UTILIZAÇÃO DA HIDROXIURÉIA EM PACIENTE COM ANEMIA FALCIFORME: ESTUDO DE CASO
|
|
- Bárbara de Sá Camarinho
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Artigo original UTILIZAÇÃO DA HIDROXIURÉIA EM PACIENTE COM ANEMIA FALCIFORME: ESTUDO DE CASO Hydroxyurea use in patients with sickle cell anemia: case study Denise Santos Colombo 1, Lidiane Meire Kohler 2* 1 Aluna do Curso de Farmácia da Faculdade do Futuro. 2 Docente do Curso de Farmácia da Faculdade do Futuro. *Endereço para correspondência: Rua Duarte Peixoto nº 259 Bairro Coqueiro Manhuaçu/ MG kohler_lm@yahoo.com.br RESUMO A anemia falciforme é uma das doenças falciformes mais frequentes no Brasil. Esta síndrome apresenta predominância de eritrócitos com hemoglobina S (Hb S), originada de uma mutação no gene beta da hemoglobina, promovendo uma mudança irreversível na conformação dos eritrócitos que, sobre baixa tensão de oxigênio, passam a apresentar a forma de foice, comprometendo, dessa forma, a sua função. Esta alteração eritrocitária é responsável por episódios de vaso-oclusão, anemia hemolítica crônica, crises de dor, infartos, necroses e outras consequências. A hemoglobina fetal (Hb F) tem grande significado hematológico, pois inibe a polimerização da HbS e previne as alterações morfológicas dos eritrócitos. A terapia com o quimioterápico hidroxiuréia está diretamente relacionada com o aumento da hemoglobina fetal, promovendo uma considerável melhora do prognóstico do paciente, reduzindo os episódios de crises dolorosas, as hospitalizações em adultos e crianças, as crises de sequestro esplênico e as quantidades de transfusões de sangue. Dessa forma, o presente estudo teve por objetivo investigar a utilização do uso do quimioterápico hidroxiuréia e a influência desse tratamento na qualidade de vida de um paciente com anemia falciforme acompanhado pelo serviço de ambulatório do Núcleo Regional de Manhuaçu Fundação Hemominas-MG. Observou-se que o nível de Hb F elevou-se apenas no mês de janeiro de 2010 (10%), com nova redução em abril do mesmo ano (4%), variando de 2% a 4% durante os meses de junho de 2008 a julho de Ocorreu também uma redução no número absoluto de leucócitos no mês de agosto de 2009 (7.800/ mm 3 ), seguido de uma pequena elevação no mês de outubro do mesmo ano (8.200/ mm 3 ), com posterior redução em janeiro de 2010 (7.900/ mm 3 ). Observou-se também, um significativo aumento na qualidade de vida do paciente, não necessitando de transfusões, diminuindo os episódios e a frequência das crises vaso-oclusivas e as internações. Palavras-chave: anemia falciforme, uso terapêutico da hidroxiuréia, tolerabilidade. ABSTRACT Sickle cell anemia is a disease more common in Brazil. This syndrome has a predominance of red cells with hemoglobin S (Hb S), originated from a mutation in the beta globin gene, promoting an irreversible change in the conformation of erythrocytes that on low oxygen tension, will present an sickle, compromising thus its function. This change is responsible for erythrocyte episodes of vasoocclusion, chronic hemolytic anemia, pain crises, myocardial infarctions, necrosis and other consequences. Studies have shown that fetal hemoglobin (Hb F) has great significance hematologic because it inhibits HbS polymerization and prevents the morphological changes of erythrocytes. Therapy with hydroxyurea chemotherapy is directly related to the increase of fetal hemoglobin, promoting a considerable improvement in patient outcomes, reducing the episodes of painful crises, hospitalizations in adults and children, crises of splenic sequestration and the amount of transfusions blood. Thus, this study aimed to investigate the use of hydroxyurea use of chemotherapy and the influence of treatment on quality of life of a patient with sickle cell anemia accompanied by the outpatient service of the Regional Center of Manhuaçu - Foundation Hemominas-MG. It was observed that the level of Hb F rose in the month of January 2010 (10%), with further reduction in April of that year (4%), ranging from 2% to 4% during the months of June 2008 to July There was also a reduction in the absolute number of leukocytes in August of 2009 (7.800 / mm3), followed by a slight rise in October the same year (8,200 / mm3), with further reduction in January 2010 (7,900 / mm3). There was also a significant increase in quality of life of patients, not requiring transfusions, reducing the episodes and frequency of vaso-occlusive crises and hospitalizations. Keywords: sickle cell anemia, therapeutic use of hydroxyurea, tolerability. 72
2 INTRODUÇÃO A anemia falciforme é uma das doenças falciformes mais frequentes no Brasil, sendo que a população negra é a maior portadora deste gene. Esta síndrome apresenta predominância de eritrócitos com hemoglobina S (Hb S), podendo o indivíduo ser homozigoto (SS) ou heterozigoto (AS), sendo este assintomático por apresentar apenas o traço falciforme. O gene da hemoglobina S pode associar-se com outras anormalidades hereditárias das hemoglobinas, como a hemoglobina C e beta talassemia resultando em outras associações que em conjunto são patológicas, sendo chamadas de doenças falciformes (Portaria SAS/MS nº 872, 2002). A anemia falciforme se originou de uma mutação gênica na cadeia beta da hemoglobina A (Hb A), ocorrendo a mudança de um dos nucleotídeos que resultou na troca do aminoácido ácido glutâmico por valina na molécula da Hb S. Como consequência dessa mutação, tem-se a falcização dos eritrócitos, que é a alteração conformacional da célula sanguínea, e a polimerização anormal das moléculas de Hb S (Zago et al., 2004). Esses eritrócitos alterados não conseguem desempenhar com eficiência o transporte de oxigênio para as células do corpo (Rapaport, 1990). Outra possível consequência da falcização dos eritrócitos relaciona-se à obstrução de vasos sanguíneos, podendo ocasionar crises vasculares dolorosas, priapismo, infartos e episódios repetidos de necroses isquêmicas de órgãos como ossos e articulações, baço, pulmões e rins. Outras intercorrências são as síndromes torácicas agudas e as infecções bacterianas, que acompanhadas das crises dolorosas levam as internações hospitalares, comorbidades e óbito (Mousinho- Ribeiro et al., 2008). O tratamento convencional para anemia falciforme, ainda muito utilizado, se distingue conforme a crise pela qual o paciente falcêmico apresenta, podendo ser utilizado soro fisiológico 0,9% endovenoso para a hidratação, oxigênio e também analgésicos para controlar as dores, além das transfusões sanguíneas (Rapaport, 1990). Estudos tem sugerido que a terapia com o quimioterápico hidroxiuréia (HU) proporciona uma melhora significativa no tratamento de pacientes com anemia falciforme (Mousinho-Ribeiro et al., 2008), consistindo na indução acentuada da síntese Hb F, que é a responsável pela alteração nos sítios de contatos entre as moléculas de Hb S, de tal maneira a prejudicar a formação do polímero e 73
3 consequentemente ocasiona a redução do processo de falcização (Adekile & Huisman, 1993). Portanto, a Hb F é o maior inibidor da polimerização da desoxihbs, evitando a falcização das eritrócitos, a anemia hemolítica crônica, as crises dolorosas vaso-oclusivas, o infarto e a necrose de vários órgãos (Mousinho-Ribeiro et al., 2008). Em virtude da probabilidade dos riscos que uma transfusão sanguínea acarreta, do desconforto do tratamento convencional para os pacientes com anemia falciforme e da melhoria clínica e os efeitos benéficos da terapia com a hidroxiuréia, justificouse a viabilidade deste trabalho, consistindo em acompanhar o tratamento de um paciente em uso deste medicamento, fazendo uma análise detalhada das informações adquiridas por meio de seu prontuário e do preenchimento de questionário, antes do tratamento e após o mesmo. MATERIAIS E MÉTODOS O presente estudo foi realizado mediante a seleção de um prontuário médico de um paciente do sexo masculino, raça negra, com idade de 13 anos, portador de anemia falciforme cadastrado no ambulatório do Núcleo Regional de Manhuaçu Fundação Hemominas-MG, possuidor de protocolo definido para uso de hidroxiuréia. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade do Futuro (CEP-FAF) e pelo Comitê do Núcleo Regional de Manhuaçu Fundação Hemominas-MG, sob os números de protocolo 0075/2009 e 262 respectivamente. Realizou-se um trabalho retrospectivo mediante o estudo e a análise do prontuário do paciente previamente selecionado, anterior ao tratamento com a hidroxiuréia, observando-se os parâmetros clínicos, tais como a ocorrência de crises vaso-oclusivas e síndromes torácicas agudas, dentre outros, os parâmetros hematológicos, tais como o hemograma completo, a contagem reticulocitária e a dosagem de Hemoglobina F (Hb F). Ainda foi aplicado um questionário (contendo 15 perguntas abertas) ao responsável pelo sujeito da pesquisa para avaliação de aspectos relacionados à qualidade de vida do paciente, tais como o número de internações, a necessidade de transfusões, regime de hipertransfusão sanguínea e as limitações/ benefícios impostas pelos tratamentos antes e depois à terapia com a hidroxiuréia. 74
4 RESULTADOS Paciente do sexo masculino, raça negra, com idade de 13 anos foi admitido pelo Núcleo Regional de Manhuaçu - Fundação Hemominas no dia 02/07/1998 com suspeita de ser portador de anemia falciforme, tendo em vista possuir dois irmãos com a patologia. Nesta data foi solicitado o exame de eletroforese de hemoglobina, tendo como resultado do exame 98% de Hb S e 2% de Hb A, confirmando a suspeita de portador da anemia falciforme. Em 03 de dezembro de 1998, o paciente retorna ao Núcleo com os sintomas de febre, dores abdominais, edema, rubor e calor em dedos das mãos (síndrome de mão-pé) além de lesão bacteriana no pé direito. Foi atendido por profissionais da saúde sendo feito curativo no local da lesão, administração de analgésicos por via oral e prescrição de benzilpenicilina (quatro frascos) de três em três dias. Em 23 de setembro de 1999, o paciente retorna à Fundação Hemominas com dores e edema de membros inferiores, recebendo hidratação oral farta e analgésicos. Em 15 de dezembro de 1999, o paciente foi novamente admitido na Hemominas com prostração, febre e com vômitos contendo Ascaris lumbricoides. O paciente foi devidamente tratado. Em 19 de janeiro de 2000, o paciente é internado devido ao desenvolvimento de pneumonia por Staphylococcus spp. Em 18 de agosto de 2001, o paciente esteve internado com dores ósseas migratórias recebendo o tratamento com antimicrobianos. Em 14 de novembro de 2003, ocorreu o primeiro registro de transfusão sanguínea do paciente no Núcleo Regional de Manhuaçu. Paciente O positivo recebeu 300 ml de concentrado de hemácias (CHM), 250 ml de soro fisiológico 0,9%, 1,4 ml de dipirona e um comprimido de dexclofeniramina. Em 05 de fevereiro de 2004, o paciente fez coleta de material sanguíneo para a fenotipagem sanguínea no Hemominas de Belo Horizonte. Em 18 de maio de 2004, o paciente se encontra internado com os sintomas de dores e febre. Em 16 de dezembro de 2005, o paciente compareceu ao Hemocentro de Manhuaçu apresentando-se debilitado. Após avaliação e prescrição médica foi enviado ao SUS para internação. 75
5 Em 15 de fevereiro de 2006, o paciente esteve internado na Santa Casa em Belo Horizonte tendo recebido três bolsas de sangue, devido à epistaxe intensa (sangramento nasal). Em 03 de abril de 2006, paciente comparece ao Núcleo para transfusão sanguínea fenotipada. Em 09 de maio de 2006, o paciente recebeu transfusão sanguínea fenotipada, não havendo nenhuma intercorrência durante o procedimento. Porém, o paciente chegou e saiu com o auxílio de muletas. Em 24 de julho, 18 de agosto e 14 de setembro de 2006, o paciente recebeu transfusão sanguínea com duração de três horas, não havendo nenhuma intercorrência durante o procedimento, porém, no último mês houve relato pela enfermeira da dificuldade de acesso venoso do paciente. Em 11 de outubro de 2006, o paciente comparece para transfusão sanguínea acompanhado do pai que relata ter ido à Belo Horizonte para avaliação cardíaca sendo prescrito para o paciente os seguintes medicamentos: captopril, digoxina e espirolactona. Em 07 e 28 de dezembro de 2006, o paciente recebeu transfusão sanguínea não havendo intercorrências durante o procedimento. Durante janeiro de 2007 até maio de 2008, o paciente foi submetido à vinte transfusões sanguíneas registradas no Hemocentro de Manhuaçu, não sendo mencionado nenhuma intercorrência durante os procedimentos. Em 15 de julho de 2008, exames realizados no Hemocentro de Belo Horizonte demonstraram esplenomegalia, com as demais estruturas dentro dos padrões da normalidade. O paciente faz controle periódico no serviço de Cardiologia da Santa Casa de Misericórdia em Belo Horizonte devido à doença reumática. Como complicação da anemia falciforme, o paciente apresenta necrose asséptica da cabeça do fêmur fazendo o controle ortopédico no Hemominas em Belo Horizonte (HBH). Em 28 de agosto de 2008, o paciente compareceu à consulta hematológica no Hemominas de Belo Horizonte devido ao histórico de crises vaso-oclusivas, internações e transfusões sanguíneas mensais; neste momento foi sugerido à mãe do paciente o uso da Hidroxiuréia com o acompanhamento do Hemominas de Belo Horizonte. Não houve relatos de acidente vascular encefálico (AVE). 76
6 Em 19 de novembro de 2008, o paciente realizou avaliação cardiológica tendo como resultado uma insuficiência mitral e aórtica reumática. Foi realizado raio X do tórax resultando em aumento da área cardíaca. Devido aos numerosos problemas de ordem social, internações e dificuldade de realização de exames o tratamento só foi iniciado em 08 de julho de 2009, sendo relatado pela médica do Hemominas-BH que a mãe do paciente se mostrou muito temerosa em assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para o uso do medicamento devido aos possíveis efeitos adversos, contra-indicações e riscos. Os parâmetros hematológicos do paciente foram disponibilizados do mês de março de 2008 ao mês de abril de 2010, ressaltando que o tratamento com a hidroxiuréia foi iniciado em julho de A Tabela 1 demonstra os parâmetros hematológicos do paciente antes e após o início da HU. Tabela 1: Parâmetros hematológicos apresentados pelo paciente no período de março de 2008 a abril de 2010 Parâmetros Hematológicos Mar/08 Jun/08 Fev/09 Jul/09* Ago/09 Out/09 Jan/10 Abr/10 Hemoglobina (g %) 8,30 8,20 7,30 8,90 7,50 7,20 5,90 8,04 Hematócrito (%) 23,50% 24,50% 19,90% 26,70% 22,10% 20,80% -- 22,90% Leucócitos Global (mm 3 ) Plaquetas (mil/mm 3) Reticulócitos (%) -- 20% 19% -- 12% 25% 9,5% 30,1% Hb A (%) -- 31% Hb S (%) -- 64% 93,8% % 92,3% Hb F (%) -- 2% 3% 4% % 4% Hb A2 (%) -- 3% 3,2% % 3,6% VCM (u 3 ) ,00 83,00 81,55 81, ,90 HCM (pg) ,3 27,8 27,68 28, ,40 CHGM (%) ,94 34, ,10 *Início do tratamento com a hidroxiureia. A medicação inicialmente foi administrada diariamente por via oral, na concentração de 13mg/Kg, sendo orientado à mãe do paciente dissolver uma cápsula de hidroxiuréia de 500mg em aproximadamente 100 ml de água filtrada ou fervida e utilizar 5 ml desta preparação e desprezar o restante (para ajuste da dose 77
7 conforme o peso do paciente), sendo este procedimento realizado durante um mês. No mês seguinte houve o ajuste da dosagem para 20mg/Kg (uma cápsula por dia). Em 27 de abril de 2010 ocorreu novo ajuste de dose aumentando para 30mg/kg (duas cápsulas por dia). O paciente também fez uso associado de ácido fólico, pois como o uso da hidroxiuréia produz macrocitose, é recomendado o seu emprego como medida profilática. Por ter tido reação à benzilpenicilina, esta foi substituída por Pen-Ve-Oral profilático (fenoximetilpenicilina potássica). O nível de Hb F elevou-se apenas no mês de janeiro de 2010 (10%), com nova redução em abril do mesmo ano (4%), variando de 2% a 4% durante os meses de junho de 2008 a julho de Sobre as demais frações de hemoglobina, pode-se perceber que os níveis de HbS permaneceram elevados, mesmo com a introdução do tratamento com a HU, variando de 64% a 93,8% ao longo dos meses observados. Não foi possível a comparação de redução ou elevação da fração de HbA, pois só foram disponibilizados o valor do mês de junho de 2008 (31%), inviabilizando, dessa forma, maiores comparações. Observou-se uma redução no número absoluto de leucócitos no mês de agosto de 2009 (7.800/ mm 3 ), seguido de uma pequena elevação no mês de outubro do mesmo ano (8.200/ mm 3 ), com posterior redução em janeiro de 2010 (7.900/ mm 3 ). Esta redução é interessante, visto que ocorreu no mês subsequente ao início do tratamento com a hidroxiuréia, demonstrando uma resposta positiva do medicamento na proposta da redução dos valores de leucócitos retornando estes para à faixa dos valores de referência. Em abril de 2010, a contagem global tornou a elevar-se, com valores de / mm 3. A contagem de plaquetas se manteve dentro dos valores de referência, apresentando pequenas oscilações, porém não significativas. Os valores de reticulócitos antes do início do tratamento com a HU oscilavam de 19 a 20%. No mês de agosto de 2009, houve uma redução dos valores desse parâmetro (12%), seguido de aumento no mês de outubro (25%), nova redução no mês de janeiro de 2010 (9,5%) e novamente um aumento no mês de abril (30,1%). A variação dos valores de hemoglobina, hematócrito, VCM, HCM e CHGM não foi significativa. Antes da medicação, o paciente recebia, em média, uma a duas transfusões por mês, e nenhuma após o início do tratamento com HU. 78
8 Há relatos de melhorias por parte dos profissionais do Hemominas de Manhuaçu que acompanharam o paciente no período das transfusões realizadas na unidade. O paciente encontra-se bem disposto, até o presente momento, ao contrário do observado nos tratamentos anteriores, quando muitas vezes apresentava-se debilitado e prostrado. Também há relatos da mãe do paciente que este passa bem, não apresentando nenhuma crise de dor após o uso da hidroxiuréia, relatando apenas uma perda leve de cabelos, já prevista como possível efeito adverso. DISCUSSÃO Diversos estudos em pacientes com doença falciforme vem demonstrando a grande importância da elevação dos níveis de Hb Fetal (HbF) como prevenção das sérias complicações clínicas da doença, como os eventos de falcização e vasooclusão (Bandeira et al., 2004; Silva e Shimauti, 2006; Figueiredo, 2007; Cançado et al., 2009). Dessa forma, a hidroxiureia (HU), um fármaco inicialmente utilizado para o tratamento de neoplasias hematológicas, e posteriormente, para o tratamento de pacientes com leucemia mieloide crônica, psoríase e policitemia vera, emerge como alternativa terapêutica aos tratamentos convencionais, por induzir o aumento da síntese de HbF, dentre outros efeitos fisiológicos, com impacto positivo na qualidade de vida de pacientes com a doença falciforme, reduzindo os episódios de dor intensa, hospitalização, número de transfusões e síndrome torácica aguda (Figueiredo, 2007; Cançado et al., 2009). Neste estudo, o principal objetivo foi acompanhar o tratamento de um paciente em uso da HU, fazendo uma análise detalhada das informações adquiridas por meio de seu prontuário e do preenchimento de questionário, antes do tratamento e após o mesmo, e saber se este medicamento provocava variações significativas nos parâmetros hematológicos. Houve dificuldades na obtenção de informações mais completas do prontuário do paciente, visto que há uma fragmentação deste, sendo que uma parte foi disponibilizada pelo Hemocentro de Manhuaçu e a outra pelo Hemocentro de Belo Horizonte. Além disso, não houve uma padronização dos exames realizados pelo 79
9 paciente. Observa-se uma falta de uniformidade de dados coletados, justificando assim a impossibilidade de comparação dos resultados obtidos. Outro problema encontrado foi a não adesão total do paciente ao tratamento, aspecto este compartilhado em outros relatos na literatura (Bandeira et al., 2004). Em entrevista com a mãe do paciente, a mesma relatou que com o aumento da dose do medicamento hidroxiuréia para dois comprimidos ao dia, esta estaria muito forte para seu filho e determinou que em três dias da semana, houvesse a ingestão de dois comprimidos prescritos, e que nos outros dias da semana, este tomaria apenas um comprimido. Esta intervenção materna na dose terapêutica pode justificar uma não obtenção de dados mais expressivos, haja vista interferência na farmacocinética e na farmacodinâmica do fármaco. A falta de informação ou esclarecimento por parte do responsável pelo paciente sugere a implantação de uma assistência farmacêutica para um melhor acompanhamento do paciente. Mas apesar da falta de adesão total ao tratamento e a falta de comprovação de melhora de acordo com os parâmetros hematológicos, o paciente apresentou significativo aumento na sua qualidade de vida, não necessitando de transfusões, diminuindo as crises vaso-oclusivas e internações, mas pelo pouco tempo de tratamento, não se sabe se houve influência positiva no crescimento e no desenvolvimento, físico e mental do paciente, conforme relatos de outros estudos (Silva et al., 2006; Figueiredo, 2007; Cançado et al., 2009). CONCLUSÃO Diante do exposto, pode-se concluir que a falta de padronização dos exames realizados pelo paciente e a não adesão total ao tratamento podem ter mascarado um resultado mais expressivo do quimioterápico hidroxiuréia. Porém, alguns dos benefícios esperados foram alcançados, tais como a diminuição na frequência dos episódios de dor, no número de internações e de transfusões sanguíneas. Diante da melhoria clínica do paciente e do pouco tempo de uso da medicação para se observarem resultados mais concretos, justifica-se a continuidade deste trabalho para fins de uma investigação mais cautelosa sobre a eficácia e a tolerabilidade do uso do quimioterápico hidroxiuréia em paciente com anemia falciforme. Ainda, para uma melhor análise dos parâmetros hematológicos, sugere-se a padronização dos exames laboratoriais realizados pelo paciente bem como a 80
10 introdução da atenção farmacêutica, a fim de esclarecer e orientar o responsável pelo paciente da importância da adesão total ao tratamento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADEKILE, A. D.; HUISMAN, T. H. J. Hb F in sickle cell anemia. Experientia, v. 49, p , BANDEIRA, F. M. G. C., PERES, J. C., CARVALHO, E. J., BEZERRA, I., ARAÚJO, A. S., MELLO, M. R. B., MACHADO, C. Hidroxiuréia em pacientes com síndromes falciformes acompanhados no Hospital Hemope, Recife-PE. Rev. Bras. Hematol. Hemoter., v. 26, n. 3, p , CANCADO, R. D.; LOBO, C.; ÂNGULO, I. L.; ARAÚJO, P. I. C.; JESUS, J. A. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para uso de hidroxiureia na doença falciforme. Rev. Bras. Hematol. Hemoter., v. 31, n. 5, p , FIGUEIREDO, M. S. Agentes indutores da síntese de hemoglobina fetal. Rev. Bras. Hematol. Hemoter., v.29, n.3, p , MOUSINHO-RIBEIRO, R. C.; CARDOSO, G. L.; SOUSA, I. E. L.; MARTINS, P. K. C. Importância da avaliação da hemoglobina fetal na clínica da anemia falciforme. Rev. Bras. Hematol. Hemoter., v.30 n.2, p , PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS DOENÇA FALCIFORME. PORTARIA SAS/MS n 872, de 06 de novembro de < > Acesso Em: 22/10/09-16:35hs RAPAPORT, SAMUEL I. Hematologia: Introdução. 2.Ed. São Paulo: Roca, SILVA, M. C.; SHIMAUTI, E. L. T. Eficácia e toxicidade da hidroxiuréia em crianças com anemia falciforme. Rev. Bras. Hematol. Hemoter., v.28, n.2, p , ZAGO, M.A.; FALCÃO, R.P.; PASQUINI, R. Hematologia. Fundamentos e Prática. São Paulo. Editora Atheneu,
Hemoglobinopatias. Dra. Débora Silva Carmo
Hemoglobinopatias Dra. Débora Silva Carmo Hemoglobinopatias O que é hemoglobina É a proteína do sangue responsável em carregar o oxigênio para os tecidos Qual é a hemoglobina normal? FA recém-nascido AA
Leia maisGlóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos)
Doença Falciforme Glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) Fonte: BESSIS, M. - Corpuscules - essai sur la forme des globules rouges de l homme springer international - 1976 Hemoglobina Função: Captar
Leia maisEste manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito do Traço Falcêmico
MANUAL DO PACIENTE - TENHO TRAÇO FALCÊMICO.... E AGORA? EDIÇÃO REVISADA 02/2004 Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito do Traço Falcêmico Sabemos
Leia maisDoença de Células Falciformes
Doença de Células Falciformes Pedro P. A. Santos Médico Oncologista - Hematologista Setor de Oncologia e Hematologia Hospital da Criança Conceição Porto Alegre RS Setembro 2015 Doença Falciforme Breve
Leia maisRESPOSTA RÁPIDA 154/2014 Alfapoetina na IRC
RESPOSTA RÁPIDA 154/2014 Alfapoetina na IRC SOLICITANTE Dra. Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito Comarca de Itapecerica NÚMERO DO PROCESSO 0335.14.706-3 DATA 26/03/2014 SOLICITAÇÃO Solicito parecer
Leia maisProtocolo. Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias
Protocolo Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias Versão eletrônica atualizada em Abril 2012 Embora a sobrevida dos pacientes com talassemia major e anemia falciforme (AF) tenha
Leia maisCENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 064 /2015 - CESAU
ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 064 /2015 - CESAU Salvador, 13 de abril de 2015 OBJETO: Parecer. - Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde- CESAU REFERÊNCIA: 3 a promotoria de Justiça de Dias D'Àvila / Dispensação
Leia maisCITOLOGIA DA TALASSEMIA ALFA
CITOLOGIA DA TALASSEMIA ALFA Foto 1: Talassemia Alfa Mínima em sangue periférico corado com azul de crezil brilhante. Comentários: A investigação laboratorial da talassemia alfa mínima se faz por meio
Leia maisFARMACOVIGILÂNCIA MEDQUÍMICA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA MANUAL PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE NOTIFICAÇÃO DE SUSPEITAS DE REAÇÕES ADVERSAS
FARMACOVIGILÂNCIA MEDQUÍMICA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA MANUAL PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO DE NOTIFICAÇÃO DE SUSPEITAS DE REAÇÕES ADVERSAS Para uso de profissionais da saúde, hospitais, clínicas, farmácias
Leia maisCONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE AO PACIENTE SUBMETIDO À TERAPIA TRANSFUSIONAL... 260
CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE AO PACIENTE SUBMETIDO À TERAPIA TRANSFUSIONAL... 260 CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE AO PACIENTE SUBMETIDO À TERAPIA TRANSFUSIONAL. PRISCILA VICENTIN
Leia maisDiagnóstico de hemoglobinopatias pela triagem neonatal
1º Congresso Médico de Guarulhos Práticas Clínicas no SUS 5 a 7 novembro de 2015 Diagnóstico de hemoglobinopatias pela triagem neonatal Dra Christiane M. S. Pinto Hematologista Pediatrica HMCA Guarulhos
Leia maisGABARITO. Resposta: Cálculo da superfície corporal para dose de gencitabina 1 m 2 --- 1000 mg 1,66 m 2 --- X mg X = 1660 mg
GABARITO 1 - Sr José, 65 anos, apresenta dor abdominal intensa há dois meses. Após solicitação de ultrasonografia pelo médico assistente chegou-se ao diagnóstico de câncer de pâncreas. O tratamento proposto
Leia maisTEMA: Seretide, para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
NOTA TÉCNICA 92/2013 Solicitante Dr. Wellington Reis Braz João Monlevade Processo nº 0362.13.4367-6 Data: 13/06/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: Seretide, para Doença Pulmonar Obstrutiva
Leia maisVIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS
VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero
Leia maisViviane da Silva Salve de Souza 1, Pedro Celso Braga Alexandre 2. Aluna do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade de Medicina de Campos 2
Revista Científica da FMC - Vol. 10, nº 1, 2015 ARTIGO ORIGINAL Perfil da terapia farmacológica em crianças que fazem parte do Programa Municipal de atenção integral às pessoas com doença Falciforme e
Leia maisDoença falciforme: Infecções
Doença falciforme: Infecções Célia Maria Silva Médica Hematologista da Fundação Hemominas celia.cmaria@gmail.com Eventos infecciosos Importância Incidência Faixa etária mais acometida (6m - 5a) Internações
Leia maisVariação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/IESS Data-base - junho de 2010
Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/ Data-base - junho de 2010 O VCMH/ é uma medida da variação das despesas médico-hospitalares per capita das operadoras de planos e seguros de saúde. Mede-se
Leia maisPrevalência de hemoglobinopatias e talassemias em pacientes com anemia na cidade de São Carlos
Prevalência de hemoglobinopatias e talassemias em pacientes com anemia na cidade de São Carlos Ana Paula Rodrigues RESUMO Com o objetivo de estabelecer a freqüência de hemoglobinas variantes e β-talassemias
Leia maisDEFINIÇÃO. quantidade de plaquetas.
HEMOGRAMA DEFINIÇÃO É o exame mais requisitado pela medicina e nele analisa-se as células sanguíneas. É comum você pegar um laudo dividido em três partes:eritrograma, parte que analisa as células vermelhas
Leia maisCORRELAÇÃO ENTRE VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO E PROTEÍNA C REATIVA EM UM GRUPO DE IDOSOS.
CORRELAÇÃO ENTRE VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO E PROTEÍNA C REATIVA EM UM GRUPO DE IDOSOS. Autor: ANA LUIZADA SILVA Orientador: Sâmia Macedo Queiroz Mota Castellão Tavares Coautor(es): Ana Luiza da Silva,
Leia maisPassos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Passos para a prática de MBE
Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Dr. André Deeke Sasse 1. Formação da pergunta 2. Busca de melhor evidência resposta 3. Avaliação crítica das evidências 4. Integração da
Leia mais4. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO MIELOIDE CRÔNICA (LMC)? E MONITORAMENTO DE LMC? É uma doença relativamente rara, que ocorre
ÍNDICE 1. O que é Leucemia Mieloide Crônica (LMC)?... pág 4 2. Quais são os sinais e sintomas?... pág 4 3. Como a LMC evolui?... pág 5 4. Quais são os tratamentos disponíveis para a LMC?... pág 5 5. Como
Leia maisPerguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias
Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?
Leia maisTEMA: Uso de rivaroxabana (Xarelto ) em portadores de fibrilação atrial crônica
NT 65 Data: 08/04/2014 Solicitante: Dr. Eduardo Soares de Araújo Juiz de Direito Especial da Comarca Pública de Andradas Número do Processo: 0016044-91.2014.8.13.0026 TEMA: Uso de rivaroxabana (Xarelto
Leia maisCAPACIDADE DE UM SERVIÇO DE DISPENSAÇÃO DE UMA FARMÁCIA UNIVERSITÁRIA EM IDENTIFICAR O RISCO DE INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: RELATO DE CASO
CAPACIDADE DE UM SERVIÇO DE DISPENSAÇÃO DE UMA FARMÁCIA UNIVERSITÁRIA EM IDENTIFICAR O RISCO DE INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: RELATO DE CASO Msc. Tatyana Xavier A. M. Ferreira Dispensação [...] ato profissional
Leia maisTEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme
NOTA TÉCNICA 2014 Solicitante Dr. Renato Martins Prates Juiz Federal da 8ª Vara Data: 19/02/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme
Leia maisRegistro Hospitalar de Câncer de São Paulo:
Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Análise dos dados e indicadores de qualidade 1. Análise dos dados (jan ( janeiro eiro/2000 a setembro/201 /2015) Apresenta-se aqui uma visão global sobre a base
Leia maisINSTITUTO ESTADUAL DE DIABETES E ENDOCRINOLOGIA LUIZ CAPRIGLIONE SERVIÇO DE FARMÁCIA
MANUAL DE ORIENTAÇÃO SOBRE PROCEDIMENTOS Objetivo Orientar funcionários, corpo clínico e pacientes do IEDE sobre o funcionamento do Serviço de Farmácia e os documentos necessários para cada tipo de atendimento.
Leia maisRotina da Agência Transfusional. Mara Martins Bióloga HCI / INCA
Rotina da Agência Transfusional Mara Martins Bióloga HCI / INCA O ato transfusional é um delicado processo na assistência a saúde. No INCA são realizadas cirurgias de grande porte e também grande número
Leia maisDO TERMO DE CONSENTIMENTO
: DO TERMO DE CONSENTIMENTO AO CHECK LIST E fªl i Li Enfª Luciana Lima Hospital Procardíaco Aliança Mundial para Segurança do paciente Cirurgias seguras salvam vidas Check list baseado nas recomendações
Leia maisCAPÍTULO 1 A DOENÇA DAS CÉLULAS FALCIFORMES
CAPÍTULO 1 1 A DOENÇA DAS CÉLULAS FALCIFORMES Fenótipos, genótipos e haplótipos A doença causada pelas células falciformes se caracteriza por um conjunto de sinais e sintomas provocados pela deformação
Leia maisBANCO DE SANGUE PAULISTA PROCEDIMENTO OPERACIONAL RECEBIMENTO DE SOLICITAÇÕES PARA A TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES
Pagina 1 de 17 1. OBJETIVO Atender com eficácia as solicitações realizadas pelo corpo clínico dos hospitais. 2. APLICAÇÃO Receptores (pacientes). 3. RESPONSABILIDADES Médicos Supervisora Técnica Coordenador
Leia maisO PAPEL DO ENFERMEIRO NO COMITÊ TRANSFUSIONAL
O PAPEL DO ENFERMEIRO NO COMITÊ TRANSFUSIONAL HEMOCENTRO DE BELO HORIZONTE 2015 TRANFUSÃO SANGUÍNEA BREVE RELATO Atualmente a transfusão de sangue é parte importante da assistência à saúde. A terapia transfusional
Leia maisRESPOSTA RÁPIDA 396/2013 Naprix, Vastarel, Lasix, Carvedilol, Atorvastatina, Aspirina
RESPOSTA RÁPIDA 396/2013 Naprix, Vastarel, Lasix, Carvedilol, Atorvastatina, Aspirina SOLICITANTE Dra. Sabrina da Cunha Peixoto Ladeira. Juiza de Direito NÚMERO DO PROCESSO 13 007501-7 DATA 07/11/2013
Leia maisANEMIAS parte IV. Profª Carolina Garrido Zinn
ANEMIAS parte IV Profª Carolina Garrido Zinn Hemoglobinopatias Doenças hereditárias causadas por diminuição ou anomalia da síntese de globina Afetam cerca de 7% da população mundial Hemoglobina Proteína
Leia maisDaiichi Sankyo Brasil Farmacêutica Ltda.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO BENICAR olmesartana medoxomila APRESENTAÇÕES Benicar é apresentado em embalagens com 10 ou 30 comprimidos revestidos de olmesartana medoxomila nas concentrações de 20 mg ou
Leia mais05/05/2014 NOTA TÉCNICA
Data: 05/05/2014 NOTA TÉCNICA 82/2014 Medicamento Material Solicitante Juiz Renato Luís Dresch Procedimento 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal Cobertura Processo número: 0847203-25.2014 TEMA: Cirurgia
Leia maisALIVIUM ibuprofeno Gotas. ALIVIUM gotas é indicado para uso oral. ALIVIUM gotas 100 mg/ml apresenta-se em frascos com 20 ml.
ALIVIUM ibuprofeno Gotas FORMAS FARMACÊUTICAS/APRESENTAÇÕES: ALIVIUM gotas é indicado para uso oral. ALIVIUM gotas 100 mg/ml apresenta-se em frascos com 20 ml. USO ADULTO E PEDIÁTRICO (acima de 6 meses
Leia maisREAÇÃO ALÉRGICA AO CONTRASTE IODADO
1 de 7 PROTOCOLO Data de Emissão: Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial RN, IA 1 Objetivo: Identificar, qualificar e principalmente evitar qualquer tipo
Leia maisHEMORIO HEMORIO HEMORIO HEMORIO HEMORIO HEMORIO HEMORIO HEMORIO AGENDA PARTE 1 Conceitos e Introdução Medicina baseada em evidências PARTE 2 Dor na Doença Falciforme Protocolo clínico na emergência PARTE
Leia maisEXERCÍCIO E DIABETES
EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,
Leia maisINSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
TÍTULO: MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA ANEMIA FALCIFORME CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS
Leia maisAdaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício
Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento
Leia maisLinha de Cuidado da Obesidade. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas
Linha de Cuidado da Obesidade Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Evolução do excesso de peso e obesidade em adultos 0,8% (1.550.993) da população apresenta obesidade grave 1,14% das
Leia maisProva de revalidação de diplomas de graduação em Medicina obtidos no exterior 2013 Resposta aos recursos da prova teórica de Pediatria
Prova de revalidação de diplomas de graduação em Medicina obtidos no exterior 2013 Resposta aos recursos da prova teórica de Pediatria Questão 80 Um escolar de 7 anos chega ao ambulatório, pois precisa
Leia maisRESPOSTA RÁPIDA 435/2014
RESPOSTA RÁPIDA 435/2014 SOLICITANTE Dra. Daniele Viana da Silva Juíza de Direito da comarca de Ervália NÚMERO DO PROCESSO 0013469 50.2014.8.13.0240 DATA 28 de julho de 2014 SOLICITAÇÃO Recebi um pedido
Leia maisAumento dos custos no sistema de saúde. Saúde Suplementar - Lei nº 9.656/98
IX ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA DA SAÚDE DA ABRES Utilização de Serviços em uma Operadora de Plano de Saúde que Desenvolve Programas de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Cardiovasculares Danielle
Leia maisPalácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4.500 - Morumbi - CEP 05698-900 - Fone: 3745-3344 Nº 223 DOE de 28/11/07. Saúde GABINETE DO SECRETÁRIO
Diário Oficial Estado de São Paulo Poder Executivo Seção I Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4.500 - Morumbi - CEP 05698-900 - Fone: 3745-3344 Nº 223 DOE de 28/11/07 Saúde GABINETE DO SECRETÁRIO Resolução
Leia maisResidência Saúde 2013 PROVA OBJETIVA NUTRIÇÃO PROVA DISCURSIVA. Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso ORGANIZADOR
Residência Saúde 2013 NUTRIÇÃO Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso 1 CONTEÚDO GERAL Em um ambulatório de geriatria, a equipe multiprofissional atende a um idoso de 85 anos, que comparece acompanhado
Leia maisÁcido nicotínico 250 mg, comprimido de liberação Atorvastatina 20 mg, comprimido; Bezafibrato 400 mg, comprimido; Pravastatina 20 mg, comprimido;
DISLIPIDEMIA PARA A PREVENÇÃO DE EVENTOS CARDIOVASCULARES E PANCREATITE (CID 10: E78.0; E78.1; E78.2; E78.3; E78.4; E78.5; E78.6; E78.8) 1. Medicamentos Hipolipemiantes 1.1. Estatinas 1.2. Fibratos Atorvastatina
Leia maisACOMPANHAMENTO DA PUÉRPERA HIV* Recomendações do Ministério da Saúde Transcrito por Marília da Glória Martins
ACOMPANHAMENTO DA PUÉRPERA HIV* Puerpério Imediato Acompanhamento da puérpera HIV* 1. Inibir a lactação através do enfaixamento das mamas com ataduras ou comprimindo-as com um top e evitando, com isso,
Leia maisInformação pode ser o melhor remédio. Hepatite
Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se
Leia maisPORTARIA Nº 876/GM, DE 16 DE MAIO DE 2013. p. DOU, Seção1, de 17.5.2013, págs. 135/136
PORTARIA Nº 876/GM, DE 16 DE MAIO DE 2013 p. DOU, Seção1, de 17.5.2013, págs. 135/136 Dispõe sobre a aplicação da Lei nº 12.732, de 22 de novembro de 2012, que versa a respeito do primeiro tratamento do
Leia maisCENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU
ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 50 /2015 - CESAU Salvador, 23 de março de 2015 Objeto: Parecer. Promotoria de Justiça GESAU / Dispensação de medicamentos. REFERÊNCIA: Promotoria de Justiça de Conceição do Coité/
Leia maisHIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR (CID 10: I27.0; I27.2; I27.8)
Guia de Orientação ao Usuário HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR (CID 10: I27.0; I27.2; I27.8) 1. Medicamento Sildenafila 20 mg comprimidos; Iloprosta 10 mcg ampola com 1 ml de solução para nebulização; Ambrisentana
Leia maisPartes: CÉLIO FERREIRA DA CUNHA MUNICÍPIO DE COROMANDEL-MG
RESPOSTA RÁPIDA 208/2014 Assunto: Azacitidina para tratamento de mielodisplasia SOLICITANTE Juiz de Direito da comarca de Coromandeu NÚMERO DO PROCESSO 0193.14.001135-7 DATA 16/04/2014 Coromandel, 14/04/2014
Leia maisBETIM Leila da Cunha Meneses Maria Aparecida Rodegheri
INTERNAÇÃO DOMICILIAR: EXPERIÊNCIA EM UM MUNICÍPIO DE MINAS GERAIS BETIM Leila da Cunha Meneses Maria Aparecida Rodegheri Betim- Minas Gerais Dados Importantes População : 2010 (IBGE) : 378.089 Orçamento
Leia mais2. HIPERTENSÃO ARTERIAL
TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,
Leia maisKerlem Divina Alves Nogueira 1, Willy Deivson Leandro da Silva 2, Sabrina Guimarães Paiva 3
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA ANEMIA FALCIFORME Kerlem Divina Alves Nogueira 1, Willy Deivson Leandro da Silva 2, Sabrina Guimarães Paiva 3 A Anemia Falciforme é uma doença caracterizada por uma mutação
Leia maisMelhor em Casa Curitiba-PR
Melhor em Casa Curitiba-PR ATENÇÃO DOMICILIAR Modalidade de Atenção à Saúde, substitutiva ou complementar às já existentes, caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento
Leia maisDimensão Segurança do Doente. Check-list Procedimentos de Segurança
1. 1.1 1.2 Cultura de Segurança Existe um elemento(s) definido(s) com responsabilidade atribuída para a segurança do doente Promove o trabalho em equipa multidisciplinar na implementação de processos relativos
Leia maisO estudo laboratorial da série vermelha é composto de vários testes que serão comentados a seguir. Ele é chamado de eritrograma.
Introdução O hemograma pode ser entendido como o exame do sangue periférico que permite fazer avaliação da série vermelha, série branca (leucócitos), e das plaquetas. Grosso modo, o sangue pode ser conceituado
Leia maisCheck-list Procedimentos de Segurança
Check-list Procedimentos de Segurança 1. Cultura de Segurança 1.1 1.2 Existe um elemento definido como responsável pelas questões da segurança do doente Promove o trabalho em equipa multidisciplinar na
Leia maisNumeração Única: 0145120798114 ou 0798114-29.2012.8.13.0145
NT 25/2012 Solicitante: João Martiniano Vieira Neto Juiz da 2ª Vara de Registros Públicos e Fazenda Pública Municipal de Juiz de Fora/MG Data: 26/11/2012 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Numeração
Leia maisCâncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho
Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem
Leia maisTrombofilias. Dr Alexandre Apa
Trombofilias Dr Alexandre Apa TENDÊNCIA À TROMBOSE TRÍADE DE VIRCHOW Mudanças na parede do vaso Mudanças no fluxo sanguíneo Mudanças na coagulação do sangue ESTADOS DE HIPERCOAGULABILIDADE
Leia maisPROJETO VEM CUIDAR DE MIM
PROJETO VEM CUIDAR DE MIM APRESENTAÇAO DA ENTIDADE O Asilo Dr. Carlos Romeiro, Instituição de Longa Permanência, com sede na rua dos Vicentinos, nº 33, Bairro Queluz, Conselheiro Lafaiete MG, Obra Unida
Leia maisANEMIAS HEMOLÍTICAS. Hye, 2013 www.uff.br/hematolab
ANEMIAS HEMOLÍTICAS Hye, 2013 www.uff.br/hematolab Anemias Hemolíticas Destruição acelerada de eritrócitos; Podem ser destruídas na medula óssea, no sangue periférico ou pelo baço; drjeffchandler.blogspot.com
Leia maisIdentificar como funciona o sistema de gestão da rede (espaços de pactuação colegiado de gestão, PPI, CIR, CIB, entre outros);
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PLANO DE AÇÃO REGIONAL DAS LINHAS DE CUIDADO DAS PESSOAS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA, COM DIABETES MELLITUS E/OU EXCESSO DE PESO NO CONTEXTO DA REDE DE ATENÇÃO
Leia maisProfa. Dra. Claudia Regina Bonini Domingos Laboratório de Hemoglobinas e Genética das Doenças Hematológicas Departamento de Biologia Instituto de
Hemoglobinopatias e Talassemias Profa. Dra. Claudia Regina Bonini Domingos Laboratório de Hemoglobinas e Genética das Doenças Hematológicas Departamento de Biologia Instituto de Biociências, Letras e Ciências
Leia mais1. RESUMO EXECUTIVO. Data: 19/03/2014 NOTA TÉCNICA 48/2014. Medicamento Material Procedimento Cobertura
NOTA TÉCNICA 48/2014 Solicitante Des. Vanessa Verdolim Hudson Andrade Processo número: 1.0421.14.000078-5/001 TEMA: Cirurgia bariátrica em paciente com obesidade mórbida Data: 19/03/2014 Medicamento Material
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HEMOVIGILÂNCIA Responsáveis: Enfª Cledes Moreira Enfª Danielli S. Barbosa Enfª Luciana Paiva VAMOS TRABALHAR HOJE Os cuidados na instalação de sangue e hemocomponentes.
Leia maisInterpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH)
Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH) Nathália Krishna O que é? NAD+ está presente em quantidades somente catalíticas na célula e é um cofator essencial para a glicólise,dessa
Leia maisDiretrizes Assistenciais
Diretrizes Assistenciais Protocolo de Tratamento Odontológico Versão eletrônica atualizada em Janeiro 2009 A EQUIPE DE SAÚDE BUCAL NA UTMO Fernanda de Paula Eduardo Letícia Mello Bezinelli Pacientes que
Leia maisPASSOS PARA A PRÁTICA DE MBE. ELABORAÇÃO DE UMA PERGUNTA CLÍNICA André Sasse sasse@cevon.com.br PASSOS PARA A PRÁTICA DE MBE ELABORAÇÃO DA PERGUNTA
PASSOS PARA A PRÁTICA DE MBE Curso Avançado MBE ELABORAÇÃO DE UMA PERGUNTA CLÍNICA André Sasse sasse@cevon.com.br 1. Formação da pergunta 2. Busca de melhor evidência resposta 3. Avaliação crítica das
Leia maisAULA 11: CRISE HIPERTENSIVA
AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA 1- INTRODUÇÃO No Brasil a doença cardiovascular ocupa o primeiro lugar entre as causas de óbito, isto implica um enorme custo financeiro e social. Assim, a prevenção e o tratamento
Leia maisPrevenção de náuseas, vômitos e reações anafiláticas induzidos pela terapia antineoplásica (quimioterapia e terapia alvo).
Prevenção de náuseas, vômitos e reações anafiláticas induzidos pela terapia antineoplásica (quimioterapia e terapia alvo). Versão eletrônica atualizada em Dezembro 2009 Nome do protocolo: Prevenção de
Leia maisHEMOGRAMA ANEMIA FERROPRIVA. Hemoglobina. PDF created with pdffactory Pro trial version www.pdffactory.com. Ferro
HEMOGRAMA Profª. Francis Fregonesi Brinholi fbrinholi@hotmail.com. Hb = 0,8 g/dl Microcítica VCM < 78fL VCM:? Dosagem de ferritina Baixa Normal Alta Microcítica VCM < 78fL Normocítica VCM: 78-98fL Macrocítica
Leia maisPlano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico
Plano de Trabalho Docente 2015 Ensino Técnico Etec Etec: PAULINO BOTELHO Código: 091 Município: SÃO CARLOS Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde Habilitação Profissional: Técnico em Enfermagem Qualificação:
Leia maisCuidados e indicações atuais
Hemotransfusão em Pediatria Cuidados e indicações atuais Priscila Cezarino Rodrigues Pediatra Hematologista e Hemoterapeuta Fundação Hemominas Grupo de Hematologia Pediátrica do HC UFMG Belo Horizonte
Leia maisPALAVRAS-CHAVE Sintoma. Neoplasias do Colo. Enfermagem. Introdução
12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO
Leia maisO QUE VOCÊ PRECISA SABER
DIAGNÓSTICO DE INFLUENZA E OUTROS VIRUS RESPIRATÓRIOS NO HIAE. O QUE VOCÊ PRECISA SABER Maio de 2013 Laboratório Clínico Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Apenas para lembrar alguns aspectos das
Leia maisPadrões hematológicos de vacas leiteiras no período de transição
1 Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Padrões hematológicos de vacas leiteiras no período de transição João Paulo Meirelles Graduando em Medicina Veterinária Samanta
Leia maisDescrição do esfregaço
Descrição do esfregaço Série vermelha: microcitose e hipocromia acentuadas com hemácias em alvo. Policromasia discreta. Série branca: sem anormalidades morfológicas Série plaquetária: sem anormalidades
Leia mais1. CANDIDATURA A UM DESEJO
1. CANDIDATURA A UM DESEJO Dados da criança: (dd/mmm/aaaa i.e. 01Jan2000) Nome: Sexo: Masculino Feminino Doença: Data de Nascimento: Telefone: Morada actual: Idade: Desejo da Criança: Língua-materna: Já
Leia maisORIENTAÇÕES SOBRE O SERVIÇO DE FISIOTERAPIA SUMÁRIO
ORIENTAÇÕES SOBRE O SUMÁRIO CAPÍTULO I - APRESENTAÇÃO 2 CAPÍTULO II - ENCAMINHAMENTO PARA FISIOTERAPIA - MÉDIA COMPLEXIDADE 2 CAPÍTULO III - RECEPÇÃO E AUTORIZAÇÃO DE ENCAMINHAMENTOS 3 CAPÍTULO IV - CONSULTA
Leia maisComparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo
Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo Camila Viana Benzoni 1, Paulo Eduardo Gomes Ferreira
Leia maisBIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 46 SISTEMA AB0
BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 46 SISTEMA AB0 Fenótipo Aglutinogênio (hemácias) Aglutinina (plasma) A A Anti-B B B Anti-A Genótipos I A I A ou I A i/ AA ou AO I B I B ou I B i/ BB ou BO AB A e B - I A I B /
Leia maisSugestões para o rol. Núcleo Amil de Avaliação de Tecnologias em Saúde. Suzana Alves da Silva Maria Elisa Cabanelas Pazos
Sugestões para o rol Núcleo Amil de Avaliação de Tecnologias em Saúde Suzana Alves da Silva Maria Elisa Cabanelas Pazos S Procedimentos selecionados Cardiologia AngioTC de coronárias Escore de cálcio Cintilografia
Leia maisO TAMANHO DO PROBLEMA
FÍSICA MÉDICA O TAMANHO DO PROBLEMA Quantos hipertensos existem no Brasil? Estimativa de Prevalência de Hipertensão Arterial (1998) 13 milhões se considerar cifras de PA > 160 e/ou 95 mmhg 30 milhões
Leia maisProcedimento Operacional Padrão (POP) Núcleo de Segurança do Paciente - COSEP - NUVISAH Título: Práticas seguras de distribuição de medicamentos.
Procedimento Operacional Padrão (POP) Núcleo de Segurança do Paciente - COSEP - NUVISAH Título: Práticas seguras de distribuição de medicamentos. POP nº 06 - NUVISAH/HU Versão: 01 Próxima revisão: 30/07/2016
Leia maisNORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE RESUMOS PARA A VI JORNADA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS HDT/HAA
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE RESUMOS PARA A VI JORNADA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS HDT/HAA Período de envio dos resumos: 08/10/15 à 10/11/15. Envio dos resumos: os resumos deverão ser enviados
Leia maisQUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS
QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS O QUE É VERDADEIRO E O QUE É FALSO? Questões 1 Anemia na deficiência de ferro a) Está geralmente associada com elevação do VCM. b) O HCM geralmente está diminuído.
Leia maisLABIRIN. dicloridrato de betaistina APSEN. FORMA FARMACÊUTICA Comprimidos. APRESENTAÇÕES Comprimidos de 24 mg. Caixa com 30 comprimidos.
LABIRIN dicloridrato de betaistina APSEN FORMA FARMACÊUTICA Comprimidos APRESENTAÇÕES Comprimidos de 24 mg. Caixa com 30 comprimidos. USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada comprimido contém: 24 mg dicloridrato
Leia maisPalavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem
ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DE DENGUE APÓS ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR INTRODUÇÃO: A Dengue é uma doença infecciosa febril aguda de amplo espectro clínico e de grande importância
Leia maisINTRODUÇÃO (WHO, 2007)
INTRODUÇÃO No Brasil e no mundo estamos vivenciando transições demográfica e epidemiológica, com o crescente aumento da população idosa, resultando na elevação de morbidade e mortalidade por doenças crônicas.
Leia maisNo início do século XX, o austríaco Karl Landsteiner, misturando o sangue de indivíduos diferentes, verificou que apenas algumas combinações eram
No início do século XX, o austríaco Karl Landsteiner, misturando o sangue de indivíduos diferentes, verificou que apenas algumas combinações eram compatíveis. Descobriu, assim, a existência do chamado
Leia maisazul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)
Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais
Leia mais