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2 I 8 Mensario editado pela Sociedade Anônima "O MALHO" DIRETORES: Oswaldo de Souza e Silva Antonio A. de Souza e Silva I i I Grande premio na exposição do Centenario, em 1922 Premiada com medalha de ouro na Exposição de Turim de 1911 Diploma de honra da Feira Internacional de Nova York em Órgão Oficial da Exposição do Centenario de 1922 e do Centenario da Pacificação dos Movimentos Políticos de Redação e administração: Rua Senador Dantas, Andar Telefones: Caixa Postal 880 End. teleg.: "O MALHO" Rio PREÇO DAS ASSINATURAS (REMESSA SOB REGISTRO POSTAL) I Brasil, países da América e Espanha: 12 meses Cr. $60,00 6 meses Cr. $30,00 Demais paises :,... Cr. $70,00... Cr. $35,00 NUMERO AVULSO CR. $5,00 ATRAZADO CR. $6,00 * 9 '4L *

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4 Sul Companhia America Nacional de Seguros de Vida f-«inri» ÍA cm 1895 Para se defender... para vencer uma guerra imposta, a Patria conta com destemidas legiões, prontas para lutar em terra, mar e ar! E o inimigo pode estar certo de que estamos preparados e que nào nos surpreenderá! Nos dias incertos há, porem, um problema que só o Sr. pode resolver... só o Sr. pode decidir! É o preparo do futuro para que a familia não seja surpreendida pela fatalidade. Se o Sr. desaparecer inesperadamente, sua esposa e filhos ficarão protegidos ou ficarão sós? sem amparo e sem defesa? Para se defender... para vencer em face de tal ocorrência, que o Sr. não pode prever, comece agora a preparar o futuro de sua familia Lembre-se de que o seguro de vida na Sul America é o melhor meio que uma senhora tem na eventualidade de ficar viuva para garantir a subsistência do lar e a boa educação dos filhos Entretenha uma palestra com um Agente da Sul America ou consulte-a diretamente, com o "coupon" abaixo, para conhecer o tipo de seguro que convém à sua familia. Decida-se, hoje mesmo! FIRME Nome Rua mais A SUL AMERICA CA.IXA POSTAL RIO Qucirnm enviar-me um folheio «oltrr Seguro d* Vi.U. 8 w w w w. C1<I<<<I<' F.ftlxdo. A SUL AMERICA JA PAGOU MAIS DE QUINHENTOS MILHÕES DE CRUZEIROS A SEGURADOS E BENEFICIÁRIOS Curiosidades d o Brasil FUNDAÇÃO DE SÃO VICENTE A Baía e a Ilha de São Vicente eram conhecidas desde a primeira expedição de reconhecimento que se fizera em 1501, e figuram já com êsse rome nas primeiras cartas que se desenharam de 1502 em deante. Ai haviam tocado, diversas expedições, entre as quais a de Diogo Garcia, em Quasi todos os marítimos, que navegaram pelo mar do sul, naqueles primeiros tempos, visitaram São Vicente. Foi também esta, depois de Porto Seguro, provavelmente a situação primeiro habitada por europeus na América do Sul. Quando chega Martim Affonso, em 1532, aquele ponto da costa, encontra ali vivendo desde muitos anos, alguns hespanhois e portugueses. Entre estes conhecem-se João Ramalho Rodrigues, que diziam estar ali havia uns trinta anos. UM BARAO QUE FAZIA VERSOS O barão Homem de Mello era poeta repentista. Encontrando-se no "Café Cascata", que foi um dos pontos da reunião preferidos pelos nossos intelectuais, pediram ao barão para glosar estas palavras, com que Talleyrand celebrisou o café: Quente como o inferno Preto como carvão Forte como o diabo Doce como o amor. O barão pensou um pouco, e, depois, cofiando as barbas brancas, recitou: Neste Rio de Janeiro, Em dias frios de inverno, Como sabe este café, Quente como o inferno! Das cavernas tenebrosas Do terrível deus Plutão, Vem jorrando este café Preto como carvão. Reclinado em seu coxim, Diz o opulento nababo: Como sabe este café Forte como o diabo! Mas, ó que linda menina, Formoso botão em flôr, Vem trazer-nos o café, Doce como o amor! A JUTA NO NOSSO PAÍS Desde 1930, mais ou menos, foram iniciadas na região amazônica as plantações de "Corchorns Capsularis", uma variedade de juta. Entre 1937 e 1939, as colheitas da preciosa fibra, primeiramente de quilos, atingiram a quilos. Em 1940, melhoram consideravelmente, pois que foram colhidos quilos, valendo cada tonelada de Cr$ ,00 a CrS ,00. A área cultivada com especimens da "Corcharus" era, em 1940, de 300 hectares, cada hectare produzindo em média, uns quilos de fibra. Em 1939, a nossa exportação de produtos manufaturados com juta elevou-se a quilos, no valor de CrS ,00, além de quilos de sacos, valendo CrS ,00. Em 1940, vendemos para o Exterior quilos, no valor de CrS ,00, além de quilos de sacos, no valor de ,00. O principal importador de fibras de juta do Brasil tem sido a República Argentina. GALERIA SANTO ANTONIO Restaurações de quadros a óleo. Molduras simqles e de estilo. Exposição permanente de quadros a oleo de artistas nacionais. Especialistas em restaurações de quadros a oleos. COUTO VALLE & CIA. Rua da Quitanda, 25 Tel Rio de Janeiro EXIJAM SEMPRE THERMOMETROS PARA FEBRE O GUIA PARA AS FUTURAS MÃES SÃ MATERNIDADE Um livro útil, mesmo necessário a tôdas as senhoras que vão ser mães PREÇO Cr $ 12,00 [ CASELLA LONDON I HORS CONCOURS Obra do notável ginecologista I)r. Arnaldo de Moraes, professor da Universidade do Brasil Pedidos com as importâncias ou pelo Serviço de Reemlx>lso Postal, à S. A. "O Malho" C. Postal, 880 RIO DE JANEIRO

5 m & * > W A.. ^. A O ß O f i A A e c t u t e v A *» " * * % " MUDANÇAS? Gol eria "P c w m * * p e R f e i T P NEPOMUCENOtC-l B» Santo Antonio Rua da Quitanda, 25 FUNDAq TEL.A S Especialista em restaurações de quadros a óleo POMADA SECATIVA DE S. LAZARO É o remedio 100«/# mais eficaz no tratamento de qualquer moléstia da péle, como sejam : Feridas, Manchas, Espinhas, Cravos, etc., etc. MOLÉSTIAS DAS CRIANÇAS DR. FRIDEL C CHEFE DA "CLINICA DR. W1TTROCK" ) Tratamento dos vómitos, diarréia, anemia, fastio tuberculose sífilis e moléstias da péle. RAIOS ULTRA VIOLETA Rua Miguel Couto. 5 Tel yc&ttu r SSSSÕMÔÔOOOOÍO«M*Y«xmw/VYV» AM AA/WVIIÄA UREDOL OCULISTA EXAMES TRATAMENTOS OPERAÇÕES Diariamente desde as 3 hoias - Ouvidor / onda* - T»L 23-M9I ^ G V Í A P U q a SAUDE SO' COM SEGURA VELAS ESTERILISANTES SENUN Dr. Telles de Menezes CLINICA DE SENHORAS Diatermia, U Itra-Violeta, Infravermelho, etc. Rua Goncalves Dias, 84,5 o s/504-5 Das 15 ás 18 horas Tels: Consultório Residencia DR. RAUL PACHECO 1 PARTEIRO E GINECOLOGISTA OPERAÇÕES DE VENTRE E SEIOS. RADIUM, ETC. Rua Senador Dantas, 46-1/ andar Tel e M A T E R N I D A D E ARNALDO DE MORAES PARTOS E CIRURGIA DE SENHORAS TEL Instalações e aparelhagem moderníssimas. Ar * condicionado nas salas de partos e de operações e nos apartamentos. Internamento e assistência a parto por Cr S 1.200,00, com inscrição prévia. Radioterapia profunda. Raios X, diagnostico. Tenda de oxigénio e Eliot-terapia. Parto sem dôr. RUA CONSTANTE RAMOS, 173 COPACABANA GYNOSTINE Pasta antisética, bactericida para a higiene intima das senhoras PINTO CARDIAN0 CALO POMADA PARISIENSE A VENDA NAS DROGARIAS t NO GRANDE Laboratório DE FARIA & CIA.-Sào José. 74 f \ tf oo^os f ABOICANTE I ^ TOS \ GONÇALVES DIAS, 64-4.«TEL " 15 ANOS MOIOS EM 15 MINUTOS COM <t«* NATAll CÔAj A NATAL ^ T i s M O V E I S LEÃO DOS MARES IMÉDIA PARA Coloniais, rústicos e fantasia. Os mais belos, originais 0 BECO!08AIÎS 00 CABEIO BRANCO ' UMA ESPECIALIDADE UORÉAL PARIS J NA'O SOALHOS* MOYEIS COUROS BRILHO 1NC0MPARAVEI INFLAMA. * RECLAME Dormitorio8 Cr S o S. de jantar Cr S o e resistentes Oterecemos as melhores vantagens e vendemos sempre por menos. AV. GOMES FREIRE, 59 E 61 Abril

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7 \ içclcr QÁXjCL O GUIA DA JUVENTUDE BRASILEIRA ODA a autoridade do Estado no Brasil está concentrada nas mãos ' de um homem. E o fato de não haver esse homem abusado de tanto poder, só tendo empregado essa enorme autoridade em benefício da grandeza do Brasil deu-lhe, mais do que qualquer outra virtude humana e de qualquer outra qualidade de estadista, uma popularidade extraordinária, uma admiração irrestrita entre a nossa gente. Depois da grande obra de organização e de progresso que realizou no Brasil, já ninguém discute a figura do estadista que fundou o Estado Nacional. Mas não é somente ao estadista que a Nação Brasileira admira e bemdiz, pelo muito que tem construído, pela prosperidade que semeou em todo o país, pelo período de ordem e de fecundo trabalho que inaugurou e tem sabido dilatar através de anos e anos, pela dignidade de sua conduta em face dos outros novos. A Naçãc Brasileira admira, da mesma forma, ao homem simples e afavel que é o Sr. Getúlio Vargas, e bemdiz a sua tolerância, o claro equilíbrio do seu espírito, a bondade natural do seu coração. Foram essas virtudes principalmente que conquistaram a juventude do Brasil que hoje vê no Presidente da República um guia e um amigo. E eis porque a popularidade do Sr. Getúlio Vargas é tão forte. Ela não se funda em aparências exteriores, nem dimana de nenhum dos atributos do poder : é uma irradiação da sua vigorosa personalidade, em que a energia e a bondade, o patriotismo e o senso de humanidade se harmonizam tão bem. Por isso mesmo, a data do seu aniversário natalício, que transcorre este mês, deixou de ser um fato de sua vida privada, para tornar-se um acontecimento nacional, celebrado não em fatigantes solenidades cívicas, mas festejado em todas as escolas e na maior parte dos lares brasileiros. E' principalmente a juventude quem a festeja com aquela espontânea alegria que é uma das coisas mais belas e puras deste mundo. O Sr. Getúlio Vargas merece esse culto, não somente pelo que tem feito, mas também pelo que tem sabido ser um homem que não se deixou perverter pela sedução do Poder e soube fazer da Força que tomou nas mãos um instrumento do bem geral, abrindo o caminho da reconciliação e da unidade da Nação Brasileira.

8 \ t A grandes páginas do "Novo Testamento,, tiveram que esperar o advento da Primeira Renascença para que seu vulto atingisse à grandeza estética. Pois nem a ingenuidade sentida das Catacumbas romanas, nem a angústia de traduzir o dogma da sua realidade abstrata, da arte bisantina, atingiram aquela finalidade. Velasquez Jesus Cruciado A visualidade sensual da Renascença italiana reclamava mais do que a doutrina nela mesma : queria a integração da vida. Não era suficiênte dá-la estilizada; era necessário fazê-la viver na objetividade da natureza humana. De tal sorte foram os italianos do quatrocento, verdadeiramente os creadores plásticos da mitologia cristã. Além das catacumbas e das basílicas, no ocidente, teríamos a ressaltar a arte gótica. Mas esta, na decoração escultórica, foge da concepção humana que tanto ncs agrada. E' uma arte realista e rude que não atingiu ao campo estético de uma visualidade de formação greco-romana. A figura mesma do Cristo só vive em nossa memória visual através das imagens, dos grupos creados pelos mestres da Renascença, em primeiro lugar, e depois pelos artistas do século XVII. E' evidente que as interpretações atingem a densidades individuais e principalmente raciais. Quem observa com atenção o Cristo da Paixão de Donatello, simples crucifixo, ou o de Velasquez, ou de Rubens, neles encontrará a suma representativa dos três sentimentos. Os mestres na interpretação que deram à hora alta da cêna da Paixão naturalmente deixaram fluir os seus próprios sentimentos. Isto é, como eles conheceram o episódio, como sua emoção dele se apossou, e passou a viver em suas mais íntimas modalidades psicológicas, e foram, estas, como as raizes de uma árvore; que se radicaram no seu sêr. E vieram à tona plástica, no momento da concepção e mesmo no da execução. Assim, para conhecermos aqueles mestres não precisamos de nenhuma biografia deles : vivem, mais e estão parecidos naquelas obras do que em qualquer documento que deles fale, ainda com estremada eloquência. De tal sorte se precisássemos de qualificar os três famosos índices da paixão de Cristo, teríamos que descer a uma pequena análise de cada um. Em Donatello sempre dominou o sentimento ardente, incisivo da natureza; deixa o dogma e procura o carater. E' ao mesmo tempo um realista e um clássico; ha nele como um flâmula gótica que o fascina e o desirmana dos demais artistas da Renascença Italiana. Com essa técnica eclética êle só procurava a vida, na sua fuga, na sua intensidade de mais alta tônica emotiva. No

9 mà shhre * 93 é culminante: tudo acabou. E' a descida da cruz. O Cristo magnífico, como um atléta, é amparado por São João Evangelista; os pés roçam de leve o ombro de Magdalena; a Virgem se confrange. No entanto, diante de tanta riqueza de composição, da beleza ornamental, do movimento plástico, não se sente a imensidade da Hora. Tudo ali é de uma grandeza fácil : sente-se que não tem continuidade : ha uma sedução plástica para os olhos. E' um Cristo decorativo. E o que mais surpreenderá o observador é que sendo esta composição, das três que figuramos, a que aparenta mais movimento, é a única que está parada; não tem continuidade. Não encontramos nela o espaço magnético para a nossa fundente angústia, como uma revelação total e unitária de todas as dores morais intelectuais da humanidade. No Cristo de Donatello sofremos confiando; no de Velasquez padecemos sem remissão; no de Rubens a dor é aparatosa e superficial. Detalhe do Crucifixo de Donatello, na Basílica de Santo Antonio de Pádua 1 p HW.pesctda bens, ^C^tcdra\ Cristo da Basílica de Santo Antonio de Pádua vamos encontrar todos aqueles elementos num terrível flagrante. O seu Cristo é dramatico. Dois séculos depois, aparecia o Cristo de Velasquez. Estamos num outro mundo; talvez ainda mais eloquente. Talvez por que este veja mais intimamente a natureza. O seu Cristo solitário aparece imenso no silêncio do mundo. Ninguém fala. Nem prece, nem pranto; a noite desce sobre a terra. Que vasto conjunto de atividade não nasce desse Ser único, sósinho, triste, imobilisado na cruz. De onde virá tanto movimento nessa imobilidade, tanto rumor nesse silêncio, tanta agitação nessa empolgante quietude? O Cristo de Velasquez ó trágico. Empolga, transcende os pontos normais da emoção humana. Jom Rubens entramos numa composição de superfície : o Cristo é lírico. Ha em torno da figura do Crucificado, oito personagens. Cada um testemunha uma figuração. O arabesco foi estudado em forma Y. A cêna

10 PAGINAS ANTIGAS O MEU PRIMEIRO SO N O velho Saragoça morreu uns mêses antes da conclusão do meu primeiro sonêto, e porque não lh'o pude mostrar, por longo tempo guardei-o entre os meus rabiscos. Conhecia diversos médicos e advogados, mas receiava que eles, examinando-o, fossem dizer ao Sr. Souza, que eu fazia versos crime imperdoável naquela época. Eis senão quando, chega a Carangola o Sr. Coura, nomeado professor da escola pública do sexo masculino. Relacionamo-nos e lhe mostro o meu sonêto. O Sr. Coura põe os óculos, empertiga-se, recita-o em voz alta, uma, duas, três vezes, e m'o devolve, dizendo : Mas que sonêto grande! quartetos e dois terce- O meu soneto tinha três... tos... Dentre os muitos conselhos bons que o Saragoça me dera, havia êste : Leia sempre o dicionário; quando puder, copie-o. E foi lendo o dicionário que aprendi que o sonêto era uma composição poética de 14 versos, dividida em dois quartetos e dois tercetos. Desbastei o meu das demasias demasias que o tornavam grande aos olhos do professor Coura e o mandei, acompanhado de dois mil réis para a "Verdade Política", de São João d'el-rei. Quinze dias depois, vem o meu sonêto publicado na quarta página, entre um "Aluga-se uma casa" e um "Vende-se um sítio". Passei a noite toda em claro, lendo os meus versos. Mando cinco mil réis à "Verdade" para cincoenta números da folha, os quais, recebidos, envio-os a todos os amigos e conhecidos, cercando o sonêto de fortes riscos de lápis vermelho. No seu número seguinte encontro êste recado : Sr. B. B. Publicaremos os seus versos gratuitamente, mas veja se nos obtém aí algumas assinaturas. Saí, de porta em porta, angariando assinantes para a "Verdade Política". Todos a assinaram, mas, inclusive o Padre Candido, nem um me pagou. Resultado : a publicação do meu primeiro sonêto custou-me seis mêses de ordenado! Se ao lê-lo, o Coura disse : Mas que sonêto grande! Ao publicá-lo, disse eu : Mas que sonêto caro!... O MEU PRIMEIRO ESCRITO Papai, além do "Jornal do Comércio", assinava o "Pharol", de Juís de Fóra. Nas vizinhanças da Reserva, no sítio do Neco Silveira, em uma briga entre dois irmãos, ambos seus empregados, o mais moço assassinou o mais velho. Esse crime, inédito para muita gente, abalou profundamente os moradores do logar e dos arredores... Ora, eu que havia lido o "Eurico", "As pupilas do Sr. Reitor" e as "Viagens na minha terra", e até decorado muitos capítulos desses livros, peguei na pena e escrevi uma notícia sobre esse crime para "O Pharol". Dias depois veio a notícia. Foi um sucesso! Todos desejavam saber quem fora o autor. Venci o mêdo de uma reprensão de Papai e me denunciei. O sub-delegado de polícia, o inspetor de quarteirão e o escrivão que faziam o processo vieram à "Reserva" para me conhecerem e abraçarem. O diabo foi que "O Pharol" poz no alto da notícia Fratricídio Palavra que eu nunca tinha visto na minha vida. Procurei-a no nosso velho dicionário, mas êste, da letra F, tinha apenas duas folhas do FAC ao FAN; e quando o sub-delegado e o escrivão me perguntaram o que era fratricídio, eu respondi-lhes : Fratricídio quer dizer um crime horrível. Seu Lifonso, que se entusiasmara com o triunfo do seu antigo discípulo, ouvindo as perguntas dos homens da justiça e a minha resposta, disse, impertigado e solêne : E' isso mesmo. "Fratricídio", crime horrível. Aos doze anos, vivendo entre pessoas rústicas, e num logar perdido em meio de montanhas e afastado algumas léguas de um pequeno arraial já era correspondente d'"o Pharol". Os redatores da folha não sabiam quem eu era, mas, os nossos vizinhos já me olhavam com certo ar de espanto e admiração. E quando Papai ouvia alguns dias se referirem às minhas correspondências, dizia-lhes : O rapaz o que deve fazer é cuidar das suas obrigações. Isto de jornal é para quem estudou.

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12 P E D R O C A L M O N DA ACADEMIA BRASILEIRA BPASIü A A beleza da história diplomática do Brasil é a sua harmonia. A sua coerência. A simplicidade aparente de sua evolução. A fidelidade a três idéias fundamentais : consolidação do patrimônio territorial da Nação, formal adesão ao Direito que pacifica as relações exteriores, solidariedade americana. Explica-se a superioridade dessa diplomacia na sua origem comparando-a à dos paises vizinhos pela transferência da corte portuguesa para o Brasil, com os seus arquivos, os seus ministérios, a sua tradição burocrática, a sua experiência. Desde 1808, ha, no Rio de Janeiro, ministério de estrangeiros. Antes da Independencia, portanto, já aqui funcionava o aparêlho político dos negócios com os demais póvos, regido pelo espírito con- O Barão do Rio Branco que, à frente da Chancelaria brasileira, deu o sentido prático de fraternidade efetiva à I Conferência Pan-Americana, em servador, pela consumada habilidade dos diplomatas de Lisboa. Evidentemente, as guerras em que se envolveu o Brasil naquele período pertenciam a um ciclo particular de problemas concernentes à área geográfica, à delimitação, à liquidação da herança colonial, que nada tinham que ver com os puros ideais jurídicos das nossas elites. De fáto, o sentimento que domina a chancelaria brasileira desde 1822 não é o da expansão imperial, da conquista, da submissão dos Estados fracos à sua influência senhorial. E' um conceito de "paz americana" que se lhe tornou obcessiva. Chamamos assim a paz permanente, que remete os conflitos eventuais a um tribunal de arbitragem amigavel, e repudia a guerra como instrumento de política ou de convicção. Precedendo à doutrina de Monroe, Portugal puzera no tratado de Madrid (1750) a cláusula profética, de que as lutas na Europa não se estenderiam aos súditos americanos. No ano da Independência recomendou o govêrno do Rio de Janeiro a seus emissários no Prata e, logo em seguida, nos Estados Unidos, ajustassem a coligação dos póvos americanos contra a agressão vinda d'alem-mar. Aceitamos, pois, a declaração de Monroe na sua intenção, de barreira oposta ao despotismo itinerante da Europa monárquica, e nos comprometemos inicialmente a apoiar os conciliábulos de família que pretendessem "organizar" a união continental, a exemplo do congresso do Panamá, de O Império não se deixou empolgar pela desconfiança das Repúblicas adjacentes, ao contrário destas, que o temeram ou o aborreceram. Devéras, quem mandára convidar as Províncias do Prata para uma aliança anfictiônica fòra D. Pedro I, e quem sustentou o plano de James C. Elaine, para a primeira Conferência Pan-Americana, em.1889, foi D. Pedro II. As Conferências Pan-Americanas tiveram invariavelmente a seu crédito o idealismo brasileiro. O barão do Rio Branco deu-lhe o sentido prático d'uma fraternidade efetiva com os Estados Unidos, capaz de apaziguar a política do hemisfério, sob a égide de sua moralidade, de sua compreensão, de seu prestígio. Dir-seia que a proclamação da República derrubára o último obstáculo para a perfeita troca de vistas entre os dois paises. Salvador de Mendonça, o próprio Rio Branco, e o nosso primeiro embaixador em Washington, Joaquim Nabuco ( ) emprestaram a esse entendimento as efusões do seu entusiasmo americanista. Tiveram o seu ambiente alegórico em 1906, durante a terceira Conferência Pan-Americana. Mas o resultado prático dessas assembléias retóricas, fraternais e ilustres não podia compensar as esplêndidas intenções de seus promotores, sem outra ordem de acontecimentos, que as tornaram mais persuasivas, sobretudo mais oportunas: o "imbroglio europeu". A Conferência mundial da Paz, que se reuniu em Haia, em 1907 (representou o Brasil Ruy Barbosa! ) não logrou desarmar os impérios agressivos. A guerra de 1914 gerou-se das mortais rivalidades que se tinham

13 UNIÃO fljvierlc RUR acentuado a partir da "débâcle" francesa de Sobrevinda a catástrofe, pensou o magnânimo Sr. Wilson em "continentalizar" a doutrina de Monroe ( sugestão do coronel House, em 1915 ), como se fosse possivel isolar a América, defendendo-a por um prodigioso cordão sanitário, que valeria também como uma fortaleza dos seus direitos, da sua democracia, da sua liberdade. A intervenção norte-americana no vasto conflito determinou o adiamento dessa transcedente combinação, pósta de lado afinal, em benefício d'outra, cosmopolita, qual a Liga das Nações, de O geral sobrepunha-se ao particular, o universal ao continental. Foi com o fracasso da Liga que o "monroismo" recobrou o antigo prestígio : incorrigível o mundo, restava, sociável, a América... A desilusão dos outros foi para nós ensino, advertência, orientação. Deixamos que a Europa seguisse o seu destino, e aperfeiçoamos a familiaridade americana, exatamente para resistir às malévolas forças ali creadas! O período decisivo do novo continentalismo começou com a viagem de Hoover à volta da América ( boa vontade ) a que se seguiu a presidência de Franklin Roosevelt ( bôa vizinhança). 'Até 1936, quando se efetuou em Buenos Aires a conferência convocada pelo presidente dos Estados Unidos, o "monroismo" carecia de instrumentos de organização, ou de energia centrípeta, capaz de transformá-lo n'uma vigorosa máquina de paz. Perduravam equívocos históricos, desinteligèncias tradicionais, receios categóricos. O presidente Roosevelt fez questão de desvanecê-los, retirando aos países latino-americanos todas as razões de sua aueixa a persistente ( o intervencionismo na zona do mar de Caraíbas ). Manifestada, de modo indubitável, a vontade "yankee" de "multilateralizar" as obrigações da doutrina de Monroe, o Brasil patenteou a coerência de sua política tomando a frente a este movimento. Encabeçou -o em nome de um século de interesses superiores, de colaboração leal e pacifista. Defendida pela delegação brasileira em 1936 a idéia da continentalização do monroismo ( conforme proposta porque não dizer, profética? então apresentada pelo embaixador Osvaldo Aranha ), os princípios assentes se corporificaram na conferência de Lima, no acordo de Washington, nas reuniões de consulta do Panamá e de Havana, que antecederam pouco a do Rio de Janeiro, de Chegára-se à conclusão de que, atacado qualquer país americano, correriam os demais em seu auxílio; e para que se apurasse devidamente o devêr coletivo, seria convocado sem demora o "congresso dos ministros das Relações Exteriores de toda a América." Em 7 de Dezembro de 1941 foram agredidos, no Hawai, os Estados Unidos. No dia 8, o presidente Getúlio Vargas assegurava à grande República a solidariedade brasileira. Realizou-se a 16 de Janeiro a mágna assembléia. O Brasil ( e quasi todos os paises irmãos ) rompeu relações diplomáticas com as potências do Eixo. Significava o cumprimento escrupuloso de seus compromissos ( definiu o chefe da nação), que lhe mostrára a estrada réta, que seguiu sem temor, sem hesitação, sem malícia. A nossa diplomacia não faltou a nenhuma de suas idéias essenciais. Defefldêra admiravelmente o patrimônio territorial da Pátria, mediante lúcidos e aplaudidos tratados de limites. Déra ao Direito o primado nas controvérsias internacionais, fixando a sua submissão á teoria do arbitramento, sério e jurídico, bemfazejo e voluntário. Restava demonstrar a sua sinceridade, no plano do americanismo real, não utópico ou especulativo : demostrou-a, com serena e exemplar firmeza, na grande hora das definições heróicas! Chanceler Osvaldo Aranha, continuador, no Itamaratí, da obra de Rio Branco, que teve a idéia profética da continentalização do monroismo.

14 UMA AMISADE TRANSATLANTICA D, J ANU ARI A E A PRINCEZA TEODÒLINDA DA BAVIERA For HÉLIO VIANNA AMÉLIA de Leuchtenberg, segunda Imperatriz do Brasil, não foi apenas a linda princesa que con- seguiu moderar os impulsos de seu esposo, D. Pedro I. Foi, também, desvelada madrasta dos filhos de D. Leopoldina daustria, embora por pouco tempo, e até mesmo cuidadosa tutora de uma das filhas legitimadas do Imperador e da Marquesa de Santos, a bonita Maria Isabel de Alcântara Brasileira, Duquesa de Goiás, que a dedicada neta de Josefina Beauharnais Bonaparte conseguiu casar na nobresa da Baviéra, com o rico Ernesto Fischler, Conde de Treuberg e Barão de Holzen. Mesmo depois de ter saído do Brasil, em 1831, persistiu D. Amélia em manter correspondência com os enteados que aqui» haviam ficado, demonstrando grande cuidado com a respectiva educação, enviando-lhes presentes úteis, material de estudo, etc.. Fez mais. Sabedora, por experiência própria, de que a solidariedade entre os membros das casas reinantes é condição essencial para sua existência, habilmente procurou estabelecer relações epistolares entre os príncipes americanos e seus parentes europeus. Prova disto encontramos na troca de cartas em 1832 havida entre a Princesa D. Januária, a mais velha dos filhos de D. Pedro I que aqui ficaram, e a Princesa Teodolinda da Baviéra, por seu casamento Grã-Duquesa de Wurtemberg, irmãç de D. Amélia; filha, portanto, do Príncipe Eugênio de Beauharnais, enteado de Napoleão, e da Princesa Augusta da Baviéra. Coube a Luiz Aleixo Boulanger, mestre de escrita de D. Januária, futura Condessa d Áquila, guardar o original da carta da Princesa Teodolinda, bem como o rascunho da resposta que lhe enviou a princesa brasileira, por sua mão e em francês redigido. Aqui os traduzimos, para que se tenha idéia do carinho com que a Imperatriz D. Amélia, mesmo à distância, sabia tratar seus enteados, e de como se correspondiam, sem se conhecerem pessoalmente, há cento e dez anos, duas princesas ligadas por êsse parentesco afim que os espanhóis justamente chamam "político". Os respectivos manuscritos pertencem à coleção do Senhor Francisco Marques dos Santos, que amavelmente os colocou à nossa disposição. Da Princesa D. Januária à Princesa Teodolinda da Baviéra: "Minha caríssima Tia Os sentimentos expressos na carta de Vossa Àltesa Real me fazem lamentar não poder vos testemunhar de viva voz quanto eles me são caros. Sentindo-me levada à inclinação de vos amar, é-me verdadeiramente penoso pensar que não posso manter com Vossa Altesa Real relações mais estreitas que por correspondência. Leva-me a minha imaginação aos lugares que habitais: e eu não góso da presença de uma tão boa amiga, Nela reconhecendo todas as preciosas qualidades que tive ocasião de apreciar em minha caríssima e terna Mamãe. (Refere-se à madrasta, D. Amélia). Tão doce realidade não podendo efetivar-se, queira portanto, eu vos peço, querida Tia e amiga, me compensar escrevendome de vez em quando; para mim será uma alegria respondervos e repetir-vos que vos amo de todo o meu coração. O Imperador e minhas irmãs, agradecendo-vos, como eu, os presentes que nos enviastes, encarregam-me de vos apresentar a segurança de sua viva e sincera amizade. Vossa afeiçoada sobrinha e Amiga Rio de Janeiro, 14 de novembro de 1832," januária Da Princesa Teodolinda da Baviéra à D. januária do Brasil: "Senhora e cara sobrinha Não quero que o cavalheiro Luigi de 1'Hoste, que volta ao Brasil, aí chegue sem levar de minha parte uma pequena lembrança de amizade às pessoas às quais me afeiçoo de maneira tão particular. O temor de me tornar indiscreta, encarregando aquele senhor de um grande pacote em tão longa viagem, obrigou-me a não enviar senão bagatelas indignas de serem oferecidas à Vossa Altesa Imperial, às Princesas suas irmãs e mais ainda ao Imperador, se não ousasse esperar que nisto apreciando somente o sentimento de verdadeira afeição que me faz oferecê-las, Sua Majestade e Vossas Altesas Imperiais as aceitarão com prazer. Queira, portanto, cara Princesa, vos encarregar de fazer a sua distribuição e conservar em vossa lembrança e no vosso coração um lugar à vossa muito Pisa, 7 de abril de 1832." afeiçoada tia e amiga Teodolinda Retrato da Princesa D. Januária de Bragança, feito em 1831 por Simplício Rodrigues de Sá, ilustre pintor açoriano que foi mestre de D. Pedro 11 e suas irmãs. A futura Condessa d'áquila aí aparece cm traje da Corte, pouco antes de iniciar correspondência com a Princesa Teodolinda da Baviéra, irmã de sua madrasta, a Imperatriz D. Amélia de Lcuchtcnbcrg-Bragança.

15 OS AZULEJOS DA IGREJA DA GLORIA DO OUTEIRO Na interpretação de Frei PEDRO SINZIG Primeiro quadro, ao lado da Epístola TODA caiada de branco, formando grandes almofadas limitadas por molduras de cantaria larga, a igreja de N. S. da Glória do Outeiro é um dos pontos de referência da baía de Guanabara, e, uma vez por ano, no dia 15 de Agosto, o ponto de atração da população carioca. Descortinando-se lá de cima uma paisagem soberba, que reúne montanhas próximas e distantes, recantos pitorescos da baía, vegetação abundante, casário de mil alturas, só apreciá-la vale a pena subir a ladeira Íngreme e silenciosa, que a ela conduz. Mas ha alguma coisa mais que justifique a subida : é a devoção de N. S. da Glória, a padroeira, que lá do alto vela pela cidade. E, para abrir-se com ela, e para obter-lhe uma graça, quanta gente, todos os dias, não sobe a encosta, palpitante de fé e de esperanças, na realização do milagre desejado? Lá em cima, dentro da casa de N. S. da Glória, somente o panorama é deslumbrante. O ambiente da igreja é simples, muito simples, embora impregnado de misticismo comunicativo, que vem, sem dúvida da imagem de Nossa Senhora. Apenas chamam atenção o púlpito, de onde dezenas de vezes pregou Montalverne aos fieis, e os painéis de azulejo português, que representam capítulos de uma narrativa, como os quadros da paixão que, geralmente se apreciam em outros templos. Esses painéis são, sem dúvida, a grande surpresa de quem entra pela primeira vez na igreja. Descrevem, naturalmente, cênas de uma lenda sacra, que se imortalizou através dos séculos. E foi, para tentar interpretar os vários quadros, que muita gente inutilmente subiu aquela ladeira, sem conseguir estabelecer o seguimento da história, ou mesmo, siquer, interpretá-los simbolicamente. E teríamos continuado na ignorância do seu significado, se não tivesse sido aceita a versão que lhe deu frei Pedro Sinzid, depois de apelar para o Livro de Tobias, da Sagrada Escritura. O primeiro quadro do lado da Epístola diz êle não tem dificuldade : Tobias, caracterizado pelo bastão de viajante, aparece acompanhado de Sara. O segundo, do lado do Evangelho, apresenta Tobias, o anjo Rafael e Sara ferida no peito por uma espada. Tobias fala, então, ao anjo : "Eu sei (Tob. VI, 14), que ela fora casada com sete maridos que morreram; e também soube que um demonio os matara". Como todas as israelitas, Sara desejara casar-se e ser mãe, com vistas ao futuro Messias. Castigados, porém, por excesso de sensualidade, os sete maridos foram mortos, um por um e isso era sempre um golpe no coração de Sara. O mesmo verso citado, VI, 14, explica o terceiro painel do lado da Epístola : Sara está deitada no leito, protegida por uma figura que empunha uma espada. E Tobias diz : "Ouve (Tob ), e eu te mostrarei aqueles sobre quem o demonio tem poder! Estes os que se casam de Abril

16 maneira aue lançam Deus fóra de si e d.o seu espírito, e se entregam tanto ao seu deleite, como o cavalo e o macho, que não teem entendimento; então tem o demonio poder sobre eles". No quarto azulejo, lado do Evangelho, Tobias dá a Sara um medalhão com o retrato dela. E' que Sara, diante de tantos maridos mortos, não sabia quem era o culpado : se ela, se eles. "Eu porém consenti a receber marido no teu temor e não por prazer meu (Tob. III, 18-19). E, ou eu fui indigna deles ou talvês eles não fossem dignos de mim. Porque tu acaso me tens reservado para outro marido". Esse outro marido, Tobias oferecendo-lhe o retrato, fá-la conhecer-se a si mesma e diz-lhe que ela não era a culpada. Tobias e Sara, no quinto painel, lado da PJpístola, estão em sua noite de núpcias. Absteem-se. puros, e cantam louvores a Deus. "Então (Tobias VIII, 4), Tobias exortou a Sara e lhe disse : "Sara, levanta-te e façamos oração a Deus, hoje, amanhã e ao outro dia, porque essas três noites nos unimos a Deus e depois da terceira noite viveremos no nosso matrimônio." Finalmente, o sexto quadro, lado do Evangelho, mostra Sara recebendo frutos (filhos) de seu marido Tobias, acompanhado de Rafael e de outro anjo, que será o da guarda, dele ou dela. M 1 d0 'arfo fí0 p Terceiro quadro, do lado da Epístola mamr Segundo painel lado do Evangelho im t \.w? è \ T WjW \ NL t _ L* âm a k ~ >

17 -tf *».V»V'fr%ií OK -v-yn». \* «N : V/v /. 1> v > P i "k ^ yí ir V f / i ^ B l f ri Wffll n v t mkt. ^^ * \ t t> A M \ w li rn 5«Ir V i» I L l m Quinto quadro lado da Epístola Sexto painel lado do Evangelho m «r &i > v f r \t II i,' sèttflnéift Abrîî

18 EQUENOS foliões que tomaram parte no baile infantil do Tijuca Tênis Club. realizado na terça-feira de Carnaval, um dos mais alegres e movimentados dos folguedos de Momo, este ano.

19 DE TAXI... Em Bali esta condução é um taxi; a placa indica que tem licença para conduèir quatro pessoas. Nossas dansarinas de "legong" são vistas aqui chegando ao templo onde vão executar o bailado. A Ilha de Bali dispensa apresentação. Tem estado ultimamente na ordem do dia, e não fôra o incerto estado de cousas no Pacífico e no Extremo Oriente, Bali seria hoje, provavelmente, a Meca dos turistas americanos. Essa ilha é famosa em todo o mundo pelas suas dansas nativas. Tentou-se divulçjar, na América e em outros logares, versões de algumas dessas dansas. Essas versões, porém, vinham estilizadas descambandç para o sensacionalismo, perdendo-se assim o ver- * dadeiro encanto da dansa balinesa. Há em Bali muitos tipos de dansa. A do macaco, desempenhada por homens vestidos como macacos; a dansa "djangue", combinação de dansa com drama, executada pelas Ria «-V t M mlil wsmfeikuk - flrt; > ' i's'. -X. I V v 'J..v^. -»«-K»*' A> â n. í í VAI PRINCIPIAR... Tjavan e Sadri, e uma terceira jovem (ao centro) chamada "tjondong" isto é, "acompanhante" estão sentadas à borda do palco natural no templo, e esperam que o "gamelãc" (a orquestra) inicie a música. Í51

20 V.r; lindas moças de Bali; e a dansa "legong". Esta última é a mais etérea de tôdas as dansas balinesas. E' a que mais se aproxima do gênero bailado. Uma lenda lhe atribue origem sagrada; teria sido dansada no céu por seres divinos. Há duas personagens principais na dansa w "legong": uma representa a Princesa Rangkei-sari; a outra, um pretendente des- ff' desprezado, o Rei Lasem. Na seguinte série de foto- m 5fô IV >m grafias poderá o leitor acompanhar as dansarinas de "legong" nos seus prepara- MÚSICOS, ATENÇAO! E aqui está a orquestra pronta para começar. Note-ss o trabalho de entalhe nas bases desses instrumentos primitives. A música para dansa, em Bali, começa geralmente num tempo muito lento e vai pouco a pauco acelerando, até atingir um andamento muito rápido no "climax" da dansa. Os músicos menos robustos caem, às vezes, de exaustão. - n única cor-., Tiavan. E s f e Bali f o * lêésim Oasta:*» A N c T ^ ^ SSimm

21 tivos para a função, bem como em algumas fases desse curioso bailado. Os trajes são suntuosos, senão um pouco incômodos, na maioria feitos de couro dourado com grande quantidade de rubis de Bali. A música para o bailado é executada pelo "gamelão". uma orquestra de instrumentos estranhos e primitivos. Tocam-nos os homens da tribu. Alguns apenas cantarolam. Estas fotografias foram tiradas em Denpasar. Chamam-se as dansarinas, Tjavan e Sadri. AGUARDANDO O SINAL... Focalizadas de mais perto, as dansarinas e a acompanhante (ao centro) aguardam o sinal de começar. Os bustos nús, ao fundo, pertencer.n aos componentes do "(jamelãoa personagem acompanhante usa um traje parecido ccm o das dansarinas Sadri e Tjavan, exceto quanto à profusão de pedras preciosas. àa?isn "<7?<*pei da usado P e l t d m- 1/y coro a, doura< d0 ' ira h a ^ ^ elt^ y s? S s S - v s q * Emente a ) a n a s " raçoes. % el> e» " DESFECHO... Este é o "climax" da ação do personagem Lasem, na dansa "legong", que é o tipo de dansa balinesa que mais se aproxima do bailado. A princesa Rangkessari vai enfiar um punhal no coração do seu pretendente desprezado, o Rei Lasem. Este usa uma hedionda máscara que também contribue para afastar dele a simpatia do público. Sadri representa o papel do vilão.

22 CONSUMARA-SE o atentado: a sentença de D. Maria I. que mais viria louca para o Brasil, fôra cumprida, Tiradentes havia p,ago com a vida os seus pruridos de brasileiro, o seu sonho de libertação. Fóra inflexivel a Rainha, apezar da propaganda que faziam da sua bondade. Para muitos a execução de Tiradentes fôra um gesto de energia, consagrado pelos três vivas à D. Maria I que se ouviram no Campo <1a Lampadosa, uma vez que o corpo do mártir balouçava t?tricamente do braço da enorme forca. Mas não sómente vivas da tropa e dos assalariados da Metropole coroaram a vitoria da sentença régia sobre os idéiais dos filhos do país. O padre-mestre Fernando Pinto, carmelita, seguindo as pégadas do Bispo diocesano fez uma oração, em defesa da soberana, a que se seguiu um "Te-Deum Laudamos", com a prestigiosa assistência do Vice-Rei, a esposa deste e outras familias ligadas ao 2. Conde de Rezende, iluminados todos por 200 cirios que ardam num altar improvisado. Esse altar ostentava em arco um cruzeiro com um enorme emblema em que só figurava a soberana sentada, ornada do manto régio e empunhando o cétro, tendo a justiça a um lado e mais a imagem da cidade arrojando aos pés do trono cadeias de ferro em sinal de lealdade e vassalagem. As casa3, por força de um aviso do Vice-Rei, se iluminaram profusamente, ornamentadas com tapetes vistosos, muito embora o povo, o verdadeiro povo, sob a impressão da tragedia Lampadosa, chorassem a sorte do chefe da Inconfidência, contrastando com a alegria forçada pelo edito de Silva Lisboa dos bandos de dansarinos e mascarados que saíram à rua, como nos dias de festa, para distrair a população. Completando os festejos do dia, ordenou ainda o presidente do Senado da Camara que Manoel Luiz, "porta-toalha" do palacio do Vice-Rei, organisasse uma representação teatral no terreno baldio fronteiro à capelinha da Lapa dos Mascates, hoje igreja da Lapa dos Mercadores. Esse Manoel Luiz, de tenebrosa memoria, que fóra barbeiro em Portugal, conquistou a custa de bajulações e alcovitices as bôas graças do Marquês do Lavradio e, posteriormente, as do Conde de Rezende. Foi ele quem abusando da intimidade oficial que desfrutava, respondeu ao Marquês, quando este lhe perguntou o que se dizia na cidade sobre o seu governo: Dizem que V. Excia limp,a as ruas, mas suja as casas. Nomeado administrador da Casa da Opera dos Vivos, coube-lhe, portanto, a organisação do espetáculo da Lap.a dos Mascates, de que se desincumbiu a contento de Lisboa e do Vice-Rei. Manoel Luiz mandou pavimentar o local escolhido e armar um imenso tablado, ornado de cortinas de seda adamascada e sanéfas de setimmacaú, oferecidos ao governo pelos potentados da índia que aqui lo- TP I 1JJ DE 21 DE ABRIL... graram condições vantajosas para o seu comercio. As madeiras para o palco improvisado foram também oferecidas gratuitamente pelos madereiros da terra, interessados em servir a Manoel Luiz em troca de certas e determinadas vantagens... Ao cair da noite, grupos de anunciadores em trajes de gala, com fanfarras e tambores, percorrem as principais ruas da cidade, por entre o indiferentismo dos filhos da terra e o entusiasmo comprado das gentes do Vice-Rei. Enche-se, enfim, o teatrinho. São todos "convidados" do presidente Silva Lisboa: nobres do Conde, funcionários do governo e soldados de linha. A' entrada do teatro, em letras garrafais, esta odiosa advertencia ao povo: "Não traias o teu Rei e Senhor, porque as águas do Monte, os passaros do Céu e os ventos da Terra irão denunciar o teu crime. Nessa noite o "porta-toalha" teve o cuidado de escolher uma peça do teatro clássico francês. E, assim, fez representar a notável de Molière "La Mariage forcé". comedia A premente necessidade de anular o sentimento popular com relação ao suplicio de Tiradentes, fez com que Manoel Luiz cometesse um crime contra a peça, fazendo-a representar por bisonhos bufões, catados aqui e ali, reduzida que foi, pelo proprio organisador do espetáculo, a um ignóbil "entremês", cujas personagens principais eram o "gracioso" e o "faz barbas". Ostentava o primeiro uma roupa de Arlequim já desbotada e o segundo grosso camisolão sarapintado, tendo à cabeça um longo chapéu afunilado. Terminou a função às 1G horas da noite, recebendo o "emprezario" calorosas felicitações de Silva Lisboa pelo brilho da representação. Tal foi a noite de 21 de Abril de Noite mais triste ainda que o dia, porque, os sons das fanfarras postos pelo Vice-Rei na Lapa dos Mascates eram como que dobres de finados a reavivarem ainda mais no espirito dos brasileiros a imagem daquela massa humana pendente da forca, balouçando-se macabramente em holocausto à liberdade da terra oprimida. E assim terminou o triste episodio de Vila-Rica o "ajuntamento de poetas", como o chamaram em Lisboa, cujo fracasso foi devido tão sómente à traição de Sylverio dos Reis Joaquim Sylverio dos Reis Leiria Guites, Coronel das tropas Auxiliares. Extintas as luzes da cidade, outra brilhou ainda mais forte no espirito dos brasileiros: a idéia da redenção do país subjugado ao Reino. Em 1822, quando o sonho dos Inconfidentes se tornou uma realidade, a imagem de Tiradentes reviveu na ação de José Bonifacio, creando e fortalecendo a idéia da independencia que encontrou nas margens do Ypiranga o seu destino feliz. TERRA DE SENNA

23 % ECCE HOMO Tela de GUIDO RENI (Museu do Louvre)

24 Do Sr. IL Wailc, mi G uvea Do Sr. Rocha Paria, na Ti jucá (. Fulos Xcuberger)

25 Malfeitores Vinha um homem pela estrada silenciosa, com a mão na bolsa e o pensamento na vida, quando um malfeitor, que estava de emboscada atrás de uma árvore da estrada, apareceu. Apareceu um malfeitor, que estava de emboscada, e apontando-lhe a arma assassina, intimou: - A bolsa ou a vida! O malfeitor levou com ele a bolsa, e o homem levou consigo a sua vida. Eu vinha no Caminho Solitário, com a mão na vida e o pensamento na felicidade quando Tu, que estavas de emboscada atrás da tua fragilidade, apareceste. /.pareceste Tu, que estavas de emboscada, e ofertando-me a boca homicida, intimaste: -- A felicidade ou a vida! Levaste-me toda a felicidade que eu trazia! Porem, ó Malfeitora mais cruel que todos os malfeitores por que também nâo me levaste a vida?! c ) i

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27 verão carioca tem algo de comum com... a primavéra, e esse paradoxo se justifica aos olhos de quem percorre as nossas praias, notadamente Copacabana, e se extasia diante da pletora de deliciosas flores morenas, flores que se agitam, sorriem, falam e cumprem a missão das suas irmãs dos jardins : enchem a vida de encanto e de perfume. A própria visão, do alto, de uma praia carioca, pelo colorido policrômico lembra um jardim... Estas fotos são flagrantes expressivos desse verão melhor do mundo na praia mais linda do Brasil. Aqui está a "eiite" da cidade maravilhosa, num maravilhoso dia cheio de sol. Garotas morenas, alegres, sorridentes, que amam o mar, a areia, o sol, a brisa oceânica, e que como se vê também sabem se mostrar elegantes e modernas, sabendo fumar com "finesse" um cigarro, displicentemente.. ( Fotos Voltaire )

28 t / U s x a n c í r s 3 ) u m a s e ] a c K J l o n d c n PERSONAGENS DE AVENTURAS JOSUÉ MONTELLO AMARTINE é um sonhador, Victor Hugo é um pensador, eu sou um vulgarizador" era assim que Alexandre Dumas definia a si mesmo, ao comparar a própria obra com a de seus contemporâneos mais ilustres. Esse espirito de vulgarizar foi realmente o sinal da literatura torrencial de Alexandre Dumas. Mais de mil volumes saíram de sua pena febril com o destino das multidões. E a meta foi realmente atingida. Tanto assim que, de acordo com uma suposição de Edmond About, se todos os leitores de "Os Tres Mosqueteiros" e do "Conde de Montecristo" contribuíssem com um cêntimo, seria possível construir-se em ouro maciço a estatua do romancista. Alexandre Dumas nunca procurou atingir as élites. Dirigiu-se abertamente ao povo, procurando alcançar os interesses e as paixões do grande publico. E, apesar disso, conseguiu também o entusiasmo dos homens cultos, dessa minoria de "raffinés" que vêem na arte apenas a presença das obras laboriosamente construídas. Lamartine dizia que para definí-lo não encontrava palavras, mas apenas um sinal grafico: o ponto de exclamação. Heine, no seu leito de morte, escrevia-lhe uma carta, para confessar que apenas Cervantes e Sheerazade o superavam na técnica da narração. E Stevenson o colocava em pé de igualdade ao maior genlo dramatico do mundo: Shakespeare. Combatido por um grupo, Alexandre Dumas sabia, lá no seu intimo, que também esses desafetos derramavam as suas lagrimas por entre os lances de bravura dos Mosqueteiros e as infelicidades do Conde de Montecristo. Embora simples vulgarizador, como pretendia ser, a sua arte atingia todas as camadas, empolgando fidalgos e plebeus, homens do povo e homens da nobreza. Nunca se deixou contagiar pelos desânimos, através de uma jornada de aventuras que foi mais rica de peripecias que o mais complicado de seus romances. E' conhecido o episodio no qual, depois de haver tido noticia de um mau sucesso literário, se dirigiu à cozinha, meteu-se numas vestes de mestre-cuca e disse, com toda a força de uma jovialidade inexcedivel, enquanto mexia umas omeletes: Neste assunto, graças a Deus, eu sou competente... A imaginação de Alexandre não se refreava nem mesmo diante daqueles episodios acontecidos que já estavam suficientemente esclarecidos pela historia. Na ansia vertiginosa de vulgarizar, ele mal tinha tempo de recolher nos historiadores a imagem da verdade. Uma ocasião contou para urus veteranos de Waterloo uma versão da batalha napojeonica, e erquanto falava, descrevendo minúcias, os espectadores se entreolhavam, espantados com a torrente de novidades que Alexandre Dumas lançava no correr da narrativa. Como, a certa altura, alguém objetasse ele retrucou, numa escapatória que não admitia contestação: Este fato você não viu. E continuou a descrever a batalha. Para ele, a Historia só podia ser violada com a condição de se lhe dar um filho. E nesse assunto nenhum patriarca foi maior do que ele. Com o proposito de vulgarizar, não se arreceiou de recontar ponto por ponto as narrativas de Homero, que um prestimoso secretario ia traduzindo e foi preciso que Paul de Saint Victor viesse à imprensa, escandalizado com a semcerimonia, para evitar que a "Iliada" e a "Odisséia" se convertessem em dois romances modernos de Alexandre Dumas. Apesar de todas essas licenças, desculpáveis apenas em quem sabia alterar os textos num sentido de torná-los mais acessiveis e mais pitorescos o autor da -Tulipa Negra" não desconheceu a honestidade da criação literaria, nessa identificação de autor e personagem que faria Balzac clamar na hora da morte por um medico que inventara num de seus romances ou que daria a Flaubert o gosto do arsênico ao descrever a morte de Madame Bovary. Não será sem oportunidade lembrar, a proposito dessa identificação de autor e personagem, aquela cena da vida incrivel do grande Alexandre, na qual o romancista aparece diante do filho com uma expressão de sofrimento. Tu choraste diz-lhe Alexandre Dumas Filho, ao reparar-lhe no rosto transfigurado e nos olhos vermelhes. Que é que tens? E o romancista, que concluíra mais um romance, lhe dá esta resposta, com a voz mais compungida: Aconteceu-me uma tragedia. Portos morreu. Eu acabo de matá-lo. Não posso deixar de chorar. Pobre Portos! No final da vida, recolhido a uma existência silenciosa, ao contemplar as pilhas de livros que havia publicado, Alexandre, que Michelet comparara a um vulcão ou a um rio da America, experimentou a dolorosa reflexão de que toda a sua obra era um monumento edificado sobre a areia. E um dia, com esse pensamento, indagou ao filho: Crês tu, Alexandre, com toda a tua conciencia, que restará de mim alguma coisa? Mas essa duvida era logo dissipada através das emoções que ele proprio experimentava, ao reler "Os Tres Mosqueteiros" e o "Conde de Montecristo", com a convicção muito sincera de que ninguém poderia fazer melhor. Voltado para a literatura, vivendo em função das aventuras e das personagens, Alexandre Dumas também soube compreender a importancia politica da arte literaria. Com a sua influencia, pessoal, derimiu conflitos e fez-se legionário de Garibaldi, suscitou revoluções e desmanchou barricadas. E colocou a pena a serviço da Patria em todas as circunstancias. Na luta contra a Alemanha tomou posição de vanguarda. Seu livro sobre "Le Terreur Prussiene" é uma advertência sempre de pé e Que encontra neste período da Historia do mundo uma oportunidade cheia de plenitude. Alexandre Dumas advertiu os francêses sobre a nenhuma importancia dos tratados firmados com a Alemanha e não se fatigou de repetir que Frederico Guilherme rompera a Constituição com a desculpa de/stas palavras: "Eu não posso permitir que um farrapo de papel se interponha entre o meu povo e a minha pessoa". Romancista que apenas parecia seduzido pelo maravilhoso mundo da ficção, o autor de "Os Irmãos Corsos" não viveu divorciado da politica de França. Suas palavras, vivas através de todos os tempos, teem um nítido sentido de clarividência e demonstram que nesse imaginativo por excelencia havia olhos abertos para enxergar os grandes problemas políticos de França. Um dos biografos de Alexandre Dumas observa a coincidência de haver o romancista

29 PSSBÇ^B: I kpa j 1 - li. #!_ r i 'y : - ' \ % morrido poucas horas antes das tropas alemãs se apossarem de Dieppe e Que seu corpo só poude ser enterrado em tumulo definitivo, depois que as botas a serviço da Prússia tinham saído da França. A observação talvez pareça pueril, mas, na marcha misteriosa dos, acasos, é bem possivel que o acontecimento se revista de alguma significação que nos escapa... Sobre a vida de Alexandre Dumas, «T. Lucas Dubreton escreveu ha algum tempo um livro tão éwtoligoiròeiiiufrit; conduzido e realizado quanto o que Irving Stone dedicou à vida errante de Jack London. Depois de escrever esta aproximação verifico que em ambas as biografias, surgem as mesmas palavras para definir o criador de "Os Tres Mosqueteiros" e o romancista de "O Lobo do Mar': Jack London e Alexandre Dumas, na frase do biografo americano e do novelista francês, são definidos como "forças da Natureza". E ha realmente certo paralelismo na vida aventurosa e creadora desses dois fascinadores da multidão e um igual poder de transplantar incansavelmente para a palavra escrita os heróis mais variados e mais empolgantes. Apenas os separa, como marca diferencial definitiva, a circunstancia de que enquanto Dumas deu às suas personagens a liberdade de passarem ao livro tal como elas saltaram pela primeira vez ao papel London, com uma concepção mais rica da arte literaria, disciplinou a creação e submeteu-a aos rigores de uma técnica que deu aos seus livros uma dimensão que o velho Dumas não logrou alcançar. O livro de J. Lucas Dubreton,, a não ser nos capítulos finais, vem impregnado da exuberância de alegria com que Alexandre encheu a sua jornada ruidosa. Nas ultimas paginas, essa alegria se transforma e a imagem que nos comunica é a de um homem que olha o caminho vencido sem a conciencia de que soube dar à vida o sentido da dignidade. Ha indecisão no julgamento de si mesmo. Não sabe se fez um bem cu se fez um mal. E essa duvida faz desaparecer daquele rosto, que se desmandibulava em gargalhada, o ar de jovialidade que sempre o acompanhou. Desaparecida a joavilidade, a expressão que resta não é a de um homem serio, como acontece na vida cotidiana: mas a de uma criatura mergulhada na tristeza mais dilacerante. O livro de Irving Stone sobre Jack London tem na edição de lingua ingleza este batismo pitoresco: "Sailor on Horseback" e apareceu em edição brasileira com o titulo de "A Vida Errante de Jack London", perdendo com isto o encanto r,ovo daquele "Marinheiro A Cavalo" do original americano. Jack London e Alexandre Dumas têm afinidades de espirito e de existencia que convém assinalar. Ambos tiveram por escopo um vivo desejo de vulgarizar. E' certo, no entanto, que London colocou a criação num plano mais alto e ambicionou transpor para a sua arte muito de combatividade politica e de defeza dos oprimidos. Suas campanhas socialistas repercutiram como uma pancada num cristal mais puro. As existencias dos dois escritores distanciam-se nesse ponto. Mas têm, para reuni-las, aquela exuberancia de força e aquela vocação para as dissipações, que faziam de um e de outro criaturas despreocupadas pelo dia de amanhã. Já velho, como o chamassem de perdulário, o autor da "Tulipa Negra", para contraditar o julgamento, remexeu os bolsos do colete e disse, enquanto mostrava uma pequena moeda: Eu cheguei a Paris com dois luizes. Eles airída estão aqui... Sem fugir à verdade, acompanhando nos seus menores movimentos a existencia inquieta de Jack London Irving Stone deunos uma biografia que é um romance de aventuras de um dos mais poderosos construtores de historias que jamais existiram. Desde o nascimento, a historia do romancista do "Lobo do Mar" nos aparece como um conto fantastico onde o maravilhoso e o real se misturam à maneira das narrativas dos gênios alucinados ou dos grandes escritores infantis. E sua passagem pelo mundo, por entre as mais extraordinarias emoções, pare- ce-nos uma luta da natureza porfiando em mostrar ao proprio novelista que também ela sabia forjar existencias fan,- tasticas. Todo o desenrolar dessa vida que tem o. mais elevado sentido heroico é também uma permanente lição de dinamismo. A historia de Jack London devia ser divulgada tanto quanto os romances que lhe saíram da imaginação miraculosa: porque ha um continuo exemplo da vitoria do homem pelo domínio de si mesmo, uma porfiada batalha contra as forças ambie.ntes de que resulta, afinal, um eterno e rutilante triunfo. De filho bastardo, e marinheiro, de homem humilde que recorrerá às pequenas profissões subalternas para não morrer à mingua Jack consegue, em tres aros de luta, tornar-se o mais popular dos novelistas americanos, ao mesmo tempo que, com o dinheiro ganho com o cambio de ouro da sua imaginação, pode assegurar a vida e o futuro de numerosas famílias, que passam a viver à sua sombra protetora. Impondo a si mesmo um rigoroso método de trabalho, dominou sozinho os segredos mais diversos da cultura e conquistou a perícia literaria mais perfeita. Com a consciência das responsabilidades, ditou para si proprio a regra de escrever diariamente as suas mil e quinhentas palavras de literatura de ficção. E com essa disciplina, em dezesseis anos de atividade, conseguiu o orgulho de haver escrito cinquenta volumes que podem ser apontados entre as grandes obras eternas da novelística universal. Todo esse labor não fez do escritor um homem insulado: foi, ao contrario, a mais comunicativa das criaturas e a irradiação da sua personalidade atingiu camponios e homens rudes, gente de sociedade e magnatas. Quando se espalhou nos Estados Unidos a noticia da sua morte, houve, em todos os pontos, aquela sensação de tristeza que se apossa dos que perdem um ente muito querido. Bem expressiva é aquela atitude de uma mulher do povo, a qual, ao ler nos jornais a noticia do falecimento do novelista, teve este grito, diante de um grupo de criaturas alegres: Parem de rir, parem de rir que Jack London morreu! Nas paginas magistrais do livro de Irving Stone, tal como Alexandre Dumas na biografia de Lucas Dubreton, a figura do novelista está presente como uma criatura em movimento.

30 O CENTENARIO DE PEDRO AMÉRICO Ék / // 0 Pedro Américo ' Auto-retrato (Coleção do Embaixador de Cardoso Oliveira). FOI na pequena cidade de Areas, no Estado da Paraíba, que, no dia 29 de Abril de 1843, nasceu Pedro Américo. Nessa data, não nasceu apenas uma criança ou um simples pintor, mas um artista, que estava destinado a ser um dos maiores do seu tempo. Esse destino começou a cumprir-se desde cêdo. Ainda nem bem ensaiava os primeiros passos e a criança chamava atenção já, pela sua inteligência, pelo interesse com que observava uma estampa ou um quadro, pela facilidade com que se apossava de um lápis para rabiscar. Dentro ainda da primeira infância, observava atentamente o que lhe parecia extraordinário e extasiava-se ante a paisagem, que contemplava embevecido. E tinha apenas nove anos, quando, por proposta do naturalista francês, Louis Jacques Brunet, chefe de uma comissão exploradora contratada pelo govêrno do Esi') do, foi nomeado desenhista dessa comissão. Foram, sem dúvida, os vinte meses de vida de sertão, que serviram de forja para a constituição moral daquele que mal despertava para a luta. E' que o sertão não Jhe reservava apenas o lado belo das paisagens; guardava-lhe os momentos de susto ante animais ferozes, as surpresas da vida ao relento, a calamidade das intempéries, o horror da fome e da sêde. Mas Pedro Américo havia nascido para cumprir um destino luminoso. Tinha apenas recebido o batismo da luta. E prosseguiu. Regressando do sertão, rumou para o Rio de Janeiro, onde chegou em Dezembro de 1354, matriculando-se na Academia de Belas Artes. Fez-se amigo do Barão de Santo Angelo, Manuel de Araujo Porto Alegre, e durante o curso impressionava a todos pelos seus extraordinários dotes de inteligência. Quando se laureou, possuía quinze medalhas de ouro e de prata, além de vários diplomas de aprovação com louvor. Chamavam-no, então o "papa-medalhas". E contava já com vários quadros que lhe recomendam o nome. Em fins de 1859, pensionista do govêrno imperial, embarcou para a Europa, rumo de Paris. Matriculou-se, ao mesmo tempo, na Escola de Belas Artes, onde foi aluno de Ingres, de Léon Coignet, de Flandrin e de Horace Vernet, e no Instituto de Física, de M. Ganot, e depois na Universidade da Sorbonne. Na Academia, conquistou dois prêmios de primeira classe, e bacharelou-se em ciências sociais pela Sorbonne. Estudou filosofia, arqueologia e literatura, e eram tão vastos e profundos os seus conhecimentos de filosofia, que, entre os colégas, era conhecido como o "filosofo". Em 1863, escreveu uma monografia sobre."la reforme de 1'Ecole de Beaux Arts et 1'oposition", e só então não foi condecorado por Napoleão, por ser ainda muito jovem. Tinha vinte anos! Por essa ocasião, possuía já várias télas de valor, entre as quais "Moisés sobre o monte Nebo", além de cópias do "Rapto de Dejanira", de Guido Reni, e do "Naufrágio da fragata Medusa", de Géricault, e outras, que ofereceu a D. Pedro II. Depois de uma viagem à Italia, pintou a "Carioca", quadro que mais tarde foi oferecido ao rei Guilherme da Prússia, que recompensou o autor com uma condecoração. Publicou uma "Refutação à "Vida de Jesus", de E. Renan", pela qual recebeu a benção papal e as insígnias da Ordem de Santo Sepulcro. Visitou a Inglaterra, tendo escapado milagrosamente de um naufrágio de que foi vítima na viagem que fez à Escossia. Cessando a pensão imperial em 1864, voltou ao Brasil. Com a téla "Sócrates afastando Alcebíades dos braços do vício", conquistou o primeiro lugar no concurso para professor de desenho da Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro, cargo para o qual foi nomeado a seguir. O ambiente brasileiro, entretanto, era, não só acanhado, como carregado pelo trabalho traiçoeiro dos que lhe invejavam os surtos do talento extraordinário. Tornou a Paris, em 1865, ali pintando "S. Marcos" e "Visão de S. Paulo". Visitou a França, a Holanda, a Dinamarca e a Bélgica. Publicou o romance "O Holocausto", desabafo contra a campanha de invejas que lhe moviam em sua própria pátria. Fez uma viagem à Algéria, onde permaneceu algum tempo contratado como desenhista de uma comissão do govêrno francês. Sua vida era uma luta sem tréguas, contra as ameaças da miséria, que o perseguiam. Fez-se rumo da Bélgica, e, no dia 21 de Julho de recebeu o gráu de doutor em ciências naturais, pela Universidade de Bruxelas. No ano imediato, foi aprovado na defesa de tese que apresentou para obtenção do gráu de lente adjunto da Faculdade de Ciências da mesma Universidade. Em Lisboa, Perfil (Galeria Couto Valle) <4»num/

31

32 nova artística de Pedro Américo foi universal, tendo o govêrno italiano mandado colocar na Galeria Nazionale degli Uffizzi, o auto-retrato de Pedro Américo. E por toda parte, só se ouviam e publicavam referências entusiásticas à téla máxima do artista, considerada "um produto extraordinário do espírito humano". Pouco depois, regressou o artisa ao Brasil, onde foi a Batalha do Avaí exposta ao público. Avaliada em cento e trinta e cinco contos de réis, ao cambio da época, a téla foi adquirida pela importância de quarenta contos, pelo govêrno imperial... Voltando em 1879 à Europa, onde permaneceu até 1885, continuou Pedro Américo a sua vida de trabalhos e de lutas. Diversos quadros foram sendo ultimados pela sua febre criadora : "Anjo de Sabóia", "Menina hespanhola te da Escola de Belas Artes. Projeto que, por si mesmo se justificava e impunha, só em 1937 se tornou realidade, com a criação do Museu Nacional de Belas Artes, inteiramente autônomo. Não aceitando por doença, a sua reeleição para deputado, tornou à Italia, onde passou a viver de sua arte. E outros quadros vieram : "O Noviciado", "A primeira culpa", "Tiradentes esquartejado", "A visão de Hamleto", "Paz e Concórdia", "Alegoria da Civilisação", "Paisagem árabe", "Rabequista árabe", "Cristo menino", Cristo resuscitado", "Paisagem africana", "A mulher de Putifar", "O Concertador de bandolins", "Voltaire abençoando o neto de Franklin, em nome de Deus e da Liberdade", "A leitura", "A formosa Sucaret, a beleza de Spá". -Ï- - --'V^rt - ' -víjj» 9851 í'. I -»*+ : fib «jj; í i MEBg Leão deitado (Embaixador Cardoso de Oliveira) de 1600", "Os filhos de Eduardo IV, de Inglaterra". "D. Ignez de Castro", "D. Catarina de Ataide", "Judith e a cabeça de Holofernes", "Mater dolorosa", "Menina pintora", "Rabequista arabe", "A Noite acompanhada dos gênios do Amor e do Estudo", "Jocabed levando ao Nilo seu filho Moisés", "David e Abisag", "O voto de Heloísa". Em 1886, de novo em Florença, pintou o quadro "Proclamação da Independência", encomendado pelo govêrno do Estado de S. Paulo, e que teve acolhimento entusiástico. Grande dignatário da Ordem da Rosa, gosava Pedro Américo os fóros de Grande do Império. A república, entretanto, proclamada em 1889, elegeu-o deputado pelo seu estado natal. Apresentou, desde logo, um projeto de fundação de uma galeria de pintura e escultura, independen- Espírito inquiéto, sempre ao serviço da inteligência, Pedro Américo, além dos livros já citados, deixou mais os seguintes : "Amor de esposo", romance; "Na Cidade Eterna", romance; "La Science et les Systèmes"; "De l'enseignement libre des sciences naturelles", "Estudos filosóficos sobre as belas artes na antiguidade", "Hipótese relativa à luz zodiacal", "Discurso sobre o plágio na literatura e na arte", "O brado do Ipiranga", "Discursos acadêmicos" e "Discursos parlamentares"; "Compêndio de Botânica superior" e "Curso de Estética", inéditos. Aposentado em Junho de 1890, e sentindo-se incompatibilisado com o clima do Rio de Janeiro, fixou Pedro Américo, residência em Florença, onde faleceu no dia 7 de Outubro de 1905.

33 D. PEDRO II NO PARLAMENTO I Téla de Pedro Américo

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