Palavras-chave: trabalha produtivo, susbsunção, valor e terceirização.

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1 Subsunción del trabajo informal en el capitalismo contemporâneo Autor: Marcos Antonio Tavares Soares Instituição: Professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB); Doutorando em Desenvolvimento Econômico do Instituto de Economia da Unicamp, área de concentração: Economia Social e do Trabalho Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB). Endereço eletrônico: sertania72@hotmail.com Trabalho para área: A5 Resumen El estudio examina la dinámica del empleo informal en el período en que el capitalismo se desarrolla bajo la norma de acumulación flexible. Que se observa en este período, la expansión financiera y el avance de las formas precarias de trabajo que se oponen a la tendencia a la baja en las ganancias para los años de Sin embargo, se constató que el trabajo sigue siendo esencial para el proceso de acumulación capitalista y la reproducción social. Los años de 1970 el trabajo informal en Brasil (la semi-periferia) y en los países periféricos, era visto sólo como una estrategia de sobrevivencia, se sustituye por la función de participar también en la reproducción del capital, y una forma de reducir el costo del trabajo. Mediante la investigación, reveló que, el trabajo informal en Brasil, también conocida como la nueva informalidad, asume el papel de participar en el proceso de valorización de capital, realizando no sólo como una estrategia de sobrevivencia para los desempleados, sino que es el sistema de acumulación flexible se subsume al capital. Palavras-chave: trabalha produtivo, susbsunção, valor e terceirização. 0

2 Subsunção do trabalho informal no capitalismo contemporâneo Marcos Antonio Tavares Soares 1 Os limites intransponíveis em que se podem mover a manutenção e a expansão do valorcapital, a qual se baseia na expropriação e no empobrecimento da grande massa dos produtores colidem constantemente com os métodos de produção que o capital tem de empregar para atingir o seu objetivo [...] K. Marx Transformações econômicas e trabalho informal O último quartel do século XX é marcado por intensas transformações no mercado de trabalho, que se apresentam na tendência à elevação da taxa de desemprego mundial, na precarização de parte dos novos postos de trabalho e pela expansão do trabalho informal. As metamorfoses que ocorrem nas formas de emprego/ocupação da População Economicamente Ativa (PEA) nas economias de mercado tornam mais difíceis à compreensão da estruturação que assume o mercado de trabalho, formal e informal, e, por conseguinte eleva-se a possibilidade de imprecisão sobre a função do trabalho na estrutura produtiva. O esgotamento do modelo de produção fordista associado à ascensão da adoção das políticas neoliberais marca os últimos anos da década de As empresas passam a adotar um modelo de acumulação baseado na flexibilização do uso do capital e do trabalho, modelo este que se reproduzirá nos países do centro, da semi-periferia e da periferia do capitalismo 2. Também nesse período, associado diretamente às mutações do mercado de trabalho, pesquisadores identificaram a expansão de formas de ocupação para geração de renda que se encontravam fora do mercado de trabalho formal/tradicional. A estas, chamaram de informal ou de ocupações do setor informal 3. Desde os anos de 1970, o debate sobre essa temática tem ocupado pesquisadores nas universidades e nas instituições como a OIT e o Banco Mundial. Até o momento, ano de 2009, é consensual entre os pesquisadores que ainda não se tem uma definição precisa sobre o 1 Doutorando em Desenvolvimento Econômico do Instituto de Economia da Unicamp, área de concentração: Economia Social e do Trabalho; Professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB); Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB). Endereço eletrônico: sertania72@hotmail.com 2 Conceituação adotada por Arrighi (1997). 3 Definição utilizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), publicado em Uma síntese desse relatório pode ser encontrada em Cacciamali (1989). Vale salientar que Keith Hart já havia utilizado o termo informal num trabalho sobre emprego e renda urbana em Gana, em 1971 (TAVARES, 2004). Outros autores também encontraram trabalhadores em ocupações semelhantes ao que hoje se denomina de informal, por exemplo: Huberman (1986), Braverman (1987) e Joan Robinson (apud FAGUNDES, 1992). 1

3 setor informal 4. Deve-se salientar que, a definição elaborada pela OIT e consolidada em 1993 é amplamente utilizada pelas instituições internacionais, nacionais e pela academia. É comum encontrar nas publicações nacionais das mais conceituadas revistas científicas e por relatórios de órgãos dos governos nas três esferas - federal, estadual e municipal -, a adoção do termo setor informal para referir-se às formas de trabalho que não são da esfera formal. Apesar disso, a própria OIT, no ano de 2002 passa a utilizar o termo economia informal em substituição ao termo setor informal (OIT apud TOKMAN, 2004, p. 217). De acordo com Tokman (2004, p. 217) a OIT em 2002 reconhece que a informalidade tem crescido em todo o mundo, incluyendo a los países industrializados, al punto que la mayor parte dos nuevos empleos de los últimos años, particularmente en los países en desarrollo y em transición, se há creado em la economía informal. É importante ressaltar que em trabalhos mais recentes da literatura brasileira o termo economia informal ainda não foi incorporado ou debatido. O que se percebe, preliminarmente, é que o objeto trabalho informal encontra-se em desenvolvimento e sua formação é um complexo ainda não revelado teoricamente. As causas do seu surgimento, manutenção e expansão ainda não foram aprofundadas de modo suficiente que permita emanar dessas investigações uma definição mais precisa. Diversos pesquisadores do Brasil e de outros países da América latina têm se dedicado a compreender o fenômeno, entre eles destacam-se as interpretações de Souza e Tokman (1976), realizadas no âmbito do Programa Regional de Emprego para a América Latina e Caribe (PREALC) da Organização Internacional do Trabalho (OIT); os de Souza (1999), Tokman (2004), Cacciamali (1983, 1989, 2000, 2007), Tavares (2004), e as abordagens de cunho neoclássico, conhecidas como teoria da segmentação e teoria da escolha. Souza e Tokman, constataram a existência de dois espaços de reprodução da força de trabalho integrados no mesmo mercado. Identificavam como determinantes da segmentação do mercado: os fluxos migratórios e ao padrão tecnológico adotado. Apesar de reconhecerem a articulação entre os mercados, afirmam que se organiza um setor econômico onde a demanda de mão-de-obra não é função do processo de acumulação de capital (SOUZA; TOKMAN, 1976, p. 151). Para os autores supracitados, a participação do trabalho informal no mercado tende a cair no caso de crescimento econômico; acreditavam ser [...] altamente provável que sejam necessárias duas ou três gerações para que as pessoas ocupadas neste setor sejam absorvidas pelas atividades de mais alta produtividade (SOUZA; TOCKMAN, 1976, p. 156). Diante do exposto, verifica-se que no âmbito da OIT, nos anos de 1970, o setor informal não participa do processo de acumulação de capital, sendo funcional para o sistema capitalista, apenas, no sentido da geração de ocupação e renda e não no sentido da reprodução do capital. A razão da expansão do setor informal dá-se em função da adoção dos modelos de desenvolvimento equivocados (SOUZ; TOKMAN, 1976). Talvez por assim entender o setor informal, os autores acreditavam que ao longo de duas ou três gerações os trabalhadores do setor informal fossem incorporados ao setor formal. 4 O setor informal é composto pelo conjunto de trabalhadores que atuam por conta própria, por proprietários de unidades de produção que se baseiam no trabalho familiar, e por ajudantes e empregados que eventualmente estejam trabalhando nesse setor. Essa é a definição aceita, desde 1993, pelos Sistemas Nacionais de Estatísticas do Trabalho, sob recomendação da OIT (CACCIAMALI, 2007, p.153). 2

4 Souza (1999), avança na concepção do que se entende por trabalho informal, afirmando existir diversos graus de subordinação deste ao capital, o seu espaço é determinado pelo movimento do capital e pode chegar a formas de subordinação direta, como a superexploração da mão-de-obra. Observa-se que o autor na década de 1980 já reconhecia, diferente do que afirmou em 1976, a participação do trabalho informal no processo de acumulação de capital. É importante destacar que até meados dos anos de 1970, o mercado de trabalho mundial tendia à formalização do trabalho, estando a taxa de desemprego mundial em 1975 em 2,3% da PEA mundial. No caso brasileiro o processo de formalização do trabalho avançava, chegando a 58,07% em A partir desse ano começa um processo de reversão da tendência (POCHMANN, 2005). Tokman, em trabalho publicado em 2004, também avança na compreensão da informalidade, concorda com a nova ótica da OIT, afirmando que a economia informal inclui trabalhadores a domicilio, trabalhadores de fábricas explotadoras, além daqueles trabalhadores que já integravam o setor informal. Para Cacciamali (2000), as transformações por que passa o sistema capitalista apresentam diferentes impactos nos mercados de trabalho com características estruturais diferentes. Diante dessas mudanças, o termo informal [...] reporta-se, ao invés de um objeto de estudo, à análise de um processo de mudanças estruturais em andamento na sociedade e na economia que incide na redefinição das relações de produção, das formas de inserção dos trabalhadores na produção, dos processos de trabalho e de instituições denominado neste trabalho de processo de informalidade. (2000, p. 163) A autora observa que decorrem desse processo, principalmente, dois fenômenos que merecem ser discutidos: o primeiro é concernente às relações de trabalho no âmbito do setor formal; o segundo refere-se ao setor informal. No primeiro, observam-se relações de trabalho assalariado não registrado junto aos órgãos competentes, como também contratações legais ou consensuais que selam relações de trabalho precárias. Nesse último caso, encontram-se as cooperativas de trabalho, empreiteiras de mão-de-obra, agências de trabalho temporário, locadora de mão-de-obra, prestação de serviços temporários dissimulada sob a forma de trabalho autônomo (2000, p ). Já no segundo, inserem-se as atividades de baixa produtividade que ocupam o espaço econômico não ocupado pelas empresas capitalistas, em que predominam atividades de sobrevivência, nas quais os trabalhadores, por meio do auto-emprego, conta-própria ou microempresas, asseguram a sua existência (2000, p ). Para a autora, o uso do termo informalidade comporta inserções na produção que fogem da forma clássica de relação de trabalho assalariado. Tavares (2004) também verifica a inserção do trabalho informal nas empresas capitalistas, o que chama de nova informalidade e afirma que essas novas formas do capital extrair mais valia estão integradas à dinâmica capitalista. 3

5 Dessa forma, verificam-se mudanças no modo de apreensão do fenômeno e o conceito é ampliado. Para OIT e para Tockman, economia informal ; para Cacciamali (2000 e 2007) setor informal e processo de informalidade. Ela usa esse último termo pelo fato de constatar a ocorrência de diversas formas de trabalho informal que se articulam com o capital. Nessa mesma perspectiva, Tavares (2004) identifica a nova informalidade. As interpretações da escola Neoclássica da economia atribuem a expansão da informalidade às escolhas feitas pelos indivíduos. Argumentam que por ser o setor informal mais flexível ou porque os indivíduos possuem características não-observáveis (iniciativa, preferência pelo risco, etc.), parte dos trabalhadores optam por ocupações informais. Dessa maneira, o trabalhador escolhe trabalhar no setor informal em função deste oferecer uma remuneração mais adequada ao seu capital humano e/ou as suas necessidades cotidianas (RAMOS, 2007). No mesmo sentido, o Banco Mundial (2007), no relatório Informalidad: escape y exclusión (2007, p. 4), afirma: La mayor parte de esos trabajadores informales seleccionaron sus ocupaciones de acuerdo a sus necesidades individuales (especialmente su deseo de flexibilidad y autonomía). Para essa instituição, os trabalhadores por conta própria escolhem se participam ou não do setor formal. As interpretações de cunho neoclássico atribuem ao trabalhador a decisão a respeito de sua inserção no mercado de trabalho. É certo que isso pode acontecer, contudo, as evidências empíricas apontam para a escassez de postos de trabalho no setor formal capaz de empregar a totalidade da PEA que deseja trabalhar. Seria a segmentação do mercado de trabalho e a expansão do setor informal resultado da escolha dos indivíduos? Há vagas para todos que se dirigirem ao mercado de trabalho formal? Se não há oferta de emprego com registro em carteira suficiente para atender aos trabalhadores, logo não há escolha, pois esta requer opções concretas de ocupação. Autores como Souza (1999), Tokman (2004) e Cacciamali (2000 e 2007), reconhecem que a dinâmica de setor informal subordina-se aos ciclos de expansão e retração do capital. Eles apresentam uma série de fatores que influenciam de alguma maneira a utilização do trabalho informal por empresas tipicamente capitalistas. Esses estudos, de certo modo, relacionam a utilização da força de trabalho de modo informal a estratégias para reduzir o custo do fator trabalho na produção. Cabe destacar que o avanço das interpretações se dá pari passu ao desenvolvimento da acumulação flexível. Acumulção flexível, centralidade e precarização do trabalho O regime flexível de acumulação de capital, caracteriza-se por processos de reprodução ampliada de capital de modo que este tenha maior mobilidade e liquidez. Nesse regime o capital se aproxima do seu ideal reprodutivo, porém inatingível que é: D-D, ou seja, eliminar o tempo de imobilização do capital no processo produtivo. Ao expandir-se via financeirização, o capital aproxima-se do seu ideal, é dinheiro fazendo dinheiro. Nesse processo, o capital se reproduz de modo acelerado. Nesse sentido, observa-se que enquanto o PIB mundial está em torno de 64 trilhões de dólares o capital financeiro em circulação se encontra em 600 trilhões de dólares. 4

6 Apesar desses números e da força que a financeirização da economia tem apresentado, o capital não prescinde do trabalho, ao contrário, pois mesmo com todo avanço da financeirização, observa-se que o trabalho continua central no processo de reprodução do capital 5. O capital continua a buscar formas de exploração do trabalho que assegure rentabilidade compatíveis com o momento histórico. O desenvolvimento de estratégias que promovam a redução do custo da força de trabalho expandem-se em paralelo com o avanço da financeirização. No mercado financeiro o capital encontra taxas de retorno atraentes e mais vantajosas do que as encontradas via aplicação no setor produtivo da economia, com isso ele vai exigir que o investimento produtivo passe a apresentar taxas de rentabilidade mais altas. Diante dos problemas de reprodução ampliada do capital na busca da valorização do valor, inicia-se um processo de reestruturação produtiva, reforma do Estado e liberalização comercial e financeira. Dada às novas demandas dos capitalistas, as idéias neoliberais começam a tomar forma de políticas econômicas e sociais. Estas vão atuar no sentido de garantir a recomposição dos lucros em detrimento dos ganhos sociais advindos do crescimento do emprego (público e privado), da regulação do mercado de trabalho, do investimento público e dos gastos sociais com políticas universais. No que se refere ao mercado de trabalho, processa-se a flexibilização das relações de trabalho de forma a permitir ajustes no uso, na contratação, no volume e no preço da força de trabalho 6. A valorização do valor sob a lógica do capital financeiro não anula a esfera da produção, mas a submete a lógica de valorização financeira. A produção continua a se expandir e com ela surgem novos produtos, indústrias, profissões e postos de trabalho 7. A acumulação de capital sob a regência da lógica das finanças não implica que caminhemos para a sociedade do fim do trabalho. O que se verifica é que a liderança das finanças na acumulação de capital impõe mudanças ao setor produtivo privado. Neste, as mudanças implicam em novas formas de gestão do capital e do trabalho. Como o capital busca a valorização do valor e o mercado financeiro se apresenta como um espaço propício para sua valorização, montante cada vez maior de capital é destinado à valorização na esfera financeira. Nesse circuito D-D o capital se autonomiza. Contudo, a esfera produtiva não é eliminada e lastreia parte das mercadorias que circulam no mercado financeiro e, além disso, é na produção que é assegurada a base material para a reprodução social. O fato de na fase atual o capital financeiro ser o principal fator determinante da taxa de lucro, não implica em eliminação do capital produtivo. Além disso, vale lembrar que o capital define-se como uma relação social de produção e que a sociedade para a sua existência carece de uma base material, sendo razoável afirmar que o capital é produto da relação social a qual 5 Capitais individuais podem se reproduzir de modo autônomo sem precisar passar pela produção, entretanto o sistema capitalista necessita de trabalho para se desenvolver produzindo bens e serviços imprescindíveis para a sociedade. 6 Para saber mais sobre esse processo consultar Krein (2007). 7 Aqui concordamos com a idéia de Schumpeter de destruição criadora: A abertura de novos mercados estrangeiros ou domésticos e o desenvolvimento organizacional, da oficina artesanal aos conglomerados como a U.S. Steel, ilustram o mesmo processo de mutação industrial - [...] que incessantemente revoluciona a estrutura econômica a partir de dentro, incessantemente destruindo a velha, incessantemente criando uma nova. Esse processo de destruição criativa é o fato essencial acerca do capitalismo (Schumpeter, Cap. VII, p , 1984). 5

7 é fundada e mantida pelo trabalho. O desenvolvimento do capitalismo está diretamente associado ao desenvolvimento das forças produtivas, as quais partem do desenvolvimento do trabalho. Desse modo, entende-se que não é possível eliminar a esfera da produção do processo de reprodução do capital e da compreensão da realidade gerada pelas relações sociais de produção capitalista. Dito isso, parece mais razoável continuar a analisar a dinâmica do trabalho (trabalho abstrato, concreto, formal e informal) na sociedade contemporânea, pois, se a conclusão fosse à do fim do trabalho, não faria sentido continuar a investigação do objeto, a não ser como uma pesquisa de valor histórico. Se a análise sobre a dinâmica econômica e social se centrar num período longo, por exemplo, um século, será constatado que o trabalho assalariado se expande. Quanto ao emprego do chão de fábrica, o trabalho enquanto ação que transforma a natureza de modo consciente, também é possível identificar a expansão do trabalho na indústria em números absolutos 8. Além dessa expansão do trabalho na indústria, trabalho produtivo que gera riqueza material e mais-valia, tem se também a expansão trabalho produtivo que apenas valoriza o valor sem necessariamente gerar riqueza material. Trata-se aí do trabalho produtivo, trabalho este que participa do processo de produção de capital valorização do valor - e por isso produtivo para o capital. As formas de manifestação do trabalho produtivo independem da formalização da relação entre capital e trabalho. Desse modo, o trabalho produtivo para o capital pode se dá na esfera do trabalho informal. Este pode ser verificado nas formas de trabalho que mantém alguma relação com a empresa capitalista e participa diretamente do processo de valorização do capital. No caso brasileiro, observa-se a expansão do trabalho domiciliar, contratação de empresas de uma única pessoa (Personalidade Jurídica - PJ), contratação de cooperativas, terceirizações, conta-própria etc. Trabalho informal produtivo A condição para que o trabalho seja produtivo ao capital é satisfeita se o trabalho em questão está participando do processo de produção de capital, ou seja, se o trabalho em análise participa do processo de valorização do valor. Nesse caso não será a materialidade, a formalização ou a aparência da relação que vai determinar se o trabalho é ou não produtivo para o capital. 8 Nesse sentido, afirma Coggiola: Em países como o Brasil, a classe operária cresceu de 1,1 milhão (1949) para 14,6 milhões (1990); no Egito, de 400 mil (1954) para 7,3 milhões (1990); na China, de 17 milhões (1950) para 136 milhões (1996). Nos tigres asiáticos [...] passou-se de 2,1 milhões de operários industriais (1950) para 29,5 milhões (1990). De conjunto, em meados de século XIX havia 20 milhões de operários industriais, na Europa e os EUA (1,5% da população mundial); em 1900, 70 milhões, principalmente na Europa, Rússia, Estados Unidos e Japão (4% da população mundial); em 1950, existiam aproximadamente 150 milhões de operários industriais (6% da população mundial). Em 2000, a equivalente cifra se situa, segundo estimativas, entre 550 e 600 milhões (10% da população mundial), dois terços dos quais nos países em desenvolvimento (2002, p. 476). 6

8 A partir dessa interpretação de trabalho produtivo, baseada no Capítulo sexto inédito de Marx, chega-se a compreensão que diversas formas de trabalho não manifestas como próprias na relação entre capital e trabalho são na verdade formas de valorização do valor do capital adiantado e estas atividades encontram-se subsumidas ao capital. Nesse sentido destacam-se: a terceirização, cooperativas que prestam serviços a empresas capitalistas, trabalho domiciliar, subcontratações e as empresas de uma única pessoa (PJ). Todas essas formas de trabalho produtivo normalmente não captadas nas estatísticas como força de trabalho incorporada na produção corrente. A terceirização caracteriza-se pelo uso de uma empresa contratar, de outras empresas, produtos e serviços necessários para o seu processo de produção. As empresas contratantes, ou seja, as que estão terceirizando parte do processo de produção, vão implementar a redução dos custos provenientes da força de trabalho, por meio da exploração de relações de trabalho precárias, como a contratação de pequenas empresas e de cooperativas; a subcontratação de trabalhadores, cujas atividades são desenvolvidas em domicílio. As cooperativas de produção quando funcionam como apêndice da grande empresa, via estabelecimento de contrato de produção ou serviços, nesses casos, de modo geral, as empresas determinam o que produzir, quanto e, às vezes, como deve ser produzido. Não restam dúvidas de que, ao se configurar este tipo de relação, a empresa contratante controla a produção no interior da cooperativa e o trabalho encontra-se como constituinte do capital da grande empresa. Às pequenas empresas, ou formas análogas, podem funcionar no setor industrial, comercial e de serviços. Têm como características: atender à lógica familiar; alto grau de exploração do trabalho; o patrão (dono) também trabalha; se irregulares (ilegais) fogem da legislação; se regularizadas, tendem a não cumprir todas as determinações legais. Diversas empresas, grandes, tendem a contratar esse tipo de trabalhador ou de empresas via o estabelecimento de subcontratos. O capital se aproveita da lógica da produção familiar, utilizando a seu favor a unidade familiar para criar condições de exploração entre os próprios trabalhadores. Embora não seja facilmente perceptível, a relação de compra e venda da força de trabalho desenvolve-se em essência. Observa-se que o processo pode ocorrer da seguinte forma: a empresa contratante desloca parte da produção que seria realizada no chão da fábrica para o domicílio do trabalhador ou para uma pequena ou média empresa subcontratada. Pochmann (2008) chama atenção para o crescimento do número de empresas sem empregados, conhecidas como PJ s 9 (personalidade jurídica), as quais substituem o a relação de assalariamento. Ele observa que em 1985 das empresas de terceirização, apenas 11 delas, o equivalente a 4,3%, eram empresas PJ s. Em 2005, essas empresas já somavam 1.918, o equivalente a 30,4% do total de empresas de terceirização. Nos casos supracitados, o trabalho não é nada mais do que um meio para a valorização do capital, ou seja, processo de trabalho subsumido pelo capital. Assim sendo, observa-se que o processo recente de expansão da terceirização, do trabalho domiciliar e das cooperativas é mais uma forma encontrada pelos capitalistas para fugir dos encargos trabalhistas e da rigidez da jornada de trabalho. 9 Pochmann (2008) também salienta que essas empresas PJ s em comparação com o emprego formal, o custo fiscal do contrato PJ (empresa) chega a ser mais de que 50% inferior. 7

9 Essas formas de exploração do trabalho permitem a empresa capitalista destinar um quantum menor de capital para a produção, pois parte da produção será realizada pelo ou pela subcontratada a(o) qual caberá imobilizar capital fixo. Com isso, a grande empresa capitalista poderá destinar parte do seu capital para as aplicações financeiras, investimentos em novas tecnologias e no desenvolvimento de novos produtos e serviços, desse modo, o capital ganha em mobilidade e liquidez, assim como pressupõem o regime de acumulação flexível. Subsunção do trabalho informal ao capital Por subsunção do trabalho ao capital, entende-se que o trabalho encontra-se voltado para a produção de valor e existe com tal fim. Não significa apenas uma relação em que o emprego do trabalho depende do ciclo econômico, mas que o trabalho, independe da fase do ciclo, existe para o capital e seu movimento se dá para reproduzi-lo. Desse modo, na fase atual de subsunção real do trabalho ao capital, observa-se que o capital subsume o trabalho em suas diferentes formas de apresentação, seja no mercado de trabalho formal, seja no informal. Se nas décadas de 1970 e 1980 predominava formas de trabalho informal voltadas para a subsistência e sem relação direta com atividade capitalista, hoje, observa-se a expansão de formas de trabalho informal produtoras de bens e serviços vinculadas a empresa capitalista. Essas são formas que tendem a se expandir no capitalismo desregulado. As formas de trabalho informal que geralmente são captadas pelas pesquisa sobre mercado de trabalho, como o Conta-Própria e os Trabalhadores Assalariados Sem Carteira, apresentam-se ora em expansão, ora estagnada e ora em retração. Os seus movimentos se dão em função do ciclo econômico, o que pode ser constatado na Tabela 1. Já as formas de trabalho informal diretamente produtivas ao capital podem se encontrar nas categorias supracitadas, como também na categoria Empregador e seu movimento de expansão não necessariamente depende do ciclo econômico. Assim, observa-se que de modo geral o trabalho informal tende a se expandir mais nos períodos de baixa dinamismo da economia, contudo não é só a dinâmica econômica que determina as variações quantitativas do trabalho informal. Tem-se também como um dos fatores fundamentais para a compreensão da lógica de expansão do trabalho informal a fase de acumulação de capital. Esta vai determinar estratégias de desenvolvimento e as formas de utilização do trabalho para o processo de acumulação de capital. 8

10 TABELA 1 - População ocupada, segundo categorias selecionadas a 2007 Categorias/Anos Brasil Urbana Área Metropolitana Área Urbana Não Metropolitana Rural Outras Atividades Posição na Ocupação Com Carteira % 30,0% 29,7% 30,4% 30,9% 32,6% 34,1% Funcionário Público % 7,1 6,9 6,6 6,8 6,8 7,0 Empregado Doméstico % 7,2 7,2 7,7 7,7 7,6 7,4 Conta-Própria % 23,8 23,9 22,8 22,8 21,6 21,5 Empregador % 4,2 4,3 4,4 4,3 4,6 3,9 Sem Carteira % 15,9 17,4 18,4 17,7 17,6 17,1 Outros % 11,8 10,7 9,7 9,7 9,2 9,0 Fonte: Microdados da Pnad (IBGE) conforme IPEA Notas: 1 Considerou-se a população com 16 anos ou mais, a partir de 2004 a Pnad passa a contemplar a população rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. 9

11 As formas de trabalho informal produtivas ao capital pode se expandir em fases de crescimento econômico ou em fases de retração da economia. O crescimento no número de cooperativas, de empresas de terceirizaçação, de PJ s e de trabalho domiciliar dependem do regime de acumulação, da taxa de rentabilidade exigida, da concorrência mundial, da regulação do mercado de trabalho e do mercado em geral. Considerações finais Com a exposição feita nesse artigo, observa-se que o trabalho informal pode se apresentar: a) apenas funcional ao capital (improdutivo); b) como produtivo e; c) nem produtivo nem improdutivo. Estes últimos são caracterizados pelas atividades que se desenvolvem sem relação com a empresa capitalista, como as atividades de subsistência. De todo modo, elas servem para evitar uma maior pressão no mercado de trabalho e uma possível convulsão social. Assim sendo, elas também têm sua funcionalidade para o sistema. Consideramos o trabalho informal improdutivo ao capital, quando este apesar de estabelecer relação direta com a empresa capitalista, as atividades desse trabalho estão relacionadas com atividade meio, ou seja, não participam diretamente do processo de valorização do valor. Por exemplo: uma cooperativa que presta serviço de limpeza numa indústria de calçados, etc. O trabalho informal produtivo se dá quando este é incorporado na produção direta de um bem ou serviço que é atividade fim da empresa capitalista. Certamente que a relação entre capital e trabalho, nesse caso, prescinde do contrato formal e do local de execução da atividade ser o espaço da empresa capitalista. Nesse o último caso, podemos considerar as empresas de terceirização da força de trabalho, as PJ s, o trabalho domiciliar, parte das cooperativas que se encontram subsumidas ao capital e várias outras formas de subcontratação e/ou exploração da força de trabalho. Esses novos e velhos mecanismos de extração de mais-valia se contrapõem a tendência à queda da taxa de lucro que se observava nos anos de Somado a isso a adoção de um conjunto de políticas neoliberais permitiram a consolidação do regime de acumulação flexível, o qual passou a exigir maior liberdade ao capital. Na esfera financeira e também real o capital ganhou em mobilidade e poder, na esfera real da produção ele passou exigir maior flexibilidade nas relações de trabalho de modo a permitir também maior mobilidade e rentabilidade competitiva com a esfera financeira. Assim, sem uma intervenção enérgica no mercado de trabalho e na própria regulação das finanças, o trabalho continuará sendo elemento de ataque e de redução da sua importância no mundo capitalista. 10

12 Referências Bibliográficas ARRIGHI, Giovanni. A ilusão do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, BANCO MUNDIAL. Informalidad: escape y exclusión. Washington, 2007 BALTAR, P., et al. O emprego formal nos anos recentes. Carta social e do trabalho. Campinas: CESIT, n. 3, jan-abr, 2006 BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. Rio de Janeiro: Guanabara, CACCIAMALI, M. C. (Pré-)Conceito sobre o setor informal, reflexões parciais embora instigantes. Revista Econômica. Rio de Janeiro: 7 letras, v.9, n.1, Setor informal urbano e formas de participação na produção. São Paulo: IPE/USP, Globalização e processo de informalidade. In: Economia e Sociedade n. 14. Campinas: jun Informalização recente do mercado de trabalho brasileiro. Brasília: Ministério do Trabalho, CASTELLS, Manuel. A teoria marxista das crises econômicas e as transformações do capitalismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, COGGIOLA, O. O capital contra a história: gênese e estrutura da crise contemporânea. São Paulo: Xamã; Edições Pulsar, DEDECCA, C. S. Racionalização econômica e trabalho no capitalismo avançado. Campinas: UINCAMP, IE, (Coleção Teses) FAGUNDES, M. E. M. Informalidade na Região Metropolitana de Salvador: um estudo exploratório f. Dissertação (Mestrado Economia) Universidade Federal da Bahia/FCE, Salvador, FURTADO. C. (1987). Formação Econômica do Brasil. 22 ed. São Paulo: Editora Nacional. HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. 21. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara, HUSSON, M. Fim do trabalho ou redução de sua duração? Revista Soc. Bras. Economia Política, Rio de Janeiro: 7 letras, n.5, dez IPEA. Políticas sociais: acompanhamento e análise. N. 17, acessado em dez. de KREIN, J. D. Tendências recentes nas relações de emprego no Brasil: IE/Unicamp. Tese de doutorado, MALAGUTI, M. L. Crítica à razão informal: a imaterialidade do salariado. São Paulo: Boitempo; Vitória: Edufes, MAJNONI d INTIGNANO, B. A fábrica de desempregados. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Nova Cultural, Livro I, vols. 1 e 2. (Coleção Os economistas). 11

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