ESTRATÉGIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO E ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR SAUDÁVEL ESTRATÉGIA AMAMENTA E ALIMENTA BRASIL
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- Ana Lívia Mendes Caiado
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1 ESTRATÉGIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO E ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR SAUDÁVEL ESTRATÉGIA AMAMENTA E ALIMENTA BRASIL XIV ENCONTRO NACIONAL DA REDE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DO SUS Brasília, 04 de Outubro de 2016
2 HISTÓRICO A implantação da ESTRATÉGIA AMAMENTA E ALIMENTA BRASIL no SUS surge a partir da INTEGRAÇÃO da Estratégia Nacional para Alimentação Complementar Saudável (ENPACS) e da Rede Amamenta Brasil (RAB).
3 Marcos políticos MARCOS POLÍTICOS No contexto: Rede Cegonha PORTARIA Nº , DE 5 DE SETEMBRO DE 2013 Institui a Estratégia Nacional para Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável no Sistema Único de Saúde (SUS) - Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil. Política Nacional de Alimentação e Nutrição Política Nacional de Atenção Básica Política Nacional de Promoção da Saúde Objetivo de Desenvolvimento do Milênio Política Nacional de Aleitamento Materno Política Nacional de Saúde da Criança
4 Qualificação do processo de trabalho dos profissionais da atenção básica para o fortalecimento das ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e a alimentação complementar para crianças menores de dois anos no âmbito da Atenção Básica. Objetivo geral OBJETIVO GERAL
5 Objetivos específicos OBJETIVOS ESPECÍFICOS Contribuir com melhoria dos indicadores de aleitamento e alimentação complementar saudável; Incentivar a orientação alimentar como atividade de rotina nos serviços de saúde; Manejo na amamentação e seus determinantes; Contemplar a formação de hábitos alimentares saudáveis, com a introdução da alimentação complementar em tempo oportuno e de qualidade; Respeitar a identidade cultural e alimentar das diversas regiões brasileiras.
6 IMPLEMENTAÇÃO PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO FORMAÇÃO DE TUTORES OFICINAS DE TRABALHO NA UBS ACOMPANHAMENTO MONITORAMENTO CERTIFICAÇÃO
7 1 PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO Etapa de Planejamento Local. Definição dos coordenadores locais/municipais da EAAB; Diagnóstico da situação de Alimentação e Nutrição das Crianças menores de dois anos; Definição dos municípios prioritários; Definição das UBS prioritárias; Definição de profissionais da AB que serão os tutores das UBS prioritárias; Planejamento da oficina de formação de tutores; Proposta de acompanhamento da atuação dos tutores; Organização do processo de certificação; Apresentação do Plano para o Gestor.
8 2 FORMAÇÃO DE TUTORES Os tutores são profissionais responsáveis por disseminar a Estratégia e realizar oficinas de trabalho nas UBS. São os pilares da Estratégia e devem apoiar o planejamento e o acompanhamento e/ou fortalecimento de ações de promoção, de proteção e de apoio ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável nas UBS, de forma contínua, considerando a educação permanente em saúde, com base nos princípios da educação crítico-reflexiva.
9 3 OFICINAS DE TRABALHO NA UBS A oficina é o ponto de partida para a implementação da Estratégia na Atenção Básica. Objetivos: Discutir a prática do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável no contexto do processo de trabalho das UBS; Incentivar a pactuação de ações para promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável, de acordo com a realidade local e; Estimular a construção das relações de cooperação entre a equipe e os diferentes níveis de atenção, por meio do apoio matricial e da construção de linhas de ação.
10 4 ACOMPANHAMENTO Cada tutor deverá ser apoiador de pelo menos uma Unidade Básica de Saúde (UBS), conforme sua carga horária de trabalho e os acordos estabelecidos com o gestor local. O Tutor deve Apoiar a equipe de saúde na elaboração, no desenvolvimento e na execução de um plano de ação para fortalecimento das ações de promoção, de proteção e de apoio ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável. Propõe-se que os tutores realizem, de acordo com as necessidades locais, outras oficinas de trabalho na UBS e/ou atividades complementares.
11 5 MONITORAMENTO O monitoramento tem como objetivo acompanhar de forma periódica e permanente o processo de implementação da EAAB. É de responsabilidade da gestão estadual e municipal informar ao MS, por meio do sistema de gerenciamento da Estratégia, as oficinas realizadas, o número de tutores formados, o número de profissionais das UBS envolvidos nas oficinas e as ações planejadas nas UBS. Os índices de aleitamento materno e de alimentação complementar são monitorados por meio do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan).
12 6 CERTIFICAÇÃO As UBS/Equipes de AB que implementam a EAAB podem ser certificadas caso cumpram os padrões pré estabelecidos: 1. Desenvolver ações sistemáticas de AM e ACS; 2. Monitorar os índices de AM e AC; 3. Dispor de instrumento de organização do cuidado à saúde da criança fluxograma, mapa, protocolo, linha de cuidado, etc; 4. Cumprir a Norma Brasiliera de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras e não distribuir substituos de leite materno; 5. Contar com a participação de pelo menos 85% da equipe de AB nas oficinas; 6. Cumprir pelo menos uma ação de incentivo ao AM e ACS pactuadas no plano de ação. Link:
13 BALANÇO ATUAL Dados Brasil de 2013 à julho de 2016 Número de Tutores Formados Número de Oficinas de Formação de Tutores Número de UBS que receberam as Oficinas de Trabalho Número de Profissionais da AB Qualificados Número de UBS Certificadas Fonte: MS/SAS/DAB/Núcleo de Tecnologia da Informação - NTI
14 Municípios que iniciaram o processo de implantação da EAAB, por Unidade da Federação Brasil - Agosto de 2016 (pelo menos 01 oficina de trabalho realizada) EAAB presente em 362 (6,5%) municípios brasileiros; Temos 57 municípios que possuem tutores formados, mas sem Oficinas de Trabalho realizadas; UF Nº Municípios com EAAB AP 0 SE 0 DF 1 PB 2 RO 2 PE 3 RN 4 RJ 4 AM 4 AC 4 CE 6 RR 6 PI 7 MS 10 MT 11 BA 12 SC 13 RS 14 MA 14 TO 15 PR 16 ES 18 PA 19 AL 23 GO 26 SP 37 MG 91 Total 362
15 Proporção de Municípios que iniciaram o processo de implantação da EAAB, por Unidade da Federação Brasil - Agosto de 2016 UF % municípios com EAAB AP 0,0% SE 0,0% PB 0,9% PE 1,6% RN 2,4% RS 2,8% BA 2,9% PI 3,1% CE 3,3% RO 3,8% PR 4,0% RJ 4,3% SC 4,4% SP 5,7% AM 6,5% MA 6,5% MT 7,8% GO 10,6% MG 10,7% TO 10,8% MS 12,7% PA 13,2% AC 18,2% AL 22,5% ES 23,1% RR 40,0% DF 100,0% Total Geral 6,5%
16 ESTRATÉGIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO E ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR SAUDÁVEL ESTRATÉGIA AMAMENTA E ALIMENTA BRASIL EAAB Aprimoramentos da Estratégia Intensificação da implementação da agenda - Sistema de Informação; - Monitoramento; - Parcerias para implementação; - Criança Feliz; - PMAQ; - Agenda de apoio do DAB
17 PROJETO DE EXPANSÃO Proposta: Objetivo: Expandir a formação de profissionais nas ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e a alimentação complementar saudável para crianças menores de dois anos de idade, visando o aprimorando das competências e habilidades dos profissionais de saúde da atenção básica (EAAB); Objetivos específicos: Priorizar a formação de profissionais dos NASF para serem tutores da EAAB (2 por NASF); Formar 02 tutores por UBS no município, especialmente nos municípios sem NASF; Ofertar de curso EAD para visitadores e supervisores visando o fortalecimento das práticas de estímulo a amamentação materna e da alimentação complementar saudável aos municípios participantes do Programa Criança Feliz; Público alvo: Profissionais de equipes de Atenção Básica e Núcleos de Apoio a Estratégia Saúde da Família dos municípios participantes do Programa Criança Feliz; Profissionais visitadores e supervisores do Programa Criança Feliz;
18 PROJETO DE EXPANSÃO Perfil dos municípios* Prioritários Obesidade Alta Vulnerabilidade (Mapa SAN) municípios; Contempla 26 UF e DF; UBS equipes SF; 88,5% dos municípios tem cobertura de ESF >50%; NASF 2 vagas por NASF profissionais formados; 114 municípios tem a EAAB implantada; 388 Regiões de Saúde; profissionais Visitadores do CF; profissionais Supervisores do CF; Norte Nordeste Centro-oeste Sudeste Sul AC AM AP PA RO RR TO AL BA CE MA PB PE PI RN SE DF GO MS MT ES MG RJ SP PR SC RS * Prioritários Obesidade (838) + Alta Vulnerabilidade (529 - Mapa SAN) associados 124
19 Objetivo geral PROJETO DE EXPANSÃO Desafios: Há necessidade de adaptar a metodologia? É importante traçar estratégias de reconhecimento de experiências locais similares a EAAB? Como agilizar o processo de certificação?
20 OBRIGADA!!!
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