Abordagens Fisioterapêuticas na Ortopedia Pediátrica
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- Talita Brás Farinha
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1 Abordagens Fisioterapêuticas na Ortopedia Pediátrica Profa. Ms. Dalva M. A. Marchese, fisioterapeuta, mestre em Distúrbios de Desenvolvimento, docente da Faculdade de Fisioterapia da UNISA. Para o Curso: Atualização em Ortopedia e Traumatologia Pediátrica Organizado pelo GEAL (Grupo de Estudos do Aparelho Locomotor) da Faculdade de Medicina da Universidade da UNISA., no Campus I São Paulo, 31 de maio de 2005.
2 História da Fisioterapia As primeiras escolas de Fisioterapia foram criadas no séc. XX, na Alemanha, nas cidades de Kiel, em 1902, e em Dresden, em 1918 Tratamento de distúrbios músculoesqueléticos indivíduos com lesão do SN não sobreviviam para participar da reabilitação
3 História da Fisioterapia I GM grande número de soldados com lesões diversas Programas de auxílio à Reconstrução auxiliares da reconstrução Década de 1920 surto de pólio nos USA APTA American Physical Therapy Association 1916 a 1955 (vacina) tratamento de membros flácidos e atrofias a era da flacidez (Voss, 1982)
4 História da Fisioterapia Décadas de era da espasticidade (Voss, 1982) PC, lesão medular, DCV, lesão cerebral, deixam de ser fatais indivíduos sobrevivem ao trauma inicial e progridem para a reabilitação Em 1948, foi criada a World Confederation Physical Therapy (WCPT)
5 História da Fisioterapia Tratamento de crianças e adultos com problemas neurológicos entre outros: Método Neuroevolutivo (TNE) Método Bobath Método da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) Método Kabat
6 TNE - BOBATH Berta Bobath ( ), fisioterapeuta, e Karel Bobath ( ), neurologista, foram de Berlim para Londres durante a II GM Tratavam de crianças e adultos com lesão do SNC
7 TNE - BOBATH Berta ficou conhecida por tratar a reversão da espasticidade, considerada irreversível Karel, seu marido, descreveu as bases teóricas de seu trabalho
8 TNE - BOBATH 1943 conceito Bobath de tratamento dar função a partir da inibição dos padrões reflexos anormais e facilitação dos movimentos normais; pontos chave
9 TNE - BOBATH 1º centro de Treinamento em 1951, no Reino Unido. Brasil Dra. Sonia Gusman (Windsong Therapy and Wellness, Inc.)
10
11 FNP - KABAT Método desenvolvido pelo Dr. Herman Kabat, médico e por Margaret Knot e Dorothy Voss, fisioterapeutas USA, Revisão dos conceitos fisiológicos de Sherrington e outros SNC e o movimento - Trabalhos com atletas, com base neurofisiológica, cinesiológica e biomecânica, por 5 anos A partir de trabalho com lesados medulares - Fundação Kaiser, Fontana, Califórnia Brasil - Dr. Danilo Vicente Define, fisioterapeuta
12 Filosofia FNP Exposição a uma situação resposta potenciais existentes melhor desenvolvidos movimentos específicos - meta Atividade - coordenação, força e resistência partes mais fortes fortalecem as debilitadas Memória - repetição atividades alternadas - fadiga reduzida
13 FNP É um conjunto de técnicas que promovem e aceleram as respostas dos mecanismos neuromusculares através da estimulação dos proprioceptores ou de todos os receptores possíveis.
14 Método Kabat FACILITAÇÃO ato ou efeito de facilitar a passagem do fluxo nervoso, produzidos por um segundo estímulo, através de uma via ou de um centro nervoso previamente percorrido por um primeiro estímulo. NEUROMUSCULAR dos nervos e músculos PROPRIOCEPTIVA das sensações dos movimentos e das posições das diferentes partes do corpo, colhidas principalmente pelos órgãos receptores situados nos músculos, nos tendões, nas cápsulas articulares, no periósteo e no labirinto
15 As Diagonais, o movimento em espiral.
16 Posição em alongamento - Estímulo de estiramento Contato manual - Estímulo visual Comando de verbal Máxima resistência - Seqüência de movimento
17 Contração Movimento Função atividade
18 Flexão e Extensão com rotação lateral dir/esq. (Reichel, 1998, p. 27)
19 Elevação na posição sentada, para a direita. (Reichel, 1998, p. 36)
20 Oscilação na posição sentada, para a direita. (Reichel, 1998, p. 36)
21 Tantos outros métodos e conceitos... massagem fascial profunda (Ida Rolf) Ginástica Holística (L. Ehrenfried) Eutonia (G. Alexander) M. Halliwick (J. McMillan) RPG (Mezières) Antiginástica (T. Bertherat) Maithland (Geoff Maithland) Mulligan Osteopatia Bienfait, Chaitow, Cyriax, Mulligan e outros
22 Fisioterapia em ortopedia e traumatologia no paciente pediátrico... Que recursos usar?
23 Recursos Terapêuticos TENS, ondas curtas, US, FES preparadas para serem aplicadas a segmentos adultos exigem compreensão do paciente para ajuste dos parâmetros Calor radiante/gelo Crianças pequenas fazem/perdem temperatura rapidamente Risco de queimaduras Cuidados com o tamanho do segmento Manipulações e mobilizações
24 Recursos Terapêuticos Cinesioterapia Meio: Solo (área fechada ou aberta) Piscina (distrofias/amiotrofias/artrogriposes) Cavalo, cachorro, golfinho (DM/distúrbios sensoriais) Todo tipo de material em cada meio: colchonetes, bolas, rolos, balanças, camas elásticas, rampas, pranchas de equilíbrio...
25 AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA EM PEDIATRIA
26 Jardim Sensorial: brincando no quintal.
27 Recursos Terapêuticos Cinesioterapia Meio: Solo (área fechada ou aberta) Piscina (distrofias/amiotrofias/artrogriposes) Cavalo, cachorro, golfinho (DM/distúrbios sensoriais) Todo tipo de material em cada meio: colchonetes, bolas, rolos, balanças, camas elásticas, rampas, pranchas de equilíbrio...
28 O método a ser utilizado O que se adequar melhor à criança e ao terapeuta A estimulação sensorial, a estimulação dos sentidos esquecidos, propriocepção e equilíbrio, devem permear todo o trabalho Respeitando: Momento do DNPM Restrições próprias da condição A individualidade do paciente A postura da família
29 O método a ser utilizado Equipe multidisciplinar afinada: Maior percepção para as mudanças Maior facilidade no trato do paciente e da família Melhor adequação na escolha e preparação dos procedimentos
30 Aos 6 meses de idade. Aos 12 meses de idade.
31 TUDO É BRINCADEIRA!
32 Importam os objetivos e...
33 Recursos Terapêuticos...a satisfação do cliente! Obrigado.
Patrícia Zambone da Silva Médica Fisiatra
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