Acordo de Livre Comércio das Américas. Banco Interamericano de Desenvolvimento. Central Elétrica Cachoeira Dourada S/A

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1 Univvee rrssi idaadee Tééccni iccaa dee Lissboaa Insstti I ittutto Supeerri iorr dee Ecconomi iaa ee Geessttãão Glloballiização e IInserção Econômiica do Brasiill Flluxos de IInvesttiimentto Extterno Diiretto na Década de 90 Gellfa de Mariia Costa Aguiiar TT rraabb aal llhhoo fif iinn aal ll aapp rreesseenn taaddoo t ppaarraa oobbt teennççããoo ddoo ggrraauu ddee DDoouut toorr eem EEccoonnoomi iiaa Orri iieennt taaddoorr Douttorr Anttóniio Augustto de Ascenção Mendonça JJúú rri ii Presidente Reitor da Universidade Técnica de Lisboa Vogais Douttorr Paaul lo Orrtti izz Rocchaa dee Arraagãão,, UFPB Paraíba Brasil Douttorr Máárri io Luíss daa Silvvaa Murrtteei irraa,, ISCTE Lisboa Portugal Douttorr JJoaaqui im Aleexxaandrree doss Raamoss Silvvaa,, ISEG-UTL Lisboa Portugal Douttorr Anttóni io Augusstto dee Asscceenççãão Meendonççaa,, ISEG UTL Lisboa Portugal Douttorr Maanueel l dee JJeessuss Faarrtto,, ISEG-UTL Lisboa Portugal Douttorr Víttorr Maanueel l Meendeess Maagrri içço,, ISEG-UTL Lisboa Portugal Douttorraameentto eem Ecconomi iaa Lissboaa,, Maai io dee

2 Glloballiização e IInserção Econômiica do Brasiill Flluxos de IInvesttiimentto Extterno Diiretto na Década de 90

3 2 GLOSSÁRIO ALCA AMI BNDES BCB BID BIRD BVRJ CDSA CEG CELB CENF CERJ CHESF COELBA COELCE COSERN ECE EES ENERGIPE ESP EUA FHC Acordo de Livre Comércio das Américas Acordo Multilateral de Investimentos Banco Nacional de Desenvolvimento Banco Central do Brasil Banco Interamericano de Desenvolvimento Banco Mundial Bolsa de Valores do Rio de Janeiro Central Elétrica Cachoeira Dourada S/A Companhia Estadual de Gás do Rio de Janeiro Companhia de Eletrificação da Borborema Companhia Energética de Nova Friburgo Companhia de Eletrificação do Estado do Rio de Janeiro Companhia Hidroelétrica de São Francisco Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia Companhia Energética do Ceará Companhia Energética do Rio Grande do Norte Empresas de Capital Externo Empresas Estatais Empresa de Energia de Sergipe Enviroment/System/Policy Estados Unidos da América Fernando Henrique Cardoso

4 Glossário 3 FMI Fbcf FGV GATT IED IGPM IGP-DI IPEA IRB LIGHT Fundo Monetário Internacional Formação Bruta de Capital Fixo Fundação Getúlio Vargas Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio Investimento Externo Direto Índice Geral de Preços de Mercado Índice geral de preços - deflator implícito Instituto de Pesquisa Econômica Instituto de Resseguros do Brasil Companhia de Distribuição de Energia Elétrica do Rio de Janeiro MERCOSUL Mercado Comum do Sul NPI OCDE OLI OMC ONU OPEP PAI PIB PND PROER RAET RCT SAELPA SPB Novos Países Industrializados Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico Ownership advantages / localização/ internalização Organização Mundial do Comércio Organização das Nações Unidas Organização dos Países Exportadores de Petróleo Programa de Ação Integrada Produto Interno Bruto Programa Nacional de Desestatização Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional Regime de Administração Temporária Revolução Científico Técnica Sociedade Anônima de Energia Elétrica da Paraíba Sistema de Pagamentos Brasileiros

5 Glossário 4 SEST SFN SUMOC TRIM UE Secretaria Especial de Controle das Estatais Sistema Financeiro Nacional Superintendência da Moeda e do Crédito Trade Related Investment Measures União Européia

6 5 RESUMO Este documento entende a dinâmica da economia mundial, na atualidade, como reflexo do esgotamento de alguns dos elementos que respaldaram o período imediatamente anterior ( ), atestando mudanças significativas em curso, tanto no âmbito político-ideológico, quanto nos mecanismos institucionais indispensáveis à atual estratégia de acumulação capitalista. Trata em especial do caso brasileiro anos 90 destacando os investimentos externos diretos IED, cujos fluxos líquidos apresentaram, no período em foco, crescimento extraordinário, como elemento fundamental da inserção internacional do país. Indica como determinantes e/ou condicionantes do fluxo de IED: a) a construção de um cenário macroeconômico de relativa estabilidade implantação do Plano Real, b) O Programa Nacional de Desestatização PND facilitador da entrada do capital externo, via privatização; e c) a instauração do Programa de Estímulo à reestruturação e ao fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional PROER que estimulou fusões e aquisições transfronteiriças, especialmente no setor bancário. Considera, ainda, a política neoliberal praticada no Brasil, pós 1990, como responsável pela mudança de papel do Estado Nacional, que passou de produtor a regulador de um cenário propício ao desenvolvimento do capital privado, dando ênfase ao capital externo como forma de inserção do país no mundo globalizado. Palavras-chave: globalização; economia brasileira; IED; privatizações; fusões; década de 90.

7 6 ABSTRACT This document understands the dynamism of the world economy, as a consequence of the exhaustion of some of the elements that supported the period before ( ), certifying significative changes in course, either in the political ideological orbit or in the absolutely necessary institutional mechanisms for the recent strategy of capitalist acumulation. It is specially about Brazil IED, that the liquid flux showed, in the period mentioned, an amazing growth, as an essential element of the insertion of the country in the international scenery. It indicates as determinants of the IED flux: a) the construction of a relative stable macroeconomic scenery implantation of the Real plan, b) the National Program of unstating factories PND which makes easier the access of foreign capital, by privatization and c) the implantation of the PROER, a program that stimulates the restructuring and the fortification of the national financial system, and stimulated fusions and bordering acquisitions, specially in the bank area. It considers the neoliberal policies used in Brazil, after 1990, as responsible for the changes in the characteristics of the National State, that changed from productor to controller of a scenery that tends to the development of private capital, emphasizing the foreign money as a way to put the country into the globalized world. Key words: globalization; Brazilian economy; IED; privatizations; fusions; 90 s.

8 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO I GERAL CAPÍTULO 11 Ecconomi iaa Globaal l:: rreeaal lidaadee eem cconssttrruççãão Inttrroduççãão... I Estratégias político-ideológicas em mudança Do Keynesianismo ao Neoliberalismo Da inadequação do Aparato Institucional existente Evolução conceitual da dinâmica econômica internacional Internacionalização Multinacionalização ou transnacionalização Conssi ideerraaççõeess Finaai iss CAPÍTULO 22 Globaal lizzaaççãão ee Invveesstti I imeenttoss Essttrraangeei irross Inttrroduççãão... I Teorias da Globalização A globalização enquanto superação positiva A globalização enquanto superação negativa Teorias sobre o Investimento Externo Direto Abordagem dos Custos de Transações Abordagem Eclética Abordagem Sintética Conssi ideerraaççõeess Finaai iss Fluxos de Capital na era global origens e destino Conssi ideerraaççõeess Finaai iss

9 Sumário 8 CAPÍTULO 33 A insseerrççãão i do Brraassi ill naa Ecconomi iaa Mundiaal l Inttrroduççãão I Breve retrospectiva da presença do capital externo no Brasil Século XX Do milagre à crise décadas de 70 e O Brasil face a nova conjuntura internacional anos A caminho do neoliberalismo ( ) Conjuntura brasileira pós Conssi ideerraaççõeess Finaai iss CAPÍTULO 44 Deetteerrmi inaantteess ee/ /ou Condicci ionaantteess do ffl luxxo dee Invveesstti I imeentto Exxtteerrno Dirreetto ((I IED)) no Brraassi ill póss Inttrroduççãão I Brasil versus fluxo de IED na década de Privatizações no Brasil e fluxo de IED Antecedentes O Programa Nacional de Desestatização PND A Importância do Programa de Estímulo a Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (PROER) na atração de recursos externos Conssi ideerraaççõeess Finaai iss CAPÍTULO 55 Caapttaaççãão dee Reeccurrssoss Exxtteerrnoss IED I Paarraaí íbaa/ /Brraassi ill Seettorreess dee Eleettrri iffi iccaaççãão ee Intteerrmeedi I iaaççãão Finaancceei irraa Intt I rroduççãão ee Conssi ideerraaççõeess Meettodol lógiccaass Processos de Privatizações na Paraíba CELB e SAELPA O Caso da CELB

10 Sumário O Caso da SAELPA Fusões e aquisições no segmento da intermediação financeira Resultados do Inquérito Conssi ideerraaççõeess Finaai iss CONCLUSÕES BIBLI IOGRAFIA I CONSULTADA ANEXOS Plano Real Histórico Constitucional Conjunto de leis e medidas provisórias que dispõem sobre o Plano Real Legislação Pertinente ao PND Medida Provisória relativa ao PROER Instrumento de captação de dados e informações Inquérito

11 10 LISTA DE TABELAS Tabela 1.1 Taxas anuais de crescimento em países escolhidos e OCDE ( ) Tabela 1.2 Taxas anuais de crescimento mundo e países industrializados ( ) Tabela 1.3 Taxas de crescimento médio da produtividade industrial Países escolhidos ( ) Tabela 1.4 Taxas anuais de crescimento mundo e países industrializados ( ) Tabela 1.5 Resultado das rodadas do Gatt ( ) Tabela 2.1 Crescimento da renda nos países desenvolvidos taxa média anual países selecionados ( ) Tabela 2.2 Taxa média anual de lucro nos Estados Unidos da América. 80 Tabela 2.3a Entradas de IED economias escolhidas ( ) Tabela 2.3b Saídas de IED economias escolhidas ( ) Tabela 2.3c Taxas anuais de crescimento entradas de IED economias escolhidas ( ) Tabela 2.4 Globalização econômica indicadores ( ) Tabela 2.5 Estoques de IED entradas e eaídas ( ) Tabela 2.6 Principais economias receptoras de IED ( ) Tabela 2.7 Investimentos diretos no Brasil distribuição por país de origem ( ) Tabela 2.8 Investimentos externos diretos aplicação por setor econômico ( ) Tabela 3.1 Indicadores econômicos do Brasil década de Tabela 3.2 Indicadores econômicos do Brasil década de

12 Lista de Tabelas 11 Tabela 3.3 Indicadores econômicos do Brasil ( ) Tabela 3.4 Indicadores econômicos do Brasil ( ) Tabela 3.5 Indicadores econômicos do Brasil ( ) Tabela 3.6 Planos de estabilização X indicadores econômicos década de Tabela 4.1 Principais países receptores de IED ( ) Tabela 4.2 Fusões e aquisições transfronteiriças ( ) Tabela 4.3 Indicadores econômicos taxa média de crescimento ( ) Tabela 4.4 Taxa média de crescimento da economia brasileira por setor de produção ( ) Tabela 4.5 PIB, formação bruta de capital fixo e investimento externo direto Brasil ( ) Tabela 4.6 Mudanças na forma de controle das estatais ( ) Tabela 4.7 Total de privatizações no Brasil na década de Tabela 4.8 Decomposição anual das receitas da privatização ( ) Tabela 4.9 Participação estrangeira no processo de privatização no Brasil ( ) Tabela 4.10 Participação estrangeira no processo de privatização dos serviços públicos no Brasil ( ) Tabela 4.11 Privatizações estaduais resultados acumulados (1996/00). 212 Tabela 4.12 Participações estrangeiras em instituições financeiras no país Tabela 4.13 Distribuição relativa dos bancos brasileiros por atividade e origem do capital ( ) Tabela 4.14 Ativos em bilhões de reais dos maiores bancos do Brasil ( ) Tabela 4.15 Dependências bancárias em funcionamento ( )

13 Lista de Tabelas 12 Tabela 5.1 Distribuição da rede bancária paraibana origem do capital e número de agências (2000) Tabela 5.2 Origem do capital dos cinco bancos aqui investigados Tabela 5.3 Classificação dos bancos estrangeiros na Paraíba, no ranking dos 50 maiores do Brasil Tabela 5.4 Fatores condicionantes da vinda de IED para o Brasil intensidade

14 13 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1.1 Taxas anuais de crescimento mundo e países Industrializados ( ) Gráfico 2.1 Evolução da captação de IED pelo Brasil ( ) Gráfico 2.2 Principais investidores externos no Brasil (1996) Gráfico 2.3 Principais investidores externos no Brasil (2000) Gráfico 2.4 Distribuição setorial de IED no Brasil (1996) Gráfico 2.5 Distribuição setorial de IED no Brasil (2000) Gráfico 3.1 Evolução do setor real década de Gráfico 3.2 Fbcf e taxa de crescimento do PIB Anos Gráfico 3.3 Dinâmica inflacionária da Era Collor Gráfico 3.4 Dinâmica do setor real na Era Collor Gráfico 3.5 Dinâmica inflacionária ( ) Gráfico 3.6 Investimento externo direto ( ) Gráfico 3.7 Evolução das taxas de juros, PIB e Fbcf ( ) Gráfico 4.1 Evolução das privatizações Gráfico 4.2 Distribuição relativa das privatizações por esfera de poder década de Gráfico 4.3 Comportamento das receitas das privatizações década de Gráfico 4.4 Maiores investidores externos privatizações dos serviços no Brasil década de Gráfico 4.5 Participação externa em níveis diferenciados privatização Brasil década de

15 Lista de Gráficos 14 Gráfico 4.6 Distribuição relativa dos bancos brasileiros por patrimônio líquido e origem do capital ( ) Gráfico 4.7 Agências bancárias comportamento ( ) Gráfico 4.8 Postos eletrônicos comportamento ( )

16 15 LISTA DE QUADROS Quadro 2.1 Formas alternativas de penetração nos mercados externos. 103 Quadro 3.1 Distribuição geográfica do investimento internacional da Grã-Bretanha (1913) Quadro 3.2 Grau de internacionalização da indústria de transformação por país (1988) Quadro 4.1 Amostra de grandes empresas brasileiras compradas por grupos estrangeiros ( ) Quadro 4.2 Principais bancos vendidos no Brasil ( ) Quadro 4.3 Bancos mais rentáveis no Brasil (1999)

17 Aos meus pais, Paulo e Geralda; meu companheiro, Eneas; e nossos filhos, Yago, Yêska e Yuska. 16

18 17 AGRADECIMENTOS Este trabalho não teria se concretizado sem o apoio de um conjunto de amigos/colegas e familiares que, de uma forma ou de outra, se fizeram importantes para nossa tomada de decisão de vencer desafios, mesmo quando os obstáculos pareceram intransponíveis. Sendo assim, aqui expresso meu agradecimento a todos eles e em especial: Aos professores Nelson Rosas Ribeiro e Manoel Barcelos, que juntos deram-me estímulo suficiente para a escolha da Universidade Técnica de Lisboa como ambiente propício ao desenvolvimento deste doutoramento. Ao Professor António Romão, que, sensibilizado com as dificuldades com as quais me deparei, quando da negativa de bolsa por parte das instituições de fomento brasileiras, enquanto presidente do Conselho Diretivo da Universidade de destino, possibilitou minha regularização frente ao ISEG/UTL. Ao Professor António Mendonça, pelas significativas observações e sugestões relativas à escolha do objeto de estudo mais específico e à elaboração do trabalho em si, quando na função de orientador, acatando nossas formulações sem deixar de emitir preciosas reflexões, as quais, de certa forma, determinaram a última forma deste. Sempre atencioso e presente (mesmo à distância), significou,

19 Agradecimentos 18 para mim, mais do que um orientador acadêmico, mas também o indispensável elo que me vinculou ao ISEG/UTL durante todo o período de doutoramento. À banca examinadora em toda sua extensão, que sugeriu reformulações do documento provisório, no intuito de lapidá-lo e enriquecê-lo, oportunizando maior reflexão e cuidado para com o texto final. A Izabel Moura, pela presteza com que atuou em sua função de secretária da pós-graduação da universidade de destino, sempre solícita e dedicada a fornecer informações institucionais, imprescindíveis à manutenção da nossa regularidade junto ao curso. À professora Luiza Alves Marinho (Chefe do DEF UFPB), pela forma eficiente com que encaminhou as questões relativas ao meu afastamento, para a conclusão deste trabalho, bem como pela disposição demonstrada para propiciar, dentro de suas possibilidades, apoio logístico à finalização deste. Ao Prof. Marcos Brasileiro (Vice-reitor da UFPB) pela atenção dedicada às nossas solicitações durante o doutoramento. Ao Prof. Alexandre Gama (Pró-reitor para Assuntos do Interior), pela distinção no atendimento aos nossos requerimentos de última ordem. Aos meus pais e familiares, sem exceção, que, acompanhando de perto todos os obstáculos surgidos ao longo deste curso, não

20 Agradecimentos 19 permitiram que eu fraquejasse, acreditando nas minhas potencialidades, o que me serviu de estímulo, sem o qual a finalização deste teria sido muito mais difícil. Em especial, destaco o amor dos meus três filhos e a presença diuturna do meu esposo, como a força que me animou e impeliu a continuar esta luta.

21 20 INTRODUÇÃO GERAL O trabalho aqui exposto cumpre requisito básico à obtenção do título de doutor junto ao Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, tendo sido elaborado de acordo com os princípios básicos contidos no Projeto de Trabalho apresentado ao Conselho Científico do referido Instituto, em março de 1996, e aprovado em maio do mesmo ano. O projeto referido indicava como objeto de estudo mais geral "a inserção da economia brasileira no contexto da globalização", delimitava como espaço temporal da investigação "a década de 90" e como objetivos mais específicos "a busca dos elementos determinantes ou condicionantes da referida inserção", além da repercussão desta a nível político e econômico. O processo de investigação levado adiante delineou com maior clareza aqueles objetivos, ao identificar os "investimentos externos diretos (IED)" como elemento chave para o entendimento da forma de inserção da economia brasileira no mundo globalizado; indicou ainda os processos de "fusões e aquisições transfronteiriças" e as "privatizações" ocorridas no Brasil, durante a década de 90, como sendo vias amplamente utilizadas pelo IED e portanto de especial interesse para o estudo em foco; além disso, permitiu identificar o Estado-Nação brasileiro, em sua adequação ao receituário neoliberal contido no Consenso de Washington, como o agente dinamizador deste processo ao criar cenários macroeconômicos atrativos ao capital externo e instrumentos captadores de IED, tais como o Programa Nacional de Desestatização (PND) e

22 Introdução Geral 21 o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (PROER). O documento que se segue encontra-se estruturado de forma a permitir uma seqüência lógica de análise, que contempla elementos teóricos, históricos e conjunturais, cuja culminância se dá com uma pesquisa empírica no Setor Serviços, nos segmentos da intermediação financeira e da energia elétrica, em um dos Estados do Brasil a Paraíba, como ilustração do processo analisado ao longo do trabalho. A realização deste trabalho enfrentou dificuldades desde o início, quando a candidata, ao ser aceita para o doutorado, não obteve êxito na solicitação de bolsa de estudo, o que impediu sua transferência para Lisboa, onde teria acesso mais direto à orientação acadêmica, uma vez que seu orientador, Prof. Dr. António de Ascenção Mendonça, ali reside e trabalha. Este impedimento resultou na manutenção da candidata no Brasil, assumindo suas obrigações contratuais junto à Universidade Federal da Paraíba em paralelo ao trabalho de pesquisa relativo ao doutorado, fato que impossibilitou sua consecução durante os três primeiros anos do curso. Na realidade, somente nos últimos dois anos foi possível a dedicação integral ao trabalho de tese, bem como obter orientação mais presente do Prof. Dr. António Mendonça, por ocasião de suas visitas à Universidade Federal da Paraíba. Além deste tipo de dificuldade, meramente operacional, surgiram outras mais ligadas ao trabalho de pesquisa em si, como a relativa escassez de teorias ou paradigmas prontos e capazes de propiciar uma base sólida para a

23 Introdução Geral 22 análise da realidade em curso globalização. De forma semelhante, as abordagens teóricas sobre os Investimentos Externos Diretos, também não se constituem em paradigmas acabados que possam ser aplicados como respaldo à análise dos movimentos desta forma de capital. Além disso, nos deparamos com dificuldades de ordem operacional na coleta de dados junto aos bancos e às empresas, objetos da investigação, uma vez que, por se tratarem de agências de menor porte, situadas no interior do Brasil, encontram-se distantes das matrizes, e a autonomia de seus dirigentes locais, para fornecer as informações solicitadas, é praticamente nula. Todos tiveram que remeter os questionários às matrizes, o que acarretou um atraso considerável na coleta do material básico para a elaboração do último capítulo. Contudo, a experiência de desenvolver um trabalho deste porte, sem auxílio-bolsa, distante do orientador e da Universidade de destino, significou um desafio que se tentou e se supõe ter sido superado, com a conclusão deste documento, cujo benefício maior resulta em favor da academia, na qual continuaremos a desempenhar as funções de ensino, pesquisa e extensão, fortalecidas no âmbito da economia brasileira e internacional. A tese aqui exposta encontra-se estruturada em cinco capítulos. O primeiro deles, trata das principais mudanças ocorridas em termos de economia internacional, nas últimas décadas, tanto em nível político-ideológico, quanto no aparato institucional existente, dando ênfase à evolução conceitual da dinâmica econômica capitalista (internacionalização, multinacionalização,

24 Introdução Geral 23 transnacionalização e globalização), concluindo que a economia global ainda é uma realidade em construção. O Capítulo 2, trata especificamente de algumas das principais abordagens teóricas existentes sobre Globalização e sobre o Investimento Externo Direto, identificando, de forma semelhante à realidade constatada no capítulo anterior, que, em nível teórico, inexiste um paradigma capaz de respaldar a leitura da dinâmica econômica atual, sendo necessário entender as diversas abordagens como elaborações teóricas em andamento, o que exige do investigador um esforço para fazer do empírico sua base e seu referencial de análise. Por esta razão é que o item 3 deste capítulo constitui-se de uma leitura de dados sobre os movimentos internacionais do elemento IED, na era global. A inserção do Brasil na economia mundial durante os anos 90 é a tônica do Capítulo 3, no qual se identificam: a) o rompimento com o padrão de acumulação de capital, presente no país desde a década de 50; b) a penetração da ideologia neoliberal nos ditames da política econômica brasileira, a partir da década de 90; e c) os reflexos disto na conjuntura econômica pós Em seguida, o Capítulo 4 trata dos determinantes e/ ou condicionantes da dinâmica assumida pelo elemento IED frente à economia brasileira, durante os últimos anos da década de 90, destacando o Programa Nacional de Desestatização (PND) e o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao

25 Introdução Geral 24 Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (PROER), como instrumentos de eficácia comprovada na captação de recursos externos. A ilustração da tese é o conteúdo do Capítulo 5, que, através de um estudo de caso, contempla dois processos de privatizações de empresas distribuidoras de energia elétrica e cinco casos de fusões/aquisições transfronteiriças de empresas de intermediação financeira, ocorridas no período em foco, todas situadas no Estado da Paraíba Brasil. Enfim, as considerações finais do trabalho vão no sentido de que a inserção brasileira no mundo globalizado tem-se verificado, principalmente, através dos fluxos de capital internacional, sob a forma de investimento externo direto (IED), fato este propiciado pelo cenário macroeconômico construído na década de 90, cuja estabilidade monetária conseguida vem servindo de atrativo aos recursos externos, além de alguns instrumentos ativados na captação do capital sob a forma de IED. Pode-se deduzir ainda que o Estado brasileiro, ao longo da década de 90, ao implantar uma política de corte neoliberal, não se afastou da economia, mas somente mudou de papel, ao deixar de atuar como Estado produtor, para assumir o papel de Estado construtor e mantenedor de um ambiente favorável ao desenvolvimento do capital privado, com destaque para o capital externo. Dessa forma, a função específica do Estado, enquanto estado capitalista, ou seja, a função de garantir a acumulação de capital, permanece intocada sob nova contextualização.

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