OAB 2ª Fase Direito do Trabalho Apostila Konrad Mota

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1 OAB 2ª Fase Direito do Trabalho Apostila Konrad Mota 2015 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

2 PARTE GERAL NOTA AOS CANDIDATOS Prezados Candidatos, É com satisfação que iniciamos o curso preparatório para a prova práticoprofissional do exame da Ordem dos Advogados do Brasil. Trata-se de fase indispensável para o tão aguardado ingresso na profissão de advogado. Saiba que estamos juntos nessa empreitada. Tenham-me como amigo e partícipe desse desafio. Não me vejam como dono da verdade, mas simplesmente como alguém que possui um pouco mais de experiência e que fará o possível para transmitila da forma mais objetiva, didática e compreensível. Aproveitem o curso para extrair o máximo do professor. Perguntem, critiquem. Lembrem-se que esse curso é presencial. Imposição de posturas e proibição de questionamentos não combinam com a boa técnica do magistério. A troca de experiências só nos faz crescer. Ressalto que o processo de apreensão de conhecimento é valorizado e otimizado quando se utiliza mais de um sentido. Por isso, não se limitem a ouvir as aulas. É preciso discussão e treinamento. Façam os exercícios. Venham para os exames simulados. Se é para errar, que seja agora. Busquem estímulos. Imaginem-se como advogados. Pensem como tal. Ajam positivamente. Abstraiam os problemas. Nervosismo em excesso em nada irá ajudá-los. Finalmente, quando estiverem pagando a primeira anuidade do registro na OAB, não fiquem tristes. Olhem para a carteirinha de sorriam. Vocês possuirão uma profissão e isso ninguém poderá lhes tirar. Mãos a obra!!!!!!!! Konrad Saraiva Mota. Prof. Konrad Mota 2

3 SOBRE O PROFESSOR Graduado em Direito (2003), Pós-graduado em Direito (Pós-graduação Lato Senso 2004 e 2012), Mestre em Direito (Pós-graduação Stricto Senso 2012), Juiz do Trabalho junto ao TRT 7ª Região (Aprovado em 1º Lugar no Concurso Público de 2006); Ex-Juiz do Trabalho junto ao TRT da 14ª Região (Aprovado em 4º Lugar no Concurso Público de 2004); Juiz Coordenador dos Leilões Judiais junto ao TRT da 7ª Região ( ); Agraciado pela Ordem Alencarina do Mérito Judiciário Trabalhista no grau de Oficial em 2009; Conselheiro da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região desde 2010, Professor de Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho da Universidade de Fortaleza UNIFOR desde 2007 (graduação e pósgraduação); Professor Colaborador da Escola da Magistratura do Trabalho da 7ª Região; Professor de Cursos Preparatórios para Concursos Públicos e Exame da OAB BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa, Curso de Direito do Trabalho, Última Edição, Editora Forense, Rio de Janeiro, Manual de Direito do Trabalho, Última Edição, Editora Método, São Paulo SCHIAVI, Mauro, Manual de Direito do Trabalho, Última Edição, Editora Ltr, São Paulo Consolidação das Leis do Trabalho Vade Mecum atualizado Livro de Súmulas Comentadas, a critério do candidato Prof. Konrad Mota 3

4 TEORIA EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DIREITO MATERIAL DO TRABALHO 01. João, técnico em informática, foi convidado pela empresa de Gibabyte Ltda para trabalhar fazendo manutenção de computadores. Por ocasião de sua contratação, a empresa disse para João que somente o contrataria mediante assinatura de um contrato de prestação de serviços autônomos, o que foi aceito pelo trabalhador, já que estava necessitando do trabalho. Ocorre que, no curso da contratação, João sempre se submeteu ao poder de mando da empregadora, atendendo suas ordens. A empresa também não deixava João se fazer substituir por terceiros a seu critério e lhe pagava remuneração pelos serviços prestados. Todavia, João somente comparecia na empresa 03 (três) dias por semana. Após um ano de prestação de trabalho, João foi afastado da empresa e decidiu ajuizar ação trabalhista pleiteando vínculo de emprego com a empresa. Elabore os fatos, os fundamentos e o pedido de vínculo de emprego de João com a empresa. 02. Manoel, jardineiro, todos os dias fazia a manutenção nos jardins da prefeitura do município de Areia Branca. Por conta dos serviços, o prefeito resolveu pagar mensalmente a Manoel um salário mínimo e passou a coordenar os serviços prestados, dizendo onde e como Manoel deveria prestar o trabalho. Certo dia, Manoel quis mandar seu primo trabalhar em seu lugar, o que foi negado pelo prefeito. Com a mudança da administração municipal devido as eleições, Manoel foi afastado de suas funções e decidiu entrar na Justiça do Trabalho contra a município pleiteando vinculo de emprego. Pergunta-se: o vínculo pretendido por Manoel existe e é válido? Responda identificando os elementos de existência e de validade do contrato de emprego 03. A empresa Caloteia Ltda, lanchonete que funciona no shopping da cidade, contratou Maria por prazo determinado de dois meses para trabalhar em dezembro de 2008 e janeiro de 2009 por conta das festas de fim de ano e férias escolares, período em que aumentam as vendas. Em março de 2009, a empresa recontratou Maria por prazo determinado, em razão do carnaval, período em que também aumentam as vendas. Finalmente, em dezembro de 2009, a empresa decidiu novamente contratar Maria, desta feita mediante Prof. Konrad Mota 4

5 contrato de experiência de 30 dias prorrogáveis por igual período, sem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão. Acontece que quanto o contrato de experiência contava com 45 dias, a empresa decidiu extinguir antecipadamente o contrato a termo. Diante da situação hipotética, diga se as contratações a termo foram regulares, identificando as conseqüências jurídicas da rescisão antecipada do contrato de experiência de Maria. 04. Joana contava com 12 anos de idade quando foi contratada pela empresa de Carvão Brasa Quente Ltda., para trabalhar nas caldeiras de queima de carvão, atividade perigosa e insalubre. Nessa condição, Joana trabalhou durante 05 anos, quando foi despedida. Pergunta-se: o contrato de Joana é válido e produzirá efeitos? Se a contratação de Joana se desse quando ela tinha 16 anos o contrato seria válido? 05. Em que consiste o grupo econômico e qual a responsabilidade dos seus integrantes em relação aos créditos trabalhistas de seus empregados? 06. Em que consiste a sucessão de empresas e qual a responsabilidade de sucedido e sucessor em relação aos créditos trabalhistas dos empregados? 07. Diga em que consiste a subempreitada, identificando a responsabilidade do subempreiteiro, do empreiteiro principal e do dono da obra. 08. Manoel, faxineiro, fora contratado pela empresa de terceirização Caloteira Ltda, para prestar serviços terceirizados junto à secretaria de educação do município de Areia Branca. Durante todo o período de contratação, Manoel sempre exerceu suas funções com zelo e dedicação. Após três anos seguidos de prestação de serviços, Manoel fora despedido sem receber verbas rescisórias. Elabore os fatos, os fundamentos e o pedido de pagamento dos direitos trabalhistas da Manoel. 09. José fora contratado por empresa de trabalho temporário (Lei 6.019\1974) para prestar serviços na empresa tomadora em virtude do acréscimo extraordinário das vendas de final de ano. A contratação durou dois Prof. Konrad Mota 5

6 meses seguidos, tendo sido o contrato extinto pelo advento do termo. Logo após o término do contrato temporário, a empresa tomadora decidiu manter o trabalho de José, desta feita através de uma empresa de terceirização, sem prazo para o término do vínculo. Pergunta-se: são lícitas as terceirizações implementadas com José? Responda identificando as responsabilidades do tomador e da empresa prestadora nos casos de terceirização lícita e ilícita. 10. Lula Molusco fora contratado pela empresa Algas Verdes Ltda., em 20\05\2000, para exercer a função de caixa, com salário mensal no valor de um mínimo legal. O empregado vinha exercendo regularmente suas tarefas, até a chegada de um novo gerente no seu setor, de nome Bob Esponja, o qual fora contratado em março de Isto porque, Bob Esponja era um antigo namorado da esposa de Lula Molusco, o que gerava neste enormes ciúmes. Em 12\10\2008, após uma discussão com sua esposa, Lula Molusco foi trabalhar irritado e acabou agredindo Bob Esponja. Diante da agressão, a empresa resolveu suspender Lula por três dias. Ao retornar da suspensão e diante da recusa de Bob em trabalhar novamente com Lula Molusco, a empresa decidiu converter a suspensão em dispensa por justa causa. Faça os fatos, os fundamentos e o pedido de petição inicial pedindo a nulidade da dispensa por justa causa aplicada pela empresa. 11. João, frentista, estava com dificuldades financeiras e acabou praticando ato de improbidade, apropriando-se indevidamente de valores pagos por clientes do posto de combustível no qual trabalhava. Ao constatar os desfalques, a empresa resolveu instaurar procedimento administrativo para apurar a autoria da falta grave. Tal procedimento era previsto no regulamento da empresa e demorou trinta dias para ser finalizado, com o levantamento de documentos e oitiva de pessoas envolvidas do fato. Inclusive, foi dado à João a oportunidade de defesa. Ao final, concluindo-se pela autoria de João, a empresa o despediu. Logo em seguida, João ajuizou reclamação trabalhista dizendo não ter havido imediaticidade da punição, com o consequente perdão tácito. Responda em que consiste a imediaticidade da punição e se ela ocorreu no caso. 12. José fora despedido sem justa causa, momento em que o empregador lhe concedeu aviso prévio, o qual deveria ser trabalhado. No curso do aviso prévio, no entanto, o empregador disse para José que as duas horas de redução seriam substituídos por horas extras, o que foi aceito pelo trabalhador. Prof. Konrad Mota 6

7 Acontece que durante o aviso trabalhado, passados os quinze primeiros dias, José acabou divulgando o principal segredo comercial da empresa para o concorrente. Pergunta-se: a) é válida a substituição da redução de jornada pelo pagamento de horas extras? b) tal divulgação do segredo de empresa pelo trabalhador no curso do aviso prévio poderá importar em justa causa? Quais são as conseqüências de tal reconhecimento? c) se José tivesse abandonado o emprego em vez de divulgado o segredo de empresa, as conseqüências seriam a mesma? 13. Manoel foi despedido sem justa causa em 20\04\2008, com aviso prévio indenizado. Pergunta-se: a) qual data deve ser aposta na CTPS como sendo o dia de término do contrato? b) quando deve ocorre o repasse rescisório? c) caso o prazo de repasse não seja respeitado, qual é a conseqüência jurídica? 14. Em que consiste o aviso prévio cumprido em casa? 15. Mário trabalhava da empresa Casa Verde Ltda, exercendo a função de vendedor. Certo dia, por ter deixado de atender um cliente, Mário recebeu uma advertência verbal do seu gerente imediato. Irritado, Mário acabou xingando o superior, proferindo contra o mesmo palavras de baixo calão. O gerente, diante das agressões verbais, perdeu a compostura e agrediu fisicamente Mário, demitindo-o de imediato. Pergunta-se: qual modalidade de extinção se estabeleceu no caso e quais os direitos que Mário deverá receber? 16. Ricardo, comissionista puro, trabalhava vendendo veículos novos na concessionária Carro Bom S\A. O trabalhador sempre desenvolvia a contento suas atribuições, vendendo em média 50 carros novos por mês, o que lhe rendia um salário médio mensal de R$ 1.000,00. Acreditando que o salário de Ricardo estava muito alto, a Concessionária decidiu transferir unilateralmente o trabalhador para a venda de carros seminovos, onde o montante de vendas é sabidamente inferior, já que a empresa pouco divulga tais produtos. Logo no primeiro mês como vendedor de seminovos, Ricardo somente conseguiu vender 10 carros, recebendo apenas R$400,00 a título de comissões, valor inferior ao salário mínimo legal, tendo o empregador, inclusive que complementar o montante. Após três meses nessas condições, precisamente em 10\05\2009, Prof. Konrad Mota 7

8 Ricardo decidiu afastar-se do trabalho e pleitear rescisão indireta. Elabore os fatos, a fundamentação e o pedido de rescisão indireta de Ricardo, sabendo que o mesmo faz jus a 04\12 a título de 13º salário proporcional e 06\12 a título de férias proporcionais acrescidas de 1\ Diferencie incontinência de conduta de mau procedimento. 18. João trabalhava para um empresário individual que veio a falecer. Os herdeiros do empregador decidiram continuar explorando a atividade econômica do falecido. Pergunta-se: João é obrigado a continuar trabalhando para os herdeiros do empresário individual falecido? Caso negativo, qual seria a postura de João e quais verbas o mesmo teria direito? 19. José trabalhava como empacotador do supermercado Faça Feira Ltda. Em 10\12\2005, José, no horário de trabalho, acabou sofrendo um infarto fulminante e vindo a óbito. Sabendo que José não tinha dependentes inscritos junto ao INSS, mas possuía esposa e dois filhos menores de 14 anos, qual deve ser a postura adotada pela empresa e quais verbas trabalhistas devem ser pagas aos herdeiros de José? Caso os herdeiros se recusassem receber as verbas trabalhistas da empresa, qual a postura que esta deveria adotar na espécie? 20. Diferencie as espécies de extinção do contrato por força maior e fato do príncipe, identificando as conseqüências rescisórias para cada uma das modalidades de extinção. 21. Em que consiste o abandono de emprego e quais são os requisitos para sua caracterização. 22. Mário trabalhava como porteiro na empresa Caloteira Ltda. Nessa condição, Mário teria que comparecer aos serviços todos os dias às 8h. Acontece que Mário passou a incorrer em atrasos reiterados, num total de cinco atrasos seguidos de 30 minutos cada. 30 dias após o último atraso, a empresa resolveu despedir Mário. Pergunta-se: qual a infração cometida por Mário? Pode Prof. Konrad Mota 8

9 o empregador, no caso, exercer seu poder disciplinar e despedir Mário por justa causa? 23. Discorra sobre o contrato de trabalho provisório trazido pela Lei 9.601\1998, traçando as principais diferenças entre o mesmo e os contratos a termo previstos na CLT 24. Discorra sobre o trabalho temporário previsto pela lei 6.019\1974, traçando as principais diferenças entre o mesmo e os contratos a termo previstos na CLT. 25. José foi contratado como escriturário pelo Banco de Investimento, percebendo inicialmente um salário no valor de R$ 600,00, com jornada de 6h. Depois de dois anos, o Banco resolveu destinar José para o exercício da função de caixa executivo, momento em que passou a lhe pagar uma gratificação de R$ 200,00. Durante o período em que José era caixa executivo, o mesmo teve sua jornada ampliada para 8h por dia, assim permanecendo durante um ano, quando então o Banco resolveu colocá-lo na função de confiança de gerente de departamento, possuindo três outros empregados que lhe eram subordinados. Entretanto, não houve qualquer aumento de seu salário ou na gratificação, embora lhe fosse exigida uma jornada de 8h diárias. Diga em quais momentos da contratação, José terá direito a horas extras. Responda fundamentadamente. 26. Manoel foi contratado como vendedor externo. Nessa condição, Manoel tinha que comparecer a sede da empresa no início da manhã para receber a rota do dia. Ao final do expediente, Manoel tinha que retornar à empresa para entregar o relatório de visitas e registrar os pedidos. Desse modo, Manoel acabava cumprindo um expediente de 10h diárias, porém jamais houve registro de sua jornada. Após dois anos nessa condição, Manoel foi pedir horas extras ao seu patrão, ocasião em que o mesmo disse que o trabalhador não tinha direito, na medida em que exercia atividade externa sem controle de jornada e que tal condição estava anotada em sua Carteira Profissional. Diga se o empregador tem ou não razão em negar horas extras a Manoel, justificando fundamentadamente sua resposta Prof. Konrad Mota 9

10 27. Em que consiste a equiparação salarial e quais são os fatos que impedem seu reconhecimento? 28. O que é salário complessivo? 29. João foi contratado pelo Banco Nordestino na função de auxiliar jurídico. Para tanto, percebia um salário no valor de R$ 900,00 e tinha jornada fixada em 6h diárias. Após formar-se bacharel em direito e ser aprovado no exame da OAB, João passou a exercer o cargo de advogado júnior, com salário no valor de R$ 900,00, acrescido de R$300,00 a título de gratificação de função, momento em que teve sua jornada ampliada para 8h diárias. Depois de dois anos nessa condição, João foi promovido para gerente de departamento, momento em que passou a receber um salário de R$ 2.000,00, permanecendo com jornada de 8h diárias. Após um ano nesta condição, João, que era bancário muito competente, foi destinado a ser gerente geral de uma agência, momento em que passou a receber salário no valor de R$ 3.000,00 e trabalhar sem controle de jornada, cumprindo em média 10h por dia de trabalho. Diga em quais momentos da contratação, João terá direito a horas extras. Responda fundamentadamente. 30. Zequinha trabalhava para uma empresa de extração vegetal e para se deslocar até o trabalho gastava 1h por dia. Para tanto, Zequinha utilizava ônibus fornecido pelo empregador, o qual cobrava R$1,00 pelo transporte. O percurso percorrido por Zequinha era servido por transporte público regular apenas nos 30 primeiros minutos. Para retornar do trabalho a sua residência, Zequinha pegava carona com outro empregado. Sabendo que Zequinha trabalhava durante 8h por dia na extração vegetal, diga se o mesmo tem direito a horas extras, respondendo fundamentadamente. 31. Em quais situações se permite o desconto no salário do trabalhador por danos causados pelo mesmo ao empregador? 32. O que é salário in natura e como ele pode ser ajustado com o empregado urbano? Prof. Konrad Mota 10

11 33. Apresente e discorra sobre pelo menos quatro modalidades de jornada especial do trabalhador urbano. 34. O ordenamento jurídico permite a redução de salários? Em caso positivo, quais os critérios devem ser adotados para que a mesma se apresente regular? 35. Indique e discorra sobre as possibilidades legais de prorrogação de jornada, demonstrando os requisitos de sua instituição 36. É possível a equiparação salarial de entre advogados que desenvolvem trabalho meramente intelectual, sendo certo que o equiparando é cedido de outro órgão para trabalhar junto ao paradigma? Responda fundamentadamente 37. Lula Molusco fora contratado pela empresa Siri Cascudo LTDA para trabalhar de forma terceirizada perante a empresa Quebramar S\A, exercendo a função de vigilante. No curso do contrato, Lula fora submetido a jornada de compensação 12x36, mediante acordo verbal com o empregador. Após três anos de contratação, sem jamais ter gozado férias na empresa, Lula levou um tiro ao reagir a um assalto que ocorreu no tomador, permanecendo oito meses afastado para percepção de auxílio doença acidentário. Após seu retorno, Lula permaneceu trabalhando mais um ano e fora despedido, sem receber as verbas merecidas. Insatisfeito, Lula entrou na Justiça do Trabalho colocando como rés o empregador e a empresa tomadora, esta na condição de responsável solidária. Diante da situação acima exposta, pergunta-se: a) Era válido o acordo de compensação de jornada estabelecido entre Lula e o empregador. Responda explicando o que é compensação de jornada e quais as conseqüências jurídicas de eventual irregularidade no acordo. b) Lula agiu correto ao perquirir a responsabilidade solidária do tomador? Responda explicando se a terceirização estabelecida no caso foi lícita ou ilícita. c) Lula tem direito a férias? Se verdadeiros, como as mesmas devem ser pagas pelo empregador? Responda fundamentadamente. 38. O que é gorjeta e sobre quais verbas trabalhistas o cômputo da mesma não é considerado no cálculo? Responda fundamentadamente. Prof. Konrad Mota 11

12 39. Bob Esponja fora contratado pela empresa Quebramar S\A para exercer a função de cozinheiro. Após dois anos de contratação, referida empresa se incorporou a empresa Siri Cascudo LTDA, para quem Bob permaneceu trabalhando por mais um ano, até ser despedido injustamente. No curso do contrato com a empresa Quebramar, Bob trabalhava em turnos ininterruptos de revezamento, com jornada de seis horas. Após a incorporação, sua jornada foi ampliada para oito horas, por força da convenção coletiva de trabalho, porém não houve pagamento de horas extras. Após seis meses de contratação pela empresa Quebramar, Bob foi submetido a férias coletivas, permanecendo um mês em descanso, porém somente recebeu um terço constitucional de férias sobre seis meses. Os demais requisitos de concessão das férias foram observados. Enquanto cozinheiro, Bob recebia gratificação de função, porém, ao passar a trabalhar para a empresa Siri Cascudo Ltda, Bob teve tal verba suprimida unilateralmente. Diante da situação acima exposta, pergunta-se: a) Bob tem direito ao pagamento de horas extras pela ampliação de seu turno de revezamento de seis para oito horas? Responda fundamentadamente. b) Qual a responsabilidade das empresas Quebramar e Siri Cascudo pelas verbas trabalhistas de Bob Esponja? Responda fundamentadamente. c) Foi correta a concessão de férias coletivas a Bob? Responda explicando o que são férias coletivas e qual o procedimento para sua concessão. d) A gratificação de função poderia ter sido suprimida pelo empregador? Responda fundamentadamente. 40. Pedro trabalhava nos Estados Unidos da América (EUA) para a instituição financeira X. Por determinação de seu empregador, ele foi transferido para trabalhar em uma agência da instituição X, localizada no Brasil. Pedro, no Brasil, prestava serviços para duas pessoas jurídicas, Banco X S.A. e X Leasing e Arrendamento Mercantil S.A., durante a mesma jornada de trabalho, sendo ambas subordinadas à instituição financeira X. Entretanto, Pedro mantinha contrato de trabalho apenas com a instituição financeira X. Após alguns meses trabalhando no Brasil, Pedro teve suprimido adicional pecuniário, que incidia sobre seu salário, não recebendo qualquer outra vantagem para compensar essa perda. Com base nessa situação hipotética, responda fundamentadamente: a) Quantos contratos de emprego existem no caso e de quem Pedro poderá pleitear o adicional pecuniário que foi suprimido? b) Qual a lei trabalhista aplicada no caso, a brasileira ou a americana? Prof. Konrad Mota 12

13 41. Existe a possibilidade de terceirização em atividade-fim do tomador? Responda fundamentadamente 42. Joaquim queria fazer uma determinada obra e, para tanto, contratou a empreiteira Constrói Fácil Ltda. Após ajustas o preço e o prazo da obra, a construtora resolveu subempreitar o serviço, contratando a empresa Argamassa Ltda, a qual, por sua vez, contratou vários empregados para a execução do serviço, dentre eles o pedreiro Manoel. Após três meses trabalhando, a subempreiteira não pagou a Manoel os salários, ocasião em que o empregado decidiu pleitear os seus direitos. Diante da situação, pergunta-se: a) Quem será responsabilizado pelo pagamento dos salários de Manoel e como será essa responsabilidade? b) Se em vez de Joaquim o dono da obra fosse uma empresa construtora ou incorporadora, a mesma teria alguma responsabilidade pelo pagamento das verbas pretendidas por Manoel? 43. A terceirização ilícita tendo como tomador ente da Administração Pública gera algum direito para o trabalhador terceirizado ilicitamente? Responda fundamentadamente 44. Diferencie trabalho ilícito, trabalho proibido e trabalho irregular, levando em consideração a teoria das nulidades trabalhistas 45. Discorra sobre o contrato de estágio, identificando suas modalidades, seus sujeitos, as exigências formais e citando pelo menos dois direitos do estagiário 46. O Hotel Fazenda Água da Chuva celebrou contrato de trabalho por tempo determinado com Denise pelo prazo de 2 meses (Dezembro e Janeiro), tendo em vista a necessidade de um número maior de empregados em razão das férias escolares, Natal e Ano Novo, com vista a consecução de serviços transitórios. No Carnaval seguinte, também em razão da necessidade temporária de maior número de empregados voltados à consecução de serviços transitórios, o hotel celebrou outro contrato de trabalho com prazo determinado com Denise pelo prazo de 1 mês (Março). De acordo com a Consolidação das Prof. Konrad Mota 13

14 Leis do Trabalho (CLT), neste caso, a sucessão de contratos de trabalho com prazo determinado foi regular? 47. A fim de que sejam respeitados os períodos de repouso mínimos exigidos por lei, o empregado com regime normal de trabalho, que encerra a prestação de serviço no sábado, às 22:00 horas, pode voltar a trabalhar, na segunda-feira, a partir de que horas? 48. Diferencie o banco de horas da compensação ordinária de jornada, especificando suas peculiaridades 49. José, empregado urbano, fora contratado para trabalhar em jornada noturna, no período compreendido entre 22h de um dia e 5h do dia seguinte, com pagamento de adicional noturno. Após um ano de contratação, José passou a prorrogar sua jornada noturna em 1h, o que lhe conferia o pagamento de tal hora como extra. Tal situação perdurou por cinco anos e oito meses, momento em que seu empregador determinou unilateralmente que José passasse a trabalhar em horário diurno, sem sobrejornada, suprimindo tanto o pagamento do adicional noturno como das horas extras. Pergunta-se: José tem direito adquirido aos adicionais ou faz jus a alguma indenização pela supressão? Responda fundamentadamente. 50. Discorra sobre as hipóteses em que o empregador pode exigir sobrejornada do trabalhador sem a necessidade de prévio acordo individual, convenção coletiva de trabalho ou acordo coletivo de trabalho 51. Joaquim fora contratado como garçom do restaurante Coma Bem Ltda, tendo sido ajustado com o mesmo o pagamento de salário fixo no valor de R$ 200,00, mais comissões, correspondentes a 10% sobre as vendas que realizasse. Por força de convenção coletiva de trabalho, o Restaurante cobrava gorjeta de 10% na nota de serviço e as repassava aos garçons somente se a soma das comissões com o salário fixo não atingisse o valor do salário mínimo. Nessa situação hipotética responda se o restaurante incorreu em alguma irregularidade trabalhista quanto à remuneração de Joaquim, especificando qual(is) é(são) tal(is) irregularidade(s) Prof. Konrad Mota 14

15 52. Mauro fora contratado para trabalhar em jornada de oito horas, sendo de segunda-feira a sexta-feira, das 12h às 16h e das 18h às 22h, com intervalo de 2h para descanso. Em um determinado dia, após o término de sua jornada normal, seu empregador perguntou se Mauro não poderia substituir Joaquim no dia seguinte, cuja jornada estava compreendida das 9h às 12h e das 14h às 19h, o que foi aceito por Mauro. Pergunta-se: existe alguma irregularidade em tal substituição no que diz respeito à jornada de trabalho? Responda fundamentadamente 53. Em que consiste a quebra de caixa? 54. Sempre que se atrasava e perdia o transporte coletivo, José utilizava veículo fornecido pelo empregador para ir e voltar do trabalho. O empregador cobrava R$ 2,00 pelo fornecimento do transporte. José percorria um trajeto de trinta minutos para ir ao trabalho nos dias em que pegava o transporte fornecido pelo empregador, sem prejuízo de sua jornada contratual de oito horas. Pergunta-se, José faz jus a horas extras? 55. Diga em que consiste o Truck System e se o mesmo é permitido em nosso ordenamento? Responda fundamentadamente 56. É possível a equiparação salarial de entre advogados que desenvolvem trabalho meramente intelectual, sendo certo que o equiparando é cedido de outro órgão para trabalhar junto ao paradigma? Responda fundamentadamente 57. José foi contratado em escalda de compensação de jornada 12x36, no qual trabalhava 12h seguidas e folgava 36h. Quando estava trabalhando, José cumpria jornada de 7h às 19h, sem intervalo. Acontece que tal escala fora instituída mediante acordo tácito, o que motivou José a ajuizar ação trabalhista requerendo o pagamento das horas extras acrescidas de 50%, bem como dos intervalos intrajornadas não concedidos, estes a serem pagos em dobro. Pergunta-se, José terá direito a tais pleitos e em que condições? Responda fundamentadamente Prof. Konrad Mota 15

16 58. Maria começou a trabalhar da empresa Caloteira Ltda em 01/05/2008. Durante o primeiro ano de contrato, Maria ficou afastada para gozo de benefício previdenciário durante cinco meses, além de ter permanecido sem trabalhar em virtude da paralisação da empresa por 25 dias, com ganho de remuneração. Pergunta-se, Maria terá direito ao gozo de férias no período após o primeiro ano de contrato? Responda fundamentadamente, levando em conta que Maria não teve faltas injustas no período 59. No contrato de trabalho, cite pelos menos três conseqüências contratuais da falta injustificada 60. Marcelo foi contratado pela Construtora Sol Ltda., em , para exercer as atribuições de auxiliar de serviços gerais. Em , após adquirir qualificação profissional, Marcelo passou a exercer a função de vendedor, recebendo o salário de R$ 650,00 (seiscentos e cinqüenta reais). Paulo, por sua vez, foi admitido em , como vendedor, recebendo salário de R$ 950,00 (novecentos e cinquenta reais). Marcelo buscou judicialmente o direito à equiparação salarial em relação a Paulo, em , dias após Paulo ter deixado de trabalhar na empresa. Diante da situação, diga se Marcelo tem direito à equiparação salarial. 61. Marcos é escriturário do Banco Nacional S/A, não ocupando qualquer função de confiança; Raimundo é gerente de habitação do mesmo Banco, desempenhando função de confiança e recebendo para tanto gratificação de 1\3 da sua remuneração; Mariana é gerente geral da agência bancária em que todos trabalham, ganhando 40% a mais em sua remuneração. Pergunta-se: qual a jornada máxima a que se submetem os trabalhadores e quais são os seus respectivos intervalos intra-jornada? Responda fundamentadamente 62. Diferencie Jus Variandi Ordinário de Jus Variandi Extraordinário, traçando paralelo com o princípio da inalterabilidade contratual lesiva 63. Maria, empregada em uma empresa de fabricação de roupas, passou a comercializar perante suas colegas de trabalho, no horário de trabalho, Prof. Konrad Mota 16

17 roupas fabricadas por outra empresa. Tal fato foi constatado pelo gerente da sessão onde Maria trabalhava, que, a princípio, nada fez, embora Maria soubesse que o empregador não concordava com as vendas por ela realizadas. Maria passou três meses realizando as vendas, sem qualquer punição, até que parou de realizar as vendas voluntariamente. Um mês após cessar as vendas, Maria recebeu comunicado dando conta que estava sendo despedida por justa causa. Com base nessa situação hipotética, responda fundamentadamente: a) Maria cometeu alguma infração? b) O empregador exerceu regularmente seu Poder Disciplinar? 64. Diferencia Força Maior de Fato do Príncipe para fins de rescisão do contrato de trabalho, identificando as verbas que são devidas em cada uma das modalidades e quem deve efetuar o pagamento das mesmas 65. João, empregado da empresa Embala Fácil Ltda estava em casa e acabou caindo e quebrando a bacia, ficando incapacitado para o trabalho por 90 dias. Com efeito, João procurou o INSS e teve deferido em seu benefício auxílio-doença. Após a cessação do benefício, João, entendendo que ainda não estava apto para o trabalho, não retornou ao emprego, passando 40 dias sem dar qualquer notícia ao empregador. Pergunta-se: a) Por ocasião da doença e com a concessão do benefício, como ficou o contrato de João? Responda diferenciando suspensão de interrupção b) João incorreu em justa causa? 66. Diferencie greve de locaute ou lockout? 67. Diferencie unidade sindical de unicidade sindical 68. Joana fora contratada como doméstica. Cinco meses após a contratação, Joana confirmou que estava grávida mediante exame de sangue, sem que tenha informado tal fato ao empregador. Após um mês, Joana fora despedida injustamente, momento em que comunicou sua gravidez ao patrão. Tal fato se deu quando Joana contava com quatro meses de gestação. Ignorando a informação, o empregador manteve a dispensa injusta. Cerca de um ano e seis meses após a dispensa, Joana ajuizou reclamação trabalhista requerendo sua reintegração. Pergunta-se: Joana tem direito de ser reintegrada Prof. Konrad Mota 17

18 ou receber alguma indenização correspondente? Responda fundamentadamente. 69. Lula Molusco fora contratado pela empresa Quebramar Ltda para exercer a função de auxiliar de serviços gerais. Alguns meses após a contratação, a esposa de Lula deu a luz, momento em que o empregado passou cinco dias sem comparecer ao trabalho, tendo tais dias descontados de seu salário. Na sua função, Lula entrava em contato diário com ruído excessivo e, embora sempre tivesse pedido protetores auditivos ao seu empregador, este disse que não tinha obrigação de fornecer por força de Convenção Coletiva de Trabalho, cuja cláusula terceira dispunha que a empresa poderia, a seu critério, fornecer ou não os equipamentos de proteção individual. Após três anos de trabalho intenso, Lula foi indicado pelo empregador para compor Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, nela permanecendo durante seis meses. Passados dois anos após o término da sua vinculação à CIPA, Lula foi injustamente despedido. Cerca de um ano após a dispensa, Lula percebeu que estava com perda auditiva, momento em que foi ao médico do trabalho, tendo o mesmo dito que sua doença decorreu do trabalho que exerceu na empresa Quebramar. Diante da situação acima exposta, pergunta-se: a) A cláusula terceira da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria a que pertence Lula Molusco é válida? b) Lula Molusco, no período em que passou como integrante da CIPA, podia ter sido injustamente despedido? c) Lula adquiriu estabilidade em razão da perda auditiva, mesmo não estando mais trabalhando na empresa? Responda fundamentadamente d) O empregador poderia ter descontado do seu salário os dias de ausência do empregado em razão no nascimento do seu filho? Responda fundamentadamente 70. José foi admitido como empregado do Banco Macau S/A para exercer a função de auxiliar administrativo, sendo posteriormente promovido a gerente de relacionamento, ocupando-se, na maior parte de sua jornada, da venda de produtos financeiros (seguros, título de capitalização, leasing, etc.). Nessa nova fase, José trabalhou também com produtos de outras empresas do Grupo Macau, recebendo comissionamento pelas respectivas vendas, dentro dos limites da jornada legal. Diante da situação, pergunta-se: José terá apenas um vínculo de emprego com o Banco Macau? Responda fundamentadamente 71. Carlos, que em 1977 obteve judicialmente direito à incorporação ao salário do valor das horas extras habituais que foram suprimidas, exerceu na Prof. Konrad Mota 18

19 empresa a função de auxiliar de mecânico desde sua admissão, em Em 2005, mantendo o mesmo salário mensal de R$ 1.500,00, passou a exercer as funções de mecânico, idênticas às desempenhadas por José, admitido já como mecânico em Em 2007, José é desligado da empresa e apresenta reclamação trabalhista buscando diferenças salariais decorrentes de equiparação com Carlos, porquanto durante toda a contratualidade recebeu salário mensal de R$ 1.000,00. Considerando inexistir plano de cargos e salários, e ausente nos autos prova de que a produtividade e a perfeição técnica fossem distintas, responda se haverá equiparação salarial na espécie. 72. Suponha que um empregado trabalhe, desde 20/10/2006, como auxiliar do zelador, em um condomínio com 72 apartamentos, coletando o lixo de 36 apartamentos localizados na entrada A, sem que lhe sejam fornecidas botas nem luvas especiais. Nessa situação, o empregado não tem direito à percepção do adicional de insalubridade? 73. O horário de trabalho de João está distribuído em turnos para cobrir todo o período de atividade da empresa onde ele trabalha, que funciona ininterruptamente. João integra equipe de trabalho sujeita a sistema de revezamento, com alternância, para cada empregado, de jornadas diurnas e noturnas. Nessa situação hipotética, considerando-se que a jornada máxima para quem labora em turno ininterrupto de revezamento, de acordo com a Constituição Federal, é de seis horas diárias, caso João trabalhe oito horas por dia, será necessário um acordo escrito de compensação de jornada, sob pena de o empregador ter de lhe pagar duas horas extras diárias? 74. Maria, professora de matemática que trabalha exclusivamente para uma instituição de ensino particular, ministra, pela manhã, 5 aulas a partir de 7 h 30 min, de segunda a sexta-feira, tendo cada aula a duração de 50 minutos; após 3 horas-aula, a professora tem 15 minutos de intervalo e, em seguida, ministra mais 2 aulas. Nessa situação hipotética, a referida professora tem direito à percepção de horas extras, dada a extrapolação da jornada máxima legal? 75. Foi deflagrada greve de motoristas de ônibus no Rio de Janeiro, sem que o sindicato da categoria comunicasse, com antecedência de 72 horas, a Prof. Konrad Mota 19

20 decisão de paralisação aos usuários e aos empregadores. Nessa situação hipotética, a greve dos trabalhadores deve ser considerada ilegal? 76. Eduardo, Policial Civil devidamente vinculado à corporação, trabalhava, nos dias de folga (três dias na semana), para empresa de vigilância privada, assim permanecendo durante cinco anos. Nesse período, Eduardo recebia ordens da empresa de vigilância e não podia se fazer substituir por terceiro a seu critério. Mensalmente, recebia seu pagamento, mas jamais teve a carteira de trabalho anotada. A empresa de vigilância despediu Eduardo, tendo o mesmo ingressado com reclamação trabalhista, momento em que a empresa negou o vínculo de emprego com o trabalhador, sob o argumento de que o estatuto da Polícia Civil não permite que o policial trabalhe para empresas privadas enquanto membro da corporação. Sabendo que de fato o Estatuto da Polícia Civil traz a vedação acima mencionada, diga se o vínculo de Eduardo existe e se é válido? Responda fundamentadamente 77. A Companhia de Tráfego Urbano - CTU, autarquia municipal, resolveu contratar empresa interposta para fornecimento de agentes de trânsito terceirizados. A referida empresa interposta forneceu um total de vinte agentes, durante cinco meses, porém não lhes pagou os direitos trabalhistas. Pergunta-se, os agentes poderão requerer da União o pagamento de tais direitos? E se a terceirização não fosse de agentes de trânsito, mas sim de vigilantes, como ficaria a responsabilidade da autarquia municipal? 78. José tinha 14 anos de idade quando foi contratado como aprendiz. Seu contrato foi verbal, permanecendo vigente por um ano. Pergunta-se, o contrato de José é válido e produzirá efeitos? Responda fundamentadamente 79. O art. 7º da CF/88 traz vários incisos com direitos assegurados aos trabalhadores urbanos e rurais, lhes conferindo uma aparente igualdade. Entretanto, existem algumas diferenças entre tais trabalhadores, em relação aos direitos que lhes são conferidos. Com efeito, caracterize o trabalhador urbano e o rural, citando pelo menos três diferenças em relação aos direitos atribuídos a um e ao outro. Responda fundamentadamente Prof. Konrad Mota 20

21 80. Mariana trabalhava para a empresa Frango Congelado Ltda. Referida empresa compunha grupo econômico com a empresa Frango Assado Ltda, a qual fora posteriormente sucedida pela empresa Galeto Quente Ltda. Quando ocorreu a sucessão, a empresa Frango Congelado era solvente e não foi adquirida pela empresa Galeto Quente Ltda. Acontece que, meses após sucessão, a empresa Frango Congelado começou a não mais pagar os direitos trabalhistas de seus empregados, dentre eles os de Mariana. Pergunta-se: a Empresa Galeto Quente poderá ser responsabilizada pelo pagamento dos direitos de Mariana, não adimplidos por Frango Congelado Ltda? Responda fundamentadamente 81. José foi contratado como estagiário, mediante contrato verbal. O estágio era extra-curricular. José, embora fosse estudante de direito, fora destinado para fazer cobranças. A empresa também não permitiu que José reduzisse sua jornada de trabalho em dias de avaliações. Pergunta-se: o contrato de estágio de José foi válido? José terá direito de reivindicar o direito a redução da jornada nos dias das avaliações? Responda fundamentadamente 82. Jonas tinha 12 anos de idade quando foi contratada pela madeireira Corta Tora Ltda para trabalhar no corte de madeira de lei em uma reserva ambiental no Estado do Amazonas. Jonas, morador da região desde que nasceu, sabia que no local não se podia derrubar madeira, pois sempre ouvia seu pai dizer que o IBAMA multava as empresas que faziam isso. Entretanto, Jonas aceitou trabalhar para a madeireira, pois precisava do dinheiro para ajudar sua família. Jonas passou 1 ano e 6 meses trabalhando para a madeireira, quando, com receio de uma fiscalização do trabalho, o empregador o afastou, sem pagar qualquer verba rescisória. Três anos depois do ocorrido, Jonas procurou advogado para ajuizar ação trabalhista. Diante da situação: a) Na qualidade de advogado de Jonas, indique fundamentadamente os argumentos que justificariam o amparo dos seus direitos; b) Na qualidade de advogado da Madeireira Corta Tora Ltda, indique fundamentadamente os argumentos que justificariam o amparo dos seus direitos. 83. Mariana, administradora, ficou sabendo de processo seletivo para preenchimento de 2 vagas nos quadros da empresa multinacional Art Gym Ltda. Interessada, Mariana se submeteu a primeira fase do processo seletivo, juntamente com outros candidatos, sagrando-se aprovada. Restando apenas 100 candidatos, Mariana se submeteu a segunda fase do processo Prof. Konrad Mota 21

22 seletivo, tendo sido mais uma vez aprovada, restando somente 2 candidatos. Em seguida, Mariana foi convocada para a entrevista final, já sob a promessa de que seria contratada, posto que somente havia 2 candidatos restantes para as 2 vagas disponíveis. Por ocasião da entrevista, Mariana disse que aquele seria o seu segundo emprego, já que somente havia trabalhado por 3 meses em uma outra empresa. Ao saber disso, o empregador resolveu não contratar Mariana, convidando outro candidato que tinha mais de seis meses de experiência na função. Inconformada, Mariana procurou advogado. Diante da situação: a) Na qualidade de advogado de Mariana, indique fundamentadamente os argumentos que justificariam o amparo dos seus direitos; b) Na qualidade de advogado da Art Gym Ltda., indique fundamentadamente os argumentos que justificariam o amparo dos seus direitos: 84. João foi contratado a título de experiência por 60 dias, prorrogáveis por mais 30 dias. Durante os primeiros 60 dias, João exerceu suas funções com zelo e dedicação, sendo várias vezes elogiado por seu patrão. Passado o primeiro período, o contrato de João foi prorrogado, sendo que, logo no primeiro dia após a prorrogação, João sofreu acidente de trabalho, o que acabou o incapacitando para suas atividades por 20 dias, com a consequente concessão do benefício de auxílio-doença acidentário. Após o infortúnio, João voltou a trabalhar normalmente, com o empenho de sempre. Entretanto, no último dia do contrato de experiência, João ficou sabendo que não permaneceria na empresa. Tendo sido afastado pelo término normal de seu contrato. Inconformado, João procurou advogado para ajuizar ação trabalhista. Diante da situação: a) Na qualidade de advogado de João, indique fundamentadamente os argumentos que justificariam o amparo dos seus direitos; b) Na qualidade de advogado da empresa, indique fundamentadamente os argumentos que justificariam o amparo dos seus direitos. 85. Maria, agente de saúde, celebrou, sem concurso público, contrato temporário para atender necessidade imperiosa de excepcional interesse público com o Município de Cachoeiro, conforme lei municipal. O contrato de Maria tinha duração de três meses, admitida prorrogação, visto que objetivava o combate de uma epidemia que assolava o local. Passados três meses, o contrato de Maria foi prorrogado por mais seis meses, ocasião em que Maria passou a trabalhar no hospital municipal, assim permanecendo por longos dois anos e sucessivas prorrogações de seu contrato a termo. Ao final, Maria foi Prof. Konrad Mota 22

23 afastada sem nada receber. Sabendo que o Município de Cachoeiro não tem estatuto de servidores e que todos são regidos pela CLT, Maria procurou advogado: a) Na qualidade de advogado de Maria, indique fundamentadamente os argumentos que justificariam o amparo dos seus direitos; b) Na qualidade de advogado do Município, indique fundamentadamente os argumentos que justificariam o amparo dos seus direitos: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 01. É sabido que, após a Emenda Constitucional 45/2004, a competência material da Justiça do Trabalho foi ampliada. Assim, a teor do disposto no art. 114, I, da CF/88, compete à Justiça do Trabalho processar e julgar todas as ações oriundas da relação de trabalho. Pergunta-se: existe competência da Justiça Trabalhista para processar e julgar ação movida por servidor público estatuário federal em face da União, reclamando direitos oriundos do seu regime jurídico institucional? 02. A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar execuções fiscais da União Federal decorrentes de multas aplicadas pela Fiscalização do Trabalho e regularmente inscritas na dívida ativa? 03. A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação de manutenção de posse em virtude de turbação praticada por sindicalistas na propriedade da empresa mediante exercício abusivo do direito de greve? 04. Existe alguma diferença na abrangência das competências trazidas pelos incisos I e IX, do art. 114, da CF/88? 05. José e João, trabalhadores da construção civil e empregados da empresa Caloteira Ltda, estavam desempenhando suas atribuições, quando Prof. Konrad Mota 23

24 sofreram acidente de trabalho, caindo de um andaime. José, em razão do infortúnio, acabou falecendo. Já João ficou completamente inválido para o trabalho, permanecendo em estado de coma sem previsão de alta. Considerando que o empregador não forneceu os equipamentos de proteção aos referidos trabalhadores, suas respectivas esposas resolveram entrar com ação de indenização por acidente de trabalho. A esposa de José ajuizou ação em nome próprio, dado o falecimento do esposo. Já a esposa de João ajuizou ação na qualidade de representante do marido inválido. Diante da situação, discorra sobre a competência material da Justiça do Trabalho para processar e julgar as ações mencionadas. 06. José, cirurgião dentista, exercia suas atividades na condição de profissional liberal. Às segundas-feiras e quartas-feiras, José prestava serviços para o consultório odontológico Dente Limpo Ltda. Já às terças-feiras e quintasfeiras, José trabalhava em seu próprio consultório, atendendo vários pacientes, dentre eles o paciente de nome João. Ocorreu que, após um mês de prestação de serviços ao consultório Dente Limpo Ltda, José não recebeu sua contraprestação. Paralelamente, o paciente João, embora tenha usufruído de todo o tratamento dentário, não pagou ao dentista o merecido pagamento. Com efeito, José decidiu ajuizar ação tanto contra o consultório Dente Limpo Ltda como contra o paciente João. diante da hipótese, analise e discorra sobre a competência da Justiça do Trabalho para as duas ações. 07. João foi contratado pela empresa Caloteira Ltda para trabalhar como vendedor fixo (não-viajante). Sua contratação se deu na cidade de Fortaleza/CE, mas os serviços foram prestados na cidade de Sobral/CE. Terminado o contrato de trabalho em virtude da demissão de João, este se mudou para Juazeiro do Norte/CE e lá ajuizou reclamação trabalhista contra o ex-empregador. Pergunta-se: o Juiz do Trabalho de Juazeiro do Norte/CE é territorialmente competente para processar e julgar a ação ajuizada por João? Em caso negativo, qual(is) seria(m) o(s) Juízo(s) competente(s)? Caso não haja competência territorial, qual deve ser o procedimento adotado pelo Juiz se a empresa Caloteira Ltda não opuser exceção de incompetência no prazo legal? 08. Manoel, auxiliar administrativo, foi contratado no município de Fortaleza para trabalhar em empresa que executava suas atividades no município de Sobral, onde exerceu suas funções durante 3 (três) anos, momento em que foi demitido. A sede da empresa é situada em Juazeiro do Prof. Konrad Mota 24

25 Norte, local onde Manoel foi residir depois de sua dispensa. Não tendo recebido as verbas rescisórias, Manoel ajuizou reclamação trabalhista perante a Vara do Trabalho de Juazeiro. Pergunta-se: acertou Manoel ao ajuizar sua reclamação em Juazeiro? Responda fundamentadamente 09. Mike, brasileiro naturalizado, fora contratado por empresa estrangeira (pessoa jurídica de direito privado) para prestar serviços em filial do empregador situada em Santiago do Chile. Tendo sido despedido injustamente e após retorno ao Brasil, Mike deseja ajuizar reclamação trabalhista. Sabendo que não existe entre Brasil e Chile convenção ou tratado internacional dispondo sobre competência trabalhista, responda fundamentadamente: (a) Mike poderá ajuizar reclamação trabalhista no Brasil? (b) Caso a reclamação seja ajuizada no Brasil, qual a lei processual deverá ser aplicada: a brasileira ou a chilena? (c) A empresa estrangeira terá alguma imunidade de jurisdição? 10. Manoel, trabalhador brasileiro, fora contratado para trabalhar em Portugal. Tendo sido despedido, Manoel resolveu ajuizar ação trabalhista no Brasil. Sabendo que existe lei portuguesa vedando que trabalhador que prestou serviço em Portugal ajuíze ação em outro país, discorra sobre a competência da Justiça do Trabalho brasileira para processar e julgar a ação de Manoel 11. Explique a eficácia da lei processual trabalhista no tempo à luz da Teoria do Isolamento dos Atos Processuais. 12. Explique a eficácia da lei processual trabalhista no tempo à luz da Teoria do Isolamento dos Atos Processuais. 13. João pretende interpor um recurso trabalhista cujo prazo é de 08 (oito) dias corridos, contado da intimação da sentença. Tal intimação foi remetida à João pela via postal, tendo sido entregue em um dia de sábado pelos correios. Pergunta-se: qual o dia do início do prazo e qual o dia de sua contagem? Caso João não observe o prazo recursal, ele ainda poderá interpor o recurso? Prof. Konrad Mota 25

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