Boletim Caged-MTE da. Indústria Química

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1 Boletim Caged-MTE da Indústria Química Setembro de 2012

2 Para analisar os dados do emprego formal com carteira assinada no setor químico, segundo as bases estatísticas do Caged-MTE (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego), foram utilizadas as seguintes CNAEs 2.0 Classe (Classificação Nacional de Atividades Econômicas): Fabricação de açúcar em bruto; Fabricação de açúcar refinado; Fabricação de álcool; fabricação de cloro e álcalis; fabricação de intermediários para fertilizantes; fabricação de adubos e fertilizantes; fabricação de gases industriais; fabricação de produtos químicos inorgânicos não especificados anteriormente; fabricação de produtos petroquímicos básicos; fabricação de intermediários para plastificantes, resinas e fibras; fabricação de produtos químicos orgânicos não especificados anteriormente; fabricação de resinas termoplásticas; fabricação de resinas termofixas; fabricação de elastômeros; fabricação de fibras artificiais e sintéticas; fabricação de defensivos agrícolas; fabricação de desinfetantes domissanitários; fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal; fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas; fabricação de tintas de impressão; fabricação de impermeabilizantes, solventes e produtos afins; fabricação de adesivos e selantes; fabricação de explosivos; fabricação de aditivos de uso industrial; fabricação de catalisadores; fabricação de produtos químicos não especificados anteriormente; fabricação de produtos farmoquímicos; fabricação de medicamentos para uso humano; fabricação de medicamentos para uso veterinário; fabricação de preparações farmacêuticas; fabricação de laminados planos e tubulares de material plástico; fabricação de embalagens de material plástico; fabricação de tubos e acessórios de material plástico para uso na construção; fabricação de artefatos de material plástico não especificados anteriormente; Fabricação de instrumentos musicais e Fabricação de brinquedos e jogos recreativos. Essas Cnaes foram dividas da seguinte forma: segmento sucroalcooleiro (CNAEs: Fabricação de açúcar em bruto; Fabricação de açúcar refinado e Fabricação de álcool); segmento químico (CNAEs: fabricação de cloro e álcalis; fabricação de intermediários para fertilizantes; fabricação de adubos e fertilizantes; Boletim Caged-MTE Setembro de

3 fabricação de gases industriais; fabricação de produtos químicos inorgânicos não especificados anteriormente; fabricação de produtos petroquímicos básicos; fabricação de intermediários para plastificantes, resinas e fibras; fabricação de produtos químicos orgânicos não especificados anteriormente; fabricação de resinas termoplásticas; fabricação de resinas termofixas; fabricação de elastômeros; fabricação de fibras artificiais e sintéticas; fabricação de defensivos agrícolas; fabricação de desinfetantes domissanitários; fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas; fabricação de tintas de impressão; fabricação de impermeabilizantes, solventes e produtos afins; fabricação de adesivos e selantes; fabricação de explosivos; fabricação de aditivos de uso industrial; fabricação de catalisadores e fabricação de produtos químicos não especificados anteriormente); segmento de cosmético (CNAE: fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal); segmento farmacêutico (CNAEs: fabricação de produtos farmoquímicos; fabricação de medicamentos para uso humano; fabricação de medicamentos para uso veterinário e fabricação de preparações farmacêuticas); segmento plástico (CNAEs: fabricação de laminados planos e tubulares de material plástico; fabricação de embalagens de material plástico; fabricação de tubos e acessórios de material plástico para uso na construção e fabricação de artefatos de material plástico não especificados anteriormente) e segmento de brinquedos (CNAEs: Fabricação de instrumentos musicais e Fabricação de brinquedos e jogos recreativos). 1. CAGED ACUMULADO DE 2011 (JANEIRO A DEZEMBRO DE 2011) Segundo o Caged-MTE (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego), a indústria química no Brasil gerou postos de trabalho formais no ano de 2011 (Tabela 1). Boletim Caged-MTE Setembro de

4 Em 2011, o salário mensal médio de um trabalhador formal admitido na indústria química no Brasil foi 7,5% menor do que o salário mensal médio de um trabalhador formal demitido no mesmo setor (Tabela 1). Tabela 1 mensal - Brasil, 2011 Segmento Desligados Diferença do Médio entre desligados (%) Sucroalcooleiro , , ,2 Químico , , ,2 Cosmético , , ,8 Farmacêutico , , ,4 Plástico , , ,6 Brinquedos , , ,9 Total , , ,5 Já a indústria química em São Paulo gerou postos de trabalho formais no ano de 2011, segundo o Caged-MTE (Tabela 2). Em 2011, o salário mensal médio de um trabalhador formal admitido na indústria química em São Paulo foi 10,3% menor do que o salário mensal médio de um trabalhador formal demitido no mesmo setor (Tabela 2). Tabela 2 mensal São Paulo, 2011 Boletim Caged-MTE Setembro de

5 Segmento Desligados Diferença do Médio entre desligados (%) Sucroalcooleiro , , ,1 Químico , , ,4 Cosmético , , ,8 Farmacêutico , , ,0 Plástico , , ,5 Brinquedos , , ,3 Total , , ,3 A taxa de rotatividade 1 na indústria química em geral no país em 2011 foi de 38,3%, ou seja, de cada 100 contratos formais de trabalho na indústria química, 38 foram para substituição de trabalhadores demitidos. O segmento da indústria química que registrou a maior taxa de rotatividade foi o sucroalcooleiro, com 49,3%. Ao contrário disso, a menor taxa de rotatividade foi computada no segmento farmacêutico, com 19,3% (Gráfico 1). No estado de São Paulo, a taxa na indústria química em geral foi de 34,9%. A maior taxa de rotatividade foi contabilizada no segmento sucroalcooleiro, com 50,7%. Já a menor taxa da indústria química foi registrada no segmento químico, com 16% (Gráfico 1). Gráfico 1 Taxa de rotatividade na indústria química e seus segmentos Brasil e São Paulo O cálculo da rotatividade foi baseado no livro do Dieese "Rotatividade e flexibilidade no mercado de trabalho": o valor mínimo observado entre o total de admissões e o total de desligamentos anuais, comparado ao estoque médio de cada ano. Os desligados abrangem todos os desligamentos sem justa causa, ou seja, excluem-se os desligamentos por: pedido de demissão pelo trabalhador, aposentadoria, morte, transferência e justa causa. Boletim Caged-MTE Setembro de

6 (em %) 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 50,7 49,3 35,1 32,3 21,7 19,3 16,0 16,6 33,4 30,9 46,6 43,9 38,3 34,9 10,0 0,0 Sucroalcooleiro Químico Cosmético Farmacêutico Brasil São Paulo Plástico Brinquedos Total Notas: O cálculo da rotatividade foi baseado no livro do Dieese "Rotatividade e flexibilidade no mercado de trabalho": o valor mínimo observado entre o total de admissões e o total de desligamentos anuais, comparado ao estoque médio de cada ano. Os desligados abrangem todos os desligamentos sem justa causa, ou seja, excluem-se os desligamentos por: pedido de demissão pelo trabalhador, aposentadoria, morte, transferência e justa causa. Fonte MTE-RAIS 2. CAGED SETEMBRO DE 2012 / SETEMBRO DE 2011 No mês de setembro de 2012, segundo o Caged-MTE, a indústria química no Brasil criou postos de trabalho formais. Em setembro de 2011, o setor também obteve saldo positivo, onde foram criados postos de trabalho formais. Ou seja, em setembro de 2012 a indústria química no Brasil criou menos postos de trabalho formais do quem em setembro de 2011, foram postos de trabalho a menos criados (Tabela 3). Em setembro de 2012, o salário mensal médio de um trabalhador formal admitido na indústria química no Brasil foi 26,2% menor do que o salário mensal médio de um trabalhador formal demitido no mesmo setor (Tabela 3). Boletim Caged-MTE Setembro de

7 Tabela 3 mensal - Brasil, Setembro 2012/2011. Segmentos Desligados Desligados (%) Sucroalcooleiro , , , , ,9 Químico , , , , ,8 Cosmético , , , , ,3 Farmacêutico , , , , ,4 Plástico , , , , ,5 Brinquedos , , , , ,4 Total , , , , ,2 set-12 set-11 Diferença do Médio entre desligados setembro-12 Já a indústria química em São Paulo no mês de setembro de 2012, segundo o Caged-MTE, gerou postos de trabalho formais. Já em setembro de 2011, o setor obteve saldo negativo, onde foram fechados 492 postos de trabalho formais (Tabela 4). Em setembro de 2012, o salário mensal médio de um trabalhador formal admitido na indústria química em São Paulo foi 5,9% menor do que o salário mensal médio de um trabalhador formal demitido no mesmo setor (Tabela 4). Tabela 4 mensal São Paulo, Setembro 2012/2011. Segmentos Desligados Desligados (%) Sucroalcooleiro , , , , ,3 Químico , , , , ,7 Cosmético , , , , ,2 Farmacêutico , , , , ,8 Plástico , , , , ,8 Brinquedos , , , ,09 9-5,9 Total , , , , ,9 set-12 set-11 Diferença do Médio entre desligados setembro-12 Boletim Caged-MTE Setembro de

8 3. ACUMULADO DE 2012 (JANEIRO A SETEMBRO DE 2012) No acumulado de 2012, a indústria química no Brasil gerou postos de trabalho formais, segundo o Caged-MTE, (Tabela 5). Nesse mesmo período, o salário mensal médio de um trabalhador formal admitido na indústria química no Brasil foi 9,9% menor do que o salário mensal médio de um trabalhador formal demitido no mesmo setor (Tabela 5). Tabela 5 mensal - Brasil, acumulado de janeiro a setembro de 2012 Segmentos Desligados Diferença do Médio entre desligados (%) Sucroalcooleiro , , ,5 Químico , , ,6 Cosmético , , ,8 Farmacêutico , , ,4 Plástico , , ,1 Brinquedos , , ,7 Total , , ,9 Já a indústria química em São Paulo, segundo o Caged-MTE, gerou postos de trabalho formais no acumulado de 2012 (Tabela 6). Boletim Caged-MTE Setembro de

9 Considerando o mesmo período, o salário mensal médio de um trabalhador formal admitido na indústria química em São Paulo foi 21,3% menor do que o salário mensal médio de um trabalhador formal demitido no mesmo setor (Tabela 6). Tabela 6 mensal São Paulo, acumulado de janeiro a setembro de 2012 Segmentos Desligados Diferença do Médio entre desligados (%) Sucroalcooleiro , , ,0 Químico , , ,5 Cosmético , , ,7 Farmacêutico , , ,0 Plástico , , ,6 Brinquedos , , ,1 Total , , ,3 Boletim Caged-MTE Setembro de

10 Rua Aurora, 957 1º andar CEP São Paulo, SP Telefone (11) / fax (11) en@dieese.org.br Subseção SNQ Força Sindical São Paulo Rua Rocha Pombo, 94-7º andar CEP: São Paulo-SP Telefone: (11) denis@dieese.org.br Presidenta: Zenaide Honório Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - SP Vice-presidente: Josinaldo José de Barros Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Materiais Elétricos de Guarulhos Arujá Mairiporã e Santa Isabel - SP Secretário: Antônio de Sousa Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de Osasco e Região - SP Diretor Executivo: Edson Antônio dos Anjos Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas de Máquinas Mecânicas de Material Elétrico de Veículos e Peças Automotivas da Grande Curitiba - PR Diretor Executivo: Alberto Soares da Silva Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de Campinas - SP Diretora Executiva: Neiva Maria Ribeiro dos Santos Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo Osasco e Região - SP Diretor Executivo: José Carlos Souza Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de São Paulo - SP Diretor Executivo: João Vicente Silva Cayres Sindicato dos Metalúrgicos do ABC - SP Diretora Executiva: Mara Luzia Feltes Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramentos Perícias Informações Pesquisas e de Fundações Estaduais do Rio Grande do Sul - RS Diretora Executiva: Maria das Graças de Oliveira Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Estado de Pernambuco - PE Diretor Executivo: José Bittencourt Barreto Filho Sindicato dos Eletricitários da Bahia - BA Diretor Executivo: Roberto Alves da Silva Federação dos Trabalhadores em Serviços de Asseio e Conservação Ambiental Urbana e Áreas Verdes do Estado de São Paulo - SP Diretor Executivo: Luis Carlos de Oliveira Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo Mogi das Cruzes e Região - SP Boletim Caged-MTE Setembro de

11 Direção técnica Clemente Ganz Lúcio diretor técnico Ademir Figueiredo coordenador de estudos e desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira coordenador de relações sindicais Nelson Karam coordenador de educação Rosana de Freitas coordenadora administrativa e financeira Equipe técnica responsável Denis Oshima Roberto - Técnico da subseção SNQ, CNTQ, Fequimfar e Força Sindical São Paulo Boletim Caged-MTE Setembro de