Eureka! Novos desafios virão. E desafio veio para ficar e, como o Ciab Febraban, levantar questões e apontar caminhos.

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3 13 Ciab Febraban 2007 Em time que está ganhando, não se mexe. Todos os seis patrocinadores e o co-patrocinador repetem a dose para nova edição do maior evento de bancos das Américas. 14 Bancos latinos dizem sim às microfinanças Instituições de 49 países se reuniram para determinar as metas e oportunidades em toda a América Latina. Como ampliar o acesso a crédito e serviços bancários. 19 Outsourcing O mercado da terceirização de serviços aumenta a cada dia e já ultrapassou a casa do trilhão. Na área financeira, a novidade é a terceirização do dinheiro. Eureka! Da Redação Você parou, ficou meio besta, com cara de ponto de interrogação quando viu a capa da nossa revista? Não entendeu nada? O que tem a ver um ovo e um banco numa revista de tecnologia bancária? Imagina desafio maior do que colocar um banco equilibrado sobre um ovo? Pois é isso mesmo que queremos transmitir: a sensação de que até o imponderável pode ser pensado, imaginado e, quiçá, realizado se você tiver imaginação, ousadia e pertinácia. Você já viu alguém vencer desafios pensando do mesmo jeitinho de sempre? Fazendo tudo igual a ontem, anteontem, a semana passada, o milênio passado? É claro que não! Seu banco onde você quiser Mobilidade multiplica a bancarização Raízes da transformação Os bancos encaram os desafios de incluir fatias cada vez maiores da população brasileira, com responsabilidade social e Educação integral WWB o banco das microempreendedoras Um banco só de mulheres dedicado ao fomento da produção Como esperar um produto diferente se os insumos intelectuais, inclusive são sempre os mesmos? O que vence desafios é o pensamento divergente, e não o convergente. A unanimidade que é sempre burra, como lembrava Nelson Rodrigues leva ao mesmo lugar. Ainda que seja o lugar errado. O Ciab Febraban já venceu 16 desafios, porque imaginou, ousou e renovou. A TI brasileira e os bancos brasileiros venceram n desafios nestes 16 anos, desde o confisco do Plano Collor, em 1990, até a adaptação ao ambiente de macro estabilidade econômica que é estável mas não estagnado. Isso sem falar dos anos loucos da hiperinflação e dos planos heterodoxos. Foi uma simbiose e uma sinergia que fertilizaram os dois lados: o da TI e o dos bancos, resultando num sistema bancário automatizado ao estado mundial da arte. Novos desafios virão. E desafio veio para ficar e, como o Ciab Febraban, levantar questões e apontar caminhos. P.S.: a foto instigadora da capa é olha só! de um colega chamado Canetta! Antonino Canetta, bancário do HSBC, de Curitiba, que foi selecionado pelo seleto júri do Banco de Talentos da Febraban. Para quem não sabe, o Banco de Talentos é uma consagração de bancários talentosos em fotografia, pintura, música, artesanato e teatro que já tem 13 anos. A Federação publica também um livro anual com as obras dos artistas selecionados.

4 Mobilidade: o banco sempre com você Caros amigos, Estamos completando mais um ano de sucesso do principal evento de Tecnologia da Informação da América Latina com foco no mercado financeiro, o Ciab Febraban. Nos 20 mil m² do Transamérica Expo Center, se instalaram quase uma centena de Expositores e ainda três amplos auditórios onde puderam ser apresentadas mais de 50 horas de palestras e debates, congregando profissionais de áreas de negócio, de controle, de suporte, e de TI de instituições financeiras. O tema central de 2006 A Sociedade Virtual revelou-se inusitado e oportuno, atraindo a atenção do público presente com seus painéis sobre Inovação, Comunidades Virtuais, Social Computing e Marketing.com. E o Ciab Febraban 2007, cujo tema central será Mobilidade: seu banco sempre com você, certamente reunirá todos os ingredientes de interesse e novidades para atender a todas as expectativas. Soluções criativas, iniciativas arrojadas e ambiciosas serão apresentadas para ilustrar aplicações de tecnologia no universo financeiro. Neste número da Revista Ciab Febraban, estão relatados alguns tópicos de pesquisas recentes e inéditas desenvolvidas por Magdalena Gutierrez consultorias de renome mundial e depoimentos de consagrados profissionais sobre Mobile Banking e Mobile Payment. Também na pauta figuram exemplos de responsabilidade social, revelando a preocupação dos bancos com o atendimento a deficientes físicos e ações visando a inclusão digital de populações brasileiras através da instalação de telecentros por todo o País por mérito dos três maiores bancos nacionais. Esforços de bancarização relatados no congresso de 2006 servem de aperitivo para novas abordagens do tema no evento do próximo ano. Não podemos deixar de registrar com grande satisfação o apoio renovado para 2007 dos mesmos seis patrocinadores deste ano: CPM, Diebold Procomp, IBM, Itautec, Perto e Telemar, a quem desde já agradecemos a fundamental colaboração para o êxito do XVII Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras. Reserve em sua agenda de 2007 as datas de 13 a 15 de junho. Carlos Eduardo Corrêa da Fonseca Diretor Setorial de Tecnologia da Febraban Coordenador Geral do Ciab Febraban 2007 Comissão Organizadora Coordenador-geral Carlos Eduardo Corrêa da Fonseca Jornalista Responsável William Salasar, Superintendente de Comunicação Social da Febraban (MTB 1315) Fotos Alexis de Jesus Flores Perez, Arnaldo Pereira (SP) e Marcos Almeida (RJ) Membros Agostinho H. T. de Gouveia ABN AMRO Real Antonio Martinez Carrara G&P Paulo Cherberle Bradesco Odair Garcia Banco do Brasil Delfino Natal de Souza Caixa Econômica Federal Carlos Augusto de Oliveira ItauBank (BankBoston) Luis Marques Azevedo Consultor Luiz Alberto Villaça Santander Banespa Gerente Geral de Eventos e Cursos da Febraban Nair Macedo Assessor Técnico da Febraban Nilton César Gratão Edição Danilo Vivan (MTB ) Colaborador Vanderlei Campos Projeto Gráfico, DTP, Capa e Ilustrações Gill Pereira (Ellementto Arte) Pautas, Reportagens e Textos ABCE Comunicação Esta revista é uma publicação oficial da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) Dezembro / 2006 Sede Rua Líbero Badaró, º andar Centro São Paulo SP

5 Raízes da transformação Telecentros do BB atendem 5 milhões de pessoas, que terão portal especial. Caixa anuncia doação de 25 mil micros por ano para inclusão. Bradesco forma 104 mil cidadãos ao ano e Febraban lança programa de formação de portadores de deficiência. Os tempos não estão fáceis para os economistas. A transformação da sociedade brasileira não está sendo captada pelos números da macroeconomia. A educação, o treinamento e a criação de oportunidades para a inclusão social estão sendo realizadas por fundações, instituições, ONGs e demais organismos da sociedade civil. Até que todo esse esforço venha à tona, os economistas continuarão sendo surpreendidos. Os esforços para a inclusão digital e ampliação da responsabilidade social promovidos pelos Bancos brasileiros tiveram painel especial na última edição do Ciab Febraban. Foram apresentados projetos e programas do Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica, além das próprias iniciativas da Febraban no tocante à inclusão de pessoas com deficiências. Essas iniciativas que beneficiam milhões de cidadãos de baixa renda e, de várias formas, excluídos da produção e consumo formais, têm em comum o uso social e transformador da tecnologia, educação e legislação. A diretora de Responsabilidade Social da Febraban, Sonia Favaretto, ao abrir o painel, tocou no monstro a ser derrotado por milhares de iniciativas: O grave quadro de exclusão social do País é claro quando analisamos as pesquisas de amostragem de domicílios do IBGE, aponta Sonia. Ao fim Cerca de 18 mil pessoas ao mês são recebidas no maior telecentro do País, na cidade paulista de Mauá Divulgação

6 de 2005, apenas 18,6% dos lares bra- Em breve, o endereço BB, o telecentro diversifica seus acor- sileiros tinham um microcomputador e detelecentro.com.br vai abrigar uma dos entre as secretarias municipais e 13,7% com acesso a Internet. página de cada um desses estabele- amplia os serviços. O BB entrou com Apesar do progresso na ado- cimentos comunitários. Vai oferecer, 96 estações de trabalho, além de 6 ção de tecnologia, a exclusão é mo- entre muitos outros recursos, a possi- servidores, que formam a rede à dis- numental. No mês de novembro, o bilidade de fazer compras eletrônicas, posição dos mauaenses que precisam Comitê Gestor de Internet identificou cotações, divulgar eventos, classifi- da Internet livre e acesso a serviços que, a despeito de 30 milhões de bra- cados, cultura, negócios e catálogos como aquisição de conhecimento e sileiros terem computador em casa e virtuais de produtos e serviços criados educação até procura de concursos e 20 milhões, acesso à rede mundial, pelas próprias comunidades, além de emprego. Todos os internautas são as- 84 milhões de pessoas jamais usa- incrementar a comunicação necessária sistidos por monitores treinados pelo ram um computador. É fácil imaginar para essas iniciativas, anuncia Rosana. banco e funcionários da prefeitura. o grau de exclusão daqueles que não têm acesso aos benefícios comuns da tecnologia. Em seguida, o Ciab Febraban apre- Telecentro atende a 600 pessoas por dia O programa do BB começou A primeira experiência do telecentro com a secretaria da educação foi a formação de professores para a rede pública local em tecnologia e alfa- sentou os resultados dos Telecentros com a decisão de doar 58 mil compu- betização digital. Para isso, a unidade tadores que estavam recebeu mais 10 estações de trabalho Rosana Melo, coordenadora do Programa de Inclusão Digital do BB: telecentros gerenciados pela comunidade e autosustentados Divulgação sendo desativados, em 2004, durante a modernização tecnológica do banco. A partir daí, a instituição decidiu pelo incentivo a grupos organizados para a criação e mesas digitais, todas equipadas com softwares e recursos pedagógicos. Através da secretaria municipal da Assistência Social e Cidadania, a estrutura passará a ser usada por crianças desasistidas. Além disso, a unidade iniciará cursos gratuitos de informáti- de centros comunitá- ca a partir de 2007, assim que receber rios que expandissem mais dois servidores do BB. as oportunidades de Na capital paulista encontramos conhecimento e pro- mais dois exemplos de mobilização dução: tivemos inspi- comunitária. A Pastoral do Imigrante ração nos modelos de recebeu do banco 11 estações que telecentros comunitá- atendem a trabalhadores vindos da rios das prefeituras de Bolívia, Peru, Paraguai e outros países. São Paulo, Porto Alegre Cerca de 160 deles, empregados em e ONGs no Rio, lembra confecções do bairro central do Pari, BB. Rosana Melo, coordenadora do Pro- Rosana. Nesse modelo, o banco apa- recebem cursos de informática e têm grama de Inclusão Digital do BB desde o rece como indutor da estrutura final a a oportunidade talvez negada em seus início, em maio de 2004, deu uma idéia ser criada por organizações existentes países: almejar uma nova e promisso- da sua magnitude: Instalamos na localidade, ao fornecer estrutura ra carreira profissional. O telecentro centros de integração digital, que aten- técnica, treinamento de monitores e dos imigrantes também está aberto dem cinco milhões de pessoas, informa suporte para se alcançar mais parce- à comunidade: as crianças encontram ao lembrar que a prioridade não será rias com iniciativa privada e para ou- cursos especializados (até de artes mais buscar a expansão desse sistema, tras oportunidades. plásticas) e atividades especiais para a mas dar saltos de qualidade. Estamos O telecentro será gerenciado terceira idade e adolescentes. incluindo, em todos os telecentros, os pela comunidade e chegará a ser auto- No bairro da Mooca, a escola benefícios do INSS que são prestados sustentado, salienta Rosana. especial para educação de excepcio- pela Internet, instalando bancos popu- Essa é a realidade do maior tele- nais e uma entidade filantrópica com lares, promovendo acesso a universida- centro do País, o do município paulis- 40 anos de fundação também encon- des, valendo-se da educação à distân- ta de Mauá. Localizado no centro da traram no BB o aliado para expandir. cia, e está em fase de homologação e cidade, recebe 600 pessoas ao dia. Hoje, a escola possui telecentro com testes o Portal dos Telecentros. Fruto da parceria entre a Prefeitura e o 14 micros e um servidor à disposi-

7 Sacar dinheiro, pagar contas, depositar cheques e cédulas sem envelopes, fazer pagamentos com cartão, retirar folhas de cheque e muito mais, com total segurança. Seja dentro da agência ou em qualquer lugar, a tecnologia da Perto leva aos seus clientes a mobilidade para uma vida sem limites.

8 ção de suas 78 crianças. O projeto, enviado pela escola para o BB, em dezembro de 2005, prevê a abertura da estrutura à comunidade e especialmente para as famílias das crianças que apresentam baixo grau de instrução formal, informa Rita de Cássia do Carmo, diretora. A escola ainda procura outros parceiros: pretende dispor ou ajudar a desenvolver softwares de educação para crianças portadoras de deficiência mental. Para quem se interessar, acesse: Universidade à distância Ao encarar a inclusão digital como direito do cidadão, o modelo participativo e colaborativo do BB já atingiu todos os estados, num total de 690 municípios; proporciona o acesso à tecnologia da informação, tendo como conseqüência a criação de oportunidades de se ampliar conhecimento, trabalho e renda. Estamos em comunidades indígenas, quilombolas, assentamentos rurais, favelas onde se exige licença para entrar, lugares onde, para interagir com a comunidade, se viaja 24 horas de barco, informa Rosana Melo. O desafio agora é agregar ainda mais valor a essa estrutura nacional de telecentros. Na unidade de São João da Aliança, cidade localizada a 160 quilômetros de Brasília, foi inaugurada a primeira universidade à distância em telecentros. Através de um acordo com a Pontifícia Universidade Católica e estrutura, montada pelo BB, composta por antena parabólica, TV e demais equipamentos, a comunidade recebe cursos regulares de terceiro grau. A ambição do BB é fechar 2006 com 40 dessas salas e ampliar o leque de estudo aos que precisam enfrentar os vestibulares. Os monitores também são alvo de programa de educação especialmente preparado e previsto no projeto. O banco já treinou deles. Para se ter uma idéia da velocidade: de agosto a fim de novembro último, cerca de mil pessoas se transformaram em monitores dos telecentros com conteúdos pedagógicos que envolvem: responsabilidade social, técnicas de inclusão, sobre o manejo das ferramentas de benefícios estatais (que incluem até documentos e certidões pela Internet) e conteúdos de comunicação na comunidade. Por outro lado, o monitor recebe aulas técnicas sobre os sistemas operacionais, de gestão do telecentro e até de itens de hardware, tornando-o capaz de prestar os primeiros níveis de manutenção. O programa do BB se encarrega da formação de monitores, não de sua remuneração: Às vezes, eles são voluntários, funcionários de prefeituras ou autarquias, até contratados por empresas parceiras, conta Rosana. Para finalizar, a estrutura tecnológica dos telecentros também respeitou o modelo que coloca o banco como indutor de uma mobilização, prevendo ampliação de recursos e auto suficiência das Divulgação unidades. Foi por isso que o banco optou por construir uma suíte de softwares feita em software livre. Essa tecnologia permitirá integração muito mais fácil com sistemas universitários e representará custos muito pequenos no futuro, pois serão assumidos pela comunidade parceira, esclarece Rosana. A suíte Telecentro do BB oferece softwares que dão conta desde necessidades administrativas até dos recursos de rede e servidores, da facilidade de instalação e ampliação de sistemas, passando por aplicativos para o controle de presença em salas de aula etc. Software livre e Casa Brasil Outras iniciativas semelhantes foram contabilizadas no Ciab e na Febraban. Vale destacar a busca constante, nos projetos de inclusão digital, da capacitação e da auto-suficiência, pois tecnologia é independência, frisa Sonia Favaretto, diretora da Febraban. O uso de software livre, de computadores doados e do banco como indutor dentro de um modelo colaborativo também são a base dos programas de inclusão da Caixa. Em palestra no Ciab 2006, Orlando Pereira Cezar, assessor Jean Philippe Leroy, superintendente executivo do Bradesco: os investidores exigem contrapartidas sociais da vice-presidência de TI da Caixa, (representante no comitê técnico de inclusão digital do Ministério do Planejamento), também localizou o início dos esforços na renovação tecnológica do banco e na oportunidade de se doar equipamentos: De julho de 2005, quando iniciamos, até um ano depois, a Caixa doou mais de 25 mil micros para projetos de inclusão digital. A instituição renova, anualmente, cerca de 25% de todo o seu parque de equipamentos. Eles são, desde a determinação de 2005, submetidos à manutenção, testes e é instalada

9 Divulgação Telecentros em todo o País: inclusão social pela porta da frente uma suíte com os programas desenvolvidos em software livre. Desde então, a Caixa entrou em parceria com os Ministérios da Educação (MEC) e do Desenvolvimento (MDIC) e foi elaborada a construção dos Telecentros de Informação e Negócios, cuja missão é promover de forma auto-sustentável a inclusão digital de pequenas empresas no Brasil. Até novembro, a Associação Nacional dos Telecentros de Informações e Negócios já contava com mais de duas mil dessas unidades instaladas e parcerias com muitas empresas e bancos. Em cinco delas, a Caixa tinha colocado em funcionamento um correspondente não bancário e estuda a concessão de microcrédito através desses canais. Já com a ONG Moradia e Cidadania, deflagrou-se um programa contra a exclusão digital. Nascida do Comitê da Ação da Cidadania dos Empregados da Caixa tornou-se de atuação nacional, a fim de promover, entre outras, a educação digital, alfabetização, microcrédito, programas de geração de renda e de moradia para faixas de baixíssima renda. Maior parceira da Caixa, a ONG contabilizava até meados de 2006 mais de 500 salas de inclusão digital, instaladas em comunidades quilombolas, indígenas, escolas, centros comunitários e outros. Outro programa de combate à exclusão digital é o Casa Brasil, do governo federal. Esse projeto reúne a Caixa e o BB aliados a cinco ministérios, duas autarquias e duas estatais. Ele prevê a implantação de telecentros oferecendo acesso gratuito a Internet, auditórios, biblioteca, estúdios multimídia, laboratórios e inclusão bancária; tudo num só local em comunidades de baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e contando com parcerias de instituições locais. Segundo o ITI (Instituto de Tecnologia da Informação, órgão que participa do programa) o projeto deve contar com 90 unidades até o fim de Responsabilidade social como estratégia da empresa Pereira Cezar, no entanto, observa que para se atingir os objetivos de combater a exclusão não bastam esses programas. As empresas devem adotar estratégias de Responsabilidade Social corporativas. Como filiada ao instituto Ethos e compromissada com o Pacto Global da ONU, a Caixa relaciona táticas para garantir o respeito aos direitos humanos, o trabalho digno e contra as práticas de corrupção. A Caixa pratica e exige de colaboradores e fornecedores estratégias que respeitem o meio ambiente, como o uso de papéis e materiais reciclados, além de criar e adotar indicadores de empresas responsáveis. A instituição quer provar que os princípios de responsabilidade empresariais têm impactos concorrenciais. Por exemplo, ela busca financiar empresas que se oponham à degradação do meio ambiente e adotem medidas de incentivo ao crescimento e dignidade no trabalho. Tais posturas são medidas pela adoção de modelos de gestão que prevêem a gestão participativa em vários níveis, e outros itens nomeados como indicadores de desempenho social interior. Nesse quesito, a instituição mede de seus parceiros: programas de alimentação, encargos, saúde e adoção de previdência privada. Na outra ponta, a instituição adotou o índice de desempenho social externo, ou

10 10 a participação em programas de educação, adolescente aprendiz, esporte, cultura, saúde, saneamento e combate à fome. De nossa parte, podemos afirmar que a participação da Caixa em programas como o Fome Zero e Bolsa Família representou investimentos em responsabilidade social de R$ milhões e R$ milhões em 2004 e Anos no negócio de responsabilidade Quem não correria o risco de ser reprovado nos quesitos de responsabilidade adotados pela Caixa é o Bradesco. É a instituição financeira que há mais tempo investe em educação e saúde como forma de retribuir à sociedade. A Fundação Bradesco comemorou seu meio século de existência nesse último mês de novembro com a marca de uma escola para cada estado brasileiro, cerca de 620 mil alunos já formados integralmente e 104 mil sendo atendidos esse ano. Esse é um projeto do tamanho do Brasil, sintetiza Jean Philippe Leroy, superintendente executivo, que também esteve no Ciab Febraban. A Fundação, que mantém 40 escolas, não se dedica apenas a capacitar e educar jovens, mas a levar adiante a idéia de cidadania ao oferecer educação gratuita para adultos, crianças e adolescentes, além de planos de saúde (incluindo saúde bucal) e todos os materiais, igualmente gratuitos. O orçamento anual da Fundação é de R$ 170 milhões, recebidos na forma de dividendos como acionista do banco. Talvez, a mais importante notícia que o Bradesco oferece nas áreas de responsabilidade e integração digital seja de natureza estrutural. A instituição decidiu reunir suas muitas iniciativas numa só diretoria. Integrou os departamentos de relações com investidores e mercado sob a rubrica responsabilidade sócio-ambiental com operação independente. Dessa forma, poderá agilizar ainda mais as iniciativas, fincadas em seis pilares de responsabilidade que norteiam a atuação da fundação. Os investidores não demandam apenas dividendos, mas exigem contrapartidas sociais. Hoje, o mercado faz questão de saber sua postura, explica. Por deixar de dissociar ações sociais das ambientais e de ações de inclusão digital e bancária, ao se criar a nova diretoria, Leroy pôde anunciar: o Bradesco já usa 80% de todo o seu papel reciclado e vamos lançar o talão de cheque reciclado, elevando a utilização para 97%. Apoio à Eco-eficiência Os pilares que o Bradesco usa em sua estratégia sócio-ambiental são: Educação (vinculada à Fundação), cultura, esportes, eco-eficiência, inclusão bancária e ambiental. Sobre Cultura, Leroy lembrou a recente exposição realizada em São Paulo com a trajetória do pintor espanhol Pablo Picasso, que registrou 900 mil visitantes. Um dos mais importantes programas de incentivo ao esporte é a parceria, há 18 anos, com o município paulista de Osasco de patrocínio à prática do vôlei. Somente nesse ano, são mais de 3 mil meninas atendidas. Sobre eco-eficiência, a instituição dá apoio à mensuração e análise de iniciativas empresariais que contribuam para o equilíbrio do meio ambiente. Internamente, a instituição já recebeu certificações na excelência no tratamento de água usada, resíduos de escritórios e gestão de prédios, promovendo inclusive a interação de funcionários para esse fim. O banco também tem produtos relacionados às iniciativas sócio-ambientais. Uma iniciativa do Bradesco, o cartão SOS Mata Atlântica, possibilitou o plantio de 14 mil mudas da mata nativa. Cartões similares do instituto Ayrton Senna retro-alimentam a organização. A experiência do Banco Postal, criado pelo Bradesco e Correios em 2001, já possibilitou a inclusão bancária de 4,5 milhões de brasileiros. Comunidades Marginalizadas Na área de programas específicos para inclusão digital, o Bradesco comparece com os seus CIDs (Centros de Inclusão Digital). São, no ano de 2006, um total de 50 centros com capacidade para atender 24 mil pessoas ao mês. Trata-se de parcerias estabelecidas pela Fundação Bradesco com empresas de informática e escolas públicas, viabilizando laboratórios de ensino de tecnologia, além de estarem abertos às comunidades para alfabetização digital. A exemplo de programas similares, os CIDs também atendem comunidades marginalizadas. Além disso, o banco promove a capacitação e treinamento em informática de professores da rede pública na região da Grande São Paulo. Através de parcerias com Cisco e Microsoft, a fundação já formou mais de 10 mil alunos como solutions providers nas soluções desenvolvidas por elas. Para se ter uma idéia, um curso especializado como esse chega a custar R$ 30 mil no mercado e rende atividades recompensadoras. Ainda em tecnologia, as iniciativas do Bradesco se tornam cada vez mais sofisticadas. Através de acordos com o Instituto de tecnologia americano MIT, a Fundação envia alunos para seus cursos. Está sendo criada por essa dupla e as empresas Intel, Cisco e Microsoft, o BIT: Instituto de Tecnologia Bradesco, em Campinas. Dedicado à capacitação profissional, já possui 30 salas e auditórios com capacidade para 400 pessoas. Não existe modelo. Existe vontade, necessidade e obrigação. No mundo temos um bilhão de pessoas que não têm acesso a água corrente, outras 2 bilhões que vivem com menos de dois dólares ao dia. As iniciativas, mesmo as mais simples, podem nos ajudar na solução de problemas que aumentam a cada dia, disse Leroy no encerramento do Ciab Febraban. n

11 Programa Febraban de Inclusão Social Federação quer criar condições para facilitar o preenchimento de até 20 mil vagas para pessoas com deficiências. A Febraban concluiu um estudo que, infelizmente, é pouco freqüente no Brasil. Como resultado dos esforços da Federação e da Consultoria i- Social, realizados durante 2006, apresentou-se a primeira pesquisa nacional População com Deficiência no Brasil Fatos e Percepções. Os objetivos baseavam-se em duas iniciativas: incrementar os programas de atendimento e acessibilidade para pessoas com deficiência por parte dos bancos e aí figura a raridade da iniciativa conhecer seu perfil sócio-econômico para avaliar um projeto de empregabilidade desse público no sistema financeiro, configurando talvez a ação mais decisiva de integração social de portadores de deficiências (PCDs) no País. Durante dois meses, a pesquisa entrevistou PCDs distribuídas no Brasil e mostrou muitas facetas surpreendentes. A maioria é chefe de família (47%); quase a metade deles adquiriu deficiências em função de violência urbana (48%) e a população brasileira de PCDs, estimada em 24,6 milhões é engrossada, todo mês, por contingente de 8 mil pessoas que adquirem deficiência. Todos os dados e revelações da pesquisa estão disponíveis ao público no site e foram utilizados nas várias iniciativas que a Federação promoveu como a elaboração da série de cartilhas Coleção Febraban de Inclusão Social e na organização do evento 1º Workshop de Inclusão Social, que contou com a presença de 300 pessoas. Divulgação Mario Sergio de Vasconcelos, diretor de Relações Institucionais da Febraban: precisávamos conhecer a realidade dos portadores de deficiências no País A partir desses dados, passamos a construir um programa efetivo de qualificação profissional, informa Mario Sergio de Vasconcelos, diretor de Relações Institucionais da Febraban. Precisávamos conhecer melhor a realidade dessa população para propor e facilitar sua inclusão no mercado de trabalho bancário. Nesse sentido, a pesquisa demonstrou que 78,7% têm apenas até o sétimo ano de estudo. Em contraste, os bancos brasileiros possuem 96% do seu quadro de colaboradores composto por trabalhadores com o terceiro grau completo, e somados aos que cursam a universidade. Divulgação Dessa forma, revelou-se o descompasso que é o principal obstáculo da inclusão dessa população nos cerca de 400 mil empregos mantidos pelo sistema financeiro. Segundo a lei que criou as cotas para PCDs, o sistema bancário teria até 20 mil vagas imediatas para essa população, é em função dessa necessidade que passamos a elaborar um programa de qualificação, raciocina Mario Sérgio. Por enquanto, o conteúdo programático é discutido pelas comissões de Recursos Humanos e de Diversidade da Federação e será apresentado para a diretoria em breve. O programa de qualificação será para pessoas acima de 17 anos e objetiva qualificar para 4 cargos iniciais nos Bancos: Caixas, Call Center, Administração de Retaguarda e Administração de Agências. A duração estimada é de 8 meses, divididos em duas etapas, consolidação do ensino fundamental e treinamento específico. A expectativa dos envolvidos é iniciar, em 2007 e sob a condução da Febraban, uma turma piloto e, depois, que os bancos aproveitem o conteúdo e experiência para promover suas próprias turmas. n 11

12 Certificados Digitais Serasa Segurança Serasa nos negócios eletrônicos. Mais competitividade para sua empresa. Com os Certificados Digitais Serasa, você pode assinar digitalmente apólices, contratos e todos os documentos eletrônicos, com a mesma validade jurídica daqueles assinados em papel, economizando tempo e reduzindo despesas operacionais. O processo de emissão de apólices, que normalmente é feito em 15 dias, com o Certificado Digital Serasa é concluido em minutos, com segurança, agilidade e validade jurídica. Agende uma visita e saiba por que a Serasa é destaque em certificação digital. A Serviço do Desenvolvimento do Brasil serasa.com.br

13 Divulgação 65% dos 90 estandes já estão vendidos a grandes empresas de tecnologia Para Luis Marques, evento é o melhor market place O Ciab 2007 já está no ar! Para os outros, o ano de 2007 mal começou. Mas, para quem faz o Ciab, a edição 2007 do Congresso vai bem adiantada. Os patrocinadores do evento todos parceiros de longa data já apostaram suas fichas em mais uma temporada de sucesso. Telemar, IBM, Itautec, Perto, Diebold Procomp e CPM asseguraram sua participação tendo a Serasa como copatrocinadora. Dos 90 estandes a serem ocupados no evento, nada menos que 56 (65% do total) foram comercializados. Empresas como Microsoft, Tivit, Oracle e Cisco estão com seus espaços reservados. A Exposição, lembra Luís Marques de Azevedo, consultor da Febraban, tem sido considerada o melhor market place em termos de foco e a melhor relação custo/benefício para patrocinadores e expositores. Data e local estão confirmados: o evento será realizado nos dias 13, 14 e 15 de junho, mais uma vez no Transamérica Expo Center. A área da exposição, totalizando m², será a mesma utilizada na edição deste ano. O tema será MOBI- LIDADE: seu banco sempre com você. Em 2006, o Ciab Febraban atingiu cifra expressiva de congressistas e de visitantes da exposição. Foram 1,4 mil participantes do congresso e 15 mil visitantes. O Congresso contou com 20 palestrantes internacionais, 26 mediadores e 74 palestrantes brasileiros totalizando 120 participações em 29 painéis com nomes como N. Ganapathy Subramanian, vice-presidente da Tata e Lars Gustavsson, responsável pela área de TI do ABN AMRO no mundo. Azevedo, um dos responsáveis pela escalação desse time de feras, considera que, no formato do evento, algumas tendências vieram para ficar. Por exemplo: as mesas redondas, com a participação de jornalistas especializados e mediadores. Na última edição foram duas, Visão 2020 de lideranças em TI e Debate sobre os destaques do Ciab, ambas mediadas por Paulo Markun, do programa Roda Viva, da TV Cultura. Foram experiências muito ricas, com debates abertos e auditórios lotados. Por isso, deveremos repetir a dose em Outra tendência é a de ampliar o foco do evento, tratando, cada vez com maior freqüência, de assuntos como Marketing, Responsabilidade Social, Correspondentes e Bancarização. São questões em que a tecnologia não é o foco principal, mas um suporte para que os negócios sejam realizados com segurança, confiabilidade e custos compatíveis, explica o consultor da Febraban. Setores do mundo financeiro que não sejam estritamente ligados ao tema bancos, também continuarão tendo espaço na grade do Ciab Febraban. Em 2006, foram realizados painéis sobre Seguradoras, Cartões de Crédito e sobre a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Como vem se tornando tradição, em 2007 os integrantes da Febraban deverão, mais uma vez, arrumar as malas para um Road Show de apresentação do evento. Em 2006, eles se apresentaram em 10 países da América Latina o que, na opinião de Azevedo, contribuiu para que 106 visitantes estrangeiros participassem do Ciab Febraban ante 20 em O consultor adianta que provavelmente os Estados Unidos, mais especificamente, a cidade de Nova Iorque, estará incluída no roteiro deste ano. Essa tem sido uma demanda dos patrocinadores, afirma. Sinal de que o Ciab Febraban vai se tornando, cada vez mais, um evento, de expressão internacional, com ambição de atrair também o cobiçado setor financeiro norte-americano. n 13

14 Felaban: oportunidades e desafios da bancarização Bancos estão preparados e dispostos a ampliar o acesso ao crédito e a serviços bancários na América Latina. Mas faltam ajustes no ambiente econômico e institucional, para fomentar investimentos e a inclusão de forma sustentável. 14 Os bancos da América Latina têm estrutura institucional, tecnologia, governança e capital para enfrentar o desafio da inclusão. Promover a extensão dos serviços financeiros a faixas mais amplas da população inclui uma combinação de ações de fomento ao mercado, competição e regulação adequada. Este foi um dos eixos da apresentação de Juan Antonio Niño, ex-presidente da Federação Latino-americana de Bancos (Felaban), na abertura da 40ª Assembléia Anual da entidade. Outras prioridades na agenda das instituições da região, segundo Niño, se referem à governança corporativa (Basiléia II), combate à lavagem de dinheiro e mecanismos de expansão de crédito. Ao término do encontro, Niño passou o cargo ao equatoriano Fernando Pozzo, eleito novo presidente da Felaban. O acesso ao serviço bancário é uma questão de cidadania. Desprovido desse direito, o indivíduo ou família não pode poupar, não tem acesso a crédito, não consegue administrar seus recursos e atender a suas necessidades de forma adequada. Isso é uma injustiça. Em termos de inclusão bancária, temos avançado com rapidez na América Latina, afirmou Márcio Cypriano, presidente da Febraban. No encontro da Felaban, que reuniu 1350 inscritos de 49 países, retomou-se, de forma ampla, a discussão sobre Bancarização e Microcrédito que começou a ser aprofundada no CIAB Entre os avanços nesse sentido, Niño destacou a experiência dos correspondentes não bancários, na qual o Brasil é o principal referencial, como forma de expandir a capilaridade do sistema bancário a custos viáveis. Além da infra-estrutura tecnológica, elemento imprescindível aos projetos de inclusão, foi enfatizada a necessidade de infra-estrutura legal aperfeiçoada, como base para expansão do crédito a agentes econômicos de menor porte. Para desenvolvimento do sistema financeiro da região (latino-americana), é preciso uma política que respeite a dignidade humana e garanta os direitos de credores e devedores, mencionou. Fora da região latino-americana, a experiência do banco Grameen, de Bangladesh (fundado por Muhammad Yunus, ganhador do Prêmio Nobel da Paz), evidencia que relações justas e não paternalistas são o caminho para uma operação sustentável de microcrédito. O ex-presidente, por sua vez, lembrou que há estudos nesta região que demonstram uma relação direta entre o grau de proteção aos credores e o acesso ao crédito por pequenas empresas. Consideramos que, por nenhuma razão, o incentivo ao mercado deva representar pressões descabidas ao sistema bancário. Os empresários e banqueiros não podem ser forçados e entrar em operações não rentáveis em nome da bancarização, afirmou. Entre as melhorias demandadas, temos a necessidade de mais fluidez e agilidade na execução de termos de garantia. Iniciativa pioneira nesse sentido foi feita no Peru, desenvolvida a partir da colaboração das instituições financeiras e de magistrados, de criação de uma justiça especializada, para criar mais segurança e dinamismo no ambiente financeiro. Outra ação complementar dos Estados, no que se refere ao microcrédito e bancarização, é a redução ou

15 Fiocca (BNDES) projeta que apenas uma das ações em microcrédito chegará a R$ 200 milhões em 2006 eliminação da carga tributária sobre as operações financeiras. Impostos sobre transações aumentam o custo do relacionamento entre os agentes econômicos e reduzem a competitividade da economia. Fernando Nogueira da Costa, diretor-executivo da Febraban, mostrou que as iniciativas para expandir a base de clientes a faixas ainda não atendidas pelo sistema financeiro já rendem benefícios expressivos à economia e à população. Nos últimos três anos, o volume de crédito consignado atingiu R$ 42 bilhões (no Brasil). Marcos Almeida O número de contas passou de 63 milhões para 95 milhões, desde O crédito ao consumidor, por sua vez, tem dado base ao crescimento sustentado do comércio e da indústria, enumerou. Na avaliação de Joaquim Ferreira Levy, vice-presidente de Administração e Finanças do BID, a inclusão econômica de setores mais amplos da população não é apenas uma questão de justiça, mas também um elemento estratégico ao desenvolvimento dos países desta região. A América Latina é grande geograficamente, mas é pequena em população. Portanto, a integração é necessária não apenas para crescer, como também para manter nosso padrão de vida, afirmou. Mesmo com os níveis de pobreza deste continente, a entrada de emergentes com grandes populações, como a Índia, no mercado mundial, impõe que a América Latina aumente seus níveis de eficiência e produtividade, para enfrentar a competição, acrescentou. Demian Fiocca, presidente do BNDES, reconhece que a tendência de expansão do crédito, iniciada em 2003, foi muito concentrada no financiamento para consumo. Isso é importante, mas precisamos de crédito orientado ao crescimento, afirmou. Fiocca aponta a Construção Civil como um setor com potencial expansão, associada a crédito. Entre as áreas estratégicas apoiadas pelo BNDES, destaca os financiamentos para investimentos em Infra-estrutura e Exportação. No segmento de microcrédito, ele mencionou o Cartão BNDES, para financiamento de capital de giro, que deve atingir um volume total de R$ 200 milhões em

16 Fotos: Marcos Almeida O ciclo do inves Criar mecanismos financeiros que viabilizem as relações entre os agentes econômicos da reg Málaga (Itaú): prioridade dos governos é controlar gastos À medida que os Estados não podem, não devem e não querem atuar como o grande provedor de capital como ocorreu em vários ciclos em países da região, a maioria deles marcada por regimes autoritários, o setor financeiro precisa se capacitar para a intermediação de investimentos de longo prazo. Esse foi um dos principais temas discutidos na 40ª Assembléia Anual da Felaban. Alguns líderes podem ter conquistado votos atacando as privatizações. Mas, na prática, nenhum desses governos tem recursos para dar conta dos investimentos necessários, disse Tomás Málaga, economista-chefe do Itaú. Málaga pondera que, neste momento, a prioridade da maioria dos governos é exatamente aprofundar o controle de seus gastos. Com os ajustes feitos nos anos 90, começamos a perder a fama de gastadores. Em uma conjuntura internacional favorável, pudemos colher alguns frutos dessas mudanças, comentou. Celso Amorim, ministro de Relações Exteriores, observou que muitos bancos internacionais estão aproveitando oportunidades que seriam interessantes a bancos latino-americanos. A integração física do continente sul-americano gera uma demanda de financiamentos, que pode ser absorvida em grande parte pelas instituições locais, afirma. Evidentemente, não se espera dos bancos privados o financiamento concessional (para grandes investimentos em infra-estrutura). Mas há Estudo aponta obstáculos e soluções para expandir acesso a serviços bancários Problemas sócio-econômicos e culturais; ineficiências na gestão e operação dos bancos; deficiências institucionais; e inadequação da regulação setorial estão entre as principais frentes de trabalho para se expandir a bancarização na América Latina. Esta é uma das conclusões do estudo Acesso aos Serviços Bancários na América Latina: Identificação de Obstáculos e Recomendações, apresentado por Liliana Rojas-Suárez, coordenadora do Comitê Latino-americano de Assuntos Financeiros (CLAAF), na 40ª Assembléia Anual da Felaban. Não vai se resolver a bancarização enquanto houver elevados níveis de pobreza, reconhece Rojas. Mas diversos estudos apontam uma relação direta entre o aprofundamento dos serviços financeiros e o desenvolvimento econômico dos países, constata. A especialista acrescenta que o crédito bancário é um motor de investimento particularmente importante na América Latina, por responder por mais de 30% das fontes de financiamento das companhias, percentual que ultrapassa 50% no caso das pequenas e médias empresas. Entre os fatores macroeconômicos e políticos, Rojas reconhece que a estabilidade tanto dos regimes democráticos quanto das políticas monetárias atenua tradicionais temores relativos à liquidez e preservação do valor dos depósitos. Todavia, ela menciona a necessidade de uma evolução cultural, para aprimorar o relacionamento de pessoas físicas e empresas com o sistema financeiro. Nos países desenvolvidos, as escolas ensinam conceitos de poupança, crédito e rentabilidade. Temos que mobilizar instituições públicas, grupos privados e outros agentes que possam levar cada vez mais informações ao público, acrescentou. Nas questões referentes à regulação, o imposto sobre transações financeiras penaliza seis países da região Argentina (0,6%), Bolívia (0,3%), Brasil (0,38%), Colômbia (0,4%), Peru (0,08%), e Venezuela (0,5%). Como resultado, Rojas citou a queda de 1,5 ponto percentual na relação depósitos bancários/pib, com a instituição da CPMF no Brasil. Outra distorção, que atinge a outro grupo de países, são limites legais para flutuação das taxas de juros. As exigibilidades de alocação de capital para risco de crédito, determinadas pelo Acordo de Basiléia, também precisariam ser ajustadas, para corrigir distorções como a excessiva concentração de aplicações em títulos públicos. Em relação à qualidade do ambiente institucional, Rojas coloca a independência do judiciário; garantia de manutenção das regras; e defesa dos direitos de poupadores e credores como principais indicadores. Nessa área, ela informa que o Brasil está em uma posição mediana, comparado ao cenário mundial. 16

17 timento privado grandes projetos de infra-estrutura e facilitar ião são tarefas imprescindíveis das instituições. espaços importantes, que têm sido ocupados por bancos estrangeiros, ressaltou. Amorim destacou que o foco na América Latina na política brasileira de comércio exterior, além de se alinhar à tendência de formação de blocos econômicos, tem apresentado resultados imediatos. A América Latina responde por 23% das exportações brasileiras e só a América do Sul é maior do que os EUA como mercado. E 93% das exportações (para este continente) são de produtos manufaturados, informou. Diferente das transações comerciais com países ricos, o relacionamento com novos mercados exige a criação de serviços e abre oportunidades inéditas. Quando se vende leite ou laranja para os EUA, a UE ou o Japão, tocamos no nervo de alguns setores da economia. Já em outros mercados, as resistências são menores e há mais possibilidades de expansão, comparou. O Brasil tem uma forte presença empresarial em Angola, mas há até pouco tempo as remessas eram feitas via Portugal, exemplificou. O ministro comparou o momento vivido pelos países sul-americanos, com o que ocorreu nos EUA no Século XIX, quando se ligaram as duas costas e se criou uma rede de transporte e comunicações continentais. A integração latino-americana precisa de financiamento. Grande parte cabe aos governos, mas as instituições privadas têm um papel imprescindível, resumiu o chanceler. Chanceler Amorim informa que comércio entre Brasil e América do Sul é maior do que com EUA Rojas: há relação direta entre o aprofundamento dos serviços financeiros e desenvolvimento econômico Ajustes para o microcrédito Apesar dos diversos fatores externos, Rojas destaca que as instituições financeiras têm ajustes próprios a serem feitos, no sentido de capacitá-las a expandir o alcance dos serviços. Há ineficiências bancárias que inibem o relacionamento entre as instituições e as pequenas e médias empresas. Os problemas incluem a burocracia para abertura de contas e realização de operações e a falta de mecanismos massificados de avaliação de risco, aponta. Ao mesmo tempo em que a maioria das pequenas e médias empresas da América Latina coloca a dificuldade de financiamento como maior empecilho ao crescimento, Rojas admite que os bancos enfrentam dificuldades específicas na prestação de serviços a esse segmento. O custo de avaliar e monitorar caso a caso, assim como a falta de critérios adequados de dimensionamento de riscos, acaba resultando em exigências pesadas de garantias. As empresas, por sua vez, não apresentam capacidade de cumprir essas condições, o que inibe o recurso ao setor financeiro como estratégia de crescimento, descreveu. Uma das prioridades do setor financeiro na América Latina, segundo Rojas, é desenvolver modelos de avaliação de risco adequados ao financiamento de pequenos empreendimentos. Todavia, o grau de informalidade da economia cria um ciclo vicioso, cuja superação exige táticas inovadoras. Uma abordagem é constituir históricos de informações creditícias, que permitam o apoio ao empreendedor, até para ajudá-lo a chegar à economia formal, observou. n 17

18 18

19 Os cuidados que se deve tomar antes de terceirizar a cadeia de valor do outsourcing, que começa no hardware (infra-estrutura) passando por aplicativos, desenvolvimento, manutenção, suporte, testes e BPO Business Processing Outsourcing (terceirização dos processos de negócios) foram os temas principais do painel Eficiência Operacional Outsourcing, no Ciab Febraban Divulgação Charles Teschner, da Booz Allen Hamilton: os bancos podem baixar seus custos em 20% combinando otimização interna, consolidação e centralização Outsourcing já está em todas as pontas O mercado da terceirização de serviços aumenta a cada dia. Se for considerado IT Service como um todo, é uma indústria de US$ 1,1 trilhão em 2006, que cresce entre as maiores taxas da economia global. A tendência, segundo Mauricio Minas, vice-presidente da sênior da CPM, é continuar assim nos próximos anos. Ele acrescenta que, deste total, US$ 670 bilhões já são gerados por três segmentos do outsourcing infra-estrutura, aplicativos e BPO. Atualmente, temos outra modalidade que vem crescendo muito, o offshore outsourcing. Os serviços financeiros já representam 25% deste novo serviço em termos globais, informa. O Outsourcing extrapolou a parte de serviços e equipamentos e chegou no dinheiro. Grandes fornecedores de tecnologia passam a assumir também a gestão pontaa-ponta dos ATMs, desde o monitoramento dos caixas de atendimento e atualização dos softwares até a reposição do dinheiro que alimenta os equipamentos. Hoje, o banco já não precisa mais comprar ATMs. Ele pode alugar as máquinas. Na visão de Luís Marques de Azevedo, consultor da Federação Brasileira de Bancos, a administração dos ATMs por terceiros indica que o outsourcing é o caminho mais racional. O compartilhamento das redes entre o Banco do Brasil e a Caixa é realidade. A estrutura atual, onde o banco tem controle total sobre a base de ATMs, deve mudar. É uma questão de tempo e amadurecimento. Economia de até 60% Charles Teschner, diretor gerente da Booz Allen Hamilton e também um dos palestrantes do painel Eficiência Operacional Outsourcing, estimou que a terceirização pode garantir economia de 20% a 65% às instituições financeiras com Tecnologia da Informação. Os bancos podem baixar seus custos em 20% ao combinar otimização interna, consolidação e centralização. Isso sem recorrer à terceirização. Mas podem ganhar mais uns 20% ou bem mais economizando com aluguel e mão-de-obra mais ba- 19

20 rata. Se tudo for somado, como o ganho em escala com a soma do volume, a economia pode chegar a 60%. O executivo lembra que há não muito tempo atrás os bancos faziam tudo em casa. Com a perspectiva cada vez maior de queda de juros, os bancos brasileiros enxergam ganhos de margem menores em futuro próximo e, por esta razão, precisam buscar alternativas e estar preparados ressaltou. Para Wilson Luiz Gellacic, sócio-diretor da Ernst &Young do Brasil e responsável pela área de auditoria de sistemas e riscos em TI, é muito bonito falar em outsourcing e offshore, mas não se pode esquecer que a atividade do banco é regulada e a instituição se reporta a determinadas entidades. Portanto, necessita de que algumas condições sejam respeitadas. Algumas destas entidades têm se manifestado a respeito do outsourcing, como é o caso do Comitê de Basiléia ao divulgar documento com nove mandamentos de alerta aos bancos sobre os cuidados necessários antes de partir para o procedimento. Países como Holanda, EUA, Austrália e Reino Unido já publicaram regras para as instituições bancárias trabalharem com terceirização de forma segura. Estas regras são claras e específicas e são auditadas de tempos em tempos. Gellacic focou sua apresentação nos serviços que as instituições financeiras podem passar a terceiros sem que afete seus controles internos, como os processos de TI. Estamos falando em desenvolvimento de sistemas, centros de processamento, administração de folha de pagamento, contabilidade, transferências entre outros. Wilson Luiz Gellacic, da Ernst&Young: é muito bonito falar em outsourcing e offshore, mas não se pode esquecer que a atividade do banco é regulada Divulgação As Melhores Práticas n Planejamento n Estratégia n Análise de Custo/Performance / Riscos n Seleção de Fornecedores n Negociação de Termos,Condições, Encerramento e Disputas n Transição n Gerenciamento do Níveis de Serviço n Auditorias Periódicas Pensar friamente O consultor ressalta não existir mais dúvidas: o BPO lidera o crescimento nesta área e chegou para ficar. Já o offshore, recurso que pode ajudar a reduzir em muito os custos de uma companhia, é tendência forte que, por enquanto, é liderada por Índia, China, Malásia e Filipinas. Em 2010, 20% dos gastos das despesas das instituições financeiras serão com serviços terceirizados. Isto, segundo Gellacic, deixa claro que as empresas devem centrar esforços na sua atividade-fim e deixar as operações repetitivas, que não afetam a estratégia de negócios, para um terceiro. Antes de terceirizar, é preciso parar e pensar friamente o que pode dar errado. No processo de outsourcing, é preciso que as corporações se preparem melhor. Pois, pode parecer uma resolução simples e banal, mas, se for realizada sem um conjunto de medidas, dores de cabeça virão no futuro. São vários os motivos que podem levar a empresa a partir para outsourcing: buscar melhores práticas, focar no negócio, passar de custo fixo para variável, reduzir seu ativo, melhorar o gerenciamento dos custos, processos de vendas mais rápidos, elaborar um plano de carreiras entre outras. Gellacic alerta também que um mau contrato é ruim para as duas partes. É preciso incluir alguns itens importantes como análise de riscos da operação, caso a parceria venha a não dar certo. Também é indispensável que o contrato preveja seu encerramento e possíveis disputas. Precisa estar claro como minha empresa termina o contrato caso as coisas não dêem certo. n Razões para terceirizar n Focar o negócio n Melhorar o negócio n Razões financeiras n Aumentar a receita n Gerenciar os custos n Elaborar Plano de Carreiras 20

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