AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA DE MINAS GERAIS

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1 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA DE MINAS GERAIS 2013

2 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA DE MINAS GERAIS 2013

3 DIRETORIA DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS PRESIDENTE MERCADOS RELAÇÕES TRABALHISTAS MEIO AMBIENTE Olavo Machado Junior Luiz Fernando Pires - Vice-Presidente Aguinaldo Diniz Filho - Vice-Presidente Alberto José Salum - Vice-Presidente CONSELHO FISCAL Marcone Reis Fagundes - Efetivo Luiz Carlos Xavier Carneiro - Efetivo Ralph Luiz Perrupato - Suplente Fábio Alexandre Sacioto - Suplente Romeu Scarioli Júnior - Suplente Luciano José de Araújo - Vice-Presidente Regional Vale do Aço Adelmo Pércope Gonçalves - Diretor René Wakil Júnior - Diretor Eduardo Caram Patrus - Diretor Adjunto Jeferson Bachour Coelho - Diretor Adjunto Marcelo Luiz Moreira Veneroso - Diretor Adjunto ASSUNTOS TRIBUTÁRIOS Marco Antônio Soares da Cunha Castello Branco Vice-Presidente Teodomiro Diniz Camargos - Vice-Presidente Adson Marinho - Vice-Presidente Regional Pontal do Triângulo Marcos Lopes Farias - Diretor Paulo Roberto Achcar Resende Ribeiro - Diretor Alexandra Pereira de Souza Maciel - Diretora Adjunta José Flávio Zago - Diretor Adjunto Bruno Melo Lima - Vice-Presidente Francisco José Campolina Martins Nogueira - Vice-Presidente Regional - Zona da Mata Rozâni Maria Rocha de Azevedo - Vice-Presidente Regional Rio Doce Adauto Marques Batista - Diretor Roberto Revelino Silva - Diretor Antônio de Araújo Rodrigues Filho - Diretor Adjunto Everton Magalhães Siqueira - Diretor Adjunto DELEGADO JUNTO À CNI Robson Braga de Andrade - Efetivo Olavo Machado Junior - Efetivo Aguinaldo Diniz Filho - Suplente Edwaldo Almada de Abreu - Suplente CRÉDITO E CAPITALIZAÇÃO Petronio Machado Zica - Vice-Presidente Ariovaldo de Melo Filho - Vice-Presidente Regional - Norte Cláudio Arnaldo Lambertucci - 1º Diretor Financeiro Francisco Sérgio Silvestre - Diretor Ricardo Vinhas Corrêa da Silva - Diretor Paulo César Rodrigues da Costa - Diretor Adjunto Rodrigo Velloso de Almeida - Diretor Adjunto Edwaldo Almada de Abreu - Vice-Presidente Altamir de Araújo Rôso Filho - Vice-Presidente Regional - Vale do Rio Grande Flávio Roscoe Nogueira - 3º Diretor Secretário Lincoln Gonçalves Fernandes - 3º Diretor Financeiro André Luiz Martins Gesualdi - Diretor Heveraldo Lima de Castro - Diretor Amadeus Antônio de Souza - Diretor Adjunto Luiz Raul Aleixo Barcelos - Diretor Adjunto ASSUNTOS LEGISLATIVOS José Fernando Coura - Vice-Presidente Luiz Custódio Cotta Martins - Vice-Presidente Haylton Ary Novaes - Vice-Presidente Regional - Sul Pedro José Lacerda do Nascimento - Vice-Presidente Regional - Vale do Paranaíba Luiz Augusto de Barros - 2º Diretor Secretário Michel Aburachid - Diretor Rômulo Rodrigues Rocha - Diretor Carlos Lúcio Gonçalves - Diretor Adjunto Sésyom Horeb Cerqueira - Diretor Adjunto SUSTENTABILIDADE Francisco Sérgio Soares Cavalieri - Vice-Presidente Romeu Scarioli - Vice-Presidente João Batista Nunes Nogueira - Vice-Presidente Regional - Alto Paranaíba Getúlio Vargas Alvares Guimarães - Diretor José Tadeu Feu Filgueiras - Diretor Antônio Eduardo Baggio - Diretor Adjunto Irma Ribeiro Santos - Diretora Adjunta EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO José Maria Meireles Junqueira - Vice-Presidente Edson Gonçalves de Sales - 1º Diretor Secretário José Batista de Oliveira - 2º Diretor Financeiro Júnior César Silva - Diretor Scheilla Nery de Souza Queiroz - Diretora Alba Lima Pereira - Diretora Adjunta José Roberto Schincariol - Diretor Adjunto Odorico Pereira de Araújo - Diretor Adjunto INOVAÇÃO E TECNOLOGIA Luiz Carlos Dias Oliveira - Vice-Presidente Valentino Rizzioli - Vice-Presidente Afonso Gonzaga - Vice-Presidente Regional Centro-Oeste Giana Marcellini - Diretora Leomar Pereira Delgado - Diretor Roberto de Souza Pinto - Diretor Márcio Danilo Costa - Diretor Adjunto Michel Henrique Pires - Diretor Adjunto Sebastião Rogério Teixeira - Diretor Adjunto

4 LISTA DE SIGLAS / ABREVIATURAS ADOTADAS PL PLC PCO PRE PEC PLE MSG VET Projeto de Lei Projeto de Lei Complementar Projeto de Lei Constitucional Projeto de Resolução Proposta de Emenda Constitucional Proposta de Ação Legislativa Mensagem Veto COMISSÕES PERMANENTES DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA São 20 as Comissões Permanentes que subsistem nas legislaturas e opinam sobre os projetos em tramitação. Elas também realizam audiências públicas para debater temas de suas áreas e fazem visitas para conhecer de perto a realidade do Estado. São formadas por membros efetivos e suplentes. As Comissões de Constituição e Justiça, Administração Pública e de Fiscalização Financeira e Orçamentária têm sete deputados, as outras são constituídas por cinco parlamentares. As reuniões das Comissões são públicas. CJU Constituição e Justiça APU Administração Pública AMR Assuntos Municipais e Regionalização CTA Cultura DCC Defesa do Consumidor e do Contribuinte DPD Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência DHU Direitos Humanos ECT Educação, Ciência e Tecnologia ELJ Esporte, Lazer e Juventude FFO Fiscalização Financeira e Orçamentária MAD Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável MEN Minas e Energia PPO Participação Popular PAA Política Agropecuária e Agroindustrial RED Redação SAU Saúde SEG Segurança Pública TPA Trabalho, da Previdência e da Ação Social TCO Transporte, Comunicação e Obras Públicas TIC Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo SUMÁRIO 4 DIRETORIA / SINDICATOS FILIADOS 6 LISTA DE SIGLAS / COMISSÕES PERMANENTES 8 APRESENTAÇÃO 10 MEIO AMBIENTE 26 DESENVOLVIMENTO REGIONAL 30 POLÍTICA TRIBUTÁRIA E FISCAL 42 ASSUNTOS TRABALHISTAS 46 CULTURA 50 TURISMO 54 ECONOMIA 58 INTERESSE SETORIAL LEGENDA / SITUAÇÃO PROJETOS Convergente Convergente com ressalva

5 APRESENTAÇÃO DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) tem a satisfação de colocar à disposição da sociedade mineira a edição 2013 da Agenda Legislativa da Indústria Mineira. Trata-se de documento estratégico para orientar o diálogo do setor produtivo com o Parlamento. Seu objetivo prioritário é o de destacar e discutir propostas que se encontram em tramitação na Assembleia Legislativa. A Agenda Legislativa da Indústria Mineira engloba questões fundamentais para a vida das empresas, e sobre elas a FIEMG se posiciona de forma objetiva e transparente. Representa, de forma especial, o reconhecimento do setor industrial à importância do parlamento mineiro como fórum de discussão de matérias de interesse do setor produtivo estadual, do próprio Estado e de toda a sociedade. É este processo, participativo e democrático, que permite avaliar impactos e, ao final, inspirar decisões que contemplem os legítimos interesses da sociedade. Como entidade representativa do setor industrial, compete à FIEMG a responsabilidade de acompanhar as proposições em debate e de posicionar-se em coerência com os legítimos interesses de seus representados os Sindicatos de Indústria e suas empresas associadas. Essa é a essência da Agenda Legislativa da Indústria. Com transparência e em absoluta sintonia com as diretrizes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), trabalhamos com o exclusivo objetivo de potencializar o desempenho da indústria e apoiar o desenvolvimento sustentável do Estado. OLAVO MACHADO JUNIOR / Presidente - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais 8 9

6 A legislação ambiental deve ser aperfeiçoada, criando condições benéficas para o desenvolvimento sustentável do estado de Minas Gerais, considerando seus aspectos econômicos, sociais e ambientais. A edição de normas claras e objetivas para tratar das questões ambientais traz segurança jurídica aos empreendedores tornando Minas Gerais um Estado atrativo para novos investimentos e fomentando a competitividade do setor produtivo mineiro. MEIO AMBIENTE Legislação e regulamentação ambiental de qualidade pressupõem: Marcos regulatórios eficientes, capazes de conferir segurança jurídica aos empreendimentos; Definição prévia das competências e atribuições dos órgãos ambientais; Transparência do processo para a regularização ambiental de empreendimentos e atividades; Utilização de parâmetros e indicadores econômicos na elaboração das normas ambientais; Estímulo à adoção de práticas voltadas à gestão ambiental mediante a concessão de incentivos econômicofinanceiros; Representação do setor industrial nos fóruns normativos de meio ambiente. AÇÕES PROPOSTAS Desburocratizar e agilizar os procedimentos necessários para a regularização ambiental. Criar marco legal e indicadores próprios para as questões sociais que incidem nos empreendimentos complexos, desvinculando-os do processo de licenciamento ambiental. Implementar políticas alternativas ao comando e controle na definição de espaços territoriais especialmente protegidos, principalmente em áreas de preservação permanente, garantindo a disponibilização de informações técnicas pelo poder público que deve obrigar-se a produzi-las quando inexistentes

7 PL 2181/2011 PL 3915/2013 Convergente com ressalva Dispõe sobre a aplicação do princípio da legalidade nos casos ambientais que menciona. (Estabelece necessidade de Lei para disciplinar: I a tipificação das infrações às normas estaduais de proteção do meio ambiente; II o processo administrativo de apuração das infrações às normas estaduais de proteção do meio ambiente; III os valores cobrados para fins de ressarcimento de custos de análise de processos de licenciamento e autorização ambientais e de outorga do direito de uso das águas). NOSSA POSIÇÃO: Convergente com ressalva Trata-se de projeto de lei estadual de autoria do Deputado Sávio Souza Cruz. Dispõe sobre a aplicação do princípio da legalidade nos casos ambientais que menciona. Em seu artigo 1º, estabelece que serão disciplinados em lei: I a tipificação das infrações às normas estaduais de proteção do meio ambiente; II o processo administrativo de apuração das infrações às normas estaduais de proteção do meio ambiente; III os valores cobrados para fins de ressarcimento de custos de análise de processos de licenciamento e autorização ambientais e de outorga do direito de uso das águas. Estabelece o prazo de setecentos e vinte dias contados da data de sua publicação para o início de sua vigência. Em sua justificativa, o eminente autor sustenta o seguinte: Nos debates travados nesta Casa, sobretudo no âmbito de suas comissões permanentes, constatam-se perplexidade e indignação muito grandes com a quantidade e o calibre de normas de conduta ambientais disciplinadas em ato infralegais (...) A matéria não é simples. Revolve discutir os limites do princípio da legalidade, orientador do Estado Democrático de Direito, e a admissibilidade de regulamentação ou exercício de função normativa pelo Poder Executivo nos casos aludidos. À toda evidência, a aplicação do Princípio da Legalidade é imanente para a definição de obrigações e reconhecimento de direitos. É inadmissível que a instituição de tributos e emolumentos pela Administração Pública Estadual se faça sem prévia definição legal. Nesse mesmo sentido, não se pode tolerar a criação de modalidades infracionais e processos sancionatórios por meio de decretos ou outros atos infralegais, sem prévia autorização legal. Esse é o entendimento consolidado do Supremo Tribunal Federal. Por outro lado, desde que tenha sido autorizada tal delegação legislativa, ressalvadas as peculiaridades da matéria e a hipótese de tributos ou emolumentos, isto não significaria, violação ao princípio da legalidade, mas sua aplicação em sentido amplo. A aprovação do Projeto de Lei sob análise implicaria afastar a edição de Decretos, portarias, deliberações normativas, resoluções ou qualquer outro ato infralegal que estabeleça infrações, cobrança de indenização por custos de análise ambiental (reconhecido como tributo ou emolumento) e discipline o processo sancionatório administrativo. Nesse sentido, o ordenamento jurídico vigente sofreria alterações, uma vez que contempla autorização legal para o Poder Executivo disciplinar a matéria inclusive por meio de resolução do Secretário de Meio Ambiente, no caso de valores cobrados para fins de ressarcimento de custos de análise de processos de licenciamento, e por meio de Decreto, no caso de tipificação de infrações ambientais e do respectivo processo administrativo. Desse modo, a técnica legislativa mais adequada recomendaria a apresentação de substitutivo ao PL sob análise para alterar dispositivos da Lei Estadual nº 7.772/80 e da Lei Delegada nº 178/2007 ao invés de promover revogações implícitas no ordenamento vigente. Isto posto, manifestamos no mérito favoráveis à aprovação do PL, com ressalvas, recomendando a elaboração de Substitutivo e discussão com os setores afetados. ONDE ESTÁ? Encontra-se pronto para a Ordem do Dia em Plenário. Convergente com ressalva Dispõe sobre as Políticas Florestal e de proteção à biodiversidade no Estado. NOSSA POSIÇÃO: Convergente com ressalva Em , foi publicada a Lei Federal n.º , que trata das alterações sobre o Código Florestal Brasileiro, bem como a Medida Provisória n.º 571/2012, que altera parte do texto aprovado pelo Congresso Nacional. Com estas publicações, grande parte da política florestal brasileira foi alterada, implicando em novas obrigações e na adequação de antigas exigências, que deixaram de ser plausíveis frente à nova realidade do nosso país. Desta forma, entende-se de suma importância que a legislação mineira se equipare à legislação federal no que tange aos limites, restrições e permissões, respeitadas as especificidades de nosso Estado. O Projeto de Lei 3.915/13, de autoria do Governardor do Estado, traz grande parte das alterações aprovadas pelo Novo Código Florestal, dentre elas: Inexigência de reserva legal relativa às áreas adquiridas, desapropriadas, objetos de servidão, por detentor de concessão, permissão ou autorização para exploração de potencial de energia nas quais funcionem empreendimentos de geração de energia elétrica, subestações, linhas de transmissão e de distribuição de energia elétrica; Possibilidade de se compensar a Reserva Legal até mesmo fora do Estado, desde que localizada no mesmo Bioma; Possibilidade de registro da Reserva Legal no Cadastro Ambiental Rural CAR, desobrigando-se sua averbação no Cartório de Registro de Imóveis. Contudo, existem dispositivos no referido Projeto de Lei que não estão em consonância com o estabelecido no Novo Código Florestal. O PL equipara os olhos d água intermitentes às Áreas de Preservação Permanente, permitindo a intervenção apenas nos casos permitidos para as APPs. O Novo Código Florestal restringe a intervenção apenas nos olhos d água perenes. Além disso, o PL traz uma medida compensatória, não prevista no Novo Código Florestal, específica para os empreendimentos minerários que dependam de supressão de vegetação. Essa medida compensatória consiste no pagamento de compensação que inclua a regularização fundiária e a implantação de unidades conservação de proteção integral. Entendemos que a referida medida tem o mesmo objetivo da compensação ambiental prevista no artigo 36 da Lei 9.985/2000, além de ter como fato gerador a supressão de vegetação que é um dos significativos impactos ambientais previstos para a incidência da compensação ambiental da Lei do SNUC. A nosso ver, esta dicotomia gera prejuízos ao Estado, uma vez que resulta em insegurança jurídica aos empreendedores e implica em uma competitividade desleal entre os empreendimentos aqui localizados e aqueles que realizam suas atividades em outros Estados da Federação que seguem, integralmente, o disposto no Código Florestal brasileiro. Diante disso, entendemos que o Projeto de Lei 3.915/13 deve ser aprovado o mais breve possível, necessitando de algumas alterações para adequá-lo ao Novo Código Florestal. ONDE ESTÁ? Encontra-se anexado ao PL 276/2011 (projeto principal) que está tramitando na Comissão de Meio Ambiente, com o relator Deputado Célio Moreira

8 PL 410/2011 PL 1031/2011 Convergente com ressalva Dispõe sobre a utilização de areia descartada de fundição na construção e conservação das estradas estaduais e na cobertura dos aterros sanitários licenciados. NOSSA POSIÇÃO: Convergente com ressalva Trata-se de projeto de lei de autoria dos Deputados Fred Costa (PHS) e Liza Prado (PSB). Dispõe sobre a utilização de areia descartada de fundição na construção e conservação das estradas estaduais e na cobertura dos aterros sanitários licenciados. O art. 1º determina que em obras públicas de conservação e construção das estradas estaduais e na manutenção de aterros sanitários, serão apresentados estudos para o uso de areia descartada de fundição como componente da mistura asfáltica e cobertura diária dos aterros sanitários. Na impossibilidade de utilização da areia a que refere o art. 1º, deverá ser apresentada justificativa técnica ou econômica. Os autores justificam a importância da aprovação do texto ante a consideração de que o uso da areia descartada de fundição irá proporcionar economia de recursos naturais e financeiros para o Estado, os Municípios e as empresas de construção civil, com a redução da exploração e da retirada de areia e argila de rios e cavas; a redução de custos para as prefeituras na construção, no licenciamento e na operação de aterro sanitário, visto que elas terão receitas no lugar de custos para retirar a argila que é normalmente utilizada, e a redução de custos na construção de estradas. A discussão sobre o reuso da areia tem sido feita no Brasil e já se encontra consolidada em alguns lugares do mundo, como nos EUA, em que a areia de fundição, para além dos usos propostos neste texto, também é usada em processos de agricultura, cobertura e correção de solos. Por outro lado, a proposição está em consonância com os propósitos de gestão adequada de resíduos sólidos estabelecidos na legislação federal e estadual. No entanto, a nosso sentir, a implementação e a eficácia da lei dependem da capacidade do setor produtivo e do Estado de se adequar as exigências legais, do que deriva a necessidade de avaliação técnica e financeira dos processos que envolvem o reuso da areia. É necessário, nesse contexto, fomentar o debate, a pesquisa e a consolidação do entendimento sobre a matéria, que pode vir a beneficiar o Estado e as indústrias, com a redução dos custos, bem como tornar eficaz medidas que buscam o desenvolvimento sustentável. Ressalvamos, ainda, que a necessidade de apresentar justificativa técnica ou econômica para a não utilização de areia de fundição, traduziria como obrigação a prioridade de ser utilizada como componente da mistura asfáltica e cobertura diária dos aterros sanitários. Como visto, a alteração legislativa afeta diferentes setores produtivos. ONDE ESTÁ? Encontra-se na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, com o Relator Deputado Sávio Souza Cruz. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental, cria o Programa Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências. NOSSA POSIÇÃO: Trata-se de projeto de lei de autoria do Deputado Leonardo Moreira. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental, cria o Programa Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências. O projeto inicial foi objeto de análise preliminar, quando manifestamos parecer contrário ao texto, tendo em vista a existência de vícios formais e materiais. A Comissão de Constituição e Justiça da ALMG apresentou parecer de constitucionalidade, legalidade e juridicidade na forma do Substitutivo nº1, o qual pretende alterar a Lei estadual nº /2005, que trata da educação ambiental no Estado de Minas Gerais para incluir quase integralmente o texto apresentado inicialmente. O projeto inclui na lei citada princípios, diretrizes e objetivos da educação ambiental no estado, além de dispor sobre regras específicas relacionadas sobre o funcionamento, capacitação e estruturas a serem implementadas ou modificadas pelas instituições de ensino para se adequarem ao disposto na lei. No parecer da CCJ, reconheceu-se que o Estado já conta com uma legislação sobre a matéria, bem como a Secretaria de Estado, em conjunto com órgãos do meio ambiente, apresentou o Programa de Educação Ambiental em Minas Gerais, em resposta a uma demanda do governo federal. O programa, assim como o presente projeto, articula diretrizes, princípios e linhas de atuação para a educação ambiental e foi construído de forma participativa com os representantes de diferentes segmentos das doze mesorregiões mineiras. Embora o propósito da apresentação do substitutivo seja positivo pretende-se instituir no Estado as medidas constantes no programa e na legislação federal por meio de lei, de modo a garantir coerência e segurança jurídica à ordem normativa, entendemos que a proposição é desnecessária, tendo em vista uma perspectiva de racionalidade legislativa e regulatória, em que o Poder Executivo tenha espaço para promover medidas com maior agilidade e eficácia, ainda com respaldo em regras gerais instituídas pelas leis. Além disso, é preciso salientar que a Constituição do Estado disciplina em seu art. 206 a competência do Conselho de Estado de Educação para baixar normas disciplinadoras dos sistemas estadual e municipal de ensino e interpretar a legislação de ensino, além de outras competências. Neste caso, parece-nos que o projeto em análise acaba por exceder o âmbito de competência do Poder Legislativo, estabelecendo normas cuja prerrogativa para regulamentação é do Poder Executivo. Com tais considerações, sugerimos que seja avaliada a possibilidade de apresentação de substitutivo que considere apenas a apresentação de princípios, diretrizes e objetivos sobre a matéria, deixando ao Poder Executivo o poder de regulamentar questões específicas relacionadas às linhas de ação para a implementação da política. ONDE ESTÁ? Encontra-se na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, com o Relator Deputado Sávio Souza Cruz

9 PL 1171/2011 PL 2028/2011 Dispõe sobre a proibição do processo de beneficiamento a seco de mármores e granitos e dá outras providências. NOSSA POSIÇÃO: Trata-se de projeto de lei de autoria do Deputado Leonardo Moreira. Tem como objeto a proibição do processo de beneficiamento a seco de mármores e granitos e dá outras providências. É mais uma proposição desarquivada da legislatura anterior (Ex- PL 2.741/2008). Conforme seu artigo 1º, fica de forma abstrata e geral proibido no Estado de Minas Gerais o processo de beneficiamento a seco de mármores e granitos. Em seus artigos 2º e 3º, estabelece que as máquinas e ferramentas utilizadas nos processos de corte e acabamento de mármore ou granito devem ser dotadas de sistema de umidificação capaz de eliminar a geração de poeira decorrente de seu funcionamento, vedando adaptações em maquinário elétrico que não tenha sido projetado para sistemas úmidos. Dispõe ainda os resíduos industriais decorrentes da atividade de beneficiamento a úmido deverão ser coletados em caixa de decantação através de sistema de drenagem da água utilizada no corte, lixamento e polimento, não permitindo que os resíduos (lama) gerados pelo processo passem diretamente ao esgoto sanitário. Em sua justificativa, o eminente autor sustenta que o PL visa eliminar a poeira de sílica decorrente do processo industrial e promover uma sensível redução de poluição sonora nos ambientes de trabalho. A nosso sentir, no mérito, o PL vulnera a razoabilidade, proporcionalidade, o desenvolvimento sustentável e, ainda, ignora situações jurídicas já consolidadas pela operação de atividades e processos industriais desenvolvidos há décadas. Os processos de licenciamento ambiental já contemplados pela legislação brasileira e estadual são importantes instrumentos de controle sobre atividades (potencial ou efetiva) degradadora do meio ambiente. Existem diversas medidas de mitigação de impacto previstas nos planos de controle ambiental submetidos ao órgão técnico competente que se prestam perfeitamente a eliminar/mitigar a poluição atmosférica causada pela poeira de sílica e a poluição sonora. A proibição geral e abstrata ao beneficiamento a seco, impondo o beneficiamento a úmido, ignora a realidade tecnológica experimentada pelo setor. Note-se, inclusive, que a matéria não deve ser definida por lei formal, exigindo a análise técnica dos órgãos ambientais e a viabilidade ambiental dos processos produtivos, sob pena de caracterizar cerceamento à livre iniciativa e onerar desnecessariamente o setor produtivo. Com estas considerações, manifestamos contrários à aprovação do PL. Proíbe a construção de usinas hidrelétricas em estâncias hidrominerais, climáticas e turísticas. NOSSA POSIÇÃO: Trata-se de projeto de lei de autoria do Deputado Leonardo Moreira. Proíbe de forma geral e abstrata a construção de usinas hidrelétricas e pequenas centrais elétricas em Municípios que possuam o título de estância hidromineral, climática ou turística, concedido por ato do poder público federal ou estadual. Em sua justificativa, o eminente autor sustenta o seguinte: Estamos convencidos de que toda e qualquer avaliação de custo e benefício da construção de usinas hidrelétricas em estâncias hidrominerais, climáticas ou turísticas que contraponha ao benefício decorrente da geração de eletricidade os danos causados à economia municipal concluirá pela inviabilidade do empreendimento. A nosso sentir, além de incorrer em violação à livre iniciativa e o regime constitucional de competências, vulnera o princípio do desenvolvimento sustentável e a lógica vigente do sistema nacional de meio ambiente e seus eficazes instrumentos de controle ambiental. O ordenamento jurídico prevê uma série de instrumentos eficazes na tutela do meio ambiente, inclusive com a institucionalização de garantias e medidas compensatórias, a serem observadas em cada caso concreto. Lado outro, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/ RIMA) aborda os efeitos sociais, econômicos e ambientais decorrentes da implantação de empreendimentos hidrelétricos, o que é submetido ao crivo do órgão ambiental e Conselho de Política Ambiental do Estado. Os municípios, por sua vez, tambem são devidamente ouvidos no processo de licenciamento, manifestando sobre a regularidade/admissibilidade de implantação e operação em sua circunscrição territorial e o interesse da comunidade local por meio de audiências públicas e outros procedimentos. A vedação geral e abstrata prevista no PL usurpa o exercício do Poder Executivo no controle das fontes de poluição, traduzindo até mesmo ofensa a razoabilidade e proporcionalidade. Simples entender que os impactos decorrentes da atividade hidrelétrica não podem ser mensurados de forma abstrata e negativa. Válido lembrar seus impactos positivos, já que significam energia limpa e necessária ao desenvolvimento e progresso das gerações presentes e futuras. Por estas razões, somos contrários à aprovação do PL. ONDE ESTÁ? Encontra-se pronto para Ordem do Dia em Plenário. ONDE ESTÁ? Encontra-se pronto para a Ordem do Dia em Plenário

10 PL 212/2011 PL 2435/2011 Dispõe sobre a criação do Serviço Voluntário Ambiental no âmbito do Estado e dá outras providências. NOSSA POSIÇÃO: Trata-se de projeto de lei de autoria do Deputado Elismar Prado. Dispõe sobre a criação do Serviço Voluntário Ambiental no Estado e dá outras providências. Nos termos de seu artigo 1º, considerar-se-á Serviço Voluntário Ambiental no âmbito do Estado, para fins desta lei, a atividade não remunerada prestada por pessoa física nas Unidades de Conservações Ambientais. Dentre suas atividades, poderão os voluntários ambientais atuar exclusiva ou cumulativamente nas áreas de: I - educação ambiental; II - monitoramento e gestão; III - prestação de informações aos visitantes; IV - manutenção de trilhas; V - serviços administrativos; VI - identificação de focos de incêndio e outros incidentes; VII - grupos de resgate ou combate a incêndio, desde que devidamente supervisionados; VIII - fiscalização. Em sua justificativa, o autor homenageia o voluntariado e a importância da adesão social junto a Administração Pública. Embora seja louvável a iniciativa se observada a finalidade de integrar a população e estimular o serviço não remunerado em favor da tutela do meio ambiente, o exercício de atividade própria da Administração Pública e, ainda, na seara do Poder Executivo, remetem a inadmissibilidade de aprovação do PL. Note-se que dentre as atribuições dos voluntários estará a fiscalização. A despeito de sua regulamentação ser imprecisa, tal previsão poderá traduzir o exercício irregular do poder de polícia por delegação imprópria. Por fim, por se tratar de atribuições no âmbito do Poder Executivo, assim como a criação de um serviço, questionável a proposição por vício de iniciativa. Isto posto, manifestamos contrários à aprovação do PL. ONDE ESTÁ? Encontra-se na Comissão de Constituição e Justiça, aguardando designação de relator. Institui parâmetros para criação de estrada-parque no Estado de Minas Gerais. NOSSA POSIÇÃO: Trata-se de projeto de lei de autoria do Deputado Célio Moreira (PSDB). Institui parâmetros para criação de estrada-parque no Estado de Minas Gerais. Considera-se estrada-parque a via automotiva que possua atributos que compatibilizem sua utilização com a preservação dos ecossistemas locais e a fruição da paisagem e dos valores culturais e que fomentem a educação ambiental, o turismo consciente, o lazer e o desenvolvimento socioeconômico da região onde está inserida. O art. 3º estabelece os requisitos a serem observados na implantação e na gestão da estrada-parque, todos voltados para a redução do impacto ambiental causado pelas interferências. No parágrafo único do referido artigo consta autorização ao órgão competente para exigir que sejam obedecidas outras características estruturantes ou de gestão não elencadas na lei, observadas as peculiaridades regionais. O art. 7º estabelece que o interessado no estabelecimento de uma estrada-parque deverá realizar inventário prévio dos atributos naturais, paisagísticos, históricos, culturais, turísticos e recreativos da região atravessada pela via proposta, de forma a reunir elementos que justifiquem a sua instituição. O projeto de estabelecimento de uma estrada-parque, acompanhado do inventário dos atributos da região, será submetido ao órgão estadual responsável pela gestão de áreas protegidas para avaliação. O projeto prevê, ainda, que será ouvido o órgão de trânsito com jurisdição sobre a via, assim como será aberta facultada a manifestação dos interessados, após divulgação da proposta. Aprovada a proposta, o órgão estadual responsável pela gestão de áreas protegidas editará o ato de criação e estabelecerá as regras para implantação e gestão da estrada-parque e poderá firmar termo de cooperação com o proponente da estrada-parque, o órgão gestor da unidade de conservação afetada, entidades da iniciativa privada interessadas na preservação e na promoção do meio ambiente e do patrimônio cultural e órgão rodoviário competente, visando a viabilizar a sua implantação e promover a sua adequada gestão. A proposta tem como justificativa a importância de ser regulamentada a forma de instituição das estradas-parques. O objetivo é promover o turismo ecológico e cultural, bem como fomentar a diversificação de opções econômicas de subsistência destinadas aos proprietários rurais, aos trabalhadores do campo e aos comerciantes em geral, vinculando-as à promoção de valores voltados para a preservação e equilíbrio do meio ambiente. O nosso ordenamento jurídico já contempla diversos instrumentos de proteção especial de bens com relevante valor ambiental, paisagístico, histórico e turístico. A própria Constituição da República de 1988 tutela esses interesses, tendo sido invocada até mesmo para o provimento jurisdicional dessa proteção. Não se vislumbra a necessidade de se estabelecer mais um tipo de unidade de conservação, quando as normas vigentes já estabelecem hipóteses para a sua configuração como tal. Ressalvada a análise de cada caso concreto, as estradas-parques poderiam ser definidas como áreas protegidas através de tombamento específico, delimitação como unidade de conservação nos termos da Lei do SNUC etc. Diante de tais considerações, manifestamos contrários à aprovação do PL. ONDE ESTÁ? Encontra-se na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, com o relator Deputado Gustavo Corrêa

11 PL 2439/2011 PL 28/2011 Altera a lei 7772, de 1980, que dispõe sobre a proteção, conservação e melhoria do meio ambiente. NOSSA POSIÇÃO: Trata-se de projeto de lei de autoria do Deputado Sávio Souza Cruz (PMDB). Altera a Lei nº 7.772, de 1980, que dispõe sobre a proteção, conservação e melhoria do meio ambiente, a qual passa a vigorar acrescida do seguinte art. 8º-A: Art. 8º-A - No empreendimento em que for exigido o EIA-RIMA, este será submetido a avaliação por pareceristas ad hoc da comunidade científica, concomitantemente à instrução do processo de licenciamento ambiental pelos órgãos de apoio técnico ao Copam, observados os prazos estabelecidos no art. 8º. 1º - Os pareceristas, em número mínimo de dois, serão escolhidos em cadastro oficial, com base em critérios objetivos de titulação e experiência acadêmica e profissional. 2º - Os pareceres serão públicos e independentes, terão caráter opinativo e poderão recomendar ao Copam a formulação de pedido de complementação e de esclarecimentos aos estudos apresentados, nos termos do 4º do art. 8º. 3º - O processo de avaliação de que trata o caput deste artigo será custeado com os recursos previstos no art. 7º da Lei Delegada nº 178, de 29 de janeiro de º - O cadastro oficial de que trata este artigo será criado pelo poder público no prazo de trinta dias contados da data de publicação desta lei.. Segundo o autor do projeto, o objetivo da lei é agregar qualidade técnica, segurança e imparcialidade à análise dos estudos ambientais. Em que pese a nobre intenção, entendemos que a legislação não traduz os princípios da eficiência, razoabilidade e proporcionalidade no âmbito da Administração Pública. Ao se adotar uma perspectiva de boa técnica legislativa e qualidade da lei, verifica-se que, em primeiro lugar, deve ser avaliada a necessidade de nova legislação ou de alterações. No caso em comento, é certo que já existe um instrumento normativo, a Lei nº 7.772/80 o qual prevê a possibilidade de exigência pelo COPAM de estudos ou avaliação de impacto ambiental. Tal norma deve ser conjugada ao que já dispõe as Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), especialmente as resoluções de nº 001/86 e 237/97, as quais estabelecem, respectivamente, que o estudo de impacto ambiental será realizado por equipe multidisciplinar habilitada, não dependente direta ou indiretamente do proponente do projeto e que será responsável tecnicamente pelos resultados apresentados (art. 7º da Resolução 001/86) e a necessidade de emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico (inciso VII do art. 10 da Resolução 237/97). O processo de licenciamento no âmbito estadual contempla uma série de exigências, mesmo quando não se trata da EIA/RIMA. Note-se que os empreendedores contratam consultorias especializadas, cujos profissionais possuem habilitação legal para elaboração dos projetos. Não bastasse tal fato, o órgão ambiental estadual examina os estudos e emite parecer técnico e jurídico, também por servidores que possuem domínio técnico sobre o assunto e habilitação legal, sob pena de vício de procedimento. O COPAM, por sua vez, trata-se de uma instância colegiada, política e deliberativa. Não está vinculado apenas aos aspectos técnicos que revolvem o domínio da matéria, mas também à política ambiental do Estado, cumprindo dar audiência ao contraditório público, formado por cidadãos, Administração e seus diversos representantes. Além disso, seria questionável a nomeação de pareceristas ad hoc quando o aparato administrativo já dispõe de servidores para avaliação da matéria e idoneidade técnica. Diante das considerações feitas, por entender que o nosso ordenamento jurídico já apresenta os instrumentos normativos capazes de alcançar os objetivos estabelecidos no texto analisado, manifestamos contrários à aprovação do PL. Dispõe sobre a obrigatoriedade de apresentação de garantia real, por parte de empreendimentos econômicos, nas hipóteses de risco iminente ao meio ambiente e à população e dá outras providências. Nossa posição: Trata-se de projeto de lei de autoria do Deputado Elismar Prado. Dispõe sobre a obrigatoriedade de apresentação de garantia real, por parte de empreendimentos econômicos, nas hipóteses de risco iminente ao meio ambiente e à população e dá outras providências. Disciplina atribuições para os órgãos ambientais do Estado, tais como periodicidade de vistorias, emissão de laudo técnico etc. Em sua justificativa, o autor se refere ao rompimento de uma barragem de rejeitos minerais na localidade denominada Macacos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte e ao rompimento de uma barragem de rejeitos do processo industrial da produção de celulose, ocorrido em Cataguases, em defesa do projeto. A nosso sentir, o PL incorre em vício de iniciativa, além de adentrar em matéria técnica que escapa da seara legislativa. Cumpre ao Poder Executivo regulamentar as matérias legais, quando couber, como corolário do Princípio da tripartição do Poder Estatal. Por meio de regulamentos administrativos e através de Decreto, adentra-se nas especificidades decorrentes do exercício regular do Poder de Polícia. Sob outra vertente, no que tange a exigência de garantias reais, dentre outras, em face de empreendimentos privados, além de configurar possível cerceamento à livre iniciativa e livre concorrência, não nos parece adequado impor tais condições para o exercício de atividade econômica, mormente se tal exigência ocorrer por discricionariedade administrativa. Importante ressaltar, ainda, que o licenciamento ambiental é o instrumento mais adequado de controle das fontes de poluição, afinado ao princípio do desenvolvimento sustentável, da razoabilidade e proporcionalidade. Cumpre ao Poder Público exercer, por sua vez, a correta fiscalização, a tempo e modo próprios, obstando danos ao meio ambiente. Por todas essas razões, manifestamos contrários à aprovação do PL. ONDE ESTÁ? Encontra-se pronto para Ordem do Dia em Plenário. ONDE ESTÁ? Encontra-se na Comissão de Constituição e Justiça, com o relator Deputado Sebastião Costa

12 PL 71/2011 PL 843/2011 Proíbe a fabricação, o comércio, a armazenagem e a utilização de tintas, pigmentos, vernizes, corantes e similares que contenham metais pesados tais como chumbo e cromo. NOSSA POSIÇÃO: O Projeto de Lei 71 de 2011, de autoria do Deputado Fred Costa, proíbe a fabricação, o comércio, o armazenamento e a utilização de tintas, pigmentos, vernizes, corantes e similares que contenham metais pesados tais como chumbo e cromo. O autor do projeto justifica a iniciativa tendo em vista o objetivo de proteger a saúde pública, pois os metais pesados discriminados no texto poderiam causar diversos males não só à saúde humana, mas aos animais e ao meio ambiente. No entanto, os metais pesados de que trata o texto do Projeto de Lei são os responsáveis pelas cores em geral, e seus pigmentos são utilizados para dar origem às cores amarelo e laranja que conjugadas com outros pigmentos podem levar às cores azul e verde. Este material é utilizado com suas características químicas estáveis, sem prejuízo à saúde. A manipulação desses pigmentos para o preparo das combinações de cores e a destinação dos efluentes é que poderiam ser prejudiciais à saúde. Entretanto, tais pigmentos podem ser manipulados com segurança desde que sejam obedecidas as várias regras e normas relacionadas aos limites de concentração, práticas de segurança no trabalho, higiene e medicina industrial. Para a realização do tratamento dos efluentes gerados no processo, já existe tecnologia disponível, bem como legislação que determina parâmetros a serem atendidos antes do lançamento destes efluentes nos corpos hídricos. Cabe ressaltar, ainda, que pigmentos sintéticos estão sendo desenvolvidos, mas a proibição pura e simples da utilização dos metais pesados de que trata o texto do Projeto de Lei trará impactos tecnológicos e econômicos à indústria que utiliza tinturas coloridas. ONDE ESTÁ? Encontra-se na Comissão de Constituição e Justiça, com o relator Deputado André Quintão. Altera a Lei 7302, de 21 de julho de 1978, que dispõe sobre a proteção contra a poluição sonora no estado de Minas Gerais (os limites de emissão de ruídos durante o período diurno e noturno passam a ser classificados por tipo de área, sendo mais restritivos que a lei atual). NOSSA POSIÇÃO: Trata-se de projeto de lei de autoria do Deputado Délio Malheiros. Altera a Lei Estadual n que dispõe sobre a poluição sonora no Estado de Minas Gerais. De acordo com a nova redação dada ao artigo 2º, inciso II, os limites de emissão de ruídos durante o período diurno e noturno passam a ser classificados por tipo de área, sendo mais restritivos que a lei atual. Além disso, amplia o período noturno das 22h às 7h. A Lei com redação vigente não traça critérios diferenciados por área e estabelece de forma genérica a limitação de 70 (setenta) decibéis durante o dia e 60 (sessenta) decibéis durante a noite, assim entendido o período de 22h às 6h, se outro não for estabelecido pela legislação municipal. Cite-se, ainda, que a classificação na forma do PL define tipos de área (sítios ou fazendas, estritamente residencial urbana, hospitais, etc.) com limite de emissão de ruídos no ambiente exterior de 40 a 70 decibéis, no período diurno, e de 35 a 55 decibéis, no período noturno. O PL estabelece das 7h às 20h como o horário permitido para emissão de ruídos por máquinas e equipamentos utilizados em construção, demolições e obras em geral, enquanto a redação atual estabelece o horário de 7 (sete) às 22 (vinte e duas) horas. Define o valor de (mil) a Ufemgs (cinco mil Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais) para as multas por infração à lei estadual e que deverão ser graduadas de acordo com a gravidade da infração, salvo quando punida na forma da lei federal. A nosso sentir o PL traduz usurpação de competência legislativa dos municípios e da União. Muito embora a tutela do meio ambiente seja matéria de competência concorrente, a poluição sonora refere-se a impactos meramente locais. Nesse sentido, compete a entidade política municipal, observadas as normas gerais da União, no que couber, legislar sobre a matéria. Por outro lado, verifica-se que a classificação por tipos de áreas definidas pelo eminente autor, bem como a rigidez dos limites de emissão não encontra amparo na razoabilidade e proporcionalidade. A toda evidência, o novo regime normativo poderá causar antinomias no ordenamento jurídico, contraria situações fáticas consolidadas, obsta o exercício de atividades econômicas regularmente autorizadas etc. Por todas essas razões, manifestamos contrários à aprovação do Projeto de Lei. ONDE ESTÁ? Encontra-se pronto para Ordem do Dia em Plenário

13 PL 878/2011 PL 878/2011 continuação Dispõe sobre a política estadual de controle do acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado e dá outras providências. NOSSA POSIÇÃO: Trata-se de projeto de lei de autoria do Deputado Almir Paraca (PT). Dispõe sobre a política estadual de controle do acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado e dá outras providências. O Estado exercerá, nos limites de sua competência, o controle e a fiscalização do acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado, sem prejuízo da legislação federal pertinente. A lei não se aplica ao patrimônio genético humano e ao consumo próprio e ao intercâmbio de componente do patrimônio genético realizado pelas comunidades tradicionais e pelas populações indígenas, entre si, para seus próprios fins e baseados em sua prática costumeira. O art. 2º apresenta as definições de termos e expressões utilizados no texto, entre eles os de diversidade genética, material genético e conhecimento tradicional associado. O art. 3º estabelece que a implementação da política estadual de controle do acesso ao componente do patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado obedecerá a princípios e diretrizes, entre os quais estão: preservação da diversidade e da integridade do patrimônio genético existente no território do Estado; proteção do conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético; responsabilidade, solidariedade, reciprocidade, prudência e prevenção de riscos no acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado. O texto relaciona as competências do Poder Executivo para a consecução dos objetivos da política de que trata a lei, entre elas a de estabelecer instalações para manutenção de amostras de patrimônio genético, sistema de cadastramento, acompanhamento, controle e fiscalização, realizar contratos de acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado. De acordo com a lei, o acesso a componente do patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado no território do Estado dependerá de cadastramento prévio da entidade interessada no órgão estadual competente, na forma do regulamento e dependerá de consentimento prévio da comunidade local ou da população indígena. A participação de pessoa jurídica sediada no exterior na coleta de amostras de componentes do patrimônio genético ou de seus produtos derivados ou de informações relativas ao conhecimento tradicional associado somente será permitida quando feita em conjunto com instituição pública nacional, ficando a coordenação dos trabalhos a cargo desta última. As permissões, as autorizações, as licenças, os contratos e os demais documentos referentes a pesquisa, coleta, obtenção, armazenamento, transporte ou outra atividade similar relativos ao acesso a componente do patrimônio genético no território do Estado, vigentes na data da publicação da lei, deverão ser cadastradas no órgão estadual competente, na forma do regulamento. Havendo perigo de dano grave ou irreversível decorrente de atividades de acesso ao patrimônio genético, o poder público adotará medidas preventivas, podendo sustar a atividade nos casos previstos em lei. A ausência de certeza científica sobre o nexo causal entre a atividade de acesso a componente do patrimônio genético e o dano não poderá ser alegada para postergar a adoção das medidas restritivas que prevê. As medidas serão fundamentadas, não podendo servir de obstáculo técnico ou restrição comercial de atividade. A critério do órgão estadual competente, poderá ser exigida a apresentação de estudo ambiental relativo aos trabalhos a serem desenvolvidos. Segundo o autor da proposição, as medidas estabelecidas derivam da necessidade de regulamentar adequadamente o acesso aos recursos genéticos nativos, a transferência de tecnologias pertinentes e a repartição justa dos benefícios derivados do uso desses recursos. A intervenção do Estado se faz necessária para evitar acordos especulativos que beneficiem apenas os intermediários, deixando à margem os governos soberanos e estabelecendo relações diretas e desequilibradas com as comunidades locais. A despeito dos nobres propósitos da iniciativa, é preciso elucidar alguns pontos importantes sobre o texto, os quais podem comprometer a legalidade da norma. Salientamos, em princípio, que a matéria está regulamentada pela Medida Provisória nº , editada em 2001, a qual dispõe que o acesso ao patrimônio genético existente no país somente será feito mediante autorização da União e terá o seu uso, comercialização e aproveitamento para quaisquer fins submetidos à fiscalização, restrições e repartição de benefícios nos termos e nas condições estabelecidos nesta Medida Provisória e no seu regulamento. Embora os estados e a União detenham competência concorrente para legislar sobre matérias relacionadas ao meio ambiente e à sua proteção, é certo que a União tem a prerrogativa de estabelecer as normas gerais sobre o tema, as quais poderão ser suplementadas pelo Estado. No caso, a norma federal é bastante centralizadora e praticamente inviabiliza a previsão, por parte dos estados, de tratamento diferenciado no que tange às normas e procedimentos para a autorização de uso do patrimônio genético brasileiro. Outrossim, a Lei Complementar nº 140/2011 estabelece no art. 7º, que trata das ações administrativas de competência da União, a de gerir o patrimônio genético e o acesso ao conhecimento tradicional associado, respeitadas as atribuições setoriais (XXIII). Tais normas nos levam a questionar, inclusive, a competência do estado para legislar sobre o tema. É certo, tendo em vista tais considerações, que a proposição em análise ultrapassa os limites de uma legislação que deveria ser suplementar, estabelecendo regras específicas que estão em conflito com a regulamentação federal. O projeto ofende inclusive disposição da Constituição Federal ao tratar de populações indígenas, cuja competência é privativa da União (art. 22, inc. XIV). Por outro lado, no que tange ao mérito, ressaltamos que a legislação que trata do patrimônio genético e do acesso ao conhecimento tradicional associado tem sido considerada bastante confusa e restritiva, tanto para o setor industrial, quanto para o científico. A falta de clareza desse subsistema está associada à concessão de amplos poderes ao Conselho de Gestão do Patrimônio Genético para editar normas técnicas e tratar das autorizações de acesso e remessa de amostras, existindo diversos atos normativos regulando a matéria. Considerando a legislação vigente e a competência da União, entendemos ser necessário avaliar os impactos derivados de sua aplicação para, posteriormente, serem discutidas as reais possibilidades de regulamentação por parte do estado. ONDE ESTÁ? Encontra-se na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, com o relator Deputado Gustavo Corrêa. PL 3526/2012 Altera o inciso V do art. 5º da Lei nº , de 27 de abril de NOSSA POSIÇÃO: Trata-se de projeto de lei de autoria do Deputado Rômulo Viegas (PSDB). Altera o inciso V do art. 5º da Lei nº , de 27 de abril de 2004, que passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 5º São rios de preservação permanente: ( ) V o Rio Grande e seus afluentes, no trecho entre a nascente e o ponto de montante da Barragem de Camargos. De acordo com a justificação do projeto, tendo em vista o excesso cometido por pescadores, o texto tem o intuito de moralizar e restringir a depredação da fauna aquática no Remanso de Camargos em consequência da pesca predatória com redes. Aparentemente, o projeto pretende ampliar a área protegida de forma a evitar a pesca predatória no local. De fato, parte do Rio Grande está protegida pela Lei nº /2004 por ser um local onde ocorrem ciclos de reprodução da piracema. Consoante já reiteradamente manifestado, nosso posicionamento tem sido radicalmente contrário aos denominados rios de preservação permanente. Tal denominação prevista no ordenamento jurídico mineiro através da citada Lei Estadual destoa da lógica do sistema jurídico-ambiental brasileiro e de seus diversos mecanismos de controle e proteção de bens (e espaços) com relevante valor ambiental, paisagístico, cênico, turístico, cultural etc já existentes. O regime de proteção instituído pela referida Lei estadual desconsidera inclusive a possibilidade de intervenções decorrentes de atividades reconhecidas como de interesse social e utilidade pública, que seriam toleradas até mesmo em áreas de preservação permanente (por exemplo, as margens dos rios), assim definidas pela legislação federal e estadual. Tal é o caso das atividades de mineração atualmente. A preservação pretendida pelo autor do projeto deve ser exercida por meio de fiscalização, amparada no quadro normativo já existente. ONDE ESTÁ? Encontra-se na Comissão de Constituição e Justiça, com o relator Deputado Sebastião Costa

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