andança de seu povo. Foi com um líder espiritual e através de suas visões que no século

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1 Relatos de Iniciação Científica Idosos Indígenas e Comunicação: olhares e aproximações DOS SANTOS, Scheila 1 TORRES-MORALES, Ofelia Elisa 2 Resumo: Este projeto pretende analisar a tradicional forma de transmissão do conhecimento indígena Guarani, a oralidade, através do idoso originário pertencente ao grupo Guarani - Mbyás, da comunidade Yynn Morati Wherá 3 do município de Biguaçu, em Santa Catarina. O texto discute também o jornalismo na construção do discurso midiático sobre os idosos indígenas. Palavras-chave: Idoso; Indígena; Jornalismo; Oralidade; Cultura Guarani 1 Pajé, Karaí: O Elo entre gerações Entre a história e as estórias há diferenças. Qual é a que marca a legitimidade da existência dos povos originários na América Latina? A milenar cultura da Nação Guarani está relacionada com o saber viver dos povos, com a terra, com a natureza, os animais e a disponibilidade de aprender com outras culturas, no movimento de troca, onde se aprende e se ensina. A sociabilidade do Guarani pode ser entendida na medida que utilizam a língua de outros povos para se comunicarem. 1 Acadêmica do Curso de Jornalismo do Instituto Blumenauense de Ensino Superior IBES. Contato: scheila.santos@gmail.com ; kakau3k@gmail.com 2 Professora-orientadora do Curso de Jornalismo do Instituto Blumenauense de Ensino Superior IBES. Doutora em Jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Contato: ofeliatmorales@hotmail.com ; ofeliatm@gmail.com 3 Águas Limpas, ou claras Tradução para a língua portuguesa do nome da aldeia. O nome foi traduzido por Geraldo, membro da aldeia através de entrevista de campo realizada no dia 08 de setembro de

2 Mas, quantos de nós da sociedade nacional 4 sabemos o idioma Guarani? Eis então um ponto da sociabilidade dos povos originários. O máximo expoente da cultura guarani está na essência do membro mais velho de cada comunidade indígena. A sobrevivência da cultura Guarani, ágrafa por natureza, depende da oralidade dos membros da família, em especial dos idosos da comunidade. Os povos originários construíram a história através da memória. Através da oralidade dos mais velhos que, por meio de relatos sobre o passado da etnia, revela e cria um vínculo entre os jovens e sua história. Fato significativamente importante para a expansão idiomática e a preservação cultural. O relacionamento dos mais velhos com os mais jovens, propõe um círculo de amizade e respeito mútuo. Buscam juntos, novos e antigos conhecimentos em estreita harmonia com a dinâmica da vida, sem perder a identidade Guarani. A partir dos 40 anos 5 o membro da comunidade Yynn Morati Wherá é considerado idoso. Que não tem haver com a idade cronológica, como na sociedade nacional, mas pelo conhecimento acumulado da comunidade em que vive. Este pode aconselhar e orientar em caso de ser solicitado para esta tarefa. Entretanto há um membro que imprime o passado e o futuro das gerações Guarani: o Pajé ou Karai 6. Os mais velhos da comunidade contam com um valor especial por serem os fios condutores da cultura, da língua, dos costumes, dos rituais. Destes últimos, os Pajés são líderes religiosos que oralmente transmitem os conhecimentos de seu povo para os mais jovens. Respeitados por sua sabedoria diante das inquietudes dos mais jovens, são consultados enquanto líderes sobre as mais variadas situações políticas e estruturais como a andança de seu povo. Foi com um líder espiritual e através de suas visões que no século XIX, os Guaranis deixaram seu passado com os colonizadores para encontrar a Terra sem Males. Em sua expedição foram guiados por um líder. 4 Sociedade nacional: termo utilizado pela FUNAI, entre outras entidades, para designar os não indígenas ou brancos. 5 Para o povo guarani, aproximadamente aos 40 anos se atinge a sabedoria sobre seu povo conforme é detalhado no Relatório de Produção. 6 Líder religioso da aldeia. Além do conhecimento físico da nação originária, é por ele que os membros estabelecem a comunicação entre o céu e a terra, entre o visível o invisível. È consultado também em questões políticas da comunidade. A diferença dos outros membros idosos da comunidade é o conhecimento e experiência da vida espiritual que o faz um guia. 2

3 Na comunidade Yynn Morati Wherá, localizada próximo a Biguaçu, em Santa Catarina, o líder religioso chama-se Alcindo Wherá Moreira, de 96 anos. A comunidade está organizada como uma grande família, como sempre foi de costume dos Guaranis, a organização através de grandes grupos familiares. Atualmente conta com aproximadamente 32 famílias descendentes do Pajé Alcindo que somam 124 pessoas 7. O contexto social dos membros da comunidade se divide em grupos e atividades profissionais que se relacionam com as tradições e uma visão macro do mundo. Alguns membros são profissionais e trabalham para empresas e outros ofícios. Mas, Alcindo, o pajé, cuida da plantação. A colheita é distribuída entre todos. Inclui uma alimentação rica em milho, feijão e mandioca, que sempre fizeram parte da dieta guarani. O relacionamento íntimo com a natureza permanece como nas origens. Apenas pescam se necessário, da terra tomam o que lhes servirá para consumo sem desperdícios. A terra teve e terá, para as comunidades indígenas, um sentido vital para a sobrevivência sendo elas parte da natureza, e não ao contrário, tal como nas sociedades que priorizam a acumulação de bens, onde em nome da expansão, a natureza atrapalha o desenvolvimento. 2 Imagens Guaranis e Jornalismo A soma dos esforços e da recepção da comunidade Guarani para a academia será representada por este trabalho que, quando entregue à sociedade, como parte do que histórica e politicamente lhes é negado, pretenderá esclarecer parte de uma injustiça estrutural. Porém, gostaríamos de deixar um ponto de questionamento para salientar e multiplicar futuros encontros entre a acadêmica de Comunicação Social junto à comunidade, na tentativa de aproximar e promover o entendimento das diversas culturas através da compreensão do modo de vida, neste caso do grupo étnico Guarani. A motivação surge a partir do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros o qual preconiza, no Art. 6 parágrafo I, a necessidade em divulgar todos os fatos que sejam de interesse público. Nesse sentido, será de interesse público que os povos originários 7 A contagem nos foi informada por Geraldo, membro da comunidade em pesquisa de campo realizada em 08 de setembro, na comunidade em Biguaçu. 3

4 continuem a ser desalojados de seu ambiente natural, em prol do crescimento das cidades? Considera-se relevante para o jornalismo e para a comunidade em geral saber das formas de pensamento Guarani, a fim de romper com pré-conceitos relacionados à cultura e forma de vida da comunidade. De forma que possamos repensar na própria diversidade culturalétnica. Embora, o público não se reconheça diante da multiplicidade das raças (índios, negros, mulatos, brancos, mestiços) comportamento herdado da tentativa de branqueamento da pele. Nosso trabalho, embora não seja inédito, trata de um tema especifico: a transmissão do conhecimento através da oralidade do idoso indígena. Entretanto, consideramos esse tema relevante para as áreas das ciências sociais, a preservação do conteúdo cultural de um povo através do idoso, da memória e da oralidade, registrados senão por instantes, que o idoso originário preserva através da comunicação oral. Os indígenas são observados pela ciência das diversas áreas, e ao público lhe chama atenção, ao diferente e, através da imprensa, o interesse ao diferente é legitimado nas mais diferentes discursos das ciências sociais. Desde a época em que tiveram que se deslocar das matas para encontrar a Terra Sem Males, é que a Nação Guarani vive em luta pela reintegração de posse e alguns grupos vivem em permanente migração em todo litoral brasileiro e região sul. Os descendentes da nação Guarani Yynn Moroti Wherá de Biguaçu mantêm a tradição nômade de seu povo e alguns membros se transladam a outras comunidades Guarani, orientados pelo Pajé. A grande família que vive na comunidade retratada na presente pesquisa descende dos Carijós, que habitavam a ilha de Santa Catarina, e de lá foram expulsos pela colonização. Conforme relato oral 8 do Cacique Milton Moreira Wherá Mirim, mais ou menos por volta de índios e mulheres e crianças habitavam a Ilha de Santa Catarina. Nesta época ainda não tinham muito contato com homens brancos: 8 Relato oral ao jornalista, Ozias Alves Jr. Disponível: 4

5 A comunidade indígena Yynn Moroti Wherá está assentada as margens da BR 101 a dezesseis anos. O direito de reintegração das terras ainda não chegou para outras comunidades Guaranis, como a de Morro dos Cavalos, em Palhoça. 2.1 Comunicação: outro jornalismo é possível O jornalismo é uma ferramenta dentro do sistema de comunicação, que pretende trazer o que está oculto, na macro visão, da sociedade para a sociedade. Conforme Dines (apud Duarte, 2004, p.25), o jornalismo é a busca das circunstancias. Técnica que se destina, antes de tudo, ao estudo e tratamento dos fatos. É dinâmica porque lida com material mutante. O material mutante ao que se refere Dines, tem relação com a sociedade, as pessoas, a comunidade, portanto ele tem características dinâmicas. Entretanto, há outros aspectos fundamentais do jornalismo, como a checagem de fontes, o compromisso com a informação qualificada que, segundo Duarte (2004, p.25), vão além do compromisso ético com a notícia. O jornalismo implica responsabilidade, abordagem a partir de vários ângulos sobre uma mesma informação, mas também a valorização das histórias humanas. As histórias humanas nos interessam, não com a parcialidade de uma notícia factual, como meros números e gráficos, que exemplificam a existência humana e suas falências. Nos interessam as histórias humanas como a mostra de novas possibilidades para uma comunicação popular, que não limite as condições humanas expostas como flagelos. Mas outras possibilidades de encontros sociais utilizando o Jornalismo Popular como dispositivo para outro diálogo social. Seria a mídia agente de controle social? A mídia consiste em um aglomerado de veículos de comunicação, sejam impressos (jornal, revista), ou eletrônicos (televisão, rádio). O cinema é um fio condutor propagador de culturas e a internet um meio com possibilidades de acesso mais democrático de divulgação das informações globais. Nessa linha, Duarte (2004) revela que: Os principais meios de comunicação do país são controlados por seis redes privadas de TV (Globo, SBT, Record, Bandeirantes, Rede TV, CNT) que, com seus 138 grupos filiados, controlam 667 veículos (emissoras de rádio e TV e jornais diários), atingindo 87% dos domicílios em 98% dos municípios do país. 5

6 Alguns diálogos estão sendo revistos através, de muitas lutas de pedidos de concessão das rádios comunitárias, que tratam de utilizar o jornalismo como um órgão emissor de cultura, educação e de exercício de cidadania. Para Duarte, (2004, p.24)os veículos comunitários observam a comunidade e as necessidades utilizando uma linguagem acessível e de forma reconhecível. Com pauta escrita sobre e com a comunidade, tornam-se meios de visibilidade de conflitos de fundo popular até então ocultos pela malha editorial dos grandes veículos de massa. Segundo Amaral (2006, p.133), o jornalismo popular, para que tenha qualidade viável nos moldes das empresas jornalísticas, deve levar em consideração à posição econômica, social e cultural do leitor. Por isso, o jornalismo popular de um determinado ponto de vista; expõe necessidades individuais das pessoas para servir de gancho para àquelas necessidades de interesse público. O jornalismo popular representa às pessoas do povo de forma digna, é composto de notícias de interesse público, relatadas de forma humanizada. Utilizar ferramentas do jornalismo popular como forma de ampliar visão dos comunicadores sociais, torna-se fundamental, em um continente onde a miséria promove atos bárbaros em nome da democracia, desde a classe opressora aos oprimidos do sistema político econômico imposto por países dominantes da prática do sistema econômico capitalista. O comunicador social tem a obrigação de promover através do seu trabalho, seja em veículos de comunicação de massa ou alternativos, outras linguagens que possam libertar pensamentos hegemônicos, contra os fatos, que inviabilizam o desenvolvimento intelectual de transformação. Arbex Jr (2001) 9, aposta na justa medida da funcionalidade do papel do comunicador social e os direitos humanos, através da mídia alternativa, espaço que se constrói com pautas a partir de e com a sociedade e, fundamentalmente com os movimentos sociais e de fundo popular. Nesse sentido, Arbex Jr. (2001) dispensa a especulação de qual veículo dirá a maior verdade mais ou menos absoluta. Não é jogo de poder. Trata-se de dar 9 Organizador do texto Pluralismo, Democracia e Direitos Humanos extraído do Manual de Mídia e Direitos Humano e editor da revista Caros Amigos. 6

7 voz e vez a um público presente em pautas policiais e distantes da pautas sociais que interpretariam de certa forma a carência social e democrática do referido público. A mídia alternativa ou independente permite a ruptura, ainda que em pequena escala, do edifício comunicativo hegemônico construído pelas grandes corporações. Permite que discursos e linguagens ofereçam as mais variadas perspectivas; que pautas sejam produzidas com uma preocupação não orientada pelo lucro. O comportamento intelectual do jornalista e do comunicador social não apenas desprende a falácia de sistemas políticos, mas pretende alertar para as tentativas das sociedades para novos rumos de cooperação entre as nações. Povos das mais diversas e ricas formas de vida (índios, negros, crianças, idosos) que constroem sistemas de reformulação cultural, embora não participem ativamente na construção política dos sistemas no país de origem. Contudo, esses povos não encontram geralmente na mídia convencional o seu lugar de discussão. Duarte (2004, p. 24) demarca esse território onde o povo da babel Brasílis não se vê: Hoje a grande maioria da população não esta representada nos grandes veículos de massa. Os 50 milhões de brasileiros que vivem abaixo do nível de pobreza, por exemplo, quando aparecem na imprensa, quase sempre estão vinculados à criminalidade e à violência. Existem também outras populações presidiários, prostitutas, portadores de necessidades especiais, comunidades negras e tantos outros cuja história deixa de ser registrada. Neste rol entram, ainda, grupos que adotam estratégias de combate à pobreza, à exclusão, ao preconceito e à degradação da natureza, que igualmente têm perdido espaço na chamada grande imprensa. O espetáculo da notícia mede-se através do tratamento em que uma comunidade em conflito com o poder social pode ser mantida em capa de jornal, ou se o bandido ou assassino era de tal ou qual favela. E mais ainda, se houverem cenas espetaculares para serem divulgadas, elas serão emitidas e re-vistas inúmeras vezes, como forma de exploração do sofrimento humano. Estes comportamentos mediáticos são fixados entre o público como se fosse um fetiche coletivo. Onde as imagens retratam um fato isolado, parte de uma verdade, que nunca será absolutas más, momentâneas. Conforme afirma Sontag (2003, p 21) sobretudo na forma como as câmaras registram, o sofrimento explode, é compartilhado por muita gente e depois desaparece de vista. Um exemplo de cenas de violência e intolerância re-exibidas com normalidade pelos veículos eletrônicos, ou jornais, são os conflitos do Oriente Médio que com freqüência são 7

8 mal interpretadas pela população ocidental. As imagens demonstram a limpeza étnica, promovida nestes países em nome da religião e de tentativas de demarcações milenares de porções de terras. Entretanto nós do Ocidente frente a tal atrocidade humana, não compreendemos como povos são capazes de matar ou morrer, em prol de controle dos territórios, um dos motivos seria a imprensa que não contextualiza a história, e seguimos vendo imagens e realizando julgamentos sem mesmo conhecer as histórias dos povos. Seguimos descontextualizados, por décadas e décadas, cena após cena. Sem entender as resistências. Nesse sentido o desconhecimento amarra os pensamentos na ignorância de analfabetos funcionais. E assim descobre-se o Brasil dos múltiplos preconceitos. 2.2 Mídia e Sociedade: o que se mostra e o que se entende O jornal Cruzeiro do Vale da cidade de Gaspar, com tiragem semanal de quatro mil exemplares, apresentou na edição 932, p. 5, ano XVIII, dos dias 07 a 10 de setembro de 2007, a seguinte Manchete Decretos podem impedir vinda de índios a Gaspar 10. A matéria trata de cinco terrenos localizados na cidade, e que foram declarados de utilidade pública por parte do governo local, na tentativa de impedir a vinda de indígenas Guarani do município de Palhoça. A Fundação Nacional de Proteção aos povos Indígenas - FUNAI pretendia assentar cerca de 10 famílias em cinco terrenos na cidade. A notícia gerou manifestações por parte da sociedade local. O procurador do município, Aurélio Marcos de Souza no jornal que fazemos referência afirma que: Quando foi realizado o plano diretor, a comunidade analisou que aquela área não poderia ser habitada, por isso escolhemos esta área para criar o Horto Florestal. Aurélio Marcos de Souza, procurador do município. Nosso personagem, o Pajé Alcindo, nos informou da improdutividade das terras em que estão assentados os Guarani-Mbya em Palhoça, muito cascalho, difícil para plantar. Ora, sabe-se que a agricultura é uma tradicional forma de subsistência da sociedade Guarani, ao não poder plantar, devem buscar recursos governamentais para viver. Ou utilizar seu artesanato como produto comercial. Entretanto, hostilizado pela sociedade 10 Os depoimentos foram extraídos da matéria Decretos podem impedir vinda de índios a Gaspa. 8

9 branca, que interpreta este bem cultural indígena como se fossem transeuntes esmoleiros. A terra para o povo indígena deve ser próspera para a agricultura, facilitando sua adaptação, e promovendo a prosperidade da comunidade em seu ambiente natural. Por outro lado, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Ivanilde Rampelotti 11, afirmou: Os índios possuem cultura muito diferente da nossa, não condiz com nossa realidade. Se eles vierem, em pouco tempo vamos ver os índios vendendo cestas pelas ruas e pedindo esmolas. Não queremos isso, queremos políticas de apoio aos agricultores, que trabalham e merecem apoio. Os indígenas não necessitam estar integrados à estrutura macro-econômica do país, mas precisam sim, serem reconhecidos como o povo que deu origem as muitas florestas do país, através de suas andanças, semeando arvores e sementes em todo o território habitado por eles no país. Não precisam de inclusão social, porque possuem sua cultura própria, em liberdade, cada membro entende sua tarefa dentro da comunidade. Sem ordens, entretanto entendendo que para a vida seguir cada um precisa realizar uma tarefa específica. Muitos deles falam a língua portuguesa? A maioria. E quantos de nós falamos a língua guarani? Precisamos nos integrar, precisamos conhecer e entender essa sociedade que respeitou a natureza bem mais do que a nossa consciência progressista poderia sonhar. Eles são o que utopicamente imaginamos ser. O colunista do Jornal 12, Gilberto Schmitt, comentou: A polêmica sobre a vinda dos índios para Gaspar vai dar muito pano para a manga. Sinceramente sou contra a vinda deles. Não tenho nada contra os índios, mas a nossa realidade é bem diferente e os próprios índios, aqui, não estarão no seu habitat natural. Nossa cultura é outra e não estamos preparados para recepcioná-los. Os próprios índios serão motivo de chacota e as brincadeiras já estão correndo soltas pelo município. Não nos surpreende que um colunista possa realizar de forma pública este comentário, e em um veículo de comunicação. O que deveria ser uma observação crítica torna-se uma crítica maliciosa. O comentário jocoso com relação aos indígenas torna-se inconveniente, já que o público não compra o jornal para saber das suas ladainhas preconceituosas, dotadas de incitações a intolerância racial. 11 Decretos podem impedir vinda de índios a Gaspar, p Decretos podem impedir vinda de índios a Gaspar, p.3. 9

10 Nesse sentido, Ribeiro (1995, p.215) afirma: Uma pesquisa que fiz realizar sobre as condições de existência das camadas urbanas e rurais das várias regiões do Brasil nos dá nítido perfil das condições de vida dessas populações. O perfil melhor é o de Ibirama, em Santa Catarina, região granjeira que praticamente integrou toda a população, de descendentes alemães, ao sistema produtivo, dando-lhe melhores condições de vida. Isso porque sucessivos governos, querendo atrair imigrantes europeus, inclusive para melhorar a raça, a eles deu lotes de terra e ajuda econômica. Coisa que nunca se fez, e até se proibiu fazer, para os brasileiros. Na edição de 14 a 17 de setembro de 2007, as manifestações continuaram. O jornal, entretanto publica as notas enviadas a redação sobre o assunto, de forma que os leitores possam ler as divergências sobre ao tema, e construir a partir das diferenças seu ponto de vista. Roberto Sombrio de Gaspar 13, afirmou: Corretíssima a atitude do prefeito Adilson Schmitt determinando por decreto, de utilidade pública, a área de interesse da FUNAI para assentar dez famílias indígenas Guaranis. Tribos indígenas são nações independentes inseridas em outra nação o Brasil. Seria interessante poder refletir o quanto o nosso pensamento nos leva aos confins dos planos de achamamento do Brasil. Quando nos convém legitimamos atitudes políticas de interesse de apenas uns poucos ainda que para isso tenhamos que continuar com os processos civilizacionais arcaicos e pouco humanistas. Conforme aponta Darcy Ribeiro, em relação à bula Inter Coetera do 4 de maio de 1493, o Vaticano dispõe sobre os povos do Novo Mundo, que é legítimo que eles possam ser escravizáveis por quem os subjugasse, assim como seriam donos das terras achadas e por achar. Estas terras seriam entregues ao domínio de Espanha e Portugal. E na dominação incluíam-se cidades, fortalezas lugares, vilas direitos, jurisdições e todas as pertenças, como assim também os moradores e habitantes nessas terras, aos que achassem e depois aos herdeiros e sucessores. Ribeiro (1995, p.41) afirma que: É preciso reconhecer que essa é, ainda hoje, a lei vigente no Brasil. É o fundamento sobre o qual se dispõe, por exceção, a dação de um pequeno território a um povo indígena, ou também, ou, por exceção, a declaração episódica de que a gente de tal tribo não era escravizavel. É o fundamento ainda do direito latifundiário à terra que lhe foi uma vez outorgada, bem como o comando de todo o povo como uma mera força de trabalho, sem próprio destino, cuja função era servir ao senhorio oriundo daquelas bulas. 13 Decretos podem impedir vinda de índios a Gaspar p.3. 10

11 Uma das poucas vozes discordantes com o discurso que hegemonicamente foi representado no jornal pelos leitores foi o de Michela Breda 14 :... é desanimador perceber que a geração futura, esta que estamos educando hoje, ainda tenha que conviver com o preconceito, com a segregação sua e escancarada, oriunda de uma sociedade, diga-se de passagem, com hábitos e raízes estrangeiras, formada mais especificamente por imigrantes oriundos de terras bem distantes destas INICIALMENTE HABITADAS POR POVOS INDÍGENAS. Apesar da edição dos comentários no presente memorial, eles seguem na íntegra na parte dos Anexos desse relatório. Manifestações por parte da comunidade Guarani do Morro dos Cavalos nos meios eletrônicos seguem também em anexo, sobre o preconceito na cidade de Gaspar, Santa Catarina 15. Esta é apenas uma mostra de recentes de publicações sobre assentamento de famílias indígenas na região e manifestações de uma sociedade mestiça sobre as famílias originárias. Outra mostra jornalística sobre a intolerância racial teve desta vez de abrangência nacional, foi realizada pela revista mensal Brasileiros 16, de grandes reportagens; com tiragem mensal de cinqüenta mil exemplares. Sob o título Preconceito: uma praga que divide o Brasil, edição número 1 julho de 2007, traz na foto de capa como personagem do preconceito o ator Lázaro Ramos, que diz não ter sido vítima de preconceito pelo tom negro de sua pele. Na página 41 da revista, a reportagem de Chico Silva, aponta números, e gráficos que são estimulados as vistas do leitor são consagrados pela pesquisa IBOPE/BRASILEIROS. A revista demonstra através da pesquisa que os brasileiros assumem intolerância étnica, sexual e social. E, segundo a revista, pode haver algo de positivo neste ataque de sinceridade da sociedade. A revista tem o perfil de grande reportagem, sai do feijão com arroz da imprensa factual, daquelas noticias que são pílulas de fatos sociais. Pretende aprofundar questões 14 Decretos podem impedir vinda de índios a Gaspar p A Carta de Manifestação Pública, realizada pela comunidade indígena Guarani, do Morro dos Cavalos do município de Palhoça, Florianópolis, pelo fim do preconceito, refere-se às matérias do jornal Cruzeiro do Vale. Segue nos anexos I e II. Disponível: 16 A revista Brasileiros na edição número 1 de julho de 2007, trouxe na capa foto do ator Lazaro Ramos, com a manchete Preconceito uma praga que divide o Brasil. A reportagem segue nos anexos I e II. 11

12 culturais e sociais de forma abranger áreas multidisciplinares do conhecimento. O diretor de redação Hélio Campos Mello escreveu no mesmo exemplar sobre a revista: Como o País, Brasileiros é uma revista plural. Não é chapa branca não esta aqui para bajular este ou aquele governo -, nem é chapa preta não tem como missão promover o apocalipse a qualquer custo e a qualquer prêmio...brasileiros, uma revista que faz questão de ser influente... Crê ser possível recuperar valores como ética e justiça social, conceitos que foram banalizados e perderam significado. Nesse sentido, o código de ética 17 dos jornalistas brasileiros preconiza no Art. 6, que é dever do jornalista: Opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e a opressão, bem como defender princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos. O código de ética de cada profissão são normas estabelecidas como marco regulamentar para o exercício profissional. Deveria de ser desta forma, porém, na mídia o desconhecimento destas normas ficam evidentes através da exposição imediata do produto jornalístico e do profissional responsável pela matéria. O jornalista José Edward 18 publicou na Revista Veja 19 n do dia 14 de março 2007, a seguinte matéria: Made in Paraguai A Funai tenta demarcar área de Santa Catarina para índios paraguaios, enquanto os do Brasil morrem de fome. No corpo da matéria o repórter por diversas vezes se refere aos Guarani-Mbyas como embiás, referência aos descendentes Guaranis como Paraguaios e Argentinos, e na primeira parte do corpo da matéria termina com a frase: Para brasileiro pagar e paraguaio (e argentino) usufruir. - escreve sobre a possibilidade de reintegração de posse das terras aos Guaranis. Refere-se, no quarto parágrafo da matéria, aos Guaranis de hermanos, de forma jocosa e adjetivada, imperdoável em texto jornalístico de qualidade. Conforme aponta Barbosa (2003, p.113): 20, a prática midiática deve, em princípio, apurar os fatos, checar as fontes, considerar as versões conflitantes e contrapor opiniões 17 - O código de ética do jornalista não é apenas uma normativa para os profissionais. Deveria ser sim um guia de conduta para a profissão que trata de histórias humanas e de um ambiente dinâmico. Está vigente desde 1987, e foi atualizado em Segue nos anexos I e II. 18 José Edward Lima, é repórter da Revista Veja. 19 Revista com publicação semanal. Tiragem, com tiragem média de Total de leitores Perfil do leitor: 62% entre 18 e 49 anos; sendo 47% homens e 53% mulheres; classe social: A 32%, B37%, C23%. Fonte: Projeção Brasil de Leitores com base nos estudos Marplan Consolidado Professor da Universidade Estadual de Maringá, PR (UEM). Integrante do Grupo de Estudos de Análise do Discurso de Araraquara (GEADA). 12

13 divergentes; tomar uma distância tal que possa ter uma visão geral e, ao mesmo tempo, profunda dos fatos. No sexto e último parágrafo da matéria um erro mais grave que prova o desconhecimento dos desmembramentos da cultura Guarani e suas ramificações genealógicas, chama os Guarani-Kaiowá de caiovás em caixa baixa. Entre os erros ortográficos intoleráveis na profissão, o mais grave está no desconhecimento sobre o tema da matéria, a falta de pesquisa e abstenção do código de ética que da profissão, na falta de ética pessoal. A imparcialidade no texto é o alicerce para a informação. Quem deveria tirar as conclusões é o público e não o profissional de informação. Pago para informar, em base a verdade dos fatos, das pessoas envolvidas, e de profissionais qualificados no tema tratado na reportagem, matéria ou qualquer outro produto jornalístico. O Estatuto do Índio 21 foi criado em 1973 em um período onde os povos da floresta viviam sobre a constante ameaça de grileiros entre outros latifundiários. Em 1988, a Constituição da República Federativa do Brasil 22 reconheceu a diversidade e especificidade dos índios no país e mudou algumas concepções ideológicas. Mesmo que informações oficiais sobre os grupos étnicos brasileiros estejam disponíveis nos meios eletrônicos, e que são dominados por porta vozes da sociedade como os jornalistas, é possível ler em meios impressos de veiculação massiva a divulgação de errôneas informações. Que deixam a responsabilidade ética à margem e promovem a cultura do espetáculo e a desinformação sobre as plurais identidades que constituem o patrimônio cultural do país. 3 Mídia e Velhice: Recorte Latino O Estatuto do Idoso 23 preconiza no artigo 24 que: os meios de comunicação manterão espaços ou horários especiais voltados aos idosos, com finalidade informativa, educativa, artística e cultural, e ao público sobre o processo de envelhecimento. O artigo é claro, e não deveria passar desapercebido pelos veículos de comunicação, e nem sequer 21 Disponível em:< Acesso em: 20 set Disponível em: Acesso em:20 set Lei XXX sancionada no dia 01 de outubro de

14 pelos profissionais da informação, pagos para serem porta-vozes da sociedade: os jornalistas. Embora seja um assunto abordado na mídia, ele não contempla, geralmente, as necessidades de informações interdisciplinares sobre o assunto, velhice, envelhecimento e idoso. Um cidadão passa a ser considerado idoso no país a partir dos 60 anos conforme preconiza o Estatuto do Idoso no Brasil. O processo de conscientização sobre as políticas públicas sobre a condição do idoso no país, e isso incluí políticas publicas de saúde, políticas sociais e culturais deve ser um compromisso de discussão de cada cidadão. Em todo o mundo, conforme a mensagem do secretário-geral da ONU, Kofi Annam, por ocasião do Dia Internacional das Pessoas Idosas 24, há 600 milhões de pessoas idosas no mundo, das quais ele se considera uma delas e oportunamente fez um apelo: Todas as comunidades para que trabalhem em prol de políticas e programas suscetíveis de permitir que as pessoas idosas vivam num ambiente que melhore as suas capacidades, promova a sua independência e lhes proporcione apoio e cuidados adequados, à medida que vão envelhecendo. As gerações devem estar interligadas, como o fazem nas comunidades originárias, onde os mais velhos têm seu lugar privilegiado dentro da sociedade indígena pela sabedoria, entre outros fatores já citados neste trabalho. Mas os jovens participam ativamente das decisões, contribuem com as novas experiências que fazem em sua caminhada fora da aldeia, e ambos refletem para as mudanças sociais do ambiente. O encontro das duas gerações não é importante tão somente sob o olhar social, mas também pode ser interpretado como uma ferramenta de exercício mental para o idoso, e saudável sob o aspecto de políticas públicas de saúde. Conforme afirma Kofi Annam (2006): Todos podemos ajudar a construir pontes entre as gerações, aproveitando todas as competências das pessoas idosas, quer nos assuntos comunitários e relacionados com a família, quer na agricultura e empresas urbanas, na educação, na tecnologia, nas artes, no combate à pobreza ou na consolidação da paz. Com a expansão de novas tecnologias, como a internet, as possibilidades dos jornalistas que trabalham para o terceiro setor aumentam e as publicações se multiplicam. O jornalista Guto Paschoal, publicou matéria no site (2007), sobre 24 O tema desenvolvido no Dia Internacional das Pessoas Idosas em 2006 foi Melhorar a qualidade de vida das pessoas idosas: promover as estratégias mundiais da ONU. 14

15 a transmissão de conhecimento através do idoso indígena sob o título: Anciãos transmitem cultura indígena. O jornalista realizou uma pesquisa etnográfica junto às comunidades indígenas e, com embasamento em profissionais de antropologia, pode traçar um mapa das questões, urbanas e tribais sob o aspecto da oralidade e a importância dos idosos nas comunidades. O lingüista e divulgador científico, Rodrigo Bastos Cunha também publicou no site um artigo sobre a importância resgate da cultura através dos índios mais velhos. Mas o sentido de velhice na mídia é tratado de forma jocosa a fim de legitimar a juventude e o poder através das imagens dos idosos. Os programas onde mostram idosos, realizando longas caminhadas, na praia, divertindo-se com jogos de areia, ou realizando atividades que às vezes sequer durante a juventude foram praticadas, não consolida um aspecto essencial de velhice, mas legitima o poder da juventude. Como afirma Nívea Leite, historiadora, arqueóloga e divulgadora cientifica, em seu artigo O Idoso na Mídia, expõe alguns dispositivos midiáticos, que utilizam da imagem do idoso para legitimar a juventude. Conforme Leite (2007); o estudo de Nogueira, por exemplo, enfatizou a análise do vocabulário utilizado para designar a velhice no jornal Folha de S. Paulo ( ). A autora concluiu que o sentido construído para a velhice no discurso jornalístico é o sentido da não velhice, ou seja, o discurso da Folha é heterogêneo, ora enfatizando a velhice como fase de decadência, ora como fase de rejuvenescimento. As publicidades voltadas ao retardamento físico do envelhecimento, os discursos de produtos da indústria farmacêutica relacionadas à terceira idade, oferecem uma ampla visão negativa sobre o idoso e o envelhecimento. O que deveria ser natural passa a ser encarado como um problema a ser combatido, com todas as armas possíveis, sem considerar a condição humana do idoso, e sem pensar em sua própria condição humana. Desde a década de setenta o México percebeu um considerável aumento da população idosa com muita rapidez que permitia desenhar uma transición demográfica não grata às políticas públicas do país. Crises econômicas dos cofres públicos por conta das pensões previdenciárias e do sistema público de saúde nesse país, demandam preocupação por parte das autoridades pela magnitude da quantidade de recursos não previstos nos cofres públicos. Com enfoque antropológico de Orozco Mares (2006) realizou uma análise 15

16 quantitativa sobre a temática, mostrando de que se faz necessária uma abordagem sobre o envelhecimento na sociedade de forma consciente e sistemática. Os trabalhos constroem marcos de produção acadêmicas interdisciplinares que incluem, conceitos demográficos, de saúde, economia, previdência e não menos importante também, os âmbitos familiares e relações com a sociedade. Orozco Mares (2006) toma depoimentos dos idosos da área urbana de Veracruz no México, para tentar colaborar com o conceito que os idosos têm de si mesmos, e sobre a condição de velhice na sociedade. A entrevistada Esperanza de 86 anos comentou sobre a sua condição como idosa na sociedade: Ser anciano es que ya no sirve uno, que ya esta uno inservible, ya no acata las cosas como debe uno ser, no sé como explicarle. Ya no compreende uno bien las cosas y se hace compreender uno mal. Como no Brasil, o México também tem muitas denominações para a velhice, velhos, idosos, tercera edad, cierta edad, personas mayores, viejos o ancianos. Meras reformulações que não colaboram para o devido sentido da velhice, do velho, e do processo de envelhecimento. O fato é que o envelhecimento não retarda a população nem as torna em populações desnecessárias, mas aponta outras possibilidades de contribuição à sociedade, um caminho que ainda nos falta multidisciplinariamente percorrer. Como afirma Imelda Orozco Mares (2006,): Pasar de niño a adolescente tiene la recompensa, una vez resuelta la crises, de pasar a la adultez y con ello gozar de todos los atributos positivos de esta etapa, como el de entrar al grupo productivo y ser capaz de tomar decisiones propias, situación que no sucede en la vejez, pues ésta magnifica aceptar vivir la última etapa de la vida y la cercania a la muerte; es decir, la vejez supone dejar atrás el crecimiento y desarrollo personal y social de las etapas previas. No México, os idosos não contam com o apoio familiar devido às condições econômicas e desapego familiar, entre outras causas. Rejeitados pelo sistema como membros produtivos, eles procuram a assistência social, que conta com uma série de programas voltados para o idoso, entretanto, eles concorrem com os menores de idade que também são beneficiados em programas assistenciais. E o apoio privilegia os menores bem mais que os idosos. Por uma questão cronológica e lógica de produção. 16

17 5 Referências ARBEX. Jr. Pluralismo, Democracia e Direitos Humanos. Disponível em: s_humanos_2001.pdf> Acesso em: 28 ago ANNAM, K. Mensagem do secretário-geral da ONU. Disponível em: <: Acesso em: 29 out BAUDRILLARD, J. A arte da desaparição. Rio de Janeiro. UFRJ, 1997 BARBOSA, Navarro P. O Papel da Imagem e da Memória na escrita jornalística da história do tempo presente In: GREGOLIN, M. Discursos e Mídia, a cultura do espetáculo. São Carlos: Clara Luz, FREIRE, J. Tradição oral e memória indígena: a canoa do tempo in América: Descoberta ou invenção º Colóquio UERJ. Rio de Janeiro: Imago Editora, FOUCAULT, M A Pintura Fotogênica (1975) em BARROS DA MOTTA, M, (org) Ditos e Escritos III Estética: Literatura, e Pintura, Música e Cinema. Rio de Janeiro: Forense Universitária, LADEIRA, M. História, nomes e lugares Disponível em: < Acesso em: 29 out LEITE, N. O Idoso na Mídia. Disponível em: < Acesso em: 29 out MAMOLENI, G. Evangelização e Tradições Indígenas: O Caso Guarani. Disponível em: < Acesso em: 28 out PASCHOAL. G. Anciãos transmitem cultura indígena. Disponível em Acesso em: 29 out RIBEIRO, D. O povo brasileiro. A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, SCHMITZ, Pedro Ignácio. El Guaraní en Rio Grande do Sul: la colonización del Monte y los frentes de expansión. São Leopoldo: Unisinos, SILVA, L. Mirada sobre la vejez. El Colégio de la Frontera Norte.1ªed. Tijuana: Baja California, SONTAG, Susan. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras, TRAQUINA, Nelson. O Estudo do Jornalismo no Século XX. São Leopoldo: Unisinos,

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