BRUNA GOMES LEITE DE CARVALHO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BRUNA GOMES LEITE DE CARVALHO"

Transcrição

1 FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS CENTRO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DO BRASIL CPDOC MESTRADO PROFISSIONAL EM BENS CULTURAIS E PROJETOS SOCIAIS BRUNA GOMES LEITE DE CARVALHO RIO COMO FOMOS: POLÍTICAS CULTURAIS DE 2001 A 2012 Rio de Janeiro 2013

2 Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mario Henrique Simonsen/FGV Carvalho, Bruna Gomes Leite de Rio como fomos : políticas culturais de 2001 a 2012 / Bruna Gomes Leite de Carvalho f. Dissertação (mestrado) Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais. Orientadora: Lúcia Lippi de Oliveira. Inclui bibliografia. 1. Rio de Janeiro (RJ) Política cultural. 2. Planejamento estratégico. 3. Rio de Janeiro (RJ). Secretaria Municipal de Cultura. I. Oliveira, Lúcia Lippi, II. Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais. III. Título. CDD 306

3 3 BRUNA GOMES LEITE DE CARVALHO RIO COMO FOMOS: POLÍTICAS CULTURAIS DE 2001 A 2012 Dissertação para a obtenção do grau de mestre apresentada ao Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Orientadora: Lúcia Lippi Oliveira Rio de Janeiro 2013

4

5 5 AGRADECIMENTOS A todos os amigos que fiz na Secretaria Municipal de Cultura, pois sem eles esse trabalho não seria possível. Pela enorme solicitude e boa vontade, principalmente, quando ajudavam a relembrar detalhes importantes. A Rita Samarques, memória viva e precisa de todo o processo pesquisado por essa dissertação, por estar sempre presente, disponibilizando um auxílio inestimável. Aos professores do Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais do CPDOC, cujas disciplinas tive a oportunidade de frequentar. Em especial, à professora Mariana Cavalcanti, pela amizade e debates sobre a cidade. Aos professores Américo Freire e Lia Calabre pelos conselhos, observações e pela participação nas bancas de qualificação e defesa. À Professora Lúcia Lippi Oliveira, minha orientadora, pelo interesse demonstrado pelo tema, pelas sugestões de leitura e, sobretudo, pela imensa paciência. Aos funcionários do CPDOC e da FGV, em especial Aline e Rafael. A todos os meus colegas de mestrado, em especial Tereza, Juliana, Luciana e Daniela, companheiras fundamentais nessa empreitada, e à Vanuza Braga pelo apoio nos momentos difíceis. Aos entrevistados pela gentileza, disponibilidade e generosidade em fornecerem informações que me foram preciosas. Aos meus pais pela oportunidade da vida e do estudo. Ao Renato, peça fundamental nessa trajetória; e aos meus anjos de quatro patas, pelo amor e pela companhia.

6 RESUMO O presente trabalho pretende compreender os principais aspectos da gestão cultural implementada pela Secretaria Municipal de Cultura da cidade do Rio de Janeiro (SMC), no período de 2001 a 2012, refletindo sobre o papel do poder público na atualidade, através da análise de matérias de jornais e entrevistas com alguns dos principais atores envolvidos nesse processo. Concomitantemente, examinou-se o trabalho proposto pelos Secretários que comandaram a pasta nesse período, identificando as diretrizes de suas políticas culturais assim como seus principais projetos. Pretendeu-se compreender também, como as diretrizes e metas dos planejamentos estratégicos da Prefeitura (2004, 2009 e 2012) interferiram no tipo de política cultural estabelecida, e como essa política auxiliou na criação da representação da cidade que será sede de um megaevento como as Olimpíadas de Ao final, foram mostradas as semelhanças de discursos empregados pelos gestores da SMC, e entre seus projetos e escolhas. Palavras-chave: Políticas Culturais. Secretaria de Cultura. Planejamentos estratégicos. Megaeventos.

7 ABSTRACT The present work aims to comprehend the main aspects of cultural management implemented by the Municipal Bureau of Culture in the city of Rio de Janeiro (SCM), during the years of 2001 and 2012, reflecting on the role of the public power nowadays, through the analyses of paper materials and interviews with some of the main characters evolved in this process. Simultaneously, the work proposed by the secretaries that led the folder during that period was examined, identifying the guidelines of their cultural policies as well as their main projects. It was intended to understand as well how the guidelines and goals of the strategic planning from the city hall (2004,2009 e 2012) influenced the type of cultural polices established, and how that policy helped in creating the representation of the city that will host a huge event like the 2016 Olympics. In the end, it was shown the similarities of speeches used by the managers of SMC and between their projects and choices. Keywords: Cultural policies. Cultural Bureau. Strategic planning. Huge events.

8 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Lista de Equipamentos pertencentes ao Departamento de Projetos Artísticos e Culturais Quadro 2 Lista de teatros da Rede de Teatros do Rio Quadro 3 Panorama Político da cidade do Rio de Janeiro a partir da década de Quadro 4 Projetos apoiados pelo Fundo de Apoio ao Teatro Quadro 5 Metas Quadro 6 Metas Quadro 7 Metas Quadro 8 Institucionalização do Plano Estratégico Quadro 9 Fluxograma Planejamento Estratégico Quadro 10 Metas Quadro 11 Metas Quadro 12 Propostas de campanha dos candidatos para o campo da cultura Quadro 12 Propostas de campanha dos candidatos para o campo da cultura (continuação) 67 Quadro 13 Metas Quadro 14 Metas Quadro 15 Metas Quadro 16 Quantidade de projetos apoiados por ano por meio da Lei de Incentivo Fiscal Municipal (ISS) Quadro 17 Principais linhas de ação do Programa Porto Maravilha Cultural... 95

9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO POLÍTICA CULTURAL IMPLEMENTADA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO: A Secretaria das Culturas de César Maia Política cultural formulada e aplicada pela SMC na gestão César Maia Políticas Culturais formuladas e aplicadas pela SMC na gestão Eduardo Paes Revisão do Plano Estratégico da Prefeitura do Rio de Janeiro A primeira Secretária de Cultura: Jandira Feghalli Política cultural implementada pela secretária Jandira Feghali A segunda secretária: Ana Luisa Lima O terceiro secretário: Emílio Kalil Gestão Kalil e a política cultural O quarto secretário: Sérgio Sá Leitão COMPARAÇÃO ENTRE AS POLÍTICAS EMPREENDIDAS POR MAIA E PAES: AVANÇOS OU RETROCESSOS Promessas de campanha para o campo da cultura Planos estratégicos Projetos icônicos Os museus e a revitalização do porto Cidade da Música Secretários MEGAEVENTOS, PLANOS, PORTO E POLÍTICAS CULTURAIS Projeto Porto Maravilha Porto Maravilha Cultural As âncoras do projeto CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS

10 10 INTRODUÇÃO O título do presente estudo surgiu inspirado pelo o nome da ONG Rio Como Vamos, que se dedica a analisar, criar indicadores e monitorar as políticas públicas desenvolvidas no âmbito da cidade do Rio de Janeiro. Com o intuito de compreender aspectos da dinâmica cultural, este trabalho focou sua investigação nas políticas culturais aplicadas na cidade do Rio de Janeiro em um passado recente, por isso, o título: Rio Como Fomos. A escolha do tema deveu-se ao trajeto profissional percorrido nos últimos anos, quando fiz parte da equipe do Secretário de Cultura Emílio Kalil e tive o privilégio de participar diretamente do processo de elaboração do Plano Municipal de Cultura como coordenadora consultora. Os planos municipais são partes integrantes da tríade: conselho de cultura, fundo de cultura e plano municipal, que complementa o compromisso da cidade ao assinar o protocolo de intenções do Sistema Nacional de Cultura (SNC) do Ministério da Cultura (MinC). Por meio do SNC, o MinC vem articulando desde 2005, com estados e municípios a assinatura de protocolos de intenção para sua implantação. O Rio de Janeiro aderiu ao Sistema em 2009, na gestão da Secretária de Cultura Jandira Feghalli (2009/2010). Nesse mesmo ano, o Rio também fez sua 1 Conferência Municipal de Cultura, elegeu seu primeiro conselho de cultura, criou a lei do fundo que tramita na Câmara de Vereadores e se comprometeu com a elaboração de um plano municipal de cultura. Porém, o Plano Municipal de Cultura da cidade do Rio de Janeiro, assim como de outras cidades do Brasil, só começou a ser construído a partir 2012, quando foi assinado um convênio com o Sistema Nacional de Cultura, no sentido de auxiliar, tecnicamente, as cidades, na elaboração de seus planos. O convênio foi fruto das reivindicações feitas no Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Municipais de Cultura das Capitais e Regiões Metropolitanas, realizado em Foz do Iguaçu (PR), em outubro de Os municípios participantes foram: Aracaju, Belo Horizonte, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Luís, Vitória, Recife, Betim/MG, Joinville/SC, Laranjeiras/SE, Olinda/PE, Sabará/MG, Santa Luzia/MG, São Caetano do Sul/SP e São Leopoldo/RS.

11 11 Por meio do convênio, as cidades participantes receberam assistência técnica e metodológica da Universidade Federal da Bahia, que capacitou uma dupla de consultores para auxiliarem os gestores públicos na confecção dos referidos planos. Estes deveriam funcionar como um instrumento de pactuação, envolvendo governantes, agentes públicos, comunidade artística, produtores culturais e sociedade civil. O planejamento das etapas a serem cumpridas na construção de cada plano, variou de acordo com a cidade, mas a primeira era comum a todas as cidades envolvidas. Estas precisariam levantar e analisar determinados documentos, como os resultados de conferências de cultura; as leis orgânicas e os planos diretores. A partir da compilação das informações daí tiradas, partia-se para a etapa seguinte, que era a escuta da sociedade. A maior parte das cidades optou por iniciá-la pelos setores artísticos, ouvir seus problemas e suas necessidades, e depois ir aos territórios para recolher os depoimentos da sociedade como um todo. Esse modelo foi o escolhido pelo município do Rio de Janeiro. Porém no decorrer do trabalho, percebeu-se que o tempo de duração do convênio, cerca de um ano, era insuficiente para que uma cidade grande e complexa desenvolvesse todas as etapas. Não houve, portanto, tempo hábil, principalmente em um ano de final de mandato, para que a gestão realizasse reuniões nos territórios e com os setores. Sem contar que em ano eleitoral, esse tipo de reunião poderia ser considerado ato de campanha, mesmo que o prefeito dela não participasse. O Rio de Janeiro preferiu, logo, realizar as reuniões com os setores e executar as outras etapas mencionadas a fim de desenvolver diretrizes, objetivos, estratégias, metas e ações para serem cumpridas pelas gestões nos próximos 10 anos. A experiência de participar da elaboração do plano me fez ter contato com as necessidades que os setores apontavam, e concluir que nem sempre os seus desejos eram considerados pelas gestões. Desse modo decidi aliar minha experiência na Secretaria Municipal de Cultura com a pesquisa a ser desenvolvida no mestrado. Optei por investigar os últimos 12 anos de política cultural implementada na cidade do Rio de Janeiro, no período que compreendia as duas últimas gestões de César Maia e a primeira de Eduardo Paes, na Prefeitura. O interesse pelo assunto que motivou a pesquisa aqui apresentada, surgiu no decorrer do trabalho como consultora do Plano de Cultura. Primeiramente, observei que era necessário resguardar a memória da Secretaria, pois esta se encontrava viva em alguns funcionários que ao se aposentarem, levariam consigo toda essa lembrança. Depois, julguei interessante atestar se o discurso de democratização cultural assumido pela Secretaria, desde o ano 2000

12 12 (Relatório da Secretária Vânia Bonelli Prefeito Luis Paulo Conde), tinha sido de fato implementado. O recorte de tempo escolhido foi entre as duas últimas gestões de César Maia (2001/2004 e 2005/2008) e a de Eduardo Paes ( ), pois este último foi afilhado político do primeiro, e com ele trabalhou em suas duas primeiras gestões, possibilitando que se fizesse um paralelo entre os dois governos com o objetivo de procurar semelhanças entre as gestões. A dissertação foi dividida em três partes: No capítulo 1 foi feita uma apresentação detalhada da atuação da Secretaria Municipal de Cultura nas duas administrações, César Maia e Eduardo Paes, bem como os Secretários escolhidos, o formato e as mudanças de estrutura da pasta, os principais programas e ações empreendidas pelas gestões, a política cultural e o impacto dos planos estratégicos na formulação desta. Por estarmos falando de doze anos de atuação, separamos as duas gestões para facilitar a compreensão do que foi desenvolvido por uma e por outra. Abarcamos desde a primeira iniciativa pelo aumento da quantidade de equipamentos públicos, passando pela criação das Lonas Culturais até chegar à Cidade das Artes e às Arenas Cariocas. Dessa forma, César Maia ficou com os subtítulos 1.1 e Eduardo Paes com os começados por 1.2 No capítulo 2 foi feita uma comparação entre as políticas culturais elaboradas pelas gestões de César Maia (2001 e 2008) e de Eduardo Paes ( ). Este capítulo foi subdividido em: 2.1 Promessas de campanha para o campo da cultura, 2.2 Planos estratégicos, 2.3 Projetos considerados icônicos e 2.4 Secretários de cultura. Em 2.1 comparamos as promessas feitas pelos candidatos para verificar se já havia pistas do tipo de política que seria fomentado, caso assumissem a gestão. Desse modo em 2.2 nossa atenção se voltou para a análise e comparação dos dois Planos Estratégicos de César Maia (Rio Sempre Rio e As cidades da cidade) e dos Planos Estratégicos Um Rio para todos (2009 e 2012), verificando as semelhanças existentes entre eles. No 2.3 abordamos as escolhas feitas por César Maia por equipamentos monumentais de cultura, como a criação da Cidade da Música e do projeto não concretizado do Museu Guggenheim, na região do Porto. E como Eduardo Paes resgatou a mesma ideia de revitalização através do Projeto Porto Maravilha com a construção do Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR) e do Museu do Amanhã. No caso da Cidade da Música, percorremos os caminhos que levaram o equipamento a se tornar a Cidade das Artes concluída no final da 1 gestão de Paes, mas ainda não

13 13 inaugurada em sua totalidade. E em 2.4 analisamos os perfis dos Secretários escolhidos pelos dois prefeitos e o impacto advindo de tais perfis na política cultural da cidade. No capítulo 3 abordamos a elaboração do projeto de revitalização urbana, Porto Maravilha e como esse tipo de projeto se relaciona com a cidade ser sede de um mega evento, com o planejamento estratégico e com as políticas culturais implementadas em decorrência do planejamento. Por fim, esperamos que a leitura da dissertação contribua para uma melhor compreensão das políticas culturais implementadas na cidade do Rio de Janeiro, o entendimento das escolhas feitas pelos dirigentes da Secretaria Municipal de Cultura e as dificuldades enfrentadas pela mesma.

14 14 1 POLÍTICA CULTURAL IMPLEMENTADA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO: Esse primeiro capítulo tem como objetivo a análise das políticas culturais implementadas pela Secretaria Municipal de Cultura, no período de 2001 até 2012, nas gestões do ex- prefeito César Maia (2001/2008) e na primeira gestão do atual prefeito Eduardo Paes (2009/2012). Para cumprir tal tarefa serão apresentadas suas estruturas organizacionais e a política cultural formulada por cada gestão. Ao ser criada, pelo decreto municipal n 5.649, de janeiro de 1986, a Secretaria Municipal de Cultura (SMC) incorporou as funções, fundações e autarquias relacionadas ao departamento de cultura da antiga Secretaria Municipal de Educação e Cultura. A então recém concebida SMC tinha por finalidade planejar, organizar, dirigir, coordenar e desenvolver planos, programas, projetos e as atividades culturais do município (PCRJ, Decreto 5649, 1986, p. 25). Desde sua criação e a cada nova gestão, a organização interna da SMC sofre alterações para se adequar à proposta de gestão de cada secretário. Apresentaremos as alterações sofridas nas gestões dos secretários Arthur da Távola, Ricardo Macieira, Jandira Feghali, Ana Luísa Lima, Emílio Kalil e Sérgio Sá Leitão. Para tal, nos apoiaremos nos relatórios anuais de cada secretário e nos planejamentos estratégicos dos prefeitos. 1.1 A Secretaria das Culturas de César Maia O Primeiro secretário da gestão César Maia foi o jornalista e político Paulo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros, que ficou conhecido pelo pseudônimo Arthur da Távola. Este nome foi escolhido em homenagem ao rei Arthur, da Távola Redonda, e adotado por Paulo Alberto ao voltar ao Brasil em 1968, ainda com seus direitos políticos cassados, após um período de exílio na Bolívia e no Chile. Arthur da Távola era também advogado e foi um dos fundadores do PSDB. Ele assumiu a secretaria em janeiro de 2001, indicado pelo PSDB, partido que apoiou o candidato César Maia no segundo turno das eleições para prefeitura do Rio de Janeiro, no ano Por tratativas políticas, o PSDB optou por assumir a pasta da Cultura e indicou Arthur da Távola como o nome escolhido para o cargo, no qual permaneceu por nove meses,

15 15 quando saiu para candidatar-se às eleições para um novo mandato no Senado. Sua passagem pela pasta ficou marcada por mudar o nome da Secretaria Municipal de Cultura para Secretaria Municipal das Culturas. Apesar de inúmeras críticas, essa denominação permaneceu até o final da gestão de César Maia 1. Ao sair da SMC Távola foi substituído por Ricardo Macieira, arquiteto de formação e funcionário público de carreira, que estava logo abaixo do secretário em sua linha de sucessão. À época, ele era presidente do Instituto Rioarte e foi indicado pelo prefeito para assumir a pasta. Macieira já atuava como um secretário interino, e foi, inclusive, uma das pessoas que colaborou na elaboração da Seção de Cultura do Plano de Campanha de César Maia, documento incorporado ao plano de governo após as eleições. Ricardo Macieira já havia sido diretor executivo do Instituto RioArte na primeira gestão de César Maia (1993/1996), e no momento em que assumiu o cargo de secretário era o Presidente do mesmo Instituto municipal. Ele permaneceu como secretário de Cultura do final de 2001 até Ao assumir a Secretaria das Culturas, sua estrutura organizacional estava dividida em: Departamento Geral de Ação Cultural, Departamento Geral de Patrimônio Cultural e Departamento Geral de Documentação e Informação. Esses três departamentos eram ligados ao secretário bem como o Arquivo Geral da Cidade, o Conselho Municipal de Patrimônio Cultural e o Centro de Comunicação e Editoração. Também havia três Fundações Municipais vinculadas á SMC, eram elas: Fundação Planetário, Instituto Rioarte e Rio Filme. Em um segundo momento, em 2006, houve uma nova reestruturação organizacional da Secretaria quando o Departamento Geral de Patrimônio Cultural se transforma em uma secretaria extraordinária de Patrimônio Cultural e sua responsabilidade é transferida para o Gabinete do Prefeito César Maia. Esta secretaria foi instituída pelo decreto de 6 de março de 2006 (SMC, 2007). Com a criação da Secretaria de Patrimônio Cultural, o Departamento Geral de Patrimônio Cultural foi extinto e o Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural foi incorporado à estrutura da nova Secretaria. Neste momento a Secretaria das Culturas se dividiu em: Subsecretaria de Gestão, Subsecretaria de Arte e Cultura e Coordenadoria de Documentação e Informação Cultural. 1 César Maia, economista e político carioca. Ingressou no PDT em 1981 e nesse período foi Secretário Estadual de Fazenda do Governo Brizola. Foi eleito Deputado Constituinte em 1986 e reeleito em Filiou-se ao PMDB em 1991 e se candidatou e venceu as eleições á Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Essa gestão ficou marcada pelo Plano Estratégico Rio Sempre Rio. Reelegeu-se novamente á prefeito em 2000 pelo PTB. Em 2004 foi reeleito pela terceira vez, sendo o dirigente com o maior tempo de governo na cidade. Seu terceiro mandato foi marcado pelo Plano Estratégico As Cidades da Cidade. Atualmente é filiado ao Partido Democrata (DEM) e foi eleito vereador pela cidade do Rio de Janeiro, tomando posse a partir de janeiro de 2013.

16 16 Também estavam ligados ao Gabinete do Secretário, a Comissão de Proteção da Paisagem Urbana, a Comissão Carioca de Nominação dos Logradouros e Equipamentos Públicos, a Assessoria Técnica de Projetos, a Assessoria de Comunicação Social, do Arquivo Geral da Cidade, do Centro de Editoração, além da Fundação Planetário, do Instituto Rioarte e da distribuidora a ela vinculada Riofilme. A subsecretaria de gestão responsabilizava-se pela parte administrativa e financeira da secretaria e dos seus respectivos setores, coordenando a aquisição e a distribuição de recursos internos. A Subsecretaria de Arte e Cultura fomentava as atividades artísticas e culturais por meio do Departamento de Projetos Artísticos e Culturais. Esse departamento também era responsável pelos centros culturais municipais e os museus, além de promover oficinas, espetáculos teatrais e musicais, bem como exposições e exibições de filmes. Já o Centro de Produção Cultural, era responsável pelas atividades culturais itinerantes em praças, parques e praias da cidade. Os seguintes Centros Culturais municipais compunham essa subsecretaria: Ano de Prefeito Equipamento criação 1934 Pedro Ernesto Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro(Gávea) 1979 Israel Klabin Centro Cultural Laurinda Santos Lobo (Santa Tereza) 1986 Roberto Saturnino Centro Cultural José Bonifácio (Gamboa) Braga 1992 Marcelo Alencar Centro Cultural Oduvaldo Viana Filho (Flamengo) 1995 César Maia Ecomuseu (Santa Cruz) 1997 Luis Paulo Conde Parque das Ruínas (Santa Tereza) 1998 Luis Paulo Conde Centro Cultural Professora Dyla Sylvia de Sá (Jacarepaguá) 2004 César Maia Memorial Getúlio Vargas (Glória) 2007 César Maia Centro de Referência da Música Carioca (Tijuca) 2008 César Maia Cidade da Música (Barra da Tijuca) 2 Quadro 1 Lista de Equipamentos pertencentes ao Departamento de Projetos Artísticos e Culturais. Fonte: Elaboração própria. Por fim, havia a Coordenadoria de Documentação e Informação Cultural que era responsável pela implementação de bibliotecas populares e pela elaboração de projetos relacionados à promoção do livro e da leitura. Dentre estes projetos, destaca-se o Paixão de 2 A Cidade da Música foi inaugurada em 2008 no final da gestão César Maia inacabado, sendo novamente inaugurado em 2013 por Eduardo Paes.

17 17 Ler, a maior campanha de promoção do livro e da leitura da América Latina (Relatório Culturas 2001/2008, p. 24) e a Primavera de Livros projeto em parceria entre a SMC e a Liga Brasileira de Editoras. Além disso, a coordenadoria também foi responsável por uma linha editorial, com 20 títulos publicados. Outro importante braço executivo e formulador da Subsecretaria de Arte e Cultura foi o Instituto Municipal de Arte e Cultura (RioArte). Criada pelo Decreto Municipal de 13 de junho de 1979 como Fundação de Artes do Rio de Janeiro, o Instituto Municipal de Arte e Cultura RIOARTE passou a ter esta denominação em 01 de dezembro de 1981, ficando vinculado à Secretaria Municipal de Cultura. Desde então, a instituição atuava em praticamente todas as áreas culturais, através de patrocínios, apoios, incentivos e na realização de projetos diretamente. Este órgão tinha a função de elaborar, executar e exercer atividades de incentivo às manifestações artísticas e culturais, em consonância com as diretrizes, planos e programas do governo municipal. (TCMRJ, 2003, p. 3). No entanto, o Instituto Rioarte, assim como outras fundações municipais, foi desativado em 2006, tendo suas funções transferidas para a administração direta. Segundo César Maia 3, essas fundações e institutos se sobrepunham às secretarias sem terem necessidade real de existência. No caso da Rioarte a relação entre o Instituto e a SMC era conflituosa. De acordo com Macieira 4, parte desses conflitos provinha da diferença de orçamentos, pois a Rioarte possuía um orçamento superior ao da SMC. O instituto administrava alguns equipamentos culturais como as Lonas Culturais e os teatros da cidade que formavam a rede Teatros do Rio ; o Centro Coreográfico do Rio de Janeiro(2001); e o Centro de Arte Hélio Oiticica(1996). A RioArte também, concedia apoio á pesquisa através do Programa de Bolsas, cujos artistas selecionados, recebiam bolsas mensais, que viabilizam a produção de livros, publicações, CDs, peças de teatro, eventos culturais, exposições e interferências urbanas. E foi responsável pela criação do primeiro edital de apoio realizado pela Secretaria Municipal de Cultura, o Fundo de Apoio ao Teatro (FATE). A rede municipal de teatros começou a ser constituída a partir do primeiro governo de César Maia (1993/1996), pois de acordo com o mesmo, a Prefeitura possuía apenas dois teatros o Ziembinski na Tijuca, que estava alugado, e o teatro Carlos Gomes no centro que estava fechado para reformas desde o governo Marcelo Alencar (seu antecessor) e precisaria de mais um ano para completá-la. Segundo César Maia, a secretária da pasta na sua primeira 3 Entrevista oral concedida por César Maia em 16 de janeiro de Entrevista oral concedida por Ricardo Macieira em 24 de janeiro de 2013.

18 18 gestão, Helena Severo, priorizou sua administração na abertura de salas de teatro. Ela foi à Paris pesquisar como funcionava a rede de teatros públicos dessa cidade e constatou que a rede parisiense era toda subsidiada pelo poder público. A partir desse momento a prefeitura começou a absorver e comprar teatros para a formação de uma rede de teatros municipais, ao fim desse governo (1996) a rede já era constituída por sete teatros, um teatro de fantoches, uma Lona Cultural e um teatro de arena. Ao final do terceiro mandato de César Maia (2008) a rede de teatros era composta por dez teatros convencionais, cinco teatros de guignol e dez lonas culturais. Os teatros convencionais eram: Ano de Prefeito Teatro inauguração 1904 Francisco Pereira Teatro Carlos Gomes (Centro) 5 Passos 1966 Negrão de Lima Carlos Werneck (Flamengo) 1970 Chagas Freitas Teatro Glória 1983 Marcello Alencar Espaço Cultural Sérgio Porto 1988 Saturnino Braga Teatro Ziembinski (Tijuca) 1994 César Maia Teatro Café Pequeno (Leblon) 1996 César Maia Maria Clara Machado/Planetário (Gávea) 2001 César Maia Teatro Municipal do Jockey (Glória) 2004 César Maia Teatro Dulcina (Centro) César Maia Sala Baden Powel (Copacabana) Quadro 2 Lista de teatros da Rede de Teatros do Rio. Fonte: Elaboração própria Outro projeto que fazia parte da rede de teatros eram as lonas culturais. Esse projeto foi criado na década de 1990, na primeira gestão de César Maia como sendo a principal política democratizante do poder público municipal. Fruto de reivindicações de organizações sociais que solicitaram ao poder público, a construção de equipamentos culturais que pudessem atender aos bairros da periferia da cidade onde não possuíam equipamentos públicos de cultura. Segundo Ivis Macena 7, atual gestor da lona de Campo Grande e participante desse movimento pela construção de equipamentos culturais na periferia, as lonas foram criadas de forma bastante improvisada, sem estrutura física apropriada (banheiros, camarins, cantina) e sem verba. As ações aconteciam de forma precária. A melhoria do equipamento e o repasse de verbas também foram fruto das reivindicações. 5 O teatro foi fundado em 1872 sendo no entanto em 1904, rebatizado como Teatro Carlos Gomes. 6 Teatro Federal sendo utilizado pela Prefeitura em sistema de comodato, fechado em 2007 e reaberto em 2011 pela FUNARTE. 7 Entrevista oral concedida em 10 de janeiro de 2013 por Ivis Macena, gestor da Lona de Campo Grande e um dos idealizadores desses equipamentos.

19 19 Se o Estado, no exemplo do Centro, foi agente importante somando forças à iniciativa privada, no caso das lonas culturais, ele vem atuar como parceiro de um movimento que teve nas organizações populares dos subúrbios seu impulso alavancador. (FERRAN, 2000, p. 2). As lonas ganharam bastante notoriedade no final da década de 1990 ao serem divulgadas pela imprensa por serem um sucesso de público e uma opção ao artista de circular seu trabalho pela cidade. Ao analisar os números de público, seus resultados são realmente expressivos se comparados aos da Rede de Teatros Municipais, mas isso também pode ser explicado pela quantidade populacional desses bairros versus a quantidade de equipamentos dos mesmos. Já que segundo Ivis Macena, em bairros muito populosos como Campo Grande, mesmo se houvesse três lonas, elas não dariam conta de tantas demandas. (Ivis Macena). De acordo com Ulisses 8 as lonas se integraram tão bem ao seu entorno a ponto de serem consideradas o quintal da comunidade e o espaço para o artista local se apresentar (Ulisses Conti Gestor da Lona de Vista Alegre). Em 2003, o projeto das lonas foi premiado pela União Européia, recebeu chancela da UNESCO e conquistou o Prêmio Mercocidades. Apesar de ser considerada uma iniciativa pioneira do poder municipal em tentar resolver a questão da ausência de equipamentos culturais a partir da criação de equipamentos multifuncionais e entregá-los a autogestão de ONGs locais em bairros periféricos, o mesmo não está isento de críticas e releituras do projeto estrutural são bem vindas. As críticas levantadas pelos gestores mencionados se referem ao custo elevado de manutenção do equipamento, a ausência de refrigeração de algumas dessas lonas 9 e o repasse de verba considerado baixo. Não menos importante foi a atuação da RioFilme no cenário cultural carioca, se destacando como a única distribuidora pública de filmes na América Latina. Criada em novembro de 1992, esta distribuidora contribuiu para a retomada da produção e distribuição do cinema nacional, especialmente aquele produzido no Rio de Janeiro. A Riofilme também fomentou e incentivou a produção através de editais públicos para a realização de curtas-metragens e inseriu a cidade do Rio de Janeiro como set de filmagens internacionais por meio da Rio film comission. (RIO DE JANEIRO, 2008) 8 Ulises Conti, integrante da ONG Movimento de Integração Cultural (MIC) que administra a Lona de Vista Alegre. 9 Para um detalhamento maior do projeto das lonas culturais ver: FERRAN 2000 e Coleção Estudos da Cidade n 167, 2005, IPP.

20 20 Em 2004 a sede da Riofilme foi instalada nas Casas Casadas, em Laranjeiras. Onde em 2008 foi inaugurado uma Cinemateca digital onde se encontra a produção cinematográfica nacional dos últimos 15 anos. Por fim, a Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro criada em 1970 com o objetivo de difundir a astronomia e as ciências afins e desenvolver projetos culturais. Fazem parte da estrutura da Fundação o Museu do Universo e o Planetário da Cidade das Crianças em Santa Cruz. Criado em 2008, com intuito de dar acesso aos jovens e crianças da zona oeste ás ações educativas que eram desenvolvidas com sucesso no Planetário da Gávea. Para facilitar o acompanhamento das políticas culturais dos secretários da pasta de Cultura apresentamos o quadro abaixo: Prefeito Período de Gestão Secretário de Cultura César Maia Helena Severo Luiz Paulo Conde Helena Severo (1997-dez/1999) Vânia Bonelli (dez/ ) César Maia Paulo Alberto M. Monteiro de Barros (jan/2001-set/2001) Ricardo Macieira (set/ ) César Maia Ricardo Macieira ( ) Eduardo Paes Jandira Feghali (2009- mar/2010) Ana Luiza Lima (abr/2010-dez/2010) Emilio Kalil (dez/2010-nov/2012) Sérgio Sá Leitão Quadro 3 Panorama Político da cidade do Rio de Janeiro a partir da década de Fonte: Elaboração própria Política cultural formulada e aplicada pela SMC na gestão César Maia Um documento indispensável para verificação da política cultural 10 elaborada no período da gestão de César Maia foi o Relatório Culturas 2001/2008. Segundo o ex- secretário de cultura Ricardo Macieira, a publicação desse relatório foi a forma encontrada para registrar tudo que foi desenvolvido no período de sua administração. De acordo com esse documento, a política adotada pela Secretaria Municipal das Culturas prioriza a multiplicação do acesso à cultura e a descentralização da produção 10 Esse conceito foi baseado em Teixeira Coelho, descrito no Dicionário Crítico de Política Cultural, como: [...] o programa de intervenções realizadas pelo Estado, instituições civis, entidades privadas ou grupos comunitários com o objetivo de satisfazer as necessidades culturais da população e promover o desenvolvimento de suas representações simbólicas. [...] A política cultural apresenta-se assim com um conjunto de iniciativas tomadas por esses agentes visando promover a produção, a distribuição e o uso da cultura; a preservação e divulgação do patrimônio histórico e ordenamento do aparelho burocrático por elas responsável. (TEIXEIRA COELHO, 2012, p. 313).

21 21 cultural, estimulando a formação de novas platéias e artistas. (RIO DE JANEIRO, 2008, p. 24) onde as lonas são o símbolo maior dessa política. Macieira coloca que a acessibilidade podia se dar de duas maneiras: o acesso físico, proximidade dos equipamentos culturais às casas das pessoas, sendo geograficamente distribuídos da forma mais democrática possível e de fácil locomoção através do transporte público. E a outra acessibilidade se refere ao público dar gratuidade ou aplicar preços populares para beneficiar o maior número de pessoas. Pois ele acredita que ao oferecer e disponibilizar as pessoas acessam. Possibilitar o acesso através da criação de equipamentos culturais era uma preocupação de César Maia desde sua primeira gestão em No relato de César Maia a necessidade de um aumento de equipamentos culturais na Cidade era explícita. Em sua fala ele afirma que a quantidade de equipamentos da cidade era ínfima se comparada a São Paulo. Segundo o mesmo, no final dos anos 1980 e início de 1990 os cadernos de cultura dos jornais de grande circulação do município eram extremamente finos e praticamente sem equipamentos de cultura municipais. Ao assumir em 1993 tentou mudar essa situação ao estabelecer uma rede de teatros mais consistente. E ao retornar à Prefeitura em 2001, esse tema volta a ser tratado como uma prioridade. Ao analisar seu plano de campanha, que se tornou seu plano de governo, nota-se que muitas das ações se relacionam com a criação de novos equipamentos de cultura conforme itens abaixo: 1- Expandir a rede de bibliotecas garantindo pelo menos uma em cada bairro e em cada grande comunidade; 2- Acesso á internet nas bibliotecas públicas; 3- Trazer o Museu Guggenheim para o Rio (Virá para uma cidade da América Latina); 4- Criar rede de 50 mini-teatros; 5- Criar corpos de baile, coro e orquestra; 6- Criar Teatro de Ópera - (Cidade da Música); 7- Fundação Rio- Carnaval; 8- Expandir pelas Zonas Norte e Oeste as redes municipais de teatros e cinemas; 9- Retomar apoio á Dança; 10- Expandir Lonas Culturais para os Bairros das Zonas Oeste e Norte; 11- Criar os agentes comunitários de cultura; 12- Criar o Centro de Coreografia; 13- Criar o Centro de Audiovisual; 14- Descentralização da área da cultura; 15- Ampliar os recursos relativos ao incentivo á cultura; 16- Levar música e canto clássico ás praças e igrejas; 17-Criar as Lonas Culturais para atividades circenses; 18- Integração com gestores culturais abrindo representação deles na Comissão Carioca de Incentivos;

22 Criar os Pólos Culturais; 20- Estimular e incentivar os Shoppings Culturais; 21- Integrar Cultura ás Escolas: canto, artes, teatro e outros; 22- Retornar o Arraiá do Rio como festa popular, a partir das comunidades; 23- Criar Teatro- Escola nos espaços específicos das escolas; 24- Quadrado Central: Praça Tiradentes/ Lapa/ Cinelândia/ -Área Portuária 25- Implantar a Agenda Cultural-Rio; 26- Desenvolver Centros Gastronômicos; 27- Desenvolver Feiras de Antiguidades e de Artistas e Artesãos; 28- Criar campanha publicitária relativa ao uso dos espaços culturais; 29- Criar o Guia-Cultura (PLANO DE CAMPANHA DO CANDIDATO CÉSAR MAIA, 2000). Esse plano de campanha foi desenvolvido por Ricardo Macieira em conjunto com os setores artísticos e nele foram elencadas 29 propostas que deveriam ser realizadas no decorrer da gestão. Essas propostas viraram metas do secretário. E direcionaram de certo modo a escolha da política que seria desenvolvida pela Secretaria Municipal das Culturas. Macieira também enfatizou que outro ponto importante que influenciou na escolha da política foi o fato de ter criado um aberto para receber demandas, reclamações, críticas e sugestões da população; espécie de ouvidoria. Era uma replicação da atitude do prefeito, já que o mesmo possuía um canal direto com a população através de um . Desse surgiram demandas que eram pensadas e se possível implementadas. Ricardo Macieira mencionou na entrevista concedida a mim, que através de um desses s recebidos, por exemplo, ele mudou os horários de atendimento das Bibliotecas Populares Municipais que só funcionavam durante a semana e passaram a funcionar também aos finais de semana. O ex- secretário citou que a escolha das políticas vinha do cruzamento das demandas do Plano de governo, do , da escuta em visitas e do Plano Estratégico da Cidade As Cidades da Cidade. Segundo Macieira, o Plano estratégico era uma importante fonte de informações para a definição de um diagnóstico para a cidade. Desse documento provinham informações e demandas das regiões administrativas, dos movimentos culturais dessas regiões, de equipamentos culturais regionais, além de observações do prefeito. O Plano Estratégico As Cidades da Cidade, foi o segundo plano desenvolvido no início da segunda gestão do ex - prefeito César Maia (2001). Neste Plano Estratégico, de acordo com a figura a seguir, o município foi dividido em 12 regiões formadas por conjuntos de bairros agrupados segundo critérios geográficos, históricos e demográficos. Nessa nova concepção, foram elaborados 12 pequenos planos estratégicos destinados a cada região. Para César Maia, o segundo plano permitiu dar continuidade ao primeiro plano estratégico (O Rio

23 23 Sempre Rio, do início da década de 1990), mas sobre outras bases. Sendo dessa forma, mais descentralizado e ao mesmo tempo levando a idéia do plano estratégico para as Subprefeituras. Mapa 1 Divisão Regional do Plano Estratégico II As Cidades da Cidade Fonte: PCRJ Plano Estratégico As Cidades da Cidade (2004, p. 37). O primeiro plano estratégico Rio Sempre Rio - foi lançado em 1995 (CAMARGO, 2011,p.33) faltando um ano para o final da gestão de César Maia. A concretização acabou ficando a cargo de seu sucessor na Prefeitura, Luis Paulo Conde (1997/2000) que havia sido seu secretário de urbanismo e um dos responsáveis pelo plano estratégico. De acordo com César Maia, foi Conde que apresentou a empresa catalã Tubsa (Tecnollogies Urbanes Barcelona S.A.) para prestar consultoria ao Plano Rio Sempre Rio. O primeiro plano se diferenciou do segundo principalmente por inserir a cidade no cenário internacional, privilegiando os grandes projetos urbanos e a competição entre cidades. (COLOMBIANO, 2007, p. 77). No primeiro plano a cidade era vista como um todo e no segundo o foco são as regiões da cidade sendo vistas de maneira independente, como se fossem cidades dentro da Cidade. Nesse sentido, separou-se a cidade por regiões, realizando um diagnóstico para cada uma delas, identificando as potencialidades e vocações assim como as fraquezas e dificuldades. A partir disso foi elaborado um objetivo central para cada região. Desse objetivo partiam estratégias, objetivos específicos e propostas para a concretização do objetivo central. No que se refere à cultura, o tema foi abordado no plano em praticamente todas as regiões. Os principais pontos levantados foram:

24 24 I) Resgate da história e tradição dos bairros; II) Levantamento dos bens históricos e culturais; III) Ampliação da rede através da criação de novos equipamentos culturais, principalmente de lonas culturais; IV) Revitalização dos equipamentos existentes; V) Recuperação de patrimônio histórico degradado; VI) Criação de circuitos culturais; VII) Incentivo às expressões artísticas locais; VIII) Implementação e circulação de projetos da SMC; IX) Criação de Corredores Culturais regionalizados (Lei 858/86) X) Implantação de atividades culturas em espaços públicos da Cidade; XI) Identificação de imóveis abandonados para uso cultural. Ao final da análise das propostas levantadas nos documentos referidos: Plano de governo, plano estratégico e relatório Culturas 2001/2008, tentamos verificar no que consistia a política cultural aplicada nessa gestão. Verificando se havia coerência entre as ações expostas nos documentos e o que havia sido estabelecido. A SMC afirmava em seu Relatório oficial Culturas 2001/2008, que todo trabalho desenvolvido foi orientado por três diretrizes principais: I) A compreensão da cultura como instrumento de transformação e de desenvolvimento da cidade; II) A compreensão da cultura como instrumento de inclusão social e cultural; III) A revitalização do patrimônio histórico do Rio. Podemos identificar nas duas primeiras diretrizes influências no projeto das lonas culturais, projeto símbolo da política adotada pela Secretaria Municipal das Culturas. Já que o projeto das lonas prioriza a multiplicação do acesso à cultura e a descentralização da produção cultural, estimulando a formação de novas platéias e artistas. Além disso, são exemplos efetivos da compreensão da cultura como instrumento da transformação e desenvolvimento. (RIO DE JANEIRO, 2008, p. 24). Este projeto apresenta-se como uma das políticas de acesso da Secretaria Municipal das Culturas, sendo considerado um projeto de sucesso dentro da política cultural municipal e foi, como já foi mencionado, inclusive premiado em 2003 pela União Européia, pela Mercocidades e chancelada pela UNESCO.

25 25 Também com o propósito de dar acesso á população o Secretário cita no Relatório 2001/2008 o projeto Domingo é dia de Teatro a R$ 1 que ocorria no último domingo de cada mês. O secretário também ressalta neste mesmo relatório, a criação do FATE Fundo de Apoio ao Teatro como um importante incentivo à produção teatral. O FATE foi o primeiro edital municipal e fruto das reivindicações da classe teatral. Foi criado em 2003 pela Rioarte quando o ator, diretor e dramaturgo Miguel Falabella era gestor da Rede Municipal de Teatros. No entanto, por mais que o incentivo tenha sido uma conquista da classe teatral, ao analisar por meio do quadro a seguir, os anos, a quantidade de projetos apoiados e a verba destinada para os mesmos, nota-se que o apoio por meio de edital não foi realizado todos os anos e ao fim da Rioarte o mesmo foi desativado, sendo reativado somente em 2009, na gestão seguinte. Ricardo Macieira enfatizou que o teatro continuou sendo apoiado, assim como a dança e a música, mas através de apoio direto e não mais através de edital. FATE-ANO PROJETOS APOIADOS VERBA R$ , R$ , R$ ,00 Quadro 4 Projetos apoiados pelo Fundo de Apoio ao Teatro Fonte: Elaboração própria. A terceira diretriz apontada como sendo uma das âncoras do trabalho desenvolvido na SMC, se refere à revitalização do patrimônio histórico da cidade do Rio de Janeiro. Cujo maior símbolo dessa política foram as Áreas de Proteção da Ambiência Cultural (APAC) 11. A importância dada as APACs fica claro no seguinte trecho de seu depoimento: Na minha gestão nunca se trabalhou o patrimônio como foi trabalhado. Meu foco era a preservação da ambiência, preservar prédios que tinham características e valores arquitetônicos. Era preservar conjuntos e em alguns casos, aqueles que tinham uma especificidade uma particularidade monumental eles eram tombados. Isso é patrimônio. E dentro desse conjunto identificar os imóveis tombados, identificar os que devem ser preservados e os que devem ser tutelados enquanto conjunto e ter através disso uma legislação que os proteja. 11 A Área de Proteção da Ambiência Cultural - APAC é um instrumento de proteção ao patrimônio carioca, regulamentado pelo Plano Diretor de 1992 através da Lei Complementar 16/1992 cujo intuito é preservar conjuntos urbanos representativos das diversas fases de ocupação do Rio de Janeiro.

26 26 As APACs surgiram como uma resposta de César Maia a polêmica gerada na gestão anterior, considerando que a questão do patrimônio foi seu grande trunfo para derrotar Conde nas eleições de Conde havia concedido licenças para a construção de 43 apart hotéis 12. Essa legislação permitia demolir prédios na Zona Sul e a construção em áreas de proteção ambiental. César Maia estava inteirado da demolição de diversos imóveis para a construção de apart hotéis por Macieira ter sido até o mês de setembro de 2000, membro do Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro. Por meio do Conselho ele tinha acesso a diversos pedidos de demolição de prédios e casas antigas, principalmente na área do Jardim Botânico. Dessa forma, ao retornar ao governo CM, pediu um estudo para Macieira sobre proteção do patrimônio edificado. O que existia no Rio em matéria de preservação eram as APACs. E nesse sentido, já havia algumas experiências anteriores de seu primeiro governo (1993/1996) na preservação de algumas características de bairro, como por exemplo, a preservação do bairro de São Cristovão. A partir dessas informações, foram realizadas as APACs do Leblon, Laranjeiras, Jardim Botânico, Botafogo, Ipanema, Catete e Humaitá. O tema do patrimônio foi tomando maiores proporções, e além da criação das APACs foram realizadas a restauração e a revitalização de cerca de 15 equipamentos urbanos de cultura. De acordo com Macieira, em 2006 César Maia sugeriu que o Departamento Geral do Patrimônio Cultural da Secretaria das Culturas, responsável pelas APACs, se transformasse em uma secretaria. E a partir desse momento foi criada uma Secretaria Extraordinária de Patrimônio Cultural (SEDREPAHC) que ficou diretamente ligada ao gabinete do prefeito. As APACs foram um tema controverso dessa gestão, especialmente no Leblon 13. Surgiram reações de diversos segmentos da sociedade, alegando que as APACs congelariam o bairro e que os moradores não haviam sido consultados sobre tal medida sendo pegos desprevenidos e que muitos dos imóveis que estavam sendo preservados não tinham valor cultural além de reclamarem que a isenção de impostos utilizada pela Prefeitura como uma contrapartida não cobriam o valor da preservação do imóvel. Como resposta á polêmica criada, a Prefeitura através do Armazém de Dados do IPP criou um caderno com artigos de 12 Lei Municipal n 41/1999, dos Apart-Hotéis. Ela estabelece que possam ser construídos apartamentos de 30 m2 com duas vagas na garagem. 13 Disponível em: <

27 27 conselheiros do Patrimônio com pareceres explicando a importância das APACs para o bairro. Por fim, ao ser questionado sobre como eram feitas as escolhas, Maciera foi categórico em afirmar que as políticas escolhidas e realizadas estavam, de acordo com prioridades que decorriam dos documentos já mencionados (Planos de governo e Estratégico), por demandas da população ou do prefeito. Segundo ele, todas as ações previstas no Plano de Governo foram cumpridas mesmo as que não deram certo. A Política Cultural estabelecida esteve ligada á: Implementação de Equipamentos Culturais Financiamento e Patrocínio Restauro e revitalização do Patrimônio histórico Leis de Incentivos Fiscais Subvenção a setores culturais ou Grupos tradicionais 1.2 Políticas Culturais formuladas e aplicadas pela SMC na gestão Eduardo Paes Eduardo Paes 14 vence as eleições em 2008 no segundo turno, derrotando por cerca de 2% de diferença de votos seu opositor do Partido Verde, Fernando Gabeira 15. Com sua vitória ele rompeu com o ciclo que já se estendia desde 1988, no Rio de Janeiro 16. Em que o prefeito fazia oposição ao governador. Eduardo Paes pertence ao mesmo partido e é afilhado político do Governador Sérgio Cabral (PMDB) cujo partido tem alianças políticas com o partido do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) que também o apoiou em sua campanha eleitoral Em entrevista coletiva, Paes dedica sua conquista a Cabral e ao ex- presidente Lula. Ele 14 EDUARDO PAES Bacharel em direito, começou sua vida política aos 23 anos filiado ao PV. Foi subprefeito da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, durante o 1 governo Cesar Maia ( ). Transferiu-se para o PFL em 1996, quando se elegeu vereador. Durante o primeiro mandato como deputado federal, se transferiu para o PTB e voltou para o PFL. Em 2003, Paes foi para o PSDB e chegou a ser secretário-geral do partido. Quatro anos depois, mudou para o PMDB, levado por Sérgio Cabral. Foi duas vezes deputado federal (1998 e 2002) e entre 2001 e 2002, foi secretário municipal de Meio Ambiente no governo de César Maia. Durante o primeiro mandato de Sérgio Cabral (2007 e 2008), foi secretário estadual de Turismo, Esporte e Lazer e logo após, ganhou as eleições para a Prefeitura. 15 Com 100% das urnas apuradas às 20h26, Paes teve votos (50,83% dos votos válidos), contra (49,17%) de Gabeira. Disponível em: < EDUARDO+PAES+E+ELEITO+PREFEITO+DO+RIO+DE+JANEIRO.html> Acesso em: 5 fev De acordo com o professor Cesar Romero, da PUC-Rio, que pesquisa a geografia eleitoral carioca: Encontrado em: < jhtm> Acesso em 05 fev.2013.

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs?

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? QUATRO BARRAS 09/07/2007 Horário: das 13h às 17h30 Local: Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? Grupo 01:

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Eduardo Paes Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro

Eduardo Paes Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro O Rio de Janeiro se prepara para fazer da Olimpíada um momento inesquecível em sua história. Cariocas e milhões de visitantes terão a oportunidade de conhecer o bem mais valioso da Cidade Olímpica: a riqueza

Leia mais

Programa de Responsabilidade Socioambiental

Programa de Responsabilidade Socioambiental Programa de Responsabilidade Socioambiental Conheça o Programa de Responsabilidade Socioambiental da BAESA e da ENERCAN e saiba como ajudar sua comunidade Você já deve ter ouvido falar da BAESA e da ENERCAN.

Leia mais

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA Luiz Cleber Soares Padilha Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande lcspadilha@hotmail.com Resumo: Neste relato apresentaremos

Leia mais

MEMÓRIA URBANA DE PALMAS-TO: LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E MATERIAL SOBRE O PLANO DE PALMAS E SEUS ANTECEDENTES

MEMÓRIA URBANA DE PALMAS-TO: LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E MATERIAL SOBRE O PLANO DE PALMAS E SEUS ANTECEDENTES MEMÓRIA URBANA DE PALMAS-TO: LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E MATERIAL SOBRE O PLANO DE PALMAS E SEUS ANTECEDENTES Nome dos autores: Gislaine Biddio Rangel¹; Ana Beatriz Araujo Velasques². 1 Aluna do Curso

Leia mais

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS O Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. Ele deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes

Leia mais

COMITÊ TÉCNICO DE ACOMPANHAMENTO DO PLANO DIRETOR IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA DE PATRIMÔNIO CULTURAL IRPH

COMITÊ TÉCNICO DE ACOMPANHAMENTO DO PLANO DIRETOR IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA DE PATRIMÔNIO CULTURAL IRPH IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA DE PATRIMÔNIO CULTURAL IRPH PATRIMÔNIO CULTURAL CONSTITUÍDO PELOS BENS DE NATUREZA MATERIAL E IMATERIAL QUE, INDIVIDUALMENTE OU EM CONJUNTO, CONSTITUEM REFERÊNCIA À IDENTIDADE

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS Mensagem nº 3, de 2013. Canoas, 25 de janeiro de 2013. A Sua Excelência o Senhor Vereador Juares Carlos Hoy Presidente da Câmara Municipal de Canoas Canoas RS Senhor Presidente, Na forma da legislação

Leia mais

MINIFÓRUM CULTURA 10. Fórum Permanente para Elaboração do Plano Municipal de Cultura 2012 a 2022 RELATÓRIA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA

MINIFÓRUM CULTURA 10. Fórum Permanente para Elaboração do Plano Municipal de Cultura 2012 a 2022 RELATÓRIA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA MINIFÓRUM CULTURA 10 Fórum Permanente para Elaboração do Plano Municipal de Cultura 2012 a 2022 RELATÓRIA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA Orientação aprovada: Que a elaboração do Plano Municipal de Cultura considere

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

Projeto Cidades da Copa PLANO DE AÇÃO PORTO ALEGRE - RS

Projeto Cidades da Copa PLANO DE AÇÃO PORTO ALEGRE - RS Projeto Cidades da Copa PLANO DE AÇÃO PORTO ALEGRE - RS PORTO ALEGRE EM AÇÃO É ESPORTE E EDUCAÇÃO O esporte não é educativo a priori, é o educador que precisa fazer dele ao mesmo tempo um objeto e meio

Leia mais

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA Em conformidade com os poderes regulamentares que lhes são atribuídos pelo artigo 241.º, da Lei Constitucional, devem os municípios

Leia mais

A VERDADE SOBRE AS FUNERÁRIAS NO MUNICÍPIO DO RJ:

A VERDADE SOBRE AS FUNERÁRIAS NO MUNICÍPIO DO RJ: A VERDADE SOBRE AS FUNERÁRIAS NO MUNICÍPIO DO RJ: Quando Sérgio Arouca assumiu a Secretaria Municipal de Saúde do RJ, publicou um decreto colocando o sistema funerário para controle dos assistentes sociais.

Leia mais

OFICINA DE REESTRUTURACÃO DA REABRI Data: 14 de Maio de 2010 UNIDAVI - Rio do Sul

OFICINA DE REESTRUTURACÃO DA REABRI Data: 14 de Maio de 2010 UNIDAVI - Rio do Sul OFICINA DE REESTRUTURACÃO DA REABRI Data: 14 de Maio de 2010 UNIDAVI - Rio do Sul Moderação: Graciane Regina Pereira e Katiuscia Wilhelm Kankerski 13h Apresentação dos objetivos e da metodologia de trabalho.

Leia mais

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 Modelo 2: resumo expandido de relato de experiência Resumo expandido O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARMO DA CACHOEIRA ESTADO DE MINAS GERAIS GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA MUNICIPAL DE CARMO DA CACHOEIRA ESTADO DE MINAS GERAIS GABINETE DO PREFEITO 1 Dispõe sobre a criação da SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, ESPORTES E TURISMO, e dá outras providencias. 2009. Projeto de Lei n.º, de 05 de fevereiro de A Câmara Municipal de Carmo da Cachoeira, por

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DO OESTE ESTADO DE MINAS GERAIS

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DO OESTE ESTADO DE MINAS GERAIS LEI COMPLEMENTAR Nº 38, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2011. Altera dispositivos e Cria Secretaria de Esporte, Cultura, Lazer e Turismo na Lei Complementar nº 24, de 23 de abril de 2009, que dispõe sobre a Organização

Leia mais

Sistema de Educação a Distância Publica no Brasil UAB- Universidade Aberta do Brasil. Fernando Jose Spanhol, Dr

Sistema de Educação a Distância Publica no Brasil UAB- Universidade Aberta do Brasil. Fernando Jose Spanhol, Dr Sistema de Educação a Distância Publica no Brasil UAB- Universidade Aberta do Brasil Fernando Jose Spanhol, Dr www.egc.ufsc.br www.led.ufsc.br O Sistema UAB Denominação representativa genérica para a rede

Leia mais

MEMÓRIA URBANA DE PALMAS-TO: LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E MATERIAL SOBRE O PLANO DE PALMAS E SEUS ANTECEDENTES

MEMÓRIA URBANA DE PALMAS-TO: LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E MATERIAL SOBRE O PLANO DE PALMAS E SEUS ANTECEDENTES MEMÓRIA URBANA DE PALMAS-TO: LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E MATERIAL SOBRE O PLANO DE PALMAS E SEUS ANTECEDENTES Tânia de Sousa Lemos 1 ; Ana Beatriz Araujo Velasques 2 1 Aluna do Curso de Arquitetura e

Leia mais

DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015

DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015 Secretaria Geral Parlamentar Secretaria de Documentação Equipe de Documentação do Legislativo DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015 Confere nova regulamentação ao Conselho Municipal de Segurança

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RELATO DE EXPERIÊNCIAS ENCONTRO DE CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

CARTA DE SERVIÇOS AO CIDADÃO. Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização GESPÚBLICA

CARTA DE SERVIÇOS AO CIDADÃO. Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização GESPÚBLICA APRESENTAÇÃO A CARTA DE SERVIÇOS atende a uma indicação do Programa Nacional de Gestão Pública, aderido pela Prefeitura do Município de Porto Velho, cujo programa é coordenado pela Secretaria Municipal

Leia mais

PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências Universidade Federal de Itajubá Título da dissertação: OS MANUAIS DOS PROFESSORES DOS LIVROS DIDÁTICOS

Leia mais

Atuando com responsabilidade para. colher um futuro melhor. Fábrica de São José dos Campos

Atuando com responsabilidade para. colher um futuro melhor. Fábrica de São José dos Campos Atuando com responsabilidade para colher um futuro melhor. Fábrica de São José dos Campos Compromisso com um futuro melhor. Com o nosso trabalho, somos parte da solução para uma agricultura mais sustentável.

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Meta e Estratégias. Meta

EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Meta e Estratégias. Meta EDUCAÇÃO AMBIENTAL Meta e Estratégias Meta Universalizar a educação socioambiental em todos os níveis e modalidades de ensino, como uma prática inter, multi e transdisciplinar, contínua e permanente nos

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

PROJETOS DE DEMOCRATIZAÇÃO CULTURAL

PROJETOS DE DEMOCRATIZAÇÃO CULTURAL PROJETOS DE DEMOCRATIZAÇÃO CULTURAL Semana Cidades Catraca Livre: Cultura e Educação São Paulo, junho de 2010 AGENDA A B C PRODUÇÃO X ACESSO À CULTURA PROJETOS CULTURAIS ELABORAÇÃO DE PROJETOS CULTURAIS

Leia mais

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Er REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Art 1º O Fórum da Agenda 21 Local Regional de Rio Bonito formulará propostas de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável local, através

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

NIQUELÂNDIA/COCALZINHO

NIQUELÂNDIA/COCALZINHO NIQUELÂNDIA/COCALZINHO Instituto Votorantim debate Educação Euclides Oliveira Criado em 2002 para identificar oportunidades de gerar valor para a sociedade brasileira, o Instituto Votorantim agora vai

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO - REDES DA MARÉ Nº 01/2012

EDITAL DE SELEÇÃO - REDES DA MARÉ Nº 01/2012 EDITAL DE SELEÇÃO - REDES DA MARÉ Nº 01/2012 A Redes da Maré seleciona tecedores para o Programa Criança Petrobras (PCP) na Maré. Antes de se candidatar, conheça bem os valores e atuação da instituição.

Leia mais

EDITAL PROGRAMA AMBIENTA NOVELIS PELA SUSTENTABILIDADE 5ª Edição 2014-2015

EDITAL PROGRAMA AMBIENTA NOVELIS PELA SUSTENTABILIDADE 5ª Edição 2014-2015 EDITAL PROGRAMA AMBIENTA NOVELIS PELA SUSTENTABILIDADE 5ª Edição 2014-2015 A Novelis, líder global em laminados e reciclagem de alumínio, está presente em 11 países com 26 instalações operacionais e conta

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

MINISTÉRIO DO TURISMO SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS DE TURISMO DEPARTAMENTO DE PRODUTOS E DESTINOS

MINISTÉRIO DO TURISMO SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS DE TURISMO DEPARTAMENTO DE PRODUTOS E DESTINOS MINISTÉRIO DO TURISMO SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS DE TURISMO DEPARTAMENTO DE PRODUTOS E DESTINOS Categorização dos Municípios das Regiões Turísticas do Mapa do Turismo Brasileiro PERGUNTAS E RESPOSTAS

Leia mais

PROJETO ARTE NOS HOSPITAIS CANTO CIDADÃO EDITAL DE CONTRATAÇÃO DE GRUPOS TEATRAIS

PROJETO ARTE NOS HOSPITAIS CANTO CIDADÃO EDITAL DE CONTRATAÇÃO DE GRUPOS TEATRAIS 1. APRESENTAÇÃO PROJETO ARTE NOS HOSPITAIS CANTO CIDADÃO EDITAL DE CONTRATAÇÃO DE GRUPOS TEATRAIS O Canto Cidadão, por meio deste Edital de Contratação de Grupos Teatrais, oferece à sociedade brasileira

Leia mais

Câmara Municipal de Volta Redonda RJ PROGRAMA Nº - 096

Câmara Municipal de Volta Redonda RJ PROGRAMA Nº - 096 Eventos Culturais PROGRAMA Nº - 096 Levar cultura à população através de shows musicais, espetáculos teatrais, poesia, oficinas de teatro, música, artesanato, artes plásticas e outros. Contratar empresas

Leia mais

Prioridades para o PA 2014 Comunidade Externa. Câmpus Restinga Junho, 2013. Desenvolvimento Institucional

Prioridades para o PA 2014 Comunidade Externa. Câmpus Restinga Junho, 2013. Desenvolvimento Institucional Prioridades para o PA 2014 Comunidade Externa Câmpus Restinga Junho, 2013 Desenvolvimento Institucional APRESENTAÇÃO O presente relatório deve ser considerado como um Anexo ao Diagnóstico das Prioridades

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen)

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Histórico A UniBacen é um departamento vinculado diretamente ao Diretor de Administração do Banco Central do Brasil (BCB), conforme sua estrutura

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

Plano Municipal de Educação

Plano Municipal de Educação Plano Municipal de Educação Denise Carreira I Encontro Educação para uma Outra São Paulo 30 de novembro de 2007 O Plano Municipal de Educação e as reivindicações dos movimentos e organizações da cidade

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Nós promovemos o desenvolvimento sustentável de diversas maneiras Uma delas é por meio do Investimento Social INVESTIMENTO INVESTIENTO SOCIAL - Estratégia

Leia mais

Mulheres Periféricas

Mulheres Periféricas PROGRAMA PARA A VALORIZAÇÃO DE INICIATIVAS CULTURAIS VAI SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA São Paulo, fevereiro de 2011 Mulheres Periféricas Proponente RG: CPF: Rua Fone: E-mail: 1 Índice Dados do Projeto

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

CEDOPE - CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E PESQUISA DE HIS- TÓRIA DOS DOMÍNIOS PORTUGUESES

CEDOPE - CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E PESQUISA DE HIS- TÓRIA DOS DOMÍNIOS PORTUGUESES CEDOPE - CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E PESQUISA DE HIS- TÓRIA DOS DOMÍNIOS PORTUGUESES SÉCULOS XV A XIX O CEDOPE tem como objetivo central constituir-se em centro de pesquisas relativas à história do universo

Leia mais

Relatório Consolidado Indicadores Quantitativos. Programa de Fortalecimento Institucional, Participação e Controle Social Barro Alto - GO

Relatório Consolidado Indicadores Quantitativos. Programa de Fortalecimento Institucional, Participação e Controle Social Barro Alto - GO Relatório Consolidado Indicadores Quantitativos Programa de Fortalecimento Institucional, Participação e Controle Social Barro Alto - GO Relatório Consolidado Programa de Fortalecimento e Barro Alto -

Leia mais

SELEÇÃO INTERNA PARA GRATIFICAÇÃO DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA AO MAGISTÉRIO GDEM - PARA ATUAÇÃO NOS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL.

SELEÇÃO INTERNA PARA GRATIFICAÇÃO DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA AO MAGISTÉRIO GDEM - PARA ATUAÇÃO NOS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL. SELEÇÃO INTERNA PARA GRATIFICAÇÃO DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA AO MAGISTÉRIO GDEM - PARA ATUAÇÃO NOS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL. O Secretário de Educação, no uso de suas atribuições, instaura o processo

Leia mais

ANEXO I ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FIA 2011. Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas

ANEXO I ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FIA 2011. Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas 1. APRESENTAÇÃO Faça um resumo claro e objetivo do projeto, considerando a situação da criança e do adolescente, os dados de seu município, os resultados da

Leia mais

ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL UTILIZADOS EM PLANOS DIRETORES DE LIMPEZA URBANA EM TRÊS CIDADES DA BAHIA

ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL UTILIZADOS EM PLANOS DIRETORES DE LIMPEZA URBANA EM TRÊS CIDADES DA BAHIA ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL UTILIZADOS EM PLANOS DIRETORES DE LIMPEZA URBANA EM TRÊS CIDADES DA BAHIA Waleska Garcia Mendes Luiz Roberto Santos Moraes INTRODUÇÃO A Partir

Leia mais

Área de Comunicação. Tecnologia em. Produção Multimídia

Área de Comunicação. Tecnologia em. Produção Multimídia Área de Comunicação Produção Multimídia Curta Duração Produção Multimídia Carreira em Produção Multimídia O curso superior de Produção Multimídia da FIAM FAAM forma profissionais preparados para o mercado

Leia mais

Oi FUTURO ABRE INSCRIÇÕES PARA EDITAL DO PROGRAMA Oi NOVOS BRASIS 2012

Oi FUTURO ABRE INSCRIÇÕES PARA EDITAL DO PROGRAMA Oi NOVOS BRASIS 2012 Oi FUTURO ABRE INSCRIÇÕES PARA EDITAL DO PROGRAMA Oi NOVOS BRASIS 2012 Programa vai selecionar projetos socioambientais para receberem apoio técnico e financeiro Instituto de responsabilidade social da

Leia mais

Edital de seleção para formação em gestão de Organizações da Sociedade Civil Fundação Tide Setubal 2011

Edital de seleção para formação em gestão de Organizações da Sociedade Civil Fundação Tide Setubal 2011 Edital de seleção para formação em gestão de Organizações da Sociedade Civil Fundação Tide Setubal 2011 INTRODUÇÃO A Fundação Tide Setubal nasce em 2005 para ressignificar e inovar o trabalho pioneiro

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRA DE FREITAS ESTADO DA BAHIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRA DE FREITAS ESTADO DA BAHIA _ LEI Nº 429/07 Cria a Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, e dá outras providências. O Prefeito Municipal de Teixeira de Freitas, Estado da Bahia. Faço saber que a Câmara Municipal

Leia mais

Patrocínio Institucional Parceria Apoio

Patrocínio Institucional Parceria Apoio Patrocínio Institucional Parceria Apoio O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura e da arte, desperta potencialidades artísticas que elevam a autoestima

Leia mais

Serviços de Extensão. O que é?

Serviços de Extensão. O que é? Serviços de Extensão O que é? São ações realizadas para alcançar grupos de pessoas que, por alguma razão, não podem ir até o espaço físico da biblioteca e ter contato com os serviços e informações oferecidos

Leia mais

1 de 9 ESPELHO DE EMENDAS DE ACRÉSCIMO DE META

1 de 9 ESPELHO DE EMENDAS DE ACRÉSCIMO DE META S AO PLN0002 / 2006 - LDO Página: 2355 de 2392 1 de 9 ESPELHO DE S DE AUTOR DA 27 Valorizar a diversidade das expressões culturais nacionais e regionais 1141 Cultura, Educação e Cidadania 5104 Instalação

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

Cultura Oficina Litoral Sustentável

Cultura Oficina Litoral Sustentável Cultura Oficina Litoral Sustentável 1 ESTRUTURA DA AGENDA REGIONAL E MUNICIPAIS 1. Princípios 2. Eixos 3. Diretrizes 4. Ações 4.1 Natureza das ações (planos, projetos, avaliação) 4.2 Mapeamento de Atores

Leia mais

PLANO SETORIAL DE DANÇA. DOCUMENTO BASE: Secretaria de Políticas Culturais - SPC Fundação Nacional de Artes FUNARTE Câmaras Setoriais de Dança

PLANO SETORIAL DE DANÇA. DOCUMENTO BASE: Secretaria de Políticas Culturais - SPC Fundação Nacional de Artes FUNARTE Câmaras Setoriais de Dança PLANO SETORIAL DE DANÇA DOCUMENTO BASE: Secretaria de Políticas Culturais - SPC Fundação Nacional de Artes FUNARTE Câmaras Setoriais de Dança MARÇO DE 2009 CAPÍTULO I DO ESTADO FORTALECER A FUNÇÃO DO ESTADO

Leia mais

RELATÓRIO DA OFICINA DE PAÍSES FEDERATIVOS E DA AMÉRICA DO NORTE. (Apresentado pelo Brasil)

RELATÓRIO DA OFICINA DE PAÍSES FEDERATIVOS E DA AMÉRICA DO NORTE. (Apresentado pelo Brasil) TERCEIRA REUNIÃO DE MINISTROS E AUTORIDADES DE OEA/Ser.K/XXXVII.3 ALTO NÍVEL RESPONSÁVEIS PELAS POLÍTICAS DE REDMU-III/INF. 4/05 DESCENTRALIZAÇÃO, GOVERNO LOCAL E PARTICIPAÇÃO 28 outubro 2005 DO CIDADÃO

Leia mais

AÇÕES DA EXTENSÃO PROJETOS 2004 - ENCERRADOS. Projeto Oficinas de gestão para as associações de moradores do Bairro da Lagoa da Conceição

AÇÕES DA EXTENSÃO PROJETOS 2004 - ENCERRADOS. Projeto Oficinas de gestão para as associações de moradores do Bairro da Lagoa da Conceição AÇÕES DA EXTENSÃO PROJETOS 2004 - ENCERRADOS Projeto Oficinas de gestão para as associações de moradores do Bairro da Lagoa da Conceição Arnaldo José de Lima Bolsista: Fernando César Fiorini Ribas O objetivo

Leia mais

PROGRAMA BOM NEGÓCIO PARANÁ- APOIO AO EMPREENDEDORISMO AVALIAÇÃO DO NÚCLEO MARINGÁ

PROGRAMA BOM NEGÓCIO PARANÁ- APOIO AO EMPREENDEDORISMO AVALIAÇÃO DO NÚCLEO MARINGÁ PROGRAMA BOM NEGÓCIO PARANÁ- APOIO AO EMPREENDEDORISMO AVALIAÇÃO DO NÚCLEO MARINGÁ AREA TEMÁTICA: TRABALHO LAIS SILVA SANTOS 1 CARLOS VINICIUS RODRIGUES 2 MARCELO FARID PEREIRA 3 NEUZA CORTE DE OLIVEIRA

Leia mais

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Início Notícias Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Iniciativa é parte do projeto Rios da Serra. Sede provisória da organização é montada no Prado TERÇA FEIRA, 19 DE MAIO

Leia mais

1ª Conferência Livre da Juventude em Meio Ambiente Foco em Recursos Hídricos

1ª Conferência Livre da Juventude em Meio Ambiente Foco em Recursos Hídricos 1ª Conferência Livre da Juventude em Meio Ambiente Foco em Recursos Hídricos Realização: Instituto Terrazul Parceria: Coordenadoria da Juventude da PMRJ Comitê da Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara

Leia mais

MENSAGEM 055/2015. Senhor Presidente, Senhores Vereadores,

MENSAGEM 055/2015. Senhor Presidente, Senhores Vereadores, MENSAGEM 055/2015 Senhor Presidente, Senhores Vereadores, É com elevada honra que submeto à apreciação de Vossas Excelências e à superior deliberação do Plenário dessa Augusta Casa Legislativa, o Projeto

Leia mais

RELATÓRIO FINAL SOBRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA

RELATÓRIO FINAL SOBRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA RELATÓRIO FINAL SOBRE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA Amanda Resende Piassi Estudante do curso de Licenciatura em Física Bolsista do Programa Institucional de Bolsa

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração

Leia mais

Ações de implementação da Justiça Restaurativa no Estado de São Paulo na Coordenadoria da Infância e Juventude

Ações de implementação da Justiça Restaurativa no Estado de São Paulo na Coordenadoria da Infância e Juventude Ações de implementação da Justiça Restaurativa no Estado de São Paulo na Coordenadoria da Infância e Juventude Resolução da Corregedoria Geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Escola

Leia mais

ESTATUTO DO CONSELHO DO PROJETO VIVATIVA

ESTATUTO DO CONSELHO DO PROJETO VIVATIVA ESTATUTO DO CONSELHO DO PROJETO VIVATIVA I CONCEITO E FINALIDADE a) o Conselho é associação livre de voluntários com a finalidade de organizar ações de cunho sócio/cultural/ambiental, pelos meios que os

Leia mais

PESQUISA ASSOCIATIVISMO E REPRESENTAÇÃO POPULAR:

PESQUISA ASSOCIATIVISMO E REPRESENTAÇÃO POPULAR: PESQUISA ASSOCIATIVISMO E REPRESENTAÇÃO POPULAR: Comparações entre a América Latina e a Índia Uma pesquisa internacional desenvolvido pelos institutos de pesquisa IDS CENTRO BRASILEIRO DE ANÁLISE E PLANEJAMENTO-CEBRAP

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Aspásia Camargo (PV) e Rodrigo Dantas (DEM) debatem com médicos o futuro da saúde pública do Rio de Janeiro

Aspásia Camargo (PV) e Rodrigo Dantas (DEM) debatem com médicos o futuro da saúde pública do Rio de Janeiro Aspásia Camargo (PV) e Rodrigo Dantas (DEM) debatem com médicos o futuro da saúde pública do Rio de Janeiro Os temas saúde pública e exercício profissional médico foram debatidos nesta 5ª (30/8), na sede

Leia mais

PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense

PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense 1. DISCRIMINAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto Educação de Qualidade: direito de todo maranhense Início Janeiro de 2015 Período de Execução Término

Leia mais

PROJETO PONTO DE CULTURA FAZENDO ARTE 1

PROJETO PONTO DE CULTURA FAZENDO ARTE 1 PROJETO PONTO DE CULTURA FAZENDO ARTE 1 MENDONÇA, Marcelo Rodrigues OLIVEIRA, João Manoel Borges RESUMO: O Ponto de Cultura Fazendo Arte é uma ação da Associação dos Moradores do Bairro Santa Terezinha

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Assessoria de Comunicação TERRITÓRIO DE PAZ CIDADE DE DEUS - RIO

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Assessoria de Comunicação TERRITÓRIO DE PAZ CIDADE DE DEUS - RIO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Assessoria de Comunicação TERRITÓRIO DE PAZ CIDADE DE DEUS - RIO Agenda do evento: Rio de Janeiro (RJ) Dia: 14.12.2009 Local: Rua Zózimo do Amaral, 346,. Próximo a Escola Municipal

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

Área de Comunicação. Tecnologia em. Produção Publicitária

Área de Comunicação. Tecnologia em. Produção Publicitária Área de Comunicação Tecnologia em Produção Publicitária Curta Duração Tecnologia em Produção Publicitária CARREIRA EM PRODUÇÃO PUBLICITÁRIA Nos últimos anos, a globalização da economia e a estabilização

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

Serviço Público Federal. Ministério da Educação. Universidade Federal Fluminense

Serviço Público Federal. Ministério da Educação. Universidade Federal Fluminense A parte de imagem com identificação de relação rid6 não foi encontrada no arquivo. Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal Fluminense Edital para submissão de projetos da AGENDA

Leia mais

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil Martina Rillo Otero 1 Sumário Objetivos da pesquisa Metodologia Quem foram as organizações que responderam à pesquisa? O que elas pensam

Leia mais

Programa Amigo de Valor FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA DE APOIO PARA O DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA SITUAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Programa Amigo de Valor FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA DE APOIO PARA O DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA SITUAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Programa Amigo de Valor FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA DE APOIO PARA O DIAGNÓSTICO MUNICIPAL DA SITUAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE INSTRUÇÕES: A proposta deve ser elaborada diretamente neste

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

Edital para seleção de projetos de pesquisa para o período 2015/2016 Programa de Incentivo a Pesquisa Docente (PIPED)

Edital para seleção de projetos de pesquisa para o período 2015/2016 Programa de Incentivo a Pesquisa Docente (PIPED) Edital para seleção de projetos de pesquisa para o período 2015/2016 Programa de Incentivo a Pesquisa Docente (PIPED) A Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), no uso de suas atribuições,

Leia mais

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor Dados da empresa Razão Social: Visa do Brasil Empreendimentos Ltda. Nome Fantasia:

Leia mais

Inclusão Social - mudanças K A T I A C A V A L C A N T E 2 0 1 4

Inclusão Social - mudanças K A T I A C A V A L C A N T E 2 0 1 4 Inclusão Social - mudanças K A T I A C A V A L C A N T E 2 0 1 4 Sumário Assistência Social Saúde Educação Infraestrutura - Comunicação e Energia Moradia Bolsa Família Bolsa Verde Direitos Culturais A

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TOR)

TERMO DE REFERÊNCIA (TOR) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS PARA EDUCAÇÃO DO CAMPO E DIVERSIDADE COORDENAÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

Leia mais

Panorama da Avaliação. de Projetos Sociais de ONGs no Brasil

Panorama da Avaliação. de Projetos Sociais de ONGs no Brasil Panorama da Avaliação de Projetos Sociais de ONGs no Brasil Realização Parceria Iniciativa Este documento foi elaborado para as organizações que colaboraram com a pesquisa realizada pelo Instituto Fonte,

Leia mais