projeto político-pedagógico são a necessidade de envolvimento da comunidade educativa, visando um processo de ação-reflexão-ação, que se

9 9 efetiva por meio da prática reflexiva, onde juntamente com o grupo se estabelece um ponto de referência que passará a ser o gerador de questionamentos, dúvidas, sonhos e do que realmente nossa escola necessita. Veiga (1995, p. 33) coloca que: É preciso entender o projeto político-pedagógico da escola como uma reflexão de seu cotidiano. Para tanto, ela precisa de um tempo razoável de reflexão e ação, para se ter um mínimo necessário à consolidação de sua proposta. Então, a partir desse processo de ação-reflexão-ação a comunidade educativa terá referenciais concretos para a elaboração de pareceres avaliativos referente a instituição e a realidade escolar, sendo possível analisar o processo em toda sua extensão, seja nos valores agregados à escola, metas a serem seguidas ou na recriação das regras para a construção crítica e autônoma da nova ordem pedagógica. Outra questão muito importante para a renovação do processo educativo é a participação efetiva da comunidade escolar (equipe gestora, professores, funcionários, alunos e pais) na construção do projeto político-pedagógico. Enfatizamos a presença e colaboração dos educandos, pois é fundamental que estes sejam atendidos em suas necessidades básicas educacionais, para assim, melhor compreender o significado e a real importância da construção do conhecimento, observando que a aprendizagem é um processo contínuo e em constante de transformação, de surgimento de hipóteses e da descoberta de novas potencialidades e saberes. Dentro dessa nova ordem pedagógica, onde a escola, juntamente com toda a equipe educacional busca promover transformações e implementá-las, é fundamental estabelecer novas abordagens com princípios norteadores para a construção e estruturação do Projeto Político-Pedagógico. 4 PRINCÍPIOS, ESTRATÉGIAS E ETAPAS FUNDAMENTAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO PPP Para Padilha (apud GADOTTI, 2003), a concepção em relação à construção do PPP da escola necessita da definição dos princípios norteadores e estratégias concretas para sua operacionalização, tais como: Necessidade de um tempo maior para a consolidação da implementação do PPP (médio e longo prazo); Permanente parecer avaliativo e redimensionamento das propostas; Ter clareza quanto as reais necessidades e expectativas apontadas na avaliação;

10 10 Buscar qualificar o trabalho dos profissionais da escola nos setores administrativos, pedagógico e financeiro; Ter clareza de que o PPP não é documento fechado, pois deve ser suscetível às mudanças necessárias durante sua concretização; Tomando como base às colocações de Padilha, podemos restringir a cinco as etapas básicas para a construção do PPP: estabelecimento de um marco referencial; conhecimento da realidade escolar; objetivos a serem alcançados; ações a serem tomadas para alcançar os objetivos; avaliação do trabalho desenvolvido. Deve ficar explícito e evidente, ao se determinar a proposta político-pedagógica da escola, quais as concepções de ser humano, sociedade e educação que a mesma assume, que teoria educacional irá guiar o processo ensino-aprendizagem e como se manifestará a prática pedagógica cotidiana. Neste contexto, é preciso estabelecer conexão direta com o Regimento Escolar, uma vez que este dá sustentação legal aos pressupostos do PPP. O regimento escolar normatiza e rege as leis da escola, permitindo novos ajustes ao currículo, tendo importância fundamental para a sua execução, visando estender a educação a todos e assegurar a continuidade das ações e a organização das tomadas de decisões. Na perspectiva de Veiga (1995, p.13) diz que O projeto político-pedagógico ao se constituir em processo democrático de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e racionalizado da burocracia que permeia as relações no interior da escola, diminuindo, os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão. Portanto, o processo de construção do projeto político-pedagógico busca a organização da prática pedagógica da escola, colocando em evidência os exercícios das ações educativas que visem a globalização da comunidade escolar, a partir do seu próprio contexto. Essa globalização deve concretizar-se por meio de atividades reflexivas que envolvam todos os sujeitos participantes do processo educativo. Assim como, é fundamental acontecer de acordo com as necessidades dos indivíduos e do cotidiano. Mas para que essa construção adquira dimensões expressivas acerca do que a escola pretende atingir é necessário que esta seja relativamente autônoma, sendo capaz de delinear sua própria identidade, observando a importância da participação coletiva na elaboração do projeto, conscientizando-se que a escola é espaço público, local de discussões, construção, aprendizagem, experiências e reflexões coletivas.

11 11 Para Alarcão (2003, p. 36) [...] as escolas ainda não compreenderam, que também elas tem de se repensar. Permanecem na atitude negativa de se sentirem defasadas, mal compreendidas e mal amadas, ultrapassadas, talvez inúteis. Quedam-se à espera que alguém as venha transformar a si próprias. Por dentro. Com as pessoas que as constituem: professores, alunos, funcionários. Em interação com a comunidade circundante. O primeiro passo a ser definido trata-se do diagnóstico, da contextualização e da caracterização da realidade escolar para a qual o PPP será elaborado. Nesta construção deve ser claro o histórico escolar, a filosofia, as diretrizes, as metas e os objetivos da escola, as abordagens teóricas, o estilo de gestão, as concepções curriculares e outros aspectos adotados pela instituição. É preciso que a equipe gestora assegure a concepção de gestão democrática da escola e forneça subsídios teórico-práticos, horários, tempo para reuniões para que o PPP e a prática educativa surjam e cresçam de acordo com a verdadeira importância e sentido que estes têm para com a educação. Atingir essa etapa requer união e especialmente organização e planejamento das idéias propostas, pois, só se houver o compromisso de todos em assumi-la como um complexo teórico-prático, é que a escola estará alicerçada em uma teoria pedagógica construtiva, crítica e viável, onde o projeto curricular irá nortear os passos do processo educativo. Com esta base fornecida pelo currículo, os profissionais, principalmente os professores, poderão desenvolver as suas práticas pedagógicas de maneira reflexiva, buscando formar cidadãos autônomos e participativos. Essa teoria pedagógica crítica é tomada como referencial fundamental para a determinação da escola que busca partir do contexto social e da realidade escolar, oportunizar um espaço para análise e reflexão sobre as concepções da escola. Dessa forma será proporcionado um processo de ensino-aprendizagem qualitativo e significativo, onde consequentemente acontecerá a efetivação do PPP e das demais propostas que obviamente estarão presentes neste documento. 5 O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E A EQUIPE GESTORA NA ESCOLA A elaboração do projeto político-pedagógico implica na própria construção da identidade escolar. Nesse sentido a escola necessita definir que rumo tomar visando formar cidadãos críticos, autônomos e participativos. Assim como a participação da comunidade

12 12 educativa nas ações propostas pela escola e por ela própria. Segundo Souza & Carnielli (2003, p.142): O projeto político-pedagógico, portanto, apresenta-se como um instrumento de clara natureza democrática, ao possibilitar a apropriação coletiva pelos sujeitos da comunidade escolar, da competência de planejar o trabalho pedagógico que será realizado na escola e de lhe conferir a sua dimensão política. Pode-se dizer, então, que o projeto político-pedagógico é um instrumento de grande valia e que media as concepções da escola e as necessidades da comunidade escolar de um modo geral. Este colabora para a efetivação de uma prática reflexiva e a implementação de novas idéias, implicando na busca de saberes concretos, onde a teoria e a prática estejam inter-relacionadas, refletindo uma visão de mundo, de sociedade, de cidadania, na escola. A atmosfera escolar deve ser reflexiva e os pilares que sustentam essa escola devem estar fortemente embasados na descentralização e na democratização em busca de sua autonomia e qualidade. Veiga (1995, p.16) coloca que [...] qualidade não pode ser privilégio de minorias econômicas e sociais. O desafio que se coloca ao projeto político-pedagógico da escola é o de proporcionar uma qualidade para todos. A escola precisa oferecer condições de acesso a todos, sendo este direito previsto na LDB 9394/96: oferecer ensino de qualidade, evitar a repetência e a evasão, garantindo o desenvolvimento de habilidades e competências a todos os educandos. Para que esses princípios sejam alcançados é necessário que haja uma gestão democrático-participativa, onde as dimensões pedagógica, administrativa e financeira estejam interagindo de maneira que se rompa essa estrutura hierárquica histórica de que o aprendiz deve estar subordinado ao mestre. Conforme Libâneo (2001, p.100): As concepções de gestão escolar refletem, portanto, posições políticas e concepções de homem e sociedade. Para tanto, a gestão escolar ancorada num enfoque democrático-participativo precisa romper os paradigmas tradicionais e implementar os emergentes, ressaltando a necessidade da participação de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, buscando a relação entre o pensar e o fazer entre a teoria e a prática, enfatizando que o projeto político-pedagógico propõe relações de trabalho alicerçadas na solidariedade, na reciprocidade, na participação coletiva e na coresponsabilidade da comunidade escolar. Libâneo (2001, p.105) pressupõe que

13 13 A gestão democrático-participativa valoriza a participação da comunidade escolar no processo de tomada de decisão, concebe a docência como trabalho interativo, aposta na construção coletiva dos objetivos e do funcionamento da escola, por meio da dinâmica intersubjetiva, do diálogo, do consenso. Não podemos pensar na construção e implementação de um PPP de qualidade sem nos darmos conta da importância da equipe gestora, que no caso, é o órgão que arquiteta, intervém, media e projeta os objetivos concretos, dando rumo à ação educativa; Para o autor [...] o trabalho escolar implica uma direção (p.115); percebemos aí que os gestores serão os sujeitos que oportunizarão a real concretização de projetos, propostas, planejamentos e, principalmente, de uma concepção de gestão democrático-participativa. Consideramos, portanto, que a organização e a gestão na escola passam pela ação competente e emancipatória da equipe. Infelizmente é notório que muitas equipes gestoras existentes nas escolas, não se configuram equipes de fato, pois os profissionais que as compõem não conseguem estabelecer conexões entre o eixo administrativo e pedagógico. Em função desse quadro, salientamos que é imprescindível que a equipe diretiva delimite seus espaços quanto a atuação e competências necessárias, assim como trabalhe de forma conjunta visando atingir objetivos comuns referentes a realidade escolar. Acreditamos que para haver uma prática pedagógica qualitativa é necessário que todos os sujeitos se envolvam no processo educativo, sendo que a equipe gestora irá mediar ações, propostas e fará parte das relações interpessoais existentes nos contexto e cotidiano escolar. Freire (1996) coloca a necessidade de rompermos com os padrões formais da educação, buscando uma prática crítico-educativa, onde acima de tudo esteja presente a ética profissional e o comprometimento dos educadores e educandos em estarem abertos as transformações. Essa desacomodação na estrutura organizacional da escola requer um novo processo de ação-reflexão-ação, com atitudes críticas e transformadoras por parte dos envolvidos na gestão democrático-participativa. CONSIDERAÇÕES FINAIS Destacamos a importância das instituições de ensino, entre elas as que se dedicam à educação infantil, elaborarem o seu Projeto Político-Pedagógico em consonância com o contexto sociocultural em que estão inseridas, não perdendo de vista que esta construção requer tempo, estudo, pesquisa, comprometimento e participação efetiva de todos os

14 14 envolvidos na comunidade escolar. Além de ser construído, o PPP requer implementação efetiva e responsável, bem como constante avaliação e [re]construção que potencialize a [re]significação dos ideais e necessidades cotidianas. Também, enfatizamos que sem uma equipe gestora profissional, qualificada e comprometida fica difícil a implementação de uma cultura organizacional administrativopedagógica que prime pela gestão democrática, participativa e aprendente. Portanto, frente ao estudo teórico proveniente de uma pesquisa bibliográfica realizada, fazemos as seguintes considerações sobre o tema: A construção e a implementação do PPP são instâncias diferentes, mas que estão correlacionadas, exigindo dos profissionais de ensino da escola uma ação reflexiva sobre o mesmo; O PPP construído e implementado pela comunidade escolar retrata uma gestão democrática e o real papel da escola; Projeto Político-Pedagógico é processo permanente de reflexão e transformação da realidade escolar. A escola deve ser um espaço comprometido com os interesses sóciopolíticos dos cidadãos; O PPP não pode ser "construído" na sala do diretor(a) com a coordenação pedagógica e o orientador(a) educacional e simplesmente apresentado a comunidade educacional; A equipe gestora tem papel fundamental na construção do Projeto Político- Pedagógico da escola. Concluímos, a partir desse estudo, que há momentos e tempos fundamentais a serem vivenciados pela comunidade escolar para que esse documento seja criado, re-alimentado e concretizado no dia-a-dia das práticas escolares. A construção e implementação do PPP deve constituir-se coletivamente; não deve ocorrer apenas pelas mãos da equipe gestora, mas por um processo colaborativo, ou seja, a equipe gestora tem o dever e o desafio de promover a construção e implementação do PPP, mas, sobretudo, é na coletividade e co-reponsabilidade dos integrantes da comunidade escolar que será possível a concretização de seus pressupostos e prioridades. Para finalizar, é fundamental que o Projeto Político-Pedagógico seja construído, implementado verdadeiramente e avaliado permanentemente.

15 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo, Cortez, (Coleção Questões da Nossa Época ). BRASIL. Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Lei Nº 8.069/1990. Dispões sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras providências. Santa Maria: Ed. Palotti, Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº República Federativa do Brasil. Ministério da Educação e Cultura. Aprovada em 20 de dezembro de Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Parâmetros Nacionais de Qualidade para Educação Infantil. Brasília DF, Disponível em: < > Acesso em 22 de maio de Constituição, FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, GADOTTI, Moacir. Dimensão Política do Projeto Pedagógico da Escola. Revista Abc Educativo, maio de 2003, ano 4, nº 24. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, MARQUES, Mario Osorio. A aprendizagem na mediação social do aprendido e da docência. Ijuí: UNIJUÍ, PETRAGLIA, Isabel Cristina. Edgar Morin: a educação e a complexidade do ser e do saber. Petrópolis, RJ: Vozes, 3ªed SOUZA, Rinaldo Alves & CARNIELLI, Beatrice Laura. Os Efeitos do Projeto Político Pedagógico na Gestão Escolar, segundo a concepção dos Alunos. Estudos em Avaliação Educacional, 2003, nº 28, jul-dez. VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola: Uma construção possível. Campinas: Papirus, (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).

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