ANÁLISE GEOESPACIAL PARA A GESTÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS (NÚCLEO CARAGUATATUBA/PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE GEOESPACIAL PARA A GESTÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS (NÚCLEO CARAGUATATUBA/PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR)"

Transcrição

1 ANÁLISE GEOESPACIAL PARA A GESTÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS (NÚCLEO CARAGUATATUBA/PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR) 1. INTRODUÇÃO Daher, Carolina S. Mello, Allan Yu I. Magro, Teresa C. Ferreira, Lúcia C. Zacchi Neto, Carlos O presente trabalho aborda a questão dos conflitos existentes em áreas protegidas relacionados com os Autos de Infração Ambientais (AIAs) e seus efeitos no Parque Estadual da Serra do Mar (PESM) Núcleo Caraguatatuba (NuCar). As ocupações no PESM junto com as atividades desenvolvidas no local afetam hoje cerca de 6% de sua área total (SMA, 2006). Muitas vezes, a presença humana acarreta em conflitos e ameaças ao ecossistema a ser preservado. Estes impasses ocorrem também pela demora da Justiça em definir as ações de indenização aos posseiros e proprietários que devem ser desapropriados. O uso de técnicas geoespaciais em um Sistema de Informação Geográfico (SIG) tem sido amplamente utilizado como ferramentas para a gestão. Em especial, aplicações com o uso de sensoriamento remoto e SIGs tem sido cada vez mais explorados em análises de dinâmicas sociais e ambientais (LIVERMAN et al., 1998; FOX et al., 2003; NAGENDRA; PAREETH; GHATE, 2006; SOUTHWORTH; NAGENDRA; MUNROE, 2006; BATISTELLA, MORAN, 2008; GROSS; GOETZ; CIHLAR, 2009). O objetivo foi identificar as infrações ambientais registradas no NuCar/PESM a partir da espacialização dos Autos de Infração Ambiental emitidos pela Polícia Ambiental, ocorridos dentro (e entorno) do Núcleo Caraguatatuba no período entre 1999 e Esta análise buscou identificar (i) onde as autuações são mais frequentes no NuCar/PESM e (ii) quais são os principais vetores/fatores que influenciam na frequência dos AIAs na região do NuCar/PESM. Para atingir esses objetivos, foi feita uma análise espacial dos autos de infrações ambientais em um SIG, em conjunto com observações em campo, buscando avançar no debate sobre os aspectos políticos e de gestão de áreas protegidas que podem implicar conflitos sociais/culturais no interior ou entorno do NuCar/PESM. 2. ÁREA PROTEGIDA E CONFLITOS: O NÚCLEO CARAGUATATUBA (NUCAR) DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR (PESM) As áreas protegidas (entendidas como o conjunto de áreas de proteção, como Unidades de Conservação, Terras Indígenas e outras áreas que não fazem parte do Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC, Lei 9.985/2000, BRASIL, 2000) possuem a complexa missão de, junto com outras estratégias de conservação, manter a biodiversidade e os aspectos socioculturais das populações, frente aos impactos crescentes dos ecossistemas (DELELIS et al., 2010). A área de estudo está inserida nos domínios da Mata Atlântica, considerada um hotspot uma vez que concentra altos índices de biodiversidade e uma grande heterogeneidade da paisagem/ambiental, onde as ações de conservação são mais urgentes (MYERS et al., 2000; LAURANCE, 2009; METZGER et al., 2009; RIBEIRO et al., 2009). Nesse sentido, a 1

2 criação das Unidades de Conservação tem sido um importante instrumento para a conservação dos recursos naturais, embora haja um grande desafio para que sua criação seja feita com base em orientações científicas e planejadas para o ordenamento do território e ausente de oportunismos políticos ou econômicos, salvo algumas exceções (ver MARGULES; PRESSEY, 2000; PRESSEY; COWLING, 2001; NOVAES, FERREIRA, DIAS, 2003; SILVA et al., 2012). Apesar disso, é frequente a criação de áreas protegidas sem a participação das populações locais, o que pode contribuir para a degradação ambiental da área protegida (WELLS; BRANDON, 1992). Essa realidade tem mostrado, entre outros fatores, um conflito histórico e complexo relacionado com os aspectos sociais (e questão fundiária) e as áreas protegidas (BRITO, 2000; FERREIRA et al., 2002; FERREIRA, 2004; SOUTHWORTH; NAGENDRA; MUNROE, 2006; PIMENTEL; MAGRO, 2011). A maioria dos Parques no Brasil, apesar de já terem sido criados e em alguns casos até mesmo já possuírem infraestrutura administrativa, ainda não se encontram com a situação fundiária resolvida, acarretando problemas institucionais, jurídicos, legais e criminais (AZEVEDO, 2002; SMA, 2009). O Núcleo Caraguatatuba (NuCar), um dos oito núcleos que compõem o Parque Estadual da Serra do Mar (criado pelo Decreto Estadual /1977, SÃO PAULO, 1977), possui hectares sobrepostos com os municípios de Paraibuna, Natividade da Serra e Caraguatatuba, abragendo 78,27% do território municipal de Caraguatatuba (SMA, 2006). A Figura 1 mostra o Núcleo Caraguatatuba (hachurado) que faz parte do PE da Serra do Mar e está inserido na região do Litoral do estado de São Paulo. Figura 1. Área de estudo (área hachurada): Núcleo Caraguatatuba no Parque Estadual da Serra do Mar, estado de São Paulo. 2

3 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. Aquisição e organização dos dados Dados vetoriais/temáticos foram selecionados, tais como: principais rodovias, traçado urbano e trilhas, limites do PE da Serra do Mar, limites de municípios, Zoneamento e Zona de Amortecimento do PESM, obtidos no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2011) e base de dados do Instituto Florestal (IF, 2011). Os Autos de Infração Ambiental (AIAs) realizados pela Polícia Militar Ambiental nos quais são descritos os danos ambientais promovido por um infrator dentro da área da Unidade de Conservação, foram organizados de acordo com a existência de coordenadas geográficas ou planas (localização geográfica). Os AIAs existentes no Parque foram tabulados e organizados por: (i) Nome do Infrator, (ii) Bairro, (iii) localização geográfica e os respectivos tipos de infrações ambientais cometidas e mencionadas nos AIAs ocorridos de 1999 a Nessa tabulação as infrações foram analisadas em: extração de palmito (EP), caça (CA), supressão de vegetação (SV), ocupação irregular (OI), construção irregular (CI), cultivo de espécies exóticas fauna e flora (SPEX), vazamentos (V), extração de areia (EA), posse irregular de armas (PA), infração sem informação (SI) Distribuição espacial dos Autos de Infração Ambiental (AIAs) e mapas de distâncias de vias/trilhas A estimativa da densidade Kernel foi aplicada para analisar o padrão da distribuição das ocorrências dos Autos de Infração Ambiental (AIAs), cuja técnica de análise espacial se baseia na criação de superfícies de densidade, sendo usualmente apropriada para posições de dados individuais (CÂMARA; CARVALHO, 2004). O método é estimado pela intensidade λ(s), onde s representa uma localização qualquer numa região R e s i,...,s n são as localizações dos n eventos observados: O fator k é uma função de densidade bivariada selecionada (Kernel) e τ o raio de influência. Para este trabalho foi ajustada uma função Kernel sobre os AIAs ( ), gerando uma superfície baseada no número de ocorrências dentro de uma área de influência. Em um SIG foi feita uma análise exploratória para definir o raio de influência e as distâncias das vias principais e trilhas. Foram considerados os critérios de (i) máximas/mínimas distâncias entre os AIAs e as vias/trilhas; (ii) distâncias entre os AIAs e o limite do PESM e (iii) distâncias Euclidianas entre um AIA e outro. A partir da análise exploratória foi definido um raio de 3 quilômetros (τ = 3 km) para gerar a superfície de distribuição do Autos de Infração Ambiental e a definição das faixas de distâncias das vias/trilhas, divididas em: (i) 100 m; (ii) 200 m; (iii) 500 m; (iv) 1000 m; (v) 1500 m e (vi) > 1500 m. Além dessas análises, foi feita a sobreposição do Zoneamento e da Zona de Amortecimento do PESM com os pontos de AIAs, para identificar as zonas do Núcleo Caraguatatuba que necessitam maior atenção por parte da gestão da Unidade de Conservação. De acordo com o Plano de Manejo do PESM (SMA, 2006), o zoneamento segue a seguinte ordem de grau de alteração/degradação (do menor para o maior): Intangível, Primitiva, Uso Extensivo, Uso Especial, Recuperação, Uso Conflitante e Ocupação Temporária. 3

4 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO No período de 1999 a 2011, foram observados 92 Autos de Infração Ambiental (AIAs) distribuídos ou no Núcleo Caraguatatuba (NuCar) ou nos municípios de seu entorno (Paraibuna e Natividade da Serra). Desse total de AIAs, 62% (57 AIAs) tiveram autuações com infrações múltiplas em um mesmo local, enquanto 38% ou (35 AIAs) foram exclusivamente por um tipo de infração. Observou-se que, em número e percentual, as principais autuações ocorridas no período se referiam a: supressão de vegetação (SV, n=29 ou 31,5%), ocupação irregular (OI, n=14 ou 15,2%) e extração de palmito (EP, n=13 ou 14,1%). Em menores proporções ocorreram as infrações relacionadas com caça, vazamentos, extração de areia, construção irregular, porte irregular de armas, rancho, cultivo de espécies exóticas (Figura 2). Figura 2. Percentual, distribuição acumulada e número de Autos de Infração Ambientais (AIAs) por tipo de infração período Com base no estimador Kernel, observou-se que há uma concentração de autuações de infrações (> 0,6 AIAs por km 2 ) na região próxima à rodovia Tamoios (SP-099) e limites entre o PESM e os municípios de Paraibuna e Natividade da Serra (área Centro-Norte do município de Caraguatatuba). Outro grupo está situado no início da Estrada da Intermediária a Estrada Rio Pardo (entre 0,15 a 0,45 AIAs por km 2 ), sentido ao continente e próximo ao município de São Sebastião. A análise do estimador Kernel auxiliam a verificação de zonas de conflitos nas áreas adjacentes do Núcleo Caraguatatuba do PESM mostrando uma tendência de pelo menos dois grupos com maior densidade de AIAs na área de estudo (Figura 3). 4

5 Figura 3. Distribuição de Autos de Infração Ambiental (AIAs) superfície de tendência gerada a partir do estimador Kernel, considerando um raio de influência (τ) de 3 km A distribuição dos AIAs onde ocorreram exclusivamente por um tipo de infração no período foi: (a) extração de palmito (EP) 7 AIAs ou 53,8% (n total =13), (b) ocupação irregular (OI) 6 AIAs ou 42,9% (n total =14), (c) supressão de vegetação (SV) 16 AIAs ou 55,2% (n total =29) e o agrupamento de locais onde ocorreram autos com múltiplas infrações, também mostra que a concentração das infrações ocorreram nas proximidades dos principais acessos do NuCar/PESM. Todavia, também foram identificadas infrações mais dispersas na Zona de Amortecimento nos municípios de Paraibuna, Natividade da Serra e Caraguatatuba, (Figura 4). 5

6 Figura 4. Distribuição dos Autos de Infração Ambiental (AIAs), segundo os AIAs que ocorreram exclusivamente por um tipo de infração. Em relação as distâncias das vias/trilhas e os AIAs no período entre 1999 a 2011, 75 dos autos de infrações (84,8% do total de AIAs organizados para o período) estavam em faixas de até m (Figura 5). Verificou-se que as autuações se concentraram nas proximidades das principais estradas e/ou trilhas, que cortam a Unidade de Conservação, como a Estrada dos Tamoios (SP-099), a Estrada do Pavoeiro e a Estrada da Intermediária, com maior facilidade de acesso. 6

7 Figura 5. Mapas de distâncias de vias principais e trilhas e Autos de Infração Ambientais AIAs (período ). No geral, esses resultados apontam para uma concentração (acumulada) de autos de infração em faixas de até m (81,5%) e em faixas entre a metros os autos tendem a diminuir (Figura 6). As distâncias onde há o maior número de ocorrências estão na faixa de 500 m das vias/trilhas (n=24), 100 m (n=23) e m (n=21). Se por um lado esses resultados podem mostrar uma necessidade de um esforço de fiscalização no NuCar/PESM ao longo dessas faixas de até metros das principais vias/trilhas, também mostra a necessidade de refletir sobre esses resultados. Ao mesmo tempo em que os acessos para o interior do Parque permitem maior facilidade para a ocorrência de infrações e danos ambientais, há também a possibilidade de uma maior presença dos agentes autuantes ao longo dessas faixas de distâncias das vias/trilhas. Ou seja, um maior número de autos de infração nas proximidades das vias/trilhas poder ser visto também do ponto de vista de acessos ao uso de recursos. O aumento de fiscalização é necessário, mas não suficiente para reduzir os conflitos no NuCar/PESM. Isto é, aumentar fiscalização em faixas até m pode representar um aumento de AIAs nessa área que não representa necessariamente a efetividade de proteção ao Parque. Nesse sentido pode-se pensar em um conjunto de instrumentos de regulação da negociação que permitam fugir da anomia tradicional da luta entre poderosos e vítimas de subordinação (FERREIRA et al., 2012) e/ou na gestão compartilhada de áreas protegidas na relação entre residente e gestores (SIMÕES; FERREIRA; JOLY, 2011). 7

8 Figura 6. Percentual, distribuição de frequências acumuladas (%) e número de Autos de Infração Ambiental (AIAs), segundo faixas de distâncias de vias/trilhas. Para a análise entre os AIAs e o zoneamento do NuCar/PESM, foi feito um recorte temporal para para permitir a análise a partir da criação do Plano de Manejo do PESM. Esse recorte mostra que, do total de AIAs analisados no período de (92 AIAs), 76,1% (70 AIAs, sendo 65 dentro do zoneamento e zona de amortecimento e 5 nas áreas situadas fora dessas áreas protegidas) ocorreram no período Entre os diversos fatores que podem ter influenciado essa proporção de AIAs no período em que foi criado o Plano de Manejo do NuCar/PESM, podem ser citados: (a) a facilidade dos acessos (estradas) ao Parque (tanto do infrator, quanto do agente autuador), (b) atuação mais efetiva da Polícia Ambiental nas atividades de fiscalização, que em algumas situações pode ser mais eficiente com o aumento de denúncias dos crimes ambientais, (c) a própria elaboração do Plano de Manejo do PESM em meados de 2006, aumentando as atividades educacionais no que diz respeito a explicação sobre os objetivos do Parque, além de uma política de gestão com prioridade para fiscalização na região do NuCar/PESM. De fato, observa-se que a maior quantidade de autos de infração registrados se concentrou em 2006 e 2007 (representando 64,3% dos AIAs). Somente em % dos AIAs foram notificados e registrados (Figura 7). 8

9 Figura 7. Percentual, distribuição de frequência acumulada (%) e número de Autos de Infração Ambiental (AIAs), período No período de 2006 a 2011 observou-se que a maior parte das ocorrências foram na Zona de Amortecimento (25 AIAs, 38,5% do total de n (zoneamento+zona amortecimento) =65). Analisando somente a sobreposição do zoneamento do NuCar/PESM com os AIAs, as zonas de Recuperação (12 AIAs, 18,5%) e Ocupação Temporária (11 AIAs, 16,9%) foram aquelas com maiores proporções do total de infrações no período ( ). A Figura 8 apresenta a distribuição dos AIAs pelo Zoneamento e Zona de Amortecimento do PESM. 9

10 Figura 8. Distribuição espacial dos Autos de Infração Ambientais (AIAs) sobre o Zoneamento e Zona de Amortecimento do NuCar/PESM. Considerando a análise do menor para o maior grau de intervenção de atividades dentro do NuCar/PESM (Figura 9), foram identificados na zona Primitiva 8 AIAs (12,3%), considerada uma zona com nenhum ou baixo grau de intervenção na área. No período de análise, observou-se que três autuações se referiam a supressão de vegetação ocorridas entre , seguidas de construções irregulares (uma em 2007 e outra em 2009) e extração de palmito (duas em 2006). Uma infração esteve relacionada com ocupação irregular, em Na zona de Uso Extensivo (médio grau de intervenção na área) foram identificados quatro AIAs, sendo dois deles relacionados com supressão de vegetação (em ) e os outros dois com porte irregular de armas e extração de areia (ambos em 2006). Nas zonas consideradas de alto grau de intervenção (Recuperação, Uso Conflitante e Ocupação Temporária), foram observados 18 AIAs no período analisado, sendo 11 (61%) identificados somente no ano 2006 nas zonas de Recuperação (8 AIAs, três deles relacionados a supressão de vegetação e os demais relacionados ou com ranchos, caças, porte de armas, extração de palmito ou cultivo de espécies exóticas) e Ocupação Temporária (AIAs 3, relacionados com extração de palmito, rancho ou porte de armas). Na Zona de Amortecimento, no período , as infrações mais recorrentes foram supressão de vegetação (9 AIAs ou 36%) e extração de palmito (4 AIAs ou 16%), do total de 25 AIAs identificados (ver Figura 9). Do total de ocorrências na Zona de Amortecimento 64% foram autuadas em

11 Figura 9. Percentual, distribuição de frequências acumuladas (%) e número de Autos de Infração Ambiental (AIAs), segundo zonas do PESM (Ocupação Temporária, Recuperação, Primitiva, Uso Conflitante e Uso Extensivo) Em áreas fora do NuCar/PESM e da Zona de Amortecimento, foram registrados cinco AIA (sendo de ocupações irregulares até vazamentos), três nas proximidades da SP-055 e um na SP-099, todos no período entre CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse trabalho buscou analisar a distribuição dos autos de infração ambiental com base em análises geoespaciais. Os resultados indicam que no período entre 1999 e 2011, de modo geral, as autuações se concentraram próximas as principais estradas e/ou trilhas, que cortam a Unidade de Conservação, devido a facilidade de acesso tanto do agente de autuação quanto dos infratores, e que ocorrem em maiores proporções em um raio de até m de distância dessas vias/trilhas. Essa análise também mostrou que no zoneamento do Parque, embora haja um maior número de AIAs em zonas de maior grau de intervenção (Recuperação, Uso Conflitante e Ocupação Temporária), há ainda autos de infração na zona Primitiva, com nenhum ou baixo grau de intervenção na área/zona. Buscando soluções para reduzir os AIAs, a Portaria Normativa da Fundação Florestal 172/2012 (FF, 2012), que atualiza os procedimentos de controle e fiscalização ambiental nas UCs, pode se tornar um potencial instrumento de gestão, estabelecendo autonomia para o gestor da UC no que tange as atividades de fiscalização. Além disso, observou-se que as regras de restrição ao uso de recursos naturais, colocadas a partir da criação da UC (e de seu Plano de Manejo) têm impactos sobre a vida dos moradores destes locais. Desse ponto de vista, para atingir uma gestão compartilhada dessa UC, há ainda muito esforço no sentido de considerar o processo histórico de negociações e estratégias, conflitos e cooperação relacionados com a ocupação dentro de 11

12 UCs. Essa gestão deve considerar a importante complexidade relacionada com os aspectos socioculturais e, sobretudo pensar em ações coletivas nos âmbitos social e político (OSTROM, 2007), ao invés de estratégias de gestão única para uma determinada área protegida. É no coletivo que por meio de formas comuns de acesso aos recursos naturais e de participação, é possível e desejável definir as prioridades das políticas públicas, ainda que as decisões estejam inseridas em um quadro político, social e contexto econômico (SCHMINK; WOOD, 1992; FERREIRA, 2004; KOH; GARDNER, 2010; LIU et al., 2010; LOCKWOOD, 2010; SIMÕES; FERREIRA; JOLY, 2011), necessitando de uma abordagem interdisciplinar e participativa (ADAMS, 2000a; 2000b; FERREIRA et al., 2002; FERREIRA 2004); KOH; GARDNER, 2010). É necessário pensar em uma gestão de Unidades de Conservação com um diálogo aproximado com políticas urbanas e habitacionais, buscando a redução dos conflitos entre as diretrizes de uso e ocupação da terra, moradores e a instituição gestora. Por fim, o uso de geotecnologias é uma importante ferramenta para gestores municipais, de Unidades de Conservação ou para ações de fiscalização e manejo do PESM, inserido em uma região de alto potencial de conservação e turismo e ao mesmo tempo com relevância para o desenvolvimento da região. AGRADECIMENTOS À CAPES, FAPESP (2008/ ; 2010/ ) e Núcleo Gestor de Caraguatatuba. Também agradecem a Leonardo Teixeira pela contribuição na versão preliminar do texto. REFERÊNCIAS ADAMS, C. As Populações Caiçaras e o Mito do Bom Selvagem: a necessidade de uma nova abordagem interdisciplinar. Rev. de Antropologia, v.43, n.1, p , 2000a. ADAMS, C. As Roças e o Manejo da Mata Atlântica pelos Caiçaras: uma revisão. Interciencia, Venezuela, v.25, n.3, p , 2000b. AZEVEDO, P.U.E. Implementando as Unidades de Conservação: particularidades da regularização fundiária. In: Unidades de Conservação: Atualidades e Tendências, BATISTELLA, M.; MORAN, E.F. Geoinformação e monitoramento ambiental na América Latina. São Paulo-SP: SENAC, p. BRASIL Lei 9.985/2000. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências, BRITO, M.C.W. Unidades de Conservação: intenções e resultados. São Paulo: Annablume, 2000, 230 p. CÂMARA, G.; CARVALHO, M.S. Análise de Eventos Pontuais. In: Druck, S., Carvalho, M. S., Câmara, G., Monteiro, A.M.V. (Orgs.). Análise Espacial de Dados Geográficos. Brasília: EMBRAPA, DELELIS, C.J.; REHDER, T.; CARDOSO, T.M. Mosaicos de áreas protegidas: reflexões e propostas da cooperação franco-brasileira. In: Caroline J. Delelis, Tatiana Rehder, Thiago M. Cardoso (Orgs.) Brasília: MMA; Embaixada da França no Brasil, p. IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Malhas digitais. Disponível em: < Acesso em 11/2011. IF Instituto Florestal de São Paulo. Mapas digitais,

13 FERREIRA, Lúcia C.; SIVIEIRO, S.O.; CAMPOS, S.V.; SILVEIRA, P.C.B.; OLIVEIRA, V.G.; MENDES, A.B.V.; PINTO, A.O. Conflitos Sociais em Áreas Protegidas no Brasil: Moradores, instituições e ONGs no Vale do Ribeira e Litoral Sul-SP. Ideias, v.1, n.8, p , FERREIRA, Lúcia C. Dimensões humanas da biodiversidade: mudanças sociais e conflitos em torno de áreas protegidas no Vale do Ribeira-SP, Brasil. Ambiente e Sociedade, v.7, n.1, p.47-66, FERREIRA, Lúcia C.; DI GIULIO, G.M.; SIMÕES, E.; VIGLIO, J.E.; CALVIMONTES, J.; ARAOS, F.J.; MELLO, A.Y.I.; MANFREDO, M.T.; FEITAL, M.S.; THIAGO, J.P.; QUEIROZ, J.F. Conflitos entre expansão urbana e a cobertura vegetal e suas consequências para as Mudanças Ambientais Globais: um estudo no Litoral de São Paulo. Relatório Científico FAPESP 2008/ , 2012, 84p. FOX, J.; RINDFUSS, R.R.; WALSH, S.J.; MISHRA, V. People and the environment: Approaches for linking household and community surveys to remote sensing and GIS. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, FF Fundação Florestal. Portaria Normativa FF/DE 172/2012. Dispõe sobre procedimentos de controle, exercício de fiscalização ambiental e penalidades aos infratores nas unidades de conservação e dá outras providências, GROSS, J.E.; GOETZ, S.J.; CIHLAR, J. Application of remote sensing to parks and protected area monitoring: Introduction to the special issue. Remote Sensing of Environment, v.113, p , LAURANCE, W.F. Conserving the hottest of the hotspots. Biological Conservation, v.142, n.6, p.1137, LIVERMAN, D.; MORAN, E.F.; RINDFUSS, R.R.; STERN, P.C. (Eds.). People and pixels: Linking remote sensing and social science. Washington, DC: National Academy Press, LIU, J.; OUYANG, Z.; MIAO, H. Environmental attitudes of stakeholders and their perceptions regarding protected area-community conflicts: A case study in China. Journal of Environmental Management, n.91, p , LOCKWOOD, M. Good governance for terrestrial protected areas: A framework, principles and performance outcomes. Journal of Environmental Management, n.91, p , KOH, L.P.; GARDNER, T.A. Conservation in human-modified landscapes. In: Navjot S. Sodhi; Paul R. Ehrlich (Eds.). Conservation Biology for All. NY: Oxford University Press, p , MARGULES, C.R.; PRESSEY, R.L. Systematic conservation planning. Nature, n.405, p , METZGER, J.P. Conservation issues in the Brazilian Atlantic forest. Biological Conservation, v.142, n.6, p , MYERS, N.; MITTERMEIER, R.A.; MITTERMEIER, C.G.; FONSECA, G.A.B.; KENT, J. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, n.403, p , NAGENDRA, H.; PAREETH, S.; GHATE, R. People within Parks-Forest Villages, Landcover Change and Landscape Fragmentation in the Tadoba Andhari Tiger Reserve, India. Applied Geography, n.26, p ,

14 NOVAES, P.C.; FERREIRA, L.G.; DIAS, R. Identificação de Áreas Prioritárias para Conservação da Biogeodiversidade no Estado de Goiás. Boletim Goiano de Geografia, v.23, n.1, p.41-58, OSTROM, E. A diagnostic approach for going beyond panaceas. PNAS, v.104, p , PIMENTEL, D.S.; MAGRO, T.C. The symbolic sphere and social representations of Serra da Tiririca State Park. Sociedade & Natureza, v.23, p , PRESSEY, R.L; COWLING, R.M. Reserve selection algorithms and the real world. Conservation Biology, v.15, n.1, p , RIBEIRO, M.C.; METZGER, J.P.; MARTENSEN, A.C.; PONZONI, F.J.; HIROTA, M.M. Brazilian Atlantic Forest: How much is left, and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation. Biological Conservation, v.142, n.6, p , SÃO PAULO Decreto Estadual /1977, cria Parque Estadual da Serra do Mar, SCHMINK, M.; WOOD, C.H. Contested Frontiers in Amazonia. NY: Columbia University Press, SILVA, G.B.S.; MELLO, A.Y.I.; STEINKE, V.A. Unidades de conservação no bioma cerrado: desafios e oportunidades para a conservação no Mato Grosso. Geografia, v.37, p , SIMÕES, E. ; FERREIRA, Lúcia C.; JOLY, C.A. O Dilema de Populações Humanas em Parques: gestão integrada entre técnicos e residentes no Núcleo Picinguaba. Sustentabilidade em Debate, p.17-32, SMA Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo. Plano de Manejo do Parque Estadual da Serra do Mar. São Paulo: IF, p. SMA Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo. Regularização fundiária em Unidades de Conservação: as experiências dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. In: Honora, A.C.C; Castro, C.A.M.; Barcellos, L.M. (Orgs.). São Paulo: IMESP, p. SOUTHWORTH, J.; NAGENDRA, H.; MUNROE, D.K. Introduction to the special issue: Are parks working? Exploring human environment tradeoffs in protected area conservation. Applied Geography, n.26, p.87 95, WELLS, M.; BRANDON, K. People and parks: Linking protected area management with local communities. Washington: World Bank, WWF,

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Histórico. Decreto 7.029/2009 (Decreto Mais Ambiente) Lei Federal 12.651/2012 Decreto 7.830/2012

Histórico. Decreto 7.029/2009 (Decreto Mais Ambiente) Lei Federal 12.651/2012 Decreto 7.830/2012 Histórico Decreto 7.029/2009 (Decreto Mais Ambiente) Lei Federal 12.651/2012 Decreto 7.830/2012 É criado o Cadastro Ambiental Rural - CAR, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente

Leia mais

Unidades de Conservação no âmbito da Lei Estadual 20.922/13 e a Mineração. Carlos Leite Santos Tales Peche Socio

Unidades de Conservação no âmbito da Lei Estadual 20.922/13 e a Mineração. Carlos Leite Santos Tales Peche Socio Unidades de Conservação no âmbito da Lei Estadual 20.922/13 e a Mineração. Carlos Leite Santos Tales Peche Socio 0 Junho/2013 Introdução A contribuição da Vale no processo de conservação e preservação

Leia mais

Monitoramento das pastagens cultivadas no cerrado goiano a partir de imagens MODIS índices de vegetação e dados censitários

Monitoramento das pastagens cultivadas no cerrado goiano a partir de imagens MODIS índices de vegetação e dados censitários Monitoramento das pastagens cultivadas no cerrado goiano a partir de imagens MODIS índices de vegetação e dados censitários Fanuel Nogueira GARCIA, Laerte Guimarães FERREIRA Universidade Federal de Goiás

Leia mais

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC. Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC)

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC. Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC) Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC) Descrição do contexto

Leia mais

Tatiana Marchetti Panza 1 & Davis Gruber Sansolo 2

Tatiana Marchetti Panza 1 & Davis Gruber Sansolo 2 TURISMO EM ÁREAS NATURAIS PROTEGIDAS E A NECESSIDADE DE DESENVOLVIMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS INCLUSIVAS - ESTUDO DE CASO DO NÚCLEO PICINGUABA DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR-UBATUBA Tatiana Marchetti

Leia mais

Urban Growth, Vulnerability and Adaptation: Social and Ecological Dimensions of Climate Change on the Coast of São Paulo (2009-2013)

Urban Growth, Vulnerability and Adaptation: Social and Ecological Dimensions of Climate Change on the Coast of São Paulo (2009-2013) Urban Growth, Vulnerability and Adaptation: Social and Ecological Dimensions of Climate Change on the Coast of São Paulo (2009-2013) 22 Doutores; 17 Orientações; 58 Alunos (Iniciação Científico, Mestrado,

Leia mais

Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 8.1 Introdução O processo de monitoramento e avaliação constitui um instrumento para assegurar a interação entre o planejamento e a execução,

Leia mais

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00 1. Conceitos Básicos a) unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,

Leia mais

Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos Granja*, Fabio Giordano **

Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos Granja*, Fabio Giordano ** AVALIAÇÃO SOBRE AS PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESENVOLVIDA ATRAVÉS DO ECOTURISMO NO CAMINHO DO MAR PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR NÚCLEO ITUTINGA PILÕES Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos

Leia mais

a Resolução CONAMA nº 422/2010 de 23 de março de 2010, que estabelece diretrizes para as campanhas, ações e projetos de educação ambiental;

a Resolução CONAMA nº 422/2010 de 23 de março de 2010, que estabelece diretrizes para as campanhas, ações e projetos de educação ambiental; Portaria Normativa FF/DE N 156/2011 Assunto: Estabelece roteiros para elaboração de Plano Emergencial de Educação Ambiental e de Plano de Ação de Educação Ambiental para as Unidades de Conservação de Proteção

Leia mais

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Previsão Legal Objetivos Categorias Finalidades Gestão do Sistema Quantitativos Outros Espaços Protegidos Distribuição Espacial Relevância O Brasil possui alguns

Leia mais

Ação 14- Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos de cursos de água com Classe Especial)

Ação 14- Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos de cursos de água com Classe Especial) 180 SUB-PROGRAMA 7 USO DO SOLO Áreas Protegidas Este Sub-Programa contempla uma única ação, que trata da Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos

Leia mais

Reserva da Biosfera da Amazônia Central

Reserva da Biosfera da Amazônia Central Reserva da Biosfera da Amazônia Central Estudo de caso da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã Seminário Internacional sobre Mineração e Sustentabilidade Socioambiental em Reservas da Biosfera

Leia mais

As Questões Ambientais do Brasil

As Questões Ambientais do Brasil As Questões Ambientais do Brasil Unidades de conservação de proteção integral Existem cinco tipos de unidades de conservação de proteção integral. As unidades de proteção integral não podem ser habitadas

Leia mais

CHAMADA DE PROPOSTAS Nº 1/2015

CHAMADA DE PROPOSTAS Nº 1/2015 Programa Áreas Protegidas da Amazônia Departamento de Áreas Protegidas Secretaria de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente CHAMADA DE PROPOSTAS Nº 1/2015 APOIO FINANCEIRO AO PROCESSO DE

Leia mais

Informação sob embargo até dia 30/11 às 9hs... Cana-de-açúcar avança em áreas prioritárias. para a conservação e uso sustentável do Cerrado

Informação sob embargo até dia 30/11 às 9hs... Cana-de-açúcar avança em áreas prioritárias. para a conservação e uso sustentável do Cerrado Informação sob embargo até dia 30/11 às 9hs Instituto Sociedade, População e Natureza... Cana-de-açúcar avança em áreas prioritárias para a conservação e uso sustentável do Cerrado (Mapas elaborados pelo

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Reserva Extrativista Chico Mendes

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Reserva Extrativista Chico Mendes MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE Reserva Extrativista Chico Mendes Termo de Referência 2013.0729.00042-4 1 - Identificação Contratação de Serviço Pessoa

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

Estratégias para evitar o desmatamento na Amazônia brasileira. Antônio Carlos Hummel Diretor Geral Serviço Florestal Brasileiro

Estratégias para evitar o desmatamento na Amazônia brasileira. Antônio Carlos Hummel Diretor Geral Serviço Florestal Brasileiro Estratégias para evitar o desmatamento na Amazônia brasileira Antônio Carlos Hummel Diretor Geral Serviço Florestal Brasileiro Perfil - 2-1. Fatos sobre Brasil 2. Contexto Florestal 3. Estratégias para

Leia mais

Crescimento Urbano, Vulnerabilidade e Adaptação: Dimensões Sociais e Ecológicas das Mudanças Climáticas no Litoral de São Paulo (2009-2013)

Crescimento Urbano, Vulnerabilidade e Adaptação: Dimensões Sociais e Ecológicas das Mudanças Climáticas no Litoral de São Paulo (2009-2013) Crescimento Urbano, Vulnerabilidade e Adaptação: Dimensões Sociais e Ecológicas das Mudanças Climáticas no Litoral de São Paulo (2009-2013) Coordenação Lúcia da C. Ferreira LEONARDO R. TEIXEIRA NEPAM/UNICAMP

Leia mais

PROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003

PROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003 COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003 Institui o Programa Nacional de Apoio aos Produtos Nativos do Cerrado e dá outras providências. Autor: Deputado

Leia mais

MOSAICOS DE UNIDADES DE CONSERVACÃO E ÄREAS PROTEGIDAS- INTRODUÇÃO

MOSAICOS DE UNIDADES DE CONSERVACÃO E ÄREAS PROTEGIDAS- INTRODUÇÃO MOSAICOS DE UNIDADES DE CONSERVACÃO E ÄREAS PROTEGIDAS- INTRODUÇÃO O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza SNUC - lei n 9.985/2000 traz a figura organizacional Mosaico, no cap. IV art.

Leia mais

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - SNUC

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - SNUC - SNUC PREVISÃO LEGAL Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e àcoletividade

Leia mais

Análise da qualidade de imagens Landsat-1-MSS entre os anos de 1972 e 1975 para o bioma Cerrado

Análise da qualidade de imagens Landsat-1-MSS entre os anos de 1972 e 1975 para o bioma Cerrado Análise da qualidade de imagens Landsat-1-MSS entre os anos de 1972 e 1975 para o bioma Cerrado Carlos Antônio Melo CRISTÓVÃO Laerte Guimarães FERREIRA Jr. Universidade Federal de Goiás - UFG Instituto

Leia mais

Bioindicadores Ambientais (BAM36AM) Sistema Nacional de Unidades de Conservação

Bioindicadores Ambientais (BAM36AM) Sistema Nacional de Unidades de Conservação Bioindicadores Ambientais (BAM36AM) Sistema Nacional de Unidades de Conservação Unidades de Conservação SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação Sistema Nacional de Unidades de Conservação Lei

Leia mais

Líderes da Conservação - Instituto de Desenvolvimento Sustentável

Líderes da Conservação - Instituto de Desenvolvimento Sustentável Líderes da Conservação - Instituto de Desenvolvimento Sustentável Considerada uma das mais avançadas do mundo. Sua estrutura começou a ser composta em 1981, a partir da Lei 6.938. Da Política Nacional

Leia mais

2. OBJETIVOS 3. ÁREA DE INTERESSE

2. OBJETIVOS 3. ÁREA DE INTERESSE TERMO DE REFERÊNCIA Impactos ambientais potenciais e áreas terrestres e aquáticas vulneráveis e críticas para a conservação na área de influência do terminal portuário de Miritituba (Itaituba, PA) e na

Leia mais

ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS

ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS OBJETIVO Esta chamada tem por objetivo financiar projetos relacionados a ações de gestão e avaliação

Leia mais

Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Experiências e Aspectos Conceituais. Clayton F. Lino - Maio/ 2009

Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Experiências e Aspectos Conceituais. Clayton F. Lino - Maio/ 2009 Mosaicos de Áreas Protegidas na Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Experiências e Aspectos Conceituais Clayton F. Lino - Maio/ 2009 SNUC MOSAICOS LEI FEDERAL Nº 9.985-00 Art. 26. Quando existir um conjunto

Leia mais

Projeto de Fortalecimento e Intercâmbio de Mosaicos de Áreas Protegidas na Mata Atlântica

Projeto de Fortalecimento e Intercâmbio de Mosaicos de Áreas Protegidas na Mata Atlântica Documento de referência RBMA: Subsídios para Marco Regulatório de Mosaicos de Áreas Protegidas versão 1.0 agosto 2009 I Definição e base conceitual: 1 Os mosaicos foram definidos no SNUC a partir de: LEI

Leia mais

Regularização Fundiária de Unidades de Conservação Federais

Regularização Fundiária de Unidades de Conservação Federais Programa 0499 Parques do Brasil Objetivo Ampliar a conservação, no local, dos recursos genéticos e o manejo sustentável dos parques e áreas de proteção ambiental. Indicador(es) Taxa de proteção integral

Leia mais

Mosaicos de áreas protegidas. Gestão integrada - o desafio da articulação interinstitucional

Mosaicos de áreas protegidas. Gestão integrada - o desafio da articulação interinstitucional Mosaicos de áreas protegidas Gestão integrada - o desafio da articulação interinstitucional Curso Introdução a Gestão de UCs Rio Branco, junho 2008 SNUC Art. 26. Quando existir um conjunto de unidades

Leia mais

METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL

METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL METODOLOGIA PARA O GEORREFERENCIAMENTO DE ILHAS COSTEIRAS COMO SUBSÍDIO AO MONITORAMENTO AMBIENTAL Carolina Rodrigues Bio Poletto¹ & Getulio Teixeira Batista² UNITAU - Universidade de Taubaté Estrada Municipal

Leia mais

VII Reunião de Atualização em Eucalitptocultura

VII Reunião de Atualização em Eucalitptocultura VII Reunião de Atualização em Eucalitptocultura Planejamento da Propriedade Agrícola (APP e RL) Eng o. F tal. Msc. João Carlos Teixeira Mendes Dept o. Ciências Florestais ESALQ/USP Estação Experimental

Leia mais

Curso de Especialização de Gestão Pública e Meio Ambiente. Disciplina de Legislação Ambiental. Professora Cibele Rosa Gracioli

Curso de Especialização de Gestão Pública e Meio Ambiente. Disciplina de Legislação Ambiental. Professora Cibele Rosa Gracioli Curso de Especialização de Gestão Pública e Meio Ambiente Disciplina de Legislação Ambiental Professora Cibele Rosa Gracioli SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA - SNUC Lei 9.985 de

Leia mais

Município de Colíder MT

Município de Colíder MT Diagnóstico da Cobertura e Uso do Solo e das Áreas de Preservação Permanente Município de Colíder MT Paula Bernasconi Ricardo Abad Laurent Micol Julho de 2008 Introdução O município de Colíder está localizado

Leia mais

Unidades de Conservação da Natureza

Unidades de Conservação da Natureza Unidades de Conservação da Natureza Emerson A. de Oliveira, MSc., Doutorando em Ciências Florestais/Conservação da Natureza - UFPR Técnico Especializado - DAP/SBF/MMA Rio do Sul - SC Julho, 2009 DEFINIÇÕES

Leia mais

O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) e o uso das ferramentas de geotecnologias como suporte à decisão

O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) e o uso das ferramentas de geotecnologias como suporte à decisão O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) e o uso das ferramentas de geotecnologias como suporte à decisão MundoGEO#Connect LatinAmerica 2013 Seminário Gestores Públicos da Geoinformação São Paulo, 19 de

Leia mais

Proposta de Criação da Floresta Estadual José Zago. Consulta Pública

Proposta de Criação da Floresta Estadual José Zago. Consulta Pública Proposta de Criação da Floresta Estadual José Zago Consulta Pública 2015 Base Legal Lei Federal nº 9.985 de 18 de julho de 2000 Regulamenta o artigo 225 da Constituição Federal e Institui o Sistema Nacional

Leia mais

Exercícios Amazônia. Geografia Professor: Claudio Hansen. Material de apoio do Extensivo

Exercícios Amazônia. Geografia Professor: Claudio Hansen. Material de apoio do Extensivo Exercícios Amazônia 1. As florestas contribuem com a fixação de parte do carbono atmosférico do planeta, amenizando o processo do aquecimento global. As queimadas realizadas nessas formações vegetais,

Leia mais

Desafios e oportunidades associadas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) 7ª CONSEGURO setembro 2015

Desafios e oportunidades associadas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) 7ª CONSEGURO setembro 2015 Desafios e oportunidades associadas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) 7ª CONSEGURO setembro 2015 Meta brasileira de redução das emissões até 2020 36,1% a 38,9% das 3.236 MM de tonco2eq de emissões projetadas

Leia mais

Diagnóstico Ambiental do Município de Alta Floresta - MT

Diagnóstico Ambiental do Município de Alta Floresta - MT Diagnóstico Ambiental do Município de Alta Floresta - MT Paula Bernasconi Ricardo Abad Laurent Micol Maio de 2008 Introdução O município de Alta Floresta está localizado na região norte do estado de Mato

Leia mais

O USO DA BIODIVERSIDADE COMO PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

O USO DA BIODIVERSIDADE COMO PRESERVAÇÃO AMBIENTAL O USO DA BIODIVERSIDADE COMO PRESERVAÇÃO AMBIENTAL Stefani de Souza Patricia de Freitas Co-autor - Prof. MSc. Cristian Coelho Silva cristian_coelho@yahoo.com.br luscheuer@hotmail.com Palavras-chave: sustentabilidade,

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da

Leia mais

AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL REALIZADA NA PONTE DO RIO SÃO JORGE/PARQUE NACIONAL DOS CAMPOS GERAIS

AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL REALIZADA NA PONTE DO RIO SÃO JORGE/PARQUE NACIONAL DOS CAMPOS GERAIS AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL REALIZADA NA PONTE DO RIO SÃO JORGE/PARQUE NACIONAL DOS CAMPOS GERAIS Andressa Stefany Teles Jasmine Cardoso Moreira Victor Emanuel Carbonar Santos RESUMO: Impactos negativos

Leia mais

CONHECENDO O CADASTRO AMBIENTAL RURAL

CONHECENDO O CADASTRO AMBIENTAL RURAL CONHECENDO O CADASTRO AMBIENTAL RURAL BOFF, Giovani Veiga 1 ; CÓRDOVA, Leticia Brum¹; ZAMBERLAN, João Fernando²; ARALDI, Daniele Furian² Palavras Chave: Produtor. Código Florestal. Biomas. Área de Preservação

Leia mais

Glossário das Camadas do SISTEMA CADEF

Glossário das Camadas do SISTEMA CADEF Glossário das Camadas do SISTEMA CADEF Imagem dos Corredores Ecológicos: Exibe a imagem de satélite baixa resolução de SPOT-5, adquirida em 2005. Esta imagem está como padrão defaut ao iniciar o sistema,

Leia mais

BRASIL REGIONALIZAÇÕES. Mapa II

BRASIL REGIONALIZAÇÕES. Mapa II BRASIL REGIONALIZAÇÕES QUESTÃO 01 - Baseado na regionalização brasileira, apresentados pelos dois mapas a seguir, é INCORRETO afirmar que: Mapa I Mapa II A B D C a. ( ) O mapa II apresenta a divisão do

Leia mais

Art. 6 o O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas atribuições:

Art. 6 o O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas atribuições: SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO CF/88 art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao

Leia mais

Porto Alegre é a capital brasileira com maior área proporcional de Mata Atlântica preservada

Porto Alegre é a capital brasileira com maior área proporcional de Mata Atlântica preservada Porto Alegre é a capital brasileira com maior área proporcional de Mata Atlântica preservada Fundação SOS Mata Atlântica lança nesta semana hotsite Aqui Tem Mata, que mostra de forma interativa índices

Leia mais

Legislação Pesqueira e Ambiental. Prof.: Thiago Pereira Alves

Legislação Pesqueira e Ambiental. Prof.: Thiago Pereira Alves Técnico em Aquicultura Legislação Pesqueira e Ambiental Prof.: Thiago Pereira Alves SNUC Conceito É o conjunto organizado de unidades de conservação protegidas (federais, estaduais, municipais) que, planejado,

Leia mais

Identificação Contratação de consultoria pessoa física para desempenhar a função de Gerente de Projetos Pleno.

Identificação Contratação de consultoria pessoa física para desempenhar a função de Gerente de Projetos Pleno. TERMO DE REFERÊNCIA nº 030/2012 Responsável: Fábio Leite Setor: Unidade de Gestão de Programas Rio de Janeiro, 10 de julho de 2012. Identificação Contratação de consultoria pessoa física para desempenhar

Leia mais

Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica

Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica R E A L I Z A Ç Ã O : A P O I O : A Razão Diversos estados e municípios também estão avançando com suas políticas de mudanças

Leia mais

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 CAP. 02 O território brasileiro e suas regiões.( 7º ano) *Brasil é dividido em 26 estados e um Distrito Federal (DF), organizados em regiões. * As divisões

Leia mais

Plano de Fiscalização de Unidades de Conservação - SIM

Plano de Fiscalização de Unidades de Conservação - SIM Plano de Fiscalização de Unidades de Conservação - SIM Formação Socioambiental 3º Encontro Planejando intervenções Polo 6 P.E. Serra do Mar Núcleo Caraguatatuba Algo que pode provocar ou, também, inspirar...

Leia mais

Módulo fiscal em Hectares 20 10 16 12

Módulo fiscal em Hectares 20 10 16 12 CÓDIGO FLORESTAL COMO SE REGULARIZAR O QUE É CÓDIGO FLORESTAL? O Código é uma lei que estabelece limites e obrigações no uso da propriedade,, que deve respeitar a vegetação existente na terra, considerada

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EDITAL Nº 03/2015

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EDITAL Nº 03/2015 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EDITAL Nº 03/2015 SELEÇÃO DE CANDIDATOS ÀS VAGAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PARA O CURSO

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DA MINERAÇÃO

DESENVOLVIMENTO DA MINERAÇÃO Ministério de Minas e Energia Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA MINERAÇÃO II ENCONTRO DE GERENTES DE EXPLORAÇÃO MINERAL Desafios das

Leia mais

EMENDA AO PLDO/2003 - PL Nº 009/2002-CN ANEXO DE METAS E PRIORIDADES

EMENDA AO PLDO/2003 - PL Nº 009/2002-CN ANEXO DE METAS E PRIORIDADES Emenda Nº: 656 0468 CIENCIA E TECNOLOGIA PARA A GESTÃO DE ECOSSISTEMAS 4134 DESENVOLVIMENTO DE PESQUISAS SOBRE FRAGMENTAÇÃO NA MATA ATLANTICA PESQUISAS REALIZADAS 20 Para conservar biodiversidade precisamos,

Leia mais

Meio Ambiente,Turismo e Ordenamento Territorial

Meio Ambiente,Turismo e Ordenamento Territorial Meio Ambiente,Turismo e Ordenamento Territorial O Turismo é a atividade mais promissora para a promoção do desenvolvimento sustentável Entretanto...o modelo adotado de Turismo no litoral brasileiro tem

Leia mais

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo

Leia mais

Plano de Monitoramento dos Impactos Sociais do Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari

Plano de Monitoramento dos Impactos Sociais do Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari Plano de Monitoramento dos Impactos Sociais do Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari Monitoramento dos Impactos à Comunidade Plano de monitoramento dos impactos sociais Os impactos

Leia mais

1.1.1 SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE

1.1.1 SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE PUBLICADA NO DOE DE 28-06-2014-SEÇÃO I, PÁG. 67 E 68 RESOLUÇÃO SMA Nº 60, DE 27 DE JUNHO DE 2014 Define a Área Sob Atenção Especial do Estado em Estudo para a Expansão da Conservação da Biodiversidade

Leia mais

Caracterização das Unidades de Manejo Florestal Lote-1 da Floresta Estadual do Amapá

Caracterização das Unidades de Manejo Florestal Lote-1 da Floresta Estadual do Amapá SUMÁRIO 1. Introdução... 2 2. Caracterização geral da Flota Amapá... 2 3. Lote de Unidades de Manejo Florestal... 2 4. Ferramentas utilizadas para caracterização das UMFs... 3 4.1. Cálculo da área efetiva

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) Laurent Micol & Sérgio Guimarães (ICV) Resumo

Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) Laurent Micol & Sérgio Guimarães (ICV) Resumo Setembro e Outubro de 2007 Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) Laurent Micol & Sérgio Guimarães (ICV) Estado de Mato Grosso Resumo O desmatamento em setembro e outubro de 2007 em Mato grosso

Leia mais

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO PROJETO CARBONO NO CORREDOR DE BIODIVERSIDADE EMAS TAQUARI RELATÓRIO DE ATIVIDADES ASSENTEMENTOS SERRA DAS ARARAS, FORMIGUINHA E POUSO ALEGRE JULHO DE 2011 INTRODUÇÃO

Leia mais

Políticas Públicas para Operacionalizar o CAR Câmara temática de Insumos Agropecuários Brasília, 27 de maio de 2014

Políticas Públicas para Operacionalizar o CAR Câmara temática de Insumos Agropecuários Brasília, 27 de maio de 2014 Políticas Públicas para Operacionalizar o CAR Câmara temática de Insumos Agropecuários Brasília, 27 de maio de 2014 O QUE É O CAR O Cadastro Ambiental Rural - CAR, é o registro público eletrônico de âmbito

Leia mais

SISTEMA DE MONITORAMENTO DE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

SISTEMA DE MONITORAMENTO DE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS SISTEMA DE MONITORAMENTO DE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS SUMÁRIO 1 Introdução...5 2 Sistema de monitoramento climático Ressonare...7 2.1 A rede de monitoramento...8 2.2 A coleta, o armazenamento e o acesso aos

Leia mais

Em quais LINHAS ESTRATÉGICAS atuar para a conservação da biodiversidade? Como garantir a EFETIVIDADE DOS RECURSOS aplicados em conservação?

Em quais LINHAS ESTRATÉGICAS atuar para a conservação da biodiversidade? Como garantir a EFETIVIDADE DOS RECURSOS aplicados em conservação? Em quais LINHAS ESTRATÉGICAS atuar para a conservação da biodiversidade? Como garantir a EFETIVIDADE DOS RECURSOS aplicados em conservação? Como escolher uma AÇÃO EFETIVA para a conservação da biodiversidade?

Leia mais

Resolução SMA - 44, de 30-6-2008 Define critérios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais

Resolução SMA - 44, de 30-6-2008 Define critérios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais Resolução SMA - 44, de 30-6-2008 Define critérios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais O Secretário do Meio Ambiente, considerando: A necessidade de regulamentação da utilização

Leia mais

SERRA DO AMOLAR. A vida que bate no lado esquerdo do Pantanal

SERRA DO AMOLAR. A vida que bate no lado esquerdo do Pantanal SERRA DO AMOLAR A vida que bate no lado esquerdo do Pantanal 2015 O CAMINHO DAS ÁGUAS Quando adentram a planície, as águas diminuem de velocidade por conta da baixa declividade e dão origem a grandes

Leia mais

A Política de Meio Ambiente do Acre tendo como base o Zoneamento Ecológico. gico-econômico

A Política de Meio Ambiente do Acre tendo como base o Zoneamento Ecológico. gico-econômico A Política de Meio Ambiente do Acre tendo como base o Zoneamento Ecológico gico-econômico Diversidade Biológica www.animalzoom.org Diversidade Biológica www.animalzoom.org Diversidade Étnica Stuckert Cardeal,

Leia mais

Seminário de Atualização para Jornalistas sobre a COP 9 da Convenção sobre a Diversidade Biológica

Seminário de Atualização para Jornalistas sobre a COP 9 da Convenção sobre a Diversidade Biológica Seminário de Atualização para Jornalistas sobre a COP 9 da Convenção sobre a Diversidade Biológica Biodiversidade e Áreas Protegidas Anael Aymoré Jacob Coordenador do Bioma Amazônia - DIREP/ICMBIO Convenção

Leia mais

ANAIS DA 66ª REUNIÃO ANUAL DA SBPC - RIO BRANCO, AC - JULHO/2014

ANAIS DA 66ª REUNIÃO ANUAL DA SBPC - RIO BRANCO, AC - JULHO/2014 ANAIS DA 66ª REUNIÃO ANUAL DA SBPC - RIO BRANCO, AC - JULHO/2014 Hidrelétricas planejadas e desmatamento na Amazônia Elis Araújo Pesquisadora do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia - Imazon

Leia mais

DE CARVÃO VEGETAL EM MS. Pedro Mendes Neto Ass. Jurídico Diretoria de Desenvolvimento Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul - IMASUL

DE CARVÃO VEGETAL EM MS. Pedro Mendes Neto Ass. Jurídico Diretoria de Desenvolvimento Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul - IMASUL POLÍTICA E LEGISLAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL EM MS Pedro Mendes Neto Ass. Jurídico Diretoria de Desenvolvimento Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul - IMASUL Política e Legislação até

Leia mais

Monitoramento de Biodiversidade. Por Paulo Henrique Bonavigo

Monitoramento de Biodiversidade. Por Paulo Henrique Bonavigo Monitoramento de Biodiversidade Por Paulo Henrique Bonavigo CDB Convenção da Diversidade Biológica (Eco 92). Metas de Aichi 2020. 5 objetivos estratégicos A. Tratar das causas fundamentais de perda de

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

ESTUDO DA EXPANSÃO DO DESMATAMENTO DO BIOMA CERRADO A PARTIR DE CENAS AMOSTRAIS DOS SATÉLITES LANDSAT

ESTUDO DA EXPANSÃO DO DESMATAMENTO DO BIOMA CERRADO A PARTIR DE CENAS AMOSTRAIS DOS SATÉLITES LANDSAT ESTUDO DA EXPANSÃO DO DESMATAMENTO DO BIOMA CERRADO A PARTIR DE CENAS AMOSTRAIS DOS SATÉLITES LANDSAT Elaine Barbosa da SILVA¹ Laerte Guimarães FERREIRA JÚNIOR¹ Antonio Fernandes dos ANJOS¹ Genival Fernandes

Leia mais

Plano de Fiscalização de Unidades de Conservação - SIM

Plano de Fiscalização de Unidades de Conservação - SIM Plano de Fiscalização de Unidades de Conservação - SIM Formação Socioambiental 3º Encontro Planejando intervenções Polo 4 P.E. Aguapeí, P.E. Rio do Peixe, P.E. Morro do Diabo Algo que pode provocar ou,

Leia mais

MATERIAL DE APOIO PROFESSOR

MATERIAL DE APOIO PROFESSOR CURSO INTENSIVO III Disciplina: Direito Ambiental Prof. Fabiano Melo Data: 09.12.2009 Aula nº 06 MATERIAL DE APOIO PROFESSOR Lei 4771/65 Art. 2 Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO GESOL Nº 19/2009

RELATÓRIO TÉCNICO GESOL Nº 19/2009 RELATÓRIO TÉCNICO GESOL Nº 19/2009 Assunto: Gestão de barragens de rejeitos e resíduos em empreendimentos industriais e minerários de Minas Gerais. Referência: Resultados obtidos a partir das diretrizes

Leia mais

Perguntas Frequentes sobre o ICMS Ecológico

Perguntas Frequentes sobre o ICMS Ecológico Perguntas Frequentes sobre o ICMS Ecológico 1) O ICMS ecológico é um imposto adicional? O consumidor paga a mais por isso? R. Não. O ICMS Ecológico não é um imposto a mais, sendo apenas um critério de

Leia mais

CRIAÇÃO DO CADASTRO REGIONAL DE ÁREAS NATURAIS PROTEGIDAS DO SUDESTE DE MINAS GERAIS.

CRIAÇÃO DO CADASTRO REGIONAL DE ÁREAS NATURAIS PROTEGIDAS DO SUDESTE DE MINAS GERAIS. CRIAÇÃO DO CADASTRO REGIONAL DE ÁREAS NATURAIS PROTEGIDAS DO SUDESTE DE MINAS GERAIS. 1. Introdução Amanda Henrique Costa & Geraldo Majela Moraes Salvio gap.barbacena@ifsudestemg.edu.br O Sistema Nacional

Leia mais

O Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC) do Amazonas: momento atual e perspectivas futuras

O Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC) do Amazonas: momento atual e perspectivas futuras O Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC) do Amazonas: momento atual e perspectivas futuras Centro Estadual de Unidades de Conservação Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento

Leia mais

Planejamento Turístico para Promoção do Turismo de Base Comunitária: experiências no Amazonas e no Pará

Planejamento Turístico para Promoção do Turismo de Base Comunitária: experiências no Amazonas e no Pará Capítulo do Livro: Série Integração, Transformação e Desenvolvimento: Áreas Protegidas e Biodiversidade Fundo Vale para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro. 2012. Planejamento Turístico para

Leia mais

8º. Curso de Atualização em Eucaliptocultura. Adequação Legal da Propriedade Rural

8º. Curso de Atualização em Eucaliptocultura. Adequação Legal da Propriedade Rural 8º. Curso de Atualização em Eucaliptocultura Adequação Legal da Propriedade Rural Eng o. F tal. Msc. João Carlos Teixeira Mendes jctmende@esalq.usp.br Departamento de Ciências Florestais Estação Experimental

Leia mais

RELATÓRIO FINAL DO PROJETO

RELATÓRIO FINAL DO PROJETO RELATÓRIO FINAL DO PROJETO I. DADOS BÁSICOS Nome da organização: Instituto BioAtlântica Título do projeto: Establishment of a Network of Private Reserves and Conservation/Recuperation Systems of Forest

Leia mais

15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto

15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto 15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto O Sensoriamento Remoto é uma técnica que utiliza sensores, na captação e registro da energia refletida e emitida

Leia mais

DESMATAMENTO EM ÁREAS PROTEGIDAS DA CAATINGA

DESMATAMENTO EM ÁREAS PROTEGIDAS DA CAATINGA DESMATAMENTO EM ÁREAS PROTEGIDAS DA CAATINGA Laura Sabbatini Trebbi 1,2, Bianca Vigo Groetaers Vianna 1,2, Bruno Mariani Piana 1,2, Daniel Moraes de Freitas 3, Rodrigo Antônio de Souza 3 1 Empresa Júnior

Leia mais

Uma Estratégia Produtiva para Defesa da Biodiversidade Amazônica

Uma Estratégia Produtiva para Defesa da Biodiversidade Amazônica Uma Estratégia Produtiva para Defesa da Biodiversidade Amazônica Painel: Inovação e Exploração de Fontes Locais de Conhecimento Bertha K. Becker Laget/UFRJ BNDES 30/11/2010 Problemática: Reconhecimento

Leia mais

Extensão do Sistema de Metadados para Recursos Naturais

Extensão do Sistema de Metadados para Recursos Naturais Extensão do Sistema de Metadados para Recursos Naturais Andreia Fernandes da Silva (IBGE/DI/COBAD) Celso José Monteiro Filho (IBGE/DGC/CREN) Hesley da Silva Py (IBGE/DI/COBAD) Resumo Tendo em vista a grande

Leia mais

Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Experiência em Gestão Territorial

Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Experiência em Gestão Territorial Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Experiência em Gestão Territorial João Albuquerque - Outubro/ 2009 Reservas da Biosfera-A escala dos Biomas Art. 41. A Reserva da Biosfera é um modelo, adotado internacionalmente,

Leia mais

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria do Meio Ambiente Secretaria da Agricultura e Abastecimento Dezembro de 2005 COBERTURA FLORESTAL (Inventário Florestal,

Leia mais

Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil

Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil Figueiredo Lima, Adriana; Gomes Godinho, Rangel Rastreamento da Cadeia Hortifrutigranjeira

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

Caatinga: exclusivamente brasileira

Caatinga: exclusivamente brasileira Caatinga: exclusivamente brasileira Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Biodiversidade e Florestas Departamento de Conservação da Biodiversidade Parque Nacional da Serra da Capivara - PI Caatinga:

Leia mais

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Brasília, abril/2006 APRESENTAÇÃO O presente manual tem por objetivo

Leia mais

ÍNDICE. 8.2.3 - Unidades de Conservação e Áreas Prioritárias para Conservação... 1/4. 8.2.3.1 - Áreas Prioritárias para Conservação...

ÍNDICE. 8.2.3 - Unidades de Conservação e Áreas Prioritárias para Conservação... 1/4. 8.2.3.1 - Áreas Prioritárias para Conservação... 2324-00-EIA-RL-0001-01 UHE SANTO ANTÔNIO DO JARI ÍNDICE 8.2.3 - Unidades de Conservação e Áreas Prioritárias para Conservação... 1/4 8.2.3.1 - Áreas Prioritárias para Conservação... 3/4 agosto de 2009

Leia mais