MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO MCTI EMBAIXADA BRITÂNICA. Alex Ellis Embaixador Britânico no Brasil FUNDAÇÃO CERTI

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2 MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO MCTI José Aldo Rebelo Figueiredo Ministro do MCTI Emilia Maria Silva Ribeiro Curi Secretária Executiva Armando Zeferino Milioni Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Jorge Mário Campagnolo - Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Substituto EMBAIXADA BRITÂNICA Alex Ellis Embaixador Britânico no Brasil FUNDAÇÃO CERTI Carlos Alberto Schneider Superintendente Geral Leandro Carioni Diretor do Centro de Empreendedorismo Inovador UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Roselane Neckel Reitora Marcos Baptista Lopez Dalmau - Chefe do Departamento de Ciências da Administração ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE ENTIDADES PROMOTORAS DE EMPREENDIMENTOS INOVADORES ANPROTEC Francilene Procópio Garcia Presidente Sheila Oliveira Pires Superintendente Executiva

3 PARQUES TECNOLÓGICOS E INCUBADORAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO BRASIL Estudo de Impactos do PNI: Programa Nacional de Apoio a Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas Brasília 2015

4 EQUIPE TÉCNICA Fundação Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras - CERTI Coordenação Eliza Coral Leandro Carioni Equipe Técnica Maria Gorete Hoffmann Maria das Graças dos Santos Cunha Marcus Dias Renan Hubert Cleber Borba no Nascimento Rodrigo Claudino Cortez Livia Gimenez Menon Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Coordenação Gabriela Fiates Alexandre Moraes Ramos Equipe Técnica Cristina Martins Ana Carolina Girardi Piccinini Rafael Luz Embaixada Britânica Coordenação Guilherme Johnston Equipe Técnica Ivone Dezaneti Comitê Técnico Anprotec SETEC/MCTI Coordenação Jorge Mário Campagnolo Equipe Técnica José Antônio Silverio Hideraldo Luiz de Almeida Ricardo Santos de Aguiar Bruna Ignácio Moreira Maria Consuelo Gomes da Silva Coordenação Sheila Oliveira Pires Equipe Técnica Regina Faria Gonçalo Guimarães Rafael Prikladnicki

5 2015, MCTI Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte. MCTI Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação Endereço Esplanada dos Ministérios, Bloco E, 3º Andar Brasília/DF Ficha catalográfica elaborada por Heloisa Costa (CRB 14/977) P246 Parques & Incubadoras para o Desenvolvimento do Brasil : Estudos de Impactos do PNI : Programa Nacional de Apoio a Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas / Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação MCTI ; Brasília : MCTI, f.: ilustr. Vários autores ISBN Parques Tecnológicos. 2. Incubadora de Empresas. 3. Estudo de Impactos de Parques e Incubadoras. I. Fundação CERTI. II. MCTI. III. Embaixada Britânica. IV. UFSC. V. ANPROTEC. VI Título.

6 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Conceito da solução do projeto Figura 2: Metodologia de desenvolvimento do projeto Figura 3: Número de parques e montante de recursos de editais PNI por região Figura 4: Número de parques e montante de recursos de emendas PNI por região Figura 5: Total de recursos PNI investidos em Parques entre 2002 e Figura 6: Número de incubadoras e montante de recursos de editais PNI por região Figura 7: Número de incubadoras e montante de recursos de emendas PNI por região Figura 8: Total de recursos PNI investidos em incubadoras entre 2002 e Figura 9: Montante de recursos investidos pelo Sebrae em incubadoras entre 2002 e Figura 10: Modelo de avaliação de impacto de parques Figura 11: Distribuição dos parques que responderam o questionário da pesquisa, que receberam recursos do PNI, e que responderam ao questionário e receberam recursos do PNI Figura 12: Número de empresas instaladas nos parques em fase de operação com recursos PNI e sem recursos PNI em números brutos e em porcentagem e média de empresas por parque Figura 13: Número médio de empresas instaladas nos parques com recursos PNI e sem recursos PNI dos parques visitados Figura 14: Número de empresas instaladas nos parques por segmento econômico Figura 15: Distribuição das empresas instaladas por área de atuação Figura 16: Distribuição por área de atuação das empresas instaladas pré-definidas como outros nos parques Figura 17: Fontes de recursos financeiros auferidos pelos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em porcentagem... 46

7 Figura 18: Porcentagem do número de parques por faixa de faturamento bruto/ano das empresas instaladas nos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em fase de operação Figura 19: Porcentagem do número de parques por faixa de faturamento bruto/ano das empresas instaladas nos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em fase de Implantação Figura 20: Número de empregos gerados pelas empresas dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em operação Figura 21: Média do número de empregos por parques com recursos PNI e sem recursos PNI em fase de operação Figura 22: Média do número de empregos por empresa dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em fase de operação Figura 23: Número de empregos por faixa de faturamento das empresas instaladas dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 24: Número de empregos gerados pelas empresas dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI segundo a área de atuação Figura 25: Percentual do número de empregos gerados por nível de escolaridade pelas empresas dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 26: Número de parques com recursos PNI e sem recursos PNI por faixa de quantidade de funcionários das empresas residentes Figura 27: Média do número de colaboradores com recursos PNI e sem recursos PNI na gestão dos parques visitados Figura 28: Número de colaboradores com recursos PNI e sem recursos PNI na gestão dos parques visitados, segundo nível de escolaridade Figura 29: Porcentagem do número de parques em relação aos objetivos da implantação/criação dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 30: Número de parques com recursos PNI e sem recursos PNI por setor público ou privado em porcentagem... 59

8 Figura 31: Porcentagem de parques com recursos PNI e sem recursos PNI que possuem os mecanismos e ambientes de apoio à inovação Figura 32: Serviços disponíveis em porcentagem para as empresas em parques com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 33: Infraestrutura disponível para as empresa pelos parques com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 34: Área física total em m² dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI por fase de desenvolvimento Figura 35: Média da área física total dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 36: Área construída dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em m² Figura 37: Média da área construída dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em m² Figura 38: Percentual médio por fonte de recursos captados pelos parques Figura 39: Fontes de financiamento dos parques que receberam recursos PNI durante a fase de projeto, implantação e operação (em milhões) Figura 40: Fontes de financiamento dos parques visitados por fase de desenvolvimento (em milhões) Figura 41: Volume e percentual de recursos recebidos por fonte de financiamento dos parques visitados (em milhões) Figura 42: Média dos gastos mensais com equipe de gestão dos parques Figura 43: Gastos mensais com manutenção do parque Figura 44: Número de Parques que tiveram valorização imobiliária Figura 45: Número de Parques que geraram novos setores econômicos Figura 46: Número de Parques que atraíram investimentos para a região Figura 47: Número de Patentes geradas e registradas dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 48: Porcentagem de parques que possuem patentes... 79

9 Figura 49: Número de empresas instaladas nos parques em fase de operação com recursos PNI e sem recursos PNI em números brutos e em porcentagem e média de empresas por parque Figura 50: Fontes de recursos financeiros auferidos pelos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em porcentagem Figura 51: Porcentagem do número de parques por faixa de faturamento bruto/ano das empresas instaladas nos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em fase de operação Figura 52: Número de empregos gerados pelas empresas dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em operação e a média de empregos por parque Figura 53: Percentual do número de empregos gerados por nível de escolaridade pelas empresas dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 54: Porcentagem do número de parques em relação aos objetivos da implantação/criação dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 55: Porcentagem de parques com recursos PNI e sem recursos PNI que possuem os mecanismos e ambientes de apoio à inovação Figura 56: Infraestrutura disponível para as empresa pelos parques com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 57: Fontes de financiamento dos parques que receberam recursos PNI durante a fase de projeto, implantação e operação (em milhões) Figura 58: Número e percentual de Patentes geradas e registradas nos parques com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 59: Porcentagem de parques que possuem patentes Figura 60: Modelo de avaliação de impacto de incubadoras Figura 61: Distribuição das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI nos anos analisados, segundo os dados fornecidos pela Anprotec Figura 62: Percentual de incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI por região brasileira, segundo os dados fornecidos pela Anprotec... 99

10 Figura 63: Total de empresas associadas em 2013 das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 64: Empresas pré-incubadas nas incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI de 2009 a Figura 65: Total e média de empresas pré-incubadas descontinuadas das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 66: Empresas virtuais incubadas em incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI de 2009 a Figura 67: Empresas virtuais incubadas descontinuadas das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI de 2009 a Figura 68: Total e média de empresas incubadas nas incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 69: Média de faturamento anual das empresas incubadas por incubadora (milhões) Figura 70: Empresas incubadas descontinuadas das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 71: Empresas graduadas das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI de 2009 a Figura 72: Demonstração do faturamento, por incubadora, anual das empresas graduadas com recursos PNI e sem recursos PNI de 2009 a Figura 73: Demonstração do faturamento anual das empresas graduadas das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI de 2009 a Figura 74: Percentual de incubadoras por faixa de receita anual das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 75: Receita média anual das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI por regiões e Brasil Figura 76: Comparação entre o total de pessoas na equipe de gestão das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI

11 Figura 77: Grau de instrução das equipes de gestão nas incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 78: Postos de trabalho em empresas incubadas por incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 79: Média de postos de trabalho em empresas graduadas por incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 80: Percentual de incubadoras que receberam ou não recursos PNI por faixa de tamanho Figura 81: Áreas de pré-incubação das incubadoras com e sem recurso PNI Figura 82: Percentual de incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI por estrutura física Figura 83: Pré-incubação das incubadoras com e sem recursos PNI Figura 84: Capacidade de pré-incubação por faixas de empresas incubadas Figura 85: Capacidade de incubação das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 86: Comparação entre a taxa de ocupação das incubadoras no Brasil Figura 87: Custo anual no Brasil que receberam ou não investimentos PNI Figura 88: Custo médio anual das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Figura 89: Fontes de financiamento das incubadoras que receberam recursos PNI por fase de desenvolvimento (em milhões) Figura 90: Fontes de financiamento das incubadoras que receberam recursos do PNI Figura 91: Evolução da representatividade das empresas de TI no município Figura 92: Evolução da representatividade dos empregos de TI no município Figura 93: Quociente Locacional das empresas de TI nos municípios Figura 94: Índice de especialização dos empregos de TI nos municípios Figura 95: Evolução das empresas e empregos de TI em São Leopoldo Figura 96: Evolução dos empregos e empregos de nível superior de TI em São Leopoldo

12 Figura 97: Evolução da representatividade dos empregos de TI em São Leopoldo Figura 98: Evolução da representatividade das empresas de TI em São Leopoldo Figura 99: Evolução do índice de especialização dos empregos de TI em São Leopoldo Figura 100: Evolução do quociente locacional dos empregos de TI em São Leopoldo Figura 101: Evolução das empresas e empregos de TI em Florianópolis Figura 102: Evolução dos empregos e empregos de nível superior de TI em Florianópolis Figura 103: Evolução da representatividade dos empregos de TI em Florianópolis Figura 104: Evolução da representatividade das empresas de TI em Florianópolis Figura 105: Evolução do índice de especialização dos empregos de TI em Florianópolis Figura 106: Evolução do quociente locacional das empresas de TI em Florianópolis Figura 107: Evolução das empresas e empregos de TI em Campinas Figura 108: Evolução do total de empregos e empregos de nível superior de TI em Campinas Figura 109: Evolução da representatividade dos empregos de TI em Campinas Figura 110: Evolução da representatividade das empresas de TI em Campinas Figura 111: Evolução do índice de especialização dos empregos de TI em Campinas Figura 112: Evolução do quociente locacional das empresas de TI em Campinas Figura 113: Evolução das empresas e empregos de TI em Porto Alegre Figura 114: Evolução dos empregos e empregos de nível superior de TI em Porto Alegre Figura 115: Evolução da representatividade dos empregos de TI em Porto Alegre Figura 116: Evolução da representatividade das empresas de TI em Porto Alegre Figura 117: Evolução do índice de especialização dos empregos de TI em Porto Alegre Figura 118: Evolução do quociente locacional das empresas de TI em Porto Alegre Figura 119: Evolução das empresas e empregos de TI em Recife Figura 120: Evolução dos empregos e empregos de nível superior de TI em Recife

13 Figura 121: Evolução da representatividade dos empregos de TI em Recife Figura 122: Evolução da representatividade das empresas de TI em Recife Figura 123: Evolução do índice de especialização dos empregos de TI no Recife Figura 124: Evolução do quociente locacional das empresas de TI no Recife Figura 125: Evolução das empresas e empregos de TI em Curitiba Figura 126: Evolução dos empregos e empregos de nível superior de TI em Curitiba Figura 127: Evolução da representatividade dos empregos de TI em Curitiba Figura 128: Evolução da representatividade das empresas de TI em Curitiba Figura 129: Evolução do índice de especialização dos empregos de TI em Curitiba Figura 130: Evolução do quociente locacional das empresas de TI em Curitiba Figura 131: Evolução das empresas e empregos de TI em Salvador Figura 132: Evolução dos empregos e empregos de nível superior de TI em Salvador Figura 133: Evolução da representatividade dos empregos de TI em Salvador Figura 134: Evolução da representatividade das empresas de TI em Salvador Figura 135: Evolução do índice de especialização dos empregos de TI em Salvador Figura 136: Evolução do quociente locacional das empresas de TI em Salvador

14 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Descrição dos editais PNI para parques tecnológicos entre o período Quadro 2: Descrição dos editais PNI para incubadoras de empresas entre o período Quadro 3: Dimensões e variáveis do modelo de avaliação de parques tecnológicos Quadro 4: Parques tecnológicos visitados Quadro 5: Variáveis da dimensão Impactos Econômicos Quadro 6: Variáveis da dimensão Pessoas Quadro 7: Variáveis da dimensão Parques Quadro 8: Variáveis da dimensão Desenvolvimento da Região Quadro 9: Variável da dimensão Soluções Tecnológicas para o Mercado Quadro 10: Variáveis da dimensão Impactos Econômicos Quadro 11: Variáveis da dimensão Pessoas Quadro 12: Variáveis da dimensão Parques Quadro 13: Variável da dimensão Soluções Tecnológicas para o Mercado Quadro 14: Dimensões e variáveis do modelo de avaliação de incubadoras de empresas Quadro 15: Incubadoras de empresas visitadas Quadro 16: Dimensão e variáveis do impacto econômico Quadro 17: Dimensão e variáveis do modelo de avaliação de incubadoras de empresas Quadro 18: Dimensão e variáveis do modelo de avaliação de incubadoras de empresas

15 SUMÁRIO ANTECEDENTES INTRODUÇÃO O PROJETO PROGRAMA NACIONAL DE APOIO ÀS INCUBADORAS DE EMPRESAS E PARQUES - PNI RECURSOS NÃO REEMBOLSÁVEIS DO PNI PARA PARQUES TECNOLÓGICOS RECURSOS NÃO REEMBOLSÁVEIS DO PNI PARA INCUBADORAS DE EMPRESAS Recursos do Sebrae para Incubadoras ESTUDO DE IMPACTO DO PNI PARA PARQUES TECNOLÓGICOS METODOLOGIA PARA ANÁLISE DE IMPACTO DO PNI EM PARQUES TECNOLÓGICOS Modelo de avaliação de impacto de parques Bases de dados utilizadas Limitações do estudo AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PNI NOS PARQUES TECNOLÓGICOS - EDITAIS a) Dimensão Impactos Econômicos b) Dimensão Pessoas c) Dimensão Parques d) Dimensão Desenvolvimento Regional e) Dimensão Soluções Tecnológicas AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PNI NOS PARQUES TECNOLÓGICOS EMENDAS PARLAMENTARES a) Dimensão Impactos Econômicos b) Dimensão Pessoas c) Dimensão Parques... 86

16 d) Dimensão Soluções Tecnológicas CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O IMPACTO DOS PARQUES TECNOLÓGICOS ESTUDO DE IMPACTO DO PNI PARA INCUBADORAS DE EMPRESAS METODOLOGIA PARA ANÁLISE DE IMPACTO DO PNI EM INCUBADORAS Modelo de avaliação de impacto de incubadoras Bases de dados utilizadas Limitações do Estudo AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PNI NAS INCUBADORAS a) Dimensão Impactos Econômicos b) Pessoas c) Dimensão Incubadoras CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O IMPACTO DAS INCUBADORAS ANÁLISE COMPLEMENTAR DO IMPACTO DOS MECANISMOS DE INOVAÇÃO EM SETE CIDADES BRASILEIRAS Resumo dos Resultados Resultados dos Municípios São Leopoldo Florianópolis Campinas Porto Alegre Recife Curitiba Salvador CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS

17 APÊNDICE A QUESTIONÁRIOS APLICADOS JUNTO AOS GESTORES DOS PARQUES TECNOLÓGICOS APÊNDICE B QUESTIONÁRIOS APLICADOS JUNTO AOS GESTORES DAS INCUBADORAS. 183

18 ANTECEDENTES O Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio do Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos (PNI), tem fomentado o surgimento e a consolidação de incubadoras de empresas e Parques Tecnológicos no Brasil, afim de ampliar e otimizar a geração e consolidação de micro e pequenas empresas inovadoras. Desde a sua criação, o PNI apoiou a criação de diversas Incubadoras e Parques Tecnológicos no Brasil por meio de editais do MCTI com a FINEP e CNPq. Para verificar a relevância e o impacto dos recursos disponibilizados até o momento e buscar subsídios para melhorar o apoio governamental a Parques Tecnológicos e Incubadoras de empresas, o MCTI desenvolveu o Projeto Parques e Incubadoras para o Desenvolvimento do Brasil, sob a coordenação do professor Jorge Mário Campagnolo, Coordenador Geral de Serviços Tecnológicos da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, que submeteu o Projeto ao Prosperity Fund, da Embaixada Britânica no Brasil. O Reino Unido possui o Prosperity Fund que financia projetos que contribuam para desenvolver políticas públicas que possam melhorar as condições para o crescimento global sustentável. Como estratégia, o fundo foca em áreas onde o Reino Unido possui liderança global e pode contribuir com sua experiência para ajudar o Brasil a se desenvolver. O projeto foi aprovado em março de 2013 e teve seu início em abril de O coordenador do projeto na Embaixada Britânica foi o Sr. Guilherme Johnston, que acompanhou de perto todo o desenvolvimento das atividades. A Fundação CERTI foi indicada pelo MCTI como executora do projeto, em função de sua experiência com projetos e gestão de Parques Tecnológicos e Incubadoras de empresas. Para complementar e fortalecer os resultados, o MCTI também buscou a parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina, por meio do departamento de Administração, sob a coordenação dos professores Alexandre Ramos e Gabriela Fiates, que atuam com inovação e políticas públicas. Este co-financiamento do MCTI visou, além de ampliar os resultados do projeto, identificar políticas internacionais que utilizem os Parques e Incubadoras como elementos estratégicos para inovação em seus países. 15

19 Além disso, por sua relevância no tema e expertise, a ANPROTEC foi convidada a formar um Comitê Técnico sob a coordenação de sua Superintendente Executiva, Sheila de Oliveira Pires. Como a ANPROTEC é a associação que representa as entidades promotoras de empreendimentos inovadores e na sua trajetória, tem desenvolvido inúmeros projetos e parcerias no sentido de fortalecer o movimento dos Parques e Incubadoras no Brasil, entendeu-se fundamental a sua participação para contribuir com a estruturação uma política de Parques e Incubadoras alinhadas com as ações já em desenvolvimento por este movimento. Com o envolvimento destes atores, o projeto buscou fortalecer o suporte governamental à inovação no Brasil por meio de políticas efetivas de apoio à Parques Tecnológicos, Incubadoras e Startups, gerando quatro documentos que compõem os resultados das atividades desenvolvidas ao longo de vinte e quatro meses de execução: 1. Estudo de impacto do PNI Programa Nacional de Apoio a Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas 2. Estudo de práticas de parques tecnológicos e incubadoras de empresas, 3. Benchmarking de sistemas internacionais de inovação 4. Propostas de políticas públicas para parques tecnológicos e incubadoras de empresas Estes documentos são complementares e visam aumentar o conhecimento sobre resultados, impactos, práticas que podem ser adotadas e políticas públicas efetivas de a apoio Parques Tecnológicos e Incubadoras de empresas no Brasil. 16

20 INTRODUÇÃO Este relatório foi desenvolvido no âmbito do projeto Parques e Incubadoras para o Desenvolvimento do Brasil, que foi financiado pela Embaixada Britânica no Brasil e pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. O escopo do projeto compreendeu um estudo de impacto do Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de empresas e Parques PNI, de 2002 a 2012, um estudo de práticas de parques e incubadoras nacionais e internacionais, benchmarking internacional de sistemas de inovação e sugestões de políticas para o PNI que são apresentados em volumes complementares ao presente documento. Este documento trata especificamente do estudo de impactos do Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de empresas e Parques - PNI. O Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de empresas e Parques PNI, foi criado pelo governo federal com o objetivo de fomentar o desenvolvimento e a consolidação de incubadoras e Parques Tecnológicos no Brasil, como mecanismos de apoio ao desenvolvimento econômico do país. Este estudo tem por objetivo avaliar o impacto do investimento realizado pelo Programa de 2002 a Foram considerados impactos o número de empresas e empregos qualificados criados, faturamento das empresas, patentes geradas, valorização da região, desenvolvimento e maturidade do mecanismo. O modelo desenvolvido para analisar o impacto do PNI possui cinco dimensões de análise: Econômica, Pessoas, Mecanismo, Soluções Tecnológicas e Desenvolvimento Regional. Foram utilizadas bases de dados de estudos anteriores recentes do MCTI/CDT e ANPROTEC, classificando os dados em dois grupos: Incubadoras e Parques que receberam recursos do PNI e Incubadoras e Parques que não receberam recursos. Também foram realizadas visitas em 18 Parques Tecnológicos e 19 Incubadoras no Brasil, para coletar dados primários e complementar as bases de dados. Este estudo apresenta um histórico do PNI, os recursos recebidos pelos Parques e Incubadoras provenientes do PNI de 2002 a 2012, a metodologia de análise e os resultados para cada dimensão do modelo de medição de impacto. 17

21 Além disso, foi realizado um estudo complementar do impacto de mecanismos de inovação - parques e incubadoras - em sete cidades brasileiras a fim de avaliar a evolução econômica do setor de Tecnologia da Informação desses municípios num período compreendido por 20 anos. 18

22 1 O PROJETO PARQUES E INCUBADORAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO BRASIL O projeto Parques e Incubadoras para o Desenvolvimento do Brasil foi financiado pela Embaixada Britânica no Brasil, no âmbito do Prosperity Fund, e teve como beneficiário e co-financiador o MCTI e como executores a Fundação CERTI e a Universidade Federal de Santa Catarina. O objetivo do projeto foi o fortalecimento do suporte governamental à inovação no Brasil por meio de políticas efetivas de apoio à Parques Tecnológicos, Incubadoras e Startups. O escopo do projeto envolveu as seguintes atividades: Estudo de impacto do PNI Estudo de práticas de parques e incubadoras nacionais e internacionais Benchmarking de sistema de inovação internacionais Workshop de lançamento do projeto Seminário final para divulgação e validação dos resultados Elaboração de sugestões para melhoria das políticas de apoio à Parques e Incubadoras A Figura 1 apresenta a abordagem de solução para o desenvolvimento do projeto. Figura 1: Conceito da solução do projeto Fonte: Elaborado pelos autores 19

23 A abordagem da solução compreendeu o levantamento de informações sobre três dimensões: políticas similares em outros países para identificar exemplos que podem ser aplicados no Brasil, uma análise sob a ótica dos gestores de parques e incubadoras sobre seus gargalos, desafios e sugestões de políticas públicas e uma análise sob a ótica das empresas para identificar aspectos desenvolvimento. dos mecanismos que agregam valor para o seu A Figura 2 apresenta a metodologia que foi utilizada para desenvolver as atividades do projeto, conforme as três abordagens definidas. Figura 2: Metodologia de desenvolvimento do projeto Fonte: Elaborado pelos autores Inicialmente foram desenvolvidos os modelos de análise de Impacto do PNI e de melhores práticas de parques e incubadoras. A partir dos modelos de análise foram levantadas informações em bases primárias e secundárias no Brasil e exterior. Como base secundária foram utilizados livros, artigos científicos, estudos anteriores sobre parques e incubadoras, páginas web, bases de dados da FINEP, CNPq, MCTI, ANPROTEC, IBGE, MTE e Pintec. Como bases primárias foram realizadas visitas in loco em 18 Parques Tecnológicos e 20

24 19 Incubadoras no Brasil e visita técnica a 4 Parques Tecnológicos e 5 incubadoras no Reino Unido. Além disso foram realizados dois Workshops no projeto, sendo um no início para levantamento de informações junto a gestores de Parques Tecnológicos e Incubadoras que foi realizado em Outubro de 2013 juntamente com o evento da Anprotec em Recife. O outro evento foi realizado no final do projeto, em dezembro de 2014, para apresentar os resultados e validá-los com gestores de Parques e Incubadoras e com organizações relevantes ao fomento e suporte a inovação no país. Ao todo, participaram das discussões do projeto 38 Parques e 67 incubadoras de empresas. Além disso, foram realizados estudos em bases de dados do MCTI/CDT, com informações de 61 Parques Tecnológicos e da Anprotec, com 129 Incubadoras de empresas. Como canal de comunicação com os stakeholders foi desenvolvido um site que ficou disponível durante todo o período de desenvolvimento do projeto, onde os gestores de parques e incubadoras puderam acessar relatórios parciais do projeto e também contribuir com informações complementares e sugestões de políticas públicas para os mecanismos de inovação. Todas as informações coletadas foram analisadas e as ações desenvolvidas em todo o projeto permitiram identificar os principais gargalos e desafios dos mecanismos no Brasil, o volume total de recursos investidos do PNI de 2002 a 2012, os resultados alcançados com os recursos obtidos nos parques e incubadoras visitados, a importância, as necessidades de desenvolvimento e apoio a estes mecanismos de desenvolvimento regional e exemplos internacionais aplicáveis ao Brasil. O conjunto de informações e análises foram utilizados para elaborar as sugestões de políticas públicas visando aperfeiçoar o Programa Nacional de Apoio à Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas PNI. 21

25 2 PROGRAMA NACIONAL DE APOIO ÀS INCUBADORAS DE EMPRESAS E PARQUES - PNI Com o objetivo de fomentar o surgimento e a consolidação de parques tecnológicos, assim como de incubadoras de empresas, o Governo Federal por meio do MCTI e suas agências CNPq e FINEP lançaram o Programa Nacional de Apoio a Incubadoras de Empresas PNI. O Programa é Coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação-SETEC, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI, e supervisionado por um Comitê Consultivo, no qual estão representadas instituições de âmbito nacional, comprometidas com o desenvolvimento de políticas e com o fomento de incubadoras de empresas e parques tecnológicos. Fazem parte do Comitê Consultivo do PNI o SETEC/MCTI, FINEP, CNPq, MDIC, BNDES, CONSECTI, SEBRAE, CNI e ANPROTEC. A Portaria nº139, de 10 de março de 2009, instituiu o programa, formalizando seus objetivos, assim como aspectos relacionados à sua gestão, os quais estão disponíveis desde 2002 com o primeiro edital de fomento destinado a parques tecnológicos. 2.1 RECURSOS NÃO REEMBOLSÁVEIS DO PNI PARA PARQUES TECNOLÓGICOS Durante o período de 2002 a 2012 foram investidos aproximadamente R$ 88 milhões por meio de editais PNI em parques tecnológicos brasileiros. No Quadro 1 são apresentados todos os editais (FINEP e CNPq) com seus respectivos ano de lançamento, caracterização das propostas, objetivo dos editais, quantidade de parques beneficiados e quantidade de recursos recebidos pelos parques por edital. 22

26 Quadro 1: Descrição das chamadas públicas PNI para parques tecnológicos entre o período Edital 1- EDITAL Verde- Amarelo/ Parques Tecnológicos: FINEP 04/ CHAMADA TRANSVERSAL MCT/FINEP/AÇÃO TRANSVERSAL - PARQUES TECNOLÓGICOS - 04/ CHAMADA PÚBLICA MCT/FINEP/AT - PNI - Parques Tecnológicos 11/2010 CHAMADA MCT/SETEC/CNPq N º 08/ APOIO A PARQUES TECNOLÓGICOS Ano Fonte: Elaborado pelos autores Caracterização das Propostas CHAMADA I Apoio à elaboração de Plano de Investimentos de Parques Tecnológicos CHAMADA II Apoio à implantação de Parques Tecnológicos Apoio financeiro a estudos denominados Planos de Investimento de Parques Tecnológicos Projetos de apoio à aceleração de empreendimentos de Parques Tecnológicos Apoio financeiro a projetos de melhoria das infraestruturas de parques tecnológicos para prestação de serviços às empresas de base tecnológica Objetivo Este Edital visa a apoiar a execução de propostas para elaboração de Planos de Investimento para Parques Tecnológicos ou para implantação dos mesmos, de modo a atender aos seguintes objetivos: - Avaliar a auto sustentabilidade técnica, econômica e financeira das propostas de Parques Tecnológicos, buscando assegurar a viabilidade técnico-econômica desses empreendimentos; - Viabilizar alternativas de localização às empresas de base tecnológica brasileiras, fortalecendo sua interação com as universidades e centros de pesquisa do País; - Facilitar a criação de sinergias entre os principais agentes do processo de inovação, tais como governos locais e agências locais de desenvolvimento, gerando um ambiente propício ao surgimento e à difusão de inovações tecnológicas. A presente Chamada Pública pretende selecionar propostas visando o apoio financeiro a estudos denominados Planos de Investimento de Parques Tecnológicos, com os seguintes objetivos: Identificar a viabilidade técnica e econômica do empreendimento de forma a atrair investidores públicos e/ou privados, para a implantação de Parques Tecnológicos associados às Instituições de Pesquisa; Viabilizar alternativas de localização às pequenas e médias empresas inovadoras, fortalecendo sua interação com as universidades e centros de pesquisa do País. Os planos de investimento deverão considerar prioritariamente a utilização do potencial imobiliário de áreas públicas ou privadas disponíveis, como forma de captação de recursos para a viabilização dos Parques Tecnológicos. Selecionar propostas para apoio com financiamento não-reembolsável, até 10 empreendimentos de Parques Tecnológicos existentes no país e em adiantado estágio de implementação. A presente Chamada tem por objetivo selecionar propostas para apoio financeiro a projetos de melhoria das infraestruturas de parques tecnológicos para prestação de serviços às empresas de base tecnológica, contribuindo assim para o esforço de desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação do País. Beneficia dos Recursos recebidos

27 Ao todo 30 parques receberam recursos via editais, visto que alguns receberam mais de uma vez. Os maiores montantes investidos foram para os parques das regiões sudeste e sul, as quais concentram um maior número de parques que receberam recursos. Figura 3: Número de parques e montante de recursos de editais PNI por região Fonte: Elaborado pelos autores Além disso, durante o período de 2002 a 2012 foram investidos mais de R$ 167 milhões por meio de emendas de parlamentares PNI em parques tecnológicos brasileiros. O MCTI considera os recursos obtidos por meio de emendas como recursos federais destinados aos parques e incubadoras e, portanto como parte do PNI. Apesar de ser quase o dobro do valor comparado aos recursos investidos por meio de editais, os recursos provenientes de emendas beneficiaram apenas 14 parques. Os maiores montantes investidos foram para 3 parques da região nordeste. Na região sul 9 parques foram beneficiados com aproximadamente R$ 42 milhões e na região sudeste 2 parques foram beneficiados com aproximadamente R$ 11 milhões. Nenhum parque das regiões norte e centro oeste beneficiaram-se com recursos PNI oriundos de emendas parlamentares. 24

28 Figura 4: Número de parques e montante de recursos de emendas PNI por região Fonte: Elaborado pelos autores Durante o período analisado, 2002 a 2012, foram investidos R$ 255 milhões provenientes do PNI em parques. Na Figura 5 é apresentado os valores e o percentual de cada forma de investimento, chamadas públicas e emendas parlamentares. Figura 5: Total de recursos PNI investidos em Parques entre 2002 e 2012 R$ % R$ % Chamadas públicas/editais Emendas parlamentares Fonte: Elaborado pelos autores 25

29 2.2 RECURSOS NÃO REEMBOLSÁVEIS DO PNI PARA INCUBADORAS DE EMPRESAS Durante o período de 2002 a 2012 foram investidos cerca de R$ 53 milhões de reais por meio de editais PNI em incubadoras de empresas brasileiras. Ao todo 83 projetos de incubadoras receberam recursos via editais, sendo que algumas receberam mais de uma vez. Foram concedidos também recursos para 22 redes de incubadoras. O montante investido em cada região e a quantidade de incubadoras e redes de incubadoras beneficiadas pode ser visualizado na Figura 6 a seguir. Figura 6: Número de incubadoras e montante de recursos de editais PNI por região Fonte: Elaborado pelos autores 26

30 Cerca de 58% dos recursos investidos foram para as incubadoras das regiões sudeste e sul. A seguir são apresentados todos os editais (FINEP e CNPq) com seus respectivos anos de lançamento, caracterização das propostas, objetivo dos editais, quantidade de incubadoras beneficiadas e quantidade de recursos recebidos pelas incubadoras por edital. 27

31 Quadro 2: Descrição dos chamadas públicas PNI para incubadoras de empresas entre o período Edital Ano Caracterização das Propostas Objetivo CHAMADA PÚBLICA MCT/CNPq/FINEP - Ação Transversal - Apoio ao PNI - Programa Nacional de Incubadoras 07/2004 CHAMADA PÚBLICA MCT/FINEP- Ação Transversal - Apoio ao PNI - 07/2005 CHAMADA PÚBLICA MCT/ FINEP/Ação Transversal PNI 09/ Chamada 1 - Melhoria dos serviços operacionais prestados às empresas - Chamada 2 - Capacitação dos empreendedores - Chamada 3 - EVTE Linha 1 redes de incubadoras estaduais ou regionais Linha 2 incubadoras ligados ao setor de energia Linha 3 incubadoras em geral - EVTEs Linha 4 projetos oriundos de fundações de amparo à pesquisa estaduais a) Prospecção de projetos de pesquisa nas ICTs, visando à identificação de novas oportunidades de negócios; b) Implementação de ações que visem a capacitar as empresas incubadas em acesso a mercados, dimensionamento de suas equipes, acesso às diversas fontes de dinheiro, e gestão de negócios; c) Implementação de serviços de alto valor agregado às empresas tais como certificação de produtos e processos, propriedade intelectual e design industrial; d) Preparação de empresas incubadas para participar do Venture Fórum FINEP e de eventuais fundos locais de capital semente; e) Infraestrutura da incubadora para prestar serviços às empresas. Chamada 1 - Melhoria dos serviços operacionais prestados às empresas incubadas no âmbito das Redes Estaduais ou Regionais de Incubadoras. Chamada 2 - Ações e programas de capacitação de empreendedores vinculados a empresas em fase de préincubação, incubadas, graduadas e associadas. Os cursos deverão ser estruturados para permitir a capacitação em gestão empresarial de Tecnologia, financeira e mercadológica. Chamada 3 - Realização de Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica EVTE s para identificação de oportunidades de negócios relacionados a produtos e processos. Selecionar propostas para a concessão de apoio financeiro a projetos que promovam o fortalecimento dos sistemas locais de inovação com ênfase em: estruturação de redes de incubadoras locais e regionais; prospecção de projetos nas ICTs com potencial empresarial; pré-incubação, incubação e graduação de empresas ligadas ao setor de energia; e implantação de sistemas integrados estaduais de desenvolvimento do empreendedorismo. Selecionar, para concessão de recursos não reembolsáveis, até 20 projetos de consolidação de incubadoras com especialização em empresas de base tecnológica, que demonstrem capacidade de promover aumento significativo da taxa de sucesso das empresas incubadas, bem como de agregar em rede pelo menos mais três incubadoras de menor porte existentes em sua região. Beneficiad as Recursos recebidos

32 Edital Ano Caracterização das Propostas Objetivo CHAMADA PÚBLICA MCT/FINEP/Ação Transversal - PNI/PRONINC 03/2009 CARTA CONVITE MCT/FINEP/AT - PNI - Incubadoras 12/ Fonte: Elaborado pelos autores a) Prospecção de projetos de pesquisa nas Instituições Científicas e Tecnológicas - ICTs; b) Ações que visem capacitar as empresas incubadas; c) Serviços de alto valor agregado às empresas incubadas; d) Preparação de empresas incubadas para captação de recursos; e) Infraestrutura da incubadora para prestar serviços às empresas incubadas. a) Prospecção de projetos de pesquisa nas ICTs, visando à identificação de novas oportunidades de negócios. b) Implementação de ações que visem capacitar as empresas incubadas para acesso a mercados, dimensionamento de suas equipes, acesso às diversas fontes de fomento, financiamento e gestão de negócios. Não devem ser apoiados cursos de capacitação. c) Implementação de serviços com alto valor agregado nas empresas, tais como certificação de produtos e processos, propriedade intelectual e design industrial. d) Preparação de empresas incubadas para participar do Venture Fórum FINEP, Seed Fórum e de eventuais fundos locais de capital semente. e) Infraestrutura da incubadora para prestar serviços às empresas. f) Implantação do modelo CERNE; g) Implantação do modelo SAPI e inclusão no Portal da Inovação. Selecionar propostas para apoio financeiro a incubadoras de empresas de base tecnológica e de empreendimentos econômicos solidários que demonstrem capacidade de promover aumento significativo da taxa de sucesso das empresas ou dos empreendimentos solidários incubados. Selecionar propostas para apoio financeiro à formação e à consolidação de incubadoras de empresas de base tecnológica, que foram selecionadas como âncoras/coordenadoras na Chamada Pública MCT/FINEP/Ação Transversal - PNI 09/2006 e na Chamada Pública MCT/FINEP/Ação Transversal PNI/PRONINC 03/2009 ou em associação com outras incubadoras âncoras/coordenadoras, com suas afiliadas e novas incubadoras afiliadas, pertencentes a uma mesma região, que demonstrem capacidade de promover aumento significativo de taxa de sucesso das empresas incubadas. Beneficiad as Recursos recebidos

33 Além dos recursos disponibilizados por meio de editais, durante o período de 2002 a 2012 foram investidos cerca de R$ 5 milhões por meio de emendas de parlamentares em incubadoras. Apenas duas regiões do Brasil sudeste e sul foram beneficiadas com sete projetos para incubadoras, sendo 4 na região sudeste e 3 na região sul, como pode ser observado na Figura 7 a seguir. Figura 7: Número de incubadoras e montante de recursos de emendas PNI por região Fonte: Elaborado pelos autores Na Figura 8 é apresentado os valores e o percentual dos totais investidos pelo PNI em incubadoras brasileiras. 30

34 Figura 8: Total de recursos PNI investidos em incubadoras entre 2002 e 2012 R$ % Chamadas Públicas/Editais Emendas parlamentares R$ % Fonte: Elaborado pelos autores Recursos do Sebrae para Incubadoras Outra importante fonte de investimento para incubadoras foram os investimentos realizados pelo Sebrae. Ao longo do período compreendido entre 2002 e 2012 o Sebrae investiu R$ 68,4 milhões. A Figura 9 demonstra os recursos investidos ao longo desse período. 31

35 Figura 9: Montante de recursos investidos pelo Sebrae em incubadoras entre 2002 e ,0 24,5 13,9 6, Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do Sebrae Em 2002 foram investidos aproximadamente R$ 14 milhões com objetivo de implantação de incubadoras. Em 2005, o objetivo dos investimentos foi de apoio às empresas incubadas. Em 2008, metade dos recursos teve como objetivo o aumento do faturamento das empresas incubadas, enquanto a outra metade objetivou melhorar o portfólio de serviços das incubadoras. Já em 2012 os recursos foram destinados à implantação do CERNE. 32

36 3 ESTUDO DE IMPACTO DO PNI PARA PARQUES TECNOLÓGICOS A International Association of Science Parks IASP define parque tecnológico - PqT como uma organização gerenciada por profissionais especializados cujo principal objetivo é incrementar a geração de renda e riqueza na comunidade através da promoção da cultura de inovação e competitividade de suas empresas associadas e instituições baseadas em conhecimento. Com o intuito do cumprimento de tais metas, um PqT estimula e gerencia o fluxo de conhecimento e tecnologia entre universidades, instituições de P&D, empresas e mercados, facilita a criação e o crescimento de empresas inovadoras através de incubação e mecanismos de criação de spin-offs e fornece serviços de valor agregado juntamente com espaço físico de qualidade, infraestrutura e equipamentos (IASP, 2002). As experiências bem sucedidas de parques têm demonstrado sua crescente importância para o sistema de inovação no qual estão inseridos. Os parques promovem o desenvolvimento regional por meio da criação e consolidação de empresas de base tecnológica, das soluções tecnológicas desenvolvidas, da atração e desenvolvimento de talentos e dos impactos econômicos gerados. O Estudo de Impacto de Parques foi realizado por meio do desenvolvimento de um modelo de análise composto por dimensões e variáveis. Este modelo foi aplicado em duas bases de dados, comparando resultados de Parques que receberam recursos do PNI e Parques que não receberam recursos do Programa. 3.1 METODOLOGIA PARA ANÁLISE DE IMPACTO DO PNI EM PARQUES TECNOLÓGICOS Modelo de avaliação de impacto de parques A fim de direcionar a análise a respeito dos parques tecnológicos no Brasil e sua relação com a Política Nacional de Investimento em Inovação - PNI - utilizou-se o modelo de avaliação de impacto apresentado na Figura 10: 33

37 Figura 10: Modelo de avaliação de impacto de parques Fonte: Elaborado pelos autores Este modelo foi construído a partir da premissa de que as Políticas públicas direcionadas aos Parques terão como resultados: o crescimento do próprio mecanismo, a geração de empresas e empregos qualificados, gerando impactos econômicos e de retenção de talentos no local. Por sua vez, as empresas desenvolverão produtos e serviços de alto valor agregado e o crescimento das empresas deverá contribuir com o desenvolvimento regional. Este modelo foi desenvolvido pela equipe técnica da Fundação CERTI e pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina e foi validado pelos especialistas do Comitê Gestor da ANPROTEC no Projeto. A dimensão impactos econômicos avalia o faturamento, número de empresas, fontes de recursos, fontes de financiamento e outros indicadores econômicos. A dimensão pessoas analisa os impactos relacionados à mão de obra e a formação dessa mão de obra. A dimensão desenvolvimento regional busca informações relacionadas aos impactos que o mecanismo trouxe à região. A dimensão parques procura avaliar fatores internos ao 34

38 mecanismo. A dimensão soluções tecnológicas refere-se a produtos tecnológicos desenvolvidos pelas empresas nos Parques. Para cada dimensão de analise foram elencadas variáveis de análise. Inicialmente o modelo apresentava 67 variáveis de impacto. No entanto, em função da disponibilidade e dificuldade de obter as informações necessárias, o modelo que pode ser aplicado neste estudo apresenta 18 variáveis de impacto para as cinco dimensões definidas. O Quadro 3 apresenta as dimensões e variáveis do modelo de medição de Impacto do PNI. Quadro 3: Dimensões e variáveis do modelo de avaliação de parques tecnológicos Dimensões Impactos Econômicos Pessoas Parques Desenvolvimento da Região Variáveis Faturamento das empresas residentes Número de empresas residentes Fontes de receitas Número de colaboradores nas empresas residentes Formação dos colaboradores das empresas residentes Número de colaboradores na gestão do Parque Formação dos colaboradores na gestão do Parque Viabilização do Parque Serviços Desenvolvidos Infraestrutura básica implementada Ocupação do parque (área física) Fontes de Financiamento Despesas de operação Valorização imobiliária Geração de novos setores econômicos Atração de investimentos para a região Absorção de mão de obra Soluções Tecnológicas para o mercado Número de Patentes Fonte: Elaborado pelos autores As variáveis são representativas e permitem apontar o grau de desenvolvimento das dimensões de avaliação de impacto de parques tecnológicos. 35

39 3.1.2 Bases de dados utilizadas Para a realização do estudo de impacto em Parques Tecnológicos foram utilizadas duas bases de dados: pesquisa do CDT/MCTI que contempla 61 Parques e entrevistas in loco em 16 Parques Tecnológicos. a) Base de dados do CDT/MCTI Os primeiros resultados da avaliação de impacto do PNI foram obtidos a partir dos dados de uma pesquisa conduzida pelo Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB) em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (SETEC/MCTI). A pesquisa, intitulada de Estudo de Projetos de Alta Complexidade Indicadores de Parques Tecnológicos - foi aplicada em 2013 e coletou uma vasta quantidade de informações sobre parques tecnológicos do Brasil a partir de 3 questionários. O estudo realizado teve o objetivo de analisar as iniciativas de Parques Científicos e Tecnológicos no Brasil, identificando as principais características desses habitats de inovação. A base de dados desta pesquisa foi disponibilizada pelo MCTI à Fundação CERTI para aplicar a análise com base no modelo de impacto desenvolvido. A base de dados completa do MCTI/CDT contempla 88 parques. Após uma análise de aderência dos dados, 61 parques compuseram a base de dados para o estudo de impacto. Estes parques foram classificados em parques com recursos PNI e parques sem recursos PNI. Os parques com recursos PNI receberam recursos não reembolsáveis para financiamento de obras de infraestrutura, projetos, e de investimento em empresas residentes. Os parques sem recursos PNI não foram beneficiados com recursos do Programa via editais. Entre os parques entrevistados pelo CDT, identificou-se que 23 parques receberam recursos do PNI e 38 não receberam recursos do PNI. Os resultados da análise comparativa entre parques com e sem recursos do PNI permitiram avaliar o impacto dos recursos aplicados pelo programa nos parques tecnológicos, assim como a efetividade do Programa. 36

40 A Figura 11 apresenta um panorama dos parques que responderam a pesquisa do MCTI/CDT em cada região do Brasil e o número de parques que receberam recursos do PNI em cada região através de projetos aprovados em chamadas públicas/editais. A coluna do meio refere-se ao número de parques que receberam recursos do PNI e que responderam ao questionário do MCTI/CDT. Figura 11: Distribuição dos parques que responderam o questionário da pesquisa, que receberam recursos do PNI, e que responderam ao questionário e receberam recursos do PNI Fonte: Elaborado pelos autores O PNI já beneficiou 30 parques com recursos não reembolsáveis de chamadas públicas, sendo que destes, 23 participaram da pesquisa do CDT/MCTI, o que corresponde a 77% dos parques beneficiados pelo programa. A maioria dos parques tecnológicos entrevistados, cerca de 80%, encontram-se na região sul e sudeste. Na região Sul o PNI já beneficiou 11 parques tecnológicos, sendo que 7 destes responderam a pesquisa do CDT/MCTI. Na região sudeste, por sua vez, houve 23 37

41 respondentes a pesquisa do MCTI/CDT, sendo que destes 12 receberam recursos do PNI. Nesta região, o PNI já beneficiou 14 parques tecnológicos. Entre os parques participantes da pesquisa, 9 encontram-se em fase de projeto (planejamento), 22 em fase de implantação e 30 em fase de operação. A base de dados do CDT/MCTI foi analisada a partir de dois recortes: um considerando os recursos provenientes de editais e o outro considerando também os recursos de emenda parlamentar. O MCTI considera os recursos obtidos por meio de emendas parlamentares como recursos federais destinados aos parques e incubadoras e, portanto como parte do PNI. A análise desses recortes, editais e emendas, são apresentados nos itens 3.2 e 3.3, respectivamente. b) Base de dados das entrevistas in loco aos parques tecnológicos brasileiros Durante os meses de fevereiro a setembro de 2014, foram visitados 16 parques tecnológicos in loco e realizadas entrevistas em profundidade via Skype e com 2 parques adicionais, totalizando assim, 18 parques, localizados nas 5 diferentes regiões do Brasil. Os nomes dos parques visitados, a fase de desenvolvimento que se encontram, a cidade e região em que estão instalados, e se receberam ou não recursos do PNI podem ser visualizados no Quadro 4 a seguir. Quadro 4: Parques tecnológicos visitados 1 Parques Fase Cidade Região Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico - CDT Recursos PNI Implantação Distrito Federal Centro-Oeste NÃO 2 Parque Tecnológico Capital Digital Implantação Distrito Federal Centro-Oeste NÃO 3 Parqtel - Recife Implantação Recife - PE Nordeste NÃO 4 Porto Digital Operação Recife - PE Nordeste SIM 5 Parque de Ciência e Tecnologia Guamá Implantação Belém - PA Norte SIM 6 Bio Rio Operação Rio de Janeiro - RJ Sudeste SIM 7 EcoTec Damha Implantação São Carlos - SP Sudeste SIM 38

42 8 Parque Tecnológico da UFRJ Operação Rio de Janeiro-RJ Sudeste SIM 9 Parque Tecnológico de Belo Horizonte Operação Belo Horizonte - MG Sudeste 10 Parque Tecnológico de Sorocaba Operação Sorocaba - SP Sudeste NÃO 11 PQT UNIVAP Operação 12 PqTec - SJC Operação 13 Parque Científico e Tecnológico da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul São José dos Campos - SP São José dos Campos - SP Sudeste Sudeste SIM SIM SIM Operação Porto Alegre - RS Sul SIM 14 Sapiens Parque S.A. Operação Florianópolis - SC Sul SIM 15 TECNOSINOS (Unisinos) Operação São Leopoldo - RS Sul SIM 16 Science Park - Fundação Parque Tecnológico de São Carlos Operação São Carlos - SP Sudeste SIM 17 Parque Tecnológico de Viçosa Operação Viçosa - MG Sudeste SIM 18 Parque Tecnológico de Itaipu - PTI Operação Foz do Iguaçu - PR Sul NÃO Fonte: Elaborado pelos autores As entrevistas tiveram o objetivo de coletar dados detalhados sobre o desenvolvimento dos Parques, seus desafios, necessidades de apoio e resultados obtidos com os recursos que foram captados em diversas fontes de fomento. Em cada Parque, a equipe do projeto realizou entrevistas com os gestores do parque e com as empresas residentes. As entrevistas foram realizadas por duas especialistas em parques tecnológicos e incubadoras de empresas, a partir de um questionário semiestruturado. Os questionários aplicados nas entrevistas podem ser visualizados no Apêndice A deste trabalho Limitações do estudo A metodologia deste estudo utilizou bases de dados que no período do projeto estavam disponíveis aos pesquisadores e permitiu analisar a importância e contribuição do 39

43 PNI para a viabilização de muitos empreendimentos no país, na geração de empresas, empregos e promoção de atividades de pesquisa e desenvolvimento. Embora o objetivo do estudo tenha sido o de analisar o impacto do PNI para os Parques Tecnológicos que receberam recursos públicos do Programa de 2002 a 2012, os resultados da análise não podem ser considerados como impactos diretos do PNI, já que muitas variáveis de difícil mensuração interferem nestes mecanismos. O recorte definido para o estudo foi o de comparar dois conjuntos de Parques que responderam ao questionário do MCTI/CDT no final de 2012 e acrescentar ao estudo, um conjunto menor de Parques que foram visitados e entrevistados, para uma análise qualitativa complementar. No entanto, mesmo que os dois grupos sejam semelhantes em atributos observáveis como por exemplo: fase (implantação ou operação), data de início da operação, investimento total, área de atuação das empresas instaladas, entre outros, eles vão diferir na capacidade de gestão, na motivação e no esforço dos gestores, características estas não presentes nas bases de dados utilizadas e de difícil mensuração. Algumas metodologias científicas reconhecidas de estudos de impactos de políticas públicas consideram como uma limitação de estudos desta natureza, o viés de seleção das bases de dados, no caso de parques selecionados nos editais do PNI, e o viés de auto seleção, para aqueles que obtiveram os recursos por meio de emendas parlamentares e outras formas de participação voluntária. Entende-se, no entanto, que a metodologia utilizada permitiu uma análise relevante da importância do PNI para a promoção de Habitats de Inovação no Brasil. 3.2 AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PNI NOS PARQUES TECNOLÓGICOS - EDITAIS Os resultados do estudo serão apresentados tendo por base o modelo de avaliação de impacto desenvolvido pela Fundação CERTI, considerando as cinco dimensões do modelo de impacto: Impactos Econômicos, Pessoas, Parques, Desenvolvimento Regional e Soluções Tecnológicas. 40

44 Existe uma variação em relação ao número total de Parques que responderam as perguntas relativas a cada variável de análise do modelo. Por isso, em cada gráfico foi apontado o número de Parques com recursos PNI e sem recursos PNI respondentes para cada questão específica. a) Dimensão Impactos Econômicos A dimensão Impactos Econômicos foi analisada a partir de três variáveis, conforme o Quadro 5 a seguir. Quadro 5: Variáveis da dimensão Impactos Econômicos Dimensão Impactos Econômicos Fonte: Elaborado pelos autores Variáveis Número de empresas residentes Fontes de receitas Faturamento das empresas residentes Número de empresas residentes A Figura 12 apresenta o número de empresas instaladas em Parques na fase de operação que receberam e não receberam recursos do PNI e a média de empresas por parque. 41

45 Figura 12: Número de empresas instaladas nos parques em fase de operação com recursos PNI e sem recursos PNI em números brutos e em porcentagem e média de empresas por parque Número e % de Empresas - Parques em Operação Média de Empresas por Parques em Operação 254; 33% % Com recursos PNI - 10 Parques Sem recursos PNI - 11 Parques 52,4 23,1 Operação - 10 Parques Operação - 11 Parques Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Das empresas instaladas nos parques, a maior parte delas, 67%, encontra-se em parques com recursos PNI (10). Estes possuem em média 52,4 empresas em cada parque, enquanto que os parques sem recursos PNI (11) possuem apenas 23,1 empresas em média. Nos parques visitados, o número médio de empresas por parque com recursos PNI é semelhante à análise anterior, enquanto que o número médio de empresas por parque sem recursos PNI foi bem superior à análise anterior. Desses parques, 11 receberam recursos PNI e 4 não receberam, conforme apresentado na Figura

46 Figura 13: Número médio de empresas instaladas nos parques com recursos PNI e sem recursos PNI dos parques visitados Com recursos PNI - 11 Parques Sem recursos PNI - 4 Parques Fonte: Elaborado pelos autores Os parques com recursos PNI possuem mais empresas instaladas. Estes possuem em média 50 empresas em cada parque, enquanto que os parques sem recursos PNI possuem em média 32 empresas. A Figura 14 apresenta o número de empresas instaladas nos parques conforme o segmento econômico. Figura 14: Número de empresas instaladas nos parques por segmento econômico Com recursos PNI - 16 parques Sem recursos PNI - 28 parques TOTAL Serviço Comércio Indústria Pesquisa Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI 43

47 Grande parte das empresas dos parques é do segmento de serviços. Os parques com recursos PNI se destacam com uma grande quantidade de empresas no setor de serviço e pesquisa. Já os parques sem recursos PNI possuem maior número de empresas do segmento de indústria e comércio. A Figura 15 apresenta o número de empresas instaladas por área de atuação. Figura 15: Distribuição das empresas instaladas por área de atuação 466 Com recursos PNI - 15 parques Sem recursos PNI - 28 parques TOTAL Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI As empresas dos parques tecnológicos atuam em sua grande maioria nas áreas de Tecnologia da Informação e Serviços. Os parques com recursos PNI destacam-se em todas as áreas de atuação, com exceção de agronegócio e eletroeletrônica, onde há mais empresas concentradas nos parques que não receberam recursos PNI. A Figura 16 apresenta as áreas econômicas das empresas que apontaram a opção Outros na análise da Figura

48 Figura 16: Distribuição por área de atuação das empresas instaladas pré-definidas como outros nos parques Com recursos PNI - 15 parques Sem recursos PNI - 28 parques Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT As áreas das empresas instaladas nos parques com recursos PNI são bastante diversificadas. Observa-se um destaque para as empresas de investimento e de automação industrial. Fontes de receita A Figura 17 apresenta as principais fontes de receitas dos Parques Tecnológicos. 45

49 Figura 17: Fontes de recursos financeiros auferidos pelos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em porcentagem Com recursos PNI - 16 parques Sem recursos PNI - 19 parques Royalties Prestação de serviços Participação no capital das empresas instaladas Renda sobre aluguel do espaço físico Convênios, contratos e acordos Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI A principal fonte de receita dos Parques com recursos PNI advém da renda sobre aluguéis e espaços físicos. Já nos parques sem recursos PNI, a principal fonte de recursos financeiros advém de convênios, contratos e acordos. Interessante observar que em ambos os parques a receita com prestação de serviços é pequena, sendo de 26% para parques com recursos PNI e de apenas 10% para parques sem recursos PNI. Observa-se que os Parques com recursos PNI possuem um percentual de sustentabilidade financeira de 69% versus 40% dos Parques sem recursos PNI, considerando que Convênios, contratos e acordos são recursos financeiros auferidos pelos parques de fontes geralmente públicas. Faturamento das empresas residentes As Figuras 18 e 19 apresentam o percentual de empresas por faixa de faturamento nos Parques com recursos PNI e sem recursos PNI, nas fases de operação e implantação, respectivamente. 46

50 Figura 18: Porcentagem do número de parques por faixa de faturamento bruto/ano das empresas instaladas nos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em fase de operação Com recursos PNI - Operação - 10 Parques Sem recursos PNI - Operação - 10 Parques 1 Parque; 10% 2 Parques; 20% 9 Parques; 90% 6 Parques; 60% 1 Parque; 10% 1 Parque; 10% Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Os parques com recursos PNI em operação caracterizam-se por possuir empresas que faturam mais, quando comparados às empresas dos parques que não receberam recursos PNI. Em 90% dos parques com recursos PNI, as empresas instaladas faturaram acima de R$ 1 milhão por ano. Já nos parques sem recursos PNI, esse número corresponde a 60%. Figura 19: Porcentagem do número de parques por faixa de faturamento bruto/ano das empresas instaladas nos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em fase de Implantação Com recursos PNI - Implantação - 4 Parques Sem recursos PNI - Implantação - 12 Parques 1 Parque; 25% 1 Parque; 25% 2 Parques; 50% 1 Parques; 8% 1 Parques; 8% 2 Parques; 17% 8 Parques; 67% Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI 47

51 Conforme a Figura 19 há 17 parques sem recursos PNI em implantação e a maior parte deles, 76%, possuem empresas instaladas que faturam abaixo de R$ 200 mil ao ano. Nos parques com recursos PNI em implantação, 40%, o equivalente a 2 parques, também se encontram na faixa de faturamento abaixo de R$ 200 mil por ano. Considerações sobre a dimensão Impactos Econômicos A análise das informações indica que: Os parques com recursos PNI possuem, em média, mais que o dobro de empresas que os parques sem recursos PNI; As empresas instaladas em parques com recursos PNI se destacam no segmento de serviços e pesquisa, enquanto que os parques sem recursos PNI possuem destaque de empresas no segmento de indústria; A maioria das empresas dos parques é da área de TI. Os parques com recursos do PNI se destacam na maioria dos setores, entre os quais: TI, aeroespacial, nano/biotecnologia, petróleo, meio ambiente, serviços, comunicação e convergência digital; Parques sem recursos PNI são mais dependentes de recursos públicos por meio de convênios, contratos e acordos (60%); Os parques com recursos PNI possuem maior grau de sustentabilidade financeira média de 69% e suas principais fontes de receitas são aluguel de espaço físico e prestação de serviços; Parques com recursos PNI possuem empresas com maior volume de faturamento. Nestes parques, na fase de operação, 90% das empresas faturam mais de um milhão por ano. b) Dimensão Pessoas A dimensão pessoas foi analisada a partir das seguintes variáveis, conforme o Quadro 6 a seguir: Quadro 6: Variáveis da dimensão Pessoas Dimensão Pessoas Fonte: Elaborado pelos autores Variáveis Número de colaboradores nas empresas residentes Formação dos colaboradores das empresas residentes Número de colaboradores na gestão do Parque Formação dos colaboradores na gestão do Parque 48

52 Existe uma variação em relação ao número total de Parques que responderam as perguntas relativas a cada variável de análise do modelo. Por isso, em cada gráfico foi apontado o número de Parques com recursos PNI e sem recursos PNI respondentes para cada questão específica. Número de colaboradores nas empresas residentes A Figura 20 apresenta o número de empregos gerados pelas empresas instaladas nos Parques em operação. Figura 20: Número de empregos gerados pelas empresas dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em operação 7267 Com recursos PNI - 10 Parques Sem recursos PNI - 9 Parques Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI O número total de empregos gerados em 19 parques em fase de operação que responderam a esta questão é de empregos. As empresas dos parques com recursos PNI geram empregos em 10 parques e os 9 parques sem recursos PNI geram 7267 empregos em suas empresas. Se considerarmos também os parques em fase de implantação, o número total de empregos chega próximo aos 35 mil. 49

53 operação. A Figura 21 apresenta a média do número de empregos por parque em fase de Figura 21: Média do número de empregos por parques com recursos PNI e sem recursos PNI em fase de operação Com recursos PNI - 10 Parques Sem recursos PNI - 9 Parques Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Os parques com recursos PNI geram muito mais empregos que os parques sem recursos PNI. Observa-se uma média em relação ao número de empregos por parques com recursos PNI 3 vezes maior que nos parques sem recursos PNI. operação. A Figura 22 apresenta a média do número de empregos por empresa dos parques em Figura 22: Média do número de empregos por empresa dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em fase de operação Com recursos PNI - 10 Parques Sem recursos PNI - 11 Parques Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI 50

54 As empresas dos parques com recursos PNI possuem em média 48 empregos por empresa do parque, enquanto as empresas dos parques sem recursos PNI possuem em média 35 colaboradores. A Figura 23 apresenta o número de colaboradores nas empresas residentes por faixa de faturamento. Figura 23: Número de empregos por faixa de faturamento das empresas instaladas dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI Com recursos PNI - 12 parques Sem recursos PNI - 13 parques a 200 mil 201 a 400 mil 401 a 600 mil 801 mil a 1 milhão acima de 1 milhão Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI A maior parte dos empregos das empresas dos parques, tanto dos que receberam recursos do PNI quanto dos que não receberam, encontra-se em empresas que faturam acima de 1 milhão de reais. A Figura 24 apresenta o número de colaboradores nas empresas residentes por área de atuação. 51

55 Figura 24: Número de empregos gerados pelas empresas dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI segundo a área de atuação Com recursos PNI - 14 parques Sem recursos PNI - 26 parques TOTAL Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Em quase todas as áreas de atuação, com exceção de agronegócio, petróleo e meio ambiente, o número de colaboradores que trabalham em empresas de parques com recursos PNI apresenta-se maior do que nos parques sem recursos PNI. Em algumas áreas de atuação a diferença é bastante grande: Tecnologia da informação: as empresas dos parques com recursos PNI nesta área de atuação possuem mais de duas vezes o número de emprego das empresas instaladas em parques sem recursos PNI. Serviços: as empresas dos parques com recursos PNI nesta área de atuação possuem cerca de 6 vezes mais empregos que as empresas dos parques sem recursos PNI. Este dado pode ser um indicativo de que os Parques com recursos PNI estão mais estruturados em relação a serviços. 52

56 Formação dos colaboradores das empresas do parque A Figura 25 apresenta a distribuição percentual de empregos gerados nas empresas, considerando o nível de escolaridade dos colaboradores. Figura 25: Percentual do número de empregos gerados por nível de escolaridade pelas empresas dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI 77% Com recursos PNI - 12 Parques 59% Sem recursos PNI - 13 Parques 8% 3% 3% 5% 14% 11% 4% 3% 3% 9% 1% 0% Básico Médio Superior Especialista Mestrado Doutorado Não informados Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Os parques com recursos PNI possuem mais mestres, doutores e especialistas, enquanto os parques sem recursos PNI possuem um percentual maior de empregos de nível de graduação em suas empresas. A Figura 26 apresenta o número de Parques por faixa média de quantidade de colaboradores nas empresas residentes. 53

57 Figura 26: Número de parques com recursos PNI e sem recursos PNI por faixa de quantidade de funcionários das empresas residentes 16 Com recursos PNI - 15 parques Sem recursos PNI - 25 parques a a a a a 2000 maior que 2000 Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Mais da metade dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI possuem em média até 100 colaboradores em suas empresas. Conclui-se que a maior parte dos parques analisados possuem empresas de pequeno porte. Apenas 4 parques com recursos PNI aparecem com mais de 2000 funcionários em suas empresas. Número de colaboradores na gestão do parque A Figura 27 apresenta a média do número de colaboradores na gestão dos parques visitados. 54

58 Figura 27: Média do número de colaboradores com recursos PNI e sem recursos PNI na gestão dos parques visitados 13,6 7,7 Com recursos PNI - 9 Parques Sem recursos PNI - 3 Parques Fonte: Elaborado pelos autores Há, em média, mais colaboradores na gestão dos parques com recursos PNI. Entretanto, quando analisamos o número mínimo e máximo de colaboradores na gestão dos parques, o número mínimo é igual em ambos os parques: 6 colaboradores. Já o número máximo de colaboradores em parques com recursos PNI é de 37, enquanto o maior número de colaboradores na gestão de parques sem recursos PNI foi de 11. Formação dos colaboradores na gestão do parque A Figura 28 apresenta a distribuição total de colaboradores na gestão do parque, considerando o nível de escolaridade dos colaboradores dos parques visitados. 55

59 Figura 28: Número de colaboradores com recursos PNI e sem recursos PNI na gestão dos parques visitados, segundo nível de escolaridade Com recursos PNI - 9 Parques Sem recursos PNI - 3 Parques Doutores Mestres Especialistas Graduados Técnicos Fonte: Elaborado pelos autores Os parques com recursos PNI destacam-se principalmente no número de doutores e graduados na gestão em comparação aos parques sem recursos PNI. Considerações sobre a Dimensão Pessoas Destacam-se as seguintes observações a partir da análise dos dados: O número total de empregos gerados pelas empresas residentes em parques em fase de operação é maior nos parques com recursos PNI, os quais concentram 77% dos empregos na amostra estudada; A média do número de empregos por parque em fase de operação é maior entre os parques com recursos PNI, com média de 2500 empregos, frente 807 dos parques sem recursos PNI; Os empregos, em ambos os parques, se concentram nas empresas com faturamento maior que R$ 1 milhão; As empresas de ambos os parques possuem a maior parte dos empregos nos setores de tecnologia da informação e serviços; A maior parte dos empregos das empresas dos parques são qualificados, isto é, possuem nível superior; Os parques com recursos PNI se destacam nos níveis de especialistas, mestres e doutores; Os parques sem recursos PNI possuem um índice maior de empregos de nível superior e médio; Os parques com recursos PNI possuem um número maior de colaborados na gestão do parque. 56

60 c) Dimensão Parques A dimensão parques foi analisada a partir das seguintes variáveis, conforme o Quadro 7 a seguir. Quadro 7: Variáveis da dimensão Parques Dimensão Parques Variáveis Viabilização do Parque Serviços Desenvolvidos Infraestrutura básica implementada Ocupação do parque (área física) Fontes de Financiamento Despesas de operação Existe uma variação em relação ao número total de Parques que responderam as perguntas relativas a cada variável de análise do modelo. Por isso, em cada gráfico foi apontado o número de Parques com recursos PNI e sem recursos PNI respondentes para cada questão específica. Viabilização do Parque A Figura 29 apresenta os principais objetivos da criação dos parques pesquisados. 57

61 Figura 29: Porcentagem do número de parques em relação aos objetivos da implantação/criação dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI 43% Com recursos PNI - 21 parques Sem recursos PNI - 33 parques 30% 21% 24% 18% 14% 12% 10% 10% 18% Fortalecer o empreendedorismo inovador na região Incrementar a parceira entre empresas e outras Instituições Facilitar a transferência de tecnologia Atrair empresas e Favorecer a criação e investimentos para a a consolidação de região micro e pequenas empresas inovadoras Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Para 43% dos parques com recursos PNI, o principal objetivo do parque é o fortalecimento do empreendedorismo inovador na região. Já para os parques sem recursos PNI, o principal objetivo declarado mostra-se como sendo o interesse na atração de empresas e investimentos para a região, com 30%. Outro objetivo que é representativo para os parques com recursos PNI é incrementar a parceria entre empresas e outras instituições, com 24%. Já para os parques sem recursos PNI, outro objetivo representativo é o fortalecimento do empreendedorismo inovador na região, com 21%. A Figura 30 apresenta o percentual de parques públicos e privados. 58

62 Figura 30: Número de parques com recursos PNI e sem recursos PNI por setor público ou privado em porcentagem Com recursos PNI - 23 Parques 43% 53% Sem recursos PNI - 38 Parques 57% 47% Público Privado Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Nos parques com recursos PNI, observa-se que a maior parte deles, 57%, são de caráter privado. Já os parques sem recursos PNI apresentam sua maioria atuando no setor público. Serviços desenvolvidos A Figura 31 apresenta o conjunto de mecanismos e ambientes de apoio à inovação que os parques oferecem às empresas. 59

63 Figura 31: Porcentagem de parques com recursos PNI e sem recursos PNI que possuem os mecanismos e ambientes de apoio à inovação. Sem recursos PNI - 38 Parques Com recursos PNI - 23 Parques Condomínios Tecnológicos 39% 35% Empresa Âncora 39% 48% Laboratório e/ou equipamentos disponíveis às empresas instaladas 61% 74% Escritório de Projetos 26% 57% Escritório de Patente Agência/área de transferência e comercialização de tecnologia 37% 52% 45% 52% Centros de Pesquisas e Desenvolvimento 63% 74% Incubadora 71% 87% Empresa Júnior 16% 22% Hotel de projeto 8% 9% Pré-incubação 50% 48% Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Os parques com recursos PNI apresentam mais mecanismos de apoio à inovação do que os parques sem recursos PNI. Os parques com recursos PNI se destacam com a maior presença de escritórios de projetos, escritórios de patentes, centro de pesquisa e desenvolvimento, agência de transferência e comercialização de tecnologia, laboratórios e equipamentos disponíveis às empresas instaladas e incubadoras de empresas. 60

64 A Figura 32 apresenta os principais serviços oferecidos pelos parques às empresas a partir dos ambientes e mecanismos disponíveis. Figura 32: Serviços disponíveis em porcentagem para as empresas em parques com recursos PNI e sem recursos PNI Sem recursos PNI - 32 Parques Incubação de empresas Com recursos PNI - 21 Parques 88% 86% Laboratórios Especializados 91% 90% Apoio à transferência e comercialização de tecnologia 71% 81% Exportação de Tecnologia 41% 43% Serviços de apoio gerencial 88% 81% Serviços de informação tecnológica 91% 86% Serviços de apoio à Propriedade Intelectual 84% 86% Serviços de Apoio/Assessoria em Marketing 52% 78% Serviços de consultoria e treinamento 81% 90% Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Ambos os parques apresentam muitas semelhanças na porcentagem de serviços oferecidos às empresas. O serviço menos oferecido foi exportação de tecnologia em ambos os parques. 61

65 Na visita, os gestores foram questionados a cerca dos serviços mais relevantes oferecidos pelo parque, dentre as respostas, destacaram-se os serviços de infraestrutura do parque e os serviços relacionados à gestão/escritório de projetos. Serviços de capacitação, captação de investimentos, gestão empresarial, consultoria jurídica para questões relacionadas à propriedade intelectual e transferência de tecnologia e serviços em parcerias com a universidade também tiveram um número expressivo de citações, corroborando com os gráficos acima. Os serviços apontados são, em sua maioria, considerados especializados, agregadores de valor. Esses serviços, junto de outros fatores são responsáveis pela atração de empresas aos parques e diferenciais para uma empresa estar num parque, mesmo assim, ainda não estão presentes em todos os parques. Infraestrutura básica implementada A Figura 33 apresenta a infraestrutura básica já implementada nos parques. 62

66 Figura 33: Infraestrutura disponível para as empresa pelos parques com recursos PNI e sem recursos PNI Sem recursos PNI - 32 Parques Com recursos PNI - 21 Parques Terrenos para venda ou locação às empresas 56% 67% Edifícios/galpões para venda às empresas 6% 10% Edifícios/galpões para locação às empresas 53% 67% Sala de reunião 91% 95% Biblioteca 66% 62% Centro Tecnológico 69% 67% Auditório 84% 90% Salas coletivas 78% 76% Salas individuais 84% 90% Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Os parques com recursos PNI e sem recursos PNI possuem infraestrutura semelhante disponível para as empresas. Em ambos os parques, a infraestrutura menos disponível às empresas são edifícios e galpões para venda. 63

67 Ocupação do parque (área física) A Figura 34 apresenta a área física total disponível nos parques pesquisados. Figura 34: Área física total em m² dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI por fase de desenvolvimento Com recursos PNI - 22 parques Sem recursos PNI - 38 parques Projeto Implantação Operação Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI A área física total disponível dos parques é crescente à medida que o parque evolui em suas fases de desenvolvimento. Os parques com recursos PNI em fase de operação apresentam área física total quatro vezes maior que os parques sem recursos PNI. A Figura 35 apresenta a área média total em m² dos parques. 64

68 Figura 35: Média da área física total dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI m² m² Com recursos PNI - 23 parques Sem recursos PNI - 38 parques Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Os parques com recursos PNI apresentam área física total muito superior aos parques sem recursos PNI. Enquanto a média dos parques com recursos PNI é superior a 1 milhão de m², os parques sem recursos PNI ficaram abaixo de 300 mil m². A Figura 36 apresenta o montante total de área construída dos parques. Figura 36: Área construída dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em m² Com recursos PNI - 22 parques Sem recursos PNI - 38 parques Projeto Implantação Operação Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI 65

69 Em relação às fases de desenvolvimento dos parques, observa-se que em todas projeto, implantação e operação os parques com recursos PNI apresentam áreas construídas em metros quadrados maiores do que os parques sem recursos PNI. A fase de operação mostra tal superioridade de uma forma mais evidente, onde a área construída dos parques com recurso PNI é 9 vezes maior do que a área construída daqueles que não receberam recursos, embora o número de parques sem recursos PNI seja superior ao número de parques com recursos PNI. A Figura 37 apresenta a média da área construída por parque. Figura 37: Média da área construída dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em m² m² m² Com recursos PNI - 23 Parques Sem recursos PNI - 38 Parques Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Observa-se que a média da área construída dos parques com recursos PNI também é significativamente superior aos dos parques sem recursos PNI, dessa forma, os parques que receberam recursos do PNI possuem capacidade de abrigar um número maior de empresas. 66

70 Fontes de Financiamento A Figura 38 apresenta o percentual médio dos recursos captados por fonte de financiamento. Figura 38: Percentual médio por fonte de recursos captados pelos parques Com recursos PNI - 16 parques Sem recursos PNI - 28 parques , Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Analisando os parques em relação às suas fontes de financiamento, a maior parcela de financiamento dos parques que receberam recursos do PNI são recursos próprios, seguido por agências de fomento, governo estadual, financiamento privado, governo municipal e, por fim, doações. Já os parques que não receberam recursos PNI apresentam o Governo Federal como a principal fonte de financiamento, seguido pela agência de fomento, com 19%, Governo Estadual e recursos próprios, com 17%, financiamento privado, com 9%, Fundações de Amparo a Pesquisa com 6% e, por fim, doações, com 0,3%. 67

71 A Figura 39 apresenta os o montante total de recursos captados pelos parques tecnológicos que responderam esta questão na pesquisa do CDT/MCTI. Figura 39: Fontes de financiamento dos parques que receberam recursos PNI durante a fase de projeto, implantação e operação (em milhões) Operação - 5 parques Agência de Fomento R$ 78 Recursos Próprios R$ 111 Governo Municipal TOTAL: R$ 323 R$ 35 milhões Governo Estadual R$ 49 Governo Federal 9% R$ 27 Fundação de Amparo R$ 20 Agência de Fomento R$ 33 Implantação - 3 parques Governo Municipal R$ 3 Governo Estadual R$ 13 Governo Federal R$ 2 5% TOTAL: R$ 53 milhões Fundação de Amparo R$ 0,5 Agência de Fomento R$ 1 Projeto - 1 parque Governo Federal R$ 2,7 71% TOTAL: R$ 3,8 milhões Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI 68

72 Pode-se observar que diante todas as fases de desenvolvimento do parque, a porcentagem de participação do PNI mostra-se mais presente na fase de projeto. Em um total de R$ ,00 reais de financiamento em tal fase, 71% é derivado dos recursos do PNI. Entretanto, faz-se uma ressalva, uma vez que os valores apresentados na fase de projeto referem-se apenas a um parque. A fase de implantação mostra-se, nos parques analisados, como a fase em que o PNI menos contribuiu em porcentagem, sendo responsável por 5% do investimento total. Nessa fase de desenvolvimento, as principais fontes de financiamento foram as agências de fomento e o governo estadual. Na fase de operação, os parques analisados receberam 9% do total dos recursos recebidos provenientes do governo federal por meio de editais PNI. A Figura 40 apresenta os montantes totais recebidos por fonte de fomento nos 18 parques visitados. 69

73 Figura 40: Fontes de financiamento dos parques visitados por fase de desenvolvimento (em milhões) Própria; R$ 88 Privado; R$ 0,6 Operação PNI; R$ 50 Municipal; R$ % Total: R$ 250 milhões Estadual; R$ 44 Editais/Convênios/Out ros; R$ 26 BNDES; R$ 30 Implantação Própria; R$ 33 Privado; R$ 38 PNI; R$ 36 Municipal; R$ 64 7% Total: R$ 508 milhões Estadual; R$ 171 Editais/Convênios/Out ros; R$ 135 Própria; R$ 11 Privado; R$ 2 Projeto PNI; R$ 6 Municipal; R$ 0,6 22% Total: R$ 27 milhões Estadual; R$ 3 Editais/Convênios/Out ros; R$ 4 Fonte: Elaborado pelos autores Na fase de projeto, os recursos do PNI representaram 22% do total investido. Outra fonte de recursos representativa nesta fase foram os recursos próprios, editais, convênios e outros, além do Governo Estadual. 70

74 O PNI foi fundamental para a viabilização de muitos dos parques visitados, que captaram recursos para o planejamento do parque. Nesta fase, o investimento público é muito importante. A fase de implantação foi a que menos recebeu recursos do PNI, em porcentagem, representando apenas 7% do total captado pelos parques nessa fase. Alguns projetos mobilizadores foram executados por meio de editais de chamadas públicas da FINEP para infraestrutura de laboratórios e centros de P&D. Os governos estaduais e municipais foram também muito importantes nesta fase. Na fase de operação o PNI teve grande representatividade nos parques visitados, sendo responsável por 20% do volume total de recursos captados. A Figura 41 apresenta o volume total captado pelos 18 parques visitados em todas as suas fases de desenvolvimento. Figura 41: Volume e percentual de recursos recebidos por fonte de financiamento dos parques visitados (em milhões) BNDES R$ 30 2% Própria R$ % Privado R$ 41 5% PNI R$ 92 12% Municipal R$ % Estadual R$ % Editais/Convênios/Outros R$ % Fonte: Elaborado pelos autores 71

75 Em outra análise, considerando o total de recursos investidos em parques por fonte, percebe-se que os maiores volumes de recursos foram provenientes dos estados, seguidos pelo item editais/convênios/outros e recursos próprios. O PNI representou 12% do total do investimento, com um montante de R$ 92 milhões, investidos nos 18 parques analisados. Despesas de Operação A Figura 42 apresenta a média dos gastos mensais com as equipes de gestão dos parques visitados. Figura 42: Média dos gastos mensais com equipe de gestão dos parques R$ ,00 R$ ,07 Com recursos PNI - 8 Parques Sem recursos PNI - 4 Parques Fonte: Elaborado pelos autores Observa-se que os Parques que receberam recursos do PNI apresentam um gasto mensal inferior com as equipes de gestão. A Figura 43 apresenta a média dos gastos mensais com manutenção dos parques. 72

76 Figura 43: Gastos mensais com manutenção do parque R$ ,48 R$70.000,00 Com recursos PNI - 4 Parques Sem recursos PNI - 3 Parques Fonte: Elaborado pelos autores A média de gastos mensais com manutenção do parque é maior entre os parques com recursos PNI. Isto se explica, uma vez que esses parques possuem maior área em m² assim como maior área construída. Considerações sobre a Dimensão Parques Destacam-se as seguintes observações a partir da análise dos dados: Os parques analisados possuem objetivos diferentes. Enquanto os parques com recursos PNI têm como principal objetivo o fortalecimento do empreendedorismo inovador na região, nos parques sem recursos PNI o objetivo principal foi a atração de empresas e investimentos para a região; O número de parques públicos e privados é bem similar em ambos os parques, com e sem recursos PNI; Nos parques com recursos PNI os principais mecanismos e ambientes de apoio à inovação foram incubadoras, centros de pesquisa e desenvolvimento, laboratórios ou equipamentos disponíveis às empresas instaladas, escritórios de projetos, escritórios de patentes e agência de transferência e comercialização de tecnologia. Já nos parques sem recursos PNI os principais mecanismos e ambientes de apoio à inovação foram incubadoras e centro de pesquisa e desenvolvimento; Quanto à porcentagem de parques que possuem serviços disponíveis às empresas, os parques com recursos PNI se destacam em serviços de consultoria e treinamento, laboratórios especializados, incubação de empresas, serviços de informações 73

77 tecnológicas, serviços de apoio à propriedade intelectual e serviços de apoio gerencial. Nos parques sem recursos PNI os serviços que se destacam são laboratórios especializados, serviços de informações tecnológicas, serviços de apoio gerencial e incubação de empresas; A média da área física total dos parques é maior entre aqueles que receberam recursos do PNI, que possuem média de m² contra m² dos parques que não receberam recursos do PNI. Quanto à área construída dos parques em m², os parques com recursos PNI também se destacam frente os parques sem recursos PNI; O PNI representou 12% do total de investimento nos parques visitados. Na fase de planejamento, o investimento foi fundamental para viabilizar muitos parques. Na fase de implantação, o investimento foi menor e os parques obtiveram recursos de outras fontes. Já na fase de operação, o PNI representa 20% dos recursos captados pelos parques visitados. d) Dimensão Desenvolvimento Regional A dimensão desenvolvimento regional foi analisada a partir das seguintes variáveis, conforme o Quadro 8 a seguir. Quadro 8: Variáveis da dimensão Desenvolvimento da Região Dimensão Desenvolvimento da Região Fonte: Elaborado pelos autores Variáveis Valorização imobiliária Geração de novos setores econômicos Atração de investimentos para a região Absorção de Mão de obra da região Existe uma variação em relação ao número total de Parques que responderam as perguntas relativas a cada variável de análise do modelo. Por isso, em cada gráfico foi apontado o número de Parques com recursos PNI e sem recursos PNI respondentes para cada questão específica. Valorização Imobiliária 74

78 A Figura 44 apresenta a valorização imobiliária que houve nos locais visitados em função da implementação dos parques. Figura 44: Número de Parques que tiveram valorização imobiliária 9 Com recursos PNI Sem recursos PNI Sim Não Fonte: Elaborado pelos autores Nos parques visitados, a porcentagem de parques que tiveram valorização imobiliária foi maior entre os parques com recursos PNI. Tais investimentos são percebidos pelos investimentos privados na região, através construção de hotéis, prédios e outras empresas nas regiões anexas aos parques. Geração de Novos Setores Econômicos A Figura 45 apresenta uma análise dos parques que promoveram a geração de novos setores econômicos na região a partir do incentivo à criação e atração de empresas. 75

79 Figura 45: Número de Parques que geraram novos setores econômicos 8 Com recursos PNI Sem recursos PNI Sim Não Fonte: Elaborado pelos autores Nos parques visitados, a porcentagem de parques que geraram novos setores foi maior entre os parques com recursos PNI. Entre os novos setores gerados, os parques apontaram tecnologia da informação, semicondutores, automação, indústria criativa, saúde, energia, telecomunicações, biotecnologia e ciências da vida como os setores que foram criados na região a partir das atividades do parque. Atração de Investimentos para a Região A Figura 46 apresenta os parques que atraíram investimentos adicionais para a região em função de sua atividade. 76

80 Figura 46: Número de Parques que atraíram investimentos para a região 7 Com recursos PNI Sem recursos PNI Sim Não Fonte: Elaborado pelos autores Nos parques visitados, o número de parques que atraíram novos investimentos para a região foi maior entre os parques com recursos PNI. O número de parques PNI que atraíram novos investimentos foi 7. Dentre os investimentos apontados, destacam-se a infraestrutura rodoviária, saneamento, empresas e ICTIs. Absorção de mão de obra da região Dentre os parques visitados, 6 parques com recursos PNI responderam que a absorção de mão de obra da região é alta e 1 parque respondeu que a absorção ainda é baixa. Já dentre os parques sem recursos PNI, 1 parque respondeu que a absorção de mão de obra da região ainda é baixa. Os demais parques não responderam. Considerações sobre a dimensão Desenvolvimento da Região Analisando-se as informações desta base de dados, observa-se: Os Parques com recursos PNI tiveram um número maior de valorização imobiliária e geração de novos setores econômicos; O número de parques que tiveram atração de investimentos adicionais foi maior entre 77

81 os parques sem recursos PNI. e) Dimensão Soluções Tecnológicas A dimensão soluções tecnológicas foi avaliada a partir do número de patentes registradas pelos parques tecnológicos. Quadro 9: Variável da dimensão Soluções Tecnológicas para o Mercado Dimensão Soluções Tecnológicas para o mercado Fonte: Elaborado pelos autores Número de Patentes Variável Existe uma variação em relação ao número total de Parques que responderam as perguntas relativas a cada variável de análise do modelo. Por isso, em cada gráfico foi apontado o número de Parques com recursos PNI e sem recursos PNI respondentes para cada questão específica. Número de patentes A Figura 47 apresenta o número de patentes geradas pelas empresas nos parques. 78

82 Figura 47: Número de Patentes geradas e registradas dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI 30 patentes 12% Com recursos PNI - 6 parques 222 patentes 88% Sem recursos PNI - 7 parques Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Os parques com recursos PNI se destacam no número de patentes geradas e registradas. Apenas 30 patentes foram registradas por parques sem recursos PNI. Já os parques com recursos PNI registraram 222 patentes. A porcentagem de parques que possuem patentes é apresentada na Figura 48. Figura 48: Porcentagem de parques que possuem patentes 26% 18% Com recursos PNI - 23 parques Sem recursos PNI - 38 parques Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI 79

83 Dos 23 parques com recursos PNI, 26% possuem patentes registradas. Em contra partida, dos 38 parques sem recursos PNI, apenas 18% possuem patentes. Considerações sobre a Dimensão Soluções Tecnológicas A análise das informações indica que: Os Parques com recursos PNI possuem maior número de empresas que registram patentes; Destaca-se também o número de patentes registradas pelas empresas dos parques com recursos PNI. 3.3 AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PNI NOS PARQUES TECNOLÓGICOS EMENDAS PARLAMENTARES Realizou-se adicionalmente um estudo de impacto do PNI incluindo também os parques que receberam recursos de emendas parlamentares. Apresenta-se a seguir os principais resultados desse estudo de impacto, conforme as dimensões do modelo. Existe uma variação em relação ao número total de Parques que responderam as perguntas relativas a cada variável de análise do modelo. Por isso, em cada gráfico foi apontado o número de Parques com recursos PNI e sem recursos PNI respondentes para cada questão específica. a) Dimensão Impactos Econômicos A dimensão Impactos Econômicos foi analisada a partir de três variáveis, conforme a Quadro 10 a seguir. 80

84 Quadro 10: Variáveis da dimensão Impactos Econômicos Dimensão Impactos Econômicos Fonte: Elaborado pelos autores Variáveis Número de empresas residentes Fontes de receitas Faturamento das empresas residentes Existe uma variação em relação ao número total de Parques que responderam as perguntas relativas a cada variável de análise do modelo. Por isso, em cada gráfico foi apontado o número de Parques com recursos PNI e sem recursos PNI respondentes para cada questão específica. Número de empresas residentes A Figura 49 apresenta o número de empresas instaladas em Parques na fase de operação que receberam e não receberam recursos do PNI e a média de empresas por parque. Figura 49: Número de empresas instaladas nos parques em fase de operação com recursos PNI e sem recursos PNI em números brutos e em porcentagem e média de empresas por parque Número e % de Empresas - Parques em Operação Média de Empresas por Parques em Operação 183; 24% Com recursos PNI - 15 Parques Sem recursos PNI - 7 Parques 38,5 26,1 577; 76% Operação - 15 Parques Operação - 7 Parques Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Das empresas instaladas nos parques, a maior parte delas, 76%, encontra-se em parques com recursos PNI (15). Estes possuem em média 38,5 empresas em cada parque, enquanto que os parques sem recursos PNI (7) possuem apenas 26,1 empresas em média. 81

85 Fontes de receita A Figura 50 apresenta as principais fontes de receitas dos Parques Tecnológicos. Figura 50: Fontes de recursos financeiros auferidos pelos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em porcentagem Com recursos PNI - 22 parques Sem recursos PNI - 13 parques Royalties Prestação de serviços Participação no capital das empresas instaladas Renda sobre aluguel do espaço físico Convênios, contratos e acordos Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI A principal fonte de receita dos Parques com recursos PNI advém da renda sobre aluguéis e espaços físicos e convênios, contratos e acordos. Já nos parques sem recursos PNI, a principal fonte de recursos financeiros advém de convênios, contratos e acordos. Interessante observar que em ambos os parques a receita com prestação de serviços é pequena, sendo de 25% para parques com recursos PNI e de apenas 5% para parques sem recursos PNI. Observa-se que os Parques com recursos PNI possuem um percentual de sustentabilidade financeira de 62% versus 31% dos Parques sem recursos PNI, considerando 82

86 que Convênios, contratos e acordos são recursos financeiros auferidos pelos parques de fontes geralmente públicas. Faturamento das empresas residentes A Figura 51 apresenta o percentual de empresas por faixa de faturamento nos Parques com e sem recursos PNI, na fase de operação. Figura 51: Porcentagem do número de parques por faixa de faturamento bruto/ano das empresas instaladas nos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em fase de operação Com recursos PNI - Operação - 14 Parques Sem recursos PNI - Operação - 6 Parques 11 Parques; 79% 1 Parque; 7% 2 Parques; 14% 4 Parques; 67% 1 Parque; 17% 1 Parque; 17% Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Os parques com recursos PNI em operação caracterizam-se por possuir empresas que faturam mais, quando comparados às empresas dos parques sem recursos PNI. Em 79% dos parques com recursos PNI, as empresas instaladas faturaram acima de R$ 1 milhão por ano. Já nos parques sem recursos PNI, esse número corresponde a 67%. 83

87 b) Dimensão Pessoas A dimensão pessoas foi analisada a partir das seguintes variáveis, conforme o Quadro 11 a seguir: Quadro 11: Variáveis da dimensão Pessoas Dimensão Pessoas Fonte: Elaborado pelos autores Variáveis Número de colaboradores nas empresas residentes Formação dos colaboradores das empresas residentes Existe uma variação em relação ao número total de Parques que responderam as perguntas relativas a cada variável de análise do modelo. Por isso, em cada gráfico foi apontado o número de Parques com recursos PNI e sem recursos PNI respondentes para cada questão específica. Número de colaboradores nas empresas residentes A Figura 52 apresenta o número de empregos gerados pelas empresas instaladas nos Parques em operação e a média de empregos por parque. Figura 52: Número de empregos gerados pelas empresas dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI em operação e a média de empregos por parque Total de Empregos - Parques em Operação Média de Empregos por Parque em Operação Com recursos PNI - 13 Parques Sem recursos PNI - 6 Parques Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI 84

88 O número total de empregos gerados em 19 parques em fase de operação que responderam a esta questão é de empregos. As empresas dos parques com recursos PNI geram empregos em 13 parques e os 6 parques sem recursos PNI geram 2499 empregos em suas empresas. Se considerarmos também os parques em fase de implantação, o número total de empregos chega próximo aos 35 mil. Nos parques com recursos PNI a média de empregos por parque é muito superior, nos 13 parques em operação houve média de 2290 empregos por parque enquanto que a média nos parques sem recursos PNI foi de 417 empregos. Formação dos colaboradores das empresas do parque A Figura 53 apresenta a distribuição percentual de empregos gerados nas empresas, considerando o nível de escolaridade dos colaboradores. Figura 53: Percentual do número de empregos gerados por nível de escolaridade pelas empresas dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI 81% 63% 3% 8% 7% 1% 14% 7% 7% 4% 2% 3% 1% 0% Médio Básico Superior Especialista Mestrado Doutorado Não informados Com recursos PNI - 21 parques Sem recursos PNI - 19 parques Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI 85

89 Os parques com recursos PNI possuem mais mestres, doutores e especialistas, enquanto os parques não PNI possuem um percentual maior de empregos de nível de graduação em suas empresas. c) Dimensão Parques A dimensão parques foi analisada a partir das seguintes variáveis, conforme o Quadro 12 a seguir. Quadro 12: Variáveis da dimensão Parques Dimensão Parques Variáveis Viabilização do Parque Serviços Desenvolvidos Infraestrutura Básica implementada Fontes de Financiamento Existe uma variação em relação ao número total de Parques que responderam as perguntas relativas a cada variável de análise do modelo. Por isso, em cada gráfico foi apontado o número de Parques com recursos PNI e sem recursos PNI respondentes para cada questão específica. Viabilização do Parque A Figura 54 apresenta os principais objetivos da criação dos parques pesquisados. 86

90 Figura 54: Porcentagem do número de parques em relação aos objetivos da implantação/criação dos parques com recursos PNI e sem recursos PNI 41% Com recursos PNI - 29 parques 24% Sem recursos PNI - 25 parques 32% 16% 17% 14% 14% 14% 12% 16% Fortalecer o empreendedorismo inovador na região Incrementar a parceira entre empresas e outras Instituições Facilitar a transferência de tecnologia Atrair empresas e Favorecer a criação e investimentos para a a consolidação de região micro e pequenas empresas inovadoras Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Para 41% dos parques com recursos PNI, o principal objetivo do parque é o fortalecimento do empreendedorismo inovador na região. Já para os parques sem recursos PNI, o principal objetivo declarado mostra-se como sendo o interesse na atração de empresas e investimentos para a região, com 32%. Serviços desenvolvidos A Figura 55 apresenta o conjunto de mecanismos e ambientes de apoio à inovação que os parques oferecem às empresas. 87

91 Figura 55: Porcentagem de parques com recursos PNI e sem recursos PNI que possuem os mecanismos e ambientes de apoio à inovação Sem recursos PNI - 29 parques Com recursos PNI - 32 parques Condomínios Tecnológicos 39% 35% Empresa Âncora 39% 48% Laboratório e/ou equipamentos disponíveis às empresas instaladas 61% 74% Escritório de Projetos 26% 57% Escritório de Patente 37% 52% Agência/área de transferência e comercialização de tecnologia 45% 52% Centros de Pesquisas e Desenvolvimento 63% 74% Incubadora 71% 87% Empresa Júnior 16% 22% Hotel de projeto 8% 9% Pré-incubação 50% 48% Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Os parques com recursos PNI apresentam mais mecanismos de apoio à inovação do que os parques sem recursos PNI. Os parques com recursos PNI se destacam com a maior presença de incubadoras, centros de pesquisa e desenvolvimento e laboratórios. 88

92 Infraestrutura básica implementada A Figura 56 apresenta a infraestrutura básica já implementada nos parques. Figura 56: Infraestrutura disponível para as empresa pelos parques com recursos PNI e sem recursos PNI Sem recursos PNI - 29 parques Com recursos PNI - 32 parques Terrenos para venda ou locação às empresas 56% 67% Edifícios/galpões para venda às empresas 6% 10% Edifícios/galpões para locação às empresas 53% 67% Sala de reunião 91% 95% Biblioteca 66% 62% Centro Tecnológico 69% 67% Auditório 84% 90% Salas coletivas 78% 76% Salas individuais 84% 90% Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Os parques com e sem recursos PNI possuem infraestrutura semelhante disponível para as empresas. Em ambos os parques, a infraestrutura menos disponível às empresas são edifícios e galpões para venda. 89

93 Fontes de Financiamento A Figura 57 apresenta os o montante total de recursos captados pelos parques tecnológicos que responderam esta questão na pesquisa do CDT/MCTI. Figura 57: Fontes de financiamento dos parques que receberam recursos PNI durante a fase de projeto, implantação e operação (em milhões) Operação - 5 parques Fundação de Amparo R$ 20 Governo Municipal R$ 35 Governo Estadual R$ 49 Governo Federal R$ 27 Agência de Fomento R$ 78 9% Recursos Próprios R$ 111 TOTAL: R$ 323 milhões Implantação - 6 parques Recursos Próprios R$ 8 Governo Municipal R$ 7 Governo Estadual R$ 18 Governo Federal R$ 13 Fundação de AmparoR$ 0,6 8% Agência de Fomento R$ 113 TOTAL: R$ 162 milhões milhões Agência de Fomento R$ 1 Projeto - 1 parque TOTAL: R$ 3,8 milhões Governo Federal R$ 3 71% Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI 90

94 Pode-se observar que diante todas as fases de desenvolvimento do parque, a porcentagem de participação do PNI mostra-se mais presente na fase de projeto. Em um total de R$ ,00 de financiamento em tal fase, 71% é derivado dos recursos do PNI. Entretanto, faz-se uma ressalva, uma vez que os valores apresentados na fase de projeto referem-se apenas a um parque. A fase de implantação mostra-se, nos parques analisados, como a fase em que o PNI menos contribuiu em porcentagem, sendo responsável por 8% do investimento total. Nessa fase de desenvolvimento, as principais fontes de financiamento foram as agências de fomento e o governo estadual. Na fase de operação, os parques analisados receberam 9% do total dos recursos recebidos provenientes do governo federal por meio de editais PNI. d) Dimensão Soluções Tecnológicas A dimensão soluções tecnológicas foi avaliada a partir do número de patentes registradas pelos parques tecnológicos. Quadro 13: Variável da dimensão Soluções Tecnológicas para o Mercado Dimensão Soluções Tecnológicas para o mercado Fonte: Elaborado pelos autores Número de Patentes Variável Existe uma variação em relação ao número total de Parques que responderam as perguntas relativas a cada variável de análise do modelo. Por isso, em cada gráfico foi apontado o número de Parques com recursos PNI e sem recursos PNI respondentes para cada questão específica. 91

95 Número de patentes nos parques. A Figura 58 apresenta o número e percentual de patentes geradas pelas empresas Figura 58: Número e percentual de Patentes geradas e registradas nos parques com recursos PNI e sem recursos PNI 12; 5% Com recursos PNI - 10 parques 240; 95% Sem recursos PNI - 3 parques Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Os parques com recursos PNI se destacam no número de patentes geradas e registradas. Apenas 12 patentes foram registradas por parques sem recursos PNI. Já os parques com recursos PNI registraram 240 patentes. A porcentagem de parques que possuem patentes dentre os parques com e sem recursos PNI é apresentado na Figura

96 Figura 59: Porcentagem de parques que possuem patentes 31% - 10 Parques 10% - 3 Parques Com recursos PNI - 32 Parques Possuem patentes Sem recursos PNI - 29 Parques Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados do CDT/MCTI Dos 32 parques com recursos PNI, 31%, correspondente a 10 parques, possuem patentes registradas. Em contra partida, dos 29 parques sem PNI, apenas 10%, correspondente a 3 parques, possuem patentes. 3.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O IMPACTO DOS PARQUES TECNOLÓGICOS A análise das informações indica que os parques que receberam recursos do PNI se destacam nos seguintes aspectos: Suas empresas tem maior faturamento médio; 90% dos Parques possuem empresas que faturam em média acima de R$ 1 milhão versus 60% dos Parques que não receberam recursos; Geram mais empresas e empregos; Indicaram a receita própria e renda sobre aluguel do espaço físico como as principais fontes de recursos financeiros auferidas pelo Parque, o que indica maior grau de independência econômica; Possuem maior número de patentes registradas pelas empresas residentes; Possuem maior volume de área construída; 93

97 Em geral, são mais maduros em termos de gestão para resultados. Os resultados do estudo que também consideram recursos de emendas parlamentares nos trazem impactos um pouco diferentes do que quando consideramos apenas editais de chamadas públicas do PNI. Mesmo assim, em ambas as análises o impacto dos parques com recursos do PNI foi positivamente superior aos parques que não receberam os recursos do Programa. O PNI foi fundamental para a viabilização de muitos parques visitados, que captaram recursos não reembolsáveis para realizar o seu planejamento. Sem o PNI, muitos parques que hoje estão consolidados e geram excelentes resultados em termos de empresas e empregos não existiriam, o que demonstra a importância da Política Pública para estes mecanismos de inovação. 94

98 4 ESTUDO DE IMPACTO DO PNI PARA INCUBADORAS DE EMPRESAS A Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores define incubadora de empresas como uma organização que se responsabiliza por oferecer suporte para que empreendedores possam desenvolver suas ideias inovadoras e transformá-las em empreendimentos de sucesso, por meio de suporte gerencial e de infraestrutura (Anprotec, 2014). Em 2011, segundo a Anprotec (2014), no Brasil havia 384 incubadoras de empresas que geravam postos de trabalho. Estas incubadoras já graduaram mais de empreendimentos, que faturam cerca de R$ 4,1 bilhões e empregam pessoas. As incubadoras são importantes mecanismos para geração de empresas de base tecnológica e empregos qualificados, contribuindo para o desenvolvimento regional. O Estudo de Impacto das Incubadoras foi realizado por meio do desenvolvimento de um modelo de análise composto por dimensões e variáveis. Este modelo foi aplicado em duas bases de dados, comparando resultados de Incubadoras que receberam recursos do PNI e Incubadoras que não receberam recursos do programa no período de 2002 a METODOLOGIA PARA ANÁLISE DE IMPACTO DO PNI EM INCUBADORAS Modelo de avaliação de impacto de incubadoras Com o objetivo de analisar o impacto do PNI nas incubadoras do Brasil utilizou-se de o modelo análise de impacto apresentado na Figura 60, o qual permitiu a compreensão de três dimensões de análise, quais sejam: Impactos Econômicos, Pessoas e Incubadoras. 95

99 Figura 60: Modelo de avaliação de impacto de incubadoras Políticas Incubadoras Pessoas Impactos Econômicos Fonte: Elaborado pelos autores Este modelo foi construído a partir da premissa de que as políticas públicas direcionadas às Incubadoras terão como resultados: o crescimento do próprio mecanismo, a geração de empresas e empregos qualificados, gerando impactos econômicos e de retenção de talentos no local. Este modelo foi desenvolvido pela equipe técnica da Fundação CERTI e pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina e foi validado pelos especialistas do Comitê Técnico da Anprotec no Projeto. A dimensão Impactos Econômicos avalia o faturamento, número de empresas incubadas, fontes de recursos e outros indicadores econômicos. A dimensão pessoas analisa os impactos relacionados à mão de obra e a formação dessa mão de obra. Por fim, a dimensão incubadoras avalia o crescimento do próprio mecanismo. Essas dimensões são analisadas por meio de vinte e duas variáveis, que podem ser visualizadas no Quadro 14 a seguir. 96

100 Quadro 14: Dimensões e variáveis do modelo de avaliação de incubadoras de empresas Dimensões Impactos Econômicos Pessoas Incubadoras Fonte: Elaborado pelos autores Variáveis Número de empresas associadas Número de empresas pré-incubadas Número de empresas pré-incubadas descontinuadas Número de empresas incubadas virtuais Número de empresas incubadas virtuais descontinuadas Número de Empresas Incubadas Faturamento das empresas incubadas Número de empresas incubadas descontinuadas Número de empresas graduadas Faturamento das empresas graduadas Receita das incubadoras Colaboradores da equipe de gestão das incubadoras Formação dos colaboradores da equipe de gestão Número de colaboradores nas empresas incubadas Número de colaboradores nas empresas graduadas Área das incubadoras Infraestrutura das incubadoras Capacidade de incubação Taxa de ocupação Custo de operação das incubadoras Fontes de Financiamento As variáveis permitem apontar o grau de desenvolvimento das dimensões de avaliação de impacto das incubadoras. Para a realização do estudo de impacto do PNI nas Incubadoras brasileiras foram utilizadas duas bases de dados, que serão descritas a seguir Bases de dados utilizadas a) Base de dados ANPROTEC/SEBRAE Edital CERNE 97

101 No ano de 2013, a Anprotec realizou uma pesquisa com 129 incubadoras que foram contempladas no edital CERNE/Sebrae de Tal amostra representa 33,6% do total de incubadoras do Brasil. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas in loco. Foram levantados dados das incubadoras que abrangeu o período de 2009 a Para fins de análise do impacto do PNI, a Anprotec realizou uma análise nesta base de dados, comparando as incubadoras que receberam recursos do PNI das incubadoras que não receberam recursos do PNI. Na Figura 61 pode-se visualizar um panorama das incubadoras pesquisadas pela Anprotec, separadas em Com recursos PNI e Sem recursos PNI. Figura 61: Distribuição das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI nos anos analisados, segundo os dados fornecidos pela Anprotec Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec Dentre as 129 incubadoras pesquisadas pela Anprotec, 56 incubadoras foram beneficiadas com os recursos do PNI, enquanto 73 incubadoras não tiveram acesso ao 98

102 recurso. A distribuição regional das incubadoras no Brasil pode ser melhor visualizada na Figura 62. Figura 62: Percentual de incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI por região brasileira, segundo os dados fornecidos pela Anprotec Com recursos PNI Sem recursos PNI 38% 38% 30% 26% 18% 19% 2% 5% 13% 11% Nordeste Norte Centro - Oeste Sudeste Sul Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec O modelo de medição de impacto de incubadoras foi aplicado na base de dados da Anprotec para realizar uma análise comparativa dos resultados das incubadoras que receberam recursos por meio de ações do Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos (PNI), em comparação com aquelas que não foram apoiadas pelo PNI. b) Visitas in loco e entrevistas Durante os meses de fevereiro a setembro de 2014, foram entrevistadas 19 incubadoras de empresas, localizadas em 5 diferentes regiões do Brasil. Essa amostra representa 5% em relação ao número total de incubadoras do Brasil. Os nomes das incubadoras visitadas, a região em que estão instaladas, e se receberam ou não recursos do PNI podem ser visualizados no Quadro

103 Quadro 15: Incubadoras de empresas visitadas Incubadoras Cidade Região Recursos PNI 1 Unitec São Leopoldo - RS Sul NÃO 2 Incubadora Tecnológica Hestia Porto Alegre - RS Sul SIM 3 4 Incubadora Empresaria do Centro de Biotecnologia UFRGS (IE-CBiot) Centro de Empreendimentos em Informática da UFRGS (CEI) Porto Alegre - RS Sul SIM Porto Alegre - RS Sul SIM 5 Incubadora de Empresas da PUCRS (RAIAR) Porto Alegre - RS Sul SIM 6 Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) Rio de Janeiro - RJ Sudeste SIM 7 Incubadora de Empresas HABITAT Belo Horizonte - MG Sudeste SIM 8 Incubadora de Empresas COPPE - UFRJ Rio de Janeiro - RJ Sudeste SIM 9 Pólo BIO-RIO Rio de Janeiro - RJ Sudeste SIM 10 Inova Sorocaba Sorocaba - SP Sudeste NÃO 11 Incubadora Revap São José dos Campos - SP Sudeste SIM Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia - Cietec Incubadora de Empresas PIEBT UNIVERSITEC da Universidade Federal do Pará São Paulo - SP Sudeste SIM Belém - PA Norte SIM 14 C.A.I.S. do Porto Recife - PE Nordeste SIM 15 Incubadora ParqTec São Carlos - SP Sudeste NÃO 16 Incubadora Tecnológica Univap São José dos Campos - SP Sudeste 17 Multincubadora de Empresas - CDT Distrito Federal - DF Centro-Oeste SIM 18 Incubadora de Empresas de Base Tecnológica CENTEV/UFV SIM Viçosa - MG Sudeste NÃO 19 Incubadora Santos Dumont Foz do Iguaçu - PR SUL NÃO Fonte: Elaborado pelos autores As entrevistas tiveram o objetivo de coletar dados detalhados sobre o desenvolvimento das incubadoras de empresas, seus desafios, necessidades de apoio e resultados obtidos com os recursos captados de diversas fontes de fomento. 100

104 Em cada incubadora a equipe do projeto realizou entrevistas com os gestores das incubadoras e com as empresas incubadas. As entrevistas foram realizadas por duas especialistas em parques tecnológicos e incubadoras de empresas, a partir de um questionário semiestruturado. Os questionários aplicados nas entrevistas podem ser visualizados no Apêndice B Limitações do Estudo A metodologia deste estudo utilizou bases de dados que no período do projeto estavam disponíveis aos pesquisadores e permitiu analisar a importância e contribuição do PNI para a viabilização de muitos empreendimentos no país, na geração de empresas, empregos e promoção de atividades de pesquisa e desenvolvimento. Embora o objetivo do estudo tenha sido o de analisar o impacto do PNI para as Incubadoras que receberam recursos públicos do Programa de 2002 a 2012, os resultados da análise não podem ser considerados como impactos diretos do PNI, já que muitas variáveis de difícil mensuração interferem nestes mecanismos. O recorte definido para o estudo foi o de comparar dois conjuntos de Incubadoras que responderam ao questionário ANPROTEC/SEBRAE no final de 2013 e acrescentar ao estudo, um conjunto menor de Incubadoras que foram visitadas e entrevistadas, para uma análise qualitativa complementar. No entanto, mesmo que os dois grupos sejam semelhantes em atributos observáveis como, por exemplo, data de início da operação, investimento total, área de atuação das empresas incubadas, entre outros, eles vão diferir na capacidade de gestão, na motivação e no esforço dos gestores, características estas não presentes nas bases de dados utilizadas e de difícil mensuração. Algumas metodologias científicas reconhecidas de estudos de impactos de políticas públicas consideram como uma limitação de estudos desta natureza, o viés de seleção das bases de dados, no caso de incubadoras selecionadas nos editais do PNI, e o viés de auto seleção, para aquelas que obtiveram os recursos por meio de emendas parlamentares e outras formas de participação voluntária. 101

105 Entende-se, no entanto, que a metodologia utilizada permitiu uma análise relevante da importância do PNI para a promoção de Habitats de Inovação no Brasil. 4.2 AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PNI NAS INCUBADORAS Os resultados da avaliação de impacto do PNI nas incubadoras brasileiras são apresentados com base no modelo de avaliação de impacto, considerando as três dimensões do modelo de análise: Impactos Econômicos, Pessoas e Incubadoras de Empresas. Existe uma variação em relação ao número total de Incubadoras de empresas que responderam as perguntas relativas a cada variável de análise do modelo. Por esse motivo em cada gráfico foi apontado o número de Incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI que responderam cada questão. a) Dimensão Impactos Econômicos A dimensão Impactos Econômicos foi analisada a partir de 12 variáveis, conforme mostra o Quadro 16. Quadro 16: Dimensão e variáveis do impacto econômico Dimensão Impactos Econômicos Variável Número de empresas associadas Número de empresas pré-incubadas Número de empresas pré-incubadas descontinuadas Número de empresas incubadas virtuais Número de empresas incubadas virtuais descontinuadas Número de Empresas Incubadas Faturamento das empresas incubadas Número de empresas incubadas descontinuadas Número de empresas graduadas Faturamento das empresas graduadas Receita das incubadoras Fonte: Elaborado pelos autores 102

106 Existe uma variação em relação ao número total de Incubadoras que responderam as perguntas relativas a cada variável de análise do modelo. Por isso, em cada gráfico foi apontado o número de Incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI respondentes para cada questão específica. Número de empresas associadas Empresas associadas são empresas que se associam às Incubadoras para que possam utilizar os serviços oferecidos. No entanto, não são empresas que estão realizando o processo de incubação. Podem ser empresas graduadas ou empresas que estão no mercado. O número total e a média de empresas associadas das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI podem ser visualizada na Figura

107 Figura 63: Total de empresas associadas em 2013 das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Empresas Associadas em Centro - Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil Com recursos PNI - 17 incubadoras Sem recursos PNI - 9 incubadoras Média de Empresas Associadas em ,0 0,8 1,4 0,2 0, ,1 1,4 2,7 0,7 3,1 Centro - Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil Fonte Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec O número de empresas associadas às incubadoras com recursos PNI a fim de se beneficiar dos serviços das mesmas sem estar, de fato, incubadas supera, em todas as regiões, o número de empresas associadas das incubadoras sem recursos PNI em Número de empresas pré-incubadas O total e a média de empresas pré-incubadas nas incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI na faixa temporal de 2009 até 2013 podem ser visualizados na Figura

108 Figura 64: Empresas pré-incubadas nas incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI de 2009 a 2013 Total de Empresas Pré-Incubadas Com recursos PNI- 29 incubadoras Sem recursos PNI - 34 incubadoras Média das Empresas Pré-Incubadas 3,1 3,1 2,8 2,4 3,4 4,4 4,0 5,0 3,7 3, Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec Não há uma diferença significativa entre as incubadoras com e sem recursos PNI acerca do total de empresas pré-incubadas. Em 2013, as incubadoras com recursos PNI préincubaram em média 5 empresas, enquanto que as incubadoras sem recursos PNI incubaram em média 4 empresas, uma diferença pouco significativa. Número de empresas pré-incubadas descontinuadas O total de empresas pré-incubadas descontinuadas, juntamente com a média de empresas descontinuadas por incubadoras podem ser visualizadas na Figura 65 a seguir. 105

109 Figura 65: Total e média de empresas pré-incubadas descontinuadas das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Total de Empresas Pré-Incubadas Descontinuadas Com recursos PNI - 18 incubadoras Sem recursos PNI - 22 incubadoras Média de Empresas Pré-Incubadas Descontinuada (Média por Incubadora) 3,1 1,2 0,6 0,7 1,6 1,5 2,3 1,8 0,9 1, Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec O número de empresas pré-incubadas descontinuadas nas incubadoras com recursos PNI é menor do que nas incubadoras sem recursos PNI em todos os anos com exceção de Total de empresas incubadas virtuais A Figura 66 apresenta o total e a média de empresas virtuais incubadas nas incubadoras com e sem recursos PNI no período analisado. 106

110 Figura 66: Empresas virtuais incubadas em incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI de 2009 a 2013 Total de Empresas Virtuais Com ou Sem Recursos PNI Com recursos PNI - 20 incubadoras Sem recursos PNI - 23 incubadoras Média de Empresas Virtuais (Média por Incubadora) 3,6 4,2 1,3 1,0 1,3 5,3 5,5 2,3 7,1 3, Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec Em todos os anos, o total de empresas virtuais nas incubadoras com recursos PNI foi sempre superior ao número de empresas virtuais nas incubadoras sem recursos PNI. Total de empresas incubadas virtuais descontinuadas 107

111 A Figura 67 apresenta o total e a média de empresas virtuais descontinuadas envolvidas com incubadoras que receberam recursos do PNI em comparação com aquelas incubadoras que não receberam tal investimento na faixa temporal de 2009 até Figura 67: Empresas virtuais incubadas descontinuadas das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI de 2009 a 2013 Empresas Virtuais Descontinuadas Com recursos PNI - 8 incubadoras Sem recursos PNI - 11 incubadoras Média Empresas Virtuais Descontinuadas (Média por Incubadora) 1,6 0,1 0,6 0,4 0,4 0,5 0,0 0,8 1,1 0, Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec Observa-se que não existe diferença significativa entre o número total de empresas virtuais descontinuadas entre incubadoras com e sem recursos PNI. 108

112 Número de Empresas Incubadas O volume de empresas incubadas por ano das incubadoras com e sem recursos PNI podem ser visualizado na Figura 68. Figura 68: Total e média de empresas incubadas nas incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Empresas Incubadas por Ano Total Com recursos PNI - 42 incubadoras Sem recursos PNI - 53 incubadoras Média de Empresas Incubadoras por Ano (Média por incubadora) Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec Embora em menor número (42 incubadoras com recursos PNI versus 53 incubadoras sem recursos PNI), as incubadoras com recursos PNI apresentam maior número de empresas incubadas, tanto em números absolutos quanto na média, mesmo com tamanho de amostras diferentes. 109

113 Faturamento por incubadora das empresas incubadas O faturamento médio anual das empresas incubadas das incubadoras com e sem recursos PNI podem ser visualizado na Figura 69 a seguir. Figura 69: Média de faturamento anual das empresas incubadas por incubadora (milhões) Faturamento das Empresas Incubadas com recursos PNI (média por incubadora) - 13 incubadoras Sem recursos PNI - 14 Incubadoras Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec O faturamento médio total das empresas incubadas nas incubadoras com recursos PNI é maior do que o faturamento médio total das empresas incubadas nas incubadoras sem recursos PNI. 110

114 Número de empresas incubadas descontinuadas A Figura 70 apresenta o total e a média de empresas incubadas descontinuadas por incubadoras que receberam recursos do PNI em comparação àquelas incubadoras que não receberam tal investimento na faixa temporal de 2009 até Figura 70: Empresas incubadas descontinuadas das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Empresas Incubadas Descontinuadas Com recursos PNI - 32 incubadoras Sem recursos PNI - 36 incubadoras Média das Empresas Incuabdoras Descontinuadas (por incubadora) 0,8 0,4 0,4 1,2 1,1 1,8 2,0 1,5 0,6 1, Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec O número total de empresas incubadas descontinuadas nas incubadoras sem recursos PNI é, em todos os anos, maior do que o número de empresas incubadas descontinuadas nas incubadoras com recursos PNI. No entanto, na média, esta diferença não é significativa. 111

115 Número de empresas graduadas O número de empresas graduadas por ano, juntamente com a média anual, das incubadoras com e sem recursos PNI entre 2009 a 2013 pode ser visualizado na Figura 71. Figura 71: Empresas graduadas das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI de 2009 a 2013 Total de empresas graduadas de incubadoras no Brasil Com recursos PNI - 40 incubadoras Sem recursos PNI - 48 incubadoras Média de empresas graduadas por incubadora Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec O número de empresas graduadas por meio de incubadoras com recursos PNI é consideravelmente maior do que o número de empresas graduadas por meio de incubadoras sem recursos PNI em todos os anos apresentados. 112

116 Faturamento por incubadora das empresas graduadas A Figura 72 apresenta a média do faturamento anual total das empresas graduadas pelas incubadoras com e sem recursos PNI na faixa temporal de 2009 até Figura 72: Demonstração do faturamento, por incubadora, anual das empresas graduadas com recursos PNI e sem recursos PNI de 2009 a 2013 Faturamento das Empresas Graduadas - em milhões Média por incubadora com recursos PNI - 17 incubadoras Sem recursos PNI - 20 incubadoras Fonte Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec Em todos os anos, o faturamento médio das empresas graduadas por meio das incubadoras com recursos PNI foi maior do que o faturamento das empresas graduadas por meio das incubadoras sem recursos PNI. O valor médio total dos 5 anos acumulados das 113

117 empresas graduadas por meio de incubadoras com recursos PNI foi cerca de 74 vezes maior do que o faturamento das empresas graduadas por meio das incubadoras sem recursos PNI. Faturamento das empresas graduadas O faturamento anual das empresas graduadas pelas incubadoras com e sem recursos do PNI na faixa temporal de 2009 até 2013 pode ser visualizado na Figura 73. Figura 73: Demonstração do faturamento anual das empresas graduadas das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI de 2009 a 2013 R$ R$ Com recursos PNI - 17 Empresas incubadas Sem recursos PNI - 27 Empresas incubadas Fonte Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec O faturamento médio do conjunto das empresas graduadas nas incubadoras que receberam recursos PNI é bem maior que o faturamento médio das empresas graduadas nas incubadoras que não receberam recursos do PNI. 114

118 Receita das incubadoras de receita. A Figura 74 apresenta o percentual de incubadoras com e sem recursos PNI por faixa Figura 74: Percentual de incubadoras por faixa de receita anual das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI 71% Com recursos PNI Sem recursos PNI 42% 31% 24% 11% 11% 0% 6% 3% 3% Até R$100 mil Entre R$101 e R$300 mil Entre R$301 e R$600 mil Entre R$601 e R$1 milhão Mais de R$1 milhão Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec Observa-se que a maioria (71%) das incubadoras sem recursos PNI encontram-se na faixa de receita de até 100 mil reais. Nas demais faixas, as incubadoras com recursos PNI superam as incubadoras que não receberam recursos PNI. A Figura 75 apresenta a receita média anual das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI. 115

119 Figura 75: Receita média anual das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI por regiões e Brasil Receita Média Anual - Com recursos PNI 36 Incubadoras Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil Sem recursos PNI - 34 incubadoras Centro - Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec Em todas as regiões o volume de receita média anual é maior nas incubadoras com recursos PNI do que naquelas que não receberam recursos PNI. Considerações sobre a dimensão Impactos Econômicos A análise das informações indica que: Não há uma diferença significativa entre as incubadoras com e sem recursos do PNI em relação ao número total de empresas pré-incubadas; 116

120 As incubadoras com recursos PNI apresentam maior número de empresas incubadas por ano; O faturamento médio total das empresas incubadas nas incubadoras com recursos PNI é maior do que o faturamento médio total das empresas incubadas nas incubadoras sem recursos PNI; O número total de empresas incubadas descontinuadas nas incubadoras com recursos PNI é maior do que o número de empresas incubadas descontinuadas nas incubadoras sem recursos PNI; O total de empresas virtuais nas incubadoras com recursos PNI é superior ao número de empresas virtuais nas incubadoras sem recursos PNI; O número de empresas associadas nas incubadoras com recursos PNI supera o número de empresas associadas das incubadoras sem recursos PNI; O número de empresas graduadas por meio de incubadoras com recursos PNI é consideravelmente maior do que o número de empresas graduadas por meio de incubadoras sem recursos PNI; O faturamento médio, por incubadora com recursos PNI, das empresas graduadas mostra-se maior do que o faturamento das incubadoras sem recursos PNI em relação as suas empresas graduadas; O faturamento médio das empresas graduadas por meio das incubadoras com recursos PNI mostra-se consideravelmente maior; O volume de receita média anual é maior nas incubadoras com recursos PNI do que nas incubadoras sem recursos PNI. b) Pessoas Quadro 17: A dimensão pessoas foi analisada a partir de quatro variáveis, conforme mostra o Quadro 17: Dimensão e variáveis do modelo de avaliação de incubadoras de empresas. Dimensão Pessoas Fonte: Elaborado pelos autores Variável Colaboradores da equipe de gestão das incubadoras Formação dos colaboradores da equipe de gestão Número de colaboradores nas empresas incubadas Número de colaboradores nas empresas graduadas 117

121 Existe uma variação em relação ao número total de Incubadoras que responderam as perguntas relativas a cada variável de análise do modelo. Por isso, em cada gráfico foi apontado o número de Incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI respondentes para cada questão específica. Colaboradores da equipe de gestão das incubadoras A Figura 76 apresenta o número total de pessoas nas equipes de gestão das incubadoras que receberam recursos do PNI em comparação às incubadoras que não receberam. Figura 76: Comparação entre o total de pessoas na equipe de gestão das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Com recursos PNI - 51 incubadoras Sem recursos PNI - 62 incubadoras Até 5 Pessoas Entre 6 e 10 Pessoas Entre 11 e 20 Pessoas Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec Entre 21 e 30 Pessoas Mais de 31 Pessoas Nenhuma das incubadoras apresenta mais de 31 pessoas na sua equipe de gestão. A maior parte das incubadoras com e sem recursos PNI encontram-se na faixa de até 5 pessoas. As incubadoras com recursos PNI, no entanto, possuem mais pessoas em sua equipe de gestão nas faixas entre 11 e 20 pessoas e entre 21 e 30 pessoas. 118

122 Formação dos colaboradores da equipe de gestão Na Figura 77 apresenta-se o percentual de pessoas nas equipes de gestão por grau de instrução das incubadoras com e sem recursos PNI. Figura 77: Grau de instrução das equipes de gestão nas incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Com recursos PNI - 47 incubadoras 47% 52% Com recursos PNI - 57 incubadoras 27% 7% 8% 15% 15% 13% 6% 10% Ensino Médio Graduação Especialização Mestrado Doutorado Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec Não existe uma diferença significativa em relação ao grau de instrução das pessoas que atuam nas equipes de gestão das incubadoras. No entanto, o percentual de colaboradores que possuem mestrado e doutorado é maior nas incubadoras que não receberam recursos do PNI. As incubadoras que receberam recursos do PNI se destacam entre os colaboradores que possuem especialização. Número de colaboradores nas empresas incubadas A média dos postos de trabalho das empresas incubadas por incubadoras com e sem recursos PNI podem ser visualizada na Figura 78 a seguir. 119

123 Figura 78: Postos de trabalho em empresas incubadas por incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Com recursos PNI - 30 incubadoras Sem recursos PNI - 29 incubadoras Nordeste Norte Centro - Oeste Sudeste Sul Brasil Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec As empresas incubadas nas incubadoras com recursos PNI apresentam um maior número de postos de trabalho que as empresas incubadas nas incubadoras sem recursos PNI. A diferença se mostra bastante elevada nas regiões sul e sudeste. Média dos postos de trabalho em empresas graduadas A Figura 79 apresenta a média de postos de trabalho das empresas graduadas por incubadoras com e sem recursos PNI. 120

124 Figura 79: Média de postos de trabalho em empresas graduadas por incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Com recursos PNI - 17 incubadoras Sem recursos PNI - 20 incubadoras Nordeste Norte Centro - Oeste Sudeste Sul Brasil Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec Observa-se, no valor total do Brasil, que o número total de postos de trabalho em empresas graduadas por incubadoras com recursos PNI é consideravelmente maior do que os postos de trabalho disponíveis pelas empresas graduadas por meio de incubadoras sem recursos PNI. Considerações sobre a Dimensão Pessoas As seguintes observações podem ser feitas a partir da análise dos dados: A maior parte das incubadoras com e sem recursos PNI possuem até 5 colaboradores na equipe de gestão da incubadora; As empresas incubadas nas incubadoras com recursos PNI apresentam mais postos de trabalho que as empresas incubadas nas incubadoras sem recursos PNI; O número total de postos de trabalho em empresas graduadas por incubadoras com recursos PNI é, consideravelmente, maior do que os postos de trabalho disponíveis pelas empresas graduadas por meio de incubadoras que não receberam recursos PNI. 121

125 c) Dimensão Incubadoras A dimensão Incubadoras foi analisada a partir das seguintes variáveis, conforme o Quadro 18 a seguir: Quadro 18: Dimensão e variáveis do modelo de avaliação de incubadoras de empresas Dimensão Incubadoras Fonte: Elaborado pelos autores Variável Área das incubadoras Infraestrutura das incubadoras Capacidade de incubação Taxa de ocupação Custo de operação das incubadoras Fontes de Financiamento Existe uma variação em relação ao número total de Incubadoras de empresas que responderam as perguntas relativas a cada variável de análise do modelo. Por esse motivo em cada gráfico foi apontado o número de Incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI que responderam cada questão. Área das incubadoras A Figura 80 apresenta o percentual de incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI por faixa de tamanho de área construída. 122

126 Figura 80: Percentual de incubadoras que receberam ou não recursos PNI por faixa de tamanho Com recursos PNI - 47 incubadoras 54% Sem recursos PNI - 56 incubadoras 30% 30% 29% 32% 18% 2% 6% 0% 0% Até 500 m² Entre 501 e m² Entre e m²entre 5001 e m² Acima de m² Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec As incubadoras com recursos PNI possuem espaços maiores de área construída. As incubadoras sem recursos PNI dispõem em sua maioria (54%) de uma área de até 500 m² e não apresentam incubadoras com mais de m². Já as incubadoras com recursos PNI estão presentes em todas as faixas de área construída analisadas, chegando a possuir representantes com áreas superior a m². Em relação à área de pré-incubação, observa-se na Figura 81 uma comparação entre as áreas de pré-incubação das incubadoras com e sem recursos PNI. 123

127 Figura 81: Áreas de pré-incubação das incubadoras com e sem recurso PNI Total em m² Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil Com recursos PNI -24 incubadoras Sem recursos PNI - 24 incubadoras Média em m² , Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec Não existe diferença significativa em relação à área total de pré-incubação entre incubadoras com e sem recursos PNI. Analisando as áreas por região, as incubadoras com recursos PNI da região sudeste apresentam quase o dobro de área das incubadoras sem recursos PNI. Na região nordeste, no entanto, as incubadoras sem recursos PNI apresentam áreas maiores. 124

128 Infraestrutura das incubadoras A Figura 82 compara a infraestrutura física das incubadoras com e sem recursos PNI. Figura 82: Percentual de incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI por estrutura física Com recursos PNI -50 incubadoras Sem recursos PNI -59 incubadoras 94% 86% 80% 73% 90% 85% 62% 46% 34% 32% Sala de Reunião Auditório Área de Convivência Show Room Equipamentos Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec Como visto acima, não há diferença representativa em relação à estrutura física das incubadoras com recursos PNI ou sem recursos PNI. Os dois grupos oferecem infraestrutura semelhantes para as empresas incubadas. Capacidade de incubação No gráfico a seguir pode-se visualizar a quantidade de incubadoras com e sem recursos PNI que realizam pré-incubação. 125

129 Figura 83: Pré-incubação das incubadoras com e sem recursos PNI Com recursos PNI - 24 incubadoras Sem recursos PNI - 24 incubadoras Centro - Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec Observa-se que a presença de pré-incubação distribui-se sem muita diferença nas incubadoras com e sem recursos PNI nas regiões brasileiras. No Brasil, o número de préincubação das incubadoras sem recursos PNI é maior do que nas incubadoras com recursos PNI. A capacidade de pré-incubação das incubadoras com e sem recursos PNI pode ser visualizada na Figura

130 Figura 84: Capacidade de pré-incubação por faixas de empresas incubadas Capacidade de Pré-Incubação Até 5 empresas Entre 6 e 10 empresas Entre 11 e 20 empresas Entre 21 e 30 empresas Mais de 31 empresas Com recursos PNI - 24 incubadoras Sem recursos PNI - 24 incubadoras % da Capacidade de Pré-Incubação 50% 29% 25% 33% 29% 25% 8% 0% 0% 0% Até 5 empresas Entre 6 e 10 empresas Entre 11 e 20 empresas Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec Entre 21 e 30 empresas Mais de 31 empresas Ambas as incubadoras apresentam, em maioria, uma capacidade de pré-incubação de até 20 empresas incubadas. Duas incubadoras com recursos PNI estão na faixa de capacidade entre 21 e 30 empresas. A capacidade de incubação das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI pode ser visualizada na Figura 85 a seguir. 127

131 Figura 85: Capacidade de incubação das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Capacidade das Incubadoras Até 5 empresas Entre 6 e 10 empresas Entre 11 e 20 empresas Entre 21 e 30 empresas Mais de 31 empresas Com recursos PNI - 48 incubadoras Sem recursos PNI - 55 incubadoras % da Capacidade 47% 42% 8% 9% 23% 27% 13% 16% 15% 0% Até 5 empresas Entre 6 e 10 empresas Entre 11 e 20 empresas Entre 21 e 30 empresas Mais de 31 empresas Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec A maior parte das incubadoras com recursos PNI (42%) encontram-se na faixa de capacidade de incubação entre 11 e 20 empresas. Já as incubadoras sem recursos PNI apresentam sua maioria (47%) na faixa de capacidade entre 6 e 10 empresas. Taxa de ocupação A Figura 86 apresenta a taxa de ocupação em porcentagem das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI. 128

132 Figura 86: Comparação entre a taxa de ocupação das incubadoras no Brasil Taxa de Ocupação em % Até 25% de ocupação De 26% a 50% de ocupação De 51% a 75% de ocupação De 76% a 90% de ocupação Mais de 91% de ocupação Com recursos PNI - 42 incubadoras Sem recursos PNI - 48 incubadoras % da Taxa de Ocupação 19% 27% 31% 21% 21% 26% 23% 12% 8% 10% Até 25% de ocupação De 26% a 50% de ocupação De 51% a 75% de ocupação De 76% a 90% de ocupação Mais de 91% de ocupação Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec As incubadoras com recursos PNI apresentam melhores taxas de ocupação. Nestas incubadoras, 47% apresentam taxas de ocupação superior a 76%. Enquanto que nas incubadoras sem recursos PNI este percentual é de 33%. Custo de operação das incubadoras O custo anual de operação por faixas das incubadoras com e sem recursos PNI pode ser visualizado na Figura

133 Figura 87: Custo anual no Brasil que receberam ou não investimentos PNI Com recursos PNI - 37 incubadoras Sem recursos PNI - 31 incubadoras 52% 24% 19% 30% 24% 19% 14% 6% 8% 3% Até R$100 mil Entre R$101 e R$300 mil Entre R$301 e R$600 mil Entre R$601 e R$1 milhão Mais de R$1 milhão Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec O custo anual das incubadoras com recursos PNI é superior ao custo das incubadoras sem recursos PNI. A maior parte das incubadoras sem recursos PNI encontra-se nas duas faixas mais baixas de custo (71%). Nestas mesmas faixas encontram-se 54% das incubadoras com recursos PNI. O custo médio destas incubadoras pode ser visualizado na Figura 88 a seguir. Figura 88: Custo médio anual das incubadoras com recursos PNI e sem recursos PNI Com recursos PNI - 37 incubadoras Sem recursos PNI - 31 incubadoras R$ ,72 R$ ,28 Brasil Fonte: Elaborado pelos autores, a partir dos dados da Anprotec 130

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