UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Viviane Gonc;talves. o PROCESSO DE ALFABETIZACAo INFANTIL E A POSTURA PEDAGOGICA

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1 Pun 7"" t/-r UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Viviane Gonc;talves o PROCESSO DE ALFABETIZACAo INFANTIL E A POSTURA PEDAGOGICA Curitiba 2004

2 Viviane Gon~alves o PROCESSO DE ALFABETIZACAO INFANTIL E A POSTURA PEDAGDGICA Trabalho de Conclusao de Curso apresentado ao Curso de Pedagogia da Faculdade de Ciencias Humanas, Letras e Artes da Universidade Tuiuti do Parana, como requisito parcial para obten~ao do grau de Licenciatura Plena em Pedagogia. Orientadora: Janine Gross Curitiba 2004

3 ,~.-, Universidade Tuiuti do Parana t' 4" :',-'"' FACULDADE DE ClENCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES Curso de Pedagogia TERMO DE APROVA<;:AO NOME DO ALUNO: VIVIANE GON<;:ALVES TITULO: 0 processo de alfabetizarao infantil e a postura pedagogica. TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL PARA A OBTEN<;:AO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG la, DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FACULDADE DE ClENCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES, DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA. MEMBROS DA COMISSAO AVALIADORA: PROF(a). J~OEMBERG GROSS ORIENTAD~~ PROF(a). OLGA MARIA SILVA MATTOS fujtu.itt:~ MEMBRO DA BANCA ~ PROF(a) ROSILDA MARIA BORGES FERREIRAW~ MEMBRO DA BANCA CURITIBA PARANA

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5 Agrader;o a Deus por ter me gratificado com pessoas tao especiais em minha vida. Minha mae Nazi, meu pai lrineu e meu irmao Marcelo, sempre tao compreensivos... meu porto seguro dos momentos alegres e tristes.(amo voces) Meu marido Eduardo pelo seu ombro tao amavel e pelas palavras e afagos certos nas horas certas. (te amo, te amo) Minha fiel escudeira Luciane que durante os quatro anos de faculdade mostrou uma rara amizade (obrigada por tudo) E tambem minha orientadora Janine Gross, profissional extremamente competente alem de sempre alegre, per;a fundamental na construr;ao deste que tens emmaos.

6 SUMARIO RESUMO INTRODUCAo 6 1 ALFABETIZACAO E LETRAMENTO 8 2 HISTORICO DAALFABETIZACAO SURGIMENTO DA ESCRITA DIFUsAo DA ESCOLA COM FUNCAo SOCIAL AALFABETIZACAO ATRAVES DAS CARTILHAS APARECIMENTO DA LlNGUAGEM ESCRITA NA CRIANCA 22 4 A CRIANCA PRE ESCOLAR DESENVOLVIMENTO FisICO DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO DESENVOLVIMENTO SOCIAL 28 5 A POSTURA PEDAGOGICA NO PROCESSO DE ALFABETIZACAO MODELO CONSTRUTIVISTA NA ALFABETIZACAO AS INTERVENCOES DO PROFESSOR CONSTRUTIVISTA FAVORECENDO A LEITURA E A ESCRITA NA EDUCACAO INFANTIL 35 CONCLUsAo 38 REFERENCIAS 39

7 RESUMO o objetivo deste trabalho e definir a alfabetizac;:ao com uma 6tica mais condizente aos dias e as crianc;:as de hoje. Por isso se fala em letramento como uma forma de alfabetizar com um objetivo, com uma func;:ao social. Nesta visao, destacamos 0 papel do professor no perfodo de alfabetizac;:ao, para que como alfabetizador este possa enfatizar quest6es relevantes e favorecedoras do processo. A pesquisa bibliografica com visao atualizada deste processo po de demonstrar como, basicamente, 0 sucesso da aquisic;:ao da leitura e da escrita convencionais depende muito da postura pedag6gica. Palavras-chave: alfabetizac;:ao; letramento; postura pedag6gica

8 6 INTRODUC;Ao Neste trabalho, falaremos sobre como 0 processo de alfabetizagao pelo qual a crianga passa para aprender a ler e a escrever convencionalmente e tambem como 0 profissional da educagao pode favorecer este processo. Este assunto teve por base um interesse pessoal de enriquecimento da minha pratica pedag6gica, visando refietir e me aprofundar no conhecimento deste processo que depende tanto do empenho do professor, no sentido de conhecer mais sobre as criangas com quem trabalhamos e tambem analisar praticas docentes coerentes com a realidade escolar atual. Assim os objetivos sao analisar 0 processo de alfabetizagao infantil, investigar novas posturas pedag6gicas relativas a esta alfabetizagao e indicar caminhos que favoregam 0 processo de alfabetizagao. De acordo com os objetivos propostos realizou-se uma pesquisa bibliografica, procurando estabelecer um vinculo com autores atuais que fossem capazes de ajudar a responder a questao: existe a necessidade de uma melhor preparagao do corpo docente para que se oportunize melhores situag5es de ensino aprendizagem no processo de alfabetizagao? No primeiro capitulo falaremos sobre a alfabetizagao e 0 letramento, duas concepgoes diferentes, porem, inseparaveis. Em seguida consta um breve hist6rico da alfabetizagao, da escrita, passando pela difusao da escola ate chegar ao metodo das cartilhas. A maneira como a crianga concebe a linguagem escrita e 0 assunto do capitulo tres, seguido pelo desenvolvimento da crianga na fase pre escolar.

9 7 Finalmente, 0 quinto capitulo, enfoca a questao docente, explanando os modelos de alfabetizayao e tambem indicando caminhos facilitadores do processo de aquisi<;:aoda base alfabetica.

10 8 1 ALFABETIZA(fAO E LETRAMENTO Aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se e, antes de mais nada, aprender a ler 0 mundo, compreender 0 seu contexto, nao numa manipulaqao mecanica de palavras, mas numa relaqao que vincula linguagem e realidade. (FREIRE, 2001, p. 35) Vivemos num mundo muito diferente de anos atras, muitas mudanr;:as, novas necessidades, novas expectativas. Com tudo isso, nao podemos mais pensar a alfabetizar;:ao como uma mera conquista da base alfabetica, e nem tampouco pode ser concluida exclusivamente na pre-escola. Sabemos que 0 conhecimento das letras se faz necessario, porem nao e apenas atraves delas que se faz 0 usc da escrita. A linguagem como fonna de expressao social e cultural evolui para dar lugar a uma nova visao, 0 letramento. Essa nova visao que vern sendo incorporada mostra uma nova realidade que surge com a necessidade atual de fonnar cidadaos atuantes e participativos na vida em sociedade. Para isso, levamos em conta a noyao de letramento, sendo ela muito mais adequada aos dias de hoje. o letramento se utiliza da funyao social e cultural da leitura e da escrita. Segundo Zielak "a aprendizagem da escrita nao e apenas uma simples codificayao da linguagem oral, mas sim urn sistema de representar;:ao mental, devido aos simbolos que ela representa" (1993, p.17). Entao, para a fonnar;:ao desses esquemas mentais, a crianr;:a vai utilizar toda a sua vivencia, todo 0 seu conhecimento para falar ou escrever sobre detenninado assunto. Considerando que vivemos numa sociedade letrada, Smolka (2000,p. 20) diz que "a escrita e dada, isto e, devido as divers as situar;:6es de escrita, todas as crianr;:as sao 'naturalmente' chamadas a interpretar os signos escritos antes mesmo

11 9 do seu ingresso na escola." 1550acontece a todo momento, pois as crian9as tem um contato muito grande com a escrita. Ela esta em todos os lugares que freqoentamos, logo, apos isso, vem a necessidade nao so da leitura mas da interpretac;:ao de tantas letras e palavras. Alfabetizac;:ao e letramento, numa perspectiva geral, sao intimamente ligados, pois observamos como definic;:ao respectivamente, e que a alfabetizac;:ao seria a parte mecanica do processo, preocupando-se com a decifra9ao de codigos. Ja 0 letramento e 0 lado funcional, cultural e social do processo de alfabetiza9ao. Tfouni diz que: A alfabetiza,ao se caracteriza pela aquisi,ao de habilidades para leitura, escrita e as chamadas pr;3ticasde linguagem que sao efetuadas pela institui,ao formal, a escola, praticas estas tambem denominadas de escolarizayao. 0 letramento, por sua vez, se preocupa em abordar os aspectos socia is, culturais e historicos da aquisiyao da escrita. (1997, p. 9). A escolarizac;:ao citada acima reprime 0 desejo das crianc;:as se alfabetizarem, ja que a leitura e a escrita imposta formalmente pela escola nao tem func;:ao alguma no mundo infantil. Smolka fala que: A escrita sem fun,ao expllcita na escola, perde 0 senti do, nao suscita, e ate faz desaparecer 0 desejo de ler e escrever. A escrita, na escola, seve para coisa alguma a nao ser ela mesma.evidencia-se uma redundacia: alfabetizar para ler e escrever. (2000, p. 38). Assim vemos a maneira como e tratada a alfabetizac;:ao na escola tradicional, apenas como um processo mecanico. As crianc;:as sao submetidas a treinos, repetic;:6es e memorizac;:6es exaustivas sem proposito algum senao treinar. Segundo Zielak

12 10 Os niveis cognitivos pelos quais a crianc;a passa atraves das hip6teses e superaqao de conflitos desequilibradores que levam gradual mente para esquemas mais avanqados (assimilaqao/acomodaqao) fazem-nos compreender que a alfabetizaqao e um processo de construqao mental e que 0 meio pode favorecer, mas nao desconsidera-ios. (1993, p. 23). Isso e 0 que vemos acontecer no ato de treinar por treinar, desconsiderando toda a experiencia, todo 0 conhecimento que a crianya ja possui no momenta que entra na escola. As crianqas tem basicamente, noqoes das funqoes da escrita - para nomear, identificar, mostrar, indicar, informar, comunicar. Mas esta noqao e muitas vezes truncada pela maneira como a escrita e apresentada na escola (os objetivos da escrita, na escola, alteram e limitam as noqoesdas fun96es da escrita). (SMOLKA, 2000, p.25). Para Soares Aprender a ler e escrever significa adquirir uma tecnologia, a de codificar e decodificar a lingua escrita, e resultado da alfabetizaqiio, definida como a aqao de ensinar a ler e escrever. Apropriar-se da escrita e tornar a escrita propria, ou seja, e assumi-ia como sua propriedade, e resultado do letramento, definido como a aqiio de ensinar e aprender as praticas sociais da leitura e escrita. (1998. p.87). Com isso podemos observar que a ayao alfabetizadora e completamente diferente do letrar. Atraves do letramento existe a possibilidade de um crescimento em relayao a sociedade. Os professores que se utilizam de tecnicas de letramento para alfabetizar seus alunos, com certeza estao dando sentido, significado ao ato de ler e escrever. Para Soares (1998) a alfabetizayao se reduz unicamente em aprender a ler e escrever, e a pratica do letramento da ao aluno nao s6 a capacidade de ler e escrever como tambem atuar social e culturalmente atraves da leitura e da escrita. E atraves do letramento que as crianyas poderao ter contato com textos sobre diversos

13 11 assuntos, e entende-ios, pois 0 letramento nao pod a OS conhecimentos previos que a crian9a possui, pelo contrario, faz uso dele nas mais diversas situa90es do cotidiano escolar. o professor, enquanto alfabetizador, deve tomar alguns cuidados para propor um processo de construyao da escrita em niveis atuais, tais como: Criar um ambiente letrado, em que a leitura e escrita estejam presentes antes mesmo de que a crianya saiba ler e escrever convencionalmente, utilizando a leitura de marcas de produtos aos quais as crian9as possuam grande contato, ler e escrever fazendo com que observem, oferecer papeis e lapis dando a oportunidade de tentativas de escrita, etc... Considerar 0 conhecimento previo das crianyas, pois, embora pequenas, elas levam para a escola 0 conhecimento que advem da vida. Prop~r a elaborayao de textos com titulos atrativos, que fayam parte do dia a dia como brinquedos, brincadeiras, esportes, desenhos, assuntos que estejam na midia Participar com as crian9as de praticas de letramento, ou seja, escrever com fun9ao social. Escrever ou participar da escrita de listas de compras, bilhetes cartas, s. Utilizar textos significativos, pois e mais interessante interagir coma a escrita que possui um sentido, constitui um desafio e da prazer. Llivros de historias com ou sem textos, possibilitando assim usar a imagina9ao para modificar e ate mesmo criar historias, leitura de gibis e jomais. Utilizar textos reais, que circulam na sociedade. Utilizar artigos de jomais, observando a adequayao do texto. Utilizar a leitura e escrita como forma de intera9ao, por exemplo, para informar, convencer, solicitar ou emocionar.

14 12 Para Smolka 0 professor deve: Trazer a escrita para dentro da sala de aula, trabalhando as fun,oes da escrita em todas as suas possibilidades: utilizando crachas, calendarios, livros, revistas, bilhetes, r6tulos de produtos e embalagens. Dar espa,o e encorajar as crian,as a falarem, formando pequenos grupos de crian,as, 0 que facilitaria 0 dialogo e 0 trabalho em conjunto. Ler e escrever para as crian,as. Expor trabalhos das crian,as de forma organizada, utilizando a escrita para a organiza,ao. (2000, p. 41). Neste sentido, entendemos que a alfabetizac;:ao, tem que ter sentido e nao escrever por escrever, ou seja, a escrita, em linhas gerais, tem a intenc;:ao de informar algo a alguem com algum objetivo. Ocorre sempre uma interac;:ao entre pessoas. Considerando 0 que ja foi dito anteriormente, nas palavras de Soares entendemos que Letrar e alfabetizar sao duas a,oes distintas, mas nao inseparaveis, pelo contrario: 0 ideal seria alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e a escrever no contexto das praticas sociais da leitura e da escrita de modo que 0 individuo se tornasse ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado. (1998, pa7). Surge, entao, a necessidade de a instituic;:ao formal repensar 0 seu papel social, e deixar de apenas alfabetizar. Ja que a questao nao e 0 tempo de perman encia na escola, mas sim a sua utilizac;:aoadequada e de qualidade.

15 13 2 HIST6RICO DA ALFABETIZACAO Neste capitulo falaremos dos passos percorridos historicamente pela alfabetizayao. Desde 0 surgimento da escrita ate 0 metodo das cartilhas. 2.1 SURGIMENTO DA ESCRITA Com 0 crescimento das civilizayoes, os avanyos conquistados nas mais diversas areas do conhecimento, a necessidade de se preservar a memoria coletiva de um povo exigiu uma nova forma de comunicayao. No qual registros precisos substituem relatos orais, nao se modificando mais cada vez que eram contados. Segundo Cagliari (1998) nas primeiras civilizayoes, a linguagem oral era a principal forma de comunicayao, utilizada para repassar ensinamentos de gerayao para gerayao. Somente aos poucos, com 0 passar de muitos anos e que foi surgindo a necessidade da escrita, como uma fonte puramente social: comunicar e registrar fatos. Quando se escreve e porque deseja-se comunicar algo a alguem, pois se escreviam em paredes de locais publicos era pela necessidade de comunicar e nao de guardar um segredo. Quem inventou a escrita? Dificil e responder essa pergunta. Temos a noyao do porque, como e, mais ou menos, quando ela foi inventada, agora quem... humanidade: Cagliari tem uma explicayao bem interessante para essa grande conquista da [...] quem inventou a escrita foi a leitura: um dia, numa caverna, 0 homem come90u a desenhar e encheu sua parede com figuras, representando pessoas, animais, objetos e cenas do cotidiano. Certo dia recebeu a visita de alguns amigos que moravam proximo e foi interrogado a respeito dos desenhos. Queriam saber 0 que representavam aquelas figuras e por que ele as tinha pintado nas paredes. Naquele momenta 0 artista comegou a explicar os nomes das figuras e a relatar os fatos que os desenhos representavam. Depois, a noite, ficou pensando no que tinha acontecido e acabou descobrindo que podia "Ier" os desenhos que tinha feito.ou seja, os desenhos, alem de representar objetos da vida real, podiam servir tambem para representar palavras, que por sua vez se referiam a esses mesmos objetos e fatos na linguagem oral. (1993, p. 14).

16 14 Mesmo a historia acima sendo fantasiosa podemos entender que 0 grafismo pode ser so um desenho, porem este pode representar uma palavra, passando a ser uma forma de escrita. Descoberto isso foi possivel pensar em um sistema que representasse palavras, frases ou historias,. por meio das quais podia-se materializar e fixar claramente tudo que se pensava ou sentia. Para Manacorda (2000) entendendo-se a linguagem escrita como um sistema de signos que permite a intercomunica~o hum ana. Percebemos a evolu~o desta linguagem em tres fases distintas: a fase pictorica, a fase ideografica e a fase alfabetica. A fase pictorica representa 0 passo inicial do processo da escrita. Atraves de desenhos ou pictogramas, que foram encontrados em cavemas, percebe-se que 0 homem associava objetos da sua realidade a imagens que queria representar. Representac;:ao magica, artistica, religiosa, cientifica, seria 0 objetivo inicial que levou o homem a buscar a comunicac;:ao atraves dos pictogramas Com 0 passar do tempo, os desenhos foram perdendo 0 carater meramente representativo (desenho-objeto) e inicia-se um processo em que a representac;:ao escrita comec;:a a tomar-se uma representac;:ao convencional. Eo a fase da escrita ideografica. Inicia-se tambem um processo de correspondencia entre a linguagem oral e a linguagem escrita. Percebe-se que as palavras ditas oralmente podem ser representadas atraves da linguagem escrita e 0 sistema ideografico primitiv~ tomase um sistema complexo, ao estabelecer um valor fonetico ao signo, independentemente de seu significado. A fonetizac;:ao e considerada 0 estagio mais importante na historia da linguagem escrita. Ao iniciar-se a fase alfabetica, que e caracterizada pelo uso de letras que expressam os fonemas de uma lingua, a escrita assume 0 seu valor de

17 15 representac;:ao linguistica. Assim os gregos desenvolveram 0 primeiro sistema alfabetico completo. Os outros sistemas alfabeticos de escrita, desenvolveram-se a partir dos principios estabelecidos pela escrita grega. Segundo Manacorda (2000) 0 nascimento da "escola do alfabeto", nao e precisa, pois nao existem provas confiaveis. Os testemunhos mais precisos encontrados sao do inicio do seculo v a.c. 0 que se sabe e que existiam lugares institucionalizados servindo como escola e que repassavam 0 conhecimento sobre as letras. Assim houve uma maior difusao da escrita, embora continuasse existindo um numero muito alto de analfabetismo em determinadas regi6es. A forma como de repasse desse conhecimento era totalmente mecanica, primeiro, recitava-se os nomes das letras, depois suas formas e seus valores, em seguida as silabas e suas propriedades e, enfim, as palavras e suas reflex6es. Tanto a leitura quanto a escrita se faziam, no inicio, lentamente, silaba por silaba. Fazendo uma relac;:ao entre a evoluc;:ao da escrita de uma crianc;:a e a evoluc;:ao da hist6ria da escrita, observamos como 0 homem seguiu passos semelhantes a de uma crianc;:aem sua varias tentativas de escrita, pois inicialmente, utilizamos 0 desenho para representar nossa fala. Fazemos relac;:ao tambem com a forma mecanica de se alfabetizar. Hoje, seculo XX, encontramos escolas alfabetizando como na antiguidade. 2.2 DIFUSAO DA ESCOLA COM FUNCAO SOCIAL Os estagios pelos quais a escola passou, enquanto instituic;:ao formal, foram

18 16 muitos e variavam de acordo com a formac;:ao social, politica e formac;:ao religiosa de cada civilizac;:ao, pais ou regiao. Sempre em constante mudanc;:a, a concepc;:ao de educac;:ao tambem variava em tempo real. A cada nova decada apareciam novos estudiosos, que por sua vez se agregavam a outros como disci pulos, pois tinham a mesma linha de pensamento. Porem, logo em seguida, contestava-se e desbancava-se ideias que a muito reinavam como verdades absolutas e assim segue a evoluc;:ao da educac;:ao ate os dias de hoje, estudando os melhores caminhos e metodos de ensinos mais condizentes a cada epoca. Durante toda esta trajetoria existem periodos importantes. Alguns destes, nao somente na area educacional, mas tambem com grande repercussao mundial. A Revoluc;:ao Industrial e considerada um grande momenta historico. Para Manacorda (2000), este e considerado um marco para a pedagogia, deixando de ser politica e assumindo um postura mais social. Isso decorreu de uma serie ininterrupta de transformac;:6es. Ate entao, a massa populacional ocupava-se de produc;:6es artesanais nao organizadas, as quais eram controladas por um mercador capitalista. Apos, a cham ada cooperac;:ao simples, os artesaos comec;:aram a se organizar em oficinas, contudo cad a trabalhador continuava com seu oficio so que agora dividindo espac;:o com demais trabalhadores. Em seguida, comec;:aa manufatura, a divisao de trabalho dentro de cada setor no qual, 0 trabalhador, agora realiza apenas uma parte do processo produtivo. E finalmente, com a tecnologia que avanc;:ava rapidamente para a epoca, surgem a fabrica e as industrias. Assim, 0 homem passa de controlador do processo de criac;:ao para 0 controlado, ja que agora sao as maquinas que determinam 0 que deve ser feito pelo homem.

19 17 Passada esta etapa de transictao, filantropos, utopistas e ate os industrias, come<;:arama perceber que a classe trabalhadora nao estava preparada para tanta tecnologia. A falta de instructao para atender as novas necessidades da moderna produyao de fabrica era grande. Isso tudo gerava uma grande depressao para 0 povo, na sua grande maioria operarios e rudes camponeses. Manacorda (2000) cita alguns utopistas e pensadores que faziam reflex6es sobre esta fase, cad a um na sua visao. Num aspecto, de uma forma ou de outra, todos defendiam a instruyao publica. Talvez 0 mais fervoroso tenha sido Robert Owen, defendendo a instructao geral nos primeiros anos de vida, acreditando que s6 assim surgiria uma nova classe trabalhadora com mais iniciativa, conhecimento, informay6es. Isso faria com que 0 mais baixo nivel de instructao dessa nova classe fosse 0 mais alto da sociedade passada. A partir dai a instruyao publica passou a ser 0 pensamento do seculo, ja que anteriormente, s6 os mais favorecidos tinham este privilegio. Nao podemos deixar de comentar 0 quao este pensamento foi lastimado pelas classes mais elevadas. Manacorda (2000) diz em seu livro que muitos diziam ser louca a ideia de beneficiar uma mero campones ou artesao com a educayao, defendiam que vergonhoso era descuidar da educayao da classe nobre. Em meio a muitas contraposiy6es, a religiao foi sempre um icone quando se tratava de educactao. Os sacerdotes durante muito tempo foram os unicos educadores. Em todo 0 processo da revoluyao industrial, existiram varios momentos de discussao entre a igreja, os nobres e utopistas tentando chegar a um acordo sobre a instructao da ciasse trabalhadora. Com tantos acordos e desacordos, Robert Owen abre a primeira instituictao de intuito formador infantil dentro de sua pr6pria fabrica. Com caracteristicas

20 18 especialmente formadoras, esta escola infantil acomodava os filhos dos operanos porque neste momenta as fabricas e industrias comec;;aram a empregar um grande numero de mulheres. Naquela epoca, mesmo os sacerdotes nao sendo mais os unicos educadores, a escola infantil tinha em seu curriculo trabalhos manuais, atividades ao ar livre, 0 calculo, as letras, e tambem se organizavam momentos com orac;:5es, salmos e hinos sagrados. A partir desta iniciativa, a escola com caracteristicas formadoras, foi se difundindo cada vez mais por toda a Europa, discutindo e legislando a implantac;:ao de novas conteudos tecnicos e cientificos e tambem a criac;:ao de mais escolas, atingindo todas as classes da sociedade. 2.3 A ALFABETIZACAO ATRAVES DAS CARTILHAS Segundo Manacorda (2000) com a criac;:ao da imprensa no periodo do Renascimento, a preocupac;:ao com os leitores aumentou pois a produc;:ao de livros era para um publico cada vez maior. Assim, a preocupac;:ao com a alfabetizac;:ao crescia, uma vez que 0 povo passava a se interessar pelas leituras de obras famosas da epoca. A partir desse momento e que se tem 0 surgimento das primeiras cartilhas. Essas alem de se preocuparem com a alfabetizac;:ao tambem tinham como objetivo ensinar outra lingua que nao fosse 0 latim Segundo Cagliari (1998) muitas obras de alfabetizac;:ao surgiram na Europa. Cada uma tinha sua proposta, que variava de acordo com a concepc;:ao de cad a

21 19 autor. Esta nova visao de escola alfabetizadora espalhou-se por todo 0 mundo. No Brasil nao foi diferente, muitas cartilhas surgiram para suprir essa nova demanda. Joao de Barros escreveu a mais antiga gramatica portuguesa, na sequencia outros como Antonio Feliciano de Castilho e Joao de Deus tambem criaram seus metodos que foram um dos mais famosos na historia das cartilhas, pois apresentavam textos narrativos para ensinar 0 uso das letras. Cagliari (1998) tambem nos mostra os metodos mais utilizados. Osintetico iniciava-se com 0 estudo das letras do alfabeto, que iam das mais faceis para as mais dificeis ate chegar ao estudo de textos. 0 analitico parte de uma visao global, para depois deter-se nos detalhes. Existia tambem 0 metodo misto que era uma junyao do sintetico e do analitico. Apesar de todos os avanyos ocorridos nos estudos sobre a crianya, seu modo de pensar e agir, criou-se na maio ria das escolas um pensamento de que era necessario algo para ajudar tanto professores como alunos a serem alfabetizados com mais facilidade. Dai a grande necessidade de se criar tantas cartilhas e tantos metodos. Com 0 objetivo de garantir 0 sucesso da alfabetizayao, esse pensamento levou muitas escolas a adotarem as cartilhas como um guia pedagogico, porem 0 que se viu acontecer e que esse apoio se transforrnou em uma muleta dificil de ser abandonada. Consta no Curriculo Basico do Parana (1988) que 0 metodo das cartilhas consistia num processo mecanico de decodificayao da escrita. Nessa perspectiva 0 que se enfatizava nas cartilhas era 0 treino, a repetiyao mecanica e a identificayao de letras e palavras em exercicios cansativos e padronizados, tudo enfatizando sempre a leitura atraves de relayoes entre a fala e som. A crianya "aprendia" atraves

22 20 de c6pias e treinos que partiam de textos famosos para que se adquirisse um padrao cada vez mais elevado. A partir da decada de 50, Cagliari relata que Come9ava-se a enfatizar a escrita. As produ90es dos alunos eram muito valorizadas, e para isso havia a necessidade de que se soubesse escrever com destreza. Surge entao 0 trabalho com as familias de letras, palavras chaves e sllabas geradoras sempre numa forma de crescente de dificuldade. S6 depois de superada essa lase e que 0 aluno iniciava seu livro de leitura. 0 esquema utilizado era 0 monta e desmonta de silabas, que e conhecido ate hoje. (1998, p.26). Apesar de tantas tecnicas, metodos, modifica~6es 0 hist6rico das cartilhas nao e nada animador, pelo contrario as estatisticas comprovam 0 fracasso da alfabetiza~ao atraves da cartilha escolar. Metade dos alunos reprovavam a primeira sene e outros desistiam logo depois. Com isso pensava-se no que havia de tao errado, pensaram talvez que 0 problema era dos professores que nao sabiam conduzir 0 ensino utilizando a cartilha. Eis que surge 0 manual do professor com 0 objetivo de auxiliar e orientar a pratica na sala de aula. 0 resultado dos manuais tambem nao foi 0 esperado. Assim temos conhecimento dos trope~os que a alfabetiza~o levou. 0 que se pode deduzir e que 0 problema desse metodo nao eram os professores e nem tampouco as crian~s, e sim 0 pr6prio metodo. Em estudos mais atuais, podemos encontrar nas ideias de Emilia Ferreiro uma explica~o bastante 16gica para 0 enorrne fracasso das cartilhas: As cartilhas mostraram-se e mostram que nao sao eficientes para a tarefa de ensinar a ler e a escrever a crian9as pre-silabicas. Toda cartilha parte do pressuposto de que a crian9a ja compreende 0 nosso sistema de escrita. Ou seja, que ela ja entende que aquilo que as letras representam e a pauta sonora dos nomes dos objetos, e nao 0 proprio objeto a que se referem. E, os estudos atuais ja demonstraram sulicientemente que as dificuldades mais importantes do processo de aifabetiza9ao situam-se ao nlvel de compreensao da estrutura do sistema alfabetico, enquanto a

23 21 representac80 da linguagem. (FERREIRO apud ZACHARIAS, 2004). Vemos, entao, que 0 erro esta na concepgao de escrita, que e uma mera transcriyao da fala. Conseqilentemente, 0 processo de alfabetizayao tambem foi desenvolvido dessa maneira ja que se limita a aquisigao de uma tecnica, preocupando-se apenas com aspectos graficos da escrita, qualidade do grafismo (controle do trayo, distribuiyao espacial, orientayao dos caracteres) e 0 desenvolvimento dos exercicios de prontidao, alem de transmitir valores totalmente artificiais, mostrando um mundo 56 de alegria e felicidade.

24 22 30 APARECIMENTO DA LlNGUAGEM ESCRITA NA CRIANCA Eo muito comum, quando se fala em linguagem escrita, pensa-ia como um codigo grafico de transcriyao dos sons da fala. Segundo Teberosky (2003), apenas recentemente essa vi sao esta tomando nova forma, e a linguagem escrita vem sendo pensada como uma sistema representayao da linguagem com uma longa historia social e cultural. Assim partimos de um sistema de codificac;;ao para um sistema representativo implicando questoes nao tao simples como uma mera transcriyao, pois 0 aprendizado da escrita consiste na apropriac;;ao de um objeto de conhecimento. Sabemos que a crianc;;a passa por uma sene de etapas para adquirir a linguagem escrita, porem, segundo Zorzi (2004) a linguagem escrita, ao contrario da oral, nao faz parte de nossa hereditariedade. A linguagem escrita e uma exigencia cultural de sociedades letradas como a nossa, dai provem 0 fato dela ser ensinada em instituic;;oes formais. Devido ao fato de vivermos em uma sociedade letrada podemos nos deparar com diferentes crianc;;as a serem alfabetizadas. Existem aquelas que ja vem para a escola preparadas para serem alfabetizadas pois ja compreendem a funyao da escrita, pois tiveram a oportunidade de ter contato com textos escritos nas suas mais diversas formas e tambem com pessoas que leem e escrevem, assim como, havera crianc;;as que terao de ser apresentadas a essa funcionalidade escrita pois quase nao tiveram esse contato. Smolka (2000) diz que independente de a crianc;;ater um grande contato com a escrita ou nao ela basicamente tem noc;;ao da sua func;;ao, seja para nom ear, identificar, mostrar, indicar, informar, comunicar. 0 problema e a maneira como a escrita e apresentada na escola, pois seus objetivos alteram e limitam as noc;;oesdas func;;oesda escrita.

25 23 Independente disso, as etapas pelas quais todas as crianc;:as passam para se formar um escritor convencional sao basicamente as mesmas. Consideramos como eta pas as tentativas, hipoteses e suposic;:6es levantadas cognitivamente pela crianya e nilo apenas as etapas impostas pela escola, que em sua grande maioria tem como base a Teoria Condutista que "assimila a alfabetizac;:ilo a aprendizagem de uma serie de habilidades observaveis e mensuraveis, que implicam fundamental mente processos perceptivos e motores" (TEBEROSKY & COLOMER, 2003, p.38). No processo natural da crianc;:a,ela mesma construindo suas hipoteses, 0 que pode diferenciar talvez e a idade em que uma crianc;:achegue a determinada fase. Para Ferreiro (2000) as primeiras tentativas de escrita da crianya silo as garatujas, porem nilo consideradas apenas como desenhos, mas sim como parte de um processo de escrita. Ja que esta atividade grafica vem acompanhada tambem de uma atividade cognitiva. Desta forma, 0 desenho e 0 inicio de tudo, pois atraves dele a crianya pode se expressar atraves de uma linguagem grafica que reproduz ou nilo a forma dos objetos que ela deseja. Na escrita as formas dos grafismos nilo reproduzem a forma dos objetos que se quer representar. Neste momento, a crianya comec;:aa perceber outras formas de dizer 0 que pensa sem ter que necessariamente utilizar a linguagem oral. Assim a crianya se apropria de um alfabeto ja existente na sociedade e comec;:aa utiliza-io a fim de escrever convencionalmente. Quando a crianya comec;:acom suas tentativas de escrita, ela vence e deixa para tras uma das fases da escrita convencional. A escrita do nome proprio e sempre um marco inicial no trabalho com a escrita, pois segundo Teberosky (2002) e notoria a tendelncia infantil em marcar suas produc;:6es com 0 intuito de identifica-ias colocando uma marca de propriedade

26 24 mesmo ainda nao fazendo relayao sonora com 0 seu nome. 0 nome que antes do ingresso da crianc;:a a escola ja era muito significativo, agora adquire uma importancia maior, ja que na escola 0 seu nome estara em varios lugares como a lancheira, avental, cadeira, cabides, atividades, etc. assim 0 nome proprio da elementos importantes para a crianc;:apois dessa maneira ela estabelece relayao do seu nome com os seus pertences. Vargas (2001) comenta que Emilia Ferreiro utilizou muito 0 trabalho com 0 nome proprio em suas pesquisas, desenvolvendo niveis pelos quais a crianc;:apassa quando levanta hipoteses de escrita, e tambem do quanto e importante saber em que nivel a crianc;:a se encontra para poder dar continuidade ao processo de alfabetizac;:ao. As fases denominadas por Emilia Ferreiro apud Vargas sao: pre-silabica: nao consegue relacionar as letras com os sons da lingua falada; silabica: interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de silaba a cad a letra; silabico-alfabetica: mistura a logica da fase anterior com a identificac;:ao de algumas silabas; alfabetica: domina, enfim, 0 valor das letras e silabas. Estas fases podem ser encontradas com mais detalhes nos Iivros da propria Emilia Ferreiro.

27 25 4 A CRIANCA PRE ESCOLAR o capitulo a seguir ira tratar do desenvolvimento que acompanha a crianc;a durante 0 seu processo de alfabetizac;:ao, fisicamente, psicologicamente e socialmente. 4.1 DESENVOL VIMENTO FisICO Sabemos que 0 desenvolvimento fisico ocorre toda a vida do ser humano, principal mente enquanto bebes e novamente na adolescencia. Isso significa que na idade pre escolar esse desenvolvimento nao ocorra, pelo contrario, nesta fase acontecem muitas mudanc;:as que sao uma conseqoencia de quando eramos bebes e a base para 0 desenvolvimento posterior. Desta forma, Bee (1996) fala de algumas caracteristicas que sao fundamentais nesta fase. Inicialmente 0 crescimento da crianc;:a tomam possiveis novos comportamentos ate entao nao descobertos. 0 bebe passa a engatinhar, caminhar, por exemplo. A falta desse desenvolvimento fisico, pode limitar ou atrapalhar comportamentos que a crianc;a seria capaz de desenvolver. o crescimento da crianc;:a determina a experiencia que ela vai adquirir ao lange desta fase. Assim quanto maior for a extensao de suas capacidades e habilidades maior serao as experiencias adquiridas e conseqoentemente isso fara uma grande diferenc;a sobre 0 desenvolvimento cognitiv~ e social. As constantes mudanc;as que ocorrem na crianc;a como 0 seu tamanho, a sua forma, a mudanc;a dos ossos, que aumentam e ficam mais duros, 0 crescimento dos musculos que vao ficando mais longos e grossos, enfim 0 constante crescimento e desenvolvimento pelo qual a crianc;:apassa, favorecem-na no seu desenvolvimento

28 26 na escola, pois e atraves dele que as crianc;:as se tomam aptas a escrever, pintar, correr, pular, etc. Outra questao fundamental no desenvolvimento fisiologico da crianc;:aem fase pre escolar e 0 sistema nervoso. Ele e responsavel pela regulac;:ao de tarefas basicas mais essenciais nessa idade. 0 mesencefalo e a medula, ja quase que totalmente desenvolvidos, sao os principais respons ave is pela atenc;:ao e 0 cortex que diz respeito a percepc;:ao, movimento corporal, 0 pensamento e a linguagem. Os aspectos fisiologicos que ocorrem durante 0 desenvolvimento da crianc;:a sao func;:oesprimordiais para um bom desempenho na pre escola. 4.2 DESENVOLVIMENTO PSICOLOGICO A inteligencia nao e uma faculdade ou traqo mental. A inteligencia nao e conteudo mental. A inteligencia e processamento. 0 conhecimento e obtido em resultado de assimilayao de informayoes, ao longo do tempo, atraves de processos intelectuais. (FAGAN apud BEE, 1996, p.169). Com isso podemos entender que 0 processo do desenvolvimento cognitiv~ e gradual, passa por fases e e muito afetado pela quantidade e qualidade de experiencia que a crianc;:a tem sobre deterrninadas situac;:6es. Essas experiencias vao sendo adquiridas desde bebes e aperfeic;:oadas no decorrer do periodo escolar. Inicialmente temos a imitac;:ao como base do desenvolvimento cognitiv~. Seber (1995) aponta para 0 fato de a crianc;:a somente ter a capacidade de imitar depois de existir uma possibilidade intema para isso, assim ela so imita aquilo que compreende e so compreende porque se baseia em conquistas previamente adquiridas. Seber (1996, p.72) completa dizendo que "sao os conhecimentos ativamente constnuidos que perrnitem a crianc;:a atribuir significac;:ao ao gesto

29 27 observado no modele e reconhece-io como similar ao seu, 0 que, por sua vez, amplia a possibilidade de copia ou reproduyao desse gesto." Portanto, a imitayao, e um momenta importante do nivel evolutivo, pois alem de desenvolver a afetividade e a socializayao, desenvolve tambem 0 pensamento ja que estando mais proxima dos outros, se correspondem cada vez mais. Em seguida, a imitac;:aofaz com que a crianc;:aadquira subsidios importantes para uma fase seguinte de conquistas representativas em jogos e brincadeiras, onde ela e capaz de utilizar objetos que representem, um carro, por exemplo. Nesta brincadeira, ela pode nao so reproduzir 0 som do automovel como seus movimento e ate criar uma pequena historia. Para onde este carro esta indo, quem esta dentro dele, quem dirige, etc. Neste momenta a crianc;:aja possui conhecimentos suficientes sobre um determinado objeto e ja desenvolveu 0 seu pensamento em relac;:aoaquilo, podendo assim criar uma brincadeira. Na fase seguinte, comec;:amas representac;:6es graficas que pelo que consta, no livro de Seber (1995), a crianc;:a precisa dos mesmos subsidios utilizados na brincadeira. No inicio os desenhos nao passam de rabiscos, mas na sequencia comec;:am a adquirir forrnas e detalhes. Para que isso acontec;:a, e necessario ter conhecimentos basicos sobre 0 que se esta representado. A crianc;:atera que buscar em sua memoria tudo que ja viu e observou do objeto em questao para poder reproduzi-io com a fidelidade em que sua idade maturacional podera perrnitir, ja que quanto maior mais conhecimento tera adquirido e consequentemente, melhor sera a sua representayao grafica, seja ela atraves do desenho ou posteriorrnente atraves da linguagem escrita.

30 DESENVOLVIMENTO SOCIAL Assim como tudo na vida muda e passa por fases, 0 processo de socializac;:ao da crianc;:a tambem. Para Seber (1995) viver em sociedade e sempre uma aprendizagem que deve ser estimulada nas crianc;:as, no sentido de criar um senso de solidariedade e respeito mutuo. A crianc;:aesta inserida em um meio social desde o momento em que nasce, tendo contato com seus familiares onde experimenta sentimentos diferenciados de agrados e desagrados, porem ao entrar na escola tudo isso se acentua. Existe uma rede de interac;:6es sociais muito grande, com pensamentos, atitudes e valores que ate entao essa crianc;:anao tinha tido contato. No inicio da vida escolar, as conquistas sociais alcanc;:adas pelas crianc;:as levam um certo tempo para serem assimiladas, isso em relac;:aoas trocas entre a crianc;:ae 0 professor e principalmente entre as pr6prias crianc;:as. Ate entao 0 meio no qual a crianc;:aconvivia era praticamente exclusivo, seus brinquedos e pertences no geral assim como seus familiares que a colocam no centro das atenc;:6es. No ingresso a escola, tudo isso muda. A professora nao e s6 dela e tambem tudo na sala e na escola sao comunitarios e tem de ser divididos a todo momento. Todas essas mudanc;:as geram confiitos, ainda mais quando a crianc;:a entra cedo na escola, p~r volta dos dois ou tres anos de idade estando no auge do egocentrismo. Esses confiitos geram situac;:6esde brigas e desentendimento em sala de aula, sendo muitas vezes necessaria a intervenc;:ao do professor nao s6 no sentido de apartar a briga mas tambem de mostrar 0 caminho para a boa convivencia. "Pensar socialmente depende, portanto, de contribuic;:6es reciprocas, pois vivemos e pens amos em interac;:ao com aqueles nos rodeiam" (PIAGET apud SEBER, p. 239).

31 29 Entendendo que 0 processo de socializa~ao sempre acontece atraves da intera~ao, Seber (1995) diferencia dois tipos de intera~6es primordiais dentro do ambiente escolar, que e a rela~ao crian~-professor onde sempre impera uma rela~o educativa parecida com a rela~o familiar, pois 0 professor sempre sera responsavel em impor limites que sejam a favor da coletividade. Ja na rela~ao crian~a-crian~a 0 processo e igualitario e fundamental para 0 crescimento social dos alunos, nesse relacionamento existe um sistema de trocas, observa~6es, experimenta~6es e imita~6es que sao os meios iniciais de uma aprendizagem, e falando no aprendizado social isso se da da mesma forma. o ambiente escolar e riquissimo em situa~6es que propiciam 0 envolvimento e a intera~o, ja que observamos que quanto maior for a diversidade de situa~6es de integra~o com diferentes pessoas e modos de pensar e agir maiores serao tambem as contribui~6es para 0 enriquecimento da crian~ nao 56 na dimensao da socializa~ao mas em todas as areas que se beneficiam da troca nao 56 de objetos como tambem da troca de ideias.

32 30 5 A POSTURA PEDAG6GICA NO PROCESSO DE ALFABETIZAC;AO As a90es e decisoes do professor deverao ser analisadas e avaliadas em fun9ao dos esfor90s para que se compreenda 0 processo de aprendizagem da crian9a, ao mesmo tempo em que deverao ser colocadas em rela9ao com os conhecimentos e as aprendizagens que auxiliam no desenvolvimento. (LESE MAN apud TEBEROSKY & COLOMER, 2003, p.bo). o professor atua efetivamente sobre a crianc;;a,atraves do ate educativ~. Para isso, 0 entendimento de como a crianc;;aaprende e fundamental para melhor ajuda-ia na alfabetizac;;ao. Neste processo, a crianc;;a tern 0 papel de protagonista que em busca do sucesso, fara tentativas, levantara hip6teses e a de superar todos os obstaculos ate chegar ao seu objetivo: a conquista da base alfabetica. Contracenando com este protagonista, estao os profess ores que da mesma forma se interessa pela crianc;;a, ensina, estimula e valoriza suas conquistas, crescendo e ajudando seu aluno a crescer tambem. Sabemos que a maneira como a escola define 0 processo de alfabetizac;;ao, e capaz, tam bern, de definir que tipo de cidadaos serao seus alunos. Quando falamos na escola pretendemos indicar prioritariamente professores e o metodo que utilizam, ja que sao os professores que estao grande parte do dia em contato direto com crianc;;asem formac;;ao. Oesse modo, 0 metodo utilizado pelos professores tern papel fundamental no processo de alfabetizac;;ao, pois atraves dele identificamos 0 tipo de corrente que aquele professor ou a escola seguem. Generalizadamente, 0 ensino tradicional ainda tern sido massificante no que diz respeito a alfabetizac;;ao, isto devido ao fato de estar sendo utilizado a muito tempo sem questionamento. Porem, a partir da segunda metade do seculo XX, como

33 31 comenta Seber (1995), uma nova maneira de pensar a alfabetiza~o comega a ser difundida e questiona duramente as correntes da epoca. Nessa perspectiva, encontramos duas correntes de maior impacto. Na primeira delas a teoria basica era: professor transmissor e aluno passivo (empiristaassociacionista). Nesta teoria 0 professor e 0 dono do saber, transmitindo os conhecimentos e as crianc;:as simplesmente repetindo as inforrnac;:oes recebidas passivamente. Neste processo a crianc;:afica presa e dependente do adulto, alem de descrente quanto as suas capacidades, agindo e pensando somente aquilo que 0 adulto faz e pensa. Na outra corrente 0 professor deixa 0 aluno livre e se coloca numa posic;:aode espectador (inatista-maturacionista). Aqui 0 professor nao intervem no processo de desenvolvimento, pois quanto menos interferencia maior desenvolvimento. Acreditam que as capacidades evoluem segundo a matura~o organica. o construtivismo veio para contrapor-se essas correntes, transforrnando 0 professor em mediador do processo e fazendo com que seus alunos se tomassem ativos e participantes construindo juntamente com professores e colegas urn ambiente facilitador na aquisi~o do conhecimento MODELO CONSTRUTIVISTA NA ALFABETIZA<;Ao Com 0 objetivo de apresentar urn modelo atual de trabalho com a alfabetizac;:ao, apresentamos a visao construtivista que abre caminhos para reflexoes sobre as implicac;:oes pedag6gicas.

34 32 o papel do professor no que se refere a aprendizagem nao e, segundo Ferreiro (2000) 0 de dar todas as chaves secretas do sistema alfabetico e sim criar condiyoes para que a pr6pria crianya descubra por si mesma. No ensino tradicional a enfase e no metodo e tecnica, que encaminha a crianya apenas para 0 dominio mecfmico de sons e simbolos gnaficos. Ja quando enfatizamos os processos pelo qual a crianya passa, a aprendizagem se toma muito mais reflexiva e significativa. o modelo construtivista, segundo Teberosky (2003), se baseia na construyao de situayoes-problema, assim se observa como 0 aluno age sobre deterrninada situayao-problema e Ihe coloca indagayoes que Ihe propiciem mais de uma altemativa. Nesta base, alguns outros principios sao responsaveis pelo ensino construtivista. Inicialmente, os professores desta linha incorporam a ideia de que seus alunos possuem conhecimentos previos adquiridos em ambientes sociais, que nao sao necessariamente as novas aprendizagens a escola, a partir disso 0 professor deve criar pontes para escolares e vice-versa. Propor problemas relativamente exigentes, tambem e um principio a ser seguido, jil que para Seber (1995) tarefas muito faceis ou fora da capacidade de entendimento da crianya, se tomam desmotivantes. Eo 0 que vemos no exemplo de Seber citado abaixo: Viter (6 anos e 5 meses) retira uma fila de video game da locadora. Com muito entusiasmo dirige-se para 0 aparelho e inicia 0 jogo. Algum tempo depois 0 encontramos aborrecido num canto da sala: - 0 que aconteceu, voce nao gostou do jogo? - esse jogo nao da pra jogar. No comeco ele e muito bobinho e depois agente nilo consegue, e muito dificil... 0 jogo joga sozinho. A gente precisa ganhar urn pouco, senilo nilo tern graca. (1995, pa7)

35 33 Num momento seguinte, 0 professor deve se colocar sempre a disposiyao do aluno na sentido de oferecer ajuda sobre como proceder, facilitando 0 processo com perguntas que 0 levem a refietir. Vemos isso num outro exemplo de Seber: Ana Paula recebe as seguintes pe,.as: tres quadrados nas cores vermelho, azul e amarelo; um triangulo, dois cfrculos e quatro retangulos, todos azuis. Sua tarefa e construir agrupamentos, reunindo os objetos que julgar semelhantes, com base em criterios que ela mesma escolhe. Ela constr6i do is agrupamentos e explica cada um dizendo: - esses estao juntos porque sao quadrados e estes sao azuis. Sua professora aponta na colegao de "quadrados 0 de cor azul e pergunta: - e esse? Ele nao pe tambem azul?porque voce escolheu deixa-io aqui? - porque ele e quadrado.. e... mas tambem e azul. Entao como voce poderia solucionar isso? Voce tem um quadrado que combina com outros quadrados, mas que combina igualmente com a colegao dos azuis. (1995, pa6). o trabalho em conjunto, duplas e pequenos grupos, facilita 0 intercambio de informac;:6es favorecendo as trocas, aprendendo assim, uns com os outros. Os principios acima citados, dizem respeito basicamente ao relacionamento entre alunos e professores, porem tao importante quanto 0 relacionamento interpessoal, na visao de Teberosky & Colomer (2003), e 0 ambiente material. Este deve, prioritariamente em fase de alfabetizac;:ao, ser composto p~r uma grande numero de material escrito, formando assim um ambiente alfabetizador (alfabeto, revistas, livros de historia, jomais, embalagens, rotulos, jogos com letras, etc) nao sendo, contudo, estatico "pode e deve ser enriquecido com as produc;:6es escritas do grupo, realizadas tanto em nivel individual como coletivo" (SOUZA, S.D, p.11). Contudo, 0 cuidado com 0 tipo de material tambem e levado em considerayao, respeitando a diversidade, variedade e multiplicidade de aprendizagem que os materiais podem oferecer. Enfim, nao referindo-se exclusivamente ao ambiente fisico mas tambem social, a interac;:aocom leitores e escritores convencionais, escutando, produzindo e

36 34 participando de diferentes atos de linguagem, sem duvida s6 tem a favorecer 0 processo de alfabetizac;:ao. Teberosky & Colomer (2003) colocam de forma explicita duas dimens6es do construtivismo: a) Os seres humanos sao agentes de sua propria compreensao. b) Os conhecimentos sao produtos construidos em contextos sociais determinados. Urn modelo construtivista de ensino aprendizagem da linguagem deve organizar atividades e proporcionar ambientes que incorporem essa duas dimenscies. (2003, p.82). 5.2 AS INTERVENCOES DO PROFESSOR CONSTRUTIVISTA Para Souza (S.D.) na proposta construtivista 0 professor deixa de ser um informante do saber e assume a func;:ao de mediador, como ja dissemos anteriormente, entre 0 sujeito que aprende e 0 objeto de conhecimento. Mas para isso, conhecer 0 nivel de desenvolvimento em que 0 aluno se encontra e de grande valia para que as intervenc;:6es ten ham 0 efeito desejado, caso contrario ou iraq confundi-io ou a crianc;:a mal prestara atenc;:ao. Conhecer 0 seu aluno tambem e importante para que 0 professor possa avalia-io, no sentido de saber em que nivel se encontra (pre-silabico, silabico, silabico-alfabetico ou alfabetico) para oportunizar atividades que favorec;:am 0 avanc;:odesta crianc;:aem relayao a linguagem escrita. Sabemos que 0 professor, deve estar em con stante aperfeic;:oamento para um melhor desempenho de sua pratica docente. Para Souza (S.D) e necessario que 0 professor esteja em constante refiexao sobre sua pratica, esta pode ser feita em grupos participando e compartilhando com seus colegas de trabalho a sua pratica.

37 35 Ser um profissional que trabalhe a partir de principios construtivistas, sem duvida e mais trabalhoso do que no metodo tradicional, onde 0 professor ja tem tudo pronto, s6 pergunta 0 que esta no livro e as crianyas tambem s6 respondem de acordo. Serber diz que 0 professor "precisa estar sempre atento para estimular 0 raciocinio por meio de perguntas colocadas a partir do que as crianc;:as decidem escrever" (1995, p.104). E e desta forma, 0 professor sempre estimulando os alunos para que eles alcancem niveis de entendimento cada vez maiores. Neste processo de estimulos, 0 professore valoriza sempre 0 processo de construc;:ao pelo qual a crianya passou ate chegar a determinado produto, mesmo que nao se apresente convencionalmente correto. Todo este processo encontrado nas salas de aula construtivista, favorece muito 0 vinculo afetivo entre professores e alunos, pois faz com que 0 aluno se sinta confiante e seguro naquele ambiente no qual ele sabe que tem 0 direito de errar, pois este erro nao vai passar em branco, vai ser utilizado para que 0 aluno refiita sobre ele e chegue a outras conclusoes que serao muito valorizadas. 5.3 FAVORECENDO A LEITURA E A ESCRITA NA EDUCACAo INFANTIL Existem diversas formas que 0 professor pode utilizar para facilitar 0 processo de alfabetizac;:ao. Muitas delas ja foram comentadas neste capitulo e outras, trataremos a seguir. Teberosky & Colomer (2003), falam sobre 0 contexte material ser muito importante, pois nela a crianya tem contato direto com objetos escritos que tem

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