REGULAMENTO DO PROCESSO DE EXERCÍCIO DOMICILIAR E REPOSIÇÃO DE ESTÁGIO
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1 REGULAMENTO DO PROCESSO DE EXERCÍCIO DOMICILIAR E REPOSIÇÃO DE ESTÁGIO Aprovado em CEPE e CAS Processo 044/2013 Parecer 044/2013 de 21/11/2013 Art. 1º - O regime de exercício domiciliar, considerando o Decreto-Lei n.º 1044 de 21/10/1969, a Lei n.º 6202 de 17/04/1975 e o Regimento Geral do Centro Universitário, será observado na forma deste Regulamento. Art. 2º - Podem solicitar o regime de exercício domiciliar, em caráter de excepcionalidade, alunos que: I. Sejam portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas que provoquem incapacidade física relativa, incompatível com a frequência aos trabalhos escolares, desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e emocionais
2 necessárias para o prosseguimento da atividade escolar fora do Centro Universitário. II. Alunas que estejam gestantes, 90 dias podendo protocolar a partir do 8º mês de gestação. III. Afastados em razão de serviço militar; juramento de bandeira, mediante a apresentação do certificado do alistamento militar - CAM, constando a data do evento; licença paternidade; falecimento de pais, filhos, irmãos e avós; afastamento desportivo conforme a Lei Pelé desde que haja comprovação oficial; comparecimento obrigatório perante o poder judiciário e convocação eleitoral; 1º Quaisquer das condições descritas nesse artigo deverão ser protocoladas na Central de Atendimento no prazo máximo de 7 (sete) dias úteis após o término do afastamento, devidamente comprovados, e regidos em papel timbrado, constando carimbo com CRM, assinatura do médico responsável e o código da Classificação Internacional da Doença (CID) e/ou relatório médico e o período de afastamento. Para os afastamentos constantes no inciso III devem estar devidamente comprovados por meio de documento próprio. 2º O atestado emitido por outros profissionais da área da saúde deverá conter o carimbo identificador do subscritor com as respectivas informações profissionais, bem como o motivo do afastamento. O referido documento será analisado de acordo com todos os critérios estabelecidos nesta resolução e nos ditames ético-profissionais pertinentes à área de especialização. 3º - Os documentos descritos no inciso III deverão ser datados e o abono de faltas será realizado de acordo com as datas neles previstas, exceto: I Em caso de falecimento dos familiares previstos, o abono de faltas será de três dias a contar da data do óbito; II Em caso de nascimento de filho, o genitor terá direito ao abono de cinco dias corridos, a contar da data de nascimento. 4º - Os documentos comprobatórios para abono de faltas previstas no inciso III deverão ser entregues na Central de Atendimento no prazo de sete dias úteis e devem ser originais e oficiais. I - Na impossibilidade de entregar o documento original, o aluno deverá entregar uma cópia autenticada. Art. 3º - O regime de exercício domiciliar, como compensação de ausência às aulas, compreende a atribuição de exercícios prescritos pelo professor da
3 disciplina, a serem realizados pelo aluno, não substituindo avaliações de aprendizagem. 1º. O regime de exercício domiciliar será autorizado para disciplinas nas quais o acompanhamento da aprendizagem se mostrar pedagogicamente viável a critério do Centro Universitário, não sendo extensivo aos estágios. 2º. Para estágio obrigatório, haverá a necessidade de reposição integral da carga horária perdida, uma vez que a frequência exigida para o cumprimento desta atividade é de 100% (cem por cento). I Para a reposição de estagio, o aluno deverá protocolar na Central de Atendimento o documento em conformidade com as normas descritas do Art. 2º deste regulamento, no prazo de até 7 (sete) dias uteis após o término do período do afastamento e/ou consulta. Neste caso, independente do período de afastamento, não será gerado Processo de Exercício Domiciliar, devendo o documento ser tramitado pelo coordenador do curso, que definirá os dias, horários e locais para a reposição do estágio. 3º. Nas disciplinas práticas, o docente poderá atribuir como compensação de ausência, exercício prático, devendo acompanhar e avaliar o conhecimento e as habilidades específicas do aluno. Art. 4º - Para solicitar o regime de exercício domiciliar, o aluno, ou pessoa por ele formalmente autorizada, deverá observar os seguintes procedimentos: I. Períodos superiores a 16 (dezesseis) dias deverão ser protocolados na Central de Atendimento seguindo as normas do Art. 2º deste regulamento, durante o período de afastamento, ou até 07 (sete) dias após o término. II. Períodos iguais ou inferiores a 15 (quinze) não são gerados Processos de Exercícios Domiciliares e deverão ser protocolados na Central de Atendimento seguindo as normas do Art. 2º deste regulamento, no prazo de até 7 (sete) dias uteis após o término do período de afastamento. Art. 5º - O processo de justificativa de ausência deferido por um período de até 15 (quinze) dias de afastamento será abonado automaticamente. 1º. Para afastamentos com período superior a 16 (dezesseis) dias o processo de exercício domiciliar será tramitado, com a necessidade de realização de trabalhos compensatórios. Art.6º - Em casos de licença maternidade e afastamentos cujo período possa ser considerado prejudicial ao processo pedagógico de aprendizagem, há a
4 necessidade do parecer da coordenação de curso. Ocorrendo a hipótese, do aluno realizar o trancamento de sua matrícula. 1º - Nos casos onde a matricula esteja vinculada a descontos, bolsas e convênios, o aluno deve procurar pelo setor Financeiro assim que tomar a ciência da determinação de trancamento definida pela coordenação. Haja vista que será requerido via protocolo à análise da situação para possível manutenção pós destrancamento do benefício utilizado no momento do afastamento, devido a situações adversas. Art.7º - Cabe ao aluno certificar-se obrigatoriamente do andamento do processo na Central de Atendimento, e posteriormente entrar em contato com o coordenador de curso para a para a retirada do tema, realização e entrega das atividades no prazo estipulado. Art.8º - O coordenador será responsável pelo recebimento do processo, indicação do tema da atividade, encaminhamento ao aluno, estabelecimento de prazos, avaliação conclusiva e devolução em até 20 (vinte) dias após a data de solicitação que consta em protocolo. 1º. Os trabalhos e exercícios domiciliares, uma vez concluídos, deverão ser entregues pelo coordenador na Secretaria de Coordenação devidamente preenchidos. 2º. A Secretaria de Coordenação encaminhará à Secretaria de Graduação que terá até 15 (quinze) dias para compensar e finalizar o processo. Art. 9º - Na ausência do coordenador de curso durante o período letivo, um docente substituto será nomeado para resolução dos exercícios domiciliares. Durante o período de férias, deverá aguardar o retorno do coordenador para dar andamento ao processo. Art. 10º - Quando o processo de exercício domiciliar for deferido e o período de afastamento abranger avaliações de aprendizagem, o aluno deve requerer: I. Diretamente ao professor, se o período de afastamento for igual ou inferior a 15 dias; II. Simultaneamente a entrega do documento que comprova seu afastamento por motivos especificados no Art.2º deste regulamento, se o período de afastamento for superior a 16 dias.
5 Art. 11º - Sendo constatada frequência do aluno durante o período de afastamento e em hipótese dos laudos ou atestados serem entregues ao professor, ambos os desacordos com o disposto neste regulamento estão sob pena de nulidade dos processos realizados. Art Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação Geral de Graduação, Secretaria Geral e a Coordenação de Curso. Art Este regulamento entra em vigor a partir do semestre letivo seguinte ao de sua aprovação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão CEPE e pelo Conselho de Administração Superior CAS e é válido para todos os alunos dos cursos de Graduação do Centro Universitário São Camilo.
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