retrato DITABRANDA, EU? dobrasil DANTAS A peleja dos fundos de pensão das estatais contra o Lúcifer das privatizações

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1 DANTAS A peleja dos fundos de pensão das estatais contra o Lúcifer das privatizações retrato R$ 8,00 N O 21 ABRIL DE 2009 dobrasil AMARGO REGRESSO A crise traz de volta os nossos emigrantes ÍNDIOS Eles fazem vídeos surpreendentes para mostrar sua cultura POLO NORTE O gelo do Ártico está aumentando de novo NEPAL Os maoistas enfrentam os desafios da transição ao socialismo Ernesto Geisel, general presidente do Brasil ( ) DITABRANDA, EU? O DEBATE SOBRE O REGIME MILITAR NO BRASIL ENTRE 1964 E 1985 PARAISÓPOLIS A vida dos 80 mil habitantes da segunda maior favela paulistana

2 retrato R$ 8,00 N O 21 ABRIL DE 2009 dobrasil Ponto de vista AS FORMAS DE DITADURA O que está por trás do debate sobre as metamorfoses do regime militar brasileiro dos anos População A IMIGRAÇÃO DOS EMIGRANTES A crise econômica global começa a empurrar para casa os brasileiros que foram fazer a vida no exterior. Na bagagem, muitos problemas Natalia Viana 9 Política O DIABO DAS TELES A expulsão de Daniel Dantas das telecomunicações foi como um exorcismo, que só confundiu a compreensão dos complexos problemas nascidos da privatização Raimundo Rodrigues Pereira 12 Futebol DRIBLANDO A LEI Com o fim do passe, os jogadores deveriam deixar de ser mercadorias. Mas há muitas formas de manter tudo mais ou menos como era no passado Rafael Hernandes 31 Nepal AVANÇO REVOLUCIONÁRIO Os maoistas, aliados a outras forças, enfrentam o desafio de conduzir a transição com um programa moderado e sem perder a revolução de vista Samir Amin 33 Reportagem PARAISÓPOLIS, UM LUGAR COMO POUCOS Encravada em meio a riqueza, a grande favela paulistana é um local em que a violência é menor que a de regiões bem mais ricas Léo Arcoverde 36 Clima O PARADOXO DO ÁRTICO O gelo do polo Norte pode acabar, disseram alguns cientistas. Agora, descobriu-se que ele voltou a aumentar Verônica Bercht 44 Cinema MUITO ALÉM DO VÍDEO Documentários ajudam a recuperar a identidade de povos indígenas e os apresentam à sociedade como expressões da diversidade cultural Carlos Azevedo 4 7 Livro UMA HISTÓRIA POSSÍVEL Na Colônia e no Império, a matemática pouco se desenvolveu. Só no século XX a disciplina adquiriu papel relevante no Brasil Tiago Tozzi 4 9 EXPEDIENTE SUPERVISÃO EDITORIAL Raimundo Rodrigues Pereira EDIÇÃO Armando Sartori REDAÇÃO Carlos Azevedo Lia Imanishi Rafael Hernandes Sônia Mesquita Tânia Caliari Verônica Bercht EDIÇÃO DE ARTE Ana Castro Pedro Ivo Sartori REVISÃO Silvio Lourenço Gabriela Ghetti [OK Linguística] COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Alex Silva Carla Bispo Léo Arcoverde Paulo Cunha Samir Amin Tiago Tozzi Retrato do BRASIL é uma publicação mensal da Editora Manifesto S.A. EDITORA MANIFESTO S.A. PRESIDENTE Roberto Davis DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Montenegro DIRETOR EDITORIAL Raimundo Rodrigues Pereira COMERCIAL [comercial@retratodobrasil.com] GERENTE Daniela Dornellas Tel REPRESENTANTE EM BRASÍLIA Joaquim Barroncas Tel ADMINISTRAÇÃO [administracao.bh@retratodobrasil.com] Neuza Gontijo Maria Aparecida Carvalho IMPRESSÃO E ACABAMENTO Gráfica Grecco & Melo Rua Chave, 614 Barueri SP Tel OPERAÇÃO EM BANCAS ASSESSORIA EDICASE [ DISTRIBUIÇÃO EXCLUSIVA EM BANCAS Fernando Chinaglia Comercial e Distribuidora S/A MANUSEIO FG Press CAPA General Ernesto Geisel/Reprodução CARTAS REFORMA AGRÁRIA Parabéns pela excelente reportagem sobre o MST (RB edição 20). Muito informativa, analítica e consistente. Maria Rita Kehl [São Paulo - SP] A PROVAÇÃO DE BRAZ Fiquei surpreso com a reportagem de Raimundo Pereira sobre Braz e seus amigos (RB edição 17, dezembro de 2008). A tese central do texto: a acusação de suborno é baseada numa montagem de escutas telefônicas sobre imagens de um jantar, no qual os acusados somente estavam trocando informações não-criminosas. E essa montagem seria feita por interesses da Rede Globo, em parceria com o delegado Protógenes Queiroz e a Justiça Federal em São Paulo. Sem evidências e provas a respeito, o artigo de 13 páginas só faz uma coisa: sugerir, sugerir, sugerir... Dantas, Braz e Chicaroni não são vítimas inocentes. É uma história em que o grande capital, banqueiros e políticos acham que o mundo é seu parque de brinquedos e o Estado e sua população subordinados aos seus interesses. Marcel Hazeu [por ]

3 Ponto de vista: AS FORMAS DE DITADURA O que está por trás do debate sobre as metamorfoses do regime militar brasileiro dos anos POR UM MÊS, entre meados de fevereiro e meados de março, as páginas de editoriais, comentários políticos e de cartas dos leitores da Folha de S.Paulo, um dos maiores diários do País, foram local de debate sobre a natureza do regime militar brasileiro recente. O jornal afirmou, primeiro, de passagem, em editorial que critica o presidente venezuelano, Hugo Chávez, que nosso sistema político, entre os anos , foi como as ditabrandas que partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou instituíam formas controladas de disputa política e acesso à Justiça. Com isso, quis dizer o que um de seus colaboradores, Marco Antonio Villa, tornou explícito poucos dias depois, na seção Tendências e Debates do jornal: Não é possível chamar de ditadura o período (até o AI-5), com toda a movimentação político-cultural. Muito menos os anos , com a aprovação da Lei da Anistia e as eleições para os governos estaduais em Depois, criticado por muitos leitores, políticos e intelectuais, o jornal recuou. Seu diretor de redação, Otavio Frias Filho, disse que o uso da expressão ditabranda em editorial (...) foi um erro, porque o termo teria uma conotação leviana que não se presta à gravidade do assunto. Frias recuou atirando, no entanto. A professora Maria Victoria Benevides tinha considerado infamante o trecho do editorial. O jurista Fabio Comparato tinha dito que o autor do texto e o próprio diretor do jornal deveriam ser condenados a ficar de joelhos em praça pública e pedir perdão ao povo brasileiro. Frias aproveitou a reação dura dos dois intelectuais e contra-atacou, então, os democratas de fachada, que não repudiam, com o mesmo furor inquisitorial [...] as ditaduras de esquerda. O debate envolve duas questões diferentes. Uma, a das metamorfoses do regime político que se instalou no País com o golpe militar de Outra, a natureza de regimes políticos de sistemas sociais opostos ao nosso, voltados para a construção do socialismo. Comecemos pela primeira. O PAÍS DA DITABRANDA A ditadura brasileira dos anos sofreu transformações, e suas diversas fases, sem dúvida, podem ser adjetivadas. E, se alguém foi a pessoa responsável pela consolidação das condições para que o período pudesse ser de ditadura abrandada, esse alguém, com certeza, foi Ernesto Geisel, o terceiro general-presidente do Bra- sil, que governou por cinco anos, entre 1974 e 1978, e procurou eliminar, até mesmo fisicamente, todos aqueles que poderiam ser obstáculo a esse abrandamento. Geisel trabalhou no gabinete do ministro da Guerra de Getulio Vargas, na ditadura de Segundo Elio Gaspari, um dos jornalistas que mais o conheceram e pesquisaram, Geisel era admirador de Benito Mussolini, o líder fascista italiano da época. Apoiou a deportação de Olga Benário, mulher do líder comunista Luiz Carlos Prestes, para a Alemanha. Olga foi enviada pelo regime nazista para um campo de concentração, onde morreu. Quando Adolf Hitler invadiu a Polônia, dando início à Segunda Guerra Mundial, Geisel estava de malas prontas com seu chefe, Goes Monteiro, para visitar a obra de reconstrução econômica da Alemanha, comandada pelo líder nazista após a derrota de seu país na Primeira Guerra Mundial. Geisel foi um dos conspiradores responsáveis pelo golpe militar de 31 de março de 1964 que derrubou o presidente constitucional do País, João Goulart. Tomou posse como presidente em 15 de março de 1974, eleito por um colégio eleitoral armado pelos generais que o antecederam no cargo. Com base em fitas gravadas que recebeu de Heitor Aquino, auxiliar de Geisel, Gaspari conta a conversa ocorrida um mês antes da posse, entre o então recém-eleito presidente e o general Dale Coutinho, escolhido para ser o seu ministro do Exército. Primeiro, este conta que a situação de segurança do País tinha melhorado, a partir de 1969, depois que começamos a matar. Geisel o apoia. Ó, Coutinho, esse troço de matar é uma barbaridade, mas eu acho que tem de ser. Coutinho fala das operações de destruição da guerrilha do Araguaia, o esforço para derrotar a ditadura a partir de um foco de luta popular no campo, comandado pelo Partido Comunista do Brasil. Geisel dá sequência ao assunto: Sabe que agora pegaram o tal líder e liquidaram com ele. Não sei qual o nome dele (Gaspari conta, mais à frente, que se trata do médico Osvaldo Orlando da Costa, conhecido como Osvaldão, que, depois de preso, teria sido apresentado à população da região onde atuava pendurado a um helicóptero e, depois, degolado). Geisel conclui o assunto Araguaia dizendo: Bom, o que eu queria assinalar é isso. Nós vamos ter que continuar ano que vem. Nós vamos ter que continuar essa guerra. Geisel, diz Gaspari, conhecia, apoiava e desejava a continuação da política de extermínio de presos políticos. Apoiava, inclusive, a política de esconder os corpos dos mortos pela repressão. Gaspari conta também um episódio em que isso fica absolutamente claro. Transcreve trecho de conversa de Geisel, na qual ele diz a um chefe de segurança, a respeito da notícia da captura e liquidação de um grupo de pessoas que viera do Chile, passara pela Argentina e fora interceptado no Paraná: É, o que tem que fazer nessa hora, agir com muita inteligência, para não ficar vestígio nessa coisa. Com Geisel, chegou ao apogeu a política de extermínio e desaparecimento dos corpos de presos políticos pela ditadura militar. A política de repressão do general Geisel foi seletiva. Embora tenha atingido muito mais gente, era voltada contra a esquerda especificamente. Procurou destruir a herança comunista do País. É dele a política de extermínio dos velhos dirigentes comunistas do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Procurou atingir, especificamente, os setores da oposição democrática progressista mais aguerridos. Um exemplo: o general Augusto Pinochet, chefe do golpe militar que derrubou o governo de Salvador Allende, no Chile, compareceu à posse de Geisel. E o deputado baiano Francisco Pinto, do chamado Grupo Autêntico do Movimento Democrático Brasileiro (MDB, precursor do atual PMDB), da tribuna do Congresso, chamou Pinochet de assassino, mentiroso e fascista. Como conta Gaspari, o deputado reclamara da tranquilidade com que se recebera o ditador chileno. Disse da tribuna: Para que não lhe pareça, contudo, que no Brasil todos estão silenciosos e felizes com sua presença, falo pelos que não podem falar, clamo e protesto por muitos que gostariam de reclamar e gritar nas ruas contra sua presença em nosso País. Geisel pediu a sua cassação ao Supremo Tribunal Federal (STF), que, amedrontado, cassou o deputado Pinto. A repressão seletiva do general Geisel pode ser compreendida com clareza no contexto de uma breve história da imprensa brasileira nos anos O golpe militar, ao contrário do que sugere o professor Villa, não permitiu que se mantivesse uma grande movimentação político-cultural no País porque foi extremamente violento com relação à imprensa. Atacou e destruiu as publicações da esquerda comunista, da esquerda católica 6 retratodobrasil 21

4 Reprodução e todas as publicações do movimento sindical urbano, de sem-terras e outras organizações populares que tinham então vida legal. Seus jornais foram fechados, suas gráficas próprias foram destruídas e os mais conhecidos de seus jornalistas foram presos ou entraram para a clandestinidade e tiveram seus direitos políticos cassados. A repressão foi violenta também contra a imprensa do grande movimento nacionalista então existente. O maior dos jornais desse movimento era a rede de jornais da Última Hora, com edições diárias no Rio, em São Paulo, em Porto Alegre, no Recife e em mais nove cidades do País. Seu proprietário era Samuel Weiner ( ), ligado a Getulio Vargas e apoiado por empresários nacionalistas como Fernando Gasparian ( ) e José Ermírio de Moraes ( ). Weiner foi cassado pelo golpe e exilou-se. Vendeu, aos pedaços, a cadeia de jornais e o que escapou de máquinas e equipamentos em suas sedes, muitas delas invadidas e depredadas. Para se ter uma ideia da extensão do efeito dessa repressão, nunca mais se teve no País, desde então, um diário de posições mais progressistas e com maior presença. Todos os que foram feitos, a partir da iniciativa de jornalistas, e não de grandes empresários, só existiram por não mais que meio ano: O Sol, no Rio, entre 1967 e 1968; o Jornal da República, em , e Retrato do Brasil, em 1986, os dois em São Paulo. Quando iniciou sua política de distensão lenta, gradual e segura, logo no início de seu governo, Geisel suspendeu, em março de 1975, numa das primeiras ações de seu governo, a censura ao grande jornal conservador O Estado de S. Paulo, que havia se recusado a obedecer à autocensura determinada pela Polícia Federal (PF). A censura contra a revista Veja também foi suspensa na mesma época. Mas, três semanas depois, foi restaurada em função não da posição do patronato, mas da postura do diretor de redação da publicação, Mino Carta. A censura voltou e permaneceu até fevereiro de 1976, quando Mino, considerado um inimigo irredutível da ditadura, abandonou a empresa. A censura aos jornais da ala mais combativa do movimento progressista, como o diário Tribuna da Imprensa e os semanários O São Paulo (da Arquidiocese de São Paulo), Movimento (de iniciativa de um grupo de jornalistas) e Opinião (de Gasparian), só foi suspensa em junho de 1978, quando, forçado pela pressão de um amplo movimento de massas, Geisel teve de imprimir um ritmo mais apressado à política de distensão lenta que começara a pôr em prática já no início de seu governo. TRÊS CONJUNTURAS A ditadura militar brasileira surgiu numa conjuntura específica. Os americanos estavam tentando consolidar suas posições diante do avanço dos comunistas na Europa e na China e das chamadas forças de libertação nacional em várias colônias e países dependentes. Após a derrota do Exército francês diante das tropas vietnamitas em Dien Bien Phu, as Forças Armadas americanas passaram a defender o Vietnã, o Camboja e o Laos da ameaça comunista. Em 1956, os últimos soldados franceses saíram da Indochina, e em 1963 já havia um enorme contingente americano em sua substituição. Na América Latina, a Revolução Cubana, liderada por Fidel Castro, triunfara em 1959 e surgira na esquerda latino-americana o lema de criar um, dois, três, muitos Vietnãs. O golpe militar no Brasil foi apoiado por dinheiro americano e teria a retaguarda armada americana se a resistência do governo de João Goulart fosse mais prolongada, conforme está provado por extensa documentação. Mas a conjuntura de 1974, quando Geisel tomou posse, era outra. Os americanos tinham sido derrotados no Vietnã. Negociaram a saída de suas tropas de combate em Em abril de 1974, retiraram a guarda de segurança de sua embaixada em Saigon, seus últimos soldados naquele país. Nos dois últimos anos de seu governo, Geisel não tinha mais a conjuntura da ofensiva americana para conter o comunismo na América Latina: teve de conviver com a presidência de Jimmy Carter, nos EUA, e sua política de direitos humanos, que procurava mostrar uma outra face, benigna, do império americano, e pressionava as ditaduras latino-americanas, como a comandada por Geisel e por Pinochet, a abandonar a política repressiva. De certo modo, a conjuntura de meados dos anos 1970 é como a de agora: depois de uma ofensiva espetacular de um quarto de século dessa vez no campo econômico, com a financeirização da economia global, o império americano está lambendo as feridas, provocadas pela explosão da grande bolha especulativa criada por eles mesmos e procurando se recom- retratodobrasil 21 7

5 Reprodução Einstein: no capitalismo é impossível o cidadão fazer uso inteligente de seus direitos por, com o governo de Barack Obama. É nesse contexto que o debate sobre a ditabranda se desenvolve. Em meados dos anos 1970, enquanto o governo Geisel recuava e procurava eliminar a esquerda mais radical para que ela não ocupasse o espaço deixado vazio, dentro do movimento democrático teve início um debate sobre a natureza do império americano, entre os que defendiam que ele afirmavam que ele realizara mudanças cosméticas com a política de direitos humanos e que, portanto, precisava ainda ser combatido. Dizia-se também que o governo Geisel era nacionalista e democrático e que os únicos a não aceitar essa avaliação eram os setores mais radicais da oposição que, aliás, não seriam democráticos porque defenderiam os regimes socialistas, de ditadura do proletariado. De certo modo é o que se observa agora, no debate sobre a ditabranda. Há uma nova conjuntura, e os conservadores em geral procuram desqualificar a parte mais combativa do movimento democrático. Ao também criticar o uso do termo ditabranda, o editor de Política da Folha, Fernando de Barros e Silva, referiuse, como Frias, a esses setores. Disse que muitos intelectuais se assanham agora com a tirania por etapas que Chávez vai impondo à Venezuela. Disse que o regime moribundo mas terrível de Fidel Castro ainda exerce um fascínio sobre figurões e figurinhas da esquerda nativa. Afirmou ainda que a proposta de Comparato, de obrigar os autores do neologismo ditabranda a ficarem de joelhos em praça pública, lembrava a tortura chinesa com que a polícia política maoista punia desvios ideológicos durante a Revolução Cultural. A quem interessa isolar a esquerda na conjuntura atual? Na política oficial, há em curso um esboço de polarização entre a possível candidatura do PSDB, de José Serra, governador de São Paulo, e a também possível candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, por uma coligação de partidos em torno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ambas as candidaturas buscam uma união ampla de forças para enfrentar a grande crise pela qual o País passa, decorrente, fundamentalmente, do fato de que o caminho liberal que começou a ser trilhado no governo de Fernando Collor de Mello e que foi aprofundado pelo governo Fernando Henrique Cardoso não foi, em sua estrutura, minimamente alterado. ESQUERDA MODERNA Ambas as candidaturas, entretanto, parecem procurar ancorar-se num setor social específico: o dos grandes empresários. Assim, setores progressistas mais radicais tendem a ser apartados das alianças que estão se formando. Esse tipo de ponto de vista foi bem expresso por Marcos Nobre, também colunista da Folha, que, no debate citado, mostrou qual é o alvo. Nobre atacou as posições da esquerda que ele chama de tradicional, que, em vez de aceitar o desafio de pensar uma nova relação entre liberdade e igualdade, insistiu em reafirmar posições antigas, coisas como o desemprego não é culpa do desempregado, mas de um sistema econômico que produz injustiça, o progresso material só significa progresso social e político se houver uma justa e solidária distribuição de riqueza e por aí vai. Nobre toca num ponto crucial. A esquerda política moderna nasceu em meados do século XIX exatamente para qualificar a discussão da democracia. O regime político novo, que havia sido consolidado com as grandes revoluções burguesas a Inglesa, do fim do século XVII, e a Americana e a Francesa, do fim do século XVIII, era, na época, uma decepção: o direito ao voto atingia frações da população, as mulheres não votavam, o trabalho, inclusive de crianças, não tinha limites de horário. Foram as revoluções sociais e o movimento dos trabalhadores de então que levantaram a ideia de que era necessária uma democracia nova, popular, socialista. E é dessas ideias, exatamente, que surge, em 1917, a Revolução Russa. Os conservadores partem do desmoronamento da União Soviética e concluem que a única forma de democracia é a democracia liberal, cuja base essencial é a propriedade privada. Não é, é claro. O capital privado tende a se tornar concentrado em poucas mãos, em parte em razão da competição entre capitalistas e em parte porque o desenvolvimento tecnológico e a crescente divisão do trabalho encorajam a formação de grandes unidades de produção em detrimento das pequenas. O resultado desses desenvolvimentos é a formação de uma oligarquia de capitalistas privados, cujo enorme poder não pode ser efetivamente contestado mesmo por uma sociedade organizada democraticamente. Isso porque, na medida em que os membros das câmaras legislativas são selecionados por partidos políticos largamente financiados e além disso influenciados por capitalistas privados, para todos os fins práticos, fica separado o eleitorado dos legisladores. A consequência é que os representantes do povo de fato não protegem suficientemente os interesses da maioria mais pobre da população. Além disso, sob as condições atuais, os capitalistas privados inevitavelmente controlam, direta ou indiretamente, as principais fontes de informação imprensa, rádio, educação. É, portanto, extremamente difícil, e, na maior parte dos casos, praticamente impossível, para o cidadão individual, chegar a conclusões objetivas e fazer uso inteligente de seus direitos políticos. Esse extenso pensamento é evidentemente atual, embora seu autor, Albert Einstein, o tenha escrito em maio de 1949, para o lançamento da revista socialista americana, Monthly Review. 8 retratodobrasil 21

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