EFEITO DE UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL EM MULHERES OBESAS ACOMPANHADAS PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

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1 EFEITO DE UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL EM MULHERES OBESAS ACOMPANHADAS PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Effect of a Nutrition Education Program in Obese Women accompanied by Family Health Strategy Márlon Martins MOREIRA¹ Nilcemar Rodrigues Carvalho CRUZ² Virgínia Souza SANTOS² Letícia Landim RABELO¹ Eliene Maria da SILVA¹ Maria Clara Francisco NUNES¹ Francielle Aparecida COSTA¹ Letícia Maria de MELO¹ RESUMO O presente trabalho foi realizado para a implantação de um projeto de extensão no município de Rio Paranaíba, Minas Gerais, que teve como objetivo a formação de um grupo com enfoque em ações de educação nutricional para estimular hábitos saudáveis e redução do peso corporal em indivíduos com excesso de peso. Foram sujeitos deste estudo, 16 mulheres com idade variando entre 30 a 57 anos, os quais participaram de encontros quinzenais onde foram estabelecidas reflexões para estimular mudanças de hábitos alimentares. Para traçar o perfil das participantes, foi realizada a avaliação socioeconômica, antropométrica, dietética, clínica e bioquímica. Por meio da apresentação de oito metas, os indivíduos eram estimulados a mudarem comportamentos alimentares que prejudicavam a obtenção de um peso corporal adequado. Houve redução de peso em 50% das mulheres participantes, o que provavelmente contribuiu para a redução dos níveis pressóricos. No entanto, percebeu-se a necessidade de rever alguns procedimentos adotados de forma a obter melhores resultados. Palavras-chave: obesidade; educação nutricional; mulheres. ABSTRACT The present work was conducted to the implantation of an extension Project of in Rio Paranaíba, Minas Gerais, which aimed at formation of a group with focus in nutrition education actions to stimulate healthy inhabits and weight reduction in individuals who are overweight. Subjects participants were sixteen women with ages between 30 to 57 years, who participated of fortnightly meetings where reflections were stimulate to encourage changes in eating habits. To profile the participants it were made a socioeconomic assessment, anthropometric measurements, dietary assessment, clinical and biochemical evaluation. Through the presentation of eight goals the individuals were stimulated to change eating behaviors that damage with the ideal body weight. Weight decreased by 50% of women participants, which probably contributed to the reduction of blood pressure levels. However, realized the need to revise some procedures adopted to obtain better results. Vivências. Vol.8, N.14: p , Maio/

2 Key Words: Overweight, Nutrition education, women. INTRODUÇÃO Existem vários fatores correlacionados ao excesso de peso, tais como a falta de atividade física e maus hábitos alimentares ocasionados pela facilidade ao acesso a alimentos industrializados e, na maioria das vezes, pouco saudáveis e que não atendem de forma satisfatória às necessidades básicas do indivíduo. O reflexo desses fatores é o elevado número de indivíduos com obesidade, além de contribuir com aumento da mortalidade por doenças não transmissíveis e que requerem elevada atenção por parte dos profissionais de saúde (AZEVEDO & SPADOTTO, 2004). Vários estudos têm demonstrado que a obesidade está fortemente associada a um risco maior de desfechos, sejam cardiovasculares, câncer ou mortalidade. No estudo National Health and Nutrition Examination Study III (NHANES III), que envolveu mais de 16 mil participantes, a obesidade foi associada a um aumento da prevalência de diabetes tipo 2, doença da vesícula biliar, doença arterial coronariana, hipertensão arterial sistêmica, osteoartrose e de dislipidemia (MELO, 2011). O tratamento e a prevenção da obesidade têm sido considerados uma enorme batalha para os profissionais da área da saúde, ao mesmo tempo em que, as indústrias de alimentos e de fármacos, por sua vez, têm oferecido cada vez mais uma gama de novos produtos que preconizam a perda de peso (MOURÃO et al., 2006). É importante destacar que, os medicamentos podem apresentar vários efeitos adversos por serem estimulantes do sistema nervoso central, podendo causar aumento da pressão arterial, palpitações, distúrbios do sono e dependência química, além disso o tratamento medicamentoso, quando necessário não deve ser utilizado isoladamente, mas deve ser somente um complemento para ajudar na restrição dietética, na mudança de comportamento e na acentuação da atividade física e só deve ser utilizado em indivíduos com obesidade mórbida, cujos métodos de reeducação alimentar não estejam atingindo a expectativa esperada (FERNANDES et al., 2009; WANNMACHER, 2004). Por outro lado, a mudança comportamental e a adesão ao plano alimentar saudável são essenciais para alcançar resultados satisfatórios na perda de peso (MALACHIAS, 2010). Um programa de terapia de grupo tem como componente chave a modificação da alimentação e atividade física. Ter o conhecimento de como perder peso é diferente de saber aplicar esse conhecimento no dia a dia. Os programas de perda de peso melhoram o controle da ingestão alimentar e estabelecem objetivos, modificando os padrões de pensamento e estados de humor negativos que possam ameaçar o sucesso da perda e manutenção do peso (FOSTER, MAKRIS & BAILER, 2005). As desvantagens nos tratamentos de grupo recaem nas oportunidades limitadas para dar atenção a necessidades individuais específicas e na dificuldade em encontrar locais e horários que agradem a todos os participantes, no entanto, a implementação de grupos, busca maior facilidade e abrangência de repasse de informações, trocas de experiências e aumenta a possibilidade de alcançar o objetivo proposto (FARAH, 2009; WADDEN et al., 2002). Ao criar um grupo e estabelecer metas e objetivos, os indivíduos se posicionam em função da coletividade. Este aspecto facilita a assimilação das informações repassadas que precisam ser incorporadas no dia a dia desses indivíduos, modificando os hábitos, situações de trabalho e, ainda, objetivos de vida (MAFFACCIOLLI & LOPES, 2005). Além disso, o atendimento em grupo desenvolve a integralidade assistencial e valoriza a atuação do nutricionista enquanto educador na área da saúde, uma vez que quando se lida com hábitos do cotidiano, é necessário empregar métodos que permitam intervir nesses hábitos, sem destituir os seus significados culturais (GARCIA, 2003). Vivências. Vol.8, N.14: p , Maio/

3 O presente trabalho foi proposto pelo curso de Nutrição da Universidade Federal de Viçosa, Campus de Rio Paranaíba. Trata-se de uma experiência de implementação de um grupo de indivíduos adultos com excesso de peso residentes no município de Rio Paranaíba MG, para desenvolvimento de atividades de educação nutricional. METODOLOGIA A Universidade Federal de Viçosa, Campus de Rio Paranaíba, em parceria com a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Rio Paranaíba, implantou um projeto de educação nutricional voltado às pessoas com sobrepeso e obesidade. Essa proposta estava fundamentada na preocupação dos profissionais da Equipe de Saúde da Família em atender aos indivíduos com excesso de peso, através de um programa específico, já que a demanda era crescente, constatada pelos altos índices de sobrepeso e obesidade observados pelos profissionais atuantes na Estratégia da Saúde da Família (ESF) e também pelos dados coletados pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. Frente a esta questão, investiu-se na criação de um grupo para promover atividades de educação nutricional para indivíduos com excesso de peso, com o desenvolvimento de estratégias que influenciem os hábitos de vida para a promoção da saúde e da qualidade de vida dos indivíduos. Organização do Grupo e Planejamento das Atividades A proposta foi dirigida a indivíduos, a partir de 20 anos de idade, cadastrados na ESF do município, que apresentaram Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a vinte e cinco quilos por metro quadrado. Considerou-se como fatores de exclusão os indivíduos portadores de obesidade grau III ou que apresentassem diabetes mellitus, doença renal ou outra patologia crônica que implicasse na necessidade de atendimento individualizado. O grupo foi formado no mês de abril de O cadastro foi realizado pela equipe da ESFs do município, mediante o preenchimento de uma ficha de cadastro contendo informações sobre dados pessoais (nome, data de nascimento, sexo, endereço, telefone), clínicos (presença de doenças), peso e altura. A divulgação se deu através de cartazes colocados nas unidades de saúde e em anúncios na rádio local. Foram selecionados 21 indivíduos para participarem do projeto, dentre um grupo de 37 indivíduos inscritos. Fizeram parte da equipe do projeto, seis alunos do Curso de Nutrição da Universidade Federal de viçosa, campus de Rio Paranaíba, e duas professoras, sendo uma nutricionista e outra psicóloga. Foram integrantes, também, duas nutricionistas e duas enfermeiras que atuavam na rede pública de saúde do município e uma estudante de administração com formação em economia doméstica. Todos os integrantes da equipe participaram de todos os encontros com o grupo, exceto a psicóloga, a qual participou apenas de um encontro, visto que sua função principal foi orientar e preparar os alunos para o desenvolvimento do projeto. Para o desenvolvimento das atividades propostas, os seis alunos participantes foram divididos em duplas e, em cada encontro com os indivíduos estes atuavam como coordenadores, e tinham a responsabilidade de administrar as tarefas a serem desenvolvidas, bem como planejar o encontro com antecedência. Desde o início da vigência do projeto, os alunos extensionistas participaram de um programa de capacitação que incluiu pesquisa de material científico sobre obesidade e temas correlatos, como também oficinas de aprendizagem, onde havia discussão de casos clínicos, orientações e treinamentos. Também, foram realizadas reuniões semanais, com a coordenadora do projeto, para a apresentação e avaliação das estratégias de ação nos grupos de controle de peso. Os encontros aconteceram no prédio da Secretaria Municipal de Saúde de Rio Paranaíba, Vivências. Vol.8, N.14: p , Maio/

4 sendo programados cinco encontros quinzenais com os indivíduos, durante o período aproximado de dois meses. Avaliação Socioeconômica, Antropométrica, Dietética, Bioquímica e da Pressão Arterial Para identificar o perfil do grupo participante, foi realizada a avaliação socioeconômica, antropométrica, dietética, clínica e bioquímica. No primeiro encontro foi preenchido um formulário de atendimento individual, contendo dados de identificação e socioeconômicos (idade, estado civil, sexo, local de moradia, renda, histórico de doenças, uso de medicamentos, etc.), anamnese alimentar, Recordatório 24 Horas (R24h), Questionário de Frequência alimentar (QFA), dados de peso, altura, da pressão arterial e exames bioquímicos (dosagens dos níveis de glicemia de jejum, colesterol total e triglicerídios). Para obtenção do peso e da estatura, foram utilizados uma balança digital e um antropômetro, portáteis. Os indivíduos portavam-se com roupas leves, descalços e permaneceram em posição anatômica durante a avaliação. Através do peso e da estatura foi calculado o IMC para classificação do estado nutricional, segundo os parâmetros estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde, 1997 (SISVAN, 2008). Em cada encontro, os indivíduos eram pesados novamente e os valores eram comparados ao peso do encontro anterior. A avaliação dietética foi realizada com o objetivo de investigar os hábitos alimentares dos indivíduos. Através desta avaliação criou-se estratégias/atividades de educação nutricional para orientação sobre os erros alimentares identificados. Para aplicação do R24h os avaliadores foram previamente treinados. Foi utilizado um kit de medidas caseiras para esta avaliação, de forma a facilitar a determinação das porções. O QFA foi elaborado contendo alimentos de baixo valor nutricional e outros de interesse de investigação no grupo. Foram incluídas as frequências: diária, semanal, mensal, raramente ou nunca. Para aferição da pressão foi utilizado o esfigmomanômetro anaeróbio e estetoscópio, devidamente calibrados. Foi considerado alterado o valor pressórico igual ou maior que 130 mmhg para a pressão sistólica e 85 mmhg para a pressão diastólica, sendo considerados adequados valores menores que estes, em conformidade com as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2010/2011). A avaliação bioquímica foi realizada no início dos encontros, através de parceria com o Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Municipal de Rio Paranaíba. Para classificação dos níveis lipídicos foram utilizados os valores de referência da IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemia e Prevenção de Aterosclerose (SPOSITO et al., 2007), o qual considera valores de triglicerídeos (TG) abaixo de 150 mg/dl normais, e valores igual ou acima de 150 mg/dl hipertrigliceridemia e em relação ao colesterol total, abaixo de 200 mg/dl é considerado normal e acima disso, hipercolesterolemia. Para classificação dos níveis glicêmicos foram utilizados os valores de referência da Sociedade Brasileira de Diabetes (2006), a qual considera a glicemia normal quando esta se encontra abaixo de 100mg/dL, intolerância à glicose diminuída quando a glicemia está entre 100 e menor que 126mg/dL e diabetes quando esta se encontra maior ou igual a 126mg/dL(BRASIL, 2006a). Atividades Desenvolvidas com o Grupo O projeto implementou estratégias para auxiliar na perda de peso. Ao longo dos encontros com os indivíduos foram seguidas as etapas: recepção, pesagem, discussão sobre encontro anterior, ação educativa, discussão sobre evolução do peso e avisos. Na ação educativa foram trabalhadas estratégias de educação nutricional como: dinâmicas de grupo, filmes educativos relacionados à proposta do projeto, palestras, panfletos e montagem do Vivências. Vol.8, N.14: p , Maio/

5 próprio cardápio alimentar. Também foram propostas oito metas ao longo dos encontros para que os indivíduos implantassem na sua rotina, as quais estão descritas abaixo. Meta 1: Consumir no Mínimo 2 Litros de Água por Dia. Foram citados os benefícios da água numa alimentação balanceada e equilibrada e o papel que ela exerce nas funções do metabolismo no dia a dia. Sabe-se que o organismo bem hidratado, ou seja, com um aporte de água e um balanço de eletrólitos equilibrado, é um meio adequado para que ocorram todas as reações metabólicas e processos fisiológicos de digestão, absorção e excreção (BRASIL, 2006b). Os alimentos que ingerimos diariamente contribuem para a produção de toxinas que circulam no sangue. Quando não são eliminadas, estas substâncias vão intoxicando o organismo, contribuindo para o envelhecimento e causando doenças. Quando ingerimos a quantidade recomendada de água, contribuímos para a dissolução das toxinas, o que permite uma eliminação mais fácil. Além de melhorar o trânsito intestinal, previne a formação de cálculos renais, serve como mensageira dentro das células, levando os nutrientes, eliminando as toxinas do organismo e regulando a temperatura corporal (FELICIANO, 2011). Meta 2: Fazer 5-6 Refeições por Dia. Foi enfatizada a importância da alimentação fracionada adequadamente durante o dia e em menores quantidades. A divisão diária em porções visa explorar a inclusão de vários alimentos na rotina diária de alimentação, suprindo de forma satisfatória todas as necessidades de macro e micro nutrientes essenciais ao bom funcionamento do organismo (PHILIPPI et al., 1999). Meta 3: Consumir 3-5 Porções de Frutas por Dia. Destacou-se a importância dos nutrientes presentes nesses alimentos. As frutas são ricas em minerais, vitaminas, fibras e compostos com função antioxidante (KINUPP & BARROS, 2008), atuando como reguladores do metabolismo, favorecendo uma série de funções orgânicas necessárias à manutenção da saúde. Podem estar relacionadas com o retardo do envelhecimento e com a prevenção de certas doenças como o câncer, doenças crônicas inflamatórias, doenças cardíacas, pulmonares e problemas associados com o envelhecimento (SIQUEIRA et al., 1997; LIMA, MELO & LIMA, 2002). Antioxidantes são substâncias capazes de inibir a oxidação, diminuindo a concentração dos radicais livres no organismo prevenindo a peroxidação lipídica e o envelhecimento celular acelerado (BARREIROS, DAVID & DAVID, 2006). Meta 4: Consumir Vegetais à Vontade. Os indivíduos foram orientados a consumir vegetais à vontade, uma vez que estes alimentos apresentam, em grande parte, baixas calorias e alto teor de fibras. No entanto, foi enfatizado que os vegetais deveriam ser preparados com quantidade mínima de óleo ou sem adição deste ingrediente. Foi sugerido que os indivíduos consumissem, tanto no almoço quanto no jantar, um prato de salada como entrada, preferencialmente crua. Segundo o Instituto Brasileiro de Orientação Alimentar, não há problema em ultrapassar a quantidade mínima recomendada do grupo de hortaliças, uma vez que estudos demonstram que quanto maior a participação de calorias advindas de verduras e legumes na alimentação, mais saudável será a dieta (BRASIL, 2006b). As hortaliças como parte da alimentação diária ajudam a prevenir as principais doenças relacionadas à obesidade. Comer uma variedade de hortaliças garante uma adequada ingestão da Vivências. Vol.8, N.14: p , Maio/

6 maior parte dos micronutrientes, fibras e uma gama de substâncias essenciais ao organismo. Além disso, o aumento do consumo de hortaliças pode ajudar a substituir alimentos que possuem altas concentrações de gorduras saturadas e sal (GOMES, 2007). Meta 5: Reduzir o Uso de Óleo no Almoço e Jantar. Abolir o Uso de Gordura Animal no Preparo dos Alimentos. Foi explicada a função e a importância dos lipídeos no organismo humano, e os efeitos causados devido ao seu consumo de forma errônea. Foi mostrado aos indivíduos um vídeo sobre a formação da placa aterosclerótica na camada íntima das artérias e veias e os potenciais efeitos relacionados a essa patologia. Os exageros de gordura na alimentação, além de elevar o seu valor energético total, podem levar a obesidade, à elevação do colesterol e suas frações e à resistência à insulina (BRASIL, 2006a). O Ministério da Saúde alerta sobre o cuidado com as preparações que levam alta concentração de lipídeos como as frituras, uma vez que estes interferem no valor calórico total diário e estão fortemente relacionados ao aparecimento de complicações relacionadas à obesidade (BRASIL, 2006b). Meta 6: Evitar o Consumo de Gorduras Trans. Para orientar sobre esta meta, foram utilizados vários rótulos de alimentos, ensinando os indivíduos a escolherem cada produto, identificando este componente na tabela de informação nutricional. Foi explicado também o efeito no organismo das gorduras trans e sua capacidade de contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas como dislipidemias, o processo de formação dessa gordura e em que variedades de alimentos essas gorduras são encontradas em quantidades consideráveis. O consumo de ácidos graxos saturados aumenta o nível de LDL-colesterol, enquanto que os ácidos graxos trans não só aumentam o nível desse composto como também diminuem o nível de HDL-colesterol. Logo, tanto os ácidos trans quanto os ácidos saturados potencializam o efeito de aparecimento de doenças (AUED et al., 2003). Meta 7: Monitorar o Orçamento Familiar. Para trabalhar esta meta, foi oferecido um curso sobre orçamento familiar, mostrando a importância em saber administrar as despesas da casa, reduzindo os gastos para conseguir melhorar o poder de compra de alimentos saudáveis. A taxa de obesidade ocorre em populações com maior grau de pobreza e menor nível educacional. Esse fator pode ser explicado não somente pela associação a maior palatabilidade dos alimentos de grande densidade energética como açúcar e gorduras mas também pelo baixo custo destes (Diretrizes Brasileiras de Obesidade, 2009). Meta 8: Planejamento de um Cardápio Saudável. Foi apresentado aos indivíduos um modelo de cardápio contendo sugestões de alimentos para cada refeição do dia. Cada participante criou o seu cardápio a partir de seus conhecimentos adquiridos, hábitos e de suas condições financeiras, sendo monitorados pela equipe. Com estas atividades tentou-se enfatizar sobre a importância de uma alimentação saudável e técnicas dietéticas adequadas para elaboração de pratos com melhor valor nutricional, buscando atender as metas propostas anteriormente apresentadas. Vivências. Vol.8, N.14: p , Maio/

7 Para um cardápio ser saudável, recomenda-se que sejam respeitados os princípios de quantidade, qualidade, variedade, moderação e harmonia, proporcionando ao organismo todos os nutrientes necessários (SESI, 2004). RESULTADOS E DISCUSSÃO Evasão e Perfil do Grupo Remanescente Foram selecionados 21 indivíduos adultos, sendo 95,2% (n=20) do sexo feminino e 4,8% (n=1) do sexo masculino. Houve adesão de 76,19% (n=16) dos indivíduos, entendida neste estudo como a permanência do indivíduo até o último encontro, com faltas que não ultrapassassem 50% dos encontros. Desta forma, dos cinco encontros promovidos, os indivíduos deveriam participar de pelo menos três encontros. Os indivíduos que não preencheram esse critério foram considerados desistentes. Segundo Costa & Munari (2004), o grau de envolvimento do indivíduo é fator de máxima importância para provocar mudanças de sentimentos, sem o qual nenhum fato objetivo conseguirá influenciar-lhe a conduta social. Estudos têm demonstrado que a reestruturação cognitiva tem favorecido a adesão de indivíduos no tratamento da obesidade, especialmente quanto a mudanças de hábitos, por viabilizar raciocínios mais realistas com relação à alimentação. Os 16 participantes considerados no projeto eram do sexo feminino, com idade variando entre 30 a 57 anos, diagnosticados com sobrepeso, obesidade leve ou moderada. Foi observado através da análise do R24h e do QFA, aplicados às participantes, que a alimentação praticada na maioria das vezes contava com alimentos de baixa qualidade nutricional e grandes quantidades de gorduras, açúcares, sódio e, consequentemente, com alta densidade calórica. Através do R24h, foi possível analisar que além das refeições principais do dia, as participantes consumiam bastante quantidade de calorias em alimentos ingeridos nos intervalos das refeições, em sua maioria guloseimas e doces. O hábito de pular refeições também era bastante comum entre eles. Alguns estudos têm evidenciado que o aumento da incidência e prevalência do excesso de peso e obesidade deve-se principalmente ao estilo de vida, consumo de alimentos ricos em gorduras e açúcares, sedentarismo, redução de consumo de fibras, dentre outros fatores (ANDERSON & WADDEN et al., 2002; DUCHESNE, 2001; PINHEIRO et al., 2004). Foi verificado que 37,5% (n=6) tinham o ensino médio completo, 18,75% (n=3) o ensino fundamental completo, 37,5% (n=6) o ensino fundamental incompleto, 6,25% (n=1) o ensino superior completo. Quanto à renda, 68,75% (n=11) possuíam renda mensal familiar de até dois salários mínimos e 31,25% (n=5) de três ou mais salários mínimos. Vedana et. al (2008), observaram que mulheres de 20 a 59 anos, do município de Lages-SC com maior escolaridade e com maior renda familiar apresentaram menor prevalência de obesidade, identificando, consequentemente, relação de baixa renda com maior prevalência de obesidade. Segundo relatos dos indivíduos, a maioria (81,25%; n=13) não pratica atividade física regular, fato preocupante já que o sedentarismo pode ser considerado uma epidemia mundial, pois compromete cerca de 70% da população do planeta, é o inimigo número um da saúde pública, por estar associado a dois milhões de mortes ao ano no mundo (POZENA &, 2009). Sabe-se que a prática regular de atividade física proporciona uma série de benefícios, tais como: aumento da autoestima e do bem-estar, alívio do estresse, estímulo do convívio social, melhora da força muscular, fortalecimento dos ossos e para o pleno funcionamento do sistema imunológico. Além disso, é um importante fator de proteção contra a obesidade, o diabetes, as doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer e alguns transtornos mentais (BRASIL, 2001). Pela avaliação bioquímica 6,25% (n=1) se encontraram com hiperglicemia, 18,75% (n=3) com hipercolesterolemia e 25% (n=4) com hipertrigliceridemia, considerados fatores de risco para Vivências. Vol.8, N.14: p , Maio/

8 doenças crônicas degenerativas. Os níveis normais de glicose, colesterol e triglicerídios foram observados em 93,75% (n=15), 81,25% (n=13) e 75% (n=12) dos indivíduos, respectivamente. As doenças crônicas degenerativas são caracterizadas como doenças com história natural prolongada, múltiplos fatores de risco complexos, interação de fatores etiológicos desconhecidos, longo período de latência, longo curso assintomático, curso clínico em geral lento, prolongado e permanente e evolução para diferentes graus de incapacidade ou para a morte (PINHEIRO et al., 2004). Foi verificado que todos os indivíduos tinham parentesco de primeiro grau com pessoas portadoras de hipertensão arterial e 62,5% (n=10) com pessoas obesas. A obesidade presente em membros da mesma família, confirma a participação da herança genética na incidência da obesidade. A probabilidade de que os filhos sejam obesos quando os pais o são, foi estimada em alguns estudos obtendo-se percentagens entre 50% e 80% (MARQUES-LOPES et al., 2004). O uso atual ou anterior de medicamentos para emagrecer e/ou controlar ansiedade foi referido por 68,75% (n=11) das mulheres. Pela análise da pressão arterial no início do acompanhamento do grupo 37,5% (n=6) dos indivíduos se encontravam com a pressão arterial alterada, 50% (n=8) dentro dos valores adequados e 12,5% (n=2) não tiveram seus valores de pressão aferidos no início do acompanhamento. Em estudo realizado por SABRY et al. (2002), observou-se a associação de hipertensão arterial ao excesso de peso, reforçando outros estudos da literatura que demonstram o papel da obesidade no risco de hipertensão arterial. Entre as participantes, 50% (n=8) queixaram dores de cabeça e insônia, 31,25% (n=5) depressão, 25% (n=4) câimbras frequentes, 43,75% (n=7) constipação e 56,25% (n=9) se consideravam ansiosas. Dentre outras queixas relatadas estão náuseas, vômitos, gastrite e queimação estomacal. Para os obesos, o ato de comer é tranqüilizador, e eles apresentam dificuldades de lidar com a frustração e com os limites. De acordo com Vasques et al., (2004), em conjunto com os problemas emocionais geralmente são observadas outras consequências da obesidade, porém estes problemas também podem ser os preceptores da obesidade. Mudanças observadas no hábito das participantes Não foi objetivo do presente trabalho, avaliar a adesão às metas de forma detalhada, no entanto, algumas mudanças nos hábitos foram percebidas através do relato dos indivíduos participantes durante os encontros. Algumas participantes relataram que o consumo de água foi aumentando gradualmente e, ao final do projeto, já conseguiam ingerir 10 a 12 copos de água diariamente. Aqueles que encontraram maior dificuldade criaram técnicas para aumentar o consumo de água, como separar uma garrafinha para uso individual. Quanto à frequência das refeições, foi observado pelo R24h que 62,5% (n=10) faziam 5 a 6 refeições ao dia, 25% (n=4) faziam 4 refeições e 12,5% (n=2) faziam 3 ou menos refeições ao dia. Assim, o fracionamento adequado das refeições não era uma realidade para todos os integrantes do grupo. Mesmo após a apresentação desta meta alguns dos indivíduos relatavam dificuldade em cumpri-la, principalmente, por esquecimento. No entanto, muitos disseram ter incorporado-a na rotina de sua alimentação por entenderem a importância deste hábito para a obtenção de um peso mais adequado. O consumo diário de frutas e verduras foi relatado por 87,5% dos indivíduos segundo o QFA. No entanto, a recomendação diária de 3-5 porções de frutas e 4-5 porções de hortaliças foi relatada como algo difícil por muitas mulheres devido ao custo destes alimentos. Para favorecer a oferta destes alimentos foi estimulada a compra destes itens na Feira do Produtor Rural que acontece na cidade semanalmente, favorecendo a aquisição de alguns tipos de frutas e hortaliças por um custo menor ao encontrado no comércio local, além do cultivo de uma horta doméstica. Vivências. Vol.8, N.14: p , Maio/

9 Orientações sobre organização do orçamento familiar também foram discutidas para proporcionar a aquisição de alimentos saudáveis. Algumas participantes relataram que a redução na compra de alimentos de baixo valor nutricional como refrigerantes e alguns tipos de biscoitos contribuiu para aumentar o consumo de frutas e hortaliças. Quando foi proposta a elaboração de um cardápio pelos próprios indivíduos sob orientação da equipe do projeto, foi possível perceber o conhecimento dos indivíduos sobre uma alimentação saudável e favorecer o confronto entre os hábitos que deveriam ser abandonados e aqueles que deveriam ser incorporados, conforme as metas e orientações oferecidas nos encontros anteriores. Foi observado que esta meta favoreceu a elaboração de um cardápio que, mesmo necessitando de adequações, estava ajustado às condições de cada um e à disposição em cumpri-lo, visto que cada indivíduo elaborou o seu próprio cardápio. Evolução do Grupo A convivência com um grupo que congrega pessoas com demandas semelhantes proporciona uma experiência que pode desenvolver um clima de grande valor terapêutico, pois tal situação pode ajudar as participantes a quebrarem barreiras criadas por sentimentos de solidão e isolamento, especialmente pela possibilidade de receberem feed-back e sugestões construtivas de outras pessoas que vivenciaram ou vivenciam os mesmos problemas (COSTA & MUNARI, 2004). No último encontro, foi verificado que 50% dos indivíduos (n=8) apresentaram perda de peso, 12,5% (n=2) mantiveram e 37,5% (n=6) ganharam peso. Das participantes que mantiveram ou ganharam peso, 75% (n=6) relataram ser ansiosas e dentre aquelas que eliminaram peso, somente 37,5% (n=3) consideravam-se ansiosas, sugerindo ser a ansiedade um determinante negativo no sucesso da terapia da obesidade em grupo. A média de perda de peso foi de 2,04kg, variando entre 0,300 kg a 5,250 kg. Em relação à pressão arterial, dos indivíduos que mantiveram ou ganharam peso, somente 16,67% (n=1) apresentaram redução da pressão arterial e dos indivíduos que eliminaram peso, 50% (n=4) reduziram os valores pressóricos, tanto a pressão sistólica quanto a diastólica. A média de redução da pressão arterial dos indivíduos foi de 1,20 mmhg para a pressão sistólica e de 1,38 mmhg para a pressão diastólica. Este resultado indica que a redução do peso corporal pode ser um fator significante no controle da pressão arterial. O sucesso dos programas de controle do peso corporal também está associado à fase da obesidade. Na primeira fase, a chamada fase ativa, que é aquela em que o indivíduo inicia o período de equilíbrio energético positivo e, portanto, ganha peso corporal, se torna maior a probabilidade de sucesso, pois é quando se observam mudanças na velocidade de ganho de peso. Já na fase final, quando o peso corporal se estabiliza, também conhecida como fase passiva, a redução do peso se torna difícil devido as alterações metabólicas facilitadoras do aumento do peso corporal. (MODENEZE & PANIZZA, 2004). CONCLUSÕES Essa proposta configurou-se em uma ação de implantação de um programa para estimular a redução de peso através de atividades de educação nutricional. Foi constatado vários aspectos que deverão ser revistos em outras oportunidades no esforço de aperfeiçoar esse tipo de assistência. Após cinco encontros de intervenção que se somaram no período de aproximadamente dois meses, percebeu-se a necessidade de envolvimento de outros profissionais como um psicólogo, para trabalhar durante todos os encontros, sobre os aspectos comportamentais relacionados à motivação e ansiedade, já que neste grupo a psicóloga atuou em apenas um encontro, com uma palestra Vivências. Vol.8, N.14: p , Maio/

10 motivacional e na orientação da equipe. Também foi verificada a necessidade de um profissional que atuasse no incentivo e na prática de atividade física, como educador físico ou fisioterapeuta. Quanto à adesão ao projeto, apesar de ser considerada satisfatória, há necessidade de propor estratégias para melhorar este aspecto, pois a participação nos encontros é essencial para alcançar bons resultados. Trabalhos como este, são importantes no cenário atual da saúde pública no Brasil, que se configura com um aumento crescente da prevalência do sobrepeso e da obesidade. A educação nutricional aliada a outras estratégias contribuirão para o melhor sucesso terapêutico e, desta forma, melhorará a qualidade de vida deste grupo. Visualiza-se que a partir de propostas como esta, existe a possibilidade de se recriar posicionamentos no sentido da aproximação relacional entre terapeutas e indivíduos e resgatar a empatia no sentido de reestruturar as ações de prevenção em saúde. AGRADECIMENTOS À Prefeitura Municipal de Rio Paranaíba/Secretaria Municipal de Saúde e às colaboradoras Raquel Ferreira Miranda, Janayna Flávio Barbosa e Michele Morais Oliveira Pereira. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDERSON, DA; WADDEN, TA. Tratando o paciente obeso: sugestões para a prática de atendimento primário. JAMA Brasil Jornal da Associação Médica Americana, Rio de Janeiro, v. 4, n. 5, p , AUED, PS; CARUSO, MSF; CRUZ, JMM ; KUMAGAI, EE; CORREA, DUO. Ácidos graxos trans versus saturados em biscoitos. Revista do Instituto Adolfo Lutz, v. 62, n. 2, p , AZEVEDO, MASB; SPADOTTO, C. Estudo psicológico da obesidade: dois casos clínicos. Temas em Psicologia da SBP, v. 12, n. 2, p , BARREIROS, ALBS; DAVID, JM; DAVID, JP. Estresse oxidativo: relação entre geração de espécies reativas e defesas do organismo. Química Nova, São Paulo, v. 29, n. 1, p , BRASIL. Agita Brasil: guia para agentes multiplicadores. Ministério da Saúde, Brasília, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus. Cadernos de Atenção Básica 16. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Ministério da Saúde, 2006a. BRASIL. Ministério da Saúde. Obesidade. Caderno de Atenção Básica, nº 12 1 ed., 2006b. COSTA, KS; MUNARI, DB. O grupo de controle de peso no processo de educação em saúde. Revista de Enfermagem da UERJ. v. 12. p , DIRETRIZES BRASILEIRAS DE OBESIDADE. Associação Brasileira para o estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica Abeso, São Paulo, 3 ed. p , DUCHESNE, M. O consenso latino-americano em obesidade. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, v. 3, n. 2, p , FARAH, ABA. Psicoterapia de grupo: reflexões sobre as mudanças no contato entre os membros do grupo durante o processo terapêutico. Revista IGT na Rede, Rio de Janeiro, v.6, n. 11, p , FELICIANO, E. A importância da água no corpo humano. Jornal do Centro de Saúde Fundação Luso, p. 5, FERNANDES, AA.; RODRIGUES, CA.; ROBERTO, EC.; FURIAN, EB. Terapia farmacológica da obesidade: Uma analise critica e reflexiva das prescrições de catecolaminérgicos por uma Vivências. Vol.8, N.14: p , Maio/

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