PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS"

Transcrição

1 1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS O RETORNO DAS CARAVELAS: narrativas moçambicana e timorense à luz dos estudos culturais Claudiany da Costa Pereira Profª. Dr. Maria Luíza Ritzel Remédios Orientadora Tese apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor em Letras, na área de concentração de Teoria da Literatura Data da Defesa: 24/03/2006 Instituição Depositária: Biblioteca Irmão José Otão Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Porto Alegre, maio de 2006

2 2 Para Dilá, que é verdade, determinação e carinho em forma de mãe.

3 3 Eu somos tristes. Não me engano, digo bem. Ou talvez: nós sou triste? Porque dentro de mim, não sou sozinho. Sou muitos. E esses todos disputam minha única vida. Vamos tendo nossas mortes. Mas parto foi só um. Aí, o problema. Por isso, quando conto a minha história me misturo, mulato não de raças, mas de existências. (Mia Couto, Vozes anoitecidas) nenhum povo é grande por ter apenas fastos a cantar mas pelas liberdades que soube viver e pelo amor que tiver para dar. (Corrigenda - Fernando Sylvan) As ruínas de uma nação começam no lar do pequeno cidadão. (Provérbio africano) Não tenhas medo de confessar o esforço De silenciar os meus batuques E de apagar as queimadas e as fogueiras E desvendar os segredos e os mistérios E destruir todos os meus jogos E também os cantares dos meus avós. Não tenha medo, amigo, que te não odeio. Foi essa a minha história e a tua história. E eu sobrevivi Para construir estradas e cidades a teu lado E inventar fábricas e Ciência, Que o mundo não pode ser feito só por ti. (Mensagem do Terceiro Mundo Fernando Sylvan)

4 4 AGRADECIMENTOS Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Científico CNPq, pela bolsa concedida para a realização do Doutorado em Teoria da Literatura na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Capes, pelo auxílio financeiro concedido para realização do Doutorado Sanduíche na Universidade de Coimbra; À coordenadora do Programa de Pós-Graduação, representada pela Prof.ª Dr. Regina Lamprecht, pela seriedade com que desenvolve seu trabalho e pela compreensão necessária ao exercício da profissão; À Prof.ª Dr. Maria Luíza Ritzel Remédios, orientadora da pesquisa, pela amabilidade com que me abriu as portas da PUCRS, pelos muitos ensinamentos, pelo acompanhamento de sete anos de trabalho e outros tantos de cumplicidade, dos quais terei sempre muita saudade; Ao sempre terno Prof. Assis Brasil, querido Mestre, pelo apoio, atenção, afeto, amizade e interesse demonstrados durante minha passagem pela PUCRS; Aos caríssimos Professores Maria Eunice Moreira, Maria da Glória Bordini, Regina Zilberman e Vera Aguiar, pela generosidade com que desenvolvem suas aulas, compartilhando seus materiais de pesquisa e seus conhecimentos; Ao Prof. Dr. José Luís Pires Laranjeira, pela simpatia e atenção com que me acolheu em Coimbra, e pelas indicações bibliográficas que complementaram este trabalho; Às secretárias do Programa de Pós-Graduação em Letras Claudia de Los Angeles, Isabel Cristina e Mara Rejane, pelo trabalho incansável e pela disponibilidade com que resolvem nossos problemas burocráticos; Ao escritor Mia Couto, por conceder entrevista à autora desta pesquisa; Ao escritor Luís Cardoso, pela entrevista concedida, pela gentileza, entusiasmo e atenção com que acolheu às minhas solicitações; Aos queridos Esmeralda e Álvaro Lapa, pela calorosa acolhida em Coimbra; Às queridas amigas Catarina Mateus e Sílvia Brunetta, pelo apoio, camaradagem e pelos cafés durante os longos intervalos das aulas do Mestrado em Literaturas Africanas na FLUC; Ao querido Leonel Borrela; À D. Neusa Costa pelo apoio em todas as horas;

5 Aos imprescindíveis amigos: Celestina Mendes, Cláudia Mentz Martins, Clóvis Dias Massa, Fabiane Bularmaque, Mara Lúcia Barbosa da Silva, Mauro Nicola Póvoas e Susana Dalcol, com especial carinho pelos bons momentos vividos nesta nossa nação de acolhida que é a PUC; À minha família: berço, chão, abrigo, raiz e identidade. 5

6 6 ABSTRACT THE RETURN OF THE CARAVELS: MOZAMBICAN AND TIMORESE WRITING FROM A CULTURAL STUDIES PERSPECTIVE Reflecting on the literature of both Mozambique and East Timor brings us inevitably to the concept of Lusophony, taken in this paper to be the total sum of linguistic, social, economic and cultural principles that comprise the idea of Lusophony. It is not only a term that identifies a commonwealth of nations that possess the same cultural matrix and a similar historiographic core, but it is also an issue that presents itself to the contemporary world, where there is a constant culture-space interaction among the countries that integrate the set of Lusophone nations. New, emerging countries, such as the Lusophone African nations and East Timor, have been born with the scars of both civil and colonial wars, and have put their mark on a new era of the socalled Third World countries not only in the political and economic fields, but also in the cultural arena. This historical change, as observed in the social context, comes to constitute the discursive universe of the contemporary fiction of Mia Couto, from Mozambique, and Luís Cardoso, from East Timor, to be analyzed in this doctoral dissertation, through the cultural identity portrayed in the writing of both authors. Key Words: Post-Colonial Literature, Cultural Identity, Lusophone Community, East Timor Literature, Mozambique Literature

7 7 RESUMO O RETORNO DAS CARAVELAS: NARRATIVA MOÇAMBICANA E TIMORENSE À LUZ DOS ESTUDOS CULTURAIS Pensar as narrativas de Moçambique e Timor Leste remete à idéia de lusofonia, aqui entendida como a soma de princípios lingüísticos, sociais, econômicos e culturais. Mais do que um termo que identifica uma comunidade de nações, que possuem uma matriz cultural comum e um núcleo historiográfico semelhante, é uma questão posta ao mundo contemporâneo, onde há a constante interação espácio-cultural. As novas nações emergentes como as africanas lusófonas e a timorense nascem com a cicatriz das guerras civil e colonial e marcam uma nova era não apenas no campo político-econômico terceiro-mundista, como também no cultural e identitário. Essa transformação histórica observada no contexto social passa a integrar o universo discursivo da ficção contemporânea dos escritores Mia Couto, de Moçambique, e Luís Cardoso, de Timor Leste, que nessa tese é analisada sob o fio condutor da identidade cultural representada nas narrativas dos dois autores selecionados. Palavras-Chave: Literatura Pós-Colonial, Identidade Cultural, Comunidade Lusófona, Literatura Timorense, Literatura Moçambicana

8 8 SUMÁRIO Vol. I 1 SOBRESCRITO À ESPERA DE MAIS ESCLARECIMENTO PRESSUPOSTOS TEÓRICOS: DELIMITANDO TERRITÓRIOS: IDENTIDADES SEM RÓTULO: OS LOCAIS DA LUSOFONIA MICRO-HISTÓRIAS DE IDENTIDADES: O REGASTE DA HISTÓRIA NA FICÇÃO CONDICIONAMENTO HISTÓRICO: CONSTRUINDO IDENTIDADES MOÇAMBIQUE: LITERATURA A CAMINHO DA ESPECIFICIDADE CULTURAL TIMOR LESTE: INDEPENDÊNCIA E FORMAÇÃO IDENTITÁRIA NO MUNDO DA DIÁSPORA A NORMA DA ERRÂNCIA: NARRATIVAS DE MIA COUTO ESCRITA LITERÁRIA E CRÍTICA PROFISSIONAL OU TEMÁTICA NÃO É BARCO NAAVEGÁVEL A LUGAR ALGUM O LOCAL E O UNIVERSAL NA NARRATIVA MOÇAMBICANA Vozes anoitecidas: a semente da esperança Vinte e zinco: o espaço de todas as vozes Terra sonâmbula: a topografia da devastação Estórias abensonhadas: identidades em processo MOÇAMBICANIDADE EM PROCESSO OU ESTAR DESILUDIDO NÃO É DESISTIR A LUZ DO PETROMAX: NARRATIVAS DE LUÍS CARDOSO HOSPEDEIRO POR IMPOSIÇÃO HISTÓRICA LITERATURA ÀS MARGENS DA LUSOFONIA Identidades desmascaradas e literatura como protesto Retrato do artista quando jovem: Luís Cardoso e a vivência da 199 diáspora Babel contemporânea ou Ingredientes para o ressentimento histórico OS ESCRITORES E SUAS TRAVESSIAS: DILUINDO FRONTEIRAS DIGNIDADE REPOSTA: IDENTIDADES NA DIFERENÇA

9 9 6.2 O RETORNO DAS CARAVELAS OU UM AJUSTE DE CONTAS COM FIANÇA DA HISTÓRIA REFERÊNCIAS Vol. II CADERNO DE ANEXOS ANEXO A - Entrevistas ANEXO B Arte Africana ANEXO C Mapas e fotografias ANEXO D - Documentos coletados no Centro de Documentação 25 de Abril REFERÊNCIAS... 61

10 10 1 SOBRESCRITO À ESPERA DE MAIS ESCLARECIMENTO ADeclaração Universal dos Direitos dos Povos 1 estabelecida em 1976, em Argel, determina na Seção IV, Artigos 13 o, 14 o e 15 o que todos os povos têm direito a falar a língua desenvolvida no seu território denominada neste documento por sua língua, a fim de preservar e desenvolver a sua cultura. Fica estabelecido, também, que todos os povos têm o direito de não sofrer imposição de nenhuma cultura que lhes seja estranha. O período histórico em que se proclama esse Direito Internacional é posterior à Revolução dos Cravos em Portugal, movimento este estabelecido pelos Capitães de Abril em 25 de Abril de 1974, quando a maioria das colônias lusófonas já havia passado ou estava em processo de descolonização, encaminhado de forma omissa e displicente por parte da potência colonizadora 2. A imagem formada com os quatrocentos anos de dominação ultramarina corresponde à imagem da grande nação lusófona unida pela matriz cultural da língua portuguesa defendida com empenho durante o último período de exceção democrática pelo qual passou Portugal, o governo Salazarista. O domínio sobre as nações assegurava 1 A Declaração Universal dos Direitos dos Povos, proclamada em Argel (Argélia), em 04 de julho de 1976, aprovada pela Organização das Nações Unidas, pode ser conferida no Caderno de Anexos à página 40. Este documento surge da necessidade de se instituir uma nova ordem internacional, livre dos colonialismos. 2 A respeito deste assunto, que será recorrente nas discussões que seguem, incluindo a análise literária dos textos, a título de ilustração, poderão ser consultadas duas notas sobre a descolonização de Angola e de Timor Leste veiculadas pela imprensa portuguesa no ano de Tais documentos constam no Caderno de Anexos, às páginas 41 e 42.

11 11 à potência colonizadora não apenas o direito à exploração econômica e à determinação política sobre outros territórios além fronteiras, mas, sobretudo, diminuía a pequenez geográfica do país frente à Comunidade Internacional. Tal condição de inferiorização geográfica 3 sempre foi dirimida pela existência do império ultramarino e pela recorrência aos mitos históricos que envergaram estas descobertas. Com o colapso da Ditadura Salazarista em muito ocasionado pelos levantes nas colônias (13 anos antes da queda do regime fascista do qual as colônias foram, em parte, sustentáculo, Angola lutava pela autodeterminação), a imagem de nação deixou de ser difundida pela linha espácio-territorial para ser difundia pelo fio condutor da língua matriz. Alfredo Margarido (MARGARIDO, 2000) considera esta uma tentativa de mantenimento do poderio colonial hoje composto por estados autogestores, uma vez que Portugal continua sendo sede da Comunidade Lusófona e centro para onde convergem as novas culturas oriundas das nações emergentes 4. 3 A propósito desta questão, pode ser consultado, à página 30 do Caderno de Anexos, o mapa identificado pelo título Portugal não é um país pequeno, veiculado durante o período da Ditadura Salazarista em Portugal. Neste mapa fica clara a noção expressa sobre a condição territorial portuguesa, quando, no período citado, para dissimular esta realidade histórica, foi sobreposto ao mapa da Europa, o mapa das colônias portuguesas, dando, assim, a dimensão da imensa nação lusófona, propagada pelo regime de Salazar. 4 Preferimos a utilização do termo nações emergentes, ou jovens nações de língua portuguesa, mesmo que essa denominação não tenha um suporte teórico que a sustente, porque é antes de tudo uma convicção que surge em oposição ao termo nações terceiro-mundistas, que evoca uma situação político-econômica condicionada por um fator histórico unilateral. Ou seja, nenhuma colônia de exploração teve o direito de não se enquadrar no sistema colonial, cujo eixo de atuação esteve centrado na exploração dos recursos naturais e econômicos dos territórios dominados. Desgaste que confere, hoje, na contemporaneidade, o estatuto de nações terceiro-mundistas às nações emergentes do período imperialista, pela carência de recursos econômicos que enfrentam para sustentar o próprio desenvolvimento político-social interno.

12 12 A nova relação que alguns críticos reclamam por considerarem uma tentativa de neo-colonialismo 5 originou uma instituição questionável em sua eficácia social, porém inegável em sua condição material que é a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Instituída em acordo em 1996, tem Portugal como sede e integra como países-membro todos os povos onde a língua portuguesa é oficial, a saber: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, e, por último, Timor Leste. O escritor moçambicano Mia Couto e o escritor angolano Pepetela consultados em entrevistas a respeito desta comunidade dizem que ela está em vias de implementação porque para efeitos de praticidade ela ainda não funciona. O escritor timorense Luís Cardoso, em entrevista à autora desta tese, conclui: a CPLP é uma instituição de boas intenções, mas com falta de projetos comuns. Quiçá de recursos 6. Sem deixar de mencionar o ressentimento histórico com relação à colonização, Mia Couto diz que não vale a pena ajustar estas contas, e Luis Cardoso diz que Timor está mais preocupado em reconstruir-se do que em ressentir-se contra o passado colonial. Mas é inegável que essa mágoa sentida ou negada é elevada a status de discussão quando o assunto é a CPLP ou a matriz lusófona. Portanto, se daí decorre que as jovens nações se insurgiram contra a potência colonizadora, temos também que tal condição era direcionada ao chamado inimigo 5 Em alguns documentos consultados sobre o processo de libertação das colônias portuguesas, encontramos que, mesmo com a independência, o neocolonialismo foi imposto, entre outros exemplos, pela entrada e expansão das empresas multinacionais. No caso específico da comunidade lusófona, o debate se estende à finalidade desta em atender a uma necessidade do mundo contemporâneo - quando as nações sentem-se unidas por laços de afinidades econômicas, lingüísticas, geográficas e comerciais. Discute-se, também, o fato de isso ser uma forma sutil de Portugal continuar sendo o centro de um império sob a perspectiva lingüística. 6 A entrevista com o escritor timorense Luís Cardoso pode ser conferida em anexo nessa tese, às páginas

13 13 comum dos processos independentistas das colônias africanas e de Timor Leste. Isso justifica o elo estabelecido com o povo português durante os processos de descolonização e mesmo após a queda do regime fascista. No caso específico de Timor Leste, esta ligação parece complexa porque Portugal, primeiramente, abandona o território timorense sem auxiliar na descolonização e, posteriormente, na continuidade da colonização Indonésia volta sua atenção para a ex-possessão, reivindicando a paternidade pelos quatrocentos anos de colonização através dos laços lingüísticos e culturais que os uniram. Assim sendo, a relação não deixa de ser marcada pelo ressentimento, como também não deixa de ser marcada pelo reconhecimento de uma identidade que na convivência de muitos séculos marcou a identidade local; esta, por sua vez, não se sentindo identificada com o novo colonizador invoca o vínculo edípico perdido. Observamos, conforme documentos extraídos dos arquivos do MPLA, FRELIMO, PAIGC, MLSTP e FRETILIN 7, a compreensão que os militantes pró-independência tinham sobre as diferentes instâncias que integram o poderio colonial. Nos manifestos, panfletos e estatutos partidários consultados as mensagens dirigidas sobretudo à população portuguesa elegiam o governo fascista como elemento comum a ser combatido, isentando o cidadão português considerado igualmente como vítima do regime tanto quanto os indivíduos dos povos em luta pela liberdade. 7 MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), FRELIMO (Frente de Libertação para Moçambique), PAIGC (Partido Africano de Independência da Guiné e Cabo Verde), MLSTP (Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe) e FRETILIN (Frente Revolucionária Timor Leste Independente).

14 14 Assim, no cruzamento de histórias cujo fio condutor é o imperialismo econômico começado há mais de quatrocentos anos, as nações se unem por uma matriz cultural comum. A literatura oriunda das sociedades pós-coloniais e seus agentes sociais os escritores - rememoram micro-histórias vividas ou representadas pelos agentes ativos e passivos das guerras colonial e civil, assim como da descolonização e da reconstrução nacional. Lídia Jorge, Lobo Antunes, João de Melo, Álamo Oliveira e Luísa Dacosta são escritores que voltam o seu olhar de Portugal para as colônias, sendo alguns deles autores migrantes que vivenciaram a história do outro lado dos acontecimentos. Assim como Luís Cardoso e Mia Couto também voltam seu olhar para o local de origem e para a metrópole para onde também se dirigem na condição de migrantes e, no caso de Luís Cardoso, na condição de habitante do entre-lugar (BHABHA, 1998). Recompõem este imaginário devolvendo às suas nações uma identidade que esteve em stand by por algum tempo, enquanto os destinos políticos se dissolviam de um estatuto para se concretizarem em outro. As micro-histórias contadas por estes autores formam a imagem de nação lusófona contemporânea que, longe da grande epopéia de Camões, quando Vasco da Gama percorre a rota da vitória sobre a condição histórica imposta, é uma história de caravelas retornadas, de desterrados exaustos, de lutas inglórias que o peso da história não redimirá aos seus agentes, senão também como vítimas de um mito que se quis permanecer e em não podendo sacrificou os lados envolvidos até ser destituído pela ineficácia da continuidade da sua representação.

15 15 O fato é que o exílio, o entre-lugar, o desenraizamento, sendo ou não conceitos da moda, como destaca Eduardo Lourenço (LOURENÇO, 2001), são antes de tudo condições vivenciadas e, portanto, sentidas no contexto contemporâneo em qualquer lugar onde a identificação com a diáspora ou o desterro esteja presente, por situações econômicas, políticas ou socais. Retomando a idéia de abertura desta introdução sobre a Declaração dos Direitos Universais dos Povos, no que respeita ao desenvolvimento da cultura de cada nação, voltamos nossa atenção para a representação que se faz da identidade 8 cultural nas literaturas oriundas dos países emergentes. Como no exercício literário e na sua inserção social o jogo textual que dele emana precisa ser compartilhado para que se efetive o contrato estabelecido entre literatura-autor-leitor, analisamos as narrativas do escritor timorense Luís Cardoso e do moçambicano Mia Couto à luz dos estudos culturais, embasados em conceitos que são, antes de tudo, pertencentes ao universo de inserção do indivíduo diaspórico na sociedade contemporânea. A partir desses elementos extraídos do campo textual componente da obra literária, permeia-se uma análise, do exterior, dessa condição social emergente que povoa o imaginário das narrativas contemporâneas diaspóricas. Ou seja, não está aqui expressa uma análise literária que privilegie as estratégias narrativas consagradas à obra literária, realidade que não se ignora, mas, por não ser ignorada também não foi eleita como fio condutor desta pesquisa. 8 Julgamos pertinente salientar a preferência pelo uso dos termos identidade cultural social ou identidade social abrangente, em detrimento da condição designada pelo uso da expressão identidade nacional, por levar-se em consideração a questão nacional desenvolvida durante os períodos fascistas, cujo eixo de sustentação do discurso político evocava o sentimento nacionalista e o desenvolvimento da identidade nacional calcada em mitos históricos, e em narrativas de caráter ideológico-fascista construídas para alicerçar estes governos.

16 16 Salientamos, igualmente, o fato de que as narrativas oriundas das nações diaspóricas, escritas por indivíduos diaspóricos, não ignoram a tradição literária em que estão inseridas, pelo contrário, por conhecer essa tradição é que inovam na sua forma de inserção no mundo, porque também elas não são um retrato do que existe no mundo como forma histórica vivida, mas são justamente pertencentes a uma nova ordem do vivido e, assim sendo, do simbólico representado. Aproximam-se, com isso, na ânsia da representação e na afirmação de uma identidade em constante construção, do discurso histórico recente ou próximo da formação do país. Não o retomam, entretanto, sem o distanciamento crítico e, por vezes, irônico predominante na narrativa considerada por Linda Hutcheon (HUTCHEON, 1991) como pós-moderna, ainda que tal narrativa não seja entendida, especificamente, como sinônima de contemporâneo, sendo antes uma tendência que se observa nos estudos contemporâneos. O retorno crítico, irônico e paródico ao passado recente ou distante ocorre através do distanciamento do que é vivido, ou do que é representado, e o autor posiciona-se enquanto sujeito histórico que é condicionado pela realidade circundante e agente passivo ou ativo da transformação que se processa na sociedade por via do seu discurso ficcional. Nossa pesquisa, partindo da premissa de Benedict Anderson (ANDERSON, 1989) de que nações são comunidades imaginadas, de Homi Bhabha (BHABHA, 1998) de que as nações se imaginam através de suas narrativas, e de Stuart Hall (HALL, 2003) de que a impureza é a forma como o novo entra no mundo, segue o percurso das narrativas escritas na pós-independência de Moçambique e Timor Leste para ver como se

17 17 processam suas identidades e como formulam o imaginário simbólico de nação no momento do construto histórico. Segundo Stuart Hall, estas questões de como as novas nações se imaginam são centrais não apenas para seus povos, mas para as artes e culturas que produzem, onde um certo sujeito imaginado está sempre em jogo (HALL, 2003, p. 26). Ao estudarmos as literaturas nascentes das jovens nações pós-coloniais vários pontos são importantes para discussão. Um deles, especificamente, diz respeito ao lugar que essa literatura ou os autores assumem na história da literatura de seu país. Em Timor Leste, tal aspecto pode ser constatado em seu processo germinativo. Alguns autores escrevem sobre Timor Leste do exterior, bem como timorenses escrevem fora dos limites territoriais da pátria afetiva. Seja como tema ou nacionalidade a representação literária deste jovem país está se fazendo na esteira das duas vertentes. Se futuramente poderão ser deslocados do universo crítico da história da literatura autores não genuínos, ou se a literatura por eles produzida receberá outra denominação, são questões à descoberta. No entanto, é importante lembrar que tanto Ruy Cinatti, quanto Ponte Pedrinha, Xanana Gusmão ou Luís Cardoso têm o mérito de fazer voltar os olhos para essa terra distante, pertencente ao nosso imaginário de comunidade que se reconhece através da língua portuguesa. Se a observância do nascimento da literatura brasileira nos permitiu vislumbrar movimentos como o Romantismo, cuja tendência estética partiu de um imaginário que não dava conta da realidade social, as literaturas nascentes africanas de língua portuguesa e timorense nascem sob o signo da representação intensiva da realidade social, a qual inclui 400 anos de colonialismo

18 18 português, governo ditatorial, guerra colonial, guerra civil, investida Indonésia e processo de descolonização. A cosmovisão africana e timorense é aqui abordada como representação de um universo social. Se, de acordo com Lukács (LUKÁCS, [s.d]), o romance é representativo do mundo moderno em sua relação com o contexto social, o contexto de onde emergem essas literaturas está representado em sua ficção e não necessariamente precisa passar pelos parâmetros estéticos eleitos pela herança cultural do ocidente para ser legitimada. Portanto, o patrimônio literário dessas nações precisa ser analisado enquanto resistência (ou recusa) à idéia de civilização européia e não em comparação com o mundo ocidental, para quem a lógica mítica foge à convenção herdada pela sociedade. Quando o assunto foi literatura africana o material recolhido levou-nos a um contacto mais direto com o imaginário das guerras colonial e civil, num primeiro plano, em outro, o contato com indivíduos cujas famílias participaram ativamente da guerra proporcionou-nos uma compreensão alargada do sofrimento causado também ao elemento que ocupa na metrópole a condição de imperialista ou colonizador, esclarecendo que este fenômeno gera malefícios em todas as instâncias em que se manifesta. Por último, mas não menos importante, porque as imagens de nação imprimidas a estas sociedades não se desviam quer do imaginário construído pela imprensa, quer do imaginário representado pelas narrativas deste fenômeno histórico que constituía o imaginário dos livros escolares (estudávamos as guerras pelo viés por vezes abonador da história), nos casos aqui citados estes fenômenos, sobretudo o que

19 19 diz respeito a Timor Leste, puderam ser observados (em seu desenrolar histórico) na contemporaneidade. As discussões apresentadas sobre literatura africana são fruto da leitura de críticos africanistas e de questões consideradas tabus no estudo dessa literatura. Não procuramos legitimar nenhuma das abordagens, mas chamamos a atenção, entretanto, para o fato discutido (mas nem sempre respeitado) acerca do tratamento dado a essa literatura não raro denominada fantástica. Alguns argumentos se repetem como, por exemplo, a discussão em torno da cor da pele do escritor africano ser ou não representativa de sua importância literária, enquanto elemento de representatividade do seu país. Argumento envolto, certamente, pelos resquícios do movimento da Negritude africana, afirmação extremamente necessária no momento histórico vivenciado, que é distinto do contexto da atualidade. Observa-se no elenco de escritores moçambicanos contemporâneos que Moçambique, sua gente e sua cultura mesmo sendo influenciados pela ocidentalidade não se sentem identificados pelas mesmas regras sociais, morais e religiosas que caracterizam essa cultura. E essa particularidade para nós é imprescindível, pois a cultura moçambicana não sendo pautada na mesma matriz cultural do Ocidente não pode ser regida, igualmente, pelos mesmos padrões de análise social, moral e religioso destinados à literatura canônica. Assim sendo, conceitos como realismo mágico ou maravilhoso (TODOROV, 1992) podem não definir o que, nas palavras do autor Mia Couto, é a representação indispensável de quem quer retratar a mundividência moçambicana. Não nos passa despercebido o fato de que Moçambique completa 30 anos

20 20 de história política pós-independência, enquanto Timor Leste completou três anos de autogestão em 2005, configurando a forma interstícia como vão prosseguindo as formações identitárias no pós-colonialismo. O que aproxima estes autores é que ambos são expoentes literários do seu local de origem, e o que os distancia, num primeiro plano, é o fato de um, Luís Cardoso, rememorar histórias vividas, enquanto o outro, Mia Couto, narrar um imaginário construído pela observação do cenário social. Para desenvolver essa proposta, a tese foi assim estruturada: o capítulo intitulado Delimitando Territórios introduz os estudos sobre nação e identidades nas sociedades pós-colonias, bem como o viés de abordagem da literatura através das micro-histórias ficcionais; Construindo Identidades trata dos locais da lusofonia através das particularidades nacionais dos complexos culturais eleitos para discussão; Muito Oralmente contém a análise das narrativas de Mia Couto 9 considerando as imagens de nação moçambicana e a formação da identidade africana daí depreendida; À Luz do Petromax analisa narrativas de Luís Cardoso 10 que privilegiam elementos como hibridismo lingüístico, identidades associativas e desenraizamento cultural, no que eles contribuem para a formação da imagem de nação timorense; Diluindo Fronteiras, capítulo conclusivo, trata da análise literária comparativa dos dois complexos culturais distintos em seus elementos conformativos ou destoantes, que delimitam a forma como o novo entra no mundo. 9 Serão analisadas as obras Vozes anoitecidas, Terra sonâmbula, Vinte e Zinco e estórias abensonhadas. 10 A obra analisada é Crônica de uma travessia, seguida de comentários sobre Olhos de coruja olhos de gato bravo e A última morte do Coronel Santiago.

21 21 A proposta apresentada na tese teve como ponto de partida as disciplinas oferecidas pelo Programa de Pós-Graduação em Letras desta Universidade, na área de Tópicos de Literaturas Lusófonas, e, antes disso, de Literatura Portuguesa Contemporânea, todas ministradas pela orientadora da pesquisa, Profa. Dr. Maria Luíza Ritzel Remédios. Posteriormente, a pesquisa foi estendida ao Centro de Estudos de Culturas de Língua Portuguesa (CECLIP), cuja atividade se volta ao estudo da Literatura Portuguesa, Brasileira, Africana Lusófona, e, a partir desta pesquisa, alarga-se o horizonte de expectativa do CECLIP para abranger a literatura de Timor Leste.

22 22 2 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS: DELIMITANDO TERRITÓRIOS Restaurar a dignidade ofendida: quem se identifica no pós-colonial? Otermo cultura na sociedade contemporânea, sobretudo na sociedade ocidental pode adquirir diversas significações. Analisada sob a perspectiva do senso comum, cultura remete a um código de refinamento ou aprimoramento intelectual que abrange obra de arte, livro, revista, jornal, elementos que pertencem a um mundo em que a decodificação e o acesso escapam ao poderio econômico das grandes camadas sociais. Do ponto de vista acadêmico, o conceito adquire pelo menos duas concepções distintas: uma remete ao imaginário simbólico social, que são as características não inatas, mas criadas, assimiladas e transmitidas num meio social específico (que também podem ser antagônicas à atividade escrita ou em outras palavras, transmitidas oralmente), como também pode ser o conjunto de valores estabelecidos pela mídia, que caracterizam a denominada cultura de massa. Os conceitos se solidificam em confrontamento ou complementarização uns com os outros. Assim, os códigos que regulam a ação humana na sociedade contemporânea, bem como a compreensão de cultura retratam a existência da alteridade como elemento social, diverso de nós, e também da alteridade cultural ou identitária. As afirmações identitárias coletivas não mais se distinguem somente em temos nacionais, como foi observado ao longo da história. Se, num primeiro momento, quando

23 23 florescem os novos Estados após a Revolução Francesa a identidade das nações surge como meio de afirmação de ordem política e simbólico-ideológica (BALAKRISHNAN, 2000, p. 239) diante das outras, na contemporaneidade, associa-se a essa identificação cultural a busca por traços de similitude. Tais semelhanças culturais podem ocorrer no âmbito econômico, como no caso da União dos Estados Europeus (U.E.E.), lingüísticocultural, como no caso da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), continental, como a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA). A identidade no mundo globalizado antes de ser algo que diverge é, também, além da identidade marcada pela diferença, identificação por agrupamento. O agrupamento torna-se possível, sobretudo no caso dos jovens Estados nacionais, pelo reconhecimento de que constituem complexos culturais cuja diversidade, multiplicidade e hibridismo são realidades da nova ordem mundial que passou a integrar a compreensão do mundo contemporâneo, mas pela inserção no contexto histórico de onde emergem mantêm-se ligadas a um passado imemorial através dos antigos Estados nacionais. Se no passado que remonta ao expansionismo ultramarino a idéia universalizante de civilização justificou o enfrentamento decorrido do choque cultural entre Velho e Novo Mundo nas Américas, na África e na Ásia (TODOROV, 1999), no presente, a noção particularizante de cultura (o simbolismo que pauta as relações contemporâneas) deveria evitar que os conflitos se repetissem com a mesma barbárie. Ernest Renan (RENAN apud ROUANET, 1997) afirma que se quiséssemos identificar traços distintivos entre as nações na Antigüidade não poderíamos confundi-

24 24 las entre si uma vez que cada individualidade nacional possuía costumes, hábitos e língua (na realidade sabemos que possuía cultura) comuns. E as pequenas ou grandes comunidades que se identificavam por elementos afins eram o que denominamos de nação. Por isso, as nações são também designadas como artefatos culturais, comunidades imaginadas (ANDERSON, 1989) que já existiam na história, mas com o desdobrar dos séculos e na contingência da evolução social intercambiam os conceitos em novas realidades sociais e históricas. Ainda na atualidade, numa análise superficial da sociedade recente, verificamos que o significado abrangido pela noção de cultura por mais particularizante que se apresente identificando a relação de alteridade existente entre os povos, não impede os confrontos culturais, religiosos, étnicos, políticos e econômicos que ainda ocorrem. Mesmo com a máxima evolução dos conceitos através do progresso científico, tecnológico e social ainda existem nações impondo-se culturalmente ou economicamente umas às outras. O escritor moçambicano Mia Couto numa crônica dedicada à análise dos atentados de 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos da América reflete sobre a questão e conclui: o que se pretende em toda e qualquer guerra não é apenas ganhar. É abolir o inimigo, dissolver o Outro. É fazer desaparecer não apenas o adversário, mas todo o seu mundo. Pretende-se anular a sua história, apagar a sua memória (COUTO, 2005, p. 42). Podemos citar como exemplo do que foi acima exposto e colhendo o ensejo do momento histórico a que o autor refere a nação norte-americana que parece repetir os padrões civilizadores que dominaram o contexto histórico dos grandes descobrimentos,

25 25 ao impor sua hegemonia cultural e econômica e, sobretudo, ao pretender homogeneizar as divergências culturais que pontuam as identidades sociais abrangentes na contemporaneidade. Fato que pode ser outorgado pela Constituição norte-americana, mas, nem por isso, obriga-nos a aceitá-lo como argumento irrefutável. Ao exercer a dominação de uma cultura sobre a outra os elementos de ambos os lados hibridizam-se nessa convivência, seja no aspecto rácico, pois geram novos cruzamentos; no aspecto lingüístico, pois comunicam e trocam experiências entre si, apropriando-se e recriando elementos de seus códigos de comunicação, e nos costumes, pois se misturam no mesmo cenário geográfico e social. Esta realidade em essência multicultural e heterogênea compõe a formação identitária das jovens nações pósindependentistas. Os países africanos de língua portuguesa e Timor Leste, que constituem as últimas colônias portuguesas existentes na geografia mundial, conquistaram sua liberdade política por intermédio de conflito armado e hoje estão em processo de reconstrução identitária, ou, como refere Mia Couto, estão reconstruindo uma memória violada, irrecuperável porque está miscigenada com a do colonizador. Tal fato tomado isoladamente no que diz respeito à Comunidade Lusófona, ou em conjunto por constituir uma nova ordem mundial determinante da forma como o novo entra no mundo (HALL, 2003), consiste em um importante legado cultural. Desse confronto específico as lutas independentistas empregadas contra o sistema colonial - surge o ressentimento histórico gerado pelos Descobrimentos, mote temático que integrará uma parcela considerável da ficção contemporânea em língua

26 26 portuguesa. Não significa que as nações colonizadas estejam sempre a cobrar esta conta, mas não significa igualmente que ignorem esse processo de subjugação político-cultural. Se tomarmos como exemplo a sociedade brasileira, dentro da Comunidade Lusófona, veremos que a violência urbana embora assuma contornos distintos dos adotados nas guerras coloniais não deixa de compor uma marca identitária dessa nação no exterior. A imagem que se forma não é apenas a da cultura carnavalesca, porque centenas de pessoas morrem nas guerras civis não declaradas como a ocorrida no momento da escrita desse trabalho no Rio de Janeiro, na Favela da Rocinha 11. E essa realidade também tem integrado o discurso ficcional contemporâneo brasileiro. Invasões, intercâmbio cultural e dominação de território fazem parte da história da humanidade. No caso das novas nações como as integrantes da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) essa dominação é presente e cotidiano. Por isso as discussões acerca desse assunto nunca se esgotam, quer no âmbito político, quer no econômico ou no cultural. Estas nações emergentes que nascem com a cicatriz das guerras civil e colonial e do estigma de terem sido colônias de exploração marcam um novo imaginário simbólico circunscrito para além da fronteira da língua portuguesa. São novos cânones que estão formando história ao longo desse universo cultural. No campo literário, da teoria literária aos estudos culturais, já não podemos categorizar as obras literárias oriundas destas sociedades seguindo os padrões clássicos vigentes, os estudos 11 Referimo-nos ao conflito armado que recebeu reforço do exército nacional, para conter a luta entre traficantes de duas favelas rivais na cidade do Rio de Janeiro. Começado no dia 09 de abril de 2004, mesmo que tenha acabado o conflito, há ainda a agonia de esperar por uma solução que seja permanente, que não ratifique a imagem de que a violência está inserida como elemento identitário da cultura brasileira.

27 27 culturais nascem, assim, da necessidade de preencher esse hiato entre o discurso academicista e a nova prática social. As inovações lingüísticas observadas na escrita do angolano Luandino Vieira e do moçambicano Mia Couto; a perspectiva do universo feminino, da cultura tribal moçambicana e da força da dominação masculina representada na obra dos moçambicanos Paulina Chiziane e Luís Bernardo Honwana; a descrição do espaço local (descrito porque desconhecido) na obra do timorense Luís Cardoso e do brasileiro Sérgio Faraco; e as canções e poesias de protesto de Zeca Afonso e Xanana Gusmão são a expressão de uma sociedade oriunda do contexto imperialista e globalizado, capitalista e subjugado. Mesmo as nações mais jovens como Timor Leste têm suas vozes de protesto a narrar histórias de guerras, mas também de esperança e reconstrução identitária. Consideramos necessário, portanto, trazer para o centro de discussão o universo dessa literatura que ainda precisa reivindicar seu espaço para ser reconhecida. Ocorre que a realidade social vivenciada hoje é a realidade destas nações emergentes - embora não somente delas - e não dos antigos porém clássicos padrões estéticos. 2.1 IDENTIDADES SEM RÓTULO: OS LOCAIS DA LUSOFONIA Pensar a formação identitária na sociedade recente, sobretudo como se processa esse fenômeno sócio-político e cultural nas nações lusófonas; compreender quando passa a existir na história, quer como idéia, quer como entidade política e questionar o

28 28 que vem a ser identidade social abrangente são questões que remetem a uma gama de possibilidades de discussão, seja teórica, histórica, sociológica e antropológica. Podemos traçar o perfil evolutivo desses conceitos partindo da Era das Revoluções, porque nesse contexto histórico iniciado no século XVIII as modernas nações passaram a se identificar como estados independentes e nacionais. Nas lutas por liberdade buscavam afirmar uma identidade própria que fosse representativa da comunidade de indivíduos antagonistas dos governos autoritaristas vigentes. Esta vem sendo, salvo corte diacrônico, a mesma realidade vivenciada pelos países-membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Uma vez tendo conquistado suas independências pela ação da guerrilha estas nações encontram-se, hoje, em processo de identificação coletiva, o que pressupõe o mascaramento das especificidades culturais sociais em oposição a plataformas de governo homogeneizantes lingüística, cultural e politicamente. Os movimentos de independência política mostram num primeiro plano um desejo conjunto de identificação. E a partir da identificação coletiva e da representação imaginária coletiva é que se formam os preceitos componentes de nação. Ou seja, no plano do discurso as nações se constituem no momento em que os indivíduos identificam-se coletivamente (ou, em outras palavras, quando se tornam comunidades imaginadas) por laços que podem ser de raça, etnia, língua, história e limites territoriais. São os discursos históricos e também literários que trazem para a realidade histórica as nações como construtos imaginários ou narrações.

29 29 Duas questões são imperativas quando pensamos as origens de nação e identidades na sociedade moderna. A primeira questão parte da identificação para o conceito de coletividade. Seria o caso de indivíduos que enquanto coletividade possuem elos ou matrizes culturais afins e, por isso, reconhecem-se como nação e agrupam-se nesta identidade comum, como a Comunidade Lusófona. Ou, no segundo caso, por terem uma identidade comum (história, língua, cultura, memória, esquecimento) reconhecem-se como nação, a exemplo das nações moçambicana e timorense. Partindo da idéia de nação como entidade política, constructo ideológico e espaço de identificação buscamos compreender seu lugar na história e sua inserção no mundo contemporâneo a partir de Ernest Renan. A teoria desenvolvida por este historiador remete ao contexto histórico do século XIX, enquanto outros estudiosos aqui mencionados desenvolvem suas teorias nas últimas décadas do século XX, momento posterior ao nascimento das novas nações oriundas do sistema colonial e do colapso de modelos políticos até então vigentes. Algumas destas teorias estão em conformidade com a teoria de Ernest Renan e buscam a essência do conceito de nação desenvolvido por este historiador, como é o caso de Benedict Anderson e a idéia de comunidade imaginada, de memória e de esquecimento. Ernest Renan fala em comunidade imaginada como algo que se forma não somente pela identificação lingüística de um povo ou pelos traços de raça e etnia, como também por um sentimento de união e fraternidade em torno de uma história comum que todos são capazes de esquecer e rememorar. Nesse sentido, Benedict Anderson

30 30 (ANDERSON, 1989) diz que nação como uma nova idéia 11 é um conceito ao mesmo tempo concreto e abstrato, pois existindo em sentido evolutivo às antigas formas de organização política, que são os reinos dinásticos e as comunidades religiosas, a idéia de nação é dotada de um forte sentimento de pertença pelo qual as pessoas são capazes de combater, matar e morrer. Entram neste imaginário as memórias de guerra que Walter Benjamin (BENJAMIN, 1993) diz ser das poucas experiências humanas que o homem não é capaz de comunicar: não, ao menos, enquanto elas ainda são experiências próximas do quotidiano. Há traços que indiscutivelmente são abordados ao longo da história como sendo constitutivos ou definidores das identidades nacionais, sendo eles a raça, a etnia, a língua e o limite territorial. Ernest Renan analisa cada um deles através das especificidades que poderiam torná-los elementos identificatórios, mas que deixam de ser na medida da sua incompletude representativa. A Europa desde a desintegração do império de Carlos Magno passa a se reorganizar sob a forma de pequenas nações que, em dado momento da história, pretenderam exercer hegemonia sobre as demais sem, no entanto, conseguirem fazer disso uma conquista ininterrupta justamente por causa desse sentimento identitário que une os indivíduos em traços comuns e afins e os torna uma comunidade imaginada. Ernest Renan compreende nação como uma idéia também originária das conquistas concretizadas por invasões de territórios, cujo imaginário coletivo se 11 Eric Hobsbawn (HOBSBAWN, 1990) salienta que a novidade da nação é ser um conceito político e um construto ideológico uma vez que, destaca Ernest Renan, traços distintivos de nação existiram na evolução da história social.

31 31 reproduz pela rememoração e pelo esquecimento: a essência de uma nação é que todos os indivíduos tenham muito em comum, e também que todos tenham esquecido muitas coisas (RENAN apud ROUANET, 1997, p. 20). O esquecimento, como elemento constitutivo da idéia de nação contribui para a construção de uma identidade sólida e soberana, segundo Renan, ao contrário do rememorar ruínas que poderia excitar antigos ressentimentos infecundos para compor a unidade desejada. Sobre essa questão, salienta o autor: é por isso que o progresso dos estudos históricos é muitas vezes um perigo para a nacionalidade (RENAN apud ROUANET, 1997, p. 19), pois eles trazem à tona elementos históricos que deveriam ser esquecidos para a constituição de uma nação livre das amarras do passado. A lembrança de determinados fatos gerados pela violência, por mais necessários que tenham sido para a conquista da autodeterminação dos territórios, ao serem rememorados, não raro, acirram os ressentimentos históricos. Entretanto, ao pensarmos sobre o contexto contemporâneo estabelecendo como foco de análise as nações lusófonas percebemos que rememorar os fatos passados, por um lado, torna-as identificadas com uma comunidade maior, cujo mapeamento atende aos critérios lingüísticos e históricos; e, por outro, esta mesma amarra histórica pautada nas relações imperialistas foi o motivo que as impulsionou a se tornarem nações independentes. Tese que reforça e atualiza o argumento de Ernest Renan de que nação, antes de tudo, precisa ser identificação coletiva não dependendo somente da autoridade muito embora possa dela emergir (como afirmará posteriormente Benedict Anderson), mas a autoridade sem a projeção coletiva do nacionalismo não se sustenta.

32 32 Ao pensar sobre os traços identificadores e determinantes das nações Renan diz, em primeiro lugar, que o conceito de raça é limitado, pois mesmo os países que se julgam mais nobres em sua ascendência têm na sua origem o sangue misturado dos invasores e dos rendidos. Enquanto para os antropólogos raça tem sentido semelhante ao de permanência e, em zoologia, de parentesco de sangue, para os historiadores - e aí se insere Ernest Renan - tem sentido transitório e distinto de pertença e familiaridade. Em segundo lugar, o autor analisa o artefato lingüístico também considerado na sua incompletude. A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, para exemplificar o contexto cultural em discussão neste trabalho, parte da matriz cultural centrada na língua portuguesa porém não na mesma língua portuguesa -, e cada país-membro constitui um Estado nacional, fato que, se levássemos em consideração a teoria de Ernest Renan para esta realidade nos impediria de considerá-las comunidades que se imaginam por possuírem uma matriz comum. Fica expresso, assim, que o conceito que Renan atribui à nação parte da formação dos Estados nacionais considerados como individualidades históricas. E, então, adotamos a noção de Benedict Anderson, porque nos permite considerar as nações, na contemporaneidade, como agrupamentos por afinidade. A terceira proposição centra-se no princípio religioso que não serve de unidade para o estabelecimento de uma nação, muito embora Benedict Anderson afirme mais tarde que as modernas nações derivam também de comunidades religiosas, que se faziam reconhecer por seus signos sagrados. Já no período histórico em que Renan profere sua conferência, religião ou crença se tornaram algo individual e, portanto,

33 33 sectário. A quarta consideração do historiador volta-se à comunhão de interesses, que é um elemento importante para a união entre os homens. Esta, segundo Ernest Renan, é responsável pelos frutíferos acordos comerciais e pelos laços político-econômicos internacionais, mas não é imprescindível para compor uma nacionalidade. Os limites territoriais, para o historiador, desempenham uma função importante na formação nacional, uma vez que abrigam uma infinidade de indivíduos que coabitam o mesmo solo e que se sentem unidos por esse laço. Porém, os limites geográficos tomados individualmente, ou aliados aos quatro elementos anteriormente citados, não são responsáveis pela consolidação de uma nação, pois o que a constitui e a torna indissolúvel é o indivíduo. E é exatamente aqui que queríamos chegar ao buscar os conceitos deste historiador para embasar os traços identitários de nação: no tecido humano que a compõe. Esse é o elemento fundamental na constituição de uma nação, o que a torna, antes de tudo, um princípio espiritual que nos permite analisar, também, as micro-histórias ficcionais como constitutivas de um imaginário que é individual e coletivo concomitantemente. Por ser princípio espiritual pautado no homem a nação carrega em si características intrínsecas ao ser humano como, por exemplo, a memória, que é também o revés do esquecimento. Os indivíduos têm em comum um legado de lembranças que podem partilhar como herança dos antepassados e podem também cultivar para a posteridade, fazendo desse legado ou dessa matriz cultural ancestral uma identidade na diferença. Ernest Renan enfatiza que o homem é o princípio da nação e não pode ser improvisado: a nação, como o indivíduo, é o resultado de um longo passado de

34 34 esforços, de sacrifícios e de devoções (RENAN apud ROUANET, 1997, p. 39). Deste passado permanece a memória, a omissão e o esquecimento do que é sensível à composição da identidade de uma nação. Um princípio basilar observado no conceito de Ernest Renan é que nação seja uma grande solidariedade constituída pelo sentimento dos sacrifícios que fazemos e daqueles que ainda estamos dispostos a fazer. Teoria que será ampliada por Benedict Anderson e Homi Bhabha, e de onde se desenvolve, portanto, o labirinto conceitual contemporâneo acerca desse assunto. Em princípio, Anderson considera nação uma grande fraternidade, tal como formula Renan. Já Homi Bhabha diz que as nações se constroem através do discurso, o que Ernest Renan enfatiza quando salienta que a nação pode ser construída, desconstruída ou compartilhada entre os seus compatriotas através dos elementos já citados como a memória, a omissão e o esquecimento. Outro ponto de discussão das modernas teorias que tem seu embrião plantado em Ernest Renan é o que trata da identificação coletiva, que torna um povo capaz de matar e morrer por causa do sentimento que o une, ao que Anderson chama de fraternidade em larga escala (ANDERSON, 1989). Amin Maalouf (MAALOUF, 2001) no recente livro intitulado Identidades asesinas diz que a insistência do indivíduo ou da nação em assumir para si uma identidade unitária e, portanto, excludente - é o que acirra hoje as guerras étnicas, as segregações sociais e raciais. Logo, se o sentimento de fraternidade é suficiente para unir os indivíduos componentes de uma nação, em um dado momento, esse fato tomado isoladamente não garante a identidade na unificação, mas na diversidade. Segundo Amim Maalouf: la identidad no se nos da de una vez por todas, sino que se

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL FACULDADE SETE DE SETEMBRO INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA ALUNA: NATÁLIA DE ARAGÃO PINTO ORIENTADOR: PROF. DR. TIAGO SEIXAS THEMUDO A IMPRENSA

Leia mais

Senhor Ministro da Defesa Nacional, Professor Azeredo Lopes, Senhora Vice-Presidente da Assembleia da República, Dra.

Senhor Ministro da Defesa Nacional, Professor Azeredo Lopes, Senhora Vice-Presidente da Assembleia da República, Dra. Senhor Representante de Sua Excelência o Presidente da República, General Rocha Viera, Senhor Ministro da Defesa Nacional, Professor Azeredo Lopes, Senhora Vice-Presidente da Assembleia da República, Dra.

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

História da cidadania europeia

História da cidadania europeia História da cidadania europeia Introdução A cidadania da União conferida aos nacionais de todos os Estados Membros pelo Tratado da União Europeia (TUE), destina se a tornar o processo de integração europeia

Leia mais

Colégio Senhora de Fátima

Colégio Senhora de Fátima Colégio Senhora de Fátima A formação do território brasileiro 7 ano Professora: Jenifer Geografia A formação do território brasileiro As imagens a seguir tem como principal objetivo levar a refletir sobre

Leia mais

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA AD NOS PROGRAMAS DE PÓS- GRADUAÇÃO DA PUC/RS E DA UFRGS

A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA AD NOS PROGRAMAS DE PÓS- GRADUAÇÃO DA PUC/RS E DA UFRGS A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA AD NOS PROGRAMAS DE PÓS- GRADUAÇÃO DA PUC/RS E DA UFRGS Taís da Silva MARTINS Universidade Federal de Santa Maria taissmartins@superig.com.br Em nossa pesquisa, buscamos entender

Leia mais

A PRODUÇÃO AUTOBIOGRÁFICA EM ARTES VISUAIS: UMA REFLEXÃO SOBRE VIDA E ARTE DO AUTOR

A PRODUÇÃO AUTOBIOGRÁFICA EM ARTES VISUAIS: UMA REFLEXÃO SOBRE VIDA E ARTE DO AUTOR 7º Seminário de Pesquisa em Artes da Faculdade de Artes do Paraná Anais Eletrônicos A PRODUÇÃO AUTOBIOGRÁFICA EM ARTES VISUAIS: UMA REFLEXÃO SOBRE VIDA E ARTE DO AUTOR Letícia Tadra do Carmo 105 Universidade

Leia mais

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL)

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) Resumo A série apresenta a formação dos Estados europeus por meio da simbologia das cores de suas bandeiras. Uniões e cisões políticas ocorridas ao longo

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

Palavras-chave: Historiografia; Paraná; Regime de Historicidade; História Regional

Palavras-chave: Historiografia; Paraná; Regime de Historicidade; História Regional Doi: 10.4025/7cih.pphuem.1280 OS HISTORIADORES, SEUS LUGARES E SUAS REGIÕES: A PRODUÇÃO HISTORIOGRÁFICA DA UNICENTRO SOBRE A REGIÃO PARANAENSE Darlan Damasceno Universidade Estadual de Londrina Resumo.

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

Comentário ao Documentário Portugal Um Retrato Social

Comentário ao Documentário Portugal Um Retrato Social Módulo: Cidadania e Profissionalidade Formadora: Vitória Rita Comentário ao Documentário Portugal Um Retrato Social IMSI 16 Introdução Antes de dar início a minha reflexão, ou seja dar a minha opinião

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

Uma globalização consciente

Uma globalização consciente Uma globalização consciente O apelo a uma globalização mais ética tornou se uma necessidade. Actores da globalização como as escolas, devem inspirar por estes valores às responsabilidades que lhes são

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

MEMÓRIA URBANA DE PALMAS-TO: LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E MATERIAL SOBRE O PLANO DE PALMAS E SEUS ANTECEDENTES

MEMÓRIA URBANA DE PALMAS-TO: LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E MATERIAL SOBRE O PLANO DE PALMAS E SEUS ANTECEDENTES MEMÓRIA URBANA DE PALMAS-TO: LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E MATERIAL SOBRE O PLANO DE PALMAS E SEUS ANTECEDENTES Nome dos autores: Gislaine Biddio Rangel¹; Ana Beatriz Araujo Velasques². 1 Aluna do Curso

Leia mais

PROVA DE HISTÓRIA 2 o TRIMESTRE 2012

PROVA DE HISTÓRIA 2 o TRIMESTRE 2012 PROVA DE HISTÓRIA 2 o TRIMESTRE 2012 PROFa. FLÁVIA N ME N o 6 o ANO Nos anos 80 quando esta professora tinha a sua idade! passava na televisão um seriado chamado Viajantes do Tempo. A ideia do seriado

Leia mais

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas 10 de Junho de 2010

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas 10 de Junho de 2010 INTERVENÇÃO DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS Dr. Isaltino Afonso Morais Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas 10 de Junho de 2010 LOCAL: Figueirinha, Oeiras REALIZADO

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos:

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos: A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER (1864 1920) Max Weber foi o grande sistematizador da sociologia na Alemanha por volta do século XIX, um pouco mais tarde do que a França, que foi impulsionada pelo positivismo.

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. coleção Conversas #6 Eu Posso com a s fazer próprias justiça mãos? Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora AfroReggae nasceu com o desejo

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo ESTUDO SONHO BRASILEIRO APRESENTA 3 DRIVERS DE COMO JOVENS ESTÃO PENSANDO E AGINDO DE FORMA DIFERENTE E EMERGENTE: A HIPERCONEXÃO, O NÃO-DUALISMO E AS MICRO-REVOLUÇÕES. -- Hiperconexão 85% dos jovens brasileiros

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR:

ESTRUTURA CURRICULAR: ESTRUTURA CURRICULAR: Definição dos Componentes Curriculares Os componentes curriculares do Eixo 1 Conhecimentos Científico-culturais articula conhecimentos específicos da área de história que norteiam

Leia mais

DIVERSIDADE E INCLUSÃO: O ÍNDIO NOS CURRÍCULOS ESCOLARES

DIVERSIDADE E INCLUSÃO: O ÍNDIO NOS CURRÍCULOS ESCOLARES DIVERSIDADE E INCLUSÃO: O ÍNDIO NOS CURRÍCULOS ESCOLARES MOREIRA, Maria G. de Almeida¹ Universidade Estadual de Goiás Unidade Universitária de Iporá ¹geraldamoreira44@gmail.com RESUMO O presente texto

Leia mais

História/15 6º ano Turma: 2º trimestre Nome: Data: / / RECUPERAÇÃO FINAL 2015 HISTÓRIA 6º ano

História/15 6º ano Turma: 2º trimestre Nome: Data: / / RECUPERAÇÃO FINAL 2015 HISTÓRIA 6º ano História/15 6º ano Turma: 2º trimestre Nome: Data: / / 6ºhis302r RECUPERAÇÃO FINAL 2015 HISTÓRIA 6º ano Aluno(a), Seguem os conteúdos trabalhados no 2º trimestre. Como base neles você deverá iniciar seus

Leia mais

Selecionando e Desenvolvendo Líderes

Selecionando e Desenvolvendo Líderes DISCIPULADO PARTE III Pr. Mano Selecionando e Desenvolvendo Líderes A seleção de líderes é essencial. Uma boa seleção de pessoas para a organização da célula matriz facilitará em 60% o processo de implantação

Leia mais

SOB O DOMÍNIO DE NAPOLEÃO

SOB O DOMÍNIO DE NAPOLEÃO SOB O DOMÍNIO DE NAPOLEÃO Nível de Ensino/Faixa Etária: 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, e todas as séries do Ensino Médio Áreas Conexas: História, Geografia, Sociologia, Ciências Consultor: Rafael

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia?

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia? Entrevista A13 I Experiência no lar Há quanto tempo trabalha no lar? Há 4 anos. 1 Qual é a sua função no lar? Encarregada de Serviços Gerais. Que tarefas desempenha no seu dia-a-dia? O contacto directo

Leia mais

Questão (1) - Questão (2) - A origem da palavra FILOSOFIA é: Questão (3) -

Questão (1) - Questão (2) - A origem da palavra FILOSOFIA é: Questão (3) - EXERCICÍOS DE FILOSOFIA I O QUE É FILOSOFIA, ETIMOLOGIA, ONDE SURGIU, QUANDO, PARA QUE SERVE.( 1º ASSUNTO ) Questão (1) - Analise os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA em relação ao significado

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

A Busca. Capítulo 01 Uma Saga Entre Muitas Sagas. Não é interessante como nas inúmeras sagas que nos são apresentadas. encontrar uma trama em comum?

A Busca. Capítulo 01 Uma Saga Entre Muitas Sagas. Não é interessante como nas inúmeras sagas que nos são apresentadas. encontrar uma trama em comum? A Busca Capítulo 01 Uma Saga Entre Muitas Sagas Não é interessante como nas inúmeras sagas que nos são apresentadas em livros e filmes podemos encontrar uma trama em comum? Alguém, no passado, deixouse

Leia mais

Dia_Logos. café teatral

Dia_Logos. café teatral café Café Teatral Para esta seção do Caderno de Registro Macu, a coordenadora do Café Teatral, Marcia Azevedo fala sobre as motivações filosóficas que marcam esses encontros. Partindo da etimologia da

Leia mais

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Pensar na realidade é pensar em transformações sociais. Atualmente, temos observado os avanços com relação à

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL. Ciberespaço: Liderança, Segurança e Defesa na Sociedade em Rede

SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL. Ciberespaço: Liderança, Segurança e Defesa na Sociedade em Rede INTERVENÇÃO DA SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL BERTA DE MELO CABRAL 7º EIN Simpósio Internacional Ciberespaço: Liderança, Segurança e Defesa na Sociedade em Rede Lisboa, Academia Militar,

Leia mais

Bacharelado em Humanidades

Bacharelado em Humanidades UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE ENSINO COORDENAÇÃO DE CURSO Bacharelado em Humanidades 1. Perfil do Egresso Em consonância

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

INTRODUÇÃO A ANTROPOLOGIA RELIGIOSA

INTRODUÇÃO A ANTROPOLOGIA RELIGIOSA INTRODUÇÃO A ANTROPOLOGIA RELIGIOSA A Antropologia é o estudo do homem e seu mundo. Como ciência da humanidade, ela se preocupa em conhecer cientificamente o ser humano em sua totalidade. (MARCONI, Marina

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO LINHA DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA JUSTIFICATIVA O campo de pesquisa em Políticas Públicas de

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

Relatório das Ações de Sensibilização do Projeto De Igual para Igual Numa Intervenção em Rede do Concelho de Cuba

Relatório das Ações de Sensibilização do Projeto De Igual para Igual Numa Intervenção em Rede do Concelho de Cuba Relatório das Ações de Sensibilização do Projeto De Igual para Igual Numa Intervenção em Rede do Concelho de Cuba 1 A dignidade do ser humano é inviolável. Deve ser respeitada e protegida Artigo 1º da

Leia mais

PROJETO interação FAMÍLIA x ESCOLA: UMA relação necessária

PROJETO interação FAMÍLIA x ESCOLA: UMA relação necessária PROJETO interação FAMÍLIA x ESCOLA: UMA relação necessária Apoio: Secretária municipal de educação de santo Afonso PROJETO INTERAÇÃO FAMÍLIA X ESCOLA: UMA RELAÇÃO NECESSÁRIA. É imperioso que dois dos principais

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO

ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO ESCOLHA DO TEMA - Seja cauteloso na escolha do tema a ser investigado. Opte por um tema inserido no conteúdo programático da disciplina pela qual teve a maior aptidão

Leia mais

Construção do Espaço Africano

Construção do Espaço Africano Construção do Espaço Africano Aula 2 Colonização Para melhor entender o espaço africano hoje, é necessário olhar para o passado afim de saber de que forma aconteceu a ocupação africana. E responder: O

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

Émile Durkheim 1858-1917

Émile Durkheim 1858-1917 Émile Durkheim 1858-1917 Epistemologia Antes de criar propriamente o seu método sociológico, Durkheim tinha que defrontar-se com duas questões: 1. Como ele concebia a relação entre indivíduo e sociedade

Leia mais

A INFLUÊNCIA DOCENTE NA (RE)CONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO DE LUGAR POR ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FEIRA DE SANTANA-BA 1

A INFLUÊNCIA DOCENTE NA (RE)CONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO DE LUGAR POR ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FEIRA DE SANTANA-BA 1 64 A INFLUÊNCIA DOCENTE NA (RE)CONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO DE LUGAR POR ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FEIRA DE SANTANA-BA 1 Edson da Silva Santos e-mail: edsonsporte@hotmail.com Bolsista FAPESB, Bacharelando

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Patrocínio Institucional Parceria Apoio

Patrocínio Institucional Parceria Apoio Patrocínio Institucional Parceria Apoio InfoReggae - Edição 71 A Gestão Social no Brasil 13 de Fevereiro de 2015 O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura

Leia mais

SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO

SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO Autor (unidade 1 e 2): Prof. Dr. Emerson Izidoro dos Santos Colaboração: Paula Teixeira Araujo, Bernardo Gonzalez Cepeda Alvarez, Lívia Sousa Anjos Objetivos:

Leia mais

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Pela sua importância destacam-se aqui alguns dos seus princípios: Todos/as os/ssujeitos, de ambos os sexos, têm direito fundamental à educação, bem como a oportunidade

Leia mais

PLANO DE AULA/ROTINA DIÁRIA

PLANO DE AULA/ROTINA DIÁRIA EJA - Ensino Fundamental 2º Segmento PLANO DE AULA/ROTINA DIÁRIA Fase/Ano: 4ª Fase -6º e 7º Ano Ano Letivo: 2014 Componente Curricular: História Professora do Estúdio: Isabel Saraiva Silva Carga Horária:

Leia mais

O relacionamento amoroso em «ARRET»

O relacionamento amoroso em «ARRET» O relacionamento amoroso em «ARRET» ARRET - O Diário da Viagem (2009) de J. A. Dal Col J. A. Dal Col ganhou motivação e inspiração para escrever a sua visão utópica do mundo (ARRET nome do nosso planeta

Leia mais

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos:

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: TIPOS DE REUNIÕES Mariangela de Paiva Oliveira mariangela@fonte.org.br As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: no âmbito do pensar: quando acontece uma troca de idéias, opiniões ou informações;

Leia mais

Movimentos sociais - tentando uma definição

Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais - tentando uma definição Analogicamente podemos dizer que os movimentos sociais são como vulcões em erupção; Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais ocorrem quando

Leia mais

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.

Leia mais

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão Identificação da Ação Proposta Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Área Temática:

Leia mais

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS

A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS A MULHER E OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS Os Direitos Humanos surgiram na Revolução Francesa? Olympe de Gouges (1748-1793) foi uma revolucionária e escritora francesa. Abraçou com destemor

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL Educador: Luciola Santos C. Curricular: História Data: / /2013 Estudante: 7 Ano Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL 7º Ano Cap 1e 2 Feudalismo e Francos Cap 6 Mudanças no feudalismo Cap 7 Fortalecimento

Leia mais

Indivíduo e Sociedade

Indivíduo e Sociedade EU Compositor(es): Marcelo Birck / Frank Jorge/Alexandre Birck/Carlo Pianta Eu...queria tanto encontrar Uma pessoa como eu A quem eu possa confessar alguma coisa sobre mim PATO FU Eu...queria tanto encontrar

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

O Indivíduo em Sociedade

O Indivíduo em Sociedade O Indivíduo em Sociedade A Sociologia não trata o indivíduo como um dado da natureza isolado, livre e absoluto, mas como produto social. A individualidade é construída historicamente. Os indivíduos são

Leia mais

ENTREVISTA. Clara Araújo

ENTREVISTA. Clara Araújo ENTREVISTA Clara Araújo RE - Inicio de suas atividades acadêmicas? CA - Iniciei minhas atividades acadêmicas como professora de uma Faculdade que não mais existe, aqui no Rio, em 1985. Depois comecei a

Leia mais

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. Vocês acham possam a coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - cer d o t t o a r que ga cr ia n y ç a s s? Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora

Leia mais

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO Entrevista Cláudia Peixoto de Moura Nós da Comunicação tendemos a trabalhar com métodos qualitativos, porque, acredito, muitos pesquisadores desconhecem os procedimentos metodológicos quantitativos ED

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

PROJETO SEMANA DA PÁTRIA

PROJETO SEMANA DA PÁTRIA ESCOLA ESTADUAL LUIS VAZ DE CAMÕES IPEZAL/ANGÉLICA MS PROJETO SEMANA DA PÁTRIA Ipezal/Angélica MS Maio/2012 ESCOLA ESTADUAL LUIS VAZ DE CAMÕES IPEZAL/ANGÉLICA MS PROJETO SEMANA DA PÁTRIA Professores Responsáveis

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA A relevância do projeto: O negro em destaque: As representações do negro na literatura brasileira se dá a partir das análises e percepções realizadas pelo coletivo cultural,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 17 Discurso após a cerimónia de assinatura

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

Festa de Nossa Senhora da Abadia no município de Jataí/GO: uma expressão cultural

Festa de Nossa Senhora da Abadia no município de Jataí/GO: uma expressão cultural Festa de Nossa Senhora da Abadia no município de Jataí/GO: uma expressão cultural Marlene Flauzina OLIVEIRA Mestranda em Geografia - Programa de Pós-Graduação Campus Jataí/UFG mflauzina@hotmail.com Eguimar

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Corte Internacional de Justiça se manifesta acerca da declaração de independência do Kosovo

Corte Internacional de Justiça se manifesta acerca da declaração de independência do Kosovo Corte Internacional de Justiça se manifesta acerca da declaração de independência do Kosovo Análise Europa Segurança Jéssica Silva Fernandes 28 de Agosto de 2010 Corte Internacional de Justiça se manifesta

Leia mais

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Introdução USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Paula Priscila Gomes do Nascimento Pina EEEFM José Soares de Carvalho EEEFM Agenor Clemente dos Santos paulapgnascimento@yahoo.com.br

Leia mais

Unidade III Produção, trabalho e as instituições I. Aula 5.2 Conteúdo:

Unidade III Produção, trabalho e as instituições I. Aula 5.2 Conteúdo: Unidade III Produção, trabalho e as instituições I. Aula 5.2 Conteúdo: A família patriarcal no Brasil e seus desdobramentos. 2 Habilidade: Reconhecer que a ideologia patriarcal influenciou a configuração

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Concepções, classificações e características A teoria das gerações de DDHH Fundamento dos DDHH e a dignidade Humana

DIREITOS HUMANOS. Concepções, classificações e características A teoria das gerações de DDHH Fundamento dos DDHH e a dignidade Humana DIREITOS HUMANOS Noções Gerais Evolução Histórica i Concepções, classificações e características A teoria das gerações de DDHH Fundamento dos DDHH e a dignidade Humana Positivismo e Jusnaturalismo Universalismo

Leia mais

Os 10 Princípios Universais do Pacto Global

Os 10 Princípios Universais do Pacto Global Os 10 Princípios Universais do Pacto Global O Pacto Global advoga dez Princípios universais, derivados da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho

Leia mais

"Brasil é um tipo de país menos centrado nos EUA"

Brasil é um tipo de país menos centrado nos EUA "Brasil é um tipo de país menos centrado nos EUA" Neill Lochery, pesquisador britânico, no seu livro Brasil: os Frutos da Guerra mostrou os resultados da sua investigação histórica de um dos períodos mais

Leia mais

PARTICIPAÇÃO NA VELHICE: POLÍTICAS PÚBLICAS E CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES ENTRE IDOSOS INSERIDOS EM GRUPOS E ASSOCIAÇÕES

PARTICIPAÇÃO NA VELHICE: POLÍTICAS PÚBLICAS E CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES ENTRE IDOSOS INSERIDOS EM GRUPOS E ASSOCIAÇÕES PARTICIPAÇÃO NA VELHICE: POLÍTICAS PÚBLICAS E CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES ENTRE IDOSOS INSERIDOS EM GRUPOS E ASSOCIAÇÕES Kátia Ramos Silva (Doutoranda PPGS/UFPB) E-mail: katya6@gmail.com I. INTRODUÇÃO A

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais