MACRO NUTRIENTES P Si

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2 MACRO NUTRIENTES P Si

3 FÓSFORO - IMPORTÂNCIA Elemento vital na dieta de todos os organismos (macro e microorganismos) É o 2º nutriente mineral mais abundante no corpo humano 80% do P no corpo humano está nos ossos e dentes. Representa 20% das cinzas minerais e 1% do peso total do corpo. O restante está distribuído pelo corpo em combinação com gorduras, proteínas e sais em cada célula.

4 FÓSFORO - IMPORTÂNCIA Macronutriente primário N P 2 O 5 K 2 O Ex: Funções na planta: Estrutural: Componente ác. Nucleicos (DNA, RNA); fosfolipídeos; coenzimas; ésteres de carboidratos. Armazenamento e transferência energia ATP; Respiração; Fixação simbiótica N Reservas escassas, não renováveis P 2 O 5 > N = K 2 O nutriente mais limitante produção P deficiency symptoms in maize

5 Solo com 76% de argila P resina 53mg dm -3 5mg dm -3

6 Crotalária Us. Jalles Machado Goianésia (GO) + P - P

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8 Aplicação Fertilizantes Restos culturais Adubo orgânico Sub-produtos urbano ou industrial Processos no solo P sorvido argila de óxido de Al e Fe Minerais de P secundários Ca, Fe e Al Minerais de P primários Apatita Erosão, escorrimento (P solúvel e sedimentado) Absorção pela planta P na solução (H 2 PO 4-, HPO 4-2 ) Lixiviação Imobilização Água superficial (Eutrofização) Mineralização P Orgânico Biomassa do solo (viva) Matéria Orgânica P orgânico solúvel Ciclo de fósforo no solo. Adaptado de Pierznski et al. (1994)

9 Formas & Concentração de Formas de P fósforo (P) no solo Concentração (mg kg -1 ) Total P disponível Solução do Solo 0,01-0,30

10 Caulinita e óxidos de Fe e Al P-Não lábil P-Lábil H 2 PO 4 - P-Ocluso H 2 PO H 2PO H 2 PO 4 - H 2 PO P-Solução

11 P SOLUÇÃO (<0,1 mg kg -1 ) P LÁBIL P NÃO LÁBIL

12 Novaes, 1999 Nível crítico

13 Solução do solo Comportamento no solo Nível atual Nível crítico P (I) Tempo 0 a b A B C P (Q) c Assim que se coloca uma fonte de P solúvel num solo, há enriquecimento rápido da solução do solo P- H 2 O (A) aumentando o fator intensidade de P(I) (a). Forma iônica (solúvel) de P inorgânico que será absorvida pela planta simultaneamente que é adsorvida pelos colóides do solo (B).

14 Solução do solo Comportamento no solo Nível atual Nível crítico P (I) Tempo 1 b A B C P (Q) P (C) c Quando todo P é adsorvido aos colóides, o P fracamente fixado ao solo (B), passa a ditar o equilíbrio com o fator intensidade, que irá repor o absorvido (b). Esse P fixado é o P-lábil e (b) o fator capacidade (C)

15 Solução do solo Nível crítico Nível atual Comportamento no solo P (I) Tempo X b A B C P (Q) c O grande problema da fixação é, na verdade a passagem do P-lábil (B) para a forma de P-não lábil (C), com o tempo, o equilíbrio do P-lábil com a solução vai reduzindo. Esses processos de envelhecimento do P no solo, que torna o elemento não mais disponível para a planta ou dificilmente disponível, não ocorre a curto prazo mas de maneira gradual.

16 Fatores que afetam a disponibilidade de fósforo no solo Quantidade e tipo de argila Tipo de argila

17 P

18 Comportamento no solo ( Q ) Labil Íon - Fase Sólida ( Q / I ) ( C ) Íon - Fase Líquida ( I ) Não Labil Perdas

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20 GARANTIAS DO FÓSFORO NOS FERTILIZANTES

21 FERTILIZANTES FOSFATADOS Matéria prima - Rocha Fosfática North America Total P Citrate Soluble P Origin Mineral U.S.A. North Carolina Sed. Francolite Tennessee Sed. Francolite South America Brazil Abaté Sed./Met. Apatite (old) Araxá Ign. Hydroxy fluorapatite Catalão Ign. Hydroxy fluorapatite Jacupiranga Ign. Hydroxy fluorapatite Patos de Minas Sed./Met. Apatite (old) Tapira Ign. Tuff apatite North Africa Tunisia Gafsa Sed. Francolite Burkina Faso Kodjari Sed. Francolite

22 FERTILIZANTES FOSFATADOS No Brasil existem 3 grupos de rochas fosfatadas ou fosfatos tricálcicos: - Fluorapatitas Ca 10 (PO 4 )6F 2 - Hidroxiapatitas Ca 10 (PO 4 )6OH 2 - Carbonatoapatitas Ca 10 (PO 4 )6CO 3

23 FERTILIZANTES FOSFATADOS Apatita + Fundente (Silic. Magnésio) + Energia Termofosfato

24 Fontes Principais características de fontes de P2O5 para fosfatagem. Adubos P2O5 Ca Mg S B Zn Cu Mn SiO2 Total HCi CiNH4 H2O Super Simples 20/ Super Triplo 44/ Yoorin Mg 18 16, Yoorin BZ 17,5 16, ,15 0, Yoorin Master 1 17,5 16, ,10 0,55 0,05 0,12 25 Yoorin Master 2 17,5 12, ,20 0,50 0,20 0,40 25 Fosmag ,5 10 0,15 0,65 0, Fosmag ,40 0,60 0, Fosmag 509-M ,2 8,2 0,20 0,75 0,30 0,3 Hip. Arad 33 10, Hip. Gafsa 28 9, Hip. Daoui 32 12, ,0 Hip = Hiperfosfato

25 Principais Fontes de Fósforo Superfosfato Simples Reação de Obtenção: 7H 2 SO 4 + Ca 10 (PO 4 ) 6 F 2 3Ca(H 2 PO 4 ) 2 + 7CaSO 4 + 2HF Garantia minima: 18% de P 2 O 5 Características: Fósforo determinado como P 2 O 5 solúvel em citrato neutro de amônio mais água e mínimo de 16% solúvel em água. Obs: 18-20% de Cálcio (Ca) e 10-12% de Enxofre (S).

26 Principais Fontes de Fósforo Ácido fosfórico Reação de obtenção: 10H 2 SO 4 + Ca 10 (PO 4 ) 6 F 2 10H 3 PO CaSO 4 + 2HF Garantia minima: 83% de P 2 O 5

27 Principais Fontes de Fósforo Superfosfato triplo Reação de obtenção: H 3 PO 4 + Ca10(PO 4 ) 6 F 2 Ca(H 2 PO 4 ) 2 + 2HF Garantia mínima: 41% P 2 O 5 Características: Fósforo determinado como P 2 O 5 solúvel em citrato neutro de amônio mais água mínimo de 37% solúvel em água. Obs: 4-12% da Cálcio (Ca).

28 Principais Fontes de Fósforo Fosfato de amônia Reação de Obtenção: Mono-amônio fosfato/map NH 3 + H 3 PO 4 NH 4 H 2 PO 4 Garantia mínima: 9% de N e 48% P 2 O 5 Características: Fósforo determinado como P 2 O 5 solúvel em citrato neutro de amônio mais água e mínimo de 44% solúvel em água. Nitrogênio na forma amoniacal. Reação de obtenção: Di-amônio fosfato/dap 2NH 3 + H 3 PO 4 (NH 4 ) 2 HPO 4

29 Principais Fontes de Fósforo Termofosfato Reação de obtenção: Ca 10 (PO 4 ) 6 F 2 + Fund. (Silic. Mg) + Energia Fosfato Natural Reação de obtenção: Rocha fosfatada moída e concentrada.

30 Principais Fontes de Fósforo Fosfato Parcialmente Acidulado Reação de obtenção: H 2 SO 4 + Ca 10 (PO 4 ) 6 F 2 Ca(H 2 PO 4 ) 2 + Ca 10 (PO 4 ) 6 F 2 + CaSO 4 Garantia mínima: 20% de P 2 O 5 Características: Fósforo determinado como P 2 O 5 total, mínimo de 9% em citrato neutro de amônio mais água ou 11% solúvel em ácido a 2% relação de 1:100, e mínimo de 5% solúvel em água. Obs:25-27% de Cálcio (Ca), 0-6% de Enxofre (S) e 0-2% de Magnésio (Mg).

31 Classificação dos adubos fosfatados 1) Solúveis: Superfosfatos simples, triplo, duplo e amoniado Fosfatos de amônio: Mono-amônio e Di-amônio 2) Parcialmente solúveis: Fosfato Parcialmente Solubilizado: FAPS, etc. Fosfatos naturais reativo 3) Insolúveis Termofosfatos e escórias Fosfatos naturais não reativos Farinha de ossos, etc.

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33 CONSIDERAÇÕES 2 extratores usados no BRASIL Mehlich x Resina Estudos de correlação Teor de nutriente na matéria seca Absorção Análise química do solo Extração Qual o melhor extrator?

34 - Mehlich pode subestimar o P em solos muito argilosos e oxídicos e superestimar o P em solos onde foi aplicado fosfato natural - Resina tempo longo de extração Método Número de trabalhos em que foi testado Resina 16 0,712 Olsen 32 0,546 Mehlich 12 0,489 Bray ,462 Bray ,379 Morgan 13 0,316 R 2

35 Produção relativa (%) Classes de teores de P P disponível (mg kg -1 ) Produção da testemunha Produção relativa = x 100 Produção com adubação máxima

36 Produção relativa (%) Distribuição das classes de teores de P Produção devido ao fertilizante Muito baixo Produção máxima econômica Consumo de luxo Baixo Médio Alto Muito alto X Teor de nutriente no solo 2X Efeito depressivo do fertilizante

37 INTERPRETAÇÃO DE ANÁLISES Classes de interpretação de P de acordo com a 5 a aproximação Argila Muito baixo Classificação Baixo Médio Bom Muito bom %... mg dm Fósforo disponível (P - Mehlich 1) ,7 2,8 5,4 5,5 8,0 8,1 12,0 > 12, ,0 4,1 8,0 8,1 12,0 12,1 18,0 > 18, ,6 6,7 12,0 12,1 20,0 20,1 30,0 > 30, ,0 10,1 20,0 20,1 30,0 30,1 45,0 > 45,0

38 Classes de interpretação de P de acordo com a 5 a aproximação P-rem 1 INTERPRETAÇÃO DE ANÁLISES Muito baixo Classificação Baixo Médio Bom Muito bom (mg dm -3 )... mg dm Fósforo disponível (P - Mehlich 1) 0 4 3,0 3,1 4,3 4,4 6,0 6,1 9,0 > 9, ,0 4,1 6,0 6,1 8,3 8,4 12,5 > 12, ,0 6,1 8,3 8,4 11,4 11,5 17,5 > 17, ,0 8,1 11,4 15,8 11,4 15,9 24,0 > 24, ,0 11,1 15,8 15,9 21,8 21,9 33,0 > 33, ,0 15,1 21,8 21,9 30,0 30,1 45,0 > 45,0 1 P-rem = Fósforo remanescente na solução de CaCl 2 10 mmol dm mg dm -3 de P, na relação 1:10 solo/solução.

39 Limites de classes de teores de P solúvel e K + trocável Produção Relativa % K + Trocável* Resina P resina mmol c.dm -3 Teor mg/dm 3 Florestais Perenes Anuais Hortaliças Muito baixo , Baixo , Médio ,6 3, Alto > 100 3,1 6, Muito alto > 100 > 6,0 >16 > 60 > 80 > 120 * Não há diferença prática de valores determinados por Mehlich ou Resina Fonte: Raij, 1996; 1 -VITTI, 2000

40 Interpretação da análise de solo para adubação fosfatada (P extraído - Mehlich I) Teor Teor de P (ppm) argila (%) M. Baixo Baixo Médio 1 Bom 1 61 a 80 0 a a a 3.0 > a 60 0 a a a 8.0 > a 40 0 a a a 14.0 > 14.0 < 20 0 a a a 18.0 > Ao atingir níveis de fósforo extrível acima dos valores estabelecidos nesta classe, utilizar somente adubação de manutenção. Fonte: SOUSA et al. (1987)

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42 ADUBAÇÃO DO MILHO NO CERRADO CORREÇÕES FOSFATAGEM

43 ADUBAÇÃO DO MILHO NO CERRADO CORREÇÕES FOSFATAGEM

44 ADUBAÇÃO DO MILHO NO CERRADO PLANTIO

45 Adubação fosfatada de plantio de milho para grãos e silagem (RAIJ & CANTARELLA, 1996) Produtividade P resina (mg.dm -1 ) esperada > 40 t.ha -1 P2O5 kg.ha * * (*) Improvável a obtenção de altas produtividades de milho em solos com teores muito baixos de P, independentemente da dose de fertilizante empregada.

46 PLANTIO ADUBAÇÃO DO FEIJÃO SEGUNDO BOLETIM 100

47 Forma de Aplicação Porque aplicar em faixa localizado? (1) a fixação é maior quando o fertilizante é aplicado a lanço; (2) a aplicação em faixas coloca uma fonte de fósforo prontamente disponível na zona radicular; (3) a aplicação em faixas concentra os outros nutrientes junto com o fósforo, por exemplo o NH 4+, o qual pode retardar as reações de fixação e aumentar a absorção de fósforo.

48 Forma de Aplicação A adubação localizada apresenta várias vantagens: 1. Permite a aplicação de doses menores ; 2. Diminui a fixação de fósforo; 3. Coloca o fósforo de modo que ele fique em posição disponível para a plântulas com sistema radicular reduzido; 4. Há uma oportunidade para aumentar a eficiência do fósforo e, ao mesmo tempo, aumenta as produções pela combinação de localização e doses recomendadas.

49 Forma de Aplicação Porque aplicar a lanço? 1. Doses maiores podem ser aplicadas sem causar injúrias nas plantas; 2. A distribuição de nutrientes na zona radicular encoraja o enraizamento, enquanto as aplicações em faixas provocam a concentração de raízes ao redor das faixas; 3. O maior enraizamento permite mais contato da raiz com o solo, propiciando maior reserva de umidade e nutrientes;

50 Forma de Aplicação 4. A aplicação a lanço é a única prática para aplicar o fósforo em pastagens estabelecidas; 5. A aplicação a lanço pode assegurar uma fertilidade completa de longa duração, para ajudar a cultura a tirar toda a vantagem das condições favoráveis durante a estação de crescimento. 6. Pode ser feita em época que não seja aquela de muito trabalho, como a de plantio.

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52 DISTRIBUIÇÃO DO ADUBO NO SULCO ADUBO EM FORMA DE FILETE

53 Produção acumulada e P recuperado em 13 colheitas de milho em um latossolo argiloso (superfosfato simples) Modo de aplicação lanço sulco P total aplicado Produção total de grãos P recuperado kg/ha de P 2 O t/ha % , , , , (x 4) , (x 4) , (x 4) ,7 47 Fonte: Fonte: Lobato et al. (dados não publicados)

54 FOSFATO NATURAL Preferencialmente para solos mais ácido e argilosos Aplicar antes da calagem Para solos pobres em Ca e P Aplicação a lanço e incorporado Aplicar na forma de pó (85% < 100 mesh) Para culturas de ciclo longo (Perenes ou Semi-perenes FOSFATO SOLÚVEL Para solos corrigidos e qualquer textura Aplicar depois da calagem Para solos com qualquer teor de Ca e P Aplicação em linha p/ solos argilosos e lanço para arenosos Aplicar na forma granulada Para qualquer cultura

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56 FÓSFORO 1. Plantio Direto aumenta a disponibilidade: < fixação (não revolvimento) micorrizas preservadas Mais umidade = > difusão Erosão próxima de zero 2. Menores doses após a estabilização do PD

57 Conteúdo de P-total (Pt), P-inorgânico total (Pi), P- orgânico total (Po) e % de P-orgânico em relação ao P-total e P extraível por Resina Frações de P Prof. Pt Pi Po % Po P-res. cm mg kg ,5 2, = ,0 7,8 17,0 7, ,9 Sá, 1999

58 Diferenças básicas entre o PC x PD no caminho do H 2 PO 4 - Menor superfície de contato íon-colóide inorgânico devido ao não revolvimento do solo Ocupação de parte dos sítios de carga positiva e/ou de adsorção pelos colóides orgânicos Redistribuição de formas orgânicas de P menos susceptíveis à adsorção Redistribuição de P-orgânico via sistema radicular para camadas mais profundas

59 Teores de P em folhas de milho, após 5 anos de cultivo em sistema de plantio direto e convencional P nas folhas de milho % 0,4 0,35 0,3 0,25 0,2 0,15 0,1 0,05 0 Fonte: Muzilli, 1983 Plantio Direto Significativa (Tukey 5%) Sistema de plantio Plantio Convencional

60 Conteúdo de P-microbiano sob palhada de soja e sorgo no sistema de P. Direto e P. Convencional 60 mg dm Sorgo Soja Sorgo Soja Plantio Direto P. Convencional Rheinheimer, et al., 2000

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