PROGRAMA MAIS ALIMENTOS

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1 PROGRAMA MAIS ALIMENTOS MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DO FEIJOEIRO Prof. Dr. Wilson Mozena Leandro Escola de Agronomia e Engenharia Alimentos Universidade Federal de Goiás GOIÂNIA, GO OUTUBRO 2009

2 Importância Social e Alimentar FEIJÃO NO BRASIL - Alimento Utilizado para a alimentação humana: Conteúdo protéico; Baixo custo; Baixo teor de gordura e sódio; Ausência de colesterol. O Brasil é o maior consumidor de feijão: 16Kg/hab/ano (década de Kg/hab/ano) Estrutura social; Hábitos alimentares; Falta de tempo.

3 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA, ALIMENTAR E SOCIAL Fonte: Produtividade Média 2007/2008 no Brasil Cultivo Kg/ha 3ª Inverno ª Seca 773 1ªÁguas 946 Diferenças sistemas de cultivo AGRICULTURA EMPRESARIAL AGRICULTURA FAMILIAR Potencial Produtivo da Cultura: > 3000 Kg.ha-1

4 Principais Causas da Baixa Produtividade Ausência de calagem; Adubação e tratos fitossanitários inadequados; Estresse hídrico nos períodos críticos da cultura (florescimento e enchimento de grãos); Excesso de água durante a colheita; Ocorrência de doenças; Uso inadequado de cultivares; Semeadura fora do zoneamento agrícola.

5 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA, ALIMENTAR E SOCIAL Area de 4000 mil ha Produção de 3500 mil toneladas Principais Estados Produtores: PR,MG, BA, GO, SP, CE, SC, RS, PE e PA; 85% da produção nacional.

6 Desordens nutricionais nos solos do Cerrado Latossolos Limitações em condições naturais: km 2 (IBGE, 2005) Acidez do solo, toxidez de Al, Mn e Fe Deficiência de nutrientes: P, K, Ca, Mg, S, Zn e B Limitações após vários cultivos: Toxidez de Zn, Mn e Fe Deficiência de nutrientes: P, Mg, B, Mn e Cu (Lopes, 1984)

7 Região de Cerrados (2004) Produção nacional (Souza & Lobato, 2004): 54% Soja; 76% Algodão; 28% milho; 18% Arroz; 41% do rebanho bovino nacional 55% Produção de Carne 22% feijão; 65% na agricultura familiar 1/3 das proteínas consumidas pela população. mediante o uso adequado de corretivos da acidez do solo e do fornecimento de nutrientes, especialmente de fósforo.

8 1.2. CONCEITO DE ADUBAÇÃO PLANTA SOLO ADUBO ADUBO = PLANTA - SOLO

9 Conceitos Transporte/Redistribuição M M M M M M Não labil Labil Solução raiz xilema residencia Disponível (Absorvívil ou Assimilável) Absorvido

10 1.3. FATORES DE PERDAS absorção

11 FÓRMULA GERAL DA ADUBAÇÃO ADUBAÇÃO = (PLANTA - SOLO) x f Nutriente Aproveitamento (%) Fator (f) N 50 a 60 2,0 P 2 O 5 20 a 30 3,0 a 5,0 K 2 O 70 1,5

12 NUTRIÇÃO MINERAL DO FEIJOEIRO 2.1. O QUE? 2.2. QUANTO? 2.3. QUANDO? 2.4. ONDE? 2.5. COMPENSA?

13 2.1. O QUE? * MACRONUTRIENTES ORGÂNICOS C, H e O * MACRONUTRIENTES PRIMÁRIOS N, P e K * MACRONUTRIENTES SECUNDÁRIOS Ca, Mg e S * MICRONUTRIENTES Culturas em geral: B, Cu, Mn e Zn Leguminosas: B, Cu, Mn, Zn, Co e Mo Fe: Abacaxi, hidroponia e viveiro Cl:Coco (KCl)

14 LEI DO MÍNIMO A PRODUÇÃO AGRÍCOLA NÃO PODE SER MAIOR DO QUE O POSSIBILITADO PELO NUTRIENTE QUE SE ENCONTRA EM ESTADO DE MÍNIMO EM RELAÇÃO ÀS EXIGÊNCIAS DO VEGETAL

15 Quanto? EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO - Feijão EXTRAÇÃO EXPORTAÇÃO Produt. 3,6 t/ha 0,8 t/ha 3,6t/ha 0,8 t/ha Nutr kg/ha kg/ha kg/ha kg/ha N 242,4 57,2 126,0 28,0 P 21,6 5,1 14,4 3,2 K 220,8 52,1 54,0 12,0 CA 129,6 30,6 10,8 2,4 MG 43,2 10,2 10,8 2,4 S 60,0 14,2 18,0 4,0 ROTAÇÃO E SUCESSÃO DE CULTURAS = > SILAGEM => tomate/algodão

16 Quanto? EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO Feijão EXTRAÇÃO EXPORTAÇÃO Produt. 3,6 t/ha 0,8 t/ha 3,6 t/ha 0,81 t/ha Nutr g/ha g/ha g/ha g/ha B 240,1 56,7 0,36 0,08 Cu 40,0 9,4 - - Fe Mn 61,2 14,5 - - Mo Zn 119,9 28,3 - -

17 Quanto? EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO Milho Tabela 3. Exportação de macronutrientes de algumas culturas Cultura N P K Ca Mg S Observações kg.ha -1 Algodão (1) 22,3 3,08 18,5 8,46 3,85 7,69 1 t caroços Batata (2) 2,0 0,13 2,5 0,08 0,08 0,08 1 t tubérculos Café (1) 1,0 0,06 1,0 0,2 0,1 0,08 1 sc beneficiada Citros (1) 2,0 0,2 1,5 0,5 0,12 0,13 1 t frutos Feijão (3) 35,0 4,0 15,0 3,0 3,0 5,0 1 t grãos Milho (1) 13 2,4 3,0 0,2 0,8 1,0 1 t grãos Soja (1) 63,3 4,58 17,9 3,33 2,5 1,67 1 t grãos Tomate (1) 16,7 3,67 4,0 0,33 2,0 1,0 1 t frutos (1) Malavolta et al., 1997 (2) Malavolta, 1981 (3) Oliveira & Thung, 1988

18 Quanto? EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO Milho Tabela 4. Exportação de micronutrientes de algumas culturas Cultura B Cu Fe Mn Mo Zn g.ha -1 Observações Algodão (1) 90,0 33, ,769 32,3 1 t caroços Batata (2) - 0,4 5,0 1, t tubérculos Café (1) 1,0 0,8 4,0 1,0 0,003 0,7 1 sc beneficiada Citros (1) 2,0 1,0 7,0 3,0 0,008 0,9 1 t frutos Feijão (1) 0,1 0,0-0,0-0,0 1 t grãos Milho (1) 4,4 2,2 11,0 6,0 0,556 18,9 1 t grãos Soja (1) 24,2 14, ,0 4,583 42,5 1 t grãos Tomate (1) 2,8 1,4-3,0-3,2 1 t frutos (1) Malavolta et al., 1997 (2) Malavolta, 1981

19 Fixação Biológica do N no feijoeiro Microssimbiontes do feijoeiro 5 espécies Rhizobium: - R. leguminosarum bv. phaseoli (Jordan, 1984) - R. tropici (Martínez-Romero et al., 1991) - R. etli bv. phaseoli (Segovia et al., 1993) - R. gallicum (Amarger et al., 1997) - R. giardinii (Amarger et al., 1997) Brasil: R. etli, R. leguminosarum: altas porcentagens diluições solos R. tropici: predomina plantas isca cultivares feijão mesoamericano Tolerância à acidez e altas temperaturas Estabilidade genética Elevada competitividade

20 2.3. QUANDO? A) ÉPOCA DE MAIOR EXIGÊNCIA DA CULTURA MARCHA DE ABSORÇÃO B) DINÂMICA DO NUTRIENTE NO SOLO

21 Quando? MARCHA DE ABSORÇÃO - Feijão kg/ha 200 K N Ca 50 S P DAE (DIAS)

22 DINÂMICA DO NUTRIENTE MOBILIDADE NO SOLO FLUXOS => ENTRADA E SAÍDA CARACTERÍSTICAS DO SOLO

23 CONTATO NUTRIENTE x RAIZ Interceptação radicular: a raiz, ao se desenvolver, encontra o elemento na solução do solo. Ca Fluxo de massa: consiste no movimento do elemento em uma fase aquosa móvel, de uma região mais úmida, distante da raiz, até outra mais seca, próxima da superfície radicular. N Difusão: movimento espontâneo do nutriente a favor do gradiente de concentração, isto é de uma região de maior concentração (solução do solo) para uma de menor concentração (superfície da raiz) P > K

24 Relação entre o processo de contato e a localização de adubos Comportamento dos elementos no solo Elem. Processo de contato Interceptação Fluxo de massa Difusão (% do total) Aplicação de adubos N Distante, em cobertura (parte) P Próximo das raízes K Próximo das raízes, em cobertura Ca A lanço Mg A lanço S Distante, em cobertura (parte) B Distante, em cobertura (parte) Cu A lanço, localizado Fe A lanço, localizado Mn Próximo das raízes Mo A lanço Zn Próximo das raízes Fonte: MALAVOLTA et al., 1997.

25 Quanto o solo fornece? AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL

26 E o manejo do Sistema?????????????????

27 E o manejo do Sistema? Monitoramento: - Rotação - Sucessão - Consorciação Uso de diferentes Métodos

28 Avaliação do estado nutricional da cultura Amostra comparação Padrão Planta ou conjunto de plantas de interesse Planta ou conjunto de plantas "normais" do ponto de vista de sua nutrição

29 Métodos MÉTODOS BIOLÓGICOS diagnose visual ensaios em vasos ensaios em campo ensaios com microrganismos MÉTODOS QUÍMICOS. Análise de terra Análise foliar Testes bioquímicos Testes de infiltração

30 M. Químicos - Análise de Solo Três etapas - Amostragem - Análise - Interpretação Análise -Preparo amostra - Extração - Análise

31 Como retirar amostra de Solo? Variabilidade do solo: Horizontal / Vertical Linha/Entrel

32 Análise de Solo Amostragem

33 Análise de Solo Amostragem

34 Análise de Solo Amostragem

35 Análise de Solo Amostragem

36 Análise de Solo Amostragem

37 Análise de Solo Extratores: Sistema EMBRAPA Sistema IAC Sistema RS e SC

38 M. Químicos - Análise de Solo Filosofia Q C I Não Lábil Lábil solução

39 Sousa& Lobato 2004 (cerrado) Classes ph agua ph CaCl2 Baixo <5,1 <4,4 Médio 5,2-5,5 4,4-4,8 Adequado 5,6-6,3 4,9-5,5 Alto 6,4-6,6 5,6-5,8 Muito alto >6,6 >5,8

40 Sousa& Lobato 2004 (P sequeiro) Classe Valores (mg/dm 3 ) Argila % < >60 M. baixo Baixo Médio Adequado Alto >25 >20 >12 >6

41 Sousa& Lobato 2004 (P irrigado) Classe Valores (mg/dm 3 ) Argila % < >60 M. baixo Baixo Médio Adequado Alto >40 >30 >18 >9

42 Sousa& Lobato 2004 (K cerrado) Classes Valores mg/dm 3 CTC solo < 4 cmolc/dm 3 >4 cmolc/dm 3 Baixo <15 <25 Médio Adequado Alto >40 >80

43 Sousa& Lobato 2004 (M%) Classes Valores (%) Baixo <20 Alta Muito Alto >60

44 Sousa& Lobato 2004 (V%) Classes Valores (%) Baixo <20 Médio Adequado Alto Muito alto >70

45 Sousa& Lobato 2004 (S e Micro - mg/dm3) Classe Interp. baixo médio Alto S (Fosf. Ca) <4 4-9 >10 Zn (Mehlich I) <1,0 1,1-1,6 >1,6 Cu (Mehlich I) <0,4 0,5-0,8 >0,8 Mn(Mehlich I) <1,9 2,0-5,0 >5,0 Fe (Mehlich I) <0,5 0,5-12,0 >12,0 B(H 2 O quente) <0,2 0,3-0,5 >0,50

46 Sousa& Lobato 2004 e MG %) (MO Classes Cerrados MG Argila% < >60 - Baixo <0,8 <1,6 <2,4 <2,8 <1,0 Médio 0,8-1,0 1,6-2,0 2,4-3,0 2,8-3,5 1,0-3,0 Adequa 1,1-1,5 2,1-3,0 3,1-4,5 3,6-5,2 >3,0 Alto >1,5 >3,0 >4,5 >5,2 -

47 M. Químicos - Análise Foliar Objetivos: Avaliação do estado nutricional; Diagnose de deficiência; Toxicidade ou desequilíbrio nutricional; Guia para correção de deficiência, na presente cultura ou na subsequente; Meio para manutenção da fertilidade do solo, através do conhecimento do que é removido pela colheita; Estabelecimento de recomendações de fertilizantes; Meio de previsão de safras.

48 Amostragem em P. Anuais Cultura Parte a ser amostrada Época do ano Quantidade/talhão homogêneo Soja 3 ª Folha a partir da haste Florescimento 30 folhas Milho principal com pecíolo 10 cm centrais da folha abaixo e oposto a inserção da 1 ª espiga Milho terço basal da folha +4, sem a nervura central Feijão 3 ª Folha a partir da haste principal com pecíolo Florescimento feminino 30 folhas 60 dias após o 30 folhas plantio Florescimento 30 folhas Arroz Toda a parte aérea 30 dias após 20 plantas germinação Arroz Folha recém maduras na maturação 50 folhas Algodão Limbo da 5 ª folha a partir No 30 limbos do ápice da haste florescimento

49 Interpretação NC - Folhas Cultura N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn g.kg -1 x 10-1 (%) mg.kg -1 Soja Milho Feijão Arroz 30 d Arroz mat Algodão

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51 Onde? Aplicação via solo ÁREA TOTAL CALCÁRIO, GESSO, FOSFATAGEM POTASSAGEM LINHA Plantio e Cobertura

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53 DINÂMICA DE NUTRIENTES Cobertura para PD no Cerrado Leguminosas: Mucuna, Guandu, Crotalaria, Feijão de porco, Feijão Bravo do Ceara etc. Gramíneas: Milho, Sorgo, Milheto, Braquiária, Pé-de-galinha etc. Outras Famílias: Nabo forrageiro, Niger, Quinoa, Amarantus, Kenaf etc. Consórcio entre famílias (milho x feijão; abacaxi x feijão etc.) Manejo da Fertilidade neste sistema?

54 Dinâmica da Matéria orgânica Exoenzimas Polímeros: - celulose, lignina - amido, proteina, lipidios Monômeros - glicose, aminoácidos Polímeros Energia - Acetil-s-Coa Metabolismo primário CO 2 -ácidos graxos Metabolismo secundário Minerais MOS Microrganismo (fungo, bacteria, actinomicetos

55 Fracionamento da M.O. a) ativo - compreende a biomassa microbiana e restos vegetais passíveis de serem decompostos livres no solo. Tr=0,5 a 25 anos b) lento ou físicamente protegido - inacessível ao ataque dos microrganismos no agregado. Tr=25 e 100 anos. c) passivo ou quimicamente protegido - (lignina e polifenóis) Tr=100 e 3500 anos

56 Identificação de Ac. Orgânicos Cromatogramas de ácidos orgânicos alifáticos, fenólicos e flavonoides na fração solúvel em água de resíduos vegetais de adubos verdes coletados em diferentes estádios de desenvolviment Aveia preta Nabo forrageiro Tremoço azul dap dap 90 dap 120 dap dap 75 dap 90 dap 120 dap Tempo, minutos Tempo, minutos Tempo, minutos

57 Efeito tampão da M.O. ph-suspensão branco feijão Ceará colza aveia preta colonião [HCl] X 10-2 N [NaOH] X 10-2 N

58 Ácidos orgânicos solúveis cítrico > tartárico > oxálico > húmico > malônico > maleico > salicílico > succínico. R-COOM + H + R-COOH + M n+ (1) R-CNH 2 -COOM + H + R-CNH 2 -COOH + M n+ (2) onde, M n+ = K +, Ca 2+ e Mg 2+. (Obs.- As cargas das equações estão omitidas).

59 Acidos orgânicos soluveis cítrico > tartárico > oxálico > húmico > malônico > maleico > salicílico > succínico. R-COOM + H 2 O R-COOH + OH - + M n+ (5) Al OH - Al(OH) 3 precipitado (6) R-COOM + Al 3+ R-COOAl + M n+ (7) onde, M = Ca, Mg, K. (Obs. As cargas das equações estão omitidas)

60 Efeito Priming Mudança no índice de decomposição do húmus nativo pela adição de material orgânico. Qualidade x Quantidade

61 Adubos orgânicos Cama de frango Dejetos liquidos de suinos Estercos animais Composto Vemicomposto Taxa de aproveitamento 50% N e P e 80% para o K

62 Dinâmica de Nitrogênio Imobilização Relação C/N alta Mineralização N orgânico N mineral C-NH 2 NH 4

63 Dinâmica de Nitrogênio Nitrificação Adubos Amoniacais (NH 4) ) Mat. Orgânica N amoniacal N Nitrica NH 4 + móvel no solo N0 3 - H +

64 Dinâmica de Nitrogênio Volatização Desnitrificação Amônia (NH 3 ) Nitrito NO 2 Uréia (Urease) N amoniacal N Nitrica NH 4 + N0 3 -

65 Dinâmica de Nitrogênio Erosão Lixiviação N Amoniacal N Nítrica + NH 4 - N0 3 (menor Intens) (Maior Intens)

66 Balanço N - Solos Cerrado Perdas Lixiviação Volatização Ganhos Mineralização Imobilização Desnitrificação ADUBAÇÃO

67 Médio/longo prazo Balanço N Perdas Ganhos Lixiviação Mineralização Volatização Imobilização Desnitrificação ADUBAÇÃO

68 Dinâmica do P Perdas (erosão) Imobilização Precipitação Ganhos Mineralização Adubação - Fixação óxidos Fe H 2 P0 4 óxidos Al Fosfatase, Micorrizas Baixa mobilidade no solo => P inorgânico Média mobilidade no solo => P orgânico

69 Dinâmica do K, Ca, Mg Perdas Imobilização Erosão Lixiviação Ganhos Mineralização Adsorção iônica K +, Ca+2 Mg +2 Troca iônica Alta mobilidade no solo => Ca e Mg Média mobilidade no solo => K

70 Dinâmica do S Perdas Imobilização Erosão Lixiviação Ganhos Mineralização - Adsorção iônica SO 4 Troca iônica Alta mobilidade => Lixiviação Ca, Mg e K

71 Dinâmica do Micron. catiônicos Perdas Imobilização Erosão Lixiviação Ganhos Mineralização Adsorção iônica Cu +2 Fe +2 Mn +2 Zn +2 Troca iônica Oxi-redução => Fe e Mn Complexação Interações iônicas

72 Dinâmica do Micron. aniônicos Perdas Imobilização Erosão Lixiviação Ganhos Mineralização Adsorção iônica HBO 3 - Cl - MO 4 - Troca iônica Interações iônicas

73 1. CALAGEM Alumínio Cálcio e Magnésio (Goiás) Q.C. (t/ha) = {2 x Al [ 2* - (Ca ++ + Mg ++ )]} x 100/PRNT Unidade de cmolc / dm3 Saturação por Bases Q.C. ( t/ha ) = T (V 2 - V 1 ) PRNT

74 1.1 NECESSIDADE DE CALAGEM Método da Saturação por bases Unidade mmolc dm3 NC = CTC (V2 - V1) 10 PRNT Onde: NC = Necessidade de Calagem (t.ha -1 ) CTC = Capacidade de Troca de Cátions (mmol c.dm -3 ) V1 = Saturação de bases atual do solo (%) V2 = Saturação de bases desejada, de acordo com a cultura

75 1.2. NECESSIDADE DE CALAGEM Método da neutralização do Al +3 e da elevação dos teores de Ca +2 e Mg +2 (RIBEIRO et al., 1999) NC (t.ha -1 ) = (l x Y x cmolc.al +3.dm -3 ) + (X - cmolc. Ca +2 + Mg +2. dm -3-3 ) Onde: l = 1,0 (milho) Y= 1,0 (solos arenosos); 2,0 (solos textura média); 3,0 (solos argilosos) e 4,0 (solos muito argilosos) X= 2,0 (milho)

76 1.2. NECESSIDADE DE CALAGEM Região do cerrado * Argila > 200g.kg -1 e Ca + Mg < 2,0 cmol c.dm -3 NC (t.ha -1 ) = 2 x cmol c Al. dm -3 + (2 - cmol c Ca + Mg. dm -3-3 ) * Argila > 200g.kg -1 e Ca + Mg > 2,0 cmol c.dm -3 NC (t.ha -1 ) = 2 x cmol c Al. dm -3 * Argila < 200g.kg -1 (Utilizar a expressão com maior recomendação) NC (t.ha -1 ) = 2 x cmol c Al. dm -3 ou -3 ou NC (t.ha -1 ) = 2 - (cmol c Ca + Mg. dm -3-3 )

77 Calagem Ca CO 3 + H 2 O Ca +2 + HCO 3 + OH - (1) H+ + OH - H 2 O (2) H+ + HCO3 - H 2 O + CO 2 Al OH Al(OH) 3 Granulometria do calcário Dose Tipo dolomitico(>12%), magnesiano (5-12), calcitico(<5%) Estrutura do Solo Teor de Matéria orgânica

78 Análise de Solo - Níveis críticos Magnésio (Goiás) Classe Valores (cmolc/dm 3 ) Argila % < >40 Calcario Baixo <0,1 <0,2 <0,4 Dolomitico Médio 0,1-0,3 0,2-0,6 0,4-1,0 Magn/dolom Alto >0,3 >0,6 >1,2 Calcit/Mag.

79 2. GESSAGEM * Amostras de 20 a 40cm * Ca < 4 mmol c.dm -3 * Al > 5 mmol c.dm -3 * Saturação por alumínio (m%) > 30

80 2.1. CRITÉRIOS DE RECOMENDAÇÃO * Pelo teor de argila da camada subsuperficial Culturas anuais NG (kg.ha -1 ) = 50 x argila (%) ou 5 x argila (g.kg -1 ) Culturas perenes NG (kg.ha -1 ) = 75 x argila (%) ou 7,5 x argila (g.kg -1 )

81 CRITÉRIOS DE RECOMENDAÇÃO GESSO * Pela classificação textural Recomendação de gessagem, de acordo com a classificação textural Dose de gesso agrícola Textura do Solo Culturas anuais Culturas perenes kg. ha -1 Arenosa (<15% argila) Média (16 a 35% argila) Argilosa (36 a 60% argila) Muito argilosa (> 60% argila) FONTE: SOUZA et al., 1996

82 Gessagem Ca SO 4 + H 2 O CaSO 4 + Ca +2 + SO 4 SO 4 + 2K K 2 SO 4 SO 4 + Mg MgSO 4 2Al SO 4 Al 2 (SO 4 ) 3 Dose Forma de aplicação (junto com calcário ou após) Estrutura do Solo Teor de Matéria orgânica Teor de argila

83 FOSFATAGEM DESTINO DO P NO SOLO FASE SÓLIDA DO SOLO P NO FERTILIZANTE P NÃO LÁBIL P LÁBIL P NA EROSÃO E NA ÁGUA DE DRENAGEM P NA SOLUÇÃO DO SOLO

84 3. FOSFATAGEM * Para culturas em geral Solos arenosos (argila < 25%) P < 10 mg.dm -3 Utilizar Superfosfato Simples ou Fosfato reativo 100 a 150 kg de P 2 O 5 / ha Fonte: VITTI & MAZZA, 2000.

85 3. FOSFATAGEM * Para Solos de Cerrado * Teor de P nos solo baixo ou muito baixo (Mehlich I) Correção: a lanço + sulco de plantio (manutenção) gradativa (aplicações anuais no sulco) MB B M MB B M (- Sequeiro Irrigado x teor argila ) Tabela 22. Recomendação de fosfatagem para a cultura anuais Teor de Adubação fosfatada (kg.ha -1 de P 2 O 5.) argila Corretiva sequeiro Corretiva Irrigado (%) P muito baixo P baixo P muito baixo P baixo ª ª Fonte: SOUZA e LOBATO 2004

86 4 Potassagem Adição de K para aumentar teor no solo mg/dm3 K kg/ha K2O >50 0

87 5 Adubação Verde Uso de leguminosas ou plantas extratoras Mucuna, crotalaria, guandu, feijão de porco, feijão bravo do Ceara, Puerária, trigo sarraceno, milheto. Leguminosas =>120 kg/ha/ano

88 6 Adubação Orgânica Aplicação de Estercos animais, Dejetos Líquido de suínos ou resíduos industriais após a estabilização SUBSTITUIR A ADUBAÇÃO QUÍMICA MONITORAR METAIS TOXICOS

89 7 Adubação Mineral VIA SOLO -PLANTIO -COBERTURA - Fertirrigação VIA FOLIAR VIA SEMENTE

90 Aplicação via solo FERTILIZANTE CULTURAS ANUAIS SULCO DE PLANTIO : ABAIXO E AO LADO DA SEMENTE 1/3 N 3/3 P 2 O 5 * 2/3-3/3 K 2 O *Dose máxima de K 2 O é igual 60kg/ha maioria culturas Feijão (inocular) kg/ha N kg/ha P 2 O kg/ha K 2 O S (20-30 kg/ha)+micro(b 0,6 a 1,0 kg/ha; Zn 2-3 kg/ha)

91 Recomendação de adubação para feijão das aguas e seca com base na análise de solo e na produtividade esperada Produtividade Dose de N Plantio Cobertura Disponibilidade de P Muito B. Baixa Média Adequada - Dose de P 2O5 - Disponibilidade de K Baixa Média Adequada - Dose de K 2 O- Doses de K Cobertura (t/ha) kg/ha ,0 1, ,5 2, ,5 a 3,

92 Recomendação de adubação para feijão das Inverno com base na análise de solo e na produtividade esperada Produtividade Dose de N Plantio Cobertura Disponibilidade de P Muito B. Baixa Média Adequada - Dose de P 2O5 - Disponibilidade de K Baixa Média Adequada - Dose de K 2 O- Doses de K Cobertura (t/ha) kg/ha ,0 1, ,5 2, ,5 a 3,

93 Poder tampão do solo Estimativa da capacidade tampão dos solos em P em função do teor de argila Argila Nível muito baixo de P Nível de suficiência de P Capacidade tampão (1) % ppm P (kg P 2 O 5 /ha)/ppm P > ,5 (1) Camada de 17 a 20 cm; método de Mehlich-I. Fonte: Mielniczuk et al., (1969); ROLAS (1981); Comissão... (1995); Kamprath & Watson (1980).

94 Poder tampão do solo Estimativa da capacidade tampão dos solos em P em função do teor de argila Argila Nível muito baixo de P Nível de suficiência de P Capacidade tampão (1) % ppm P (kg P 2 O 5 /ha)/ppm P > Irrigado multiplicar por 1,4 (1) Camada de 0 a 20 cm; método de Mehlich-I. Fonte: Souza et al (2006)

95 Poder Tampão para K Tabela 24. Estimativa da capacidade tampão dos solos em K em função do teor de argila Argila Nível muito baixo de K Nível de suficiência de K Capacidade tampão (1) % ppm K (kg K 2 O/ha)/ppm K , , , , ,2 Média - - 2,6 (1) Camada de 17 a 20 cm; método de Mehlich-I. O valor depende muito do teor de argila e de K, do tipo de argilo-mineral predominante no solo, e do método de análise, podendo variar, para uma faixa ampla de solos, de 3 a 12 (Haby et al., 1990). Fonte: Wiethölter et al. (1998); Mielniczuk et al., (1969); ROLAS (1981) Comissão... (1995); Kamprath & Watson (1980).

96 COMPARAÇÃO ENTRE OS NS Nível de Suficiência Variáveis - Folha N P K Ca Mg S Cu Fe Mn Zn B DRIS Gotejo 3,5-3,9 0,5-0,9 3,0-4,0 2,9-3,5 0,6-0,7 0,4-0, DRIS Pivô 3,2-3,6 0,6-0,8 2,7-3,5 3,8-4,2 0,8-1,0 0,4-0, Silva & Giordano 1 4,0-6,0 0,3-0,6 3,0-5,0 1,0-3,0 0,4-0,6 0,5-1,0 5,0-15, Variáveis - Solo MO CTC Ca Mg P K Cu Fe Mn Zn B DRIS Gotejo 1,2-2,3 6,6-9,0 3,2-4,8 0,8-1, ,6-2, ,8-1,2 DRIS Pivô 1,4-2,2 6,0-8,0 2,0-3,5 1,0-3, ,6-3, ,7-1,5 Souza & Lobato 2 2,8-5,2 9,6-18 1,5-7,0 0,5-2, ,5-0, ,0-5,0 1,1-1,6 0,3-0,5

97 O que mudar no manejo adubação Análise de solo P = 5 ppm ============ NS DRIS ============= 30 ppm 25 ppm 25 x 16 kg/ha P205 ==== 400 kg/ha P2O5 P= x 16 kg/ha P2O5 == 160 kg/ha P2O5 A mesma idéia para os outros elementos

98 Aplicação via solo FERTILIZANTE cobertura : a lanço sem ou com incorporação LADO DA SEMENTE 2/3 N 00 P 2 O 5 * 0 a 1/3 K 2 O *Para algumas fontes N incorporar. conf. Dose parcelar feijão (15 a 30 dae) solos arenosos 2X 40 a 70 kg/ha N 0 kg/ha P 2 O K 2 O

99 Fertirrigação aplicação simultanea de água e nutrientes COMPLEMENTAR ADUBAÇÃO - Economia de mão de obra; Maior eficiência no uso fertilizante Flexibilidade aplicação Controle quantidade e profundidade de aplicação Uniformidade de aplicação Até 3 aplicações de N ( 15, 30, 40 dae)

100 PRINCIPAIS FERTILIZANTES Fertilizantes Nitrogenados Fontes N P 2 O 5 S Ca Indice Indice Solubilidade N % Acidez Salino g/100ml(*) Uréia Sulf.Amônio Nitr.Amônio Nitrocálcio DAP MAP (*) Água a 25ºC

101 Mistura de Uréia com Sulfato de Amônio Objetivo: (1) Diminuir perdas de NH 3 da uréia (2) Aumentar a relação N/S a) CO(NH 2 ) 2 + 2H 2 O NH 3 + H 2 O NH OH - b) (NH 4 ) 2 SO 4 2NH SO 4 = c) 2NH O 2 2NO H + + 2H 2 O Consequências: (1) NH4 + (reação a) + SO 4 - (reação b) (NH 4 ) 2 SO 4 (2) H + (reação c) + OH - (reação a) H 2 O

102 PRINCIPAIS FERTILIZANTES Garantias dos fosfatos acidulados Adubos P 2 O 5 N Ca Mg S Índice Solubilidade CNA % Salino Total H +H 2 O 2 O (g/100ml) Super Simples 20/ Super Triplo 44/ MAP ,4 DAP ,6 Ácido fofórico tot. solúvel

103 Fosfatos Naturais Reativos Adubos P 2 O 2 N Ca Mg S B Zn Cu Mn SiO 2 Total HCi CiNH 4 H 2 O % Hiperfosfato Arad 33 10, ,12 1, ,56 Hiperfosfato Gafsa Hiperfosfato Daoui 32 10, ,2 Hiperfosfato Carolina Hiperfosfato Argélia Fosfato Decantado

104 TERMOFOSFATO ( Yoorin) Adubos P 2 O 2 N Ca Mg S B Zn Cu Mn SiO 2 Solubilidade Total HCi CiNH 4 H 2 O % (g/100ml) Yoorin Mg 18 16, Yoorin BZ 17,5 16, ,15 0, Yoorin Master 1 17,5 16, ,10 0,55 0,05 0, Yoorin Master 1S 17,0 13, ,1 0,55 0,05 0, Yoorin Master 2 17,5 12, ,20 0,50 0,20 0, Yoorin Master 2S 17,0 13, ,2 0,5 0,2 0, Yoorin B 17,0 15, , Índice de basicidade igual a 50

105 Multi Fosfato Magnesiano ( FOSMAG) P 2 O 5 N Ca Mg S B Zn Cu Mn Adubos CNA + Total H 2 O % Fosmag ,5 10 0,15 0,65 0,18 - Fosmag ,0 13 0,40 0,60 0,15 - Fosmag 509 M ,2 8,2 0,20 0,75 0,30 0,30 Fosmag 529 M ,0 6,9 0,20 0,50 0,15 0,15 Fosmag 531 M ,6 2,5 6,0 0,25 0,60 0,40 0,80

106 Adubos Potássicos Cloreto de Potássio Fonte mais barata de K 2 O (60%). Alto teor de Cloro (47%) e Alto índice salino (115). Características dos principais adubos potássicos. Propriedades / KCl K 2 SO 4 K MAG KNO 3 KNa(NO 3 ) 2 Adubos K 2 O S MgO N Cl Na Índice Salino

107 Fontes com Enxofre 1. Defensivos: Kumulus, Thiovit 2. Adubos foliares: Sulfatos de Zn, Mn, Cu 3. Adubos de solo: SPS (12%/S) Gesso Agrícola (15 a 16% S) Sulfato de Amônio (24% S) Importância do SO 4 = x Cl -

108 ADUBAÇÃO MINERAL MICRONUTRIENTES * Introdução * Micronutrientes no solo * Fontes de micronutrientes * Formas de uso

109 Formas absorvidas pelas plantas NUTRIENTE FORMAS BORO (B) - H 3 BO 3, H 2 BO 3 CLORO (Cl) Cl - COBRE (Cu) Cu ++ FERRO (Fe) Fe ++ Fe +++ MANGANÊS (Mn) Mn ++ MOLIBDÊNIO (Mo) = MoO 4 ZINCO (Zn) Zn ++ COBALTO (Co) Co ++ ÂNIONS: B, Cl -, MoO 4 = CÁTIONS: Cu ++, Fe ++, Mn ++, Zn ++, Co ++

110 2. Orgânicas - Quelados - Esteres (Triptanolamina - Boro) FONTES DE MICRONUTRIENTES 1. Inorgânicas (Minerais) - Ácidos - Sais - Óxidos - Oxi-Sulfatos - Silicatos (F.T.E.)

111 Inorgânicas (Minerais) BORO: a) Ácidos - Ácido Bórico: H 3 BO 3 17,5% B PS = 5,0 b) Sais - Solubor: Na 2 B 4 O 7.5H 2 O 20,0% B PS = 10 Bórax: Na 2 B 4 O 7.10H 2 O 10,5% B Ulexita: NaCaB 5 O 5.8H 2 O 10,0% B Colemanita: CaO 2 B 2 O 3.5H 2 O

112

113 FRITAS Produtos Zn B Cu Fe Mn Mo Co FTE BR-10 7,0 2,5 1,0 4,0 4,0 0,10 0,10 Produsolo MIB-3 9,0 1,8 0,8 3,0 2,0 0,10 -

114 Adubação orgânica Biofertilizantes => Fermentação Mineralização => 50% forma iônica Farinha sangue, peixe, ossos, cinza usina, mamona; Fuba, melaço, leite, etc

115 Considerações Finais Monitoramento da fertilidade do solo e do estado nutricional da planta é primordial

116 Muito Obrigado! AGRADEÇO A ATENÇÃO RECEBIDA!!! wilson-ufg@bol.com.br wilson.mozena@pq.cnpq.br (0xx)

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