Indicadores Industriais do Espírito Santo
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- Maria de Lourdes Ximenes Angelim
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1 Ano 07 - Dez 2017 Indicadores Industriais do Espírito Santo Faturamento Real Horas Trabalhadas na Produção Emprego Massa Salarial Real Rendimento Médio Real Utilização da Capacidade Instalada
2 FATURAMENTO REAL ENCERRA 2017 COM FORTE ALTA Na passagem de novembro para dezembro o faturamento da indústria capixaba avançou 2,9%. O indicador também registrou comportamento positivo nas demais bases de comparação, com destaque para variação entre dezembro de 2016 e 2017 de 8,7%. Sendo que para o fechamento de 2017, o faturamento real variou 7,7%. Os indicadores de horas trabalhadas, pessoal empregado e massa salarial encerraram o ano com queda de -5,3%, -5,5% e -1,5%, respectivamente. A Utilização da Capacidade Instalada ampliou em 0,8 pontos entre novembro e dezembro, sendo que no acumulado do ano teve crescimento de 3,5 pontos, indicando recuperação da atividade industrial capixaba. INDÚSTRIA GERAL ¹Deflator: IPA/OG-FGV - ²Deflator: INPC-IBGE Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI Dez 17/ Nov 17 Dez 17/ Dez 16 Variação Percentual Acum 17/ Acum meses/ 12 meses Faturamento Real 1 2,9 8,7 7,4 7,4 Horas Trabalhadas na Produção -5,5-6,1-5,3-5,3 Pessoal Empregado Total -3,0-2,4-5,5-5,5 Massa Salarial Real 2 2,9-3,6-1,5-1,5 Rendimento Médio Real 2 6,0-1,3 4,1 4,1 Percentual Médio INDÚSTRIA GERAL Dez/17 Nov/17 Dez/16 Utilização da Capacidade Instalada 78,3 77,4 74,6
3 1 2,92% mês/mês anterior FATURAMENTO REAL O faturamento real aumentou 2,9% em dezembro, frente a novembro, impactado, principalmente, pelos setores de celulose, papel e produtos de papel (22,01%), alimentos (19,3%), impressão e reprodução (14,0%) e indústria extrativa (6,0%). Em contrapartida, o maior decréscimo ocorreu no setor de vestuário (-66,5%) devido ao período de mudança de coleção. No confronto com dezembro de 2016 houve alta de 8,7% e o indicador encerrou o ano com crescimento de 7,7%. FATURAMENTO ENCERRA 2017 COM FORTE RECUPERÇÃO Faturamento Real (Nº Índice) Média Móvel Semestral dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17 dez/17 Deflator: IPA/ OG-FGV Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI
4 1 7,4 % acumulado no ano FATURAMENTO REAL Principais Influências (p.p) 5,8 Metalurgia 2,9 Metalurgia Alimentos 0,9 Alimentos A indústria extrativa exerceu a maior influência positiva 5,8 pontos percentuais no resultado do acumulado do ano, em relação ao acumulado do ano anterior, além de apresentar a maior variação positiva (20,3%) no final de O setor de metalurgia veio a seguir, com a segunda maior influência positiva (2,9 p.p.) e variação de 11,7%. Em oposição, os maiores decréscimos, em 2017, ocorreram nos setores de produtos de borracha e plástico (-15,2%) e minerais não metálicos (-13,0%). Metalurgia Geral Alimentos Transformação Celulose e Papel Confecções Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Químicos Impressão e Reprodução Móveis Minerais não metálicos Borracha e Material Plástico 20,3 11,7 7,4 5,4 2,2-1,6-1,7-4,5-6,0 Variação Positiva Variação Negativa -9,8-11,0-13,0-15,2 Deflator: IPA/ OG-FGV Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI
5 2-5,5% mês/mês anterior HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO REDUZEM EM TODAS AS BASES DE COMPARAÇÃO As horas trabalhadas na produção reduziram em dezembro, relativamente a novembro (-5,5%), impulsionadas, principalmente, pelos setores de petróleo e biocombustível (-29,1%), borracha e plástico (-29,0%) e móveis (-27,2%). Na comparação com dezembro de 2016 houve queda de -6,3%, assim como no fechamento de 2017 (-5,3%) Horas Trabalhadas (Nº Índice) Média Móvel Semestral dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17 dez/17 Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI
6 2-5,3 % acumulado no ano HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO No desempenho acumulado em 2017, das horas trabalhadas na produção, o setor de minerais não metálicos foi responsável pela maior influência negativa (-4,0 p.p.) e também pela maior variação negativa (-21,6%). A segunda maior influência negativa coube ao setor de alimentos (-1,7 p.p.), com a terceira pior variação (-10,5%). O setor de móveis registrou a segunda maior queda (-18,2%), enquanto o setor de borracha e plástico apresentou o maior acréscimo (18,1%). Principais Influências (p.p.) Minerais Não Metálicos Alimentos Metalurgia -4,0-1,7-0,6 Borracha e Material Plástico Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Celulose e Papel Impressão e Reprodução Químicos Confecções Geral Metalurgia Transformação Alimentos Móveis Minerais não metálicos 18,1 13,5 4,0 2,0 1,4-1,1-5,1-5,3-6,6-8,5-10,5 Variação Positiva Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI Variação Negativa -18,2-21,6
7 3-2,95 % mês/mês anterior EMPREGO O indicador de pessoal empregado decresceu em dezembro, em relação a novembro (-2,95%), impactado, em grande parte, pelos setores de derivados de petróleo e biocombustíveis (-18,2%), indústria extrativa (-5,6%) e confecções (-4,9%). Por outro lado, o setor de alimentos registrou o maior acréscimo (2,0%). Na comparação com novembro de 2016, no acumulado de 2017, ocorreram quedas de -2,4% e -5,5%. EMPREGO NA INDÚSTRIA CAPIXABA DECRESCE EM TODAS A BASES DE COMPARAÇÃO Emprego (Nº Índice) Média Móvel Semestral dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17 dez/17 Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI
8 3 acumulado -5,5 % no ano EMPREGO No acumulado de 2017, frente a 2016, as maiores influências negativas no resultado do emprego couberam aos setores de minerais não metálicos (-2,7 p.p.) e indústria extrativa (-1,6 p.p.). Esses setores registraram, respectivamente, variações negativas de -14,0% e -5,6%. No setor moveleiro ocorreu a maior queda (-18,7%) e, no setor de derivados de petróleo e biocombustíveis, o maior acréscimo (10,3%). Principais Influências (p.p.) Minerais Não Metálicos -2,7-1,6 Alimentos -0,9 Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Celulose e Papel Borracha e Material Plástico Metalurgia Impressão e Reprodução Químicos Transformação Geral Alimentos Confecções Minerais não metálicos Móveis 10,3 2,8-0,8-1,3-3,2-3,8-5,4-5,5-5,5-5,6-6,1 Variação Positiva Variação Negativa -14,0-18,7 Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI
9 300 4 mês/mês 2,90% MASSA SALARIAL ENCERRA 2017 COM LEVE QUEDA anterior MASSA SALARIAL REAL A massa salarial real registrou acréscimo em dezembro, em relação a novembro (2,9%), tendo as maiores altas ocorrido nos setores de metalurgia (35,0%), alimentos (14,0%) e químicos (13,3%). Em contrapartida, mostraram queda, principalmente, os setores de derivados de petróleo e biocombustível (-11,5%) e indústria extrativa (-6,1%). Na comparação com dezembro de 2016 a massa salarial recuou -3,64% e no acumulado de 2017 teve leve queda de -1, Massa Salarial (Nº Índice) Média Móvel Semestral dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17 dez/17 Deflator: INPC-IBGE Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI
10 4 acumulado -1,45 % no ano MASSA SALARIAL REAL Em 2017, as maiores influências negativas na massa salarial pertenceram às indústrias extrativas (-1,5 p.p.) e de minerais não metálicos (-1,0 p.p.). As principais variações negativas ocorreram nos setores de móveis (-17,8%), minerais não metálicos (-9,4%) e impressão e reprodução (-5,1%), enquanto os maiores acréscimos, nos setores de borracha e plástico (22,5%) e celulose e papel (8,2%). Principais Influências (p.p.) extrativa -1,5 Minerais não metálicos -1,0 Metalurgia -0,3 Borracha e Material Plástico 22,5 Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Celulose e Papel Químicos Transformação Alimentos Geral Metalurgia Confecções Impressão e Reprodução Minerais não metálicos Móveis 10,9 8,2 4,9 0,1-0,2-1,5-2,0-2,8-3,2-5,1 Variação Positiva Variação Negativa -9,4-17,8 Deflator: INPC-IBGE Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI
11 5 mês/mês 6,0% RENDIMENTO MÉDIO REAL AUMENTA EM DEZEMBRO E NO ACUMULADO DE anterior RENDIMENTO MÉDIO REAL Deflator: INPC-IBGE Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI O rendimento médio real cresceu 6,0% em dezembro, frente a novembro. Já na comparação com dezembro de 2016 teve redução de 2016 (-1,3%), mas, ainda assim, encerrou o ano com crescimento de 4,13%. Na comparação mensal, as maiores altas ficaram por conta dos setores de metalurgia (34,0%), químicos (17,1%) e de alimentos (14,9%). Apenas a indústria extrativa apresentou leve queda de -0,6%. Rendimento Médio Real (Nº Índice) Média Móvel Semestral 0 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17 dez/17
12 5 acumulado 4,0 % no ano RENDIMENTO MÉDIO REAL Em 2017, frente a 2016, a quase totalidade dos setores da indústria capixaba pesquisados, registrou acréscimo no rendimento médio real. A indústria geral apresentou aumento de 4,1% e os maiores avanços pertenceram aos setores de produtos de borracha e plástico (23,5%), químico (9,1%) e alimentos (5,6%). As quedas ocorreram nos setores de petróleo e biocombustível (-0,6%), de metalurgia (-0,7%) e de impressão e reprodução (-2,0%). Borracha e Material Plástico 23,5 Químicos Transformação Alimentos Celulose e Papel Minerais não metálicos Geral Confecções Móveis Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Metalurgia Impressão e Reprodução 9,1 5,6 5,6 5,3 5,3 4,1 3,0 2,8 0,8-0,6-0,7-2,0 Variação Positiva Variação Negativa Deflator: INPC-IBGE Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI
13 6 mês/mês 0,9 p.p. anterior UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA UCI ENCERRA 2017 COM ESTABILIDADE A UCI de dezembro alcançou 78,3%, aumentando 0,9 p.p. em relação a novembro. A ociosidade foi de 21,7% e as principais altas pertenceram aos setores de químicos (12,1p.p.), minerais não-metálicos (6,5p.p.) e alimentos (2,1p.p.). Houve acréscimo também frente a dezembro de 2016 (3,6 p.p.), em contrapartida, para o fechamento do ano registrou leve redução de -0,4p.p, indicando estabilidade do indicador frente ao ano de UCI (%) Média Móvel Semestral dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17 dez/17 Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI
14 6 acumulado -0,4 p.p. do ano UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA Na comparação entre 2017 e 2016 a UCI decresceu -0,4 p.p. As maiores quedas ocorreram nos setores de produtos alimentícios (-9,3 p.p.), impressão e reprodução (-1,5 p.p.), móveis (-1,4 p.p.) e produtos de borracha e material plástico (-0,9 p.p.). Em contrapartida, os maiores crescimentos se verificaram nos setores de derivados de petróleo e biocombustíveis (10,6 p.p.), químicos (3,6 p.p) e indústria extrativa (1,9 p.p.). Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Químicos Confecções Metalurgia Celulose e Minerais Papel não Geral metálicos Transformação Borracha e Material Plástico Móveis Impressão e Reprodução Alimentos 10,6 3,6 1,9 1,2 1,1 0,3 0,2 Variação Positiva Variação Negativa -0,4-0,9-0,9-1,4-1,5-9,3 Fonte: Ideies/Sistema Findes/CNI
15 PERÍODO DE COLETA DAS INFORMAÇÕES: 11 A 18 DE JANEIRO DE PERFIL DA AMOSTRA: 85 empresas industriais capixabas de extração e transformação. INFORMAÇÕES METODOLÓGICAS: A pesquisa Indicadores Industriais tem o objetivo de monitorar a evolução mensal da atividade da indústria do Espírito Santo. A amostra é selecionada pela Confederação Nacional da - CNI e classificada de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0). A série histórica está disponível a partir de 2003, exceto das variáveis massa salarial real e rendimento médio real, com início em 2006, devido a mudanças metodológicas na coleta do indicador de massa salarial.
16 Gerência do Observatório da IDEIES - Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo Av. Nossa Senhora da Penha, º andar - Santa Lúcia - Vitória/ES CEP: Tel.: (27) Telefax: (27) pesquisaideies@findes.org.br Siga nosso
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