POLIMORFISMO DO CÓDON 72 DO GENE TP53 EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "POLIMORFISMO DO CÓDON 72 DO GENE TP53 EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE"

Transcrição

1 POLIMORFISMO DO CÓDON 72 DO GENE TP53 EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE Jeany Camelo Santos 1, Rafael Lucas Leonídeo 2, Flávio Monteiro Ayres 3,4 1 Bolsista PBIC/UEG. 2 Aluno de iniciação científica PVIC. 3 Curso de Ciências Biológicas e Farmácia, UnUCET, UEG. 4 Cursos de Mestrado em Genética e Bacharelado em Ciências Biológicas, BIO, UCG. Correspondência para: F.M. Ayres Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas Universidade Estadual de Goiás BR 153, Km 98, Jardim Arco Verde Campus Henrique Santillo Anápolis Goiás Brasil. flavio.ayres@ueg.br Resumo Os dois alelos polimórficos para o códon 72 do gene TP53 envolvem um codante para o aminoácido arginina (TP53Arg) e outro para o aminoácido prolina (TP53Pro). Desses alelos, o (TP53Pro) é o menos freqüentemente observado nos indivíduos de diversas populações. Adicionalmente, esses alelos são funcionalmente associados com uma reduzida capacidade de indução a apoptose. No presente estudo, o gene TP53 foi genotipado para dez pacientes com leucemia mielóide aguda (LMA) e 17 com leucemia mielóide crônica (LMC) por PCR. Em ambos os tipos de leucemia, as freqüências do genótipo TP53ProPro foram maiores que TP53ArgArg ou TP53ArgPro. Esse é um resultado relevante, pois esse polimorfismo é um potencial marcador de risco, além de resistência ao medicamento imatinib. Palavras-chaves: polimorfismo, TP53, leucemia mielóide 1

2 INTRODUÇÃO P53 é uma fosfoproteína nuclear de 53 KDa codificada por um gene localizado no braço curto do cromossomo 17. A proteína tem a função de parar o ciclo celular a fim de permitir a detecção e o reparo de danos ao DNA, além de iniciar o processo de morte celular programada em casos de danos genômicos irreparáveis (Stad et al., 2000). O polimorfismo do gene TP53 inclui duas variantes no códon 72, éxon 4, sendo um codante do aminoácido arginina (TP53Arg) e outro do aminoácido prolina (TP53Pro) (Lo et al., 1992; Oliveira, 2005). Portanto, três possíveis genótipos são possíveis: os homozigotos TP53ArgArg e TP53ProPro e o heterozigoto TP53ArgPro. Acredita-se que o genótipo TP53ArgArg aumente em até sete vezes a suscetibilidade individual para o desenvolvimento de tumores, quando comparado com o genótipo TP53ArgPro (Storey et al., 1998). Por outro lado, o genótipo TP53ProPro é menos freqüentemente observado em populações humanas (Lima et al., 2006), mas esse alelo é está associado com uma significativa redução na capacidade de indução de apoptose (Bergamaschi et al., 2004). A proteína p53 atua como reguladora do ponto de checagem do ciclo celular, promovendo a apoptose e o bloqueio da proliferação celular (Bernat et al., 2002). MATERIAIS E MÉTODOS A fim de investigar as freqüências dos alelos de TP53, amostras de DNA foram isoladas de sangue periférico utilizando o método de extração por fenol e clorofórmio, seguido de precipitação com etanol (Sambrook et al., 1989). As amostras de sangue total foram coletadas de 10 pacientes com LMA e 17 pacientes com LMC atendidos no Hospital das Clínicas (Universidade Federal de Goiás) (Ayres et al., 2004) e Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, de acordo com as instruções aprovadas pelo Comitê de Ética e Pesquisa. As amostras de DNA foram amplificadas por PCR utilizando seqüências iniciadoras para TP53Arg (5-3 : TCC CCC TTG CCG TCC CAA e CTG GTG CAG GGG CCA CGC) e para TP53Pro (5-3 : CGT GCA AGT CAC AGA CTT e GCC AGA GGC TGC TCC ). Os produtos amplificados foram visualizados 2

3 utilizando gel de agarose 1% corado com brometo de etídeo ou em gel de poliacrilamida 8% corado com nitrato de prata. RESULTADOS E DISCUSSÃO As freqüências genotípicas encontradas para os pacientes com LMA foram 40% (4/10) para TP53ProPro, 20% (2/10) para TP53ArgArg, e 40% (4/10) para TP53ArgPro. Os pacientes com LMC apresentaram freqüências de 41,2% (7/17) para o genótipo TP53ProPro e 58,8% (10/17) para o genótipo TP53ArgPro, conforme descrito na tabela 1. Nossos resultados são similares aos poucos dados descritos na literatura sobre polimorfismo do códon 72 em pacientes com leucemia mielóide, em especial LMC. Bergamaschi e colaboradores (2004) relataram previamente que o alelo TP53Pro é mais freqüente em pacientes com LMC quando confrontado com uma população controle de indivíduos saudáveis. Adicionalmente, o alelo TP53Pro tem sido identificado como um fator de risco de desenvolvimento de LMC e de resistência ao medicamento imatinib. A deficiência da proteína p53 comumente causa alterações no ciclo celular, falhas no reparo de DNA, acúmulo de mutações gênicas e instabilidades cromossômicas (Cavalcanti et al., 2002). As causas dessa deficiência geralmente envolvem mutações gênicas, interação entre a proteína p53 com proteínas virais ou outras proteínas de controle do ciclo celular (Klumb et al., 2002). Não obstante, esses dados contrastam com os relatos de Storey et al. (1998), que apontam um aumento na susceptibilidade de carcinogênese associada ao genótipo homozigoto TP53ArgArg quando comparada como o genótipo heterozigoto. A investigação do perfil alélico populacional é de extrema importância para o presente estudo, pois freqüências de alélos polimórficos são marcantemente dependentes de fatores étnicos (Sjalander et al., 1996). CONCLUSÃO Apesar do restrito grupo amostral, nossos resultados indicam que o alelo TP53Pro é o mais freqüente nos pacientes com leucemias mielóides 3

4 AGRADECIMENTOS J.C. Santos foi bolsista PBIC/UEG REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ayres FM et al.. Detection of mutator phenotype in Brazilian patients with acute and chronic myeloid leukemia. Genetics and Molecular Biology,.27, 4, Bergamaschi G et al. TP53 codon 72 polymorphism in patientes with chronic myeloid leukemia. Haematologica, 89: Bernat M, Titos E, Clária J. Rapid identification on of single nucleotide polymorphisms by fluorescence-based capillary electrophoresis. Genetics and Molecular Research, v. 31: Cavalcanti Jr. GB et al. P53 e as hemopatias malignas. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 48(3): Klumb CE et al. Avaliação dos métodos de detecção das alterações do gene e proteína p53 nas neoplasias linfóides. Revista Brasileira de Hematologia e hemoterapia, 24(2): Lima JM et al. Estudo do polimorfismo genético no gene p53 (códon 72) em câncer colateral. Arq Gastroenterol, 43: Lo KW et al. Presence of p53 mutation in human cervical carcinomas associated with HPV-33 infection. Anticancer Res, 12:

5 Oliveira MVP. Implicações do polimorfismo do códon 72 do gene p53 no carcinoma laríngeo Dissertação (Mestrado) Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Goiás. Goiânia. Sambrook J, Fritsch EF and Maniatis T Molecular Cloning: A Laboratory Manual. 2nd edition. Cold Spring Harbor Laboratory Press, New York p E.3-E.11. Sjalander A et al. p53 polymorphism and haplotypes show distintc differences between major ethnic groups. Human Heredity, 46(1): Stad R, Ramos YFB, Littie N. Hdmx stabilizes Mdm2 and p53. JBC Papers, 36: Storey A et al. Role of a p53 polymorphism in development of human papillomavirus-associated cancer. Nature, v. 393, p

6 Leucemia LMA LMC Paciente Alelos TP53Pro TP53Arg A A A A A A A A A A C C C C C C C C C C C C C C C C Genótipos Freqüências genotípicas TP53ProPro 40% (4/10) TP53ProArg 40% (4/10) TP53ArgArg 20% (2/10) TP53ProPro 41,2% (7/17) TP53ProArg 58,8% (10/17) 6

ANÁLISE DO POLIMORFISMO DA P53 NO CÓDON 72 EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA E AGUDA

ANÁLISE DO POLIMORFISMO DA P53 NO CÓDON 72 EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA E AGUDA ANÁLISE DO POLIMORFISMO DA P53 NO CÓDON 72 EM PACIENTES COM LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA E AGUDA Jeany Camelo Santos 1,4 ; Rafael Lucas Leonídio 3,4 ; Flávio Monteiro Ayres 2,4,5,6 ; Priscila de Souza Barros

Leia mais

Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica

Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica 132_Newslab_Informe Científico Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica *Monika Conchon médica onco-hematologista Nos últimos anos, vários marcadores de prognóstico foram identificados

Leia mais

CONHECIMENTO GOTAS. neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica

CONHECIMENTO GOTAS. neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica CONHECIMENTO EM GOTAS neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica leucemia é uma doença maligna dos leucócitos (glóbulos brancos). ela pode ser originada em duas linhagens diferentes: a linhagem

Leia mais

PAPERPET. Caio Mayrink Maio/2011

PAPERPET. Caio Mayrink Maio/2011 PAPERPET Caio Mayrink Maio/2011 RAD51 G135C POLYMORPHISM IS ASSOCIATED WITH BREAST CANCER SUSCEPTIBILITY: A META-ANALYSIS INVOLVING 22,399 SUBJECTS Haiming Sun, Jing Bai, Feng Chen, Yan Jin, Yang Yu, Lianhong

Leia mais

V Congresso de Iniciação Científica do IAMSPE

V Congresso de Iniciação Científica do IAMSPE V Congresso de Iniciação Científica do IAMSPE São Paulo 17/11/2011 Estudo genético da síndrome de Birt- Hogg-Dubé (variante Hornstein- Knickenberg) Bolsista: Sergio Aparecido do Amaral Junior (Faculdade

Leia mais

Pesquisa. 40 INCA Relatório Anual 2005 Pesquisa

Pesquisa. 40 INCA Relatório Anual 2005 Pesquisa Pesquisa A pesquisa no INCA compreende atividades de produção do conhecimento científico, melhoria dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos do câncer e formação de recursos humanos em pesquisa oncológica.

Leia mais

I Curso de Verão em Oncologia Experimental Cursos Práticos

I Curso de Verão em Oncologia Experimental Cursos Práticos I Curso de Verão em Oncologia Experimental Cursos Práticos 1. Técnicas Experimentais para o Estudo da Expressão Gênica O curso terá como base o estudo da expressão gênica utilizando um fator de transcrição.

Leia mais

Projeto Genoma e Proteoma

Projeto Genoma e Proteoma Projeto Genoma e Proteoma Grupo 3: *Artur S. Nascimento *Bárbara S. Costa *Beatrice Barbosa *Tamyres S. E. Guimarães *Yara Cavalcante O que é genoma? O genoma é o conjunto de todo o material genético que

Leia mais

PROCESSO DE ANÁLISE DO DNA: PROJETO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA PARA PROFESSORES DE ENSINO MÉDIO

PROCESSO DE ANÁLISE DO DNA: PROJETO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA PARA PROFESSORES DE ENSINO MÉDIO PROCESSO DE ANÁLISE DO DNA: PROJETO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA PARA PROFESSORES DE ENSINO MÉDIO Cynthia Germoglio Farias de Melo cynthia_fariasm@hotmail.com Rayner Anderson Ferreira do Nascimento raynerbiomedicina@gmail.com

Leia mais

Origem da variação. Conceitos importantes. Diversidade Genética. Variação genética

Origem da variação. Conceitos importantes. Diversidade Genética. Variação genética Variação genética Origem da variação Professor Fabrício R Santos fsantos@icb.ufmg.br Departamento de Biologia Geral, UFMG 2012 Variação fenotípica hereditária Variação fenotípica causada pelo ambiente

Leia mais

polimorfismos da MTHFR e risco de câncer de mama em mulheres jovens: estudo caso controle no Rio de Janeiro Dados preliminares

polimorfismos da MTHFR e risco de câncer de mama em mulheres jovens: estudo caso controle no Rio de Janeiro Dados preliminares Ácido fólico, f polimorfismos da MTHFR e risco de câncer de mama em mulheres jovens: estudo caso controle no Rio de Janeiro Dados preliminares Dirce Maria Lobo Marchioni FSP/USP ENSP/FIOCRUZ 2008 Introdução

Leia mais

Introdução: Objetivo. Materiais e métodos:

Introdução: Objetivo. Materiais e métodos: Estudo das alterações citogenéticas em pacientes com suspeita clínica de síndrome mieloproliferativa e em pacientes com leucemia mielóide crônica em uso de imatinib. Experiência do laboratório Sérgio Franco

Leia mais

Coffee Break 10:30hs às 11:30hs Biologia Molecular do Processo de Apoptose Prof. Dr. Roberto César Pereira Lima Júnior Departamento de Fisiologia e

Coffee Break 10:30hs às 11:30hs Biologia Molecular do Processo de Apoptose Prof. Dr. Roberto César Pereira Lima Júnior Departamento de Fisiologia e II Curso Avançado em Citogenômica do Câncer - realizado pelo Laboratório de Citogenômica do Câncer da Universidade Federal do Ceará. 20 a 23 de novembro no Seara Praia Hotel em Fortaleza - Ceará. Carga

Leia mais

PUCRS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Genética I AULA PRÁTICA APLICAÇÕES DAS TÉCNICAS DE PCR E ELETROFORESE DE DNA

PUCRS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Genética I AULA PRÁTICA APLICAÇÕES DAS TÉCNICAS DE PCR E ELETROFORESE DE DNA Analise a seguinte situação hipotética (1): Uma equipe de pesquisadores está realizando um inventário da biodiversidade de uma área tropical ainda inexplorada, porém já sofrendo grande impacto de fragmentação

Leia mais

Métodos de investigação em genotoxicidade em ensaios pré-clínicos de novos fitomedicamentos. Antonio Luiz Gomes Júnior

Métodos de investigação em genotoxicidade em ensaios pré-clínicos de novos fitomedicamentos. Antonio Luiz Gomes Júnior Métodos de investigação em genotoxicidade em ensaios pré-clínicos de novos fitomedicamentos Antonio Luiz Gomes Júnior Genotoxicidade Definição: é o setor da genética que estuda os processos que alteram

Leia mais

O alelo para a hemoglobina S (cadeia β ) é recessivo. Os indivíduos heterozigóticos (Hb A Hb S ), portadores, são resistentes à malária.

O alelo para a hemoglobina S (cadeia β ) é recessivo. Os indivíduos heterozigóticos (Hb A Hb S ), portadores, são resistentes à malária. Mutação O alelo para a hemoglobina S (cadeia β ) é recessivo. Os indivíduos heterozigóticos (Hb A Hb S ), portadores, são resistentes à malária. Introdução Agentes internos ou externos causam alterações

Leia mais

Variabilidade genética. Variabilidade Genética. Variação genética e Evolução. Conceitos importantes

Variabilidade genética. Variabilidade Genética. Variação genética e Evolução. Conceitos importantes Variabilidade genética Conceitos importantes Variação genética: variantes alélicos originados por mutação e/ou recombinação Diversidade ou variabilidade genética: medida da quantidade de variabilidade

Leia mais

Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho

Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho Jornal Eletrônico da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) Ano 04 - Edição 26 - Agosto / Setembro de 2010 Artigo Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho por Sílvia Neto Jardim

Leia mais

Parte III: Manipulação da informação

Parte III: Manipulação da informação Parte III: Manipulação da informação Novos alvos terapêuticos É possível fazer uma classificação molecular dos tumores e correlacionar com prognóstico. E agora? Leucémias agudas : LMA (L. Mieloblástica

Leia mais

Relação, perfil de resistência e procedência dos isolados de M. tuberculosis estudados.

Relação, perfil de resistência e procedência dos isolados de M. tuberculosis estudados. Anexos Anexos 144 ANEXO 1 Relação, perfil de resistência e procedência dos isolados de M. tuberculosis estudados. Isolados Perfil de resistência Procedência 23130 Z, S UEM-Maringá/PR 1264 SENSÍVEL UEM-Maringá/PR

Leia mais

ANÁLISE GENÔMICA, MAPEAMENTO E ANÁLISE DE QTLs

ANÁLISE GENÔMICA, MAPEAMENTO E ANÁLISE DE QTLs ANÁLISE GENÔMICA, MAPEAMENTO E ANÁLISE DE QTLs João Meidanis Scylla Bioinformática e UNICAMP III Congresso Brasileiro de Melhoramento de Plantas Gramado, RS Maio 2005 MINI-CURSO - AGENDA 1. Primeiro Dia

Leia mais

Pollyanna Pereira Nascimento 1, 3 ; Andréia Juliana Leite Rodrigues 2,3.

Pollyanna Pereira Nascimento 1, 3 ; Andréia Juliana Leite Rodrigues 2,3. CONHECIMENTO ESPECÍFICO SOBRE O CÂNCER NÃO AUMENTA CONSCIENTIZAÇÃO. Pollyanna Pereira Nascimento 1, 3 ; Andréia Juliana Leite Rodrigues 2,3. 1 Voluntária Iniciação Científica PVIC/UEG 2 Pesquisadora Orientadora

Leia mais

Introdução à genética quantitativa usando os recursos do R

Introdução à genética quantitativa usando os recursos do R Introdução à genética quantitativa usando os recursos do R Marisa R. Cantarino 1 Julia M. P. Soler (orientadora) 2 1 Introdução Um dos principais desafios da pesquisa genética atualmente é estabelecer

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

RESUMOS DE PROJETOS... 124 ARTIGOS COMPLETOS(RESUMOS)... 128

RESUMOS DE PROJETOS... 124 ARTIGOS COMPLETOS(RESUMOS)... 128 123 RESUMOS DE PROJETOS... 124 ARTIGOS COMPLETOS(RESUMOS)... 128 RESUMOS DE PROJETOS 124 A GENÉTICA E NEUROFISIOLOGIA DO AUTISMO... 125 PAPEL DO POLIMORFISMO IL17A (RS7747909) NA TUBERCULOSE.... 126 PAPEL

Leia mais

WHO GLOBAL SALM-SURV NÍVEL III

WHO GLOBAL SALM-SURV NÍVEL III WHO GLOBAL SALM-SURV NÍVEL III CAMPYLOBACTER spp. Multiplex PCR para detecção de C. jejuni e C. coli Grace Theophilo LRNCEB IOC/FIOCRUZ gtheo@ioc.fiocruz.br Diagnóstico molecular para Campylobacter spp.

Leia mais

Neoplasias 2. Adriano de Carvalho Nascimento

Neoplasias 2. Adriano de Carvalho Nascimento Neoplasias 2 Adriano de Carvalho Nascimento Biologia tumoral Carcinogênese História natural do câncer Aspectos clínicos dos tumores Biologia tumoral Carcinogênese (bases moleculares do câncer): Dano genético

Leia mais

ESTUDO DO PADRÃO DE PROLIFERAÇÃO CELULAR ENTRE OS CARCINOMAS ESPINOCELULAR E VERRUCOSO DE BOCA: UTILIZANDO COMO PARÂMETROS A

ESTUDO DO PADRÃO DE PROLIFERAÇÃO CELULAR ENTRE OS CARCINOMAS ESPINOCELULAR E VERRUCOSO DE BOCA: UTILIZANDO COMO PARÂMETROS A ESTUDO DO PADRÃO DE PROLIFERAÇÃO CELULAR ENTRE OS CARCINOMAS ESPINOCELULAR E VERRUCOSO DE BOCA: UTILIZANDO COMO PARÂMETROS A IMUNOEXPRESSÃO DO PCNA, KI-67 E CICLINA B1 SPÍNDULA FILHO, José Vieira de ;

Leia mais

HLA HLA. HEMOSC Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina. Tipagem HLA ROTINA DE EXAMES DE HISTOCOMPATIBILIDADE PARA TRANSPLANTE

HLA HLA. HEMOSC Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina. Tipagem HLA ROTINA DE EXAMES DE HISTOCOMPATIBILIDADE PARA TRANSPLANTE HEMSC Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina RTINA DE EXAMES DE HISTCMPATIBILIDADE PARA TRANSPLANTE LABRATÓRI RI DE IMUNGENÉTICA Farmacêutica-Bioquímica: Mariana Chagas Laboratório rio de

Leia mais

DNA barcoding é um método que utiliza um trecho do DNA de cerca de 650 nucleotídeos como marcador para caracterizar espécies. Trata-se de uma sequência extremamente curta em relação à totalidade do genoma,

Leia mais

BIOLOGIA. Biologia Molecular (segunda parte) Professora: Brenda Braga

BIOLOGIA. Biologia Molecular (segunda parte) Professora: Brenda Braga BIOLOGIA Biologia Molecular (segunda parte) Professora: Brenda Braga Ácidos Nuclêicos DNA RNA Ácido Desoxirribonuclêico Ácido Ribonuclêico Cadeias de Nucleotídeos Fosfato Pentose Base Nitrogenada A ligação

Leia mais

Complexo principal de histocompatibilidade

Complexo principal de histocompatibilidade Complexo principal de histocompatibilidade Todas as espécies possuem um conjunto de genes denominado MHC, cujos produtos são de importância para o reconhecimento intercelular e a discriminação do que é

Leia mais

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ATUALIZA ASSOCIAÇÃO CULTURAL ESPECIALIZAÇÃO EM BIOLOGIA MOLECULAR E CITOGENÉTICA HUMANA JOANA MARIA SANTANA SANTOS

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ATUALIZA ASSOCIAÇÃO CULTURAL ESPECIALIZAÇÃO EM BIOLOGIA MOLECULAR E CITOGENÉTICA HUMANA JOANA MARIA SANTANA SANTOS UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ATUALIZA ASSOCIAÇÃO CULTURAL ESPECIALIZAÇÃO EM BIOLOGIA MOLECULAR E CITOGENÉTICA HUMANA JOANA MARIA SANTANA SANTOS CITOGENÉTICA NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA LEUCEMIA MIELÓIDE

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PRO-REITORIA ACADÊMICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PRO-REITORIA ACADÊMICA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Campus: Uruguaiana Curso: Enfermagem Componente Curricular: Genética Humana Código: UR 1303 Pré requisito: UR 1103 Co- requisito: ---------- Professor: Michel Mansur Machado Carga

Leia mais

PERSPECTIVA. ciências. Sugestão de avaliação. Coleção Perspectiva

PERSPECTIVA. ciências. Sugestão de avaliação. Coleção Perspectiva PERSPECTIVA Coleção Perspectiva ciências 8 Sugestão de avaliação Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao segundo bimestre escolar ou às Unidades 3 e 4 do Livro do Aluno. Avaliação Ciências

Leia mais

Clonagem Molecular. Esta tecnologia permite estudar os genes e os seus produtos, obter organismos transgênicos e realizar terapia gênica.

Clonagem Molecular. Esta tecnologia permite estudar os genes e os seus produtos, obter organismos transgênicos e realizar terapia gênica. Clonagem Molecular A clonagem molecular é o processo de construção de moléculas de DNA recombinante e da sua propagação em hospedeiros apropriados que possibilitam a selecção do DNA recombinante. Esta

Leia mais

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue:

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue: 8 - O câncer também tem fases de desenvolvimento? Sim, o câncer tem fases de desenvolvimento que podem ser avaliadas de diferentes formas. Na avaliação clínica feita por médicos é possível identificar

Leia mais

Explorando bancos de dados genômicos e introdução à bioinformática. Guilherme Targino Valente Marcos Tadeu Geraldo. Bioinformática

Explorando bancos de dados genômicos e introdução à bioinformática. Guilherme Targino Valente Marcos Tadeu Geraldo. Bioinformática Explorando bancos de dados genômicos e introdução à bioinformática Guilherme Targino Valente Marcos Tadeu Geraldo 22/07/2011 Bioinformática É a aplicação de estatística e ciência da computação no campo

Leia mais

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva).

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 1 Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 2 O câncer surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas descendentes

Leia mais

CONSULTE A LISTAGEM DE TESTES MAIS ATUALIZADA NA

CONSULTE A LISTAGEM DE TESTES MAIS ATUALIZADA NA As bases genéticas da patologia oftalmológica estende-se a um número amplo e crescente de entidades clínicas. As novas tecnologias, sobretudo a Sequenciação de Nova Geração (NGS) permite obter testes de

Leia mais

Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe!

Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe! Aula: 2 Temática: Ácidos Nucléicos Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe! Introdução: Os ácidos nucléicos são as moléculas com a função de armazenamento e expressão da informação

Leia mais

SEPARAÇÃO ELETROFORÉTICA DE DNA

SEPARAÇÃO ELETROFORÉTICA DE DNA A eletroforese em gel de agarose consiste no método mais usado para separar, identificar, analisar, caracterizar e purificar fragmentos de DNA. Uma molécula de DNA, quando exposta a um campo elétrico,

Leia mais

Polimorfismo do gene tp53 no códon 72 em pacientes com suspeita de LMC

Polimorfismo do gene tp53 no códon 72 em pacientes com suspeita de LMC Artigo / Article Polimorfismo do gene tp53 no códon 72 em pacientes com suspeita de LMC Codon 72 polymorphism of the TP53 gene in patients suspected to have CML Camila S. Hamú 1 Marcus Vinícius P. Oliveira

Leia mais

Unidade IV Ser Humano e Saúde. Aula 15.1 Conteúdo: Mutações gênicas e cromossômicas.

Unidade IV Ser Humano e Saúde. Aula 15.1 Conteúdo: Mutações gênicas e cromossômicas. Unidade IV Ser Humano e Saúde. Aula 15.1 Conteúdo: Mutações gênicas e cromossômicas. 2 Habilidade: Conceituar mutações gênicas e cromossômicas, compreendendo como podem influenciar nossas vidas. 3 REVISÃO

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 08 RIBOSSOMOS E SÍNTESE PROTEICA

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 08 RIBOSSOMOS E SÍNTESE PROTEICA BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 08 RIBOSSOMOS E SÍNTESE PROTEICA Fixação 1) (UNICAMP) Considere um fragmento de DNA com a seguinte sequência de bases: GTA GCC TAG E responda: a) Qual será a sequência

Leia mais

PROGRAMA TEÓRICO. 2. O Dogma Central da Biologia Molecular

PROGRAMA TEÓRICO. 2. O Dogma Central da Biologia Molecular PROGRAMA TEÓRICO 1. As moléculas da Biologia Molecular: DNA, RNA e proteínas Aspectos particulares da composição e estrutura do DNA, RNA e proteínas. EG- Características bioquímicas dos ácidos nucleicos,

Leia mais

Câncer: Entendendo o Risco do Benzeno

Câncer: Entendendo o Risco do Benzeno Câncer: Entendendo o Risco do Benzeno Profa. Dra. Carmen Silvia Passos Lima Disciplina de Oncologia Clínica Departamento de Clínica Médica Faculdade de Ciências Médicas Universidade Estadual de Campinas

Leia mais

A função básica do ciclo celular das células somáticas é duplicar todo o conteúdo de DNA...

A função básica do ciclo celular das células somáticas é duplicar todo o conteúdo de DNA... Atividade extra Fascículo 4 Biologia Unidade 9 Questão 1 A função básica do ciclo celular das células somáticas é duplicar todo o conteúdo de DNA. O processo de divisão celular é composto por cinco etapas:

Leia mais

PCR Real-time thermal cycler Standard thermal cycler

PCR Real-time thermal cycler Standard thermal cycler PCR Real-time thermal cycler Standard thermal cycler Tópicos (1) Estratégias gerais de estudo de sequências de DNA específicas em populações de DNA complexas Requisitos da reacção de polimerização em cadeia

Leia mais

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Instabilidade Genética e Cancerização Prof. José Carlos Machado 5 Março 2007 Hoje vamos falar sobre instabilidade genética e cancerização. Há uma lógica de

Leia mais

BASES NITROGENADAS DO RNA

BASES NITROGENADAS DO RNA BIO 1E aula 01 01.01. A determinação de como deve ser uma proteína é dada pelos genes contidos no DNA. Cada gene é formado por uma sequência de códons, que são sequências de três bases nitrogenadas que

Leia mais

Papel do Monitoramento no Manejo de Resistência (MRI)

Papel do Monitoramento no Manejo de Resistência (MRI) Papel do Monitoramento no Manejo de Resistência (MRI) Samuel Martinelli Monsanto do Brasil Ltda 1 I WORKSHOP DE MILHO TRANSGÊNICO 07-09 DE MARÇO DE 2012 SETE LAGORAS,MG Conceito de resistência Interpretação

Leia mais

Doutoranda Marina Curado Valsechi Profa. Dra. Ana Elizabete Silva Laboratório de Citogenética e Biologia Molecular Departamento de Biologia IBILCE

Doutoranda Marina Curado Valsechi Profa. Dra. Ana Elizabete Silva Laboratório de Citogenética e Biologia Molecular Departamento de Biologia IBILCE Doutoranda Marina Curado Valsechi Profa. Dra. Ana Elizabete Silva Laboratório de Citogenética e Biologia Molecular Departamento de Biologia IBILCE UNESP, São José do Rio Preto Câncer : Doença Genética?

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - UNIR NÚCLEO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - NCT DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA. Carga Horária: 100 horas/aula

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - UNIR NÚCLEO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - NCT DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA. Carga Horária: 100 horas/aula FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - UNIR NÚCLEO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - NCT DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA Código: CBIGEBA Créditos: 05 Período: 3 o (terceiro período) Disciplina: Genética Básica

Leia mais

Maysa Paula da Costa 1, 3 ; Cristiane Alves da Fonseca 2,3 ; Andréia Juliana Leite Rodrigues 2,3,4.

Maysa Paula da Costa 1, 3 ; Cristiane Alves da Fonseca 2,3 ; Andréia Juliana Leite Rodrigues 2,3,4. BASES CELULARES DO CANCER. Maysa Paula da Costa 1, 3 ; Cristiane Alves da Fonseca 2,3 ; Andréia Juliana Leite Rodrigues 2,3,4. 1 Graduanda Curso de Ciências Biológicas UEG/UNuCET 2 Pesquisadora Orientadora

Leia mais

ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA

ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA Os biólogos supunham que apenas as proteínas regulassem os genes dos seres humanos e dos

Leia mais

Oncologia. Aula 2: Conceitos gerais. Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1

Oncologia. Aula 2: Conceitos gerais. Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1 Oncologia Aula 2: Conceitos gerais Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1 Classificação da Quimioterapia Em relação ao número de medicamentos usados; Em relação ao objetivo; Em relação à via de administração;

Leia mais

O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são

O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são Atividade extra Fascículo 2 Biologia Unidade 4 Questão 1 O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são chamados de genes. Assinale abaixo quais

Leia mais

As bactérias operárias

As bactérias operárias A U A UL LA As bactérias operárias Na Aula 47 você viu a importância da insulina no nosso corpo e, na Aula 48, aprendeu como as células de nosso organismo produzem insulina e outras proteínas. As pessoas

Leia mais

PLANO DE AULA Autores: Ana Paula Farias Waltrick, Stephanie Caroline Schubert

PLANO DE AULA Autores: Ana Paula Farias Waltrick, Stephanie Caroline Schubert PLANO DE AULA Autores: Ana Paula Farias Waltrick, Stephanie Caroline Schubert 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Nível de Ensino: Ensino Médio Ano/Série: 3º ano Disciplina: Biologia Quantidade de aulas: 2 2. TEMA

Leia mais

MUTAÇÃO. O que é mutação? - Alteração no material genético.

MUTAÇÃO. O que é mutação? - Alteração no material genético. Universidade Federal do Piauí Núcleo de Estudos em Genética e Melhoramento (GEM) CNPJ: 12.597.925/0001-40 Rua Dirce de Oliveira,3597- Socopo/Teresina-PI Mutação MARIANE DE MORAES COSTA Teresina, 01 de

Leia mais

CÂNCER : ABORDAGEM AVALIATIVA DE CAUSA E PRENVEÇÃO SOBRE O ÁLCOOL, EXPOSIÇÃO AO SOL E TABAGISMO ENTRE SERVIDORES UEG - UnUCET

CÂNCER : ABORDAGEM AVALIATIVA DE CAUSA E PRENVEÇÃO SOBRE O ÁLCOOL, EXPOSIÇÃO AO SOL E TABAGISMO ENTRE SERVIDORES UEG - UnUCET CÂNCER : ABORDAGEM AVALIATIVA DE CAUSA E PRENVEÇÃO SOBRE O ÁLCOOL, EXPOSIÇÃO AO SOL E TABAGISMO ENTRE SERVIDORES UEG - UnUCET Rejane de Sousa Ferreira 1, Cristiane Alves da Fonseca 2, Andréia Juliana Leite

Leia mais

Curso - Psicologia. Disciplina: Genética Humana e Evolução. Resumo Aula 10- Mutações, Polimorfismos e Variação no Número de Cópias

Curso - Psicologia. Disciplina: Genética Humana e Evolução. Resumo Aula 10- Mutações, Polimorfismos e Variação no Número de Cópias Curso - Psicologia Disciplina: Genética Humana e Evolução Resumo Aula 10- Mutações, Polimorfismos e Variação no Número de Cópias Mutações somáticas x Mutações germinativas Tipos de mutações MUTAÇÃO GENÔMICA:

Leia mais

Genética Humana. Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

Genética Humana. Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Genética Humana Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto JAN/2012 Princípios Básicos As proteínas são vinculo entre genótipo e fenótipo; A expressão gênica é o processo pelo qual o DNA coordena

Leia mais

LABORATÓRIO DE BIOENGENHARIA. Métodos rápidos de tipagem de microrganismos

LABORATÓRIO DE BIOENGENHARIA. Métodos rápidos de tipagem de microrganismos LABORATÓRIO DE BIOENGENHARIA Métodos rápidos de tipagem de microrganismos Tradicionalmente, o estudo de microrganismos, a nível genético, bioquímico/fisiológico ou apenas a nível de identificação, requer

Leia mais

Fonoaudiologia Oncológica Introdução

Fonoaudiologia Oncológica Introdução Fonoaudiologia Oncológica Introdução M.Sc. Profª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar da UVA Chefe da Equipe

Leia mais

Aspectos peculiares da leucemia em crianças com Síndrome de Down

Aspectos peculiares da leucemia em crianças com Síndrome de Down Universidade Federal De Minas Gerais Instituto De Ciências Biológicas Departamento de Bioquímica e Imunologia Projeto de Biologia Molecular Aspectos peculiares da leucemia em crianças com Síndrome de Down

Leia mais

deficiências gênicas em amostras de DNA, de seres humanos e/ou animais, o qual além

deficiências gênicas em amostras de DNA, de seres humanos e/ou animais, o qual além "PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE DEFICIENCIAS GÊNICAS COM UTILIZAÇÃO DE FLUORESCÊNCIA, OU PROCESSO PCR MULTIPLEX FLUORESCENTE". Trata o presente relatório da descrição detalhada acompanhada

Leia mais

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21/10/11 - DOU de 24/10/11 PLANO DE CURSO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21/10/11 - DOU de 24/10/11 PLANO DE CURSO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21/10/11 - DOU de 24/10/11 Componente Curricular: Citologia e Histologia Código: Pré-requisito: ---- Período

Leia mais

NEUROGENE Laboratório de Genética Humana

NEUROGENE Laboratório de Genética Humana NEUROGENE Laboratório de Genética Humana Informativo Técnico 06/2009 ANÁLISE GENÉTICA COMBINADA DO ANGIOTENSINOGÊNIO E ÓXIDO NÍTRICO ENDOTELIAL PARA AVALIAR A PREDISPOSIÇÃO À HIPERTENSÃO ARTERIAL Consideráveis

Leia mais

Mutações. Disciplina: Fundamentos de Genética e Biologia Molecular Turma: Fisioterapia (1 o Ano)

Mutações. Disciplina: Fundamentos de Genética e Biologia Molecular Turma: Fisioterapia (1 o Ano) Disciplina: Fundamentos de Genética e Biologia Molecular Turma: Fisioterapia (1 o Ano) Mutações Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini E-mail: marilanda_bellini@yahoo.com Blog: http://marilandabellini.wordpress.com

Leia mais

X CRIAR DESATIVAR RETORNAR ALTERAR

X CRIAR DESATIVAR RETORNAR ALTERAR B H 4 2 0 Embriologia Comparada 0 7 0 7 G 0 0 N 0 7 5 % S 2 1 5 S 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 0 2 BH282 Gametogênese, fertilização e início da embriogênese. Gastrulação e formação dos primórdios de órgãos.

Leia mais

Patogênese e Testes Genéticos no ide

Patogênese e Testes Genéticos no ide Patogênese e Testes Genéticos no Carcinoma Medular de Tireóide ide Ana Luiza Maia Serviço de Endocrinologia, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,

Leia mais

CERTIFICADO No. 113/2013 Insumos para diagnósticos laboratoriais de Influenza por Biologia Molecular

CERTIFICADO No. 113/2013 Insumos para diagnósticos laboratoriais de Influenza por Biologia Molecular CERTIFICADO No. 113/2013 Insumos para diagnósticos laboratoriais de Influenza por Biologia Molecular Amplificação com alta eficiência e especificidade das sequências alvos do Vírus da Influenza e Gene

Leia mais

COMUNICADO DE RISCO N 001/2014 - GVIMS/GGTES/SSNVS/ANVISA

COMUNICADO DE RISCO N 001/2014 - GVIMS/GGTES/SSNVS/ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária COMUNICADO DE RISCO N 001/2014 - GVIMS/GGTES/SSNVS/ANVISA Orientações para os serviços de saúde em virtude da suspensão do uso em todo o território nacional de

Leia mais

ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO/LINHAS DE PESQUISA

ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO/LINHAS DE PESQUISA ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO/LINHAS DE PESQUISA Áreas de concentração: O presente programa está organizado em duas áreas de concentração, cada uma das quais contemplando três linhas de pesquisa nas quais se distribuem

Leia mais

Figura 1. Titulação do corpo docente do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH, 2010 (n=70)

Figura 1. Titulação do corpo docente do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH, 2010 (n=70) Avaliação inicial das atividades de pesquisa no Corpo Docente do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH O objetivo desse trabalho é avaliar as atividades de pesquisa desenvolvidas pelos docentes do Curso de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR ESTUDO DIRIGIDO FLUXO DA INFORMAÇÃO GÊNICA págs:

Leia mais

DENSIDADE MAMOGRÁFICA E POLIMORFISMOS DO GENE DO RECEPTOR DE ESTROGÊNIO MSPI E DO RECEPTOR DE PROGESTERONA PROGINS NAS ÍNDIAS DO ESTADO DO AMAPÁ

DENSIDADE MAMOGRÁFICA E POLIMORFISMOS DO GENE DO RECEPTOR DE ESTROGÊNIO MSPI E DO RECEPTOR DE PROGESTERONA PROGINS NAS ÍNDIAS DO ESTADO DO AMAPÁ Declaro não haver nenhum conflito de interesse. TEMA LIVRE DENSIDADE MAMOGRÁFICA E POLIMORFISMOS DO GENE DO RECEPTOR DE ESTROGÊNIO MSPI E DO RECEPTOR DE PROGESTERONA PROGINS NAS ÍNDIAS DO ESTADO DO AMAPÁ

Leia mais

Material e Métodos Resultados e Discussão

Material e Métodos Resultados e Discussão Área: Melhoramento Genético Vegetal TRANSFERIBILIDADE DE PRIMERS MICROSSATÉLITES DE Phaseolus vulgaris PARA Vigna unguiculata Matheus Felipe Nogueira da Silva 1, Leidiane Bezerra Albuquerque 2, Rafaela

Leia mais

FUVEST 2002. 08/01/2002 Biologia

FUVEST 2002. 08/01/2002 Biologia FUVEST 2002 08/01/2002 Biologia Q.01 O quadro abaixo destaca dois conceitos biológicos: câncer e sistema respiratório de insetos. a) Faça uma breve descrição de como o nefasto hábito de fumar está associado

Leia mais

EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO: MODELO DIDÁTICO PARA COMPREENSÃO DO TESTE DE VÍNCULO GENÉTICO

EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO: MODELO DIDÁTICO PARA COMPREENSÃO DO TESTE DE VÍNCULO GENÉTICO EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO: MODELO DIDÁTICO PARA COMPREENSÃO DO TESTE DE VÍNCULO GENÉTICO CUNHA, Marielton dos Passos 1 ; OLIVEIRA, Bruno Francesco Rodrigues de 1 ; RESENDE, Isa Murielly

Leia mais

PROCESSO SELETIVO 2014 Curso de Medicina 2ª Etapa

PROCESSO SELETIVO 2014 Curso de Medicina 2ª Etapa ESCREVA AQUI SEU NÚMERO DE INSCRIÇÃO NOME: PROCESSO SELETIVO 2014 Curso de Medicina 2ª Etapa CADERNO DE PROVAS DISCURSIVAS PROVA DE BIOLOGIA ANTES DE INICIAR A PROVA, LEIA AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 1. Só abra

Leia mais

Povoado de Goiás tem maior índice mundial de doença rara de pele

Povoado de Goiás tem maior índice mundial de doença rara de pele http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2015/11/1704700-povoado-de-goias-temmaior-indice-mundial-de-doenca-rara-de-pele.shtml Povoado de Goiás tem maior índice mundial de doença rara de pele 11/11/2015

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas FAEM - DZ Curso de Zootecnia Genética Aplicada à Produção Animal

Universidade Federal de Pelotas FAEM - DZ Curso de Zootecnia Genética Aplicada à Produção Animal Universidade Federal de Pelotas FAEM - DZ Curso de Zootecnia Genética Aplicada à Produção Animal Genética clássica: mono, di e polihibridismo, alelismo múltiplo. A PRIMEIRA LEI DE MENDEL OU PRINCÍPIO DA

Leia mais

Genética III: Genética Humana

Genética III: Genética Humana Genética III: Genética Humana 1. Genética Humana As árvores genealógicas são usadas para mostrar a herança de doenças genéticas humanas. Uma árvore genealógica na qual é possível rastrear o padrão de herança

Leia mais

QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq)

QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq) QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL Questão 01 O agente oxidante mais importante em águas naturais é, sem a menor dúvida, o oxigênio molecular dissolvido, O 2. O equilíbrio entre o oxigênio

Leia mais

USO DE MARCADORES TUMORAIS PARA DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO DO CÂNCER. Orientadora, docente do Curso de Farmácia, UnuCET Anápolis - UEG

USO DE MARCADORES TUMORAIS PARA DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO DO CÂNCER. Orientadora, docente do Curso de Farmácia, UnuCET Anápolis - UEG USO DE MARCADORES TUMORAIS PARA DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO DO CÂNCER Gyzelly Gondim de Oliveira 1 ; Cristiane Alves da Fonseca 2 1 Graduanda do Curso de Farmácia, UnuCET Anápolis - UEG

Leia mais

Resposta Imune contra o Câncer

Resposta Imune contra o Câncer Câncer é um termo genérico, que compreende em torno de 200 doenças, cujas células causadoras partilham algumas características em comum: Mutações genéticas; Crescimento descontrolado; Capacidade de migração

Leia mais

Mecanismos de Herança

Mecanismos de Herança Mecanismos de Herança Andréa Trevas Maciel Guerra Depto. De Genética Médica FCM - UNICAMP Mecanismo de Herança Conceitos básicos Herança Monogênica Herança mitocondrial Imprinting Autossomos (1 a 22) Autossomos

Leia mais

TIPOS DE MUTAÇÕES UNIDADE DE DOENÇAS METABÓLICAS- HOSPITAL SANT JOAN DE DÉU

TIPOS DE MUTAÇÕES UNIDADE DE DOENÇAS METABÓLICAS- HOSPITAL SANT JOAN DE DÉU TIPOS DE MUTAÇÕES Para uma melhor leitura e compreensão deste módulo, recomendamos a consulta de um artigo anterior, onde se explica como se formam as proteínas a partir do DNA. Muitas das terapias que

Leia mais

Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes

Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Procariontes Eucariontes Localização Organização Forma Disperso no citoplasma

Leia mais

Bioinformática Aula 01

Bioinformática Aula 01 Bioinformática Aula 01 Prof. Ricardo Martins Ramos * * Doutorando em Genética e Toxicologia Aplicada CEFET-PI/ULBRA-RS Linha de Pesquisa Bioinformática Estrutural E-mail: ricardo@cefetpi.br Visão Holística

Leia mais

BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES

BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES DANOS RADIOINDUZIDOS NA MOLÉCULA DE DNA Por ser responsável pela codificação da estrutura molecular de todas as enzimas da células, o DNA passa a ser a molécula chave

Leia mais

Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012

Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012 Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012 CÂNCER 1) O que é? 2) Como surge? CÂNCER 1) O que é? É o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado

Leia mais

Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012

Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012 Entendendo a herança genética (capítulo 5) Ana Paula Souto 2012 CÂNCER 1) O que é? 2) Como surge? CÂNCER 1) O que é? É o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado

Leia mais

Genética Herança quantitativa

Genética Herança quantitativa Genética Herança quantitativa Aula Genética - 3º. Ano Ensino Médio - Biologia Prof a. Juliana Fabris Lima Garcia Herança quantitativa, herança poligênica ou herança multifatorial até agora estudamos casos

Leia mais

PAULO CESAR NAOUM AC&T- 2013

PAULO CESAR NAOUM AC&T- 2013 PAULO CESAR NAOUM AC&T- 2013 HEMOGLOBINAS NORMAIS MOLÉCULA DA HEMOGLOBINA HUMANA NORMAL Hb A AS HEMOGLOBINAS HUMANAS SÀO COMPOSTAS POR QUATRO CADEIAS DE AMINOÁCIDOS CONHECIDAS POR GLOBINAS E INSERIDO EM

Leia mais

Genética e Câncer. Viviane Ferreira Esteves

Genética e Câncer. Viviane Ferreira Esteves Genética e Câncer Viviane Ferreira Esteves Fatores de risco Fatores internos Predisposição hereditária Fatores externos Ambientais Predisposição Genética para o Câncer Tipo de câncer Mama Cólon Leucemias

Leia mais