HISTÓRIA ANTIGA. Luiz Cláudio Deulefeu. Rio de Janeiro / 2010 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

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1 VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA HISTÓRIA ANTIGA Conteudista Luiz Cláudio Deulefeu Rio de Janeiro / 2010 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

2 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO Todos os direitos reservados à Universidade Castelo Branco - UCB Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, armazenada ou transmitida de qualquer forma ou por quaisquer meios - eletrônico, mecânico, fotocópia ou gravação, sem autorização da Universidade Castelo Branco - UCB. Un3h Universidade Castelo Branco História Antiga / Universidade Castelo Branco. Rio de Janeiro: UCB, p.: il. ISBN 1. Ensino a Distância. 2. Título. CDD Universidade Castelo Branco - UCB Avenida Santa Cruz, Rio de Janeiro - RJ Tel. (21) Fax (21)

3 Apresentação Prezado(a) Aluno(a): É com grande satisfação que o(a) recebemos como integrante do corpo discente de nossos cursos de graduação, na certeza de estarmos contribuindo para sua formação acadêmica e, consequentemente, propiciando oportunidade para melhoria de seu desempenho profissional. Nossos funcionários e nosso corpo docente esperam retribuir a sua escolha, reafirmando o compromisso desta Instituição com a qualidade, por meio de uma estrutura aberta e criativa, centrada nos princípios de melhoria contínua. Esperamos que este instrucional seja-lhe de grande ajuda e contribua para ampliar o horizonte do seu conhecimento teórico e para o aperfeiçoamento da sua prática pedagógica. Seja bem-vindo(a)! Paulo Alcantara Gomes Reitor

4 Orientações para o Autoestudo O presente instrucional está dividido em quatro unidades programáticas, cada uma com objetivos definidos e conteúdos selecionados criteriosamente pelos Professores Conteudistas para que os referidos objetivos sejam atingidos com êxito. Os conteúdos programáticos das unidades são apresentados sob a forma de leituras, tarefas e atividades complementares. As Unidades 1 e 2 correspondem aos conteúdos que serão avaliados em A1. Na A2 poderão ser objeto de avaliação os conteúdos das quatro unidades. Havendo a necessidade de uma avaliação extra (A3 ou A4), esta obrigatoriamente será composta por todo o conteúdo de todas as Unidades Programáticas. A carga horária do material instrucional para o autoestudo que você está recebendo agora, juntamente com os horários destinados aos encontros com o Professor Orientador da disciplina, equivale a 60 horas-aula, que você administrará de acordo com a sua disponibilidade, respeitando-se, naturalmente, as datas dos encontros presenciais programados pelo Professor Orientador e as datas das avaliações do seu curso. Bons Estudos!

5 Dicas para o Autoestudo 1 - Você terá total autonomia para escolher a melhor hora para estudar. Porém, seja disciplinado. Procure reservar sempre os mesmos horários para o estudo. 2 - Organize seu ambiente de estudo. Reserve todo o material necessário. Evite interrupções. 3 - Não deixe para estudar na última hora. 4 - Não acumule dúvidas. Anote-as e entre em contato com seu monitor. 5 - Não pule etapas. 6 - Faça todas as tarefas propostas. 7 - Não falte aos encontros presenciais. Eles são importantes para o melhor aproveitamento da disciplina. 8 - Não relegue a um segundo plano as atividades complementares e a autoavaliação. 9 - Não hesite em começar de novo.

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7 SUMÁRIO Quadro-síntese do conteúdo programático Contextualização da disciplina UNIDADE I CIVILIZAÇÃO HELÊNICA A ideia de Mundo Grego A formação da pólis UNIDADE II CIVILIZAÇÃO ROMANA As origens de Roma: mito e história Organização e práticas políticas na República Consolidação e decadência do Império...34 UNIDADE III UNIVERSO ANTIGO Egito Oriente Médio China América Pré-Colombiana...52 Glossário Gabarito Referências bibliográficas... 74

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9 Quadro-síntese do conteúdo programático 9 UNIDADES DO PROGRAMA OBJETIVOS I - CIVILIZAÇÃO HELÊNICA A ideia de Mundo Grego A formação da pólis II - CIVILIZAÇÃO ROMANA As origens de Roma: mito e história Organização e práticas políticas na República Consolidação e decadência do Império Desenvolver o estudo comparado de temas da História do Oriente e do Mundo Mediterrâneo; Relacionar questões atuais como o Estado, a Democracia e a Cidadania com a Antiguidade. III - UNIVERSO ANTIGO Egito Oriente Médio China América Pré-Colombiana

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11 Contextualização da Disciplina 11 A disciplina de História Antiga, dada a peculiaridade da enorme extensão cronológica coberta pela disciplina História Antiga (cerca de 8500 anos), exige dos discentes recém-ingressos uma grande capacidade de abstração e imaginação para dar conta de civilizações e sociedades não só radicalmente diversas do ponto de vista cultural em relação ao mundo contemporâneo como também entre si muito diferentes.tudo isso torna o ensino da disciplina, de modo único, extremamente complexo e particularmente desafiador no âmbito do curso de graduação em História.

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13 UNIDADE I 13 CIVILIZAÇÃO HELÊNICA A Ideia de Mundo Grego Ao longo da sua história, os gregos antigos jamais conheceram a centralização política, sua forma de organização eram as Cidades-Estados, caracterizadas pela manutenção da autonomia administrativa e legislativa. Cada uma dessas cidades possuía o seu próprio sistema de governo regido por leis que só teriam valor nas áreas dominadas pela pólis. Embora não existisse unidade política, o Mundo Grego apresentava uma outra forma de identidade, percebida na vida cotidiana: a língua, as práticas religiosas, as características étnicas e inúmeros de seus elementos culturais poderiam aparecer, com algumas variações, em todas os cidades que compunham esta admirável civilização. É praticamente um consenso entre os helenistas que a sociedade grega representa, em verdade, o berço da civilização ocidental, tamanha a sua influência nos diversos níveis percebidos da vida material do homem contemporâneo. No campo das ideias, a produção filosófica dos gregos constitui a fonte onde beberam todas as principais ciências de hoje (Matemática, Física, Anatomia, História, Arquitetura, Química etc.), as artes formaram uma escola denominada de classicismo que com uma produção teatral, arquitetônica e literária vastíssima seria a inspiração primeira dos autores renascentistas, praticamente dois mil anos mais tarde. Uma das questões que mais dificultaram a vida dos habitantes da Grécia Antiga foi certamente o problema com a terra. Cerca de 80% do território é composto por cadeias de montanhas, sendo a menor parte composta por planícies de solo pedregoso e, portanto, pouco fértil. Tal situação fará com que os gregos muito cedo partam em busca de outras terras fora do seu espaço de origem, colonizando diversos pontos do mar Egeu e do Mediterrâneo, mantendo deste modo, um contato com diversos povos da antiguidade (fator que contribuiria substancialmente para seu desenvolvimento cultural). A questão da terra também resultaria na eclosão de vários conflitos de ordem interna e externa pelo uso da mesma, observação que verificaremos com maior detalhe ao longo desta apostila. ORIGENS DA CIVILIZAÇÃO GREGA A Civilização Creto-Micênica As origens do Mundo Grego remontam os tempos da Civilização Cretense, uma fascinante sociedade desenvolvida a partir da Ilha de Creta - a maior ilha do Mar Egeu - por volta do ano 2000 a.c.. Os cretenses possuíam uma grande habilidade para a navegação e para o comércio, tendo estabelecido contatos com a Mesopotâmia e o Egito, dentre outras sociedades da antiguidade oriental, tal experiência influenciou bastante no aprimoramento das artes em geral na Ilha, outra de suas grandes características. Até o século XV a.c., os cretenses exerceram uma completa hegemonia na região do Mar Egeu, construindo um sistema de saneamento complexo e um patrimônio cultural bastante apreciável, contudo, no que diz respeito à defesa ou à capacidade bélica de Creta, estas seria insuficientes, tornando-se vulnerável a invasão de inimigos exteriores, como ocorreria nos séculos seguintes. As Migraçôes dos Indo-Europeus Grupos nômades oriundos das regiões centrais da Europa iniciaram sucessivas levas migratórias rumo à Península Balcânica, contribuindo para a colonização da área e fundando algumas das mais importantes cidades, que mais tarde seria chamada Grécia. Vejamos os principais grupos indo-europeus: Aqueus: Estes são reconhecidamente considerados o primeiro dos grupos indo-europeus a chegar na região balcânico, em algumas obras chegamos a ver a utilização deste nome como sinônimo de gregos, foram os responsáveis pela fundação da cidade de Micenas, de onde estabeleceram um intercâmbio com os cretenses e assimilaram boa parte de suas características e valores. Era o apogeu da Civilização Creto-Micênica. Jônios e Eólios: Estes dois grupos chegaram por volta de 1700 a.c., foram responsáveis pela colonização de grande parte do litoral do Mar Egeu chegando até a Ásia Menor. Dentre os feitos atribuídos a eles, merecem destaque a fundação de Atenas, pelos primeiros e a fundação de Tebas, pelos últimos.

14 14 Dórios: Estes foram os migrantes que causaram as mais expressivas transformações para o período. De natureza guerreira e dominando perfeitamente as técnicas de metalurgia, o que lhes permitia possuir armas de ferro, os dórios impuseram sua vontade aos cretenses provocando a 1ª Diáspora. 1ª Diáspora: Diante da inquestionável superioridade militar dos dórios, ocorreu uma fuga em massa dos habitantes das regiões dominadas, partindo para os mais diversos pontos da região do Mar Egeu. A Diáspora ou dispersão causaria uma regressão na produção intelectual dos cretenses. O Período Homérico Os quatrocentos anos que se seguiram à chegada dos dórios (de 1200 a 800 a.c. aproximadamente) permanecem bastante obscuros para nós, devido à escassez de fontes escritas. O que existe sobre a época são os poemas épicos a "Ilíada" e a "Odisseia" escritos por Homero, provavelmente no século VIII a.c., baseado em poesias e cantos transmitidos oralmente pelos "aedos" (poetas e declamadores ambulantes), entremeando lendas e ocorrências históricas relacionadas com as guerras entre os dórios e os aqueus. Os poemas homéricos referem-se aos acontecimentos relacionados à destruição da sociedade micênica, como as guerras de Tebas e de Troia. Relatam as ações dos heróis gregos, com a ajuda de seus deuses. De sua leitura, percebe-se que a sociedade da época era formada por reis (basileus) e nobres, senhores de terras e rebanhos. Os nobres organizavam-se em famílias extensas - os genói - em que os membros eram unidos por laços de parentesco consanguíneo e/ou religioso. O "genos" era o núcleo humano em torno do qual se estruturava o "oikos", unidade econômica que compreendia terras, casas, ferramentas, armas e gado, dos quais dependia a sobrevivência do grupo. O trabalho no "oikos" - pastoreio, agricultura de cereais, legumes e frutas, produção de óleo e vinho, fiação e tecelagem era realizado pelos membros do "genos" e pelos escravos, obtidos através de pilhagens e saques; tanto quanto possível, o "oikos" procurava ser autossuficiente. A principal ocupação dos nobres, chefes dos "oikos", era a guerra praticada contra os vizinhos ou inimigos externos. As lutas se restringiam ao combate individual entre os guerreiros, pesadamente armados. O objetivo das guerras era essencialmente a aquisição de escravos e de metais que o "oikos" não produzia. Além dos reis e dos nobres, existiam trabalhadores livres - demiurgos - ferreiros, carpinteiros, videntes e médicos, que prestavam serviços aos nobres e ocasionalmente participavam de suas assembleias, como ouvintes, sem direito a tomar decisões. Abaixo dos demiurgos, havia os tetes, homens sem posses e sem especialização, que vagavam de um lado para outro em troca de algum alimento ou roupa A Formação da Pólis Por volta do século VIII a.c., em algumas regiões do território grego dos Balcãs, da Ásia Menor e das ilhas do Mar Egeu, já havia um grande número de comunidades dominadas por grupos de famílias aristocráticas proprietárias das melhores terras, que justificavam seu poder pela autoridade que lhes provinha dos antepassados, muitas vezes um "herói" famoso do passado, ou mesmo até um deus. A figura do rei desaparecera, substituída por magistrados eleitos e por conselhos de nobres. Aos poucos o pequeno povoado tornou-se regra, com a população reunindo-se em volta das antigas fortificações micênicas, onde logo surgia uma praça para o mercado e um ou dois templos. Esboçava-se assim a forma de vida tradicional dos gregos - a "pólis" - que ira se expandir de forma original durante os séculos seguintes. O advento do Estado na Grécia representou o surgimento da fase mais esplendorosa do mundo clássico, pois a pólis representaria o espaço de afirmação do cidadão grego, onde a produção filosófica e literária ganharia sua maior expressão, onde as tragédias e as comédias seriam encenadas nos teatros monumentais construídos ao ar livre por arquitetos de um brilhantismo invejável e, ainda, um espaço de discussões políticas em que a retórica seria um instrumento fundamental para a persuasão nos embates inflamados. Entretanto, esta visão corresponde aos interesses de uma minoria da população, que constituía um governo de poucos, para a maioria a pólis representou a exclusão social e a marginalização política. A GRÉCIA CLÁSSICA Atenas Atenas, na antiguidade, era uma sociedade não militarista em oposição a Esparta e se destacava das outras cidades gregas por ter adotado a democracia. Foi fundada no século VIII a.c. na região da Ática. Durante as Guerras Médicas Atenas comandou o exército grego através da chamada Confederação de Delos. A sociedade ateniense era dividida no período de seu apogeu em: Eupátridas (alta aristocracia, com direito à cidadania, que foi progressivamente abrangendo os menos ricos);

15 Metecos (pequenos comerciantes, sem direitos de cidadão) e; Escravos (prisioneiros de guerra e condenados por algum crime; eram também considerados escravos os que não pagavam dívidas). A política passou pelas fases de monarquia, arcontado, tirania e democracia. Origens de Atenas Apesar de os antigos habitantes de Atenas se considerarem Autóctones, eles, na verdade, resultam de uma lenta mistura de populações pré-helênicas realmente autóctones com populações helênicas, vindas principalmente da Iônia, sem histórico de conflitos ou conquistas violentas. Sua posição geográfica deixou Atenas fora das correntes invasoras dóricas. Mais tarde sua população sofreu novamente influência externa pela chegada gradual de estrangeiros, atraídos pela prosperidade comercial da cidade. No século VIII a.c., aproximadamente, a região não constituía uma unidade política, sendo dividida em pequenas comunidades. A união destas comunidades é associada à figura mitológica de Teseu. A colina conhecida como Acrópole passou então a ser a capital do novo estado. Na origem lendária, a região da Ática era disputada entre Poseidon e Atena. Os deuses dariam a região àquele que desse aos habitantes o presente mais útil. Poseidon deu então o cavalo, e Atena o suplantou criando a oliveira. A cidade ganhou então o nome desta deusa. Essa disputa entre os deuses parece estar ligada a uma mudança na população dominante da região em algum momento da sua história antiga. Sociedade O governo era inicialmente monárquico. A Sociedade era então organizada em famílias, frátrias e quatro tribos. A monarquia, porém, sucumbiu aos ataques das famílias aristocráticas (eupátridas) e foi substituída eventualmente por três arcontes eleitos (inicialmente por dez anos, depois para mandatos anuais) e por um conselho chamado de boulé. Os arcontes eram: O Arconte-Rei: com funções religiosas, representando a monarquia; O Arconte Epônimo: principal governante e juiz supremo. Os anos eram referidos pelo nome do arconte (dizia-se que o evento ocorreu no ano em que tal pessoa era arconte epônimo); O Polemarco: chefe militar responsável pela segurança do estado. A exigência por parte das classes mais baixas de que as leis fossem escritas e publicadas levou à designação de mais seis arcontes, os Tesmotetas, responsáveis pela codificação e guardiães das leis, dando início ao que mais tarde se tornaria a organização judiciária no estado ateniense ea Boulé, formada por aqueles que já tinham ocupado algum dos cargos de arconte, que partilhava com a eclesia o poder legislativo. Cada uma das quatro tribos se dividia em doze naukrariai, que deviam fornecer uma nau, cada uma, para a marinha de guerra. Os presidentes das naukrariai formavam um conselho que tinha importante participação na administração da cidade. A população se dividia ainda em: Eupatridas: os nobres, grandes proprietários de terras e escravos; Gergoi: os agricultores, pequenos e médios proprietários; Demiourgoi: artesãos, comerciantes; Tetas: trabalhadores assalariados. E, mais tarde, numa divisão baseada na propriedade: pentakosiomedimnoi: aqueles que produziam quinhentas medidas de cereal ou azeite em suas propriedades; hipeis: aqueles que podiam criar um cavalo equivalente a trezentas medidas de cereal ou azeite; zeugitai: que produziam duzentas dessas medidas e por isso podiam criar uma junta de bois; thetes: que eram camponeses pobres ou trabalhadores. Posteriormente estas classes passaram a ser mensuradas em padrões monetários, sendo equivalentes a rendas anuais de 500, 300 e 200 dracmas. Séculos VII e VI a.c. O período dos séculos VII e VI foi marcado por grande instabilidade e mudança social em Atenas. As terras se acumulavam cada vez mais nas mãos de poucos e o endividamento levava os camponeses à servidão, causando tensão social cada vez maior. Esta tensão culminou na revolta de Cílon durante o arcontado de Megaclés em 623 a.c... Este último, tendo violado o templo de Atena Poliás para massacrar os revoltosos, acabou levando ao banimento da família dos Alcmeônidas, à qual pertencia. No período que segue, as legislações de Drácon e depois Sólon tentam trazer reformas sociais, mas sempre com resultados limitados. A sociedade passou a se agrupar em facções rivais de acordo com as ocupações e riqueza: os pediakoi (pedianos): habitantes da planície que compreendia nobres e agricultores ricos, cuja riqueza estava na terra; os parálioi (paralianos): habitantes da costa: marinheiros, artesãos e comerciantes cuja riqueza vinha do comércio. 15

16 16 Principais rivais nas disputas sociais, e mais tarde, reunidos inicialmente em torno de Pisístrato: os diakriói (diacleanos): habitantes das colinas, pastores e camponeses pobres que não tinham nem terras nem tiravam riquezas do comércio. Estes últimos foram organizados por Pisístrato numa facção realmente revolucionária, que conquistou o poder e o levou a posição de tirano em 561 a.c.. Neste período, Pisístrato promoveu a reforma agrária, saneou as finanças públicas, construiu uma rede de estradas pela Ática e uma rede de abastecimento de água para Atenas. Atenas prosperou como centro de comércio e iniciou sua ascensão para a hegemonia sobre as regiões de raça iônica. Morrendo em 527 a.c., foi sucedido por seus filhos Hípias e Hiparco que continuaram seu trabalho e embelezaram a cidade ainda mais. Entretanto, com a morte de Hiparco em 514 a.c., Hípias tornou-se um tirano violento e impopular, culminando com sua deposição em 510 a.c.. Ele ainda tentou recuperar o poder através de aliança com os Persas, auxiliando-os inclusive na batalha de Maratona, mas não obteve sucesso. Com a queda da tirania começa uma guerra entre os partidários da oligarquia, liderados por Isagoras e da democracia, liderados por Clistenes. A democracia acaba por vencer e Clistenes promove as mudanças que determinariam, segundo Herodoto, a grandeza futura de Atenas. Mesmo atacada por vizinhos (Esparta, Beócia e Calcis) em 506 a.c., a nova democracia consegue repeli-los e assim consolidar sua posição. Este período inicia a história artística e literária de Atenas, com Pisístrato e seus filhos sendo patronos ardorosos das artes e atraindo artistas e poetas estrangeiros para obras de embelezamento e concursos musicais e poéticos. A escultura da Ática começa a se desenvolver e se espalhar com o crescimento do comércio, assim como a arte da pintura de vasos. Imperialismo Ateniense: o auge da democracia No século V a.c., Atenas se destaca como um estado poderoso, mas ainda sofrendo ameaças dos persas, auxiliados por Hípias que tentava restabelecer a tirania. Durante seis anos os persas foram detidos pelas revoltas das cidades gregas na Iônia auxiliadas por Atenas. Finalmente em 490 a.c. iniciaram-se as Guerras Médicas, quando os persas tentaram a primeira invasão detida em Maratona. A segunda Guerra Médica, dez anos depois, encontrou em Atenas uma forte marinha de guerra, graças à influência de Temistócles. No final da guerra, apesar da cidade estar em ruínas, a frota ateniense se encontrava intacta, e seu prestígio ainda maior, conquistando com isso a hegemonia sobre todos os gregos da Iônia. O crescimento proporcionado nos tempos de Pisístrato também fez com que Atenas se tornasse dependente da importação de alimentos e matérias primas para a indústria, e para isso o domínio do mar era de suma importância. Sendo a única frota capaz de proteger a Grécia e as ilhas do Mar Egeu contra os persas, Atenas dominou as cidades gregas que haviam se rebelado contra a Pérsia, iniciando assim a Confederação de Delos. Através desta confederação, de suas colônias e clerucos no Mar Egeu e no Pontos Euxinus, Atenas se transformou em uma potência imperial sob a liderança principalmente de Címon e Péricles. Com o tempo tomou o controle de seus aliados e apenas três deles mantiveram sua independência: Samos, Quios e Mitilene. Na política, através das reformas constitucionais de Efialtes e Péricles, Atenas atingiu o auge de sua democracia: Governo do povo pelo povo, cargos públicos acessíveis a todos os cidadãos e remuneração dos cidadãos que exercessem cargos públicos para que mesmo os mais pobres pudessem suportar o ônus desses cargos. Foram criados em 501 a.c. dez novos cargos de estratego e a escolha dos arcontes passou a ser mediante sorteio a partir de 487 a.c.. A partir de a.c., o arcontado foi aberto a todos os cidadãos, e não apenas aos mais ricos. Entretanto, o imperialismo ateniense ofendeu o sentimento grego de independência das cidades estado e ameaçou a hegemonia comercial de Corinto. Esta cidade comercial por excelência viu seus interesses ameaçados quando Atenas assumiu o controle de Mégara e ocupou Náupactos, no Golfo de Corinto em 459 a.c. e no mesmo ano a guerra entre as duas cidades havia eclodido. Égina e Esparta se juntaram também a esta guerra contra Atenas. Apesar de conseguir a capitulação de Égina em a.c. e conquistar a Beócia em 457 a.c., Atenas sofreu reveses em várias frentes. A decisão de atacar os persas no Egito, levando à destruição de um flotilha de socorro em 454 a.c. e à derrota para os beócios em Coronea no ano de 447 a.c. deixaram Atenas em uma posição frágil. Por isso, em 446 a.c. Atenas concluiu um tratado de paz por 30 anos (chamado de "Paz de Trinta Anos") com Esparta pondo fim a primeira Guerra do Peloponeso. Artes Nos cinquenta anos que seguiram as Guerras Médicas, Atenas viveu um período de florescimento cultural e artístico que faria com que marcaria a cidade. Esta época produziu nomes como Ésquilo, Sófocles, Eurípides, Fídias e Polígnotos. Atenas era a salvadora da Grécia, que a livrara dos bárbaros persas, proporcionava liberdade política e sentimento de independência, e dominava os mares com sua frota. A exaltação provocada pela formação de seu novo império marítimo e dos avanços sociais favoreceu a produção intelectual e cultural, junto com o intercâmbio de ideias proporcionado pela atração de visitantes de todo o mundo grego.

17 Administração pública Na democracia ateniense os oradores desempenhavam um papel importantíssimos, pois mesmo sem ter participação no governo tinham influência decisiva nos acontecimentos políticos. Alcibíades, Clêon e Demóstenes foram desses cidadãos comuns que tiveram sua participação na política como oradores. A administração em geral era feita por autoridades de diversos escalões. Estas eram em geral escolhidas por sorteio, a exceção dos cargos que exigiam algum conhecimento técnico ou experiência. Os mandatos eram de um ano, e em geral eram formadas por juntas de dez membros, um para cada uma das tribos. Mesmo soando estranho, este sistema de sorteio e decisões colegiadas parece ter dado resultados satisfatórios, afinal os sorteios eram feitos entre candidatos voluntários e estes tinham de passar por exame de capacitação diante da Boulé. Além do que, eles eram também obrigados a prestar contas à Boulé de todos os seus atos. Os principais cargos eram os arcontes (com poder judiciário) e os estrategos. Além deles, havia os tesoureiros, cujos principais eram os dez tesoureiros de Atena (tamiai), depois os recebedores gerais (apodektai),também em número de dez, que recebiam e distribuíam aos outros magistrados as finanças públicas, de acordo com as necessidades. Outros cargos eram os poletai que vendiam bens confiscados e arrecadavam rendimentos de arrendamentos; praktores que arrecadavam multas judiciais; logistái que examinavam as contas públicas e dos magistrados que deixavam os cargos, todos estes em número de dez. O policiamento era coordenado pelos astynomoi, que se dividiam em cinco para a cidade e cinco para o porto do Pireu, e os reparos das ruas ficavam a cargo dos hodopoi. Havia também outras juntas, como juntas de inspetores de mercado, inspetores de pesos e medidas etc. Todos eles eram escolhidos por sorteio. Os helanotamiai, tesoureiros dos tributos federais, assim como outros funcionários técnicos (superintendente do abastecimento de águas, comissários de obras públicas etc.) eram escolhidos por eleição. O policiamento da cidade ficava por conta de trezentos arqueiros citas, que eram escravos públicos. Os carcereiros e guardas incumbidos de prender malfeitores eram também escravos públicos, e se subordinavam a uma junta conhecida como Os Onze. Diversas outras funções administrativas e burocráticas eram exercidas por escravos públicos, inclusive funções importantes como a guarda dos arquivos públicos. População Estima-se, baseado no número de hoplitas, que a população em Atenas no início da Guerra do Peloponeso fosse de cerca de cidadãos, que com suas famílias compunham cerca de pessoas. Além destes, cerca de metecos viviam na cidade, exercendo todo tipo de atividade. O número de escravos é ainda mais difícil de estimar, mas fala-se em cerca de a O recenseamento efetuado por Demétrio de Falero no final do século IV a.c. revelou os números de cidadãos, metecos e escravos. A Guerra do Peloponeso e o declínio de Atenas Apesar de declarada por trinta anos, a paz com Esparta durou apenas quinze. Em 431 a.c., a Guerra do Peloponeso começa entre Atenas e Esparta, e Atenas entra também em guerra contra Corinto na disputa por rotas comerciais. O evento culminante desta guerra a malfadada expedição ateniense à Sicília deflagrou a insurgência de vários aliados-súditos de Atenas, reprimida com algum sucesso. Ao final da guerra, também os persas se aliaram contra Atenas graças às intrigas de Alcibíades então exilado. Com todos esses reveses, a própria cidade acabou por se insurgir, e em 411 a.c. um governo oligárquico conhecido como "O Conselho dos Quatrocentos" foi instaurado, complementado nominalmente pela "Assembleia dos Cinco Mil" que nunca foi convocada. Apesar disso a frota de Alcibíades, então chamado de volta, continuou defendendo os ideais democráticos de Atenas. Com a revolta da Eubeia, os Quatrocentos acabaram por ser depostos. Terâmenes foi um dos nomes mais importantes tanto no período oligárquico, quanto na sua deposição, e um governo misto de oligarquia e democracia idealizado por ele e baseado na "Assembleia dos Cinco Mil" entrou então em vigor. Esta forma de governo, elogiada por Tucídides e Aristóteles foi finalmente posta de lado em prol do retorno a democracia no ano de 410 a.c. depois da vitória naval em Cízicos. A democracia durou até a rendição de Atenas em 404 a.c. quando a oligarquia foi restaurada, subordinada ao comando espartano. Atenas estava empobrecida e com seu império mutilado depois da guerra, e ficou a mercê do espartano Lisandros. A nova oligarquia liderada por Crítias formou um governo conhecido como "Os Trinta" que deveria governar e elaborar uma nova constituição. Foi composto um conselho de adeptos da oligarquia, os Quinhentos, que impôs um reinado de terror sobre Atenas. Mas as divergências entre os oligarcas levaram a uma guerra civil com os democratas, liderados por Trasíbulos. Com a intervenção de Pausânias, rei de Esparta, a guerra civil terminou com a vitória da democracia em 403 a.c.. Em 395 a.c. Atenas junto com Tebas, Argos e Corinto tentam se rebelar contra a supremacia espartana, mas a tentativa fracassou e resultou na paz de Antralcidas em 17

18 a.c. ditada pelo rei da Pérsia que recuperou então as cidades da Ásia Menor e o domínio do Mar Egeu. Os principais nomes do pensamento ateniense nessa época foram Sócrates, Platão, Tucídides e Aristófanes. Esparta Na Antiguidade era uma cidade de caráter militarista e oligárquico, nunca tendo desenvolvido uma área urbana importante. O governo de Esparta tinha como um de seus principais objetivos fazer de seus cidadãos modelos de soldados, bem treinados fisicamente, corajosos e obedientes às leis e às autoridades. Em Esparta os homens eram na sua maioria soldados e foram responsáveis pelo avanço das técnicas militares, melhorando e desenvolvendo um treino, organização e disciplina intensivos e nunca vistos até então. Relativamente ao poder, Atenas era a principal rival de Esparta e foi ela que liderou as cidades-estado gregas na luta contra os invasores persas, em 480 a.c.. A Constituição de Esparta, segundo a tradição, foi escrita por um legislador chamado Licurgo, que teria vivido no século IX a.c.. História Esparta surgiu em meados do século IX a.c.. Durante a época micênica existiram, a sul do local onde nasceria Esparta, dois centros urbanos: Amiclas e Terapne. Nesta última cidade encontraram-se santuários dedicados ao rei Menelau e à sua esposa Helena, personagens da Ilíada de Homero. À semelhança de outras partes da Grécia, a Lacônia conheceu um decréscimo populacional com o fim da era micênica. No século X a.c. os dórios penetraram na região. No século seguinte, quatro aldeias da Lacônia uniram-se para fundar Esparta; no século seguinte a cidade de Amiclas foi incluída em Esparta. Perante o problema gerado pelo aumento populacional e pela escassez de terra, Esparta optou pela via militar para solucionar a questão, ao contrário de outras pólis gregas que recorreram à fundação de colônias (Esparta fundou apenas uma colônia, Tarento, actual Taranto, no sul da Itália). Assim, Esparta decidiu conquistar os territórios vizinhos, tendo conquistado toda planície da Lacônia no final do século VIII a.c. Na luta pelo domínio no Peloponeso, Esparta teve como rival Argos, cidade do nordeste do Peloponeso. Em 570 a.c., uma tentativa de conquista da Arcádia revelou-se um fracasso, tendo Esparta optado por alterar a sua política no sentido da diplomacia. Assim, Esparta ofereceu a outras localidades do Peloponeso a possibilidade de integrar uma liga por si liderada, a chamada Liga do Peloponeso. A maioria dos estados do Peloponeso integraria esta liga, com excepção de Argos. Durante as Guerras Persas, Esparta liderou as forças que defenderam a Grécia em terra, enquanto que Atenas defendia pelo mar. Com o final da guerra, as relações com Atenas deterioraram-se, culminando na Guerra do Peloponeso ( a.c.), que os Espartanos venceram. Em 1834, o governo do então reino da Grécia fundou a moderna cidade de Esparta, que ocupa parte da antiga Esparta e que é capital do departamento da Lacônia. A educação em Esparta A educação espartana, que recebia o nome técnico de agogê, apresentava as particularidades de estar concentrada nas mãos do Estado e de ser uma responsabilidade obrigatória do governo. Estava orientada para a intervenção na guerra e a manutenção da segurança da cidade, sendo particularmente valorizada a preparação física que visava fazer dos jovens bons soldados e incutir um sentimento patriótico. Nesse treinamento educacional eram muito importantes os treinamentos físicos, como salto, corrida, natação, lançamento de disco e dardo. Nos treinamentos de batalha, as meninas se dedicavam ao arco e flecha. Já os meninos eram especialistas em combate corporal, assim como em táticas defensivas e ofensivas. Desde o nascimento até a morte De acordo com Plutarco ( d.c.), quando nascia uma criança espartana, pendurava-se na porta da casa um ramo de oliveira (se fosse um menino) ou uma fita de lã (se nascesse uma menina). Havia rituais privados de purificação e reconhecimento da criança pelo pai, além de uma festa de nascimento conhecida como genetlia, na qual o recém-nascido recebia um nome e presentes de parentes e amigos. (Cf. Maria Beatriz B. Florenzano. Nascer, viver e morrer na Grécia antiga). Desde o nascimento até a morte, o espartano pertencia ao estado. Os recém-nascidos eram examinados por um conselho de anciãos que ordenava eliminar os que fossem portadores de deficiência física ou mental ou não fossem suficientemente robustos (uma forma de eugenia). As crianças Espartanas eram espancadas pelos pai para se tornarem mais fortes, e, se não fossem, morreriam. A partir dos 7 anos de idade, os pais (cidadãos) não mais comandavam a educação dos filhos. As crianças eram entregues à orientação do Estado, que tinha professores especializados para esse fim. Os jovens viviam em pequenos grupos, levando vidas muito

19 austeras, realizavam exercícios de treino com armas e aprendiam a táctica de formação. Nessa época, as meninas teriam de tirar seus mamilos para poderem correr mais rápido e mirar melhor com seu arco. A educação espartana, supervisionada por um magistrado especial, o paidónomo, compreendia três ciclos, distribuídos por três anos: 1 - Dos sete aos onze anos; 2 - Dos doze aos quinze anos; 3 - Dos dezesseis aos vinte anos (a efebia). Vejamos alguns dos métodos da educação espartana, tendo como base o relato dos historiadores gregos Xenofonte (A constituição dos lacedemônios) e Plutarco (A vida de Licurgo). Em lugar de proteger os pés com calçados, as crianças eram obrigadas a andar descalças, a fim de aumentar a resistência dos pés. Usavam um só tipo de roupa o ano inteiro, para que aprendessem a suportar as oscilações do frio e do calor; A alimentação era bem controlada. Se algum jovem sentisse fome em demasia, era permitido e até estimulado que furtasse para conseguir alimentos, pois acreditava-se que esta desenvoltura o auxiliaria durante a guerra. Castigavam-se, entretanto, aqueles que fossem apanhados roubando - não por terem roubado, mas por terem sido apanhados; Uma vez por ano, os meninos eram chicoteados em público, diante do altar de Ártemis (deusa grega vingativa, a quem se ofereciam muitos sacrifícios). Essa cerimônia constituía uma espécie de concurso público de resistência à dor física; Na adolescência, os jovens eram encarregados dos serviços de segurança na cidade. Qualquer cidadão adulto podia vigiá-los e puni-los. O respeito aos mais velhos era regra básica. Às refeições, por exemplo, os jovens deviam ficar calados, só respondendo de forma breve às perguntas que lhes fossem feitas pelos adultos. Com sete anos, o jovem espartano entrava no exército. Mas só aos trinta anos de idade adquiria plenos direitos políticos, podendo, então, participar da Assembleia do Povo ou dos Cidadãos (Apelá). Depois de concluído o período de formação educativa, os cidadãos de Esparta, entre os vinte e os sessenta anos, estavam obrigados a participar na guerra. Continuavam a viver em grupos e deviam tomar uma refeição diária nos chamados syssitia. Para o historiador italiano Franco Cambi, a educação desenvolvida em Esparta e Atenas constitui dois modelos educativos diferentes. Em Esparta, a perspectiva militar orientava a formação de cidadãosguerreiros, defensores do Estado. Já em Atenas, predominava um tipo de formação mais livre e aberta, que, de modo mais amplo, valorizava o indivíduo e suas capacidades. A educação dos homens Os homens (esparciatas) eram mandados ao exército aos sete anos de idade, onde recebiam educação e aprendiam as artes da guerra e desporto. Aos doze anos, eram abandonados em penhascos sozinhos, nus e sem comida. Aos 18 anos, voltavam a Esparta, e até os 30 anos de idade eram considerados cidadãos de segunda classe, sem direito a voto, por exemplo. Podiam ser agredidos por qualquer esparciata acima de 30 anos, ficavam nus e recebiam pouca comida. Os jovens poderiam atacar a qualquer momento servos (hilotas), a fim de lutar e se preparar para a guerra, mas, se fossem mortos por ele, o servo receberia dois dias de folga (por conseguir matar alguém que não era bom o bastante para o exército espartano). Existia uma temporada de caça aos hilotas, para treinarem os jovens para a guerra. O homem que conseguisse viver até os trinta anos tornava-se um oficial, voltando ao quartel com todos os direitos de cidadão espartano, além do direito ao voto, direito a ter relações sexuais com mulheres e direito a casar. Os homens engravidavam suas mulheres, casavam-se com elas e voltavam ao quartel depois de deixá-las grávidas em suas casas. Aos sessenta anos, poderiam ir para a casa de suas esposas para viver com elas. A educação das mulheres As mulheres recebiam educação quase igual à dos homens, participando dos torneios e atividades desportivas. O objetivo era dotá-las de um corpo forte e saudável para gerar filhos sadios e vigorosos. Consistia na prática do exercício físico ao ar livre, com a música e a dança relegadas para um segundo plano (ao contrário do que tinha sucedido na Época Arcaica). Assim como os homens, também iam aos quartéis quando completavam sete anos de idade para serem educadas e treinadas para a guerra, mas dormiam em casa, onde recebiam da mãe aulas de educação sexual. Quando atingiam a chamada menarca (primeira menstruação), começavam a receber aulas práticas de sexo, para gerarem bons cidadãos para o estado, aulas onde se usavam escravos, com coito interrompido para não engravidarem de hilotas (servos) e recebiam também uma educação mais avançada que a dos homens já que seriam elas que trabalhariam e cuidariam da casa enquanto seus maridos estivessem servindo ao exército. 19

20 20 Assim que atingiam a maturidade (entre dezenove e vinte anos) elas pediam a autorização ao estado para casarem, passando por um teste para comprovar sua fertilidade (engravidavam de um escravo que era só para a reprodução, sendo muito bem tratado e alimentado e morto aos 30 anos, pois era considerado velho. O filho que ela tinha com esse escravo era morto e a mulher conseguia sua autorização para casar), caso elas não conseguissem engravidar, era mandada aos quartéis para, assim como os homens, servir ao exército espartano. A mulher espartana podia ter qualquer homem que quisesse, mesmo sendo casada, já que seus maridos ficavam até os 60 anos de idade servindo ao exército nos quartéis, e podia também requisitar o seu marido ao general do quartel, mas o mesmo não poderia ser feito pelos homens. Muitos filhos era sinal de vitalidade e força em Esparta, assim, quanto mais filhos a mulher tivesse, mais atraente ela seria, podendo engravidar de qualquer esparciata, mas o filho desta seria considerado filho do seu marido. Sociedade A sociedade espartana era fortemente estratificada, sem qualquer possibilidade de mobilidade entre os três grupos existentes: os Esparciatas, os Periecos e os Hilotas. Esparciatas Pertenciam a este grupo todos os que fossem filhos de pai e mãe espartanos, sendo os únicos que possuíam direitos políticos (governo da cidade), constituindo o corpo dos cidadãos (homoioi, pares). Deviam dedicar sua vida ao estado espartano, permanecendo à disposição do exército ou dos negócios públicos. Além disso, para se pertencer a este grupo era obrigatório ter recebido a educação espartana e estar inscrito num syssition, onde tomavam a refeição em comum. Segundo Políbio e Plutarco, todos os cidadãos de Esparta receberam uma parte igual das terras públicas. A terra teria sido dividida em parcelas, os klêroi, no mesmo número dos cidadãos existentes. Estas parcelas de terras eram inalienáveis e indivisíveis, passando de pais para filhos. As mulheres podiam herdar o klêros, mas só no caso de não ter existido descendência masculina e com o objetivo de o transmitirem. Os espartanos não podiam exercer o comércio. Periecos Eram os habitantes das cidades da periferia (que descendiam dos povos conquistados pelos esparciatas) que estavam integrados no estado espartano e ao qual pagavam impostos. Apesar de serem livres, não tinham direitos políticos e dependiam dos Espartanos em matéria de política externa. Estavam obrigados a participarem das guerras, mesmo não tendo recebido a mesma educação dos esparciatas. Eles combatiam ao lado dos Espartanos, embora em contingentes particulares. Ao contrário dos Espartanos, os periecos podiam dedicar-se ao comércio e à indústria artesanal. Hilotas Eram os servos que, pertencendo ao estado espartano, trabalhavam nos kleros (lotes de terra), entregando metade das colheitas ao Espartano e eram duramente explorados. Deviam cultivar essa terra a vida inteira e não podiam ser expulsos de seu lugar. Levavam uma vida muito dura, sujeita a humilhações constantes. Foram protagonistas de várias revoltas contra o estado espartano. Para controlar as revoltas e manter os hilotas sob clima de terror, os espartanos organizavam expedições anuais de extermínio (krypteia ou criptias), em que os hilotas eram obrigados a participar. Tratava-se de um massacre anual que consistia na perseguição e morte dos hilotas considerados perigosos, no qual os espartanos competiam para ver quem matava mais hilotas. Analisando a situação dos espartanos, periecos e hilotas, alguns historiadores afirmam que os periecos, por dominar o comércio e o artesanato, podiam enriquecer, desfrutando de certo conforto material e liberdade. Os esparciatas, por sua vez, cumpriam obrigações tão pesadas em relação ao Estado que se tornaram vítimas de suas próprias instituições. Quanto aos hilotas, sua vida era marcada pela opressão e miséria. INSTITUIÇÕES POLÍTICAS A Assembleia A Assembleia de Esparta era composta por todos os Espartanos, menos periecos e hilotas, e recebia o nome de Apella. Reunia-se uma vez por mês ao ar livre, em local que a arqueologia moderna ainda não conseguiu identificar. Decidia sobre questões ligadas à política externa, elegia os magistrados e designava os gerontes. Porém, na prática, tinha pouca influência na vida política da pólis. Segundo as informações legadas por Plutarco, não podia discutir as propostas que lhe eram apresentadas, mas apenas aprová-las ou rejeitá-las na totalidade. Os Reis Os reis eram dois, oriundos das duas famílias reais que se afirmavam descendentes de Hércules, segundo a tradição, dos gêmeos Eurístenes e Procles, cujos filhos, Ágis e Eurípone, teriam dado nome às dinastias reinantes: Àgidas e Euripôntidas. Entre suas fun-

21 ções, destacavam-se os serviços de caráter militar e religioso. Em tempo de guerra, um dos reis exercia o comando dos exércitos. Eram membros da Gerúsia e gozavam de certos privilégios, como o direito a uma guarda pessoal, direito à refeição dupla no syssition e a terem uma parte superior aos outros no despojo de guerra. A Gerúsia A Gerúsia preparava as propostas que seriam apresentadas à Assembleia, funcionando também como tribunal supremo. Era constituída por trinta elementos (vinte e oito gerontes eleitos vitaliciamente, de entre os Espartanos com mais de sessenta anos, e os dois reis) eleitos através de um procedimento que Aristóteles classifica de pueril na sua obra Política. Neste procedimento, os candidatos passavam diante da Assembleia, sendo eleito o que recebesse maior número de aplausos, avaliados por um júri encerrado num compartimento próximo. Tinha funções administrativa (supervisão), legislativa (elaboração de projetos de lei) e judiciária (tribunal superior). A Apela Assembleia formada por cidadãos espartanos maiores de 30 anos. Elegia os membros da Gerúsia e aprovava ou rejeitava as leis encaminhadas por eles. Os Éforos O Conselho dos Éforos - em número de cinco - formavam um colégio que era eleito anualmente por altura do Outono pela Ápela. Detinham amplos poderes, eram os verdadeiros chefes do governo espartano: presidiam a Assembleia (coordenavam as reuniões da Gerúsia e da Ápela), davam a ordem de mobilização em caso de guerra, controlavam a administração (a vida econômica e social da cidade) e a educação, podendo vetar os projetos de lei e fiscalizar as atividades dos reis. Possuíam também poderes judiciais, podendo banir os estrangeiros e condenar os periecos à morte, sem necessidade de julgamento. Não era exigida nenhuma condição de censo ou de nascimento para ser eleito éforo, pelo que o eforato representava o elemento de igualitarismo nas instituições políticas espartanas. A curta duração do seu mandato impedia eventuais abusos de poder. Religião em Esparta A religião ocupou em Esparta um lugar mais importante do que em outras cidades. O grande número de templos e santuários é disso revelador: quarenta e três templos dedicados a divindades, vinte e dois templos de heróis, uma quinzena de estátuas de deuses e quatro altares. A esta lista é necessário juntar os numerosos monumentos funerários, dado que em Esparta os mortos eram enterrados no interior das muralhas, sendo que alguns destes monumentos funcionaram como locais de culto. Divindades As divindades femininas desempenharam em Esparta um papel bastante importante: dos cinquenta templos mencionados por Pausânias, trinta e quatro estão dedicados a deusas. A deusa Atena era a mais adorada de todas. O deus Apolo tinha poucos templos, mas a sua importância era crucial: desempenhava um papel em todas as festas espartanas e o monumento mais importante na Lacônia era o trono de Apolo, em Amyclai. Outro traço distintivo era o culto aos heróis da guerra de Troia. Segundo Anaxágoras, Aquiles era aqui adorado como um deus e Esparta tinha dois santuários dedicados a ele. Outras personagens de Troia honradas por Esparta foram Agamemnon, Cassandra, Clitemnestra, Menelau e Helena. Esparta prestava também culto a Castor e Pólux. A tradição afirmava mesmo que teriam nascido na cidade. A dualidade das personagens faz lembrar a existência de dois reis em Esparta. Vários milagres foram-lhes atribuídos, sobretudo relacionados com a defesa dos exércitos espartanos (representações dos gêmeos em ânforas eram levadas para o campo de batalha ao lado dos reis). Por último, Héracles era, em Esparta, uma espécie de "herói nacional". Segundo a tradição, o herói teria ajudado Tíndaro a reconquistar o seu trono. O tema dos ""Doze Trabalhos" foi largamente explorado pela iconografia espartana. Sacrifícios e sinais divinos Como consequência do exposto, os sacerdotes desempenhavam um papel importante em Esparta. Os dois reis tinham eles próprios um estatuto de sacerdotes: estavam encarregados de realizar os sacrifícios públicos, que eram bastante valorizados, sobretudo em tempos de guerra. Antes da partida de uma expedição militar, efetuava-se um sacrifício a Zeus; no momento em que se passavam as fronteiras realizavase a Zeus e Atena e antes da batalh, a a Ares Enyalios. Várias anedotas mostram o respeito dos espartanos pelas festas e sinais divinos, ao ponto de abandonarem o campo de batalha perante augúrios desfavoráveis, como os terremotos. 21

22 22 Texto Complementar I A Tragédia Grega Em Atenas foi constituída uma civilização que desenvolveu um sistema político baseado em práticas democráticas, jurídicas e religiosas. A cidade organizava festas religiosas para todos os cidadãos. A cultura grega do final do século a.c. e inicío do V século a.c., ainda que começasse a sentir a influência dos filósofos e dos sofistas que buscavam um afastamento dos temas religiosos tradicionais, estava repleta da presença dos deuses indicando que o mundo humano permanecia totalmente dependente dos desígnios divinos e estes. Só após os destinos consumados podiam ser conhecidos pelos homens. O mundo humano não podia ser compreendido sem que fossem feitas referências às ingerências divinas. Os poemas homéricos foram redigidos por volta do VIII século a.c., quando na Grécia existiam comunidades organizadas como unidades políticas, sociais e econômicas autônomas. No final do século VI e o início do século V a.c., Atenas desenvolveu formas originais de participação política. Os deuses de Ésquilo não eram os mesmos deuses de Homero, assim como a cidade de Homero não era a mesma de Ésquilo. Atenas foi a cidade-estado clássica por excelência. O desenvolvimento histórico e a cultura dessa cidade favoreceram a existência de varias atividades que colocaram em destaque o espírito de pertencer à comunidade da Ática e, mais especificamente, de pertencer ao quadro dos cidadãos ateniense. Os gregos em Atenas instauraram a política como prática da comunidade dos cidadãos. Os que não pertenciam à aristocracia tradicional puderam passar a participar, opinar ou pelo menos presenciar as tomadas de decisões da assembleia dos cidadãos. Através de reformas sociais maior número de atenienses passaram a ter acesso à dimensão política da cidade. As inovações políticas entraram em contato com o arcabouço cultural de práticas e narrativa religiosas. Este encontro, somado às novas práticas culturais emergentes (a filosofia, a lírica, a elaboração de procedimentos jurídicos etc.), proporcionaram a afirmação do ser humano enquanto indivíduo dotado de alguma autonomia e capaz de ser responsabilizado perante a comunidade. Porém, tal indivíduo sempre estava em total e estreita dependência da comunidade cívica e dos deuses cultuados na cidade. No plano das instituições políticas ocorreu uma fragmentação do poder monárquico a partir do século VIII a.c. A autoridade real passou a ser atributo de um Conselho composto pela aristocracia. Nos primeiros decênios do século VI a.c., e nos primeiros decênios do século V a.c., as instituições políticas tomaram a forma que seria característica da cidade grega clássica. A sociedade ateniense constituiu no século V a.c., o regime democrático, uma comunidade de homens. O alargamento do corpo cívico ocorreu no campo político com as assembleias nas quais podiam estar presentes todos os cidadãos e teve como grande impulsionador o acesso de um círculo maior de habitantes ao universo cultural da cidade. A enorme importância do uso da palavra como parte fundamental do exercício do poder se expressa através da persuasão exercida pela palavra sagrada, mas também pela palavra que persuadia através da discussão, da argumentação e do debate nos quais existiam opiniões que se contradiziam. Por meio da atividade política, o cidadão tomava consciência da sua inserção na cidade, das regras do debate político e da eficácia do uso adequado da linguagem. As atividades econômicas eram distinguidas, de acordo com o valor social que possuíam. A agricultura ocupava o cume da hierarquia das atividades, e no cume da pirâmide social estava a aristocracia fundiária. As demais formas de ocupação, o comércio e o artesanato eram considerados menos importantes. As grandes reivindicações eram a supressão das dívidas contraídas por artesãos e camponeses e a partilha da propriedade fundiária, prerrogativas dos iguais durante a época arcaica pertenciam exclusivamente à aristocracia. Na época clássica a integração de mais membros da comunidade ao quadro cívico possibilitou o acesso à propriedade fundiária. Todos os iguais no quadro cívico tinham direito à igualdade de direito em certas medidas. O grande feito da época clássica foi ter possibilitado aos camponeses o que havia sido possibilitado aos artesãos, desde que nascido na terra e filho de família da região: o acesso à cidadania. Na Atenas Clássica os cidadãos sem propriedade fundiária tinham participação nos direitos políticos. Lá se desenvolveu ao lado do mundo econômico da terra, do comércio e do artesanato, o mundo da moeda. O

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