Política de Assistência Social das. ACMs do Brasil

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1 Política de Assistência Social das ACMs do Brasil

2 SUMÁRIO Apresentação Segment o Família Segmento Criança e Adolescente Segmento Jovem Segmento Idoso Segmento Pessoas com Deficiências Controle Social Participação dos Usuários Avaliação Diretrizes para Captação de Recursos Diretrizes para Capacitação de Recursos Humanos

3 Política de Assistência Social das ACMs do Brasil Documento elaborado pelas Associações Cristãs de Moços do Brasil contendo os princípios, objetivos e diretrizes da sua política na área de desenvolvimento social, alinhada à Lei Orgânica da Assistência Social, à Política Nacional de Assistência Social e à Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social. ACM/YMCA Brasília Setembro 2008

4 1. Apresentação Política de Assistência Social das ACMs do Brasil O presente documento foi elaborado pelos representantes das ACMs Brasília, Itapeva, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sorocaba, participantes dos 11º, 12º, 13º e 16 Encontros Nacionais de Desenvolvimento Social das ACMs do Brasil. 2. Introdução As Associações Cristãs de Moços do Brasil (ACMs Brasília, Itapeva, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sorocaba), neste documento, denominadas simplesmente ACM, adotará em todo o território nacional a presente política, a fim de alinharem suas ações na área da Assistência Social à Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, à Política Nacional de Assistência Social PNAS/2004 e à Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social NOB/SUAS. A ACM reconhece seu caráter público ao ofertar, como parceira do Estado, proteção social à população que vive em situações de vulnerabilidade e riscos, devendo, portanto, ao desenvolver tais ações, se pautar pela lógica e regulação do Estado. O presente documento reflete o pensamento da ACM, nesse sentido, e não se propõe a esgotar todos os aspectos da política proposta, mas, antes, representa um primeiro passo para a sua construção, tratando neste primeiro momento dos princípios, diretrizes e objetivos comuns. 3. Público Alvo Famílias, indivíduos e grupos que se encontram em situações de vulnerabilidade e riscos, decorrentes da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou, da perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade. 4. Princípios I. Reconhecimento da primazia do Estado na formulação e regulação da Política Pública de Assistência Social. II. Reconhecimento do caráter público das ações de assistência social desenvolvidas pela ACM, enquanto parceira do Estado. III. Respeito à condição de cidadania e à dignidade do usuário, à sua autonomia e ao seu direito a serviços de qualidade e ao acesso às demais políticas públicas, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade, bem como, a exposição de sua imagem sem prévia autorização do mesmo ou do responsável legal. IV. Respeito ao direito dos usuários à convivência familiar e comunitária. V. Respeito aos valores culturais, às crenças religiosas, aos valores pessoais dos usuários e às diferenças. VI. Reconhecimento dos valores universais como base para o desenvolvimento humano e social. VII. Reconhecimento da igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza. VIII. Reconhecimento da matricialidade sociofamiliar, ou seja, da centralidade da família como núcleo social básico de proteção e educação das crianças e adolescentes, de acolhida, convívio, autonomia, sustentabilidade e protagonismo social. IX. Reconhecimento da territorialização e da intersetorialidade como pressupostos para a operacionalização da Política de Assistência Social, ou seja, reconhecimento da necessidade da integração e articulação desta com as demais políticas públicas para uma ação concentrada no território de vivência dos usuários, a fim de promover a inclusão social e melhorar a qualidade de vida dessa população. APRESENTAÇÃO -5-

5 APRESENTAÇÃO Política de Assistência Social das ACMs do Brasil 5. DIRETRIZES I. Atendimento gratuito à população de baixa renda, em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social, através da oferta de serviços, programas e projetos de proteção social básica e, quando houver condições, de proteção social especial. II. Atendimento à todas as faixas etárias, priorizando-se o segmento infanto-juvenil. III. Fortalecimento das famílias usuárias através de ações que facilitem seu acesso às demais políticas públicas e proporcionem capacitação para superação de suas dificuldades, possibilitando, assim, sua inclusão social de forma sustentável. IV. Integração da família, através do reconhecimento de sua centralidade, no processo socioeducativo desenvolvido junto às crianças e adolescentes, por meio de serviços, programas e projetos socioassistenciais. V. Fortalecimento dos vínculos familiares, comunitários e sociais dos usuários. VI. Participação dos usuários, através de um conselho de representantes, no planejamento, controle e avaliação dos serviços, programas e projetos socioassistenciais. VII. Estabelecimento de parcerias com o Poder Público e organizações privadas para ampliação e qualificação das ações socioassistenciais. VIII. Operacionalização da política em rede, com base no território, ou seja, integração com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e com a rede socioassistencial e de serviços públicos. IX. Participação no processo de controle social da Política de Assistência Social através dos conselhos, fóruns e conferências de assistência social. X. Cadastro e controle de frequência de todos os usuários através de instrumentos próprios. XI. Controle da qualidade dos serviços através de instrumentos de monitoramento e avaliação. XII. Divulgação do trabalho socioassistencial em diversos meios de comunicação de forma a valorizá-lo como diferencial. XIII. Garantia de equipe multidisciplinar e formação continuada. XIV. Definição dos critérios de atendimento em conformidade com a legislação vigente e com a realidade de cada território. 6. OBJETIVO GERAL Garantir, em parceria com o Estado, proteção social aos usuários, estimulando a capacidade de enfrentamento das condições geradoras de exclusão social e visando a conquista de autonomia, resiliência, sustentabilidade e protagonismo. -6-

6 SEGMENTO FAMÍLIA

7 7. SEGMENTO FAMÍLIA Introdução a. Definição de família Política de Assistência Social das ACMs do Brasil O termo família é derivado do latim famulus, que significa escravo doméstico. Este termo foi criado na Roma Antiga para designar um novo grupo social que surgiu entre as tribos latinas, ao serem introduzidas à agricultura e também escravidão legalizada. No direito romano clássico a família natural cresce de importância - esta fámília é baseada no casamento e no vínculo de sangue. A família natural é o agrupamento constituído apenas dos cônjuges e de seus filhos. A família natural tem por base o casamento e as relações jurídicas dele resultantes, entre os cônjuges, pais e filhos. Se nesta época predominava uma estrutura familiar patriarcal em que um vasto leque de pessoas se encontrava sob a autoridade do mesmo chefe, nos tempos medievais (Idade Média), as pessoas começaram a estar ligadas por vínculos matrimoniais, formando novas famílias. Dessas novas famílias fazia também parte a descendência gerada que, assim, tinha duas famílias, a paterna e a materna. (WIKIPEDIA, 2008) Com a Revolução Industrial, ocorre um estreitamento dos laços familiares e a diminuição desses grupos, devido aos movimentos de migração para cidades construídas ao redor dos complexos industriais. Enfim, podemos dizer que a formação familiar vem se modificando através dos tempos, acompanhando mudanças religiosas, econômicas e socioculturais do contexto em que se encontram inseridas. Hoje em dia, a NOB (Norma Operacional Básica) define família como: Núcleo afetivo, vinculado por laços consanguíneos, de aliança ou afinidade, onde os vínculos circunscrevem obrigações recíprocas e mútuas, organizadas em torno de relações de geração e de gênero. Para o IBGE a definição de família é: Conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, todos residentes na mesma casa. O Estatuto da Criança e do Adolescente ECA (Lei de 1990), em seu Art. 4º, nas disposições preliminares, elenca a família como o primeiro dos pilares sociais a ter responsabilidade e deveres junto à criança e ao adolescente. A Política Nacional de Assistência Social de 2004 reconhece que a família, independente de seu formato, é a mediadora das relações entre os sujeitos e a coletividade e geradora de modalidades comunitárias de vida. b. Estruturas familiares Refletindo as transformações culturais e sociais, nos dias de hoje, a família se apresenta de maneira heterogênea e mutável, assumindo várias formas de estruturação. Torna-se necessário desmistificar a idealização de uma dada estrutura familiar como sendo a natural, abrindo-se caminho para o reconhecimento da diversidade das organizações familiares no contexto histórico, social e cultural. De acordo com Alberto Eiguer, um grupo familiar pode assumir as seguintes estruturas: Nuclear Conjugal - consiste em um homem, uma mulher e seus filhos. Nuclear Monoparental - pais únicos devido à fenômenos sociais como o divórcio, óbito,, abandono de lar ou até mesmo adoção de crianças por uma só pessoa; Família ampliada ou consanguínea consiste na família nuclear mais parentes diretos ou colaterais. Famílias alternativas comunitárias em que o papel dos pais é descentralizado, sendo que as crianças se tornam responsabilidade de todos os membros adultos; SEGMENTO FAMÍLIA -9-

8 Política de Assistência Social das ACMs do Brasil SEGMENTO FAMÍLIA Famílias alternativas homossexuais em que exista uma relação de parceria entre duas pessoas do mesmo sexo, que podem incluir crianças adotadas ou filhos biológicos de um ou de ambos os parceiros. No Brasil, segundo o IBGE, a família apresentou grandes mudanças entre os anos de 1980 a Dentre essas, se destacam: Queda substancial do tamanho da família em todas as regiões do país; Aumento do número de famílias do tipo mulheres sem cônjuge com filhos (17,9%), mais claramente definida nas regiões Norte e Nordeste; Aumento do número de famílias cujas pessoas de referência são mulheres (27,3%). Apesar das mudanças estruturais na família, o padrão histórico predominante ainda é o de casal com filhos (52,8%). c. Centralidade da família A partir da implantação do Sistema Único da Assistência Social (SUAS), a família, cada vez mais, assume a centralidade das estratégias de ação da Política de Assistência Social, da qual a Matricialidade sociofamiliar é uma das diretrizes. Essa centralidade presente no SUAS, traz em sua base, a concepção de que todas as outras necessidades e públicos da assistência social estão, de alguma maneira, vinculados à família, quer seja no momento de utilização dos programas, projetos e serviços da Assistência Social, quer seja, no início do ciclo, que gera a necessidade do indivíduo vir a ser alvo da atenção da política. A família é o núcleo social básico de proteção, acolhida, convívio, autonomia, sustentabilidade e protagonismo social. Também a Constituição brasileira de 1988 reconhece em seu artigo 226, a família como base da sociedade e que deve ter proteção especial do Estado. Isso representa grande avanço da legislação. Já em 2003, o código civil avança na abordagem da família, introduzindo conceitos como o de poder familiar compartilhado, entre outros aspectos. A família deve ser compreendida no contexto em que vive, respeitando seus costumes e valores e o constante movimento de transformação. Além disso, podemos dizer que a família reflete as mudanças sociais e atua sobre elas, ocupando importante papel no movimento da sociedade. Diante das situações de risco social e vulnerabilidades vividas pelas famílias brasileiras, principalmente por pressões geradas pelos processos de exclusão social e cultural, essas famílias precisam ser apoiadas pelo Estado e pela sociedade. d. Papéis da família A importância da convivência familiar para a criança e o adolescente está reconhecida na Constituição Federal e no ECA, bem como em outras legislações e normativas nacionais e internacionais. Precisamos compreender a família como um local de afeto e aprendizado, onde se transmitem valores e tradições, muitas vezes permeada por conflitos, contradições e tensões, como é o caso da violência contra mulheres, crianças e idosos. A maior expectativa é que ela produza cuidados, proteção, aprendizado dos afetos, construção de identidades e vínculos relacionais de pertencimento, capazes de promover melhor qualidade de vida à seus membros e efetiva inclusão social na comunidade em que vivem. No entanto, estas expectativas são possibilidades e não garantias. A família vive num dado contexto, que pode ser fortalecedor ou esfacelador de suas possibilidades e potencialidades. Criar os filhos, educá-los, prepará-los para agir com responsabilidade e segurança no conturbado mundo de hoje é uma tarefa exigente e desafiadora. Muitos são os problemas que dificultam às famílias a realização de sua tarefa, tais como: o desemprego, a precarização das relações de trabalho, a fragilização dos vínculos familiares, o desmantelamento das políticas públicas, restando poucos espaços onde os sujeitos sociais podem se fortalecer, restabelecer e reconhecer. -10-

9 Política de Assistência Social das ACMs do Brasil Este tipo de espaço é que a ACM busca oportunizar no seu trabalho com as famílias, atuando no sentido de contribuir para o desenvolvimento de famílias educadoras, cidadãs e protagonistas. Família Educadora As crianças e os adolescentes têm direito à educação integral, visando ao seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social, de forma a prepará-los para o pleno exercício da cidadania. A família é a base da formação de um indivíduo. Ambiente em que ocorrem os primeiros contatos e relacionamentos da criança, modelo referencial e responsável pela formação de valores, entre outras coisas. As relações sociais começam a ser definidas desde a infância, percorrendo a fase adulta. Portanto, temos o binômio escola-família como potencializador das estruturas de compreensão e percepção do comportamento social, gerando (ou não) um adulto capaz de compreender e enfrentar a realidade social, através das regras de conduta, se adequando aos usos e costumes sociais. Família Cidadã A cidadania está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, por meio do qual lutamos por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas. A cidadania, pressupõe também, deveres. A família cidadã é aquela que tem condições de orientar e cuidar dos seus filhos, acessar informações e serviços diversos, usufruir seus direitos de forma consciente, visando o seu desenvolvimento sustentável e o fortalecimento dos vínculos familiares, comunitários e de participação social. Família Protagonista É por meio da cultura familiar, das trocas de experiências, das construções do caráter, do desenvolvimento de vínculos saudáveis e de ações que fortaleçam as competências das crianças e dos adolescentes, auxiliando-os a ter um plano de vida digno para desempenhar seus papéis sociais, que a família se torna protagonista. Para tal, sua estrutura deve estar fundada no desempenho de papéis e funções saudáveis, não só intra, mas também extra-familiar, em constante troca com o meio, construindo junto ao coletivo uma sociedade melhor, sendo participativa e solidária. Política de Atendimento das ACMs e. Público alvo Famílias de baixa renda em situação de vulnerabilidade e risco social, residentes nos territórios de atuação das ACMs. f. Objetivos Contribuir para o empoderamento, o fortalecimento e a autonomia das famílias, centrando as ações em três esferas principais: Vida em Família: Objetivo específico: fortalecer as relações intrafamiliares e o papel da família enquanto protagonista e educadora principal das crianças e adolescentes. Família na Comunidade: Objetivo específico: oportunizar o desenvolvimento dos laços de solidariedade, potencialização, no coletivo, das ações de cada família e fortalecimento do seu papel de protagonista nos processos de interação com seu meio social. Vida de Direitos e Deveres: SEGMENTO FAMÍLIA -11-

10 Política de Assistência Social das ACMs do Brasil SEGMENTO FAMÍLIA Objetivo específico: promover a noção de direitos e deveres, visando consolidar a condição de cidadão de cada membro da família. g. Princípios Centralidade da Família De acordo com a NOB/SUAS, a proteção social de assistência social, ao ter por direção o desenvolvimento humano e social e os direitos de cidadania, tem como um dos princípios a matricialidade sociofamiliar e como uma das garantias a segurança do convívio ou vivência familiar, comunitária e social. Primazia de Atenções De acordo com a NOB/SUAS, a assistência social dá primazia de atenção às famílias e seus membros, a partir do seu território de vivência, com prioridade àquelas com registros de fragilidades, vulnerabilidades e presença de vitimizações entre seus membros. Protagonismo da Família De acordo com a NOB/SUAS, a dinâmica da rede socioassistencial em defesa dos direitos de cidadania considera o cidadão e a família não como objeto de intervenção, mas como sujeito protagonista da rede de ações e serviços. h. Diretrizes Integrar a ACM, como organização participante do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), à rede de proteção social do(s) território(s) em que atua, de forma a contribuir para o fortalecimento da mesma, visando a articulação de serviços e recursos necessários ao enfrentamento da pobreza e da exclusão social. Interagir com a rede de serviços de assistência social, saúde, educação, cultura, esporte, lazer e outros, visando promover o acesso das famílias às diversas políticas públicas para atendimento de suas necessidades. Desenvolver ações e projetos que possibilitem o fortalecimento das competências familiares e progressos significativos na resolução de problemas intrafamiliares. Realizar, junto às famílias, projetos diversos, de acordo com necessidades e interesses manifestados pelas mesmas. Considerar a família como parte integrante do público-alvo dos serviços e projetos socioeducativos desenvolvidos com crianças e adolescentes, envolvendo-as nos processos junto aos mesmos, e, ao mesmo tempo, dispensando atenções necessárias ao seu fortalecimento. Envolver as famílias nos processos de planejamento e avaliação das atividades referentes aos serviços e projetos socioassistenciais e socioeducativos dos quais participem. Promover junto às comunidades projetos coletivos que possibilitem às famílias a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento do seu protagonismo. Estimular as famílias a buscar e participar em sua comunidade de diferentes espaços de integração e mobilização social, inclusive de conselhos e comissões ligados à gestão pública da região. i. Referências bibliográficas BRASIL, Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (2004) Política Nacional de Assistência Social. Resolução do CNAS nº145 de 15/10/2004, publicada no Diário Oficial da União de 28/10/2004 disponível em acesso em 14/07/2008 BRASIL, Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (2005) Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social NOB/SUAS. Resolução do CNAS nº 130, DE 15 DE JULHO DE 2005, publicada no Diário Oficial da União, disponível em acesso em 14/07/

11 Política de Assistência Social das ACMs do Brasil BRASIL (2007) Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária. WIKIPEDIA (s/d) verbete família. Disponível em C3.A7.C3.B5es_externas. Acesso em 14/07/2008. IBGE, (s/d) IBGE Teen: A Família Brasileira. Disponível em familia.html#anc1. Acesso em 14/07/2008. ROSA, Elizabete Terezinha Silva (2006) A centralidade da família na política de assistência social. In: I CONGRESSO INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA SOCIAL, 1. Anais eletrônicos. Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, Disponível em: < arttext&pid=msc &lng=es&nrm=abn>. Acesso em: 14/07/2008 COSTA, A. C. G. (2003) Regimes de Atendimento e Apoio Sócio-Familiar. Belo Horizonte: Modus Faciendi. GOMES, José Carlos (1987) Manual de Psicoterapia da Família. Editora Vozes. MIERMONT, Jacques et al (1994) Dicionário de terapias familiares: teoria e prática. Porto Alegre, Artes Médicas. EIGUER, Alberto (1999) Um Divã Para Família. Porto Alegre, Artes Médicas. SALVADOR, Minuchin (1990) Famílias: Funcionamento e Tratamento. Porto Alegre, Artes Médicas. SEGMENTO FAMÍLIA -13-

12 SEGMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE

13 8. SEGMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE Introdução a. A educação integral Política de Assistência Social das ACMs do Brasil A Unesco, ao propor os quatro pilares da educação (aprender a ser, aprender a conviver, aprender a fazer e aprender a conhecer), e a nova LDB, ao propor os temas transversais, ampliam o conceito de educação para além do conhecimento teórico, valorizando também aspectos atitudinais e de convivência. A educação integral pressupõe a formação da pessoa em toda sua complexidade; pressupõe uma atenção voltada para o desenvolvimento integral do ser humano, considerando suas potencialidades emocionais, sociais, cognitivas, espirituais e físicas. A educação integral estimula o conhecimento de si, do outro, do mundo e articula os saberes acadêmicos, tradicionais e culturais. É essa articulação dos projetos individuais e coletivos que possibilitará a vivência da cidadania. Família, escola, comunidade e toda a rede de atendimento à criança e ao adolescente (postos de saúde, centros de lazer, bibliotecas e diferentes serviços públicos e privados) são pilares fundamentais na promoção do desenvolvimento integral, o qual diz respeito à saúde (física e psicológica), à educação, à alimentação, ao lazer, à convivência familiar, comunitária e social. O desenvolvimento integral depende, do ponto de vista da proteção social, de todo um conjunto de intervenções que busquem evitar ou sanar situações de exclusão, riscos e vulnerabilidades. Do lado da educação, visa a promover o desabrochar das potencialidades pessoais, sociais, intelectuais e produtivas do seu público-alvo. Atenção especial também deve ser dispensada às diversidades e desigualdades. Explorar as peculiaridades de cada um permite o reconhecimento do diferente e a ampliação do repertório vivencial de todos. A convivência com a variedade é riquíssima, facilitando a aprendizagem do respeito e da tolerância. b. O trabalho socioeducativo As ações socioeducativas perpassam toda a política social e concretizam a educação integral. Ofertam aos cidadãos um conjunto diversificado de oportunidades de aprendizagem. Assim, políticas públicas de Educação, Cultura, Saúde, Esportes e Assistência Social, entre outras, promovem ações socioeducativas com propósitos diversos, mas complementares. Todas elas funcionam, em princípio, em sinergia para o desenvolvimento integral do cidadão. As ações socioeducativas no âmbito da Assistência Social promovem aprendizagens de convívio social. A convivência social é um objetivo complexo porque envolve várias dimensões: desenvolvimento do sentido coletivo, da autonomia na vida, do acesso e usufruto de serviços básicos, do reconhecimento e participação na vida pública. Essas dimensões são condição necessária para que crianças e adolescentes alcancem, sobretudo, sentido de pertencimento e inclusão social, favorecendo sua integração a redes de proteção social que fluem pela via do Estado, das famílias e das comunidades. Assim, as ações socioeducativas na área da Assistência Social se dão por meio do entrelaçamento da educação com a proteção social e para sua efetividade é necessário estabelecer parcerias com a escola, a família, a comunidade e com os mais diversos serviços de atendimento à população infanto-juvenil, cada um desempenhando seu papel nesse processo. SEGMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE 1. Os temas transversais dizem respeito a conteúdos de caráter social, que devem ser incluídos no currículo do ensino fundamental, de forma transversal, ou seja: não como uma área de conhecimento específica, mas como conteúdo a ser ministrado no interior das várias áreas estabelecidas. Os temas transversais são estabelecidos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN s) e compreendem seis áreas: Ética, Orientação Sexual, Meio Ambiente, Saúde, Pluralidade Cultural e Trabalho e Consumo. -17-

14 Política de Assistência Social das ACMs do Brasil SEGMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE Concluindo, as ações socioeducativas têm como um de seus pilares de sustentação o trabalho em rede, sendo que seu compromisso específico é o da qualificação do convívio como estratégia de formação do indivíduo social. Seu foco de trabalho é, portanto, a convivência social. c. Pressupostos das ações socioeducativas Conforme o CENPEC (2007:8), as ações socioeducativas: São caminhos estratégicos para o enfrentamento da desigualdade. Pensar em políticas de proteção ao grupo infanto-juvenil é problematizar a ausência de oportunidades para esta população e, sobretudo, criar condições de aprendizagens que resultem efetivamente em conquista de equidade. Designam um campo de múltiplas aprendizagens voltadas a assegurar proteção social e oportunizar o desenvolvimento de interesses e talentos múltiplos de crianças, adolescentes e jovens. Têm como finalidades a convivência, a socialização e participação na vida pública comunitária, campos privilegiados para tratar de forma intencional valores éticos, estéticos e políticos. Realizam-se fora dos quadros do sistema formal de ensino ofertando recursos educativos que por sua flexibilidade, inovação e diversidade, possibilitam às crianças, adolescentes e jovens outros canais de contato com o mundo do conhecimento, ampliando-se a aprendizagem em todos os sentidos. Política de Atendimento das ACMs d. Público-alvo Crianças e adolescentes de 06 a 14 anos, de ambos os sexos, em situação de vulnerabilidade e risco social. e. Princípios O texto elaborado pelo CENPEC (2007:10-11) propõe alguns princípios da ação socioeducativa: toda criança, adolescente e jovem pode e tem o direito de aprender, independentemente de seu ponto de partida, do repertório e da trajetória já construídos. Toda criança, adolescente e jovem deve participar, de acordo com seu nível de amadurecimento, do planejamento e da responsabilidade em relação ao projeto pedagógico coletivo, e aprender a elaborar seu próprio projeto de desenvolvimento pessoal e social. O aprendizado da convivência democrática exige investimento e aprimoramento das práticas e dos profissionais, pois esse aprendizado não é decorrência, mas sim foco do trabalho socioeducativo. A escolha e definição das atividades socioeducativas levam em conta a história sociocultural e as questões emergentes na comunidade e no mundo, a ampliação do repertório e das oportunidades de aprendizagem das crianças e adolescentes, suas demandas e necessidades, e os valores universais e democráticos. Para garantir efetividades ao trabalho é necessário articulação e integração aos processos educativos da escola formal oferecendo apoio à melhoria do desempenho escolar e abertura para que crianças vivenciem novas alternativas de acesso ao conhecimento. 2. A Assistência Social é política de proteção social responsável por agir junto à parcela da população atingida por conjunturas, contextos ou processos produtores de vulnerabilidade social. São diversos os fatores de vulnerabilidade social: a ausência ou precária renda; o trabalho informal, precário e o desemprego; o precário ou nulo acesso aos serviços das diversas políticas públicas; a perda ou fragilização de vínculos de pertencimento e de relações sociofamiliares e as discriminações. 3. A participação se pratica e se aprende. Aprende-se a participar participando. É no contato com as pessoas, no diálogo, na troca de idéias, na colocação de nossas dúvidas, nos pedidos de esclarecimento que, aos poucos, ganhamos confiança e percebemos o tipo de contribuição que podemos oferecer à coletividade em nosso dia-a-dia. -18-

15 Política de Assistência Social das ACMs do Brasil A participação das famílias será estimulada no sentido de, com elas, fortalecer, valorizar e apoiar o desenvolvimento integral de seus filhos, tanto escolar como complementar, dando maior sentido e significado ao processo de aprendizagem. Oferecer espaços de acolhimento, diálogo e interação, discutindo com as crianças e adolescentes as situações desafiantes do cotidiano estimulando-os a buscar alternativas para as questões que se apresentam. Imprimir valores às ações cotidianas, rompendo com o caráter meramente utilitário de muitos dos aprendizados, de forma a atender as reais necessidades das crianças e adolescentes. f. Diretrizes e objetivos Ao focar a convivência social e colocá-la em um primeiro plano, o trabalho socioeducativo não desconsidera as outras dimensões da aprendizagem. O Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC), considerando os quatro pilares da educação, propõe três dimensões para as aprendizagens socioeducativas: SEGMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE A aquisição de conhecimentos atravessa a vida das crianças e adolescentes e os afeta em diferentes graus de intensidade, produzindo mudanças no modo de pensar, ver e viver, gerando sensações de diferentes tonalidades. Embora os conteúdos estejam intrinsecamente relacionados, cada uma dessas dimensões requer estratégias específicas, formas distintas de formular e realizar situações em que as crianças e adolescentes possam aprender seus conteúdos. A escola e programas socioeducativos não se confundem ou competem, mas sim se complementam. Nas ações socioeducativas destacam-se a convivência, o relacionar-se com o outro, enquanto que na escola são focados os saberes acadêmicos. Portanto, em cada um dos espaços, o conteúdo do outro é colocado como pano de fundo. -19-

16 Política de Assistência Social das ACMs do Brasil SEGMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE Assim, as ações socioeducativas não repetem as dinâmicas do espaço da escola formal e não possuem um currículo padrão, mas sim projetos que nascem nas comunidades, de suas demandas, interesses, particularidades e potencialidades e, portanto, são flexíveis, inovadores e podem experimentar várias linguagens. 1) Atitudinal Aprender a ser É a busca do desenvolvimento integral da pessoa, de sua autoestima, autodeterminação, auto realização, de sua sensibilidade pessoal, da espiritualidade, do pensamento crítico e da imaginação criadora. Uma pessoa bem formada em sua maneira de ser tem melhores condições para enfrentar os problemas e contribuir para uma melhor compreensão do outro e a resolução de seus conflitos. A educação deve preocupar-se com o desenvolvimento pleno de seus educandos. Isto inclui tornar possível sua formação cognitiva, afetiva, psicomotora, etc. É necessário conhecer-se a si mesmo para que se possa conhecer o outro e aceitá-lo. Como aceitar o outro sem aceitar a si próprio primeiro? Nisto consiste o pilar da educação do novo milênio que propõe conhecer-se a si mesmo, aprendendo a ser cada vez melhor. Enxergando a si mesmo como sujeito de capacidades múltiplas e como sujeito de relações. O educando tem condições de desenvolver-se de maneira mais significativa. Máquinas podem ser muito úteis, mas jamais substituirão o prazer do contato pessoal entre os seres. Somos seres humanos e, só por isso, já não nos é possível viver isoladamente. O outro nos mostra quem somos. Aprender a ser é a relação da pessoa consigo mesma, ou seja, com sua identidade e seu projeto de vida. Todo ser humano deve ser preparado para elaborar pensamentos autônomos e críticos, para formular os próprios juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida. Nesse contexto deve-se desenvolver: Identidade Auto Estima Autoconceito Autoconfiança Visão destemida do futuro O querer ser O projeto de vida O sentido da vida Autodeterminação Resiliência Auto realização Plenitude Humana Aprender a Conviver Envolve a descoberta e o encontro do outro com a devida compreensão e respeito aos seus valores, à sua cultura, desenvolvendo a percepção da interdependência, da não-violência, da capacidade de administrar conflitos, da valorização do outro e, não, da competitividade. É também aprender a ser solidário, receptivo, aceitando o diferente, participando de projetos comuns que levem a uma compreensão mútua na vivência de valores da paz e do respeito. -20-

17 Política de Assistência Social das ACMs do Brasil Isto implica colocar-se no lugar do outro, muitas vezes para sentir suas frustrações, angustias e desejos. Desta forma, se poderá levar o aluno a compreender que as diferenças não são a causa da violência entre os povos e, sim, que essa causa está na maneira como encaramos estas diferenças. Se nem irmãos, ditos gêmeos idênticos, são iguais, por que esperar que a humanidade, reunida pela diversidade, porte-se de maneira igual. Deve-se levar o aluno a compreender e valorizar as diferenças privilegiando o desenvolvimento da cultura da paz e da colaboração. Conviver é relacionar-se. Ninguém existe sozinho, ninguém pode ser feliz sozinho. Portanto, depois de um encontro consigo mesmo, vamos em direção ao encontro com o outro. Relacionamo-nos com as pessoas em níveis. Há o nível interpessoal, as relações com a família, as amizades e o amor. E o nível de relações sociais, o relacionamento no sentido mais amplo (com a cidade, com o país, o que se dá pela obediência às leis) 1) Aprender a não agredir o semelhante nem física, nem psicológica e nem socialmente. Isto implica em respeitar as diferenças entre as pessoas, tolerar e respeitar pontos de vista diferentes do nosso, em respeitar direitos pessoais e sociais, em saber cooperar e ser solidário, visando o bem-estar de todos. É preciso aprender a ver o outro como diferente, como complemento ou opositor, nunca como inimigo. O que está por trás da valorização da não-agressão é o princípio da vida. Ao valorizar a minha vida e a do outro, valorizo a humanidade. 2) Aprender a comunicar-se. A comunicação é o pressuposto para o entendimento, para o acordo, para a resolução de conflitos e para a convivência. É preciso aprender a conversar, a expressar-se, a compreender, concordar e discordar sem agredir. As linguagens oral, escrita, artística devem ser entendidas como instrumentos para se viver melhor. 3) Aprender a interagir. Interagir é estar atento ao outro e agir em sintonia com ele, aprendendo a concordar e discordar sem romper a convivência. Respeitar as convicções políticas, religiosas, a condição social, a situação econômica, o time de futebol, o jeito de vestir, de pensar e de agir do outro. Saber ceder sem se sentir perdedor. 4) Aprender a decidir em grupo. É saber negociar, aperfeiçoar o espírito democrático, fazer-se entender e procurar entender o outro, saber propor sem impor e respeitar a vontade da maioria. 5) Aprender a se cuidar. É aprender a proteger e valorizar a própria saúde, as normas gerais de segurança. Novamente, falamos da valorização da vida. Cuidar do corpo, da mente e do espírito é sinal de respeito consigo mesmo. 6) Aprender a cuidar do lugar em que vivemos. É aprender a cuidar do meio ambiente, defendendo e preservando o espaço público. O que está por trás dessa atitude é o compromisso ético com nossa vida e com a das futuras gerações. Cuidar do lugar onde vivemos não se restringe a preservar os recursos da Terra: é no cotidiano que cuidamos da nossa casa, da nossa rua, dos equipamentos públicos. 7) Aprender a valorizar o saber social. É aprender a respeitar e integrar o saber cultural, tradicional e acadêmico. Saber social é o conjunto de conhecimentos, práticas, procedimentos, valores, sentimentos e ritos de uma cultura. Muitas vezes esse saber não está nos livros: você o obtém conversando com os mais velhos, na história de uma comunidade. Quando nascemos já existe um conjunto de valores, práticas culturais e tradições que constituem a história de cada grupo social. Há, também, o saber científico, as pesquisas acadêmicas, as grandes descobertas. Tanto um, quanto outro, são extremamente importantes e constituem canais de inserção cultural e pertencimento social. 2) Conceitual Aprender a conhecer É o despertar do prazer de conhecer, de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento, ter curiosidade. É condição para ser desenvolvida sempre, ao longo de toda a vida, a fim de compreender o mundo, a sociedade, o movimento das ideias; a busca do conhecimento em que ele se encontra, principalmente hoje com toda a tecnologia disponível SEGMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE

18 Política de Assistência Social das ACMs do Brasil SEGMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE Os conhecimentos da dimensão conceitual são os mais valorizados na escola, cuja missão maior é garantir que os alunos aprendam os conteúdos disciplinares. Devemos exercitar o aprender a aprender e este dá-se pelo exercício da atenção, da memória e do pensamento. Atenção para propor às crianças algo que venha, verdadeiramente, ao encontro de suas necessidades e enriqueça suas experiências. E a memória? Facilmente pensamos que memória é coisa de educação tradicional. Não é. O que seria da humanidade sem memória? Certamente não teríamos conhecimento de muitos acontecimentos, anteriores à escrita, por exemplo, se não fosse pela memória de nossos antepassados. Quanto ao pensamento, compete ao professor oportunizar ao aluno situações para que ele possa desenvolvê-lo adequadamente, sem repressões, pois é, justamente, por saber refletir que o ser humano chegou aonde está, por saber pensar e repensar suas práticas, aprimorando-as, para o seu próprio benefício. Aprender a conhecer, por fim, significa não conceber o conhecimento como algo imutável, mas, sim, como algo que se constrói ao longo de toda a existência, onde quer que estejamos. Conhecer um mundo em mudanças permanente é essencial para movimentar-se nele. Não numa perspectiva profunda e detalhada, e sim, numa cultura geral. O verdadeiro conhecimento é crítico e reflexivo; vem de muitas fontes: tv, revista, jornais, convivência, internet, entre outras. O que tem valor hoje não é a força de trabalho, mas o conhecimento de quem trabalha. Para tanto se torna fundamental: Aprender a aprender; Ensinar a ensinar; Conhecer o conhecer; O domínio da linguagem (oralidade, leitura e escrita); A capacidade de fazer cálculos e resolver problemas; A capacidade de descrever, analisar e interpretar dados, fatos e situações; A capacidade de receber criticamente os meios de comunicação. 3) Procedimental Aprender a Fazer É o desenvolvimento da competência e habilidades que levem ao uso da tecnologia e sua aplicação na vida moderna, sem esquecer de atentar para as relações interpessoais, a fim de saber trabalhar em equipe, levando ao desenvolvimento das novas lógicas e da criatividade. A educação não poderá limitar-se a formar pessoas para realizar uma atividade única. O mundo evolui a passos largos e o que é moderno, hoje, muito em breve estará obsoleto. Então, nossos educandos devem estar preparados para enfrentar situações novas que exijam deles mais do que executar uma tarefa já interiorizada e mecânica. Aprender a fazer quer dizer fazer de diferentes formas, de maneira que não fique preso a um único meio de se chegar aos resultados desejados. Significa não apenas desenvolver uma qualificação profissional, mas, sim, um leque de competências que o levem a uma qualificação cada vez melhor. Inclui, também, saber trabalhar conjunta e harmoniosamente em busca de objetivos comuns. Em outras palavras, apropriar-se do sentido implícito em uma frase já nossa velha conhecida: A união faz a força. Está mais ligada à formação para o mundo do trabalho. A referência básica é o domínio de competências e habilidades requeridas pelo novo mundo do trabalho, que facilitam não apenas ingressar, mas nele permanecer e crescer. -22-

19 Para isso faz-se necessário desenvolver: A capacidade de compreender e atuar em seu entorno social; A capacidade de localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada; A capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo; Política de Assistência Social das ACMs do Brasil Aprendizagem/capacitação profissional direcionada à inserção no mercado de trabalho ; Habilidades: básicas, específicas e de gestão 5. É preciso pôr em prática todos os estudos e projetos para a modernização da educação. Para mudar nossa história e obter conquistas, precisamos ousar em cortar as cordas que impedem o próprio crescimento, exercitar a cidadania plena, aprender a usar o poder da visão crítica, entender o contexto desse mundo, ser o ator da própria história, cultivar o sentimento de solidariedade, lutar por uma sociedade mais justa e solidária e, acima de tudo, acreditar sempre no poder transformador da educação. g. Referências bibliográficas CENPEC (2005) Avaliação: construindo parâmetros das ações socioeducativas. São Paulo, s/ed. CENPEC (2007a) Parâmetros das Ações Socioeducativas: Igualdade como direito, diferença como riqueza. Caderno 1: Síntese. Versão preliminar, São Paulo, s/ed. CENPEC (2007b) Parâmetros das Ações Socioeducativas: Igualdade como direito, diferença como riqueza. Caderno 2 Conceitos e políticas. Versão preliminar, São Paulo, s/ed. INSTITUTO AIRTON SENNA (2001) Conceitos Norteadores para o Grupo de Trabalho, Instituto Ayrton Senna, s/ed. SEGMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE 4. Para maiores de 14 anos. 5. Habilidades específicas e de gestão exclusivamente para maiores de 14 anos. -23-

20 SEGMENTO JOVEM

21 Introdução Política de Assistência Social das ACMs do Brasil De acordo com a Legislação Brasileira Lei nº de 05/08/2013 que institui o Estatuto da Juventude, jovens são pessoas com idade entre 15 e 29 anos (Art. 1º, 1º). Para fins desta política, estará contemplada a faixa etária entre 15 e 24 anos de idade. A juventude sempre foi considerada um período delicado e decisivo da vida humana. No entanto, no mundo atual os conflitos e desafios que envolvem a vida dos jovens vêm se exacerbando de forma incomum. No Brasil de hoje, estar situado na faixa etária que vai dos 15 aos 24 anos já configura, por si só uma situação de risco. Certamente, um país que não oferece aos jovens oportunidades adequadas de desenvolvimento social e profissional tem pouco a esperar do futuro. (RIBAS JUNIOR, 2004, p.01) SEGMENTO JOVEM Segundo dados do ano de 2013 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil possui 34,1 milhões de brasileiros na faixa etária entre 15 e 24 anos. De acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) em 2011, a taxa de desemprego entre 15 e 17 anos ficou em 21% e entre 18 e 24 anos, em 13,2%. Para efeito de comparação, entre 25 e 49 anos, a taxa de desemprego é de apenas 4,8%. A conjunção de baixa escolaridade, pouca oportunidade para desenvolver competências básicas requeridas pelas novas configurações do mundo do trabalho e reduzida oportunidade de mobilidade social empurra muitos jovens para criminalidade e explica em boa medida o crescimento da violência no país. (RIBAS JUNIOR, 2004, p.01) Assim sendo, diante da grande demanda de jovens existentes no país, as ACMs do Brasil se propõem a trabalhar, por meio de sua política de assistência social, com este segmento, prioritariamente com os provenientes de famílias de baixa renda em situação de vulnerabilidade e/ou risco social, no que diz respeito à formação cidadã e capacitação para o mercado de trabalho. Perpassando essa formação e capacitação se impõe a questão do protagonismo juvenil, competência esta que qualifica a vida pessoal, social e profissional dos jovens. A ACM possui uma história antiga de protagonismo juvenil que se iniciou em 1844 quando um grupo de jovens liderados por George Williams, em plena Revolução Industrial materializa, diante dos impactos sociais da época, o Movimento Acemista (YMCA) com a proposta de permitir o desenvolvimento sadio e harmonioso de jovens que viviam em Londres no século XVIII. A palavra protagonismo é constituída por duas raízes gregas: proto, que significa o primeiro, o principal ; agon, que significa luta. Agonistes, por sua vez, significa lutador. Protagonista quer dizer, então, lutador principal, personagem principal, ator principal. O jovem deve começar então, em face do protagonismo a ser aceito como solução e não como problema. (HAMZE, 2013, p.01). A palavra protagonismo vai muito além do que ser dinâmico e idealista. Por trás está todo um processo de educação de base, que segundo José Manuel Moran (2013), especialista em mudanças na educação, estão pautados no conhecimento integrador e inovador, no desenvolvimento da autoestima, na formação do jovem empreendedor e na construção do cidadão. -27-

22 SEGMENTO JOVEM Política de Assistência Social das ACMs do Brasil Política de Atendimento das ACMs Princípios: Baseado na Lei Federal de 05/08/2013 (Estatuto da Juventude), consideramos como princípios básicos para o trabalho com jovens: I - promoção da autonomia e emancipação dos jovens; II - valorização e promoção da criatividade e da participação social e política; III reconhecimento do jovem como sujeito de direitos universais, geracionais e singulares; I V contribuição para o desenvolvimento integral do jovem; V - respeito à identidade e à diversidade individual e coletiva da juventude; VI - promoção da vida segura, da cultura da paz, da solidariedade e da não discriminação; VII - valorização do diálogo e convívio do jovem com as demais gerações. Diretrizes: Proporcionar atendimento multidisciplinar; Promover ações para inserção do jovem no mercado de trabalho e projetos pertinentes ao segmento; Socializar informações relativas aos direitos e deveres; Proporcionar atividades de cunho cultural e educativo com temas pertinentes à faixa etária, estimulando debates; Oportunizar a sociabilização, a participação nos diversos espaços e o exercício dos direitos sociais. Público Alvo Jovens, na faixa etária entre 15 e 24 anos, de ambos os sexos, prioritariamente, em situação de vulnerabilidade e/ou risco social. Objetivo Geral: Contribuir para a formação sociocultural e educacional dos jovens visando à construção de atitudes que favoreçam o protagonismo juvenil. Objetivos Específicos: Capacitar os jovens visando sua inserção no mercado de trabalho; Despertar a consciência da cidadania; Estimular a convivência familiar e comunitária visando o fortalecimento dos vínculos; Estimular a convivência em grupo, o protagonismo e a liderança objetivando a autonomia, autoconfiança e autoestima; Proporcionar oportunidades de desenvolvimento pessoal e social com base nos valores da instituição; Orientar para a preservação da saúde física e mental. Referências: BRASIL, Presidência da República. Estatuto da Juventude. Lei nº , de 05 de agosto de RIBAS JUNIOR, Fábio Barbosa. Educação e Protagonismo Juvenil. Disponível em: br. Acesso em 09 de setembro de

23 Política de Assistência Social das ACMs do Brasil Protagonismo Juvenil. Disponível em: Acesso em 05 de setembro de Programas Corpo de Líderes ACM São José dos Campos. Disponível em: acmsjcampos. Acesso em 05 de setembro de BRASIL, IBGE. Censo Demográfico, Disponível em: Acesso em 04 de outubro de BRASIL, PNAD, Disponível em: trabalhoerendimento/pnad2011. Acesso em 04 de outubro de HAMZE, Amélia. Protagonismo Juvenil. Disponível em: noticias/ protagonismo-juvenil-jovens-falam-da-importancia-da-participacao-e-queespaco-deve-ser-conquistado. Acesso em 05 de setembro de 2013.JBKJBKJBJBKJB SEGMENTO JOVEM -29-

24 SEGMENTO IDOSO

25 10. SEGMENTO IDOSO Introdução -33- Política de Assistência Social das ACMs do Brasil Velhice é o último período da evolução natural da vida. Implica em um conjunto de mudanças biológicas, fisiológicas, psicológicas, sociais e econômicas, gerando perdas e ganhos para os indivíduos, dependendo de como o processo do envelhecer é pensado, sentido e vivido, nos âmbitos pessoal, familiar e social. Para envelhecer deve-se pensar a própria velhice que não é uma prática comum e, por isso, quase sempre as pessoas encontram-se desprevenidas, sem chances de viver bem, pois, muitas vezes, a situação de pobreza e doenças em geral, decorre das condições adversas a que foram submetidas ao longo da vida, chegando à velhice com vários problemas acumulados. O envelhecimento é um processo comum a todos os seres vivos e, nos seres humanos, inicia com a concepção do embrião e se estende por toda a vida. Portanto, a velhice não é estática, é o resultado e o prolongamento de um processo. Sabe-se, entretanto, que a velhice não começa em uma idade cronológica, nem ocorre de forma igual para todas as pessoas. Fruto de nossos hábitos e costumes, este é um processo pessoal e também difere de época para época, ou seja, é pautado muito mais pelas perdas originadas pelas mudanças físicas e psicossociais, tais como: aparecimento de rugas e progressiva perda da elasticidade e viço da pele; diminuição da força muscular, da agilidade e da mobilidade das articulações; redução da capacidade auditiva e visual; distúrbios nos sistemas respiratório, circulatório, urogenital; alteração da memória. O segmento da população idosa no mundo está aumentando ano a ano em virtude do aumento da longevidade das pessoas. O mesmo acontece no Brasil, conforme demonstrado pelas pesquisas do IBGE e outras. Em 2000, segundo o Censo, a população de 60 anos ou mais de idade era de pessoas (8,6% da população total) contra (7,3%) em Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), em 2004, havia 17,6 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, o que correspondia a 9,7% da população brasileira. De acordo com projeções realizadas, a população de idosos, em 2020, será de 30,8 milhões de pessoas, representando 14,2% da população total. Atualmente, a expectativa de vida dos brasileiros é de 68 anos, demonstrando um importante aumento da população idosa e isto se deve ao fato da intervenção da ciência médica para assistir à velhice que faz com que o prolongamento da vida seja acompanhado pela melhoria de sua qualidade. Além do progresso da medicina nesta área, a melhoria da qualidade de vida na terceira idade também é devido ao crescimento de programas para a mesma, que tem contribuído para criar oportunidades de inserção social e permite aos idosos explorar novas vivências, realizar projetos abandonados em outras etapas da vida e estabelecer relações com o mundo dos mais jovens e dos mais velhos. Muitos idosos no Brasil veem-se obrigados a continuar ou retornar ao mercado de trabalho para obter uma renda complementar, uma vez que os recursos provenientes das aposentadorias e pensões não são suficientes para cobrir suas necessidades. Nem todos que precisam conseguem trabalho, e os que conseguem, muitas vezes, se submetem ao subemprego, em condições que não condizem com suas expectativas. Aqueles que se afastam voluntária ou involuntariamente, do mercado de trabalho correm o risco de se sentirem inúteis, à margem da vida familiar e social. Esta situação se instala não só pelo sentimento do idoso em relação à sua situação, mas também pela imagem negativa que a maioria das pessoas possui sobre a terceira idade, difundida na mídia, que propaga como prioritário o poder econômico, discriminando e excluindo o idoso por este não ser mais produtivo nem integrar-se aos padrões de beleza e juventude culturalmente valorizados, e influenciando as atitudes e comportamentos dos mesmos fazendo com que comecem a se comportar e pensar da mesma forma que são retratados. Entretanto, essa imagem está sendo desmistificada, pois muitos idosos têm potencial para levar uma vida social ativa, independente e vigorosa, caso lhes sejam dadas as condições para tanto e possam contar SEGMENTO IDOSO

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