UM NOVO OLHAR PARA A EDUCAÇÃO NA INFÂNCIA A PARTIR DA REVISÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UM NOVO OLHAR PARA A EDUCAÇÃO NA INFÂNCIA A PARTIR DA REVISÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL"

Transcrição

1 UM NOVO OLHAR PARA A EDUCAÇÃO NA INFÂNCIA A PARTIR DA REVISÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL Flávia Burdzinski de Souza 1 Lourenço Angst Grassel 2 O atual cenário educacional na Educação Infantil, principalmente no que se refere à oferta gratuita da educação básica a partir dos 4 anos de idade, com as reformulações de políticas educacionais, tem gerado profundas pesquisas, debates e reflexões. Este contexto também requer preparo dos profissionais que atuam nesta etapa da educação, pois estas políticas trazem um olhar diferenciado ao atendimento na infância, ao priorizar a construção de um currículo pensado e estruturado na criança. Por isso, entende-se que as Diretrizes Curriculares Nacionais a Educação Infantil (DCNEI), fixadas pela Resolução nº 5, de 17 de dezembro de , é um importante documento que problematiza, norteia e orienta o trabalho nesta etapa da educação. No ano de 2013, o Ministério da Educação lançou um novo documento norteador para toda a Educação Básica no Brasil: As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica. Este documento também traz uma profunda Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI), já sintonizada com as concepções sobre a educação de crianças em espaços coletivos e de seleção e fortalecimento de práticas pedagógicas mediadoras de aprendizagens e do desenvolvimento das crianças. principais são: As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica apontam que seus objetivos I sistematizar os princípios e diretrizes gerais da Educação Básica contidos na Constituição, na LDB e demais dispositivos legais, traduzindo-os em orientações que contribuam para assegurar a formação básica comum nacional, tendo como foco os sujeitos que dão vida ao currículo e à escola; II estimular a reflexão crítica e propositiva que deve subsidiar a formulação, execução e avaliação do projeto político-pedagógico da escola de Educação Básica; 1 Graduada em Pedagogia (IESA). Mestre em Educação nas Ciências (UNIJUÍ). 2 Graduado em Educação Física- Licenciatura (URI). Pós-graduando em Docência para o Ensino Superior. 3 A resolução na integra pode ser acessada no link: &catid=323%3Aorgaos-vinculados&Itemid=866

2 III orientar os cursos de formação inicial e continuada de profissionais docentes, técnicos, funcionários da Educação Básica, os sistemas educativos dos diferentes entes federados e as escolas que os integram, indistintamente da rede a que pertençam (DCN, 2013, p. 7-8). Portanto, entende-se que, este documento é um importante aliado na formação inicial e continuada dos profissionais da educação, por sistematizar as diretrizes, os princípios e orientações que contribuem para a formação básica comum dos sujeitos que fazem parte do currículo escolar a nível nacional. Como se trata de uma publicação recente e rica em contribuições julga-se que merece atenção especial por parte dos profissionais da educação que prezam pela construção de uma educação de qualidade. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, de caráter mandatório, orientam a formulação de políticas, incluindo a de formação de professores e demais profissionais da Educação, e também o planejamento, desenvolvimento e avaliação pelas unidades de seu Projeto Político-Pedagógico e servem para informar as famílias das crianças matriculadas na Educação Infantil sobre as perspectivas de trabalho pedagógico que podem ocorrer (DCNEI, 2013, p. 83). Assim podemos compreender que este documento traz um importante debate a fim de unificar, propor, orientar e qualificar as propostas pedagógicas das escolas voltadas ao atendimento na infância. A DCNEI traça o percurso do currículo escolar, estabelece a direção para a educação, mostra os caminhos, as ideias, as concepções a serem seguidas por todo o sistema educacional brasileiro. O objetivo principal deste trabalho é discutir os pontos básicos de referência presentes neste documento, como histórico do atendimento na infância, princípios e finalidades, organização pedagógica e as concepções de infância e currículo. A idealização desta pesquisa surgiu a partir de três dimensões: primeiro após participar da coordenação e supervisão de estágios em Educação Infantil com trinta e três acadêmicas de um Curso de Pedagogia; segundo após ouvir uma fala da professora Maria Carmem Barbosa (UFRGS) que participou da consultoria deste documento e defende a posição de que as Diretrizes só conseguirão se efetivar após divulgação, estudo e discussões mantidas em todo o território nacional; e por fim após manter esta discussão em ambientes de trabalho. O cenário educacional na Educação Infantil: princípios e perspectiva histórica

3 A identidade do atendimento na Educação Infantil é fortemente marcada pela historicidade das políticas voltadas à infância, além de haver uma diferenciação no atendimento conforme a classe social familiar da criança. Aos mais pobres o atendimento se efetivava no caráter assistencialista (com restrição ao cuidado), enquanto que o grupo socialmente privilegiado recebe um atendimento voltada a promoção intelectual (educar). A divisão entre cuidar e educar merece atenção, pois na Educação Infantil não há como haver indissociabilidade entre estes dois aspectos, conforme as Diretrizes apontam: [...] é oportuno e necessário considerar as dimensões do educar e do cuidar, em sua inseparabilidade, buscando recuperar, para a função social da Educação Básica, a sua centralidade, que é o estudante. Cuidar e educar iniciam-se na Educação Infantil, ações destinadas a crianças a partir de zero ano, que devem ser estendidas ao Ensino Fundamental, Médio e posteriores [...] Educar exige cuidado; cuidar é educar, envolvendo acolher, ouvir, encorajar, apoiar, no sentido de desenvolver o aprendizado de pensar e agir, cuidar de si, do outro, da escola, da natureza, da água, do Planeta. Educar é, enfim, enfrentar o desafio de lidar com gente [...] Nota-se que apenas pelo cuidado não se constrói a educação e as dimensões que a envolvem como projeto transformador e libertador. A relação entre cuidar e educar se concebe mediante internalização consciente de eixos norteadores, que remetem à experiência fundamental do valor, que influencia significativamente a definição da conduta, no percurso cotidiano escolar [...] (DCNEB, 2013, p.17-18). A Educação Infantil, durante muito tempo teve por finalidade somente o cuidado; pois sabe-se que historicamente ela foi iniciada somente por volta de 1970, com o aumento do número de mulheres no mercado de trabalho, que consequentemente precisavam de espaços para deixar seus filhos enquanto trabalhavam; um dos fatos que instaurou a visão assistencialista desta etapa de educação. Ao pensar neste caráter assistencialista (que ainda está presente em muitas propostas pedagógicas de escolas infantis), podemos nos remeter a uma charge de autoria de Francesco Tonucci, também conhecido pelo pseudônimo de Frato (pedagogo italiano, que desenha charges para educação). Na cena, a professora alimenta todas as crianças com a mesma colher e o mesmo alimento, o que de certa forma marca este caráter assistencialista do qual falamos.

4 (Tonucci, 1997) Este caráter assistencialista prevaleceu durante muito tempo no ambiente educacional, que começou a ser reorganizado e pensado como um espaço educativo somente a partir de 1959 com a Declaração Universal dos Direitos da Criança e do Adolescente (a nível internacional) e com a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente (a nível nacional). Além desses documentos, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96), o atual Plano Nacional de Educação (PNE), as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica, são alguns dos atuais documentos tomados por base para a estruturação e visibilidade da Educação Infantil em nosso país. Todos eles remetem ao importante papel desta etapa na formação integral do sujeito, desmistificando a ideia de assistencialismo na qual foi consolidada de início. Frente a todas essas transformações, a Educação Infantil vive um intenso processo de revisão de concepções sobre a educação de crianças em espaços coletivos, e de seleção e fortalecimento de práticas pedagógicas mediadoras de aprendizagens e do desenvolvimento das crianças. Em especial, têm se mostrado prioritárias as discussões sobre como orientar o trabalho junto às crianças de até três anos em creches e como garantir práticas junto às crianças de quatro e cinco anos que se articulem, mas não antecipem processos do Ensino Fundamental (DCNEI, 2013, p ). A ampliação no número de matrículas, o aumento de instituições (creches e pré-escolas), a formação dos profissionais que atuam nesta área, demandam novas políticas para a Educação Infantil (EI) pautando questões que dizem respeito às propostas pedagógicas, aos saberes e

5 fazeres dos professores, às práticas e projetos cotidianos desenvolvidos junto às crianças, ou seja, às questões de orientação curricular (DCNEI, 2013, p.82) Assim entende-se que um novo cenário educacional se instaura na medida em que exige uma reformulação das propostas pedagógicas desenvolvidas nas escolas de EI, o que mobilizou o Ministério da Educação a desenvolver uma parceria com universidades públicas para discutir a reestruturação curricular na Educação Infantil. A parceira com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) resultou na elaboração de dois documentos que trazem as concepções atuais sobre o trabalho na EI e dos quais vale a pena o acesso: Práticas cotidianas na Educação Infantil: bases para a reflexão sobre as orientações curriculares (MEC/COEDI) e Subsídios para as Diretrizes Curriculares Nacionais Específicas da Educação Básica 4 (MEC), ambos publicados em Na medida que os conceitos, finalidades e princípios da Educação Infantil são esclarecidos, fica possível visualizar seu papel e sua atuação dentro da Educação Básica no contexto social, educacional, econômico e cultural que vivemos atualmente. Não é viável continuar pensando no atendimento nesta etapa como algo assistencialista ou preparatório ao Ensino Fundamental, é preciso mergulhar na compreensão do que as políticas públicas educacionais estão discutindo e apontando. As DCNEI apontam que: Do ponto de vista legal, a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de zero a cinco anos de idade em seus aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a ação da família e da comunidade (Lei nº 9.394/96, art. 29) (2013, p. 83). Assim a EI é concebida como primeira etapa da educação básica, não é um ciclo preparatório e nem tampouco um atendimento prestado fora do ciclo da Educação Básica. Como primeira etapa, tem importante contribuição no papel da formação de cidadãos em nosso país, pois constrói a base para todos os estudos posteriores. 4 Para ler e conferir mais publicações voltadas a EI, recomenda-se acessar o site do MEC no link:

6 Fica assim evidente que, no atual ordenamento jurídico, as creches e pré-escolas ocupam um lugar bastante claro e possuem um caráter institucional e educacional diverso daquele dos contextos domésticos, dos ditos programas alternativos à educação das crianças de zero a cinco anos de idade, ou da educação não-formal. (DCNEI, 2013, p. 84). É nesta etapa que a criança começa a desenvolver suas capacidades cognitivas, físicas, afetivas, éticas e de inserção social, ultrapassando os limites do mero "cuidado, por isso merece atenção e estudo dos profissionais. A função das instituições de Educação Infantil, a exemplo de todas as instituições nacionais e principalmente, como o primeiro espaço de educação coletiva fora do contexto familiar, ainda se inscreve no projeto de sociedade democrática desenhado na Constituição Federal de 1988 (art. 3º, inciso I), com responsabilidades no desempenho de um papel ativo na construção de uma sociedade livre, justa, solidária e socioambientalmente orientada. (DCNEI, 2013, p.85) As DCNEI apontam também que para cumprir está função, cinco condições básicas se fazem necessárias. Primeiro: o Estado precisa assumir sua responsabilidade na educação; Segundo: as escolas de Educação Infantil precisam promover a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, que ao deixarem seus filhos na escola tem mais chances e oportunidades além do contexto doméstico; Terceiro: que as escolas de EI assumam a responsabilidade de se tornarem espaços privilegiados de alargamentos culturais, de convivência, construção de identidade, ampliação de saberes, entre outros aspectos que contribuem para o cumprimento de sua função sociopolítica e pedagógica; a quarta condição é que para cumprir função sociopolítica e pedagógica também requer oferecer melhores condições e recursos construídos histórica e culturalmente para que as crianças usufruam de seus direitos civis, humanos e sociais e possam se manifestar e ver essas manifestações acolhidas, na condição de sujeito de direitos e de desejos (2013, p. 85); a última e quinta função é reconhecer as escolas de EI como espaços de produção de novas formas de sociabilidade e de subjetividades comprometidas com a democracia e a cidadania, com a dignidade da pessoa humana, com o reconhecimento da necessidade de defesa do meio ambiente e com o rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e religiosa que ainda marcam nossa sociedade (2013, p.85). As DCNEI apontam que os princípios básicos para o atendimento na infância, são de ordem: éticos, políticos e estéticos. Éticos no sentido de propor um trabalho voltado a boa

7 conduta do ser humano, ou seja, ressaltando o respeito e valorização de toda e qualquer forma de vida. Assim, as instituições de EI, ficam incumbidas de garantir que as crianças possam manifestar seus sentimentos, desejos, interesses; tenham suas produções valorizadas; possam ampliar sua aprendizagem e visão de mundo; construam atitudes de respeito, solidariedade, igualdade, inviolabilidade da vida humana, vínculos afetivos e fortalecimento de auto-estima. Políticos no sentido de propor um trabalho voltado a educação para a cidadania, através de uma formação infantil participativa e crítica, em que se criam contextos que lhes permitem a expressão de sentimentos, idéias, questionamentos, comprometidos com a busca do bem estar coletivo e individual, com a preocupação com o outro e com a coletividade [...] A educação para a cidadania se volta para ajudar a criança a tomar a perspectiva do outro da mãe, do pai, do professor, de outra criança, e também de quem vai mudar-se para longe, de quem tem o pai doente (DCNEI, 2013, p ) Estéticos na ideia de que a partir deste princípio o trabalho pedagógico deve voltar-se para uma sensibilidade que valoriza o ato criador e a construção pelas crianças de respostas singulares, garantindo-lhes a participação em diversificadas experiências. (DCNEI, 2013, p. 88). Deste modo cooperação, cuidado, criação, convívio, uso de linguagens diversas, respeito pela criação do outro, são aspectos fundamentais a serem trabalhados. Assim para ajudar na construção de uma sociedade livre, justa, solidária e socioambientalmente orientada é necessário mais do que políticas públicas, mais do que infraestrutura e recursos, é necessário também pensar na reforma de pensamento que cerca a educação, como diria Morin (2012): sem uma reforma de pensamento não há reforma no ensino. Reformar o pensamento através de uma mudança paradigmática pode ser uma alternativa para se repensar a escola que estamos moldando hoje. A escola necessita de outras bases epistemológicas que sustentem seu trabalho, que dêem conta do que é solicitado ao se reformar o ensino. A escola precisa de uma visão mais aberta, mais ampla, mais interativa e comunicativa com os princípios da nova política educacional, para que possa agir com coerência e consistência diante das mudanças paradigmáticas. Pensando nesta reforma paradigmática o texto das DCNEI traz novos conceitos, novos entendimentos, sobre o que é a infância, a criança, o currículo e a proposta pedagógica na Educação Infantil. Este texto fomenta e instiga a pensar por que a ausência de proposta

8 educacional para as crianças brasileiras ainda é presente? O que se deseja com a Educação Infantil? O que é importante para as crianças de hoje? Qual a função da escola? Qual o papel de professor neste contexto? Entre outras interrogações que nos acompanham nesta nova caminhada. A Educação Infantil que desejamos A Educação Infantil que desejamos é aquela que tem seu espaço e tempo preservado, planejado e construído no cotidiano infantil. É aquele quer percebe a criança como sujeito principal do planejamento e da efetivação da proposta pedagógica. É aquela que cede espaço as primeiras descobertas, que enaltece o riso, a alegria, as descobertas, as inquietudes, as linguagens, o choro, as manifestações infantis de toda ordem. É aquela que tem cheiro, cor, movimento e vida. É aquela que concebe a criança como o centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que se desenvolve nas interações, relações e práticas cotidianas a ela disponibilizadas e por ela estabelecidas com adultos e crianças de diferentes idades nos grupos e contextos culturais nos quais se insere. (DCNEI, 2013, p. 86). A criança é aquele sujeito que tem na pele o limite entre ela e o mundo, como nos faz pensar a charge de Tonucci (1997). Por isso é considerada: única. Sujeito que tem e faz história. Vive histórias. Mantém relações, faz relações, se constitui por relações. É protagonista de seu processo de aprendizagem, de sua vida, da produção da infância e de sua cultura.

9 (Tonucci, 1997) A escola da infância precisa compreender esta singularidade, característica e diversidade presente em cada criança, pois conforme as Diretrizes apontam: Cada criança apresenta um ritmo e uma forma própria de colocar-se nos relacionamentos e nas interações, de manifestar emoções e curiosidade, e elabora um modo próprio de agir nas diversas situações que vivencia (DCNEI, 2013, p. 86). A criança da qual falamos é aquela que tem seu espaço e tempo determinado, vivido, planejado e organizado de modo a relevar seu lugar social. É aquela vista nos olhos, na horizontalidade e não na verticalidade e na imposição do domínio do adulto. Em essência, a criança é definida pelo nosso modo de olhá-la e vê-la (RINALDI, 2012, p. 169). Rinaldi destaca que são as imagens que temos da criança que nos fazem definir a sua identidade. Neste sentido: Muitas imagens diferentes seriam possíveis: realçando aquilo que a criança é e tem, pode ser ou poder fazer, ou, ao contrário, enfatizando aquilo que a criança não é e não tem, não pode ser e não pode fazer (2012, p ). Estas imagens são construídas por interpretações, por definições culturais e históricas. A EI alarga as possibilidades de aprendizagem e desenvolvimento infantil, uma vez que na convivência com adultos e de outras crianças, modifica a forma de ser, agir e pensar. Neste período, importantes aquisições se efetivam: a marcha, a fala, o controle esfincteriano, a

10 formação da imaginação e da capacidade de fazer de conta e de representar usando diferentes linguagens. Tudo isto constitui e marca a identidade infantil. (DCNEI, 2013, p. 86). A concepção de criança é responsável pela organização e gestão da escola de Educação Infantil. Simples gestos nos mostram como as crianças são encaradas e concebidas pela escola. Como por exemplo, a organização dos materiais em sala de aula ou a própria organização de uma refeição. A escola que proporciona o alcance das crianças aos materiais, ao alimento, a experiência de servir-se, de escolher o que quer comer, se difere daquela escola em que todos estes momentos dependem do adulto para se efetivar. A organização curricular e as práticas pedagógicas efetivadas na EI também estão entrelaçadas a concepção de criança. De acordo com as DCNEI, o currículo é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico. Estas práticas precisam ser intencionalmente planejadas e permanentemente avaliadas, pois são elas que compõem o cotidiano escolar na EI, [...] devem considerar a integralidade e indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural das crianças [...] (DCNEI, 2013, p. 86). Portanto estamos falando de um currículo que considere as especificidades da infância, do sujeito criança, de seu desenvolvimento integral. Um currículo que vai sendo construído na medida em que as práticas pedagógicas vão sendo desenvolvidas. Não estamos falando daquele currículo, da organização pedagógica que traz um programa fechado, rígido, estruturado por conhecimentos descontextualizados, ou que se baseiam somente em datas comemorativas. As práticas pedagógicas devem ocorrer de modo a não fragmentar a criança nas suas possibilidades de viver experiências, na sua compreensão do mundo feita pela totalidade de seus sentidos, no conhecimento que constrói na relação intrínseca entre razão e emoção, expressão corporal e verbal, experimentação prática e elaboração conceitual. Um bom planejamento das atividades educativas favorece a formação de competências para a criança aprender a cuidar de si. No entanto, na perspectiva que integra o cuidado, educar não é apenas isto. Educar cuidando inclui acolher, garantir a segurança, mas também alimentar a curiosidade, a ludicidade e a expressividade infantis (DCNEI, 2013, p.89).

11 As práticas desenvolvidas na infância precisam de intencionalidade, conteúdo, precisam ser recheadas com significados. A propostas comuns, como os trabalhos manuais, a brincadeira livre, a presença constante da televisão como babá e educadora, necessitam ser ressignificadas no desenvolvimento do trabalho. Ainda é possível observar que as atividades realizadas há mais de vinte anos (quando ainda éramos estudantes de escolas da infância) ainda estão presentes na escola (principalmente no que se refere a pintura e colagem de bolinhas de papel em desenhos prontos). Infantil: É importante compreender que a organização curricular e pedagógica na Educação [...] pode se estruturar em eixos, centros, campos ou módulos de experiências que devem se articular em torno dos princípios, condições e objetivos propostos nesta diretriz. Ela pode planejar a realização semanal, mensal e por períodos mais longos de atividades e projetos fugindo de rotinas mecânicas (DCNEI, 2013, p. 95). Entendemos que ao abordar nas DCNEI que a estrutura curricular pode ser organizada em eixos, centros, campos ou módulos, abre um espaço mais amplo para que a organização pedagógica se efetive. Os eixos norteadores possibilitam organizar uma proposta de currículo pautada nos princípios estabelecidos pela DCNEI, por isso podem também orientar o planejamento do professor e da escola. Acreditamos que o planejamento baseado em eixos norteadores, traz uma proposta estrutural, que proporciona sair do aspecto rígido e burocrático no qual o planejamento em alguns momentos se efetiva. Por isso defendemos a ideia de que as escolas de Educação Infantil precisam pensar em estratégias de desenvolvimento com este tipo de trabalho. O artigo 9º da Resolução nº 5/2009, salienta doze itens que devem ser garantidos na experiência da prática pedagógica na Educação Infantil: I promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; II favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical; III possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos;

12 IV recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço-temporais; V ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas; VI possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar; VII possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade; VIII incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza; IX promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; X promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais; XI propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras; XII possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos. (2013, p. 99). Este mesmo artigo também relata que as experiências devem ter como eixos norteadores a interação e a brincadeira. É importante discutir que estes doze itens, não devem ser encarados como uma listagem de atividades ou conteúdos a serem desenvolvidos de forma linear e ordenada, muito pelo contrário, esta proposta reforça a ideia de uma superação da fragmentação do conhecimento. Muitas vezes mais de uma experiência estará presente numa única proposta desenvolvida com as crianças, por isso não se pode concebê-las como estanques, lineares e isoladas. Pensar no desenvolvimento destes eixos e em propostas didáticas para a sua efetivação das experiências pedagógicas na EI, sem esquecer dos princípios, dos objetivos, das concepções de criança, de infância, de currículo que se estabelecem nesta diretriz, é um desafio aos profissionais que atuam nesta etapa da Educação. Além de trazer um novo modo de encarar a educação na infância, sem a rigidez disciplinar e a fragmentação do conhecimento, estas experiências podem efetivar a escola como um lugar intenso e vivo, do qual a criança goste de estar, viver e conviver. Considerações finais

13 A partir das proposições discutidas nas DCNEI e mantidas nesse texto, evidencia-se a superação da visão assistencialista ou preparatória, na qual a Educação Infantil esteve alicerçada durante um longo período histórico e procura-se construir uma proposta unificada a nível nacional, que considere a criança o centro do planejamento. Com a obrigatoriedade da oferta na educação a partir dos 4 anos de idade, este documento pode-se tornar referencia na construção das propostas pedagógicas das escolas de EI, uma vez que os princípios e objetivos traçados pelas DCNEI respeitam o atual contexto histórico educacional e social, além de discutir concepções importantes, como: criança, currículo, aprendizagem e proposta pedagógica, que auxiliam na efetivação de uma política educacional para infância a nível nacional. Esperamos que este trabalho possa contribuir na divulgação e reflexões desta política educacional recente e inovadora, a fim de efetivar um novo olhar sobre a infância, sobre a criança; além de promover a ampliação do debate na área acadêmica e de formação continuada para que possa colaborar na reestruturação dos espaços educativos que atendem as crianças e sobretudo nas propostas desenvolvidas nesta etapa importante da Educação Básica, que é a Educação Infantil. REFERÊNCIAS BRASIL, LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9394/96 Disponível em: Acesso em: 10 de março de BRASIL, LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9394/96 Disponível em: Acesso em: 10 de março de BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reformar, reformar o pensamento. RJ. 15ªed. Bertrand Brasil, 2012.

14 RINALDI, Carla. Diálogos com Reggio Emilia: escutar, investigar e aprender. São Paulo: Paz e Terra, Tradução de Vania Cury TONUCCI, Francesco. Com olhos de criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FNDE PROINFÂNCIA BAHIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO - FACED DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A

Leia mais

Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil

Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil Zilma de Moraes Ramos de Oliveira zilmaoliveira@uol.com.br Apoio Parceria Coordenação Técnica Iniciativa OBJETIVOS Discutir as implicações

Leia mais

Formação e identidade profissional do/a professor/a da Educação infantil:

Formação e identidade profissional do/a professor/a da Educação infantil: Currículo da Educação Infantil e as atuais Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil 1. Educação Infantil: desafios e dilemas atuais 1 EC n 59/09 (obrigatoriedade do ensino dos 4 aos 17

Leia mais

CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Claudia Maria da Cruz Consultora Educacional FEVEREIRO/2015 CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL A ênfase na operacionalização escrita dos documentos curriculares municipais é

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA RESOLUÇÃO Nº 5, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009 (*)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA RESOLUÇÃO Nº 5, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009 (*) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA RESOLUÇÃO Nº 5, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009 (*) Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil O Presidente

Leia mais

********** É uma instituição destinada ao atendimento de crianças de 0 a 3 anos e faz parte da Educação Infantil. Integra as funções de cuidar e

********** É uma instituição destinada ao atendimento de crianças de 0 a 3 anos e faz parte da Educação Infantil. Integra as funções de cuidar e 1 CONCEPÇÃO DE CRECHE (0 A 3 ANOS): A Constituição Federal de 1988 assegura o reconhecimento do direito da criança a creche, garantindo a permanente atuação no campo educacional, deixando de ser meramente

Leia mais

Pensar a Base Nacional Comum e o currículo da Educação Infantil. Zilma de Moraes Ramos de Oliveira

Pensar a Base Nacional Comum e o currículo da Educação Infantil. Zilma de Moraes Ramos de Oliveira Pensar a Base Nacional Comum e o currículo da Educação Infantil Zilma de Moraes Ramos de Oliveira Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum,

Leia mais

Currículo na Educação Infantil. Diretrizes Curriculares Nacionais DCNEI/MEC (2010)

Currículo na Educação Infantil. Diretrizes Curriculares Nacionais DCNEI/MEC (2010) Currículo na Educação Infantil Diretrizes Curriculares Nacionais DCNEI/MEC (2010) Ementa Formação Continuada AS NOVAS DIRETRIZES CURRICULARES PARA EDUCAÇÃO INFANTIL (MEC/SEB -2010) OBJETIVO GERAL: Qualificar

Leia mais

Orientações Curriculares Nacionais para a Educação Infantil

Orientações Curriculares Nacionais para a Educação Infantil Orientações Curriculares Nacionais para a Educação Infantil Secretaria de Educação Básica Ministério da Educação Processo de revisão DCNEI Encontros Nacionais Reuniões Seminários Audiências Parcerias Perspectivas

Leia mais

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL 1988 CONSTITUIÇÃO FEDERAL ANTECEDENTES Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum

Leia mais

LIDERANÇA NO AMBIENTE EDUCACIONAL E IDENTIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL:

LIDERANÇA NO AMBIENTE EDUCACIONAL E IDENTIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL: LIDERANÇA NO AMBIENTE EDUCACIONAL E IDENTIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL: A Primeira Etapa da Educação Básica CÉLIA REGINA B. SERRÃO EXERCÍCIO UM OLHAR UMA DADA COMPREENSÃO lócus específico trajetória profissional

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO

PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE FLORESTA ISEF PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO FLORESTA PE 2013 SUMÁRIO I. JUSTIFICATIVA II. OBJETIVO A. GERAIS B. ESPECIFICOS III. DESENVOLVIMENTO IV. CRONOGRAMA

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA UNISANTA FACULDADE DE PEDAGOGIA

UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA UNISANTA FACULDADE DE PEDAGOGIA UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA UNISANTA FACULDADE DE PEDAGOGIA FaPE Curso de Pedagogia Disciplina: Fundamentos da Infância II 2º semestre/ 2012. Profª. Ms. Maria Cristina P. Alves DISPOSITIVOS ANTECEDENTES

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento A construção da Base Nacional Comum para garantir Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Política pública de Educação ESTADO dever de educar legislação planejamento instituições CIDADÃO

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova.

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova. 12. As concepções de educação infantil Conforme OLIVEIRA, a educação infantil no Brasil, historicamente, foi semelhante a outros países. No Séc. XIX tiveram iniciativas isoladas de proteção à infância

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 1 CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 2 CONVERSANDO SOBRE CURRÍCULO Diferentes concepções Conteúdos e competências Sobre aprendizagens Projetos alternativos

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

15º FÓRUM NACIONAL DA UNDIME. Política Nacional de Educação Infantil. Mata de São João/BA Junho/2015. Secretaria de Educação Básica

15º FÓRUM NACIONAL DA UNDIME. Política Nacional de Educação Infantil. Mata de São João/BA Junho/2015. Secretaria de Educação Básica 15º FÓRUM NACIONAL DA UNDIME Política Nacional de Educação Infantil Mata de São João/BA Junho/2015 Secretaria de Educação Básica CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL É direito dos trabalhadores urbanos e rurais

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS

Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança de 0 a 5 anos Docente do Curso Gilza Maria Zauhy Garms Total da Carga

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO BÁSICA: EDUCAÇÃO BÁSICA: 1. Definir os padrões mínimos de qualidade estabelecidos pela LDB, considerando as especificidades

Leia mais

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL 2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL Ao conceber as instituições de Educação Infantil como espaços onde ocorre o processo educativo, processo este pelo qual os homens apropriam-se do desenvolvimento

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica.

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. ENSINO FUNDAMENTAL De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. Art. 32 "o Ensino Fundamental, com duração mínima de oito

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS ESPECÍFICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS ESPECÍFICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS ESPECÍFICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUBSÍDIOS PARA A REVISÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL TRABALHO ENCOMENDADO PELO MEC/SEB DIRETORIA DE CONCEPÇÕES

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

tido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e

tido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e Apresentação Este livro tem o objetivo de oferecer aos leitores de diversas áreas do conhecimento escolar, principalmente aos professores de educação infantil, uma leitura que ajudará a compreender o papel

Leia mais

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens A obra salesiana teve início em Turim, na Itália, onde Dom Bosco colocou em prática seus ideais de educação associados ao desenvolvimento

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE ESPAÇO FÍSICO NA CRECHE ( os cantinhos ), que possibilitou entender o espaço como aliado do trabalho pedagógico, ou seja, aquele que

ORGANIZAÇÃO DE ESPAÇO FÍSICO NA CRECHE ( os cantinhos ), que possibilitou entender o espaço como aliado do trabalho pedagógico, ou seja, aquele que Introdução A formação continuada iniciou-se com um diagnóstico com os profissionais que atuam nos Centros de Educação Infantil do nosso município para saber o que pensavam a respeito de conceitos essenciais

Leia mais

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME Os desafios da Educação Infantil nos Planos de Educação Porto de Galinhas/PE Outubro/2015 Secretaria de Educação Básica CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL É direito dos trabalhadores

Leia mais

Objetivos gerais e conteúdos da educação infantil

Objetivos gerais e conteúdos da educação infantil Objetivos gerais e conteúdos da educação infantil Profa. Cláudia Yazlle 29 e 30/março/2011 Objetivos da aula de hoje Refletir sobre a identidade da educação infantil Conhecer os objetivos gerais da educação

Leia mais

PREFEITURA DE NOVA VENÉCIA-ES SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO PORTARIA Nº 1612 DE 06 DE FEVEREIRO DE 2015.

PREFEITURA DE NOVA VENÉCIA-ES SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO PORTARIA Nº 1612 DE 06 DE FEVEREIRO DE 2015. PORTARIA Nº 1612 DE 06 DE FEVEREIRO DE 2015. DISPÕE SOBRE O FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DAS UNIDADES DE ENSINO DA EDUCAÇÃO INFANTIL EM TEMPO INTEGRAL DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE NOVA VENÉCIA-ES

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva

CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES. Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva CURSO PREPARATÓRIO PARA PROFESSORES Profa. M. Ana Paula Melim Profa. Milene Bartolomei Silva 1 Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista,

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR As transformações sociais no final do século passado e início desse século, ocorridas de forma vertiginosa no que diz respeito aos avanços tecnológicos

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL RESUMO

ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL RESUMO ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL RESUMO CAMILA SONALY QUEIROZ TITO¹ MAÍSE RODRIGUES LÚCIO² O presente artigo tem por objetivo levar educadores da Educação Infantil a repensar sobre as concepções e metodologias

Leia mais

Quem faz a diferença? E.E.E.I. Olímpio Catão Sala 10 - Sessão 1

Quem faz a diferença? E.E.E.I. Olímpio Catão Sala 10 - Sessão 1 Quem faz a diferença? E.E.E.I. Olímpio Catão Sala 10 - Sessão 1 Professor(es) Apresentador(es): responsável: Simone da Silva de Paula corresponsável: Lucilene Fernandes Realização: Foco O Projeto Quem

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL NA CONTEMPORANEIDADE: CONCEPÇÃO E DESAFIO

EDUCAÇÃO INFANTIL NA CONTEMPORANEIDADE: CONCEPÇÃO E DESAFIO EDUCAÇÃO INFANTIL NA CONTEMPORANEIDADE: I ENCONTRO ESTADUAL MEC E MPPE DE EDUCAÇÃO ACESSO E QUALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA EM PERNAMBUCO 20.09.2013 Aspectos históricos (tempo recente) Século XX: Os direitos

Leia mais

Leitura e Literatura

Leitura e Literatura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICAB Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e de Tecnologias para Educação BásicaB Leitura e Literatura Dia e Semana Nacional da Leitura

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

Núcleo de Educação Infantil Solarium

Núcleo de Educação Infantil Solarium 0 APRESENTAÇÃO A escola Solarium propõe um projeto de Educação Infantil diferenciado que não abre mão do espaço livre para a brincadeira onde a criança pode ser criança, em ambiente saudável e afetivo

Leia mais

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS 01. Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica, expressas pela Câmara

Leia mais

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Introdução A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional afirma que cabe aos estabelecimentos de ensino definir

Leia mais

CIRCUITO DAS BRINCADEIRAS: O CURRÍCULO EM MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

CIRCUITO DAS BRINCADEIRAS: O CURRÍCULO EM MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL CIRCUITO DAS BRINCADEIRAS: O CURRÍCULO EM MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Introdução MÔNICA DO NASCIMENTO BRITO NILVANA DO SOCORRO GASPAR ROCHA ROSA MARIA ALVES DA COSTA SÔNIA SILVA SANTOS MARIA CELIA SALES

Leia mais

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar Colégio La Salle São João Professora Kelen Costa Educação Infantil Educação Infantil- Brincar também é Educar A importância do lúdico na formação docente e nas práticas de sala de aula. A educação lúdica

Leia mais

Prova Nacional de Concurso para o Ingresso na Carreira Docente

Prova Nacional de Concurso para o Ingresso na Carreira Docente Prova Nacional de Concurso para o Ingresso na Carreira Docente A Prova Docente: Breve Histórico Prova Nacional de Concurso para o Ingresso na Carreira Docente Instituída pela Portaria Normativa nº 3, de

Leia mais

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional)

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional) COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional) Universidade Federal de Roraima UFRR Brasil Especialista em Alfabetização (Prática Reflexiva

Leia mais

ESTÁGIO DOCENTE DICIONÁRIO

ESTÁGIO DOCENTE DICIONÁRIO ESTÁGIO DOCENTE Ato educativo supervisionado realizado no contexto do trabalho docente que objetiva a formação de educandos que estejam regularmente frequentando cursos e/ou programas de formação de professores

Leia mais

PRÉ-ESCOLAR PROJETO EDUCATIVO / PLANO DE ATIVIDADES. Vale Mourão 2014 / 2015 PROJETO: CHUVA DE CORES

PRÉ-ESCOLAR PROJETO EDUCATIVO / PLANO DE ATIVIDADES. Vale Mourão 2014 / 2015 PROJETO: CHUVA DE CORES COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA PRÉ-ESCOLAR PROJETO EDUCATIVO / PLANO DE ATIVIDADES Vale Mourão 2014 / 2015 PROJETO: CHUVA DE CORES INTRODUÇÃO «Será a emergência do sentido e conteúdo curricular que permitirá

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

OFICINAS CORPORAIS, JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS - UMA INTERVENÇÃO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RISCO

OFICINAS CORPORAIS, JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS - UMA INTERVENÇÃO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RISCO OFICINAS CORPORAIS, JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS - UMA INTERVENÇÃO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RISCO SANTOS, Fernanda Costa 1 PEREIRA, Bruna Kely da Silva 2 CANEDO, Samara Rodrigues

Leia mais

Transferência Jovem de Futuro: Estratégias de Comunicação

Transferência Jovem de Futuro: Estratégias de Comunicação Transferência Jovem de Futuro: Estratégias de Comunicação MISSÃO DO CSFX Transferência Jovem de Futuro: Formar, por meio de uma educação libertadora Estratégias e cristã, cidadãos críticos de Comunicação

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei n o 9.795, de 27 de Abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso

Leia mais

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa EDUCAÇÃO INFANTIL JUSTIFICATIVA O momento social, econômico, político e histórico em que vivemos está exigindo um novo perfil de profissional, de cidadão: informado, bem qualificado, crítico, ágil, criativo,

Leia mais

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO 1º N1 1. Espaços e Práticas Culturais 40h N1 2. Oficina de Artes Visuais 80h N1 3. Prática de Leitura e escrita 80h

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Nome da Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Responsável pelo preenchimento das informações: HELIANE

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 TÍTULO DO PROGRAMA Balinha e Dentinho. 2 EPISÓDIO TRABALHADO Um punhado de sementes mágicas. 3 SINOPSE DO EPISÓDIO ESPECÍFICO O episódio Um punhado de sementes mágicas

Leia mais

Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL. Ensino Médio. Etec. Etec: Professor Massuyuki Kawano

Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL. Ensino Médio. Etec. Etec: Professor Massuyuki Kawano Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL Ensino Médio Etec Etec: Professor Massuyuki Kawano Código: 136 Município: Tupã Área de conhecimento: Ciências Humanas e Suas Tecnologias Componente Curricular:

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME)

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) Palmas 2010 1. Apresentação O Núcleo de Apoio Didático e Metodológico NADIME é o órgão da Faculdade Católica do Tocantins responsável pela efetivação da

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA Paradigmas de Organização Escolar: pressupostos teóricos e práticos. Administração/gestão escolar: teorias e tendências atuais no Brasil. A escola concebida e organizada a partir das Diretrizes

Leia mais

Avaliação-Pibid-Metas

Avaliação-Pibid-Metas Bolsista ID: Claines kremer Avaliação-Pibid-Metas A Inserção Este ano o reingresso na escola foi diferente, pois já estávamos inseridas na mesma há praticamente um ano. Fomos bem recepcionadas por toda

Leia mais

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE 689 O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE Ana Paula Reis de Morais 1 Kizzy Morejón 2 RESUMO: Este estudo traz os resultados de uma pesquisa de campo realizada em uma escola pública

Leia mais

OBJETIVO Reestruturação de dois laboratórios interdisciplinares de formação de educadores

OBJETIVO Reestruturação de dois laboratórios interdisciplinares de formação de educadores OBJETIVO Reestruturação de dois laboratórios interdisciplinares de formação de educadores Laboratório Multidisciplinar de Ensino de Ciências e Matemática (LabMEC), vinculado ao Instituto de Ciências Exatas:

Leia mais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA SUBPROJETO: PEDAGOGIA Alfabetizar letrando com as tecnologias INTRODUÇÃO A escola necessita formar seu aluno a aprender a ler o mundo, ter autonomia para buscar seu conhecimento, incentivá-lo a ser autor

Leia mais

Presença das artes visuais na educação infantil: idéias e práticas correntes

Presença das artes visuais na educação infantil: idéias e práticas correntes Capítulo 15 - Artes Visuais Introdução As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto

Leia mais

AULA 05. Profª Matilde Flório EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM PARA EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL PMSP-DOT- 2008

AULA 05. Profª Matilde Flório EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM PARA EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL PMSP-DOT- 2008 AULA 05 Profª Matilde Flório EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM PARA EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL PMSP-DOT- 2008 FÁBRICA DE IDÉIAS PEDAGÓGICAS CONCURSO PMSP FUND II 2011 (em parceria com a APROFEM e o Jornal dos Concursos)

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil. RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Camille Cistina Witsmiszyn de Souza 1 Dulce Stela Schramme 2 Neila Tonin Agranionih 3 Lucilene Paixão 4 Percepção de luz e

Leia mais

TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA

TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA Pedro Henrique Santos da Silva - Bianca dos Santos Cristovão - Luciana Maria da Silva* - RESUMO O Programa Institucional

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

INSTITUCIÓN: Programa Primeira Infância Melhor. Departamento de Ações em Saúde Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul

INSTITUCIÓN: Programa Primeira Infância Melhor. Departamento de Ações em Saúde Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul EXPERIENCIA PRESENTADA EN FORMATO PÓSTER: Primeira Infância Melhor Fazendo Arte: Relato de experiência da Política Pública do Estado do Rio Grande do Sul/ Brasil na formação lúdica de visitadores domiciliares

Leia mais

Projetos como alternativa de ensino e aprendizagem 1

Projetos como alternativa de ensino e aprendizagem 1 Projetos como alternativa de ensino e aprendizagem 1 Dos projetos individuais, aos projetos de grupo e aos projetos das organizações, dos projetos profissionais, aos projetos de formação; dos projetos

Leia mais

Projeto Pedagógico: trajetórias coletivas que dão sentido e identidade à escola.

Projeto Pedagógico: trajetórias coletivas que dão sentido e identidade à escola. Prof. Dr. Juares da Silva Thiesen Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC Centro de Educação - CED Projeto Pedagógico: trajetórias coletivas que dão sentido e identidade à escola. Ementa: Legitimidade

Leia mais

3 a 5. 6 a 10. 11 a 14. Faixa Etária Prevista. Etapa de Ensino. Duração. Educação Infantil. anos. Ensino Fundamental: Anos Iniciais. 5 anos.

3 a 5. 6 a 10. 11 a 14. Faixa Etária Prevista. Etapa de Ensino. Duração. Educação Infantil. anos. Ensino Fundamental: Anos Iniciais. 5 anos. Etapa de Ensino Faixa Etária Prevista Duração Educação Infantil 3 a 5 anos Ensino Fundamental: Anos Iniciais 6 a 10 anos 5 anos Ensino Fundamental: Anos Finais 11 a 14 anos 4 anos EDUCAÇÃO INFANTIL EDUCAÇÃO

Leia mais

universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I

universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: a escolha do tema. Delimitação, justificativa e reflexões a cerca do tema.

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais