A FORMAÇÃO DO SUJEITO ECOLÓGICO POR MEIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA A PARTIR DE CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS PAULO FREIREANAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A FORMAÇÃO DO SUJEITO ECOLÓGICO POR MEIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA A PARTIR DE CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS PAULO FREIREANAS"

Transcrição

1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática A FORMAÇÃO DO SUJEITO ECOLÓGICO POR MEIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA A PARTIR DE CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS PAULO FREIREANAS Vicente Simão de Vasconcelos Belo Horizonte 2011

2 Vicente Simão de Vasconcelos A FORMAÇÃO DO SUJEITO ECOLÓGICO POR MEIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA A PARTIR DE CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS PAULO FREIREANAS Dissertação apresentada ao Programa Mestrado Profissional de Ensino de Ciências e Matemática da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Ensino de Biologia. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Cláudia de Vilhena S. Sabino Belo Horizonte 2011

3 FICHA CATALOGRÁFICA Elaborada pela Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais V331f Vasconcelos, Vicente Simão de A formação do sujeito ecológico por meio da educação ambiental crítica a partir de concepções pedagógicas Paulo Freireanas / Vicente Simão de Vasconcelos. Belo Horizonte, p. Orientadora: Cláudia de Vilhena Schayer Sabino Dissertação (mestrado) Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Biologia. 1. Sujeito (Filosofia). 2.Educadores. 3. Educação Ambiental Estudo e ensino. 4. Ecologia urbana 5.Conscientização. 6. Emancipação. 7. Freire, Paulo, I. Sabino, Cláudia Vilhena Schayer. II. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Biologia III. Título. CDU: 577.4:37

4

5 À minha querida mãe e demais familiares, pelo incentivo e apoio permanentes. Aos que acreditam que a educação pode ser, apesar de tudo e de muitos, uma opção de formação de um novo ser humano, aliada na defesa do meio ambiente e um caminho para um mundo melhor.

6 AGRADECIMENTOS À minha orientadora, Professora Cláudia de Vilhena S. Sabino, pela atenção e sugestões sempre dadas quando foram solicitadas. A todos os colegas do programa do mestrado, sobretudo os da turma de biologia, especialmente à Flavinha, Renata, Daniela, Richarlen e Nívea, pelo convívio valioso e enriquecedor, e pela certeza de que vale a pena continuá-lo, apesar das distâncias. A todos os meus familiares, colegas de trabalho e demais pessoas, que por diferentes formas, sempre me incentivaram.

7 Educar para outros mundos possíveis é educar para conscientizar, para desalienar, para desfetichizar. (...) Por isso, educar para outros mundos possíveis é também educar para a ruptura, para a rebeldia, para a recusa, para dizer não. Para gritar, para sonhar com outros mundos possíveis. Denunciando e anunciando. (...) Por isso, uma educação para outros mundos possíveis é, sobretudo, a educação para o sonho, uma educação para a esperança. Moacir Gadotti

8 RESUMO Este trabalho teve como propósito abordar a formação do sujeito ecológico crítico e autônomo em um cenário de crise socioambiental mundial a partir da educação ambiental crítica, esta fundamentada nas concepções pedagógicas do educador Paulo Freire, por meio de muitas categorias utilizadas por ele. A educação ambiental crítica, enquanto processo de conscientização, intervenção e transformação da realidade, propõe a superação do falso dualismo entre reflexão e ação e adota novos olhares sobre as questões socioambientais, considerando que elas estão inseridas em uma realidade caracterizada por múltiplos aspectos de profunda complexidade, a partir de uma visão de totalidade em um cenário de crise. O sujeito visto como foco principal foi o educador, por ele ter um papel crucial a cumprir no processo formativo do sujeito ecológico, tanto na escola como no conjunto da sociedade, mas sendo necessário para isso uma formação capaz de capacitá-lo à função de formador de outros sujeitos. Como forma de contribuição direcionada especificamente para educadores, a opção feita foi de produzir um portfólio com textos diversos abordando questões relacionadas com a causa ambiental, com a educação ambiental crítica e com vários temas vinculados à educação, todos voltados para a formação do sujeito ecológico a partir de perspectivas históricas, críticas, transformadoras, emancipatórias e cidadãs. Este portfólio foi analisado em uma pesquisa por diversos educadores, sendo possível realizar um diagnóstico a respeito de como eles avaliaram o seu conteúdo e qual a opinião que os mesmos apresentaram sobre diversos assuntos relacionados com a prática docente em relação à educação ambiental crítica. Foi possível constatar o interesse dos educadores pela educação ambiental, mas ao mesmo tempo a necessidade de haver um processo contínuo de formação e a implementação de ações mais organizadas e concretas de educação ambiental no processo educativo escolar como forma de evitar a fragmentação e aproveitar o potencial existente nesse meio, para traduzir anseios e necessidades que estão postos pelas exigências do momento em toda sociedade. Palavras-chave: Crise. Formação do Sujeito. Educação Ambiental Crítica. Educador. Paulo Freire. Concepções Pedagógicas. Conscientização, Transformação e Emancipação.

9 ABSTRACT This study was intends to deal with the formation of a critical and autonomous green person in a period of global socio environmental crisis from environmental education, grounded in the pedagogical conceptions of the educator Paulo Freire, through many categories used by him. The critical environmental education as a process of awareness, intervention and transformation of the reality, is proposed to overcome the false dichotomy between thought and action and adopt new perspectives on environmental issues, considering that they are inserted into a reality characterized by multiple aspects of deep complexity from a vision of wholeness in a crisis scenario. The subject seen as the main focus was the educator, because he has a crucial role to fulfill in the formative process of the green person, both at school and in society, but needing a formation to enable them to be trainers of other subjects. As a contribution aimed specifically for educators, the choice was to produce a portfolio with various texts dealing with issues related to the environmental cause, with the critical environmental education and various critical issues related to education, all focused on the formation of the green person based on historical critical, transforming, emancipating and citizen perspectives. This portfolio was reviewed in a survey by several educators, been possible to make a diagnosis on how they evaluated the content and what opinion that they presented on various subjects related to teaching practice in relation to a critical environmental education. It was possible to see the interest of educators in environmental education, but at the same time the need for an ongoing process and implementation of actions more organized and practical about environmental education in the school educational process as a way to avoid fragmentation and harness the potential existing to translate goals and needs that are the demands now in the whole society. Keywords: Crisis. Formation of the Subject. Critical Environmental Education. Educator. Paulo Freire. Pedagogical Conceptions. Awareness, Transformation and Emancipation.

10 ONGs Organizações não-governamentais LISTA DE SIGLAS

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Justificativa Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A questão ambiental e a educação ambiental como processo formador A questão ambiental em evidência em um cenário de crise e adversidade A educação como meio de formação do ser humano Os limites do processo educativo Educação ambiental crítica O pensamento pedagógico de Paulo Freire A contribuição de Paulo Freire para a educação ambiental crítica Algumas categorias pedagógicas de Paulo Freire Diálogo/Dialogicidade Consciência/Conscientização Libertação Humanismo Autonomia Criticidade Interdisciplinaridade Problematização Práxis O educador ambiental O educador ambiental enquanto mediador da formação do sujeito ecológico O educador e o seu papel diante das possibilidades e riscos METODOLOGIA Pesquisa bibliográfica Elaboração do conteúdo do material didático (Portfólio) Aplicação do recurso didático voltado para a formação de educadores Aspectos do questionário aplicado O PRODUTO...67

12 5 RESULTADOS O perfil dos participantes da pesquisa Interpretação dos resultados Resultados da oficina pedagógica Resultados do questionário Interpretação das respostas das questões específicas relacionadas à análise do produto (portfólio) Outras considerações CONCLUSÃO...90 REFERÊNCIAS...94 APÊNDICE...103

13 11 1 INTRODUÇÃO Posto que nas últimas décadas intensificou-se o quadro de uma crise socioambiental sem precedentes no planeta Terra, derivada do modelo civilizatório atualmente em vigor, que gradativa e crescentemente veio se agravando a olhos vistos em um cenário de imprevisibilidade para todas as sociedades e culturas, torna-se oportuno desenvolver uma abordagem que possa contemplar essa questão a partir de uma perspectiva de elaboração e implementação de alternativas viáveis, adequadas e funcionais como forma de resistência e contraponto a essa situação, tendo a educação ambiental crítica como fio condutor de iniciativas voltadas para desenvolver o aspecto formativo do sujeito ecológico. Por considerar que a educação não é somente escolarização com instrução e transmissão de conteúdo, mas, sobretudo, possibilidade de formação, conscientização, transformação e emancipação das pessoas e do mundo, e dadas as circunstâncias desfavoráveis da questão socioambiental no momento atual, é impensável e impossível abdicar da educação como aliada e opção na busca de meios capazes de enfrentar e superar, ou ao menos minimizar, esse quadro de adversidades e riscos prementes que ora se apresentam. A partir do exposto acima, torna-se evidente a importância do entendimento e desenvolvimento da educação ambiental crítica como meio e oportunidade de elaboração e implementação de ideias, ideários, projetos, iniciativas e ações individuais e coletivas, ao mesmo tempo concretas e objetivas, a favor da formação do sujeito ecológico crítico, consciente e emancipado, focado prioritariamente no segmento de educadores, pois estes possuem a missão de promover a educação ambiental, na modalidade formal, ao conjunto da comunidade escolar, podendo a partir disso, haver parcerias com outros segmentos representativos da sociedade, com possíveis desdobramentos para as modalidades não-formal e informal, todas podendo ter amplo alcance ao conjunto da sociedade. Tendo essa perspectiva, a formação do educador ambiental pode ocorrer fundamentada pelo pensamento pedagógico de Paulo Freire, um educador com enormes contribuições para a educação escolar e popular libertadora, podendo as várias categorias elaboradas e propostas em suas obras e aplicadas por ele em seus trabalhos - e que ainda continuam vivas, aplicáveis e atuais -, serem utilizadas na formação do educador enquanto sujeito ecológico. Além de Paulo Freire, diversos outros autores, identificados e seguidores de uma concepção

14 12 educacional crítica, inserida no contexto histórico, portadoras de propostas transformadoras e emancipatórias também podem completar as fontes de subsídios necessários para a elaboração de processos formativos de educadores com o perfil acima descrito. No entanto, qualquer proposta de formação de educadores precisa ser precedida de diversas informações, como quem são esses educadores, seus perfis, a percepção e o envolvimento que os mesmos têm em relação à formação de educadores, a emergência e atualidade da educação ambiental crítica, o debate atual sobre meio ambiente, entre tantas outras questões necessárias e fundamentais, pois são vários os aspectos norteadores da formação de educadores, e sem o conhecimento dos mesmos, qualquer iniciativa nesse sentido poderia não corresponder às suas reais possibilidades, necessidades e alcance. Considerando essas particularidades, é possível avançar no sentido de planejar e implementar atividades que visem justamente desenvolver ações especificamente voltadas para a formação do educador. Uma delas, sem dúvida, consiste na possibilidade de produção de materiais didáticos e pedagógicos adequados, que devidamente aplicados, sejam capazes de contribuírem com a formação desses profissionais a partir de uma visão crítica, plural e interdisciplinar. Mas se a necessidade exige a tomada de medidas eficazes nesse sentido, é dada aos responsáveis por implementá-las a função de serem sabedores que o segmento de educadores possui um perfil heterogêneo em vários aspectos, apresentando vivências e experiências muito singulares, com concepções e posturas díspares e até antagônicas em muitas situações, além de profundas e diferenciadas limitações e carências quanto à percepção e noção do significado e da importância que recaem sobre eles no que diz respeito ao aspecto de formação pessoal, que em seu real significado prático, extrapola o conceito da palavra. Se quanto ao aspecto da formação de educadores há defasagens e necessidades pedagógicas ainda não atendidas, por outro lado esse quadro reforça a preocupação de haver iniciativas mais imediatas para superar essas deficiências e aproveitar o potencial existente, mas ainda estancado no segmento dos educadores, iniciativas essas que sejam capazes de dotá-los coletivamente à condição de sujeitos ecológicos críticos, função precípua cabível ao papel de educadores inseridos em contextos socioambientais diversos, multifacetados e complexos, mas que não podem prescindir da permanente e ativa atuação de educadores ambientais comprometidos com a nobre função de educar para conscientizar e transformar.

15 Justificativa Este trabalho justifica-se por ir ao encontro de várias questões que estão em evidência tanto na área educacional, em seus múltiplos aspectos, como também por conta da inserção das mesmas no debate moderno das preocupações e demandas socioambientais que têm sido cada vez mais relevantes, cabendo aos educadores um papel de notório destaque nesse cenário a partir de perspectivas direcionadas para a importância de o processo educacional estar voltado para a formação do sujeito ecológico. Lidar com a questão ambiental tornou-se, em função da conjuntura do momento, uma responsabilidade coletiva, na qual se deve incluir os educadores, a escola e todo o significado que a sua função impõe como compromisso societário, histórico e de cidadania. Por isso ser importante e necessário, é esperado que os mesmos assumam a condição de protagonista nesse debate, não devendo esquivar-se dessa exigência enquanto imperativo ético-profissional e compromisso social e político, ao contrário, assumindo-a com objetividade, embora devam saber que a tarefa de educar não seja exclusividade a ser desempenhada somente pela escola. Em função disso, é necessário que o educador se constitua de fato em um sujeito ecológico, condição que para ser alcançada exige dele formação permanente a partir de concepções críticas, transformadoras e de compromissos com a cidadania ambiental. Mas considerando que há entre os educadores condições diferenciadas quanto à percepção que os mesmos possuem em relação ao significado de seu papel e da educação ambiental, é necessário conhecer o que eles realmente pensam e fazem sobre essas questões. Assim, a razão de por que realizar uma pesquisa com os educadores ser uma forma de obter informações a respeito deles e conhecê-los melhor, dando-lhes, inclusive, a oportunidade de analisarem e avaliarem um material didático voltado para a formação desse segmento na área de educação ambiental, e decorrente disso, interpretar essas informações como forma de provocar transformações em vários aspectos, estas sempre a partir da práxis, do debate dialético crítico e propositivo e da reciprocidade permanente. O processo de formação de educadores voltado para a constituição do sujeito ecológico é uma exigência emergencial e processual da educação ambiental crítica, que exige o conhecimento da realidade para transformá-la, de forma a romper com a unanimidade estabelecida pelo discurso hegemônico e dominante do senso comum, que contribui para perpetuar o modelo de crise socioambiental. Assim, convém adotar sempre uma postura a partir de uma orientação crítica e desmistificadora, sabendo da importância do conhecimento

16 14 interagir com a realidade na qual os educadores estão inseridos, inclusive com o ambiente não escolar. Também é significativo notar que a educação ambiental não pode ser um amortecedor da crise socioambiental, servindo para ignorar, negar, justificar ou atenuar o significado desta, pelo contrário, é papel dela desvelar seus meandros e contribuir para sua superação. Quanto a isso, cabe aos educadores ficarem permanentemente atentos, a fim de não legitimarem uma situação que a eles é dada a função de conhecer, questionar e enfrentar. O sujeito ecológico enquanto educador ambiental não pode ser caudatário e refém de modismos, romantismos, aventuras inconsequentes e de incongruências em sua prática educativa. Tampouco ele deve ter a pretensão de pontificar em sua função, pois, enquanto protagonista do processo educacional, ele precisa conhecer e conviver com a pluralidade e as vozes discordantes, uma vez que a própria educação ambiental crítica apresenta indubitavelmente um caráter contestador, questionador e de abertura para o novo. Daí a importância de a educação ambiental crítica extrair do pensamento pedagógico de Paulo Freire as categorias ou concepções capazes de sustentar essas propostas, reinventado-as continuamente, pois tanto o ato de educar quanto o de formação é uma construção histórica e social, portanto, deve ser um processo dinâmico, preferencialmente enriquecido e enriquecedor de cultura, conhecimento, sentido, compromisso, posturas e ações. Para o educador, a escola como meio de formação deve se constituir como um espaço para a abertura e construção do diverso. Daí a importância do discurso e da prática ambiental serem mais permeáveis e devidamente assimilados por aqueles que se encontram no interior da escola e no espaço social onde ela se encontra inserida, espaços esses quase sempre envoltos por um turbilhão de problemas socioambientais que continuam se agravando. A educabilidade de todos os que compõem esses espaços estará condicionada muito em conta ao papel desempenhado pelo educador, por isso ser importante que o mesmo tenha uma formação diferenciada para saber problematizar essas questões a partir da educação ambiental crítica e com uma prática pedagógica comprometida com a inserção de todos e com a transformação do contexto. Por fim, é oportuno registrar o desejo de buscar por meio deste estudo e da pesquisa, apesar de suas limitações, a totalidade e a compreensão de sua importância e significado, e por meio dos seus possíveis desdobramentos, a possibilidade de aflorar e alcançar a ascensão a uma outra cena socioambiental e educacional, com a mediação da educação ambiental crítica, a favor da formação do sujeito ecológico, tendo como objetivo principal e inicial os educadores.

17 Objetivos Objetivo Geral a) Dissertar sobre o significado, a necessidade e a viabilidade de elaboração e aplicação permanente de um modelo de educação ambiental que seja caracterizada por aspectos pedagógicos críticos e emancipatórios a partir da utilização de diversas categorias do pensamento pedagógico do educador Paulo Freire, utilizando como recurso didáticopedagógico na pesquisa com educadores, o estudo e a análise de um portfólio educativo produzido com diversos textos, que objetiva contribuir como suporte teórico na formação do educador como sujeito ecológico consciente, atento e atuante em sua área Objetivos Específicos a) Elaborar um corpo teórico, fundamentado na leitura e no estudo de uma ampla referência bibliográfica e teórica, que seja capaz de contribuir com a formação do cidadão e sujeito ecológico, sobretudo dos educadores, tendo como perspectiva fundamentar estudos e ações concretas a serem desenvolvidas pelos mesmos, possibilitando a sistematização e a aplicação de uma educação ambiental, crítica, adequada e funcional, que favoreça o surgimento e o exercício permanente do diálogo, de debates, da criticidade, da autonomia, da práxis, da emancipação, da transformação social, entre outros aspectos necessários ao contexto e ao conjunto dos envolvidos, considerando as particularidades e características específicas do meio em que estiverem inseridos e diante das necessidades e dos desafios que estão postos pelo momento atual, com sua realidade e complexidade. b) Divulgar e contribuir com a contextualização da educação ambiental crítica, que pode ser implementada por vários meios nos diversos ambientes, sobretudo o escolar, como grupo de estudos, reuniões, debates, atividades de campo, etc., profundamente correlacionada e interdependente com os diversos aspectos presentes no conjunto da sociedade, tais como o político, o social, o econômico, o cultural, o histórico, o científico e tecnológico, o ético, o

18 16 estético, entre outros, de forma a potencializar a formação de um ser humano que seja de fato consciente e ativo no aspecto ambiental, considerando que ele se apresenta como sendo a síntese das interações dinâmicas e contínuas entre esses vários aspectos em seu cotidiano; c) Produzir, para o desenvolvimento do trabalho de pesquisa com educadores, um portfólio sobre temáticas socioambientais e educacionais, com textos que abordem diversos assuntos das respectivas áreas, fundamentados por uma ampla referência bibliográfica, considerando as demandas existentes e identificadas, tanto as locais como as relacionadas com os aspectos regionais, nacionais e globais, que será distribuído a profissionais da educação (professores e pedagogos) para ser analisado, tendo o mesmo o objetivo e a função de ser um recurso didático e pedagógico que possa contribuir como suporte para o desenvolvimento de estudos e com o processo de informação e de formação continuada de educadores e cidadãos ecologicamente conscientes e atuantes, aptos a desempenharem a função de formadores diante das necessidades, exigências e complexidade da atual crise socioambiental; d) Realizar um levantamento de informações, para constatar, por meio de conversas, debates, aplicação de questionário, entre outros meios possíveis e necessários, quais são as concepções, demandas, carências, objetivos, características e necessidades apresentadas pelos envolvidos na pesquisa em relação aos aspectos relacionados à sua formação na área de educação ambiental crítica que tenha como objetivo a formação permanente tanto de educadores como de educandos.

19 17 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 A questão ambiental e a educação ambiental como processo formador A questão ambiental em evidência em um cenário de crise e adversidade A questão ambiental tem sido nas últimas décadas um tema de ampla abordagem, com notável destaque no cenário mundial, principalmente a partir dos últimos anos, devido o agravamento da crise socioambiental sem precedentes que se apresenta em nível planetário. Pode-se definir a crise socioambiental atualmente existente, em termos mais simples e objetivos, como sendo um processo histórico, cumulativo e crescente no interior do modelo civilizatório em voga, caracterizado por sucessivos desequilíbrios, desordens, antagonismos, incorreções e desvios generalizados, ocorridos nas várias áreas com profundos, significativos e complexos desdobramentos que se tornaram relevantes, evidentes, incompatíveis, ameaçadores e imprevisíveis, a partir, sobretudo, das últimas décadas, sem que tenha havido, até o momento, qualquer perspectiva de superação prática e consensual, ou ao menos, de minimização de seus efeitos deletérios a toda humanidade e ao planeta Terra como um todo. Essa crise socioambiental é apenas uma faceta de uma crise mais ampla que envolve nossa sociedade (BRÜGGER, 2004, p. 17), que se manifesta de diferentes formas, não poupando nenhuma região do planeta, povo e país, ainda que possa ocorrer em graus diferenciados de intensidade, ameaças, gravidade e consequências para os que por ela são atingidos e se tornam vítimas. E se por algum tempo, houve indiferença ao que estava ocorrendo, havendo inclusive uma procrastinação na busca de entender suas causas e consequências e na tomada de iniciativas reais e objetivas a fim de evitar que ocorresse um agravamento no quadro da crise, os sinais e ameaças que dela agora surgem podem acarretar o fim das condições de sustentabilidade da vida especialmente a humana (VASCONCELLOS; LOUREIRO; QUEIROZ, 2010, p. 2) e devem levar obrigatoriamente a uma mudança de posição por parte dos que têm a responsabilidade direta em lidar com essa situação.

20 18 Como parte desse processo, torna-se necessário e urgente alcançar meios de enfrentar esse problema, que tende a agravar crescentemente o já atual quadro de imprevisíveis resultados para o planeta Terra, incluindo toda a humanidade, notadamente as populações historicamente mais empobrecidas, vítimas permanentes das injustiças, das vulnerabilidades, dos conflitos e dos riscos ambientais (LAYRARGUES, 2002, 2009), além de se constituir em uma ameaça aos diversos e importantes ambientes naturais e à existência das inúmeras e variadas formas de vida que evoluíram ao longo do tempo, sendo muitas delas raras, mas fundamentais para os ambientes onde se encontram e ainda não conhecidas pela ciência. O ser humano, por meio de suas várias ações nefastas e cumulativas, vem demonstrando ser historicamente o único responsável pelo fortalecimento e agravamento dessa crise, que se sustenta em complexas questões já estruturadas, fortes ideologias antiecológicas e desumanas e em um processo civilizatório e societário que já não consegue impedir que novos e incômodos desdobramentos de crises cíclicas cada vez mais amplas e diversificadas ocorram frequentemente, conforme vários autores já abordaram (WILSON, 2008; DIAMOND, 2007; HOBSBAWM, 2008; MINC, 1998; SANTOS, 2008; BOFF, 2002, 2008, 2009; LEFF, 2006, 2007; PORTO-GONÇALVES, 2004, 2006; LOVELOCK, 2006, 2010; SAGAN, 2008; KEMPF, 2010). É consenso por parte de muitos pensadores, estudiosos, cientistas e por diversos militantes e representantes dos vários segmentos do movimento social e de Organizações Não-Governamentais (ONGs) que a construção de alternativas para superar, ou ao menos minimizar, os inúmeros problemas socioambientais do momento, deverá necessariamente considerar e envolver as mais diversas áreas do conhecimento e dos diversos setores presentes nas mais diferentes sociedades. Tendo em vista que a crise socioambiental já alcançou uma dimensão planetária, não havendo mais como qualquer segmento (governamental, político, empresarial, científico, sociedade organizada, meios de comunicação, etc.) se eximir de responsabilidades na busca de soluções concretas, funcionais e mais imediatas, já que pensar a gravidade do tempo em que vivemos, é pensar também as possibilidades de sua superação (UNGER, 2009, p. 152), incluindo o envolvimento de amplos setores da sociedade, urge entendê-la em sua totalidade. Convém reforçar que em função da amplitude, seriedade e complexidade dessa crise socioambiental e considerando as inúmeras dificuldades já conhecidas e as que ainda estão por surgir em todos os aspectos, a possibilidade de superação da crise, incluindo suas causas e consequências, em um curto espaço de tempo, é inexistente, pois é uma crise de paradigmas civilizatórios (GADOTTI, 2007, p. 191), o que também significa dizer uma crise da razão,

21 19 do pensamento, do conhecimento (LEFF, 2009, p. 18), e ainda estrutural e generalizada (GAUDIANO; KATRA, 2009, p. 54), e cada vez mais, uma crise mais profunda, que envolve um paradigma, um projeto de mundo e um modelo de sociedade que emergiu a partir desse paradigma e desse específico projeto de mundo (BRÜGGER, 2006, p 77), que para ser assimilada, enfrentada e superada, demanda tempo e a elaboração de novas concepções e projetos de vida, de mundo e de sociedade pelo conjunto da humanidade. Assim, a mesma deverá ser vista como parte de um longo e árduo processo ativo, contínuo e transformador a ser constituído pela humanidade, incluindo aí vários atores das inúmeras áreas, pois como se sabe, a crise atualmente existente não é somente limitada ao aspecto naturalista, mas comporta diversas áreas, com interesses, significados, realidades e riscos diversos. Partindo desse contexto e sabendo que o ser humano é um sujeito que se encontra histórica e socialmente situado em uma realidade dinâmica de múltiplas facetas e em permanente processo de formação de seu ser, em sua evolução biológica e cultural, na construção de sua história e por meio de sua ação concreta sobre o meio, transformando-o e sendo transformado por ele, podendo ocorrer avanços e retrocessos em todas as áreas em função de suas ações ao longo do tempo, deve-se reconhecer que sua capacidade de intervir na situação está na dependência do grau de consciência que possui da situação (SAVIANI, 2004, p. 64), sem o qual pouco adiantará qualquer iniciativa, ainda que bem-intencionada e necessária. Considerando o que acima foi exposto, cabe ressaltar a necessidade de, por meio de um processo educacional - que também se concretiza ao longo da história e se insere socialmente -, buscar meios de formar um novo ser humano em seu jeito de pensar e de agir em sociedade e em relação ao meio ambiente, tendo uma perspectiva de superação de um processo de acúmulo histórico de irracionalidades e degradação ambiental, pois as mesmas têm sido contínuas e perturbadoras do equilíbrio ecológico e socioambiental do planeta, acarretando imensos e significativos prejuízos à vida e ao planeta Terra como nunca antes ocorridos A educação como meio de formação do ser humano A educação é um processo que pode ocorrer em um determinado contexto e que possibilita às pessoas que a ela têm acesso a oportunidade de serem portadoras dos mais

22 20 diversos conhecimentos, dos saberes e das inúmeras informações sobre os mais variados assuntos que ao longo da história vêm sendo produzidos e disponibilizados pelos inúmeros meios. Percebe-se que a educação acontece como parte da ação humana de transformar a natureza em cultura, atribuindo-lhe sentidos, trazendo-a para o campo da compreensão e da experiência humana e estar no mundo e participar da vida (CARVALHO, 2004, p. 77). A partir disso, entende-se que a relação entre cultura e natureza é permanente, mas não dicotômica e dualista. Como uma construção humana, o processo educativo tem a função formativa e está sujeito às características e vicissitudes do meio onde é sistematizado e desenvolvido. Assim, as concepções e as práticas educativas existentes seguem a lógica das condições nas quais foram sendo elaboradas, de acordo com os contextos históricos, políticos, econômicos, culturais, científicos e tecnológicos, entre tantos outros existentes e possíveis em determinado espaço e tempo. E isso sinaliza para a necessidade de considerar, sobretudo tendo em vista a mediação da educação ambiental crítica nesse processo de formação, que: O processo educativo deveria ajudar os sujeitos a perceber que há determinantes (econômicos, políticos, etc.) exercendo influências na formação, agravamento e também no encaminhamento de soluções para os problemas ambientais evitando, assim, a construção de uma visão ingênua sobre a realidade (MANZOCHI; CARVALHO, 2008, p. 108). E é justamente pela necessidade de considerar toda essa complexidade e abrangência, que a educação como possibilidade e potencialidade de formação de um novo ser humano extrapola o ambiente físico da escola bem como o trabalho escolar. Educação de fato, é mais do que escolarização, ainda que esta possa fazer parte do processo educacional. Por isso ela pode ocorrer em vários lugares, como no seio familiar, nas mais diferentes atividades do sindicato, na mobilização da associação de moradores, nos trabalhos de muitas organizações não-governamentais sérias e comprometidas, nas iniciativas de formação política da militância de partidos críticos e progressistas, mediante os meios eletrônicos e tecnológicos modernos, entre tantos outros espaços e meios possíveis. Com essas múltiplas possibilidades de efetuar a prática educacional, o ato de educar em si que se propõe crítico e comprometido com a formação plena do ser humano e com as transformações sociais necessárias deve reconhecer as particularidades presentes na diversidade cultural humana e nos diferentes espaços onde ela existe, sabendo identificar neles aspectos diferenciados que se constituem em pluralidade e riquezas do ser humano,

23 21 evitando assim cometer equívocos muito comuns por parte de vários educadores, como a invasão cultural (FREIRE, 1992, 2009). A possibilidade de educar para essa diversidade torna-se um imperativo, daí a importância de saber reconhecer as várias maneiras de ocorrer o processo educacional nos vários espaços e tempos existentes. Diante disso, tendo como adequadas a iniciativa, a postura e a necessidade de não se impor nenhum padrão único de prática educativa em função da existência de diferentes realidades que necessitam de abordagens também diferentes, convém então considerar a flexibilidade no ato de educar para outros mundos possíveis (GADOTTI, 2007, p. 188), também como condição para que o significado do ato educativo de fato possa justificar-se enquanto possibilidade de potencializar a formação do ser humano diante das exigências cada vez maiores nos tempos atuais. É certo que a educação deve servir para a promoção do ser humano (SAVIANI, 2004), capaz de transformá-lo em um sujeito crítico, reflexivo, livre, emancipado e atuante em seu meio, buscando assim a construção de uma sociedade e de um mundo sempre melhores em todos os aspectos e sentidos. E hoje, mais do que nunca, há necessidade urgente de se promover uma educação que possa cuidar e preparar verdadeiramente o ser humano para torná-lo consciente, de fato, de sua existência, do que isso significa e de sua historicidade. E é principalmente por meio da educação que se deve buscar a formação plena e contínua do indivíduo, considerando que educar é substantivamente formar (FREIRE, 2005, p. 33) a fim de dotá-lo da capacidade de intervir no meio onde se encontra inserido, em uma relação contínua por meio da práxis (ação-reflexão, teoria-prática), superando a passividade e a alienação, que o impedem de se tornar um sujeito verdadeiramente histórico e emancipado, pois educar é emancipar a humanidade, criar estados de liberdade diante das condições que nos colocarmos no processo histórico e propiciar alternativas para irmos além de tais condições (LOUREIRO, 2005, p. 1484). Por isso que o significado e o sentido do ato educacional é muito mais do que simplesmente o ato de alfabetizar em uma sala de aula, pois somente esta condição, ainda que ela seja de fundamental importância e imprescindível, não é suficiente para a inserção das pessoas como sujeitos ativos e emancipados no conjunto da sociedade. A educação, para que seja avançada sob o ponto de vista da formação das pessoas, precisa verdadeiramente contemplar as múltiplas questões que se fazem presentes no cotidiano delas, abordando temas importantes e diversificados, como partes do mundo concreto e real no qual todas vivem. Dessa forma, o processo educativo deverá contribuir enormemente com a construção e a disseminação do saber e do conhecimento e na

24 22 assimilação crítica das informações, condições necessárias para a formação e o exercício da cidadania plena. E nesse caso, vale citar a necessidade de uma formação voltada para a consciência e o exercício específico da cidadania ambiental, que apresenta particularidades de grande importância no mundo atual diante de um contexto tomado e caracterizado por complexas questões socioambientais que estão a exigir das pessoas um mínimo de conhecimento e de ação concreta alternativa. A educação é um processo que não pode ser concebido e encarado de forma descontextualizada das circunstâncias e da realidade onde se encontra inserida, independente das condições dessa realidade serem ou não favoráveis, a saber: O processo educativo não é um processo neutro e objetivo, destituído de valores, interesses e ideologias. Ao contrário, é uma construção social repleta de subjetividade, de escolas valorativas e de vontades políticas dotado de uma especial relevância social por sua capacidade de reproduzir ou transformar a ordem social. Assume, portanto, uma função estratégica por estar diretamente envolvida na socialização e formação dos indivíduos e de sua identidade social e cultural (LIMA, 2009, p. 152). O desafio da educação que seja de fato comprometida com a formação e com a melhoria das pessoas e com a ação crítica transformadora voltada para a construção de uma sociedade melhor em todos os seus aspectos, é de ser justamente um contraponto a todas as condições e fatores que impedem que isso aconteça, tornado-se um meio de denúncia e de resistência a tudo aquilo que se mostra inadequado para o crescimento do ser humano, à vida e ao conjunto da sociedade, e, ao mesmo tempo, ser anúncio, alternativa e suporte para a concretização do novo, do necessário, do diferente e do melhor, afinal de contas, a prática educacional tem como objetivo central fazer avançar a capacidade de compreender e intervir na realidade para além do estágio presente, gerando autonomia e humanização (CORTELLA, 2009, p ), aspectos tão necessários à formação plena do ser humano. Por isso, é necessário ter a devida precaução com os discursos e com as propostas provenientes da educação conservadora (GENTILI, 2005), esta podendo ser entendida como sendo a concepção e a prática educativa caracterizadas e comprometidas apenas com a hegemonia, os ideários e pressupostos elitistas, com a legitimação dos interesses do capital, com a adesão acrítica à ordem estabelecida, e sua consequente reprodução, com o discurso da neutralidade da educação e da ciência, refém do senso comum estabelecido (SAVIANI, 2003; FRIGOTTO, 2001; GADOTTI, 2008), apenas preocupada com propostas pedagógicas

25 23 voltadas para a transmissão de conteúdos, que se parece mais com uma forma de adestramento, disciplinarização, treinamento e docilização dos indivíduos (ORSO, 2008, p. 51), direcionada para a formação de mão-de-obra para o mercado, e sempre se posicionando para produzir tanta conformidade ou consenso quanto for capaz, a partir de dentro e por meio dos seus próprios limites institucionalizados e legalmente sancionados (MÉSZÁROS, 2005, p. 45). Em função disso, também deve haver por parte dos educadores críticos e comprometidos a devida atenção em identificar e conhecer o que é continuamente proposto pelos teóricos e representantes desse modelo educativo. Daí a necessidade de o processo educacional transformador ser dotado da capacidade permanente de se posicionar criticamente e de desmistificar e superar as posturas pedagógicas consideradas conservadoras e atrasadas, que somente servem para reproduzir esse modelo de sociedade que tem sido, dentre tantas outras coisas, profundamente antiecológico, alienante e desumano, podendo adotar como contraponto a esse quadro, o recurso do pensamento e da produção pedagógica crítica, revolucionários e comprometidos com a formação de um ser humano elevado em todos os sentidos e por um mundo melhor. Também é papel da educação realmente comprometida com mudanças significativas, procurar desenvolver e potencializar a prática da análise e da reflexão, pois somente a educação que parte da reflexão, do crescimento em consciência, pode ser uma educação verdadeiramente libertadora (GUARESCHI, 2005, p. 26), sobretudo diante das verdades apresentadas como sendo definitivas e dos pensamentos monolíticos, estes muito comuns em vários locais, com destaque em muitos espaços escolares, e por muitos meios, mas que não contribuem para construção da consciência crítica e social, com a libertação do ser humano das amarras que o prendem e o mantêm tolhido em condições de atraso, impedindo-o de ter ações concretas e objetivas capazes de emancipá-lo historicamente. Igualmente, é função da educação libertadora se insurgir e superar os falsos consensos no campo da formação, da elaboração e da assimilação do conhecimento, das informações e dos saberes, que frequentemente são estabelecidos por e a favor de alguns em detrimento do que interessa à maioria e ao bem comum. Além disso, a educação deve se posicionar contrariamente às condições de alienação, de injustiças, de atrasos, de ameaças a toda forma de vida e à dignidade das pessoas, condições estas que em muitas circunstâncias, se estabelecem mediadas e fortalecidas pelo próprio processo educativo conservador praticado pelos que temem a pluralidade e a emancipação da população. A educação não transforma o mundo, transforma as pessoas e estas transformam o mundo (BATISTA, 2007, p ), portanto, a mesma deve ser um suporte para o ser

26 24 humano ver e encarar o mundo com novos e diferentes olhares, significados, perspectivas, conhecendo-o melhor e se sentindo como parte dele e, mais do que isso, assumindo a responsabilidade por ele, mas também com e pelos que estão nele, que significa dizer não apenas o ser humano, mas todas as formas de vida e de relações estabelecidas entre elas. Por certo, a educação de fato crítica, formativa e transformadora precisa ser uma base de apoio, de fundamentos teóricos e práticos consolidados e coerentes, e se comprometer verdadeiramente e das diferentes formas, com todos aqueles que se organizam e se esforçam continuamente para a construção de uma outra realidade e de um novo ser humano, que seja a melhor para todos e para o meio onde estão inseridos nos mais diferentes sentidos, conforme Carvalho (2006) expõe: A ideia de mudanças radicais abarca não apenas uma nova sociedade, mas também um novo sujeito da educação, que se vê como parte dessa mudança societária e a compreende como uma revolução de corpo e alma, ou seja, uma reconstrução do mundo, incluindo o mundo interno e os estilos de vida pessoal (CARVALHO, 2006, p. 314). Tudo isso reforça a posição da não neutralidade da educação, embora, mesmo sabendo que há entre educadores, os que defendem o contrário, consequência de uma postura e de uma formação não reflexiva e tampouco crítica e aprofundada. Construir uma educação de fato diferente e capaz de ser profunda e amplamente inserida na realidade do cotidiano das pessoas, com perfil, formativo, funcional, plural, humanista e crítico, entre tantas outras possibilidades, é ter que se arriscar diante das condições adversas, ser capaz de criar mecanismos para superar conceitos, ideias, princípios, convicções, hábitos e posturas que se apresentam ultrapassados, descontextualizados e enviesados, mas já muito estruturados, cristalizados e influentes o suficiente para dificultar ou impedir que o processo de formação de sujeitos pensantes, críticos e atuantes possa ocorrer. Dessa forma, o significado de educar é muito profundo e pertinente, pois é a partir do ato educativo crítico, dialógico, plural, participativo e contestador que se poderá promover a formação do sujeito ecológico (CARVALHO, 2004), voltado para a construção e o exercício contínuo e significativo da cidadania plena, sobretudo em um mundo socioambientalmente desequilibrado, injusto e cada vez mais degradado em vários sentidos por conta das nefastas ações humanas. Nesse sentido, o ato de educar deve está voltado para conscientizar, para desalienar, para desfetichizar (...), para a ruptura, para a rebeldia, para a recusa, para dizer não, para gritar, para sonhar com outros mundos possíveis (GADOTTI, 2007, p. 189), havendo por

27 25 isso a necessidade de fazer dele um gesto generoso, valioso e necessário, principalmente para os que ainda não tiveram a percepção de seu profundo significado e importância no cotidiano das pessoas e da sociedade. O papel da educação comprometida com a formação e a emancipação do ser humano, com a valorização da vida e com um futuro melhor para todas as sociedades e culturas se torna ainda mais valioso e necessário diante da crise socioambiental que já é concreta e perceptível em praticamente todos os lugares, com o agravante de se caracterizar por imprevisíveis consequências ao longo do tempo. E quanto a isso, sempre é necessário considerar que a preservação do meio ambiente depende de uma consciência ecológica, e a formação da consciência depende da educação (GADOTTI, 2004, p. 405), o que coloca a educação crítica e transformadora em um ponto de destaque no que diz respeito ao seu caráter formativo em relação ao desafio de construir essa consciência, que precisa ser simultaneamente individual e coletiva, local e global, enfim, planetária, mas cada vez mais urgente. Posto que a educação visa o homem; na verdade, que sentido terá a educação se ela não estiver voltada para a promoção do homem? (SAVIANI, 2004, p. 35), torna-se factível que ela esteja voltada para a formação plena do ser humano em todas as suas potencialidades, mas considerando as inúmeras possibilidades de ocorrerem progressos/retrocessos, acertos/erros, crescimento/estagnação, entre tantas outras opções Os limites do processo educativo O ser humano, em suas múltiplas e complexas dimensões, necessita continuamente, sobretudo nos dias atuais, dos benefícios advindos do processo educativo crítico e transformador contínuo, formal ou não, pois o mesmo possibilita a formação do ser humano enquanto cidadão e sujeito histórico, tendo como certo que em qualquer processo pedagógico os atores são diversos e múltiplos, carregando dentro de si representações que foram, e continuam sendo construídas a partir de inúmeras relações e experiências (BARCHI, 2009, p. 75). Logo, há necessidade de uma maior atenção a esses aspectos, pois os mesmos podem se constituir em fatores determinantes para um melhor ou não aproveitamento da prática educativa.

28 26 Mas uma ressalva é pertinente fazer. A educação, por mais necessária e importante que seja em qualquer circunstância, não pode ser vista e entendida como sendo o caminho único e a redentora de todos os males e atrasos existentes nas mais diferentes sociedades, pois seria ingenuidade não associar a educação existente com o contexto no qual ela está inserida e suas múltiplas facetas e possibilidades, favoráveis ou não. Nesse sentido, é idealismo ingênuo e simplista creditar à educação a salvação do planeta (LOUREIRO, 2004, p. 97). Essa postura, quando estabelecida como consenso, contribui enormemente para impedir que o entendimento das reais possibilidades da educação seja de fato conhecido e utilizado adequadamente, pois o torna caudatário de interesses, posturas e concepções inadequadas, fantasiosas e contraproducentes. Os vários problemas existentes na sociedade, que têm causas estruturais e conjunturais as mais diversas, inclusive as relacionadas com as questões ambientais do momento e com as condições humanas em sociedade, e também no que diz respeito à sua formação plena enquanto sujeito complexo, dadas sua amplitude e significado, exigem a participação, intervenção e a mediação de outras áreas. Também são necessários outros meios e recursos formativos que vão além dos utilizados pela natureza da prática educacional, sobretudo daqueles produzidos a partir dos espaços e tempos escolares formais, mesmo por mais eficientes que eles sejam no aspecto funcional, pois não conseguem contemplar satisfatoriamente a totalidade das questões que envolvem a sociedade. Quando se pensa na formação do ser humano enquanto sujeito crítico, atento e atuante, é sempre valioso perceber as limitações e até mesmo os desvios de propósitos, intencionais ou não, existentes no ato educativo, que sob muitas circunstâncias, podem anular ou descaracterizar o que a prática educacional autêntica e crítica poderia fazer ao longo do tempo. Também convém ressaltar a necessidade de considerar a importância e a validade de outros meios e áreas que influenciam decisivamente os rumos da sociedade, como a política, a economia, os meios de comunicação de massa, a ciência, a religião, a sociedade civil organizada, e o tipo de ser humano existente nela, fatores esses de notável significado no contexto atual. Ter de forma clara o entendimento das limitações da educação enquanto meio e caminho de possibilidade no processo de formação do ser humano e de construção de uma sociedade que seja melhor nos seus mais diferentes aspectos, é uma condição para todos

29 27 aqueles que se empenham em elaborar propostas e práticas que objetivem a formação contínua do cidadão e sujeito ecológico em um mundo tomado por constantes desafios. Além disso, é uma forma de evitar os extremos opostos do otimismo ingênuo, que atribui à Escola uma missão salvífica, ou seja, ela teria um caráter messiânico (CORTELLA, 2009, p. 110) e/ou o pessimismo ingênuo, que segundo o mesmo autor, defende a ideia de que a função da Escola é a de reprodutora da desigualdade social, com um caráter dominador (CORTELLA, 2009, p. 112). Dessa forma, ainda que seja necessário entender as limitações da educação, tanto na formação dos sujeitos quanto para a colaboração na construção de uma nova sociedade em sua plenitude, não se deve adotar e aceitar, sobretudo acriticamente, a postura de ilusão ou de rendição que as condições acima citadas apresentam, pois ambas se posicionam ao mesmo tempo em extremos opostos e não contribuem para uma leitura real do verdadeiro papel e possibilidade da educação a favor do ser humano e do tecido social. Entender que a educação, sozinha, não pode tudo, é tão importante como também entender que sem ela não haverá qualquer possibilidade de avanço na busca de superação dessa forte crise socioambiental estabelecida, daí surge o desafio dos processos educativos de contribuir para reverter tal situação (GAUDIANO; KATRA, 2009, p. 54), sendo para isso necessária uma postura livre de condicionamentos míticos e antidialógicos e com mais capacidade de análise, reflexão e criticidade. Dessa forma, a educação deve contribuir como mediadora, mas nunca como a única forma de alcançar, sobretudo isoladamente, qualquer avanço significativo e contínuo no conjunto da sociedade. 2.2 Educação ambiental crítica Dentro das várias correntes e abordagens existentes sobre o pensamento ambiental e sobre educação ambiental, inclui-se a que concebe a educação ambiental crítica como sendo aquela que mais próxima esteja de contribuir com a análise e a formação de uma visão mais profunda, ampla, realista e propositiva do assunto. As definições possíveis sobre o que seja educação ambiental crítica são várias, pois elas contemplam múltiplas possibilidades e visões, podendo haver entendimentos diversificados sobre os seus significados, mas buscam convergir em muitos pontos, sobretudo naqueles que se diferenciam de leituras e entendimentos conservadores do que seja educação

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

PROJETO RECICLAR PARA PRESERVAR

PROJETO RECICLAR PARA PRESERVAR PROJETO RECICLAR PARA PRESERVAR FABIA GRAVINA VIEIRA ROCHA Colégio e Faculdade Modelo do Paraná- Curitiba/PR fabiagravina@hotmail.com RESUMO Sensível à necessidade de reflexão sobre as relações dos seres

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA SUBPROJETO: PEDAGOGIA Alfabetizar letrando com as tecnologias INTRODUÇÃO A escola necessita formar seu aluno a aprender a ler o mundo, ter autonomia para buscar seu conhecimento, incentivá-lo a ser autor

Leia mais

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA PERMEIA MUDANÇAS DE ATITUDES NA SOCIEDADE

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA PERMEIA MUDANÇAS DE ATITUDES NA SOCIEDADE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA PERMEIA MUDANÇAS DE ATITUDES NA SOCIEDADE INTRODUÇÃO José Izael Fernandes da Paz UEPB joseizaelpb@hotmail.com Esse trabalho tem um propósito particular pertinente de abrir

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Eixo temático 2: Formação de Professores e Cultura Digital Vicentina Oliveira Santos Lima 1 A grande importância do pensamento de Rousseau na

Leia mais

Resumo. Introdução. Grupo de pesquisadores da rede municipal de ensino da cidade do Recife PE.

Resumo. Introdução. Grupo de pesquisadores da rede municipal de ensino da cidade do Recife PE. TRABALHO DOCENTE: POR UMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA, TRANSFORMADORA E EMANCIPATÓRIA OLIVEIRA, Marinalva Luiz de Prefeitura da Cidade do Recife GT-22: Educação Ambiental Resumo Este trabalho tem o objetivo

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

MARINHA DO BRASIL CAPITANIA DOS PORTOS DO RN O NOSSO LIXO, O QUE FAZER?

MARINHA DO BRASIL CAPITANIA DOS PORTOS DO RN O NOSSO LIXO, O QUE FAZER? MARINHA DO BRASIL CAPITANIA DOS PORTOS DO RN O NOSSO LIXO, O QUE FAZER? NATAL/RN 2005 DEODORO AMILCAR CAVALCANTE DE ARAÚJO O NOSSO LIXO, O QUE FAZER? Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Educação

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS Davi Argemiro Henrique Cardoso de Oliveira e-mail: davicardosod@gmail.com Francione Gomes Silva

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar:

A Educação Bilíngüe. » Objetivo do modelo bilíngüe, segundo Skliar: A Educação Bilíngüe Proposta de educação na qual o bilingüismo atua como possibilidade de integração do indivíduo ao meio sociocultural a que naturalmente pertence.(eulália Fernandes) 1 A Educação Bilíngüe»

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS Carine Ferreira Machado Virago 1 Carla Cristiane Costa 2 Resumo: A nova conjuntura educacional, voltada especialmente a uma educação integral

Leia mais

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva 1 Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

Projeto Pedagógico: trajetórias coletivas que dão sentido e identidade à escola.

Projeto Pedagógico: trajetórias coletivas que dão sentido e identidade à escola. Prof. Dr. Juares da Silva Thiesen Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC Centro de Educação - CED Projeto Pedagógico: trajetórias coletivas que dão sentido e identidade à escola. Ementa: Legitimidade

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto?

2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto? A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E O FUTURO Arnaldo Niskier 1 - Qual a relação existente entre as transformações do mundo educacional e profissional e a educação à distância? A educação à distância pressupõe uma

Leia mais

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO ESTRUTURA GERAL DOS ROTEIROS DE ESTUDOS QUINZENAL Os roteiros de estudos, cujo foco está destacado nas palavras chaves, estão organizados em três momentos distintos: 1º MOMENTO - FUNDAMENTOS TEÓRICOS -

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br

Leia mais

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO 1. Apresentação geral Entre os dias 15 e 18 de Abril de 2013 foram realizados encontros de quatro horas com os servidores e supervisores da Faculdade

Leia mais

O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA

O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA Profª. Ms. Marilce da Costa Campos Rodrigues - Grupo de estudos e pesquisas em Política e Formação Docente: ensino fundamental

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL Danilo Coutinho da Silva Bacharel e Licenciado em Geografia - UFPB danilogeog@hotmail.com INTRODUÇÃO A Educação Ambiental (EA) deve

Leia mais

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG Curso de Graduação Administração Modalidade a Distância Dados do Curso Contato Ver QSL e Ementas Universidade Federal do Rio Grande / FURG 1) DADOS DO CURSO: COORDENAÇÃO: Profª MSc. Suzana Malta ENDEREÇO:

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Introdução A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional afirma que cabe aos estabelecimentos de ensino definir

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME)

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) Palmas 2010 1. Apresentação O Núcleo de Apoio Didático e Metodológico NADIME é o órgão da Faculdade Católica do Tocantins responsável pela efetivação da

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM MARÇO/ABRIL/2012 Considerações sobre as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Resolução CNE/CEB

Leia mais

ENCONTRO TEMÁTICO 2009 A criança e o meio ambiente: cuidados para um futuro sustentável. Educação Infantil

ENCONTRO TEMÁTICO 2009 A criança e o meio ambiente: cuidados para um futuro sustentável. Educação Infantil ENCONTRO TEMÁTICO 2009 A criança e o meio ambiente: cuidados para um futuro sustentável Educação Infantil Objetivos Gerais : 1. Instigar a sensibilização para os problemas relacionados à saúde do planeta,

Leia mais

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PERSPECTIVA DA SUPERAÇÃO DO CLIENTELISMO/ASSISTENCIALISMO O Serviço de Proteção e Atendimento

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

Educação ambiental crítica e a formação de professores de pedagogia em uma faculdade municipal no interior do estado de São Paulo

Educação ambiental crítica e a formação de professores de pedagogia em uma faculdade municipal no interior do estado de São Paulo Educação ambiental crítica e a formação de professores de pedagogia em uma faculdade municipal no interior do estado de São Paulo Eliane Aparecida Toledo Pinto Docente da Faculdade Municipal de Filosofia,

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Cipriano Carlos Luckesi 1 Artigo publicado na Revista ABC EDUCATIO nº 46, junho de 2005, páginas 28 e 29. Recentemente, tenho acompanhado crianças que saíram de

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

Agenda Estratégica Síntese das discussões ocorridas no âmbito da Câmara Técnica de Ensino e Informação

Agenda Estratégica Síntese das discussões ocorridas no âmbito da Câmara Técnica de Ensino e Informação Agenda Estratégica Síntese das discussões ocorridas no âmbito da Câmara Técnica de Ensino e Informação Ao largo do segundo semestre de 2014 e início de 2015, a CTEI debruçou-se sobre o Termo de Referência

Leia mais

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR As transformações sociais no final do século passado e início desse século, ocorridas de forma vertiginosa no que diz respeito aos avanços tecnológicos

Leia mais

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Andréa Pereira de Souza Gestora da Formação Permanente na Secretaria Municipal de Educação do município de Mogi das Cruzes. Cintia

Leia mais

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO A III Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência acontece em um momento histórico dos Movimentos Sociais, uma vez que atingiu o quarto ano de ratificação

Leia mais

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Outubro de 2008 1 INTRODUÇÃO A Política de Desenvolvimento Social formaliza e orienta o compromisso da PUCRS com o desenvolvimento social. Coerente com os valores e princípios

Leia mais

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Projeto de Supervisão Escolar Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Justificativa O plano de ação do professor pedagogo é um guia de orientação e estabelece as diretrizes e os meios de realização

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

Entrevista com Heloísa Lück

Entrevista com Heloísa Lück Entrevista com Heloísa Lück Heloísa Lück é doutora em Educação pela Columbia University em Nova York e tem pós-doutorado em Pesquisa e Ensino Superior pela George Washington D.C. É diretora educacional

Leia mais

4. O Comunicador da Sustentabilidade

4. O Comunicador da Sustentabilidade 4. O Comunicador da Sustentabilidade Segundo o professor Evandro Ouriques da Escola de Comunicação (ECO) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a formação dos jornalistas deve passar necessariamente

Leia mais

Educação Física: Mais do que um espaço de desenvolvimento físico, um espaço de possibilidade dialógica.

Educação Física: Mais do que um espaço de desenvolvimento físico, um espaço de possibilidade dialógica. Educação Física: Mais do que um espaço de desenvolvimento físico, um espaço de possibilidade dialógica. João Paulo Madruga 1 Quando pensamos em Educação Física no ambiente escolar, logo nos reportamos

Leia mais

universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I

universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: a escolha do tema. Delimitação, justificativa e reflexões a cerca do tema.

Leia mais

e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 1 CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 2 CONVERSANDO SOBRE CURRÍCULO Diferentes concepções Conteúdos e competências Sobre aprendizagens Projetos alternativos

Leia mais

BANCO DE AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA

BANCO DE AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA BANCO DE AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA I. Considerações Iniciais e Justificativa O movimento constante da história humana é impulsionado pela transformação de informações em conhecimentos que sustentam

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia A CONTRIBUIÇÃO DA DIDÁTICA CRÍTICA NA INTERLIGAÇÃO DE SABERES AMBIENTAIS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e Tecnologias para a Educação Básica Coordenação Geral de Materiais Didáticos PARA NÃO ESQUECER:

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES Karem Nacostielle EUFRÁSIO Campus Jataí karemnacostielle@gmail.com Sílvio Ribeiro DA SILVA

Leia mais

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS EDUCAÇÃO BÁSICA ENSINO SUPERIOR EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL EDUCAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO SISTEMA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA EDUCAÇÃO E MÍDIA Comitê Nacional de Educação

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL:

EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL: EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL: AÇÃO TRANSFORMADORA IV Seminário Internacional de Engenharia de Saúde Pública Belo Horizonte Março de 2013 Quem sou eu? A que grupos pertenço? Marcia Faria Westphal Faculdade

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Edson Crisostomo dos Santos Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES edsoncrisostomo@yahoo.es

Leia mais

A PRÁTICA DE ENSINO EM QUÍMICA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE COMO TEMA TRANSVERSAL

A PRÁTICA DE ENSINO EM QUÍMICA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE COMO TEMA TRANSVERSAL A PRÁTICA DE ENSINO EM QUÍMICA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE COMO TEMA TRANSVERSAL Ana Maria G. D. MENDONÇA 1, Darling L. PEREIRA 2,,José J. MENDONÇA 3, Aluska M. C. RAMOS 4 Maria S. B. DUARTE

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA Paradigmas de Organização Escolar: pressupostos teóricos e práticos. Administração/gestão escolar: teorias e tendências atuais no Brasil. A escola concebida e organizada a partir das Diretrizes

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PESQUISA-INTERVENÇÃO EM ESCOLA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO.

FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PESQUISA-INTERVENÇÃO EM ESCOLA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. 1 FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PESQUISA-INTERVENÇÃO EM ESCOLA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. Autora: MERLI, Angélica de Almeida - UNINOVE - angel.almeida@uninove.edu.br

Leia mais

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como

Leia mais

PROJETO DE INTERVEÇÃO: UM OLHAR DIFERENTE PARA O LIXO

PROJETO DE INTERVEÇÃO: UM OLHAR DIFERENTE PARA O LIXO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO-UFERSA NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO :EDUCAÇÃO AMBIENTAL ALUNA:FRANCISCA IÊDA SILVEIRA DE SOUZA TUTORA: ANYELLE PAIVA ROCHA ELIAS PROFESSORA: DIANA GONSALVES

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica PRAXIS A palavra práxis é comumente utilizada como sinônimo ou equivalente ao termo prático. Todavia, se recorrermos à acepção marxista de práxis, observaremos que práxis e prática são conceitos diferentes.

Leia mais

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA FARIAS, Maria Lígia Malta ¹ SOUSA, Valéria Nicolau de ² TANNUSS, Rebecka Wanderley ³ Núcleo De Cidadania e Direitos Humanos/ PROEXT RESUMO O Projeto de Extensão

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

O POTENCIAL DE CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA ASSESSORIA AOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA LUTA PELA SAÚDE

O POTENCIAL DE CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA ASSESSORIA AOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA LUTA PELA SAÚDE O POTENCIAL DE CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA ASSESSORIA AOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA LUTA PELA SAÚDE Maria Inês Souza Bravo * Maurílio Castro de Matos ** Introdução O presente trabalho é fruto de reflexões

Leia mais

OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA. Claudson Santana Almeida

OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA. Claudson Santana Almeida OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA Claudson Santana Almeida Junho 2012 Introdução O que o leitor encontrará neste artigo? Uma apresentação do sistema de Ensino a Distância (EAD), conhecer as vantagens e

Leia mais

PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO

PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO PLANTANDO NOVAS SEMENTES NA EDUCAÇÃO DO CAMPO Alunos Apresentadores:Aline Inhoato; Rafhaela Bueno de Lourenço; João Vitor Barcelos Professor Orientador: Mario Ubaldo Ortiz Barcelos -Email: muobubaldo@gmail.com

Leia mais

Educação Ambiental Crítica: do socioambientalismo às sociedades sustentáveis

Educação Ambiental Crítica: do socioambientalismo às sociedades sustentáveis Educação Ambiental Crítica: do socioambientalismo às sociedades sustentáveis Ciclo de Cursos de Educação Ambiental Ano 4 Secretaria de Estado do Meio Ambiente Coordenadoria de Planejamento Ambiental Estratégico

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO Schirley de Fátima Rietow Artur Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná. Atual aluna de especialização em Gestão

Leia mais