RESQUÍCIOS DA DITADURA MILITAR NO ENSINO SUPERIOR

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1 1 RESQUÍCIOS DA DITADURA MILITAR NO ENSINO SUPERIOR RESUMO Karine Alves dos Santos 1 Universidade Regional do Cariri - URCA. karine-alves@hotmail.com Maria Simone Silva dos Santos 2 Universidade Regional do Cariri - URCA. mariasimonesilvasantos2014@gmail.com Paulo Pedro Schuetz 3 Professor orientador URCA. paulo @gmail.com O artigo apresenta uma aproximação do que foi a ditadura militar de 1964 e situar como este período influenciou o Ensino Superior. Nosso objetivo foi refletir sobre a educação do período do regime militar e analisar as influências do mesmo sobre as práticas educacionais atuais. Além de algumas políticas do período militar ter influências até os dias atuais, foi um tempo em que as vozes da educação foram silenciadas. Nossa metodologia consiste em uma aproximação de uma revisão bibliográfica, uma vez que é nossa primeira tentativa de investigar de forma cientifica. Este incipiente trabalho nos permitiu uma primeira reflexão da dificuldade de estudar fazendo pesquisa. O resultado pode ser observado em duas dimensões: a) sentimos o gosto de como é desafiante escrever de forma científica; b) a percepção de como uma época marcou a educação e de seus reflexos no ensino superior. A importância situa-se na superação de nossa (quase) ignorância inicial e nossa vontade de continuar pesquisando o tema. Palavras-chave: Ditadura Militar; Ensino Superior; História da Educação. 1 INTRODUÇÃO O artigo pretende analisar os vestígios da ditadura militar deixados na educação brasileira especialmente no Ensino Superior. Durante o regime militar ocorreram várias mudanças no sistema educacional brasileiro. A Reforma Universitária foi um dos principais 1 Graduanda de Pedagogia na Universidade Regional do Cariri - URCA. karine-alves@hotmail.com 2 Graduanda de Pedagogia na Universidade Regional do Cariri - URCA. mariasimonesilvasantos2014@gmail.com 3 Professor orientador URCA. paulo @gmail.com

2 2 eventos que ocorreu no período, e será explorado de uma forma inicial. Outros fatos relevantes do sistema educacional do ensino básico merecem abordagem. O ensino do período estava voltado de forma quase que exclusiva para preparar mão de obra para o mercado de trabalho em detrimento da formação crítica, ausente em todo período. Podemos refletir sobre as intenções e objetivos daquela época e como os mesmos estão presentes na educação escolar contemporânea. Veremos também, como o sistema educacional sofreu influências de outros países e como as mesmas se fazem presentes até hoje no cenário educacional. Queremos refletir sobre os fatos que o país viveu nesse regime tão repressivo e autoritário. A educação, no período da ditadura, era vista apenas como meio de reprodução do sistema capitalista. Nesse contexto, as pessoas frequentavam a escola não para se tornar um cidadão educado, mas sim para aprender uma profissão, qualificar-se. É fato, que a escola era, e continua sendo apenas um meio de alcançar um emprego. Souza (1981), em suas palavras traz um desenho da educação nos tempos militares e que podemos atualizar para nossos tempos e perceber que pouca coisa mudou em relação às intenções e objetivos da escola: [...] a própria escola primária deveria capacitar para a realização de determinada atividade prática; o ensino médio teria como objetivo a preparação dos profissionais necessários ao desenvolvimento econômico e social do país; e ao ensino superior eram atribuídas as funções de formar a mão-de-obra especializada requerida pelas empresas e preparar os quadros dirigentes do país. (SOUZA, 1981 apud SAVIANI, 2008, p. 295). Percebe a intencionalidade de cada nível de escolarização. Toda educação escolar estava voltada para a centralidade do capitalismo. Cada qual com sua finalidade específica, mas bem centrada e voltada ao desenvolvimento do país no viés capitalista. No Ensino Superior percebe-se a intenção de preparar as elites do pensamento futuro. Nesse contexto argumentativo, nosso trabalho reflete sobre algumas questões: as escolas no período militar formavam especificamente mão de obra qualificada. E hoje, como a educação caracteriza-se: capacitar as pessoas para o mercado de trabalho ou formar cidadãos conscientes para transformar esta sociedade tão cruel? Para respondermos a essas questões, temos como objetivo principal de nosso trabalho refletir sobre a educação do período do

3 3 regime militar e analisar as influências do mesmo sobre as práticas educacionais atuais, especialmente no Ensino Superior. Será uma reflexão em que desejamos compreender como a educação militar ainda permanece nos contextos do ensino atual Pode-se perceber que o modelo educacional brasileiro é a mistura de vários modelos já experimentados antes por outros países. Apesar de um período cruel de nossa história, é importante estudar sobre a herança do período ditatorial na educação brasileira e as relações que foram firmadas nos contextos internacionais. Nessa época o país estava em estado de censura e repressão. Porém, ao mesmo tempo em que concentrava o poder nas mãos da elite, estes almejavam o desenvolvimento industrial usando o ensino como um dos caminhos. Mesmo com todos os problemas enfrentados pelo Brasil durante o regime, foi nesta época que ocorreram mudanças significativas no sistema de ensino superior. De acordo com Cunha: A reforma do ensino superior realizada durante a ditadura propiciou condições institucionais para a efetiva criação da instituição universitária no Brasil, onde, até então, existiam somente faculdades isoladas ou ligadas por laços mais simbólicos do que propriamente administrativos e acadêmicos. Mas tudo isso só pôde acontecer no bojo de forte repressão policial-militar (CUNHA, 2014, p.1). Nesse sentido, nosso trabalho foi realizado com base bibliográfica apoiado em vários autores que tratam desse mesmo tema. Através de leituras exploratórias, tentamos conhecer melhor como era a educação durante o regime militar, suas ligações externas e refletimos sobre as ideologias presentes no interior das políticas e compreender suas influências no modelo educacional atual de ensino superior e demais modalidades. Como trabalho inicial em nossa vida acadêmica significa um passo pequeno, mas muito significativo para o avanço nos nossos estudos e na compreensão das políticas que regem o ensino. 2 O CONTEXTO HISTÓRICO DA DITADURA MILITAR Na década de 1960, o Brasil passava por um momento de mudanças, chamado de pré-revolucionário. O Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) defendia a ideologia nacionalista desenvolvimentista, já a Escola Superior de Guerra defendia a ideologia de

4 4 interdependência (SAVIANI, 2008, p. 292). Ainda de acordo com Saviani, o país estava em equilíbrio mesmo diante da contradição, pois: Ao mesmo tempo em que estimulava a ideologia política nacionalista, dava sequência ao projeto de industrialização do país, por meio de uma progressiva desnacionalização da economia. Essas duas tendências eram incompatíveis entre si, mas no curso do processo o objetivo comum agregava grupos com interesses distintos, divergentes e até mesmo antagônicos. Nessas condições, a contradição permanecia em segundo plano, em estado latente, tipificando-se na medida em que a industrialização progredia, até emergir como contradição principal quando se esgotou o modelo de substituição de importações. (SAVIANI, 2008, p. 292) Embora fossem contrárias, as ideologias do ISEB e da ESG trabalhavam em torno do mesmo objetivo: o desenvolvimento industrial do país. Durante quatro anos a rivalidade ficou adormecida para que o objetivo comum de desenvolvimento industrial fosse alcançado. Passados os quatro anos e conquistado o objetivo, o país entra em um contexto em que predomina o autoritarismo e a censura. Saviani vem dizer que: A articulação entre os empresários e os militares conduziu ao golpe civilmilitar desencadeado em 31 de março e consumado em 1º de abril de Saíram vitoriosas, portanto, as forças socioeconômicas dominantes, o que implicou a adequação da ideologia política ao modelo econômico. Em consequência, o nacionalismo desenvolvimentista foi substituído pela doutrina da interdependência. Consumou-se, desse modo, uma ruptura política, considerada necessária para preservar a ordem socioeconômica, pois se temia que a persistência dos grupos que então controlavam o poder político formal viesse a provocar uma ruptura no plano socioeconômico. Portanto, se a Revolução de 1964 foi realizada para assegurar a continuidade da ordem socioeconômica, é inegável seu significado de mudança política radical, atestada até mesmo pelo simples fato da permanência dos militares no poder por 21 anos, caso inédito na história política brasileira (SAVIANI, 2008, p. 294). Ou seja, instala-se assim, uma estrutura de autoritarismo que comanda o Brasil em todas as pontas. Do desenvolvimento econômico ao controle do que pode ser dito ou não dito. Pela via da educação, ou mais adequadamente pelo ensino, com forte viés profissional, tentase alavancar a industrialização do país. Pela censura controla-se qualquer tentativa de contestação ao programa militar instaurado.

5 5 2.1 Mudança radical em todos os sentidos, inclusive na educação Diante dessa mudança radical, a educação brasileira tomou outro rumo. Com o poder nas mãos dos militares, a população foi totalmente alienada de qualquer possibilidade de participação. Com grande influência norte-americana, o regime usou a educação brasileira para implantar sua ideologia e assumiu uma direção mais tecnicista, pois com o processo industrial implantado era necessário que as escolas e universidades qualificassem os indivíduos para o mercado de trabalho para que o processo pudesse obter sucesso. O sucesso, porém, tinha caráter de produção, a favor do capitalismo que se expandia mundialmente de forma rápida, dando sinais da futura mundialização da economia como se caracteriza o atual momento com muita propriedade. Assim, percebemos que para o governo não seria interessante formar pessoas críticas e atuantes, mas sim homens e mulheres com pouca capacidade intelectual para enfrentar o regime, mas preparados apenas para o mercado de trabalho. Segundo Nascimento: [...] para conter os movimentos de contestação ao Regime, o governo militar vendia a ideia de que era indispensável à qualificação da mão-de-obra das camadas subalternas. Para conseguir o apoio dessas camadas, para legitimar o Regime, visando a eliminação dos focos de resistência. (NASCIMENTO, 2005, p. 31) Pode-se perceber que essa ideia de usar a educação [...] para imprimir os valores do grupo dominante [...] (ARAUJO, 2015, p. 56), era uma ideia estrangeira trazida pelos EUA para dominar o Brasil. Dentro do plano de metas elaborado pelo projeto Aliança para o Progresso era necessário que os países que pertenciam ao mesmo alcançassem as seguintes metas dentro de um prazo dez anos: a) [...], mínimo, seis anos de educação primária, gratuita e obrigatória, para toda a população em idade escolar. [...]. b) realizar campanhas [...], com vistas ao desenvolvimento das comunidades, habilitação de mão-de-obra, extensão do analfabetismo [...]. c) reformar e estender o ensino secundário, de tal modo [...], que nova geração tenha oportunidade de continuar sua educação geral e receber um tipo de formação vocacional ou profissional de alta qualidade. [...]. d) realizar estudos com o objetivo de atender as múltiplas necessidades de mão-de-obra qualificada, exigida pelo desenvolvimento industrial [...];

6 6 e) reorientar a estrutura, conteúdo e métodos de educação em todos os níveis, [...], adaptá-los melhor aos progressos [...], dos países latinoamericanos e às exigências de seu desenvolvimento social e econômico; f) desenvolver e fortalecer centros nacionais e regionais, para o aperfeiçoamento e formação de mestres e professores, e especialistas [...] na administração dos serviços educacionais, requeridos para a consecução das referidas metas. (ARAÚJO, 2015, p. 56) Tendo em vista que essas metas não deram muito certo na última conferência realizada, Araújo vem dizer que: [...] tentou-se afastar a ideia que estava naqueles documentos, de que o aparelho educativo deveria funcionar para formar mão de obra trabalhadora. Observou-se a necessidade da formação de um homem pleno, histórico e social, e também se tentou acabar com a ideia da formação individualista do sujeito histórico e, da mesma forma, desmitificar a ascensão social unicamente pelo trabalho profissional. Ressaltou-se, ainda, a importância da solidariedade, da não competência e de adequar a educação à realidade de cada país (ARAÚJO,2015,p. 58). Ou seja, de forma coerente tenta-se corrigir e ajustar os programas de educação dos países. Os ministros da educação presentes na reunião da Aliança para o Progresso, de agosto de 1963, em Bogotá, construíram fortes e inerentes críticas ao tipo de homem formado pelo programa de educação pretendido. Apesar disso, o programa segue o espírito anterior, ou seja, voltado para um homem trabalhador, de pouca consciência reflexiva, de razoável qualidade para o trabalho, e de custo baixo para o capitalismo. Essa tendência percebe-se como viés até os tempos atuais, inclusive na educação. 2.2 Privatização do ensino Situando nossa reflexão um pouco antes do golpe de estado de 1964, veremos que a luta pela primeira LDB em 1961 favorecia a privatização do ensino. Sendo que os privatistas tinham como alvo principal o ensino médio (ginasial e colegial). Tendo em vista que: Nesse nível estavam as escolas religiosas católicas, que pretendiam subsídios financeiros contra o que era denominado de projeto monopolista estatal. Com efeito, nessa época escolas estaduais de nível médio, poucas mas bem espalhadas por todo o país, tinham padrão elevado de qualidade, em nada deviam a suas congêneres religiosas. Por serem boas e gratuitas, sobre elas recaia a demanda de expansão das oportunidades de

7 7 escolarização, motivo pelo qual o projeto privatista defendia a liberdade de ensino, isto é, a opção dos pais para escolarizarem seus filhos nos estabelecimentos de sua preferência. Se estes fossem pagos, as famílias que tivessem bolsas de estudos, garantia dessa liberdade de escolha. O ensino superior era dominantemente público, mas de pequeno porte. O setor privado nesse nível era constituído de algumas universidades confessionais, predominantemente católicas, secundadas por algumas evangélicas, além de faculdades isoladas de propriedade e gestão familiar. Não tinham importância os estabelecimentos de ensino especificamente empresariais, que, aliás, dissimulavam seu propósito sob a capa de instituições mantenedoras. (CUNHA, 2014, p. 3) Como a estruturação do ensino favorecia a modalidade privada, crescia o número de escolas particulares em todo território nacional. Empresários da educação investiam no crescimento da demanda de diplomas de cursos superiores transformando escolas de ensino básico em faculdades de ensino superior. Sendo assim, Cunha vem dizer que: Essa rápida expansão do setor privado no nível superior foi, de certa forma, funcional para o crescimento mais moderado do setor público. Defendido da pressão da demanda, que nos anos 1967 e 1968 reivindicava mais vagas e mais verbas para as universidades públicas, elas puderam se concentrar na construção e no equipamento de grandes campus, de implementar programas de pós-graduação e pesquisa, assim como enviar professores e estudantes para prosseguir seus estudos no exterior. (CUNHA, 2014, p. 5-6) Apesar de as transformações na educação serem as responsáveis por mudanças futuras, elas carregam em sua essência situações que perpetuam uma educação para a classe dominante e outra para a classe trabalhadora. O setor público cresceu, a partir das demandas por mais verbas e mais vagas, o que pode ser relacionado à expansão do Ensino Superior, sem, contudo, primar por mais qualidade e por uma educação mais humanizadora. Ou seja, a educação continua a serviço do capital. 2.3 Medidas provisórias de uma educação para todos Com a demanda do mercado de trabalho por profissionais, e com a falta de profissionalização das classes mais pobres, o estado começou a tomar providências para escolarizar as pessoas que moravam nas periferias:

8 8 No ano do golpe de Estado, o Congresso Nacional regulamentou dispositivo da Constituição de 1946, que instituía tributo devido por todas as empresas, públicas e privadas, destinado ao financiamento do ensino primário. Cada uma delas deveria pagar uma quantia calculada à base de 1,4%, depois elevado para 2,5%, da folha de salários pagos aos empregados de todos os níveis e tipos. Os vultosos recursos gerados pela lei 4.440/64, que regulamentou esse dispositivo constitucional, seriam destinados à expansão das redes públicas de ensino de estados e municípios. Mas, se os empresários desejassem uma opção privada, poderiam substituir o recolhimento desse tributo pela manutenção de escola primária para seus trabalhadores e seus filhos, possibilidade essa que foi sendo aberta, de modo que a quantia devida poderia ser transferida diretamente a quaisquer escolas privadas, na forma de bolsas de estudos a quaisquer alunos. (CUNHA, 2014, p.5-6) Em junho de 1968, os estudantes manifestaram sua insatisfação com o modelo educacional ali presente e tomaram as escolas de ensino superior. Como resposta às rebeldias da juventude os empresários da educação organizaram um fórum que tratavam da educação de modo geral. Sabendo que: Este sentido geral se traduz pela ênfase nos elementos dispostos pela teoria do capital humano ; na educação como formação de recursos humanos para o desenvolvimento econômico dentro dos parâmetros da ordem capitalista; na função de sondagem de aptidões e iniciação para o trabalho atribuída ao primeiro grau de ensino; no papel do ensino médio de formar, mediante habilitações profissionais, a mão-de-obra técnica requerida pelo mercado de trabalho; na diversificação do ensino superior, introduzindo-se cursos de curta duração, voltados para o atendimento da demanda de profissionais qualificados; no destaque conferido à utilização dos meios de comunicação de massa e novas tecnologias como recursos pedagógicos; na valorização do planejamento como caminho para racionalização dos investimentos e aumento de sua produtividade; na proposta de criação de um amplo programa de alfabetização centrado nas ações das comunidades locais. Eis aí a concepção pedagógica articulada pelo IPES, que veio a ser incorporada nas reformas educativas instituídas pela lei da reforma universitária, pela lei relativa ao ensino de 1º e 2º graus e pela criação do MOBRAL (SALVIANI, 2008, p ) Com medo que os movimentos sociais e estudantes tirassem os militares do poder, os mesmos começaram a organizar reformas no sistema educacional voltado para a reprodução de mão de obra qualificada para o mercado de trabalho. Nesse sentido, o governo elaborou um simpósio cuja meta era formar profissionais. Além desse simpósio, o Instituto de estudos políticos sociais (IPES) elaborou um fórum que contemplou onze temas significativos para

9 9 manutenção das políticas que manteriam os programas com as características, ou seja, voltadas para formação de mão de obra para o capital. Podemos observar que atualmente as escolas técnicas vêm crescendo cada vez mais. O sistema S (SENAC, SENAI, SES, SEST, SEBRAE, SENAT, SENAI, SESCOOP, SENAC) criados na década de 40, fortalecidos no regime militar, quando a classe média começa a cobrar do governo medidas mais eficazes do que as instituições privadas de ensino básico e superior, continuam exercendo suas funções a serviço da preparação de mão de obra. De acordo com Munhoz (2014), as reformas educacionais visavam a privatização do ensino e profissionalização do indivíduo dentro do próprio ensino regular: [...] essas reformas, principalmente a do ensino médio, foram muito ruins e o próprio regime militar abriu mão durante o mandato de João Figueiredo. Eles tiraram porque era um verdadeiro vexame, não formava para nada, nem ninguém. Quem formava era o SESI e o SENAC, desde o Estado Novo eles, pelo sistema S, têm essa incumbência de formação profissional no Brasil com dinheiro público (MUNHOZ, 2014, p. 4) Aproveitando outra citação do mesmo autor podemos refletir sobre como os cursos técnicos, profissionalizantes e institutos superiores federais ainda seguem uma orientação política inaugurada nos tempos militares. As políticas educacionais atuais não estão voltadas para uma educação humana e sim insistem para a formação de mão de obra para o mercado de trabalho. Mesmo as escolas públicas, como institutos federais estão inseridos no programa das políticas voltadas ao mercado de trabalho. Segundo Munhoz: Hoje em dia, com o Pronatec, programa de ampliação profissional instituído pela presidente Dilma Rousseff, aumentou ainda mais o dinheiro público para o Sistema S. Assim, continua a ideia de que quem deve formar não é a escola pública, apesar de que o Pronatec ter também expandiu as vagas no ensino tecnológico nos institutos superiores federais. (MUNHOZ, 2014, p. 5) Como podemos ver o sistema educacional brasileiro nunca foi sólido e nem voltado para uma formação cidadã crítica. Sempre passou por altos e baixos, buscando adequar o Brasil a um sistema que não foi desenvolvido com base em suas necessidades e características próprias. Mas insiste em uma educação voltada para as demandas da produção e reprodução do sistema capitalista com ênfase na preparação ou de indivíduos voltados à liderança ou

10 10 sujeitos preparados para produzir os bens materiais que asseguram a perpetuação do capitalismo. 2.4 O acordo MEC-USAID e a Reforma universitária Umas das reformas educacionais mais importantes para nossa reflexão feita no período ditatorial foi o acordo entre o Ministério da educação (MEC) e a United States Agency for International Development (USAID) consolidados a partir do ano de 1964 que tinha como objetivo principal adotar o modelo norte americano nas universidades brasileiras. Lira indica que: Somou-se ao Relatório Meira Matos o relatório elaborado por comissão composta por quatro especialistas americanos e dois brasileiros. Seguindo o acordo MEC-USAID de 1966 para a reforma universitária, esse relatório teve teor de aprofundamento das discussões sobre a política educacional e, sobretudo, sobre a tecnocratização da educação superior, influenciando em grande parte a reforma educacional de 68. Focalizava sua atenção à educação superior em detrimento da educação popular, revelando a preocupação com a formação de força de trabalho qualificada para os escalões mais altos da administração e da indústria. O planejamento educacional tornava-se mais intensamente parte do PAEG (Planejamento Econômico Global) para ajustar o sistema educacional às necessidades do mercado de trabalho regulado, utilizando-se dos diagnósticos preliminares do Plano Decenal de Educação da Aliança para o Progresso (LIRA, 2009, p. 9). O mesmo autor nos lembra de que este acordo faz com que o Ensino Superior se relacione com os mesmos objetivos da escolarização média do país. Ou seja, com direção voltada para uma preparação para o trabalho. Outra característica, este acordo implanta o sistema de disciplinas e compõem o regime de créditos nas universidades. O modelo de desenvolvimento associado ao capital estrangeiro foi implementado por meio de uma estrutura repressiva singular, buscando garantir a execução da Lei nº 5.540/1968, que fixou normas de organização e funcionamento do ensino superior, reformulando o acordo MEC-USAID de assessoria para a administração universitária de 30 de julho de A Lei 5.540, de 28 de novembro de 1968, determinou normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média. A Reforma Universitária foi marcada pela intenção de aumentar a produtividade dos recursos materiais e humanos existentes, valendo-se da

11 11 instituição de medidas como a organização por departamentos, com o objetivo de eliminar a duplicidade de trabalho, aumentando a taxa de utilização dos recursos humanos e materiais por meio da matrícula por disciplina e o regime de créditos, onde os alunos se matriculavam em cada disciplina, compondo o currículo conforme pré-requisitos estabelecidos (LIRA, 2009, p. 9). A reforma do Ensino Superior, com base em princípios americanos não elevou a qualidade do nível superior da educação. Pelo contrário, assistimos a uma precarização do Ensino Superior que atravessa décadas. As intenções não mudaram muito. Ainda primamos uma formação pragmática, a favor de elites, e especialmente voltada a formar trabalhadores com pouca, ou nenhuma consciência crítica, portanto sem condições de transformar a sociedade. Por outro lado, apesar do discurso oficial sugerir que a educação deva ser para todos e em todos os níveis, percebemos que ainda são poucos os que têm acesso ao Ensino Superior público. As universidades privadas estão presentes em todos os espaços, inclusive sendo financiadas com o dinheiro público, o que já é uma contradição, pois o ensino público nem sempre pode ser considerado de qualidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante desse estudo sobre a influência da ditadura no ensino superior podemos constatar que algumas características do sistema educacional da época permanecem vivas nas universidades brasileiras. Diante das hipóteses levantadas no início do texto, podemos confirmar que as escolas atuais continuam formando pessoas para o mercado de trabalho com o objetivo claro de reproduzir o sistema capitalista, que visa o lucro acima de qualquer outra dimensão. A formação humana, qualificação para uma cidadania crítica, não encontra referência no Ensino Superior. O acordo entre o Brasil e Estados Unidos (MEC-USAD) no meio educacional veio para nos tornar dependentes de outro país. Observamos a forte influência de outro país nas mudanças ocorridas na educação brasileira especialmente na reforma universitária. Podemos afirmar que no período ditatorial, considerado um período muito sombrio, foram feitas grandes modificações no modelo educacional brasileiro. Negativas e positivas.

12 12 Ao mesmo tempo, as mesmas reformas foram uma forma de implantar a ideologia militar e de Estado autoritárias. Hoje vemos que continuam usando a educação como uma forma de controle usado pelos dominantes para reproduzir o atual sistema capitalista e controlar a mão de obra e as massas populares que têm dificuldades de acessar a universidade. O trabalho de construção deste artigo foi um grande desafio. Inicialmente pensávamos que não chegaríamos a um número de páginas suficientes para submeter o trabalho ao congresso. O estímulo e a insistência do orientador foram responsáveis pela construção deste texto, ainda que inicial, mas que suscitou em nós a vontade de continuar produzir textos e avançar na qualificação de nossa compreensão da realidade. Reiteramos a importância deste trabalho para superar nossa ignorância em relação ao conhecimento da nossa história da educação. Poucos conhecimentos estavam ao nosso alcance antes de enveredar por este estudo. Agora podemos confirmar que o que aprendemos será de grande valor para compreender muitos aspectos que permeiam o Ensino Superior, e que muitas vezes criticamos sem conhecer de forma mais profunda. REFERÊNCIAS ARAÚJO, José Alfredo de. Usaid, o regime militar e a implantação das escolas polivalentes no Brasil. Disponível em: < Acesso em: 19 de março CUNHA, Luiz Antônio. O Legado da ditadura para a educação brasileira. In: Educação e Sociedade, vol.35 no.127 Campinas Apr./June Disponível em: < Acesso: 27 fev LIRA, Alexandre Tavares do. Reflexões sobre a legislação de educação durante a ditadura militar ( ). In: Histórica Revista Eletrônica do Arquivo Público do Estado de São Paulo, nº 36, Disponível em: < Acesso:24 de março MUNHOZ. Thiago M. O que aprendemos com a ditadura militar. Artigo. São Paulo Disponível: < Acesso: 13 março 2015.

13 13 NASCIMENTO, João Peixoto. Educação tecnicista: um dos pilares de sustentação da ditadura militar. Monografia (2005). São Paulo. Disponível: < Acesso: 05 março SAVIANI, Dermeval. O legado educacional do regime militar. In: Cad. Cedes, Campinas, vol. 28, n. 76, p , set./dez Disponívem em: < Acesso: 27 fev SOUZA, M.I.S. Os empresários e a educação: o IPES e a política educacional após Petrópolis: Vozes, 1981.

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