1. A FORÇA DE ESPARTA

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1 Diferenças profundas afastavam as duas principais cidades-estado da Grécia antiga. Esparta se destacava pelo espírito guerreiro e por ser uma sociedade rigidamente estratificada. Em Atenas, ao contrário, desenvolveu-se uma sociedade mais tolerante, marcada pela participação dos cidadãos nos negócios públicos. Esparta e Atenas, cada uma em seu momento, conquistaram a hegemonia no mundo grego. A rivalidade entre elas, e mesmo entre outras cidades da Grécia antiga, as levaria ao mútuo enfraquecimento e conseqüente declínio diante das investidas expansionistas de outros povos. Assim, depois de se unirem e vencerem o poderoso Império Persa, Esparta, Atenas e as demais cidades gregas envolveram-se em diversos conflitos e acabaram incorporadas ao Império da Macedônia. Assimilada pelos macedônios, a cultura grega se espalharia por várias regiões do mundo antigo, ao mesmo tempo que sofreria influências de outros povos. Dessa mescla de valores surgiria o helenismo. 1. A FORÇA DE ESPARTA Encravada no Peloponeso, Esparta foi erguida pelos dórios, no século IX a.c., numa região chamada Lacônia. Ali, a dominação dória sobre os povos conquistados deu origem a uma rígida organização social, econômica e política. Um conjunto de leis, atribuídas a um lendário legislador chamado Licurgo, garantia o poder a um pequeno grupo de descendentes dos invasores dórios. A sociedade espartana dividia-se em três estratos sociais: os esparciatas (ou espartanos), os periecos e os hilotas. Os esparciatas eram descendentes dos conquistadores dórios e constituíam um grupo relativamente pequeno. Tinham a posse das terras mais férteis e reservavam para si as funções de governantes. Dedicavam todo o tempo aos exercícios e atividades guerreiras, fazendo de Esparta um acampamento militar. Os periecos eram descendentes dos aqueus e constituíam um grupo social quatro vezes maior que o dos esparciatas. Embora fossem livres, não tinham direitos políticos. Para manter a posse de terras, tinham de pagar impostos; dedicavam-se ao comércio e ao artesanato. Os hilotas descendiam dos messênios, povo dominado pelos dórios. Eram escravos e pertenciam à cidade de Esparta. Obrigados a trabalhar a terra, tinham de entregar grande parte da produção à família esparciata, que controlava a propriedade rural. Viviam em condições miseráveis e estavam expostos a todo tipo de violência. O Estado espartano O governo da cidade de Esparta era exercido por dois reis (diarquia), que cumpriam funções militares e religiosas. Seus poderes eram limitados pela Gerúsia, pela Ápela e pelos éforos. A Gerúsia exercia o poder supremo e elaborava as leis. Era composta pelos dois reis e mais 28 esparciatas, com idade superior a 60 anos, chamados gerontes. Os gerontes tinham função vitalícia e eram escolhidos pela Ápela, uma espécie de assembléia integrada pelos esparciatas com mais de 30 anos. Esses cidadãos votavam na assembléia sem poder fazer uso da palavra, que era reservada unicamente aos gerontes. Os éforos, em número de cinco, eram escolhidos pela Gerúsia e aprovados pela Apela. Tinham mandato de um ano e deviam, entre outras funções, fiscalizar os reis, cuidar da educação das crianças e aplicar a justiça. Uma sociedade guerreira Os esparciatas deviam seguir uma disciplina extremamente rígida. Desde muito cedo, os meninos eram submetidos à educação oferecida pelo Estado. Quase todo o tempo devia ser dedicado aos exercícios físicos e aos preparativos para a guerra. Entre os 12 e os 30 anos, os jovens deviam dormir em alojamentos coletivos, com companheiros da mesma faixa etária. Depois dessa idade, podiam casar-se e participar das decisões da assembléia. O esparciata estava dispensado do serviço das armas após completar 60 anos. Podia, contudo, ser eleito para tomar parte na Gerúsia. O principal dever das mulheres era dar à luz filhos vigorosos. Embora fossem obrigadas a praticar ginástica, tinham bastante liberdade. Em virtude da prolongada ausência a que estavam sujeitos os homens, cabia às mulhe-

2 res a administração dos interesses da casa. A elas, e não aos homens, era concedido o direito de praticar o comércio. A educação espartana Os jovens esparciatas, obrigados a cumprir a rigorosa disciplina do serviço militar, estavam ligados por toda a vida à pólis. O filósofo grego Plutarco descrevia assim a educação das crianças: Os meninos, quando completam doze anos, não usam mais a túnica, apenas recebem um manto para todo o ano (..). Dormem sobre juncadas de caniços que eles mesmos fazem com os caniços colhidos pelas próprias mãos, sem ferramenta (..). O que os meninos trazem (lenha e legumes) para preparar as refeições é roubado, seja escalando os jardins, seja insinuando-se nas salas de jantar comuns, tudo com tanto de astúcia quanto de destreza. Aquele que for apanhado em flagrante receberá muitas chicotadas, por ter-se deixado pegar por negligência ou inabilidade. Roubam também tudo o que podem de comida. (..) Um deles, dizem, tendo roubado uma pequena raposa e conservando-a escondida sob a túnica, deixou-a dilacerar-lhe o ventre com as unhas e os dentes, e morreu no lugar para conservar seu segredo. Esse fato não é incrível, a julgar pelos jovens espartanos de hoje. Eu vi mais de um perecer sob o látego diante do altar de Ártemis. 2. ATENAS, BERÇO DA DEMOCRACIA Atenas foi fundada na Ática, península do mar Egeu, pelos jônios, que ali se estabeleceram de forma pacífica, ao lado de eólios e aqueus, antigos habitantes da região. No início, o poder político estava sob o controle dos eupátridas, donos das terras mais produtivas. Na cidade, um soberano, chamado basileus, comandava a guerra, a justiça e a religião. Uma espécie de conselho, o Areópago, limitava seu poder. Com o tempo, os basileus perderam a supremacia e se transformaram em simples membros de um órgão denominado Arcontado. A partir do século VIII a.c., essa organização política sofreu profundas mudanças. Após a expansão territorial, ocorrida durante a Segunda Diáspora, os portos naturais e a privilegiada posição geográfica de Atenas favoreceram o intercâmbio comercial com as novas colônias. Como conseqüência imediata da diversificação das atividades econômicas, houve uma considerável mudança no quadro social. Assim, comerciantes e artesãos enriquecidos passaram a pressionar a aristocracia por maior participação no poder. Ao mesmo tempo, a população mais pobre protestava cada vez mais contra as desigualdades sociais. Diante da enorme pressão, os eupátridas viram-se obrigados a fazer concessões. Com o objetivo de conciliar os conflitos, passaram a escolher legisladores entre os integrantes da aristocracia, homens especialmente indicados para elaborar leis. Dois desses legisladores foram Drácon e Sólon. Drácon tornou-se legislador em 621 a.c. e foi responsável pela introdução do registro por escrito das leis em Atenas até então elas eram orais. A cidade passou a ser governada com base em uma legislação e não mais conforme os costumes. A mudança enfraqueceu o poder dos eupátridas, mas não resolveu os problemas sociais, e os conflitos continuaram. Em 594 a.c., Sólon deu início a reformas mais profundas. Perdoou as dívidas e as hipotecas que pesavam sobre os pequenos agricultores, e aboliu a escravidão por motivo de dívida. Criou a Bulé, um conselho formado de quatrocentos membros, responsável pelas funções administrativas e pela preparação das leis. Tais leis tinham de ser submetidas à apreciação da Eclésia, ou Assembléia, formada por indivíduos livres do sexo masculino. Além de votar as propostas de leis, a Eclésia deliberava sobre assuntos de interesse geral. No âmbito político, Sólon limitou o poder da aristocracia e ampliou o número de participantes na vida pública da cidade. Sua reforma representou um passo decisivo para o desenvolvimento da democracia, consolidada posteriormente na legislação de Clístenes. Os conflitos sociais entre aristocratas, comerciantes, artesãos e pequenos proprietários de terras, entretanto, não acabaram. Depois do governo de Sólon, a cidade foi palco de grandes agitações sociais. Em meio a essas agitações, surgiu um novo tipo de líder político, o demagogo, que mobilizava a massa popular em oposição aos aristocratas. Ao chegarem ao poder, esses líderes governavam de forma ditatorial, adotando medidas de apelo popular. Foram chamados de tiranos pelos gregos. O mais conhecido deles foi Psístrato, que, com alguns intervalos, exerceu o poder entre 560 e 527 a.c. Clístenes e a democracia ateniense Em 507 a.c., Clístenes assumiu o comando de Atenas e realizou um vasto programa de reformas, no qual estendeu os direitos de participação política a todos os homens livres nascidos em Atenas: os cidadãos. Desse modo,

3 consolidava-se a democracia ateniense. A participação política, contudo, era restrita a 10% dos habitantes da cidade. Ficavam excluídos da vida pública, entre outros, estrangeiros residentes em Atenas (os chamados metecos), escravos e mulheres, ou seja, a maior parte da população. Apesar desses limites, a democracia ateniense foi a forma de governo que, no mundo antigo, mais direitos políticos estendeu ao indivíduo. Com as reformas de Clístenes, as funções administrativas ficaram a cargo da Bulé, cujo número de conselheiros aumentou para quinhentos. Seus integrantes eram sorteados entre os cidadãos. Clístenes fortaleceu ainda a Eclésia, que passou a se reunir uma vez por mês para discutir e votar leis, além de outros temas de interesse geral dos cidadãos. Os assuntos militares ficaram sob a responsabilidade dos estrategos. Atribui-se a Clístenes ainda a instituição do ostracismo, que consistia na suspensão dos direitos políticos e no exílio por dez anos dos cidadãos considerados perigosos para o Estado. A cidadania entre os gregos A cidadania era muito mais imediata e tangível para um ateniense do que para o cidadão de uma nação moderna. Nenhuma desgraça podia ser maior que a perda dos direitos de cidadão. O ateniense vivia numa cidade cujo corpo de cidadãos nunca passou de 50 mil (aproximadamente a oitava parte da população total, por volta do ano 400 a.c.). Todo ano havia para o cidadão ateniense a expectativa de servir no exército ou na frota. Todo ano poderia reunir-se com outros milhares na Eclésia ou ser colocado na lista anual de 6 mil pessoas entre as quais, segundo as necessidades, eram sorteados os jurados para os tribunais populares. No mundo grego antigo, porém, isso significava que Atenas tinha uma população de cidadãos bem maior que a de qualquer outro das centenas de Estados gregos espalhados desde a Espanha até o sul da Rússia de hoje. Além disso, Atenas era uma cidade extraordinariamente cosmopolita. Um ateniense podia observar milhares de imigrantes temporários ou permanentes de outras cidades gregas ou de terras não gregas trabalhando à sua volta, muitas vezes fazendo exatamente o mesmo trabalho que ele sem, contudo, compartilhar de nenhum de seus direitos de cidadão. A característica mais marcante da cidadania do ateniense é que, quando viajava para além dos limites de sua própria pólis, era imediatamente privado de seus direitos políticos. As cidades-estado gregas mantiveram seu sentido de comunidade política através de leis de cidadania estritas e geralmente exclusivas. Atenas tinha leis de cidadania que eram estritas até pelos padrões gregos. Após a lei de cidadania promulgada por Péricles em 451, só os homens que tivessem a mãe e o pai atenienses podiam ser cidadãos." Mulheres de Atenas As mulheres tinham menos liberdade em Atenas do que em Esparta. Casavam-se muito jovens, entre 15 e 18 anos, conforme a escolha dos pais. Após o casamento, tinham de prestar obediência ao marido. As mais ricas viviam reclusas em uma área da casa denominada gineceu. As mais pobres eram obrigadas a trabalhar. O marido tinha o direito de devolver a esposa aos pais dela em caso de esterilidade ou adultério. Diferentemente de Esparta, em Atenas não havia escolas públicas, embora a educação fosse obrigatória. Quando a criança chegava aos 7 anos, cabia ao pai enviar o filho a um mestre particular. A vida escolar se compunha, em geral, de um primeiro momento chamado música, que compreendia o aprendizado da cultura literária e da música propriamente dita. Depois dos 18 anos, os que podiam continuar estudando freqüentavam as lições de retórica e de filosofia. 3. PERÍODO CLÁSSICO No século V a.c., as cidades gregas atingiram seu momento de maior esplendor e riqueza. Nesse período, as áreas de colonização na Ásia Menor foram, por um curto espaço de tempo, anexadas pelo Império Persa. A tentativa persa de controlar politicamente esses territórios ocasionou uma guerra que durou quase trinta anos. Atenas e Esparta se uniram para enfrentar o inimigo. Vencidos os persas, começaram os conflitos internos, que provocariam o enfraquecimento das cidades e a decadência do mundo grego. As Guerras Greco-Pérsicas Conforme vimos anteriormente, o Império Persa expandiu-se até a Ásia Menor, às margens do mar Egeu. Em seguida, avançou em direção ao mar Negro e cortou as ligações das cidades gregas com suas colônias. O confronto entre os dois povos tornou-se então inevitável, pois o expansionismo persa era incompatível com os interesses comerciais das cidades gregas.

4 Ao anexarem territórios na Ásia Menor, os persas passaram a oprimir antigas colônias gregas situadas na região, obrigando-as a pagar impostos. As colônias se revoltaram, mas acabaram derrotadas. Mileto, cidade líder do movimento, foi destruída e seus habitantes escravizados. Em 490 a.c., alegando que Atenas teria enviado ajuda às cidades da Jônia região onde ocorreu a revolta, Dario I, imperador persa, ordenou o ataque às cidades gregas. Diante da ofensiva, algumas delas se renderam. Coube ao exército ateniense enfrentar o inimigo, vencendo-o na batalha de Maratona. Em 480 a.c., nova invasão persa foi ordenada por Xerxes, sucessor de Dario I. O ataque deu-se em duas frentes: por terra avançavam os exércitos, enquanto uma frota marítima oferecia suporte, levando suprimentos. Uma primeira resistência foi oferecida por trezentos espartanos, no desfiladeiro das Termópilas. Comandado pelo rei Leônidas, esse exército acabou derrotado. Com o avanço do inimigo, os atenienses abandonaram a cidade, que foi tomada, saqueada e incendiada. Os atenienses, contudo, impuseram uma derrota decisiva à frota naval persa na batalha de Salamina. Sem a cobertura dos barcos, o exército persa foi obrigado a se retirar. Para derrotá-lo definitivamente, em 478 a.c., algumas cidades gregas, sob a liderança de Atenas, criaram uma liga denominada Confederação de Delos. Esparta, porém, preferiu manter-se fora dessa aliança. Nos trinta anos seguintes, os gregos garantiriam a segurança de seu território. Em 448 a.c., impuseram ao inimigo um acordo de paz, pelo qual os persas reconheciam o domínio grego no mar Egeu e se comprometiam a não mais atacar a região. Em troca, os gregos renunciariam a toda atividade no Oriente, particularmente no Egito, que nessa época fazia parte do Império Persa. O imperialismo ateniense Com o fim dos conflitos, Atenas pôde expandir sua atividade comercial. Por sua liderança na Confederação de Delos cobrava pesadas contribuições das cidades aliadas. Isso beneficiou Atenas, sobretudo no governo de Péricles, que governou por quinze anos ( a.c.) no cargo de estratego. Péricles realizou obras de reconstrução e modernização da cidade, além de melhorar suas condições de segurança. Ampliou a participação política dos cidadãos, aperfeiçoando o regime democrático. Construiu templos e teatros e estimulou a literatura e as artes. Entre esses templos está o Partenon, dedicado à deusa Palas Atena. Antes de Péricles, os cargos públicos não eram remunerados. Por isso, os cidadãos de baixa renda que dependiam do trabalho manual para viver não podiam exercê-los. Péricles criou uma remuneração para esses cargos, possibilitando seu exercício pelos atenienses livres mas relativamente pobres. Para pagar os gastos de sua administração, Péricles praticou uma política espoliatória sobre as demais cidades da Confederação de Delos. Houve descontentamento geral. Esses fatos acabaram por acirrar as divergências entre Atenas e Esparta, culminando na Guerra do Peloponeso. Guerra no Peloponeso Desde o fim das Guerras Greco-Pérsicas, as cidades gregas se dividiram em dois blocos, comandados respectivamente por Atenas e por Esparta. Para contrapor-se à rival, Esparta formou a Liga do Peloponeso, alegando que Atenas sufocava os interesses comerciais de outras cidades, como Corinto, Tebas e Megara. Esse argumento escondia, contudo, o interesse pela hegemonia do mundo grego. A Guerra do Peloponeso foi um conflito longo e desgastante para as cidades envolvidas. Durante certo tempo, as forças entre Esparta e Atenas se equilibraram. Atenas era superior no mar. Esparta levava vantagem nas batalhas terrestres. Apoiados pelos persas, os espartanos construíram uma poderosa frota e derrotaram os atenienses em 404 a.c., na batalha de Egos-Pótamos. A hegemonia do mundo grego passava, assim, para Esparta. Essa supremacia durou até 371 a.c. Nesse ano, a cidade de Tebas venceu Esparta na batalha de Leuctras. Onze anos depois, Tebas foi derrotada por uma aliança entre Atenas e Esparta. Enfraquecidas pela sucessão de guerras, as cidades gregas cairiam sob domínio macedônio poucos anos mais tarde. 4. SOB A ESPADA DE ALEXANDRE Localizada ao norte da Grécia a Macedônia era governada pelo rei Filipe II desde 356 a.c. Do ponto de vista econômico e cultural, o reino não tinha os mesmos recursos de suas vizinhas, as cidades gregas. Mas Filipe percebia o enfraquecimento dos gregos e nutria ambições expansionistas. Assim, depois de organizar um poderoso exército, Filipe planejou a conquista dos territórios da Grécia. Começou lentamente a intervir nos assuntos internos das cidades gregas. Quando Atenas e Tebas tentaram reagir contra a ação dos macedônios, foram derrotadas em 338 a.c., na batalha de Queronéia.

5 Garantida a hegemonia sobre a Grécia, Filipe II decidiu declarar guerra ao Império Persa, que estava enfraquecido por revoltas internas. Para isso formou com as cidades gregas a Liga de Corinto, mas foi assassinado em 336 a.c., antes de efetuar qualquer ataque. Seu plano seria executado pelo filho e sucessor, Alexandre, então com 20 anos de idade. A partir de 334 a.c., Alexandre ocupou a Ásia Menor e, sucessivamente, derrotou os persas, invadiu a Fenícia, dominou o Egito. Por fim, esmagou novamente o exército persa em 331 a.c., na batalha de Arbelas. Proclamouse, então, sucessor de Dario III e lançou seu exército na conquista da Índia. Depois dessa campanha, retornou à Babilônia, onde morreu de malária em 323 a.c. Tinha 33 anos de idade e havia construído um império que se estendia da Macedônia até o Egito e do Egito até o rio Indo. A morte de Alexandre desencadeou uma grave crise no Império. A inexistência de um sucessor provocou uma disputa entre seus generais pelo controle do poder. Após cerca de quarenta anos de combates, intrigas e assassinatos, formaram-se três reinos: o da Macedônia (incluindo a Grécia antiga), o do Egito e o da Ásia. Por ser muito grande e reunir culturas diversas, o reino da Ásia acabou se dividindo posteriormente. Esses reinos foram chamados reinos helenísticos. Aos poucos, cada um deles foi conquistado pelos romanos no decorrer dos séculos II e I a.c. O helenismo Alexandre Magno ou Alexandre, o Grande, como também é conhecido, conquistou um vasto território em poucos anos. Mas seus objetivos não eram estritamente militares. Revelavam a intenção de integrar diversas culturas num único império. Suas conquistas ampliaram o intercâmbio cultural e econômico entre os vários povos da Antiguidade e, sobretudo, estimularam a integração entre as culturas grega, egípcia e persa, sob a hegemonia da cultura grega. A partir dessa integração, denominada helenismo, desenvolveram-se novas expressões culturais, econômicas e políticas nas regiões conquistadas. Alexandre trouxe prosperidade econômica ao seu império ao recuperar canais de irrigação, efetuar melhorias nos portos, estimular o comércio e o artesanato. Fundou também muitas cidades, que acabaram por se destacar como centros culturais. As conquistas de Alexandre tiveram várias conseqüências, entre as quais: O deslocamento para o Oriente do centro econômico e político do mundo antigo, situado até então na Grécia. A fundação e o crescimento de muitas cidades, como Alexandria, Pérgamo e Antioquia, que se tornaram grandes centros comerciais e de produção artesanal. A colocação em circulação dos enormes tesouros dos reis persas, provocando a diminuição do valor dos metais preciosos e, como conseqüência, a elevação nos preços das mercadorias. O desenvolvimento de muitas áreas do conhecimento, principalmente da matemática.

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