CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO"

Transcrição

1 6. CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO O presente capítulo apresenta as principais conclusões retiradas da investigação desenvolvida e identifica algumas lacunas e limitações do trabalho realizado que podem ser alvo de investigações futuras. Neste estudo analisou-se o desempenho de vários modelos de interpolação com vista ao mapeamento da distribuição espacial de 17 intervalos de totalização da precipitação (total anual, ano seco, ano húmido, médias mensais e máximas diárias anuais para períodos de retorno de 100 e de 2 anos). As técnicas de interpolação testadas foram: a interpolação polinomial; os polígonos de Thiessen; a triangulação; funções do inverso da distância; as thin plate splines; a krigagem ordinária; a regressão linear uni-variada; a regressão linear multi-variada; a krigagem com deriva externa e a cokrigagem. A avaliação do desempenho dos diversos modelos de interpolação testados foi desenvolvida a partir da técnica de validação cruzada e baseou-se: na comparação de diversas medidas de avaliação dos desvios de estimação produzidos por cada modelo; na confrontação de algumas estatísticas descritivas da precipitação estimada por cada modelo com as estatísticas equivalentes da precipitação observada; na análise dos desvios de estimação cometidos por cada modelo. Estas análises foram complementadas pela inspecção visual dos mapas produzidos através dos melhores modelos. Os resultados obtidos indicam que as técnicas multi-variadas permitem elaborar mapas de precipitação mais realistas do que os métodos de interpolação clássicos. No âmbito da interpolação multi-variada, verificou-se que as estimações de precipitação geradas com base no modelo altimétrico do território Continental 325

2 foram as mais fiáveis. Constatou-se também que os métodos de estimação que operam sobre vizinhanças móveis produzem estimativas de maior precisão do que as técnicas que utilizam a totalidade das observações disponíveis na produção de uma estimativa. Este facto é certamente devido à grande variabilidade espacial apresentada pelo fenómeno da pluviosidade no domínio considerado, que exige uma abordagem local com estimações realizadas em pequenas distâncias, onde apenas interajam as observações mais próximas. Comprovou-se igualmente, tal como alguns autores já o haviam demonstrado (Tabios e Salas, 1985; Philips et al., 1992; Goovaerts, 1999), que os métodos da família da krigagem, designadamente os que integram variáveis auxiliares, revelam melhor desempenho na estimação da precipitação do que as técnicas de estimação convencionais. Dos métodos avaliados, a técnica de krigagem que se baseia na altitude como deriva externa foi a que revelou melhor aptidão na modelação da variabilidade espacial dos 17 intervalos de totalização da precipitação analisados. Esta técnica foi desenvolvida sobre uma vizinhança móvel. Com ressalva para os valores mínimos, as estimativas de precipitação produzidas por krigagem utilizando a altitude como deriva externa, desviam-se muito pouco dos valores reais. Verificouse, contudo, que os valores mínimos das estimativas de precipitação obtidas sem recurso à técnica de validação cruzada não apresentam desvios tão significativos dos mínimos observados como os gerados através da técnica de validação cruzada. A má aptidão daquela técnica na estimação dos valores mínimos da precipitação observada deve-se ao facto de, no domínio espacial analisado, as observações mais reduzidas de precipitação estarem associados a zonas relativamente planas, onde a monitorização do fenómeno é deficitária. Na estimação da precipitação através da técnica de validação cruzada, a omissão de uma observação em áreas onde a densidade de postos é reduzida pode ocasionar erros de estimação elevados. Por outro lado, verificou-se que a associação linear existente entre a altitude e a precipitação é menos significativa em zonas de altitude reduzida. Muito embora tal tivesse sido desejado, a investigação desenvolvida não permitiu a integração de muitas das variáveis, inicialmente disponíveis ou produzidas no âmbito do estudo, nos modelos de estimação da precipitação. No que diz respeito às variáveis climáticas complementares à quantidade de precipitação, verificou-se que estas só estavam disponíveis para um número de postos que é bastante 326

3 inferior ao das observações de precipitação utilizadas, pelo que a sua aplicação na estimação da precipitação condiciona o rigor da interpolação desenvolvida e consequentemente a precisão dos mapas a criar. Para além de escassas, as variáveis climatológicas alternativas à precipitação apresentam uma distribuição espacial muito irregular. As estações climatológicas com um mínimo de trinta anos de observações para o período de referência adoptado não são mais abundantes na parte norte do território Continental, onde a grande variabilidade, quer da pluviosidade, quer do relevo, requerem uma maior densidade de amostragem do que nas áreas planas. Verificou-se igualmente que a utilização de variáveis auxiliares alternativas à altitude na modelação dos diversos intervalos de totalização da precipitação, dá origem a modelos cuja capacidade explicativa do fenómeno é sempre inferior à proporcionada pelos modelos que integram a altitude como variável auxiliar. Por outro lado, a inclusão de outras variáveis auxiliares, a par da altitude, na modelação da precipitação, revelou-se igualmente ineficaz porque prejudica a reprodução das principais estatísticas descritivas da precipitação observada e/ou causa problemas de colinearidade, que são devidos ao facto da maioria das variáveis auxiliares testadas estarem mais correlacionadas com a altitude do que com a precipitação. Uma vez que as estimativas produzidas pelos métodos de interpolação multivariados variam com a resolução espacial da informação auxiliar, as técnicas multivariadas foram testadas para vários níveis de detalhe das variáveis auxiliares. Constituiu por isso uma meta da investigação, a identificação da resolução espacial mais ajustada à produção de cada mapa de precipitação. Tendo em conta que a análise da estrutura fractal dos fenómenos possibilita, em muitos casos, identificar as escalas ou resoluções espaciais mais ajustadas à sua observação e análise, aspirou-se a que aquela abordagem pudesse auxiliar a identificar a resolução espacial mais adequada à criação de cada mapa de precipitação. Os resultados da análise fractal foram, contudo, pouco conclusivos, porque a configuração espacial das observações de precipitação determina que a distância mínima a partir da qual se pode analisar o comportamento fractal da precipitação seja de aproximadamente 6 km. Esta distância é muito superior à dimensão das células da resolução espacial de menor detalhe testada neste 327

4 estudo (1x1 km), o que inviabilizou a avaliação da dimensão fractal do fenómeno para as seis resoluções espaciais analisadas. Face ao exposto, a resolução espacial mais ajustada à produção de cada mapa de precipitação foi identificada através de uma metodologia que compara os desvios quadráticos de estimação da precipitação, obtidos por observação, para as diversas resoluções espaciais ensaiadas com a mesma técnica de interpolação. Esta metodologia revelou que a resolução espacial de 1000x1000 metros é, de entre as avaliadas, a mais adequada para cartografar 14 dos 17 intervalos de totalização da precipitação analisados, porque está associada a desvios quadráticos de estimação mais reduzidos. Para as precipitações relativas a ano húmido e aos meses de Janeiro e Dezembro, a metodologia desenvolvida mostrou que é necessário utilizar maior detalhe na modelação da variabilidade espacial dos fenómenos correspondentes. Os testes estatísticos desenvolvidos demonstraram, no entanto, que não são estatisticamente significativas as diferenças entre os desvios de estimação da precipitação associados às diversas resoluções espaciais testadas para a técnica de krigagem baseada na altitude como deriva externa. Esta conclusão é válida para todos os intervalos de totalização da precipitação estudados. Deste modo provou-se que na modelação da variabilidade espacial de cada intervalo de integração da precipitação, quando se emprega a variável auxiliar altitude a diferentes resoluções espaciais, através do método de krigagem com deriva externa, se obtêm diferenças entre as estimativas de precipitação geradas, que não são contudo estatisticamente significativas. Consequentemente, o método de krigagem baseado na altitude como deriva externa, pode ser indiferentemente aplicado a qualquer uma das seis resoluções espaciais testadas. A pesquisa de regiões com características pluviométricas afins constituiu outro objectivo do estudo. Com este tipo de análise, pretendeu-se caracterizar as regiões identificadas, com vista a um melhor entendimento da variabilidade espacial da precipitação. Pretendeu-se, simultaneamente, verificar se a aplicação de modelos de interpolação ajustados a cada região permitiria melhorar as estimativas de precipitação produzidas pelas técnicas e resoluções espaciais que tinham sido consideradas como as mais ajustadas à modelação de cada intervalo de integração da precipitação para todo o Continente. 328

5 Na subdivisão do domínio espacial em regiões homogéneas foi aplicada a análise de clusters. Esta análise foi inicialmente desenvolvida a partir dos 17 intervalos de totalização da precipitação estudados e das variáveis fisiográficas produzidas no âmbito do estudo. A resolução espacial das variáveis utilizadas na identificação das regiões foi a de menor detalhe: 1000x1000 metros. Os resultados obtidos indicaram que a inclusão das variáveis fisiográficas a par dos dados de precipitação não possibilita identificar regiões substancialmente diferentes das obtidas quando só se utilizam os dados de precipitação. A utilização das variáveis climáticas complementares à quantidade de precipitação também foi considerada desnecessária, uma vez que as classificações obtidas foram similares às produzidas a partir da utilização exclusiva de observações de precipitação. A pesquisa de regiões afins conduziu à identificação três regiões homogéneas que estão associadas a condições fisiográficas e quantitativos médios de precipitação diferenciados. Constatou-se que as três regiões homogéneas identificadas para Portugal Continental apresentam algumas analogias com as regiões bioclimáticas identificadas, em 1982, por uma equipa de investigadores do Centro de Estudos Geográficos da Faculdade de Letras de Lisboa (Alcoforado et al., 1993). Os resultados decorrentes da estimação baseada em modelos ajustados a cada região demonstraram que a subdivisão do domínio espacial em áreas homogéneas, do ponto de vista do fenómeno estudado, não contribui globalmente para aumentar a fiabilidade das estimativas, porque origina descontinuidades pronunciadas nas fronteiras entre regiões e aumenta de forma inaceitável o desvio padrão do erro de estimação da precipitação associado a uma das três regiões homogéneas identificadas. Um objectivo adicional da presente investigação centrou-se na avaliação das duas redes de monitorização adoptadas na estimação da precipitação, tendo em vista a formulação de uma proposta de reestruturação da rede de monitorização que se encontra actualmente em operação no território Continental. A investigação desenvolvida neste âmbito procurou avaliar se as redes de monitorização adoptadas reproduzem a diversidade geo-morfológica do território e se a distribuição espacial dos postos de monitorização da precipitação assegura uma cobertura equilibrada do fenómeno em todas as sub-regiões do domínio. Esta análise conduziu à identificação de zonas do território que denotam potencial 329

6 carência ou excesso de postos de monitorização da precipitação. Sendo desejável que a rede de monitorização em operação assegure reduzidas margens de erro na estimação da precipitação, as zonas anteriormente identificadas (com potencial carência ou excesso de postos de monitorização da precipitação) foram confrontadas com os locais de monitorização da precipitação actualmente existentes (ou previstos para o território Continental) e com as localizações onde o desvio padrão do erro cometido na estimação da precipitação foi considerado muito elevado. A proposta de reorganização da rede de monitorização de precipitação presentemente em operação no território Continental resultou da análise conjunta da informação mencionada. As medidas formuladas na proposta contemplam: a criação de novos postos; a reactivação de postos já extintos; a deslocação de postos já existentes para localizações pouco distantes dos actuais locais de implantação. Na análise desenvolvida, procurou-se afectar novos postos, ou deslocar postos já existentes, para as áreas que evidenciam um elevado desvio padrão do erro de estimação da precipitação e que simultaneamente apresentam características fisiográficas associadas a um potencial deficit de postos de monitorização da precipitação. Nesta análise, foram igualmente considerados os locais para os quais se tinham obtido elevados erros percentuais absolutos na estimação da precipitação através de validação cruzada. Considerando que a supressão de um posto neste locais prejudica a estimação desenvolvida com base na técnica de validação cruzada, tentou-se não só salvaguardar a sua existência, mas também reforçar a monitorização do fenómeno na vizinhança daqueles locais. No que diz respeito às áreas do território onde se verificou que a monitorização é excedentária, optou-se pela identificação de pares de postos cujo afastamento é igual ou inferior a 2 km. A análise desta informação permitirá às diversas entidades responsáveis decidir, ou não, sobre a necessidade de cessar alguns dos postos referidos. Um contributo suplementar para a caracterização da rede de monitorização de precipitação do território Continental baseou-se nas análises efectuadas com vista à selecção das séries de precipitação anual que viriam a ser posteriormente empregues na modelação da variabilidade espacial do fenómeno. 330

7 Dado que a selecção de séries de precipitação obriga normalmente à avaliação de múltiplos critérios, no presente estudo propôs-se a criação de um indicador da qualidade das séries de precipitação anual, que integra os principais parâmetros de avaliação analisados. O indicador de fiabilidade concebido permite avaliar a qualidade das séries de precipitação anual para determinado período de referência, constituindo por isso um instrumento valioso de apoio ao processo de selecção de séries de precipitação. O indicador proposto resulta da ponderação conjunta de cinco parâmetros usualmente adoptados para estudar as séries de precipitação anual: coeficiente de variação da série anual para o período de referência considerado; observações anuais em falta em cada série, no período de referência considerado; associação linear observada entre as séries de precipitação anual, no período de referência considerado; resultados dos sete testes não paramétricos aplicados para avaliar a aleatoriedade (a α=5%) das séries de precipitação anual disponíveis no período de referência considerado; avaliação do ensaio duplamente acumulado desenvolvido sobre cada série anual, para o período de referência considerado. De acordo com o indicador proposto, a grande maioria das séries anuais inicialmente apreciadas (86.4%) apresenta boa qualidade. A divulgação dos mapas de precipitação produzidos no âmbito do presente estudo constituiu um objectivo adicional da investigação levada a cabo. Neste sentido, foi desenvolvido um site na Internet que viabiliza a difusão dos mapas produzidos (três para a precipitação anual, doze para a precipitação mensal e dois para a precipitação máxima diária anual). Face aos resultados dos testes estatísticos desenvolvidos para avaliação das diferenças existentes entre os desvios de estimação da precipitação obtidos através da técnica de krigagem com deriva externa baseada na altitude a diversas resoluções espaciais, considerou-se que a resolução de 1000x1000 metros seria, de entre as testadas, a mais adequada para disponibilizar ao público os mapas de precipitação criados. 331

8 A concepção do site foi norteada pelo objectivo de satisfazer os utilizadores que não dispõem de software apropriado para visualizar ou inquirir os mapas disponibilizados. Deste modo, cada mapa é passível de visualização e interrogação on-line, podendo ainda ser transferido para o posto de trabalho do utilizador que o solicite, com vista a posteriores utilizações. Como já foi mencionado, a única carta de precipitação relativa ao território Continental que até à data se encontrava disponível em suporte digital corresponde a um mapa de isoietas em formato vectorial. Este tipo de representação inviabiliza a quantificação da precipitação associada a localizações específicas. A presente investigação possibilitou a criação de mapas em formato matricial, que são muito mais ajustados à caracterização da variabilidade espacial da precipitação. Com efeito, o trabalho desenvolvido permitiu, não só suprir as lacunas de informação actualizada com cobertura nacional verificadas neste domínio mas também, aumentar a variedade e a qualidade da cartografia disponível. Devido à inexistência de estudos que abordem do ponto de vista quantitativo, e para a totalidade do território Continental, grande parte das áreas investigadas no presente trabalho, não foi possível comparar a maioria dos resultados alcançados com os de investigações congéneres aplicadas ao Continente. Relativamente às estimativas de precipitação obtidas, procedeu-se à avaliação das principais diferenças (ainda que sem grande rigor devido à existência de modelos de dados e de níveis de detalhe muito distintos) entre o mapa desenvolvido para a precipitação total anual (1959/ /91) e o mapa de precipitação total anual ( ) que foi produzido pelo Serviço Meteorológico Nacional. Esta análise permitiu concluir que as estimativas de precipitação anual produzidas pelas duas fontes são semelhantes para quase metade do território. As diferenças mais notórias entre os dois mapas de repartição espacial da pluviosidade anual verificam-se nos intervalos de precipitação abaixo dos 600 mm e acima dos 1600 mm. Enquanto que a superfície do território Continental em que chove menos de 600 mm é maior no período , a área do país em que chove mais de 1600 mm é bastante superior no período 1959/ /91. Os resultados alcançados na estimação da variabilidade espacial dos 17 intervalos de totalização da precipitação podem ser considerados muito satisfatórios quando 332

9 comparados com os obtidos por investigações similares, desenvolvidas a nível internacional. Os desvios de estimação da precipitação produzidos no presente trabalho são bastante inferiores aos reportados na maioria das investigações conhecidas neste domínio (entre os inúmeras existentes destacam-se: Phillips et al., 1992; Hevesi et al., 1992a, 1992b; Abtew et al., 1993; Daly et al., 1994; Running et al., 1996; Prudhomme, 1999). Os erros percentuais absolutos médios (EAM%) obtidos através dos modelos seleccionados para estimar as precipitações anuais variam entre 9.3% (para a precipitação total anual) e 10.6% (para as precipitações em anos seco e húmido). Os erros percentuais absolutos médios cometidos na estimação das precipitações mensais variam entre 9.5% e 20.4%. Os erros percentuais absolutos médios associados aos modelos adoptados para estimar as precipitações máximas diárias anuais variam entre 11.5% e 13%. Os modelos seleccionados para estimar os diversos intervalos de integração da precipitação proporcionam explicações da variabilidade dos fenómenos a que se reportam, que variam entre 90% e 92% para as precipitações anuais, entre 90% e 93% para as precipitações mensais e entre 71% e 80% para as precipitações máximas diárias anuais. Os mapas desenvolvidos através do presente estudo quantificam a distribuição espacial da precipitação no território Continental. Esta informação é, como já se referiu, indispensável para o cálculo de balanços hídricos, para a estimação indirecta de caudais de ponta em cursos de água e para o desenvolvimento de estudo de recarga de aquíferos. A informação produzida é ainda essencial à modelação de diversos fenómenos ambientais, tais como a erosão hídrica do solo. Os métodos de estimação da precipitação seleccionados para quantificar a distribuição espacial da precipitação no território Continental são ainda úteis para o desenvolvimento de operações de downscaling, que são imprescindíveis a todos os que se dedicam ao estudo de modelos de circulação global. Neste sentido, os resultados deste estudo excedem largamente o âmbito da investigação levada a cabo. Os resultados obtidos através deste trabalho foram condicionados por diversos factores que importa agora realçar. No que diz respeito aos dados de precipitação, crê-se que as análises desenvolvidas poderiam ser melhoradas se o estudo integrasse séries de precipitação relativas a postos Espanhóis. No que diz respeito 333

10 às variáveis auxiliares utilizadas, quer nos modelos de estimação da precipitação, quer nas restantes análises, teria sido desejável que os modelos digitais do terreno adoptados abrangessem o território Espanhol. Por outro lado, os modelos digitais do terreno também poderiam ser beneficiados com a inclusão de informação altimétrica sobre os rios que, como já se referiu, não estava disponível no momento em que o trabalho foi iniciado. O facto da densidade de amostragem das variáveis climáticas fornecidas pelo Instituto de Meteorologia ser muito inferior à densidade dos postos de precipitação disponíveis constituiu outro aspecto limitativo do estudo, porque condicionou a inclusão daquelas variáveis nos modelos de estimação. A indisponibilidade de determinadas variáveis climáticas, tais como os quantitativos de precipitação associados a cada direcção do vento, pode também ter condicionado os resultados alcançados. A caracterização e a avaliação da rede de monitorização poderia, por exemplo, ser aperfeiçoada através da inclusão da informação sobre o regime de ventos húmidos dominantes. As dimensões das matrizes de dados obtidas para as resoluções espaciais de maior detalhe constituíram uma restrição adicional, na medida em que os recursos informáticos utilizados não permitiram a produção para o território Continental dos mapas de precipitação correspondentes. Acredita-se, no entanto, que a produção e o manuseamento de cartografia da distribuição espacial da precipitação tão detalhada só fará sentido para estudos de âmbito regional ou local. Apesar do detalhe conferido às diversas áreas abordadas neste estudo, destacamse, por fim, alguns aspectos que se entendem ser merecedores de uma investigação mais aprofundada ou mesmo mais alargada. A modelação da continuidade espacial da precipitação associada à região homogénea 3 (da Figura 5.89) constitui um dos aspectos a pormenorizar, através do ensaio de funções alternativas às testadas. Crê-se que tal permitirá identificar uma função teórica mais ajustada à modelação da continuidade espacial da precipitação nesta região. Outro aspecto que merece ser abordado é a validação indirecta dos quantitativos de precipitação estimados. Esta análise obriga à disponibilidade de variáveis externas com cobertura Continental (determinados tipos de coberto vegetal, por exemplo), que possam ser utilizadas para certificar a precipitação estimada. Não obstante tal ter sido ambicionado, a escassez de informação e/ou a sua baixa 334

11 fiabilidade para os fins em vista inviabilizaram, até ao momento, a realização deste tipo de análise. Em termos de desenvolvimentos futuros, perspectiva-se igualmente a aplicação da metodologia adoptada no mapeamento da distribuição espacial de intervalos de precipitação distintos dos analisados (precipitações com durações inferiores ao dia, por exemplo). Por outro lado, pretende-se que a informação de radar possa vir a ser utilizada como informação auxiliar na estimação da precipitação. A aplicação da metodologia adoptada na avaliação dos quantitativos precipitados sobre massas de água constitui outra área de actuação que se prevê poder abordar futuramente. As propostas para o prosseguimento da investigação desenvolvida são, finalmente, dirigidas para a modelação da variabilidade espacial de outras variáveis climáticas tais como a temperatura média do ar, cujo mapeamento urge actualizar. A metodologia adoptada pode ser facilmente aplicada a grande número de variáveis climáticas, possibilitando a inclusão de variáveis auxiliares diferentes das utilizadas. Por outro lado, grande parte das variáveis fisiográficas produzidas no âmbito do presente estudo pode ser utilizada na modelação de fenómenos alternativos ao estudado. 335

12 336

Plano Básico Ambiental

Plano Básico Ambiental Estaleiro e Base Naval para a Construção de Submarinos Convencionais e Plano Básico Ambiental SEÇÃO VI - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO RADIOLÓGICO Projeto 4 Monitoramento Meteorológico 0 Emissão inicial 14/06/2010

Leia mais

A rede meteorológica é o conjunto dos pontos onde se medem as variáveis de estado da fase

A rede meteorológica é o conjunto dos pontos onde se medem as variáveis de estado da fase O QUE É? A rede meteorológica é o conjunto dos pontos onde se medem as variáveis de estado da fase atmosférica do ciclo hidrológico. Compreende estações udométricas, onde se mede apenas o hidrometeoro

Leia mais

TIC Unidade 2 Base de Dados. Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado.

TIC Unidade 2 Base de Dados. Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado. Conceitos relativos à Informação 1. Informação O que á a informação? Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado. 2. Dados Em informática designa-se

Leia mais

INQUÉRITO ÀS ENTIDADES GESTORAS NORMA ISO 24510 1 OBJECTIVO DO INQUÉRITO 2 CONSTITUIÇÃO DO INQUÉRITO RELATÓRIO FINAL

INQUÉRITO ÀS ENTIDADES GESTORAS NORMA ISO 24510 1 OBJECTIVO DO INQUÉRITO 2 CONSTITUIÇÃO DO INQUÉRITO RELATÓRIO FINAL INQUÉRITO ÀS ENTIDADES GESTORAS NORMA ISO 24510 RELATÓRIO FINAL 1 OBJECTIVO DO INQUÉRITO A publicação das normas ISO 24500 (ISO 24510, ISO 24511 e ISO 24512), que constituem o primeiro conjunto de normas

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por:

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por: A metodologia do Projecto SMART MED PARKS ARTIGO TÉCNICO O Projecto SMART MED PARKS teve o seu início em Fevereiro de 2013, com o objetivo de facultar uma ferramenta analítica de confiança para apoiar

Leia mais

Celso F. França Costa Consultor na MEGAJOULE. MEGAJOULE Consultoria no mercado de energia eólica

Celso F. França Costa Consultor na MEGAJOULE. MEGAJOULE Consultoria no mercado de energia eólica Celso F. França Costa Consultor na MEGAJOULE MEGAJOULE Consultoria no mercado de energia eólica A Megajoule Criada em Fevereiro de 2004 contando os seus fundadores com mais de 10 anos de experiência na

Leia mais

TEMA: PDM Digital Uma metodologia para a conversão analógico-digital e integração em SIG

TEMA: PDM Digital Uma metodologia para a conversão analógico-digital e integração em SIG Autores: Fernando Cruz - E-mail: f2crux@clix.pt Rui Teixeira - E-mail: rtsf@clix.pt Instituição: Câmara Municipal de Salvaterra de Magos Palavras chave: Cartografia digital, PDM, integração em SIG. Sessão

Leia mais

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009 IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector

Leia mais

Disponibilização de Informação sobre Recursos Hídricos via INTERNET

Disponibilização de Informação sobre Recursos Hídricos via INTERNET Disponibilização de Informação sobre Recursos Hídricos via INTERNET INTRODUÇÃO O Ministério do Ambiente, através do Instituto da Água (INAG) e Direcções Regionais do Ambiente (DRA) dispõe actualmente de

Leia mais

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NIP: Nº DO RELATÓRIO: DENOMINAÇÃO DA EMPRESA: EQUIPA AUDITORA (EA): DATA DA VISITA PRÉVIA: DATA DA AUDITORIA: AUDITORIA DE: CONCESSÃO SEGUIMENTO ACOMPANHAMENTO

Leia mais

GERAÇÃO DE VIAGENS. 1.Introdução

GERAÇÃO DE VIAGENS. 1.Introdução GERAÇÃO DE VIAGENS 1.Introdução Etapa de geração de viagens do processo de planejamento dos transportes está relacionada com a previsão dos tipos de viagens de pessoas ou veículos. Geralmente em zonas

Leia mais

Análise do Questionário aos Notários 2006/2007. Resumo

Análise do Questionário aos Notários 2006/2007. Resumo Análise do Questionário aos Notários 2006/2007 Resumo Nos três últimos anos a Administração Fiscal tem vindo a efectuar estudos qualitativos de periodicidade anual com o objectivo de conhecer o grau de

Leia mais

Programa de Monitorização da Lagoa de Óbidos e do Emissário Submarino da Foz do Arelho

Programa de Monitorização da Lagoa de Óbidos e do Emissário Submarino da Foz do Arelho Programa de Monitorização da Lagoa de Óbidos e do Emissário Submarino da Foz do Arelho Sistema de Informação Geográfica (SIG) para a Lagoa de Óbidos e Emissário Submarino da Foz do Arelho INDÍCE 1. SISTEMA

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

FORMAÇÃO EM TÉCNICAS DE PLANEAMENTO DE REDES PRIMÁRIAS DE FAIXAS DE GESTÃO DE COMBUSTÍVEL FASE II ELABORAÇÃO DE PLANOS DE RPFGC

FORMAÇÃO EM TÉCNICAS DE PLANEAMENTO DE REDES PRIMÁRIAS DE FAIXAS DE GESTÃO DE COMBUSTÍVEL FASE II ELABORAÇÃO DE PLANOS DE RPFGC FORMAÇÃO EM TÉCNICAS DE PLANEAMENTO DE REDES PRIMÁRIAS DE FAIXAS DE GESTÃO DE COMBUSTÍVEL FASE II ELABORAÇÃO DE PLANOS DE RPFGC Tecnologias SIG Sistemas de Informação Geográfica Centro de Operações e Técnicas

Leia mais

Processo do Serviços de Manutenção de Sistemas de Informação

Processo do Serviços de Manutenção de Sistemas de Informação Processo do Serviços de Manutenção de Sistemas de Informação 070112=SINFIC HM Processo Manutencao MSI.doc, Página 1 Ex.mo(s) Senhor(es): A SINFIC agradece a possibilidade de poder apresentar uma proposta

Leia mais

Enunciados dos Trabalhos de Laboratório. Instituto Superior Técnico - 2005/2006. 1 Introdução. 2 Configuração de Redes

Enunciados dos Trabalhos de Laboratório. Instituto Superior Técnico - 2005/2006. 1 Introdução. 2 Configuração de Redes Enunciados dos Trabalhos de Laboratório Instituto Superior Técnico - 2005/2006 1 Introdução A empresa XPTO vende serviços de telecomunicações. O seu portfólio de serviço inclui: acesso à Internet; serviço

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS

REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS (Enquadramento) Conforme o disposto na Resolução do Conselho de Ministros nº. 197/97, de 18 de Novembro e no Despacho Normativo nº. 8/2, de 12 de

Leia mais

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado Regulamento dos Estágios da Assembleia da República para Ingresso nas Carreiras Técnica Superior Parlamentar, Técnica Parlamentar, de Programador Parlamentar e de Operador de Sistemas Parlamentar Despacho

Leia mais

Modelos de cobertura em redes WIFI

Modelos de cobertura em redes WIFI Comunicação sem fios Departamento de Engenharia Electrotécnica Secção de Telecomunicações Mestrado em Fisica 2005/2006 Grupo: nº e Modelos de cobertura em redes WIFI 1 Introdução Nos sistemas de comunicações

Leia mais

OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre.

OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre. OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre. Os fenômenos meteorológicos ocorridos em um instante ou em um dia são relativos ao tempo atmosférico.

Leia mais

GESTÃO de PROJECTOS. Gestor de Projectos Informáticos. Luís Manuel Borges Gouveia 1

GESTÃO de PROJECTOS. Gestor de Projectos Informáticos. Luís Manuel Borges Gouveia 1 GESTÃO de PROJECTOS Gestor de Projectos Informáticos Luís Manuel Borges Gouveia 1 Iniciar o projecto estabelecer objectivos definir alvos estabelecer a estratégia conceber a estrutura de base do trabalho

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DOS AGREGADOS FAMILIARES PORTUGUESES COM MENORES EM IDADE ESCOLAR Alguns resultados

CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DOS AGREGADOS FAMILIARES PORTUGUESES COM MENORES EM IDADE ESCOLAR Alguns resultados CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DOS AGREGADOS FAMILIARES PORTUGUESES COM MENORES EM IDADE ESCOLAR Alguns resultados Os dados apresentados resultam do estudo: "Caracterização Social dos Agregados Familiares Portugueses

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO Vila Real, Março de 2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 4 CAPITULO I Distribuição do alojamento no Território Douro Alliance... 5 CAPITULO II Estrutura

Leia mais

4. ANÁLISE DA PLUVIOMETRIA

4. ANÁLISE DA PLUVIOMETRIA 4. ANÁLISE DA PLUVIOMETRIA A pluviosidade representa o atributo fundamental na análise dos climas tropicais, refletindo a atuação das principais correntes da circulação atmosférica. No extremo sul da Bahia,

Leia mais

TRANSIÇÃO DA ISO 9001:2000 PARA ISO 9001:2008 DOCUMENTO SUMÁRIO DE ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES QUE PODEM AFECTAR O SISTEMA

TRANSIÇÃO DA ISO 9001:2000 PARA ISO 9001:2008 DOCUMENTO SUMÁRIO DE ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES QUE PODEM AFECTAR O SISTEMA TRANSIÇÃO DA ISO 9001:2000 PARA ISO 9001:2008 DOCUMENTO SUMÁRIO DE ALTERAÇÕES A nova norma ISO 9001, na versão de 2008, não incorpora novos requisitos, mas apenas alterações para esclarecer os requisitos

Leia mais

Segurança e Higiene no Trabalho

Segurança e Higiene no Trabalho Guia Técnico Segurança e Higiene no Trabalho Volume III Análise de Riscos um Guia Técnico de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico não pode ser reproduzido ou distribuído sem a expressa

Leia mais

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2009

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2009 Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2009 10 de abril de 2012 Os resultados do índice global de desenvolvimento regional para 2009 evidenciam que quatro sub-regiões se situavam acima da média nacional:

Leia mais

XI Mestrado em Gestão do Desporto

XI Mestrado em Gestão do Desporto 2 7 Recursos Humanos XI Mestrado em Gestão do Desporto Gestão das Organizações Desportivas Módulo de Gestão de Recursos Rui Claudino FEVEREIRO, 28 2 8 INDÍCE DOCUMENTO ORIENTADOR Âmbito Objectivos Organização

Leia mais

Norma ISO 9000. Norma ISO 9001. Norma ISO 9004 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE REQUISITOS FUNDAMENTOS E VOCABULÁRIO

Norma ISO 9000. Norma ISO 9001. Norma ISO 9004 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE REQUISITOS FUNDAMENTOS E VOCABULÁRIO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALDADE SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Norma ISO 9000 Norma ISO 9001 Norma ISO 9004 FUNDAMENTOS E VOCABULÁRIO REQUISITOS LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA MELHORIA DE DESEMPENHO 1. CAMPO

Leia mais

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel.

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. Projecto A Oficina+ ANECRA é uma iniciativa criada em 1996, no âmbito da Padronização de Oficinas ANECRA. Este projecto visa reconhecer a qualidade

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 835

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 835 Directriz de Revisão/Auditoria 835 Abril de 2006 Certificação do Relatório Anual sobre os Instrumentos de Captação de Aforro Estruturados (ICAE) no Âmbito da Actividade Seguradora Índice INTRODUÇÃO 1 4

Leia mais

Figura 1: Bosque de Casal do Rei, alguns meses após o incêndio que ocorreu no Verão de 2005.

Figura 1: Bosque de Casal do Rei, alguns meses após o incêndio que ocorreu no Verão de 2005. Estudo da vegetação 1. Introdução A intensa actividade humana desenvolvida na região Centro ao longo dos últimos milénios conduziu ao desaparecimento gradual de extensas áreas de floresta autóctone, que

Leia mais

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente. The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de

Leia mais

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico 44 Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico A Figura 18 servirá de subsídios às análises que se seguem, pois revela importantes informações quanto ao comportamento das

Leia mais

Ministério das Finanças Instituto de Informática. Departamento de Sistemas de Informação

Ministério das Finanças Instituto de Informática. Departamento de Sistemas de Informação Ministério das Finanças Instituto de Informática Departamento de Sistemas de Informação Assiduidade para Calendários Específicos Junho 2010 Versão 6.0-2010 SUMÁRIO 1 OBJECTIVO 4 2 ECRÃ ELIMINADO 4 3 NOVOS

Leia mais

NND 09.10. Desminagem

NND 09.10. Desminagem NND 09.10 Normas Nacionais de Desminagem Desminagem Instituto Nacional de Desminagem (IND) Maputo, Moçambique Telefone: +258 1 418577/8; +258 82 3023650; 258 82 3023470 Fax: +258 1 418577 Email: info@ind.gov.mz

Leia mais

O SITE CICLOVIAS DE CURITIBA, DO PLANEJAMENTO A EXECUÇÃO.

O SITE CICLOVIAS DE CURITIBA, DO PLANEJAMENTO A EXECUÇÃO. O SITE CICLOVIAS DE CURITIBA, DO PLANEJAMENTO A EXECUÇÃO. INTRODUÇÃO Criar um site sobre as ciclovias da cidade de Curitiba. A idéia surgiu no ano de 2010 a partir de uma conversa entre alguns colaboradores

Leia mais

Disponibilização de relatórios de acesso público. RB Capital DTVM

Disponibilização de relatórios de acesso público. RB Capital DTVM Disponibilização de relatórios de acesso público RB Capital DTVM Maio 2011 Objetivo Este documento tem como objetivo estabelecer um guia para a elaboração da descrição da estrutura de gestão de risco de

Leia mais

Modelo Cascata ou Clássico

Modelo Cascata ou Clássico Modelo Cascata ou Clássico INTRODUÇÃO O modelo clássico ou cascata, que também é conhecido por abordagem top-down, foi proposto por Royce em 1970. Até meados da década de 1980 foi o único modelo com aceitação

Leia mais

CONCLUSÕES. Conclusões 413

CONCLUSÕES. Conclusões 413 CONCLUSÕES Conclusões 413 Conclusões 414 Conclusões 415 CONCLUSÕES I - Objectivos do trabalho e resultados obtidos O trabalho realizado teve como objecto de estudo a marca corporativa e a investigação

Leia mais

EVOLUÇÃO DOS CAUDAIS EXTREMOS EM CURSOS DE ÁGUA DO INTERIOR CENTRO E NORTE DE PORTUGAL ADÉLIA NUNES

EVOLUÇÃO DOS CAUDAIS EXTREMOS EM CURSOS DE ÁGUA DO INTERIOR CENTRO E NORTE DE PORTUGAL ADÉLIA NUNES EVOLUÇÃO DOS CAUDAIS EXTREMOS EM CURSOS DE ÁGUA DO INTERIOR CENTRO E NORTE DE PORTUGAL ADÉLIA NUNES Departamento de Geografia Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra, Largo da Porta Férrea 3004-530

Leia mais

Estudos de Imagem e Notoriedade

Estudos de Imagem e Notoriedade Estudos de Imagem e Notoriedade 1- Enquadramento O Serviço: Relatórios Avaliação da Imagem e Notoriedade das organizações, bem como da força de marca e posicionamento face à concorrência. Para que Serve:

Leia mais

EM PORTUGAL. levy@cesur.civil.ist.utl.pt; anapinela@cesur.civil.ist.utl.pt. Comunicação

EM PORTUGAL. levy@cesur.civil.ist.utl.pt; anapinela@cesur.civil.ist.utl.pt. Comunicação OS SISTEMAS TARIFÁRIOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, EM PORTUGAL Levy 1, João de Quinhones; Pinela 2, Ana levy@cesur.civil.ist.utl.pt; anapinela@cesur.civil.ist.utl.pt 1 Professor Associado do Instituto

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 247/IX CRIA O PASSE SOCIAL INTERMODAL NA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO

PROJECTO DE LEI N.º 247/IX CRIA O PASSE SOCIAL INTERMODAL NA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO PROJECTO DE LEI N.º 247/IX CRIA O PASSE SOCIAL INTERMODAL NA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO A população da Área Metropolitana do Porto nunca teve a possibilidade de aceder a um título de transporte colectivo

Leia mais

GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA ERP PORTUGAL

GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA ERP PORTUGAL GUIA PARA O PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS ENTIDADE GESTORA ERP PORTUGAL Versão: 1.0 Data: 05-06-2009 Índice Acesso e estados dos Formulários... 3 Escolha do Formulário e submissão... 4 Bases para a navegação

Leia mais

Escola Secundária Mouzinho da Silveira Departamento de Ciências Sociais e Humanas Grupo de Recrutamento 420 Ano Letivo de 2014 / 2015 Curso Básico

Escola Secundária Mouzinho da Silveira Departamento de Ciências Sociais e Humanas Grupo de Recrutamento 420 Ano Letivo de 2014 / 2015 Curso Básico Escola Secundária Mouzinho da Silveira Departamento de Ciências Sociais e Humanas Grupo de Recrutamento 420 Ano Letivo de 2014 / 2015 Curso Básico Planificação Anual da disciplina de GEOGRAFIA 7 º Ano

Leia mais

Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos. Formação de Agricultores na Região centro

Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos. Formação de Agricultores na Região centro Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos Formação de Agricultores na Região centro Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos Objetivo das ações de formação: Utilização correta no uso e manuseamento

Leia mais

COMISSÃO EXECUTIVA DA ESPECIALIZAÇÃO EM SEGURANÇA NO TRABALHO DA CONSTRUÇÃO PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM

COMISSÃO EXECUTIVA DA ESPECIALIZAÇÃO EM SEGURANÇA NO TRABALHO DA CONSTRUÇÃO PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM Procedimentos para a atribuição do título de Engenheiro Especialista em Segurança no Trabalho da Construção 1 Introdução...2 2 Definições...4

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 300 ÍNDICE

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 300 ÍNDICE Directriz de Revisão/Auditoria 300 PLANEAMENTO Junho de 1999 ÍNDICE Parágrafos Introdução 1-4 Planeamento do Trabalho 5-8 Plano Global de Revisão / Auditoria 9-10 Programa de Revisão / Auditoria 11-12

Leia mais

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Entidade Promotora Concepção e Realização Enquadramento Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Índice RESUMO EXECUTIVO...

Leia mais

Case study. O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios

Case study. O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios Case study O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios Copyright, Cgreen Setembro 2013 1 Índice Sumário Executivo... 2 Métodos e Evidências... 3 Processo de Análise... 3 Alteração Comportamental...

Leia mais

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram

Leia mais

O Portal da Construção Segurança e Higiene do Trabalho

O Portal da Construção Segurança e Higiene do Trabalho Guia Técnico Segurança e Higiene do Trabalho Volume XVIII Plano de Emergência um Guia Técnico de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico não pode ser reproduzido ou distribuído sem a

Leia mais

Plataforma Integrada de Gestão e Accionamento de Cenários

Plataforma Integrada de Gestão e Accionamento de Cenários , Plataforma Integrada de Gestão e Accionamento de Cenários Cláudia Paixão A Ilha da Madeira apresenta um conjunto de riscos específicos entre os quais se destacam: Movimentação de Massas Cheias Rápidas

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR - CONSULTA PÚBLICA -

PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR - CONSULTA PÚBLICA - PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR - CONSULTA PÚBLICA - 1. ENQUADRAMENTO Na sequência da consulta pública acima mencionada, promovida conjuntamente pelos reguladores português e espanhol, vem

Leia mais

Análise da rede de monitoramento hidrometeorológico do estado de Sergipe

Análise da rede de monitoramento hidrometeorológico do estado de Sergipe Análise da rede de monitoramento hidrometeorológico do estado de Sergipe George Alves Monteiro 1 & Ana Paula Barbosa Ávila Macêdo 2 RESUMO: Este trabalho faz uma análise da rede de monitoramento hidrometeorológico

Leia mais

MODELAGEM DIGITAL DE SUPERFÍCIES

MODELAGEM DIGITAL DE SUPERFÍCIES MODELAGEM DIGITAL DE SUPERFÍCIES Prof. Luciene Delazari Grupo de Pesquisa em Cartografia e SIG da UFPR SIG 2012 Introdução Os modelo digitais de superficie (Digital Surface Model - DSM) são fundamentais

Leia mais

NCE/10/00116 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/00116 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/10/00116 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade Do Minho A.1.a. Descrição

Leia mais

Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais. Procedimentos

Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais. Procedimentos Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais EQUASS Assurance Procedimentos 2008 - European Quality in Social Services (EQUASS) Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução total ou parcial

Leia mais

Definições (parágrafo 9) 9 Os termos que se seguem são usados nesta Norma com os significados

Definições (parágrafo 9) 9 Os termos que se seguem são usados nesta Norma com os significados Norma contabilística e de relato financeiro 14 Concentrações de actividades empresariais Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Relato Financeiro IFRS 3

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

NOTA DE APRESENTAÇÃO

NOTA DE APRESENTAÇÃO NOTA DE APRESENTAÇÃO 1. O presente estudo dá continuidade ao trabalho de natureza estatística relativo às liquidações das declarações do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares iniciado e divulgado

Leia mais

Barómetro das Profissões

Barómetro das Profissões Número 1T/2011 Período: 1 de Janeiro a 31 de Março Abril 2011 Realizado por Isabel Machado para IPAM Carreiras INTRODUÇÃO O presente Barómetro trimestral inserido na investigação do IPAM Carreiras pretende

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva PROCESSO DE AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS INCLUSIVOS PT Preâmbulo Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva A avaliação inclusiva é uma abordagem à avaliação em ambientes inclusivos em que as políticas e

Leia mais

SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA

SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA O Sistema de Certificação de Entidades Formadoras, consagrado na Resolução do Conselho de Ministros nº 173/2007, que aprova

Leia mais

Edifícios Licenciados e Concluídos Diminuem

Edifícios Licenciados e Concluídos Diminuem Construção: Obras licenciadas e concluídas 1 13 de Setembro de 2007 e Concluídos Diminuem No 2º trimestre de 2007, foram licenciados mais de 11 mil edifícios e concluídos mais de 6,5 mil edifícios. Estes

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860 Índice Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 860 PROJECTO DE DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 860 Dezembro de 2008 Relatório Sobre o Sistema de Controlo Interno das Instituições de Crédito e Sociedades

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS FACTORIAIS

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS FACTORIAIS Capítulo II INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS FACTORIAIS A Análise Factorial de Correspondências é uma técnica simples do ponto de vista matemático e computacional. Porém, devido ao elevado suporte geométrico desta

Leia mais

15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto

15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto 15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto O Sensoriamento Remoto é uma técnica que utiliza sensores, na captação e registro da energia refletida e emitida

Leia mais

Gestão dos Níveis de Serviço

Gestão dos Níveis de Serviço A Gestão dos Níveis de Serviço (SLM) Os sistemas e tecnologias de informação e comunicação têm nas empresas um papel cada vez mais importante evoluindo, hoje em dia, para níveis mais elevados de funcionamento

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 840

Manual do Revisor Oficial de Contas. Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 840 Projecto de Directriz de Revisão/Auditoria 840 PROJECTO DE DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 840 Março de 2008 Relatório Sobre os Sistemas de Gestão de Riscos e de Controlo Interno das Empresas de Seguros

Leia mais

Boletim climatológico mensal novembro 2011

Boletim climatológico mensal novembro 2011 Boletim climatológico mensal novembro 2011 CONTEÚDOS 14:50 UTC 14:55 UTC 15:00 UTC 15:05 UTC 15:10 UTC 15:15 UTC IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 05 Caracterização Climática

Leia mais

INQUÉRITO REALIZADO A ALUNOS LABORATÓRIO DE CÁLCULO. Trabalho realizado por Lucília Rodrigues Macedo

INQUÉRITO REALIZADO A ALUNOS LABORATÓRIO DE CÁLCULO. Trabalho realizado por Lucília Rodrigues Macedo INQUÉRITO REALIZADO A ALUNOS LABORATÓRIO DE CÁLCULO 2010 Trabalho realizado por Lucília Rodrigues Macedo ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. METODOLOGIA... 3 3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS... 4 1. RESULTADOS

Leia mais

NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: E.I.A. - Ensino, Investigação

Leia mais

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA AGRICULTURA ANALISE DA CULTURA DO ALGODOEIRO

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA AGRICULTURA ANALISE DA CULTURA DO ALGODOEIRO MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA AGRICULTURA ANALISE DA CULTURA DO ALGODOEIRO ORIVALDO BRUNINI- JOÃO PAULO DE CARVALHO VANESSA BANCHIERI CIARELLI ANDREW PATRICK C,BRUNINI INSTITUTO AGRONÔMICO

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 701

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 701 Directriz de Revisão/Auditoria 701 RELATÓRIO DE AUDITORIA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA CMVM SOBRE INFORMAÇÃO ANUAL Fevereiro de 2001 ÍNDICE Parágrafos INTRODUÇÃO 1-4 OBJECTIVO 5-6 RELATÓRIO DE AUDITORIA

Leia mais

NOTAS PRÉVIAS I - DE APRESENTAÇÃO

NOTAS PRÉVIAS I - DE APRESENTAÇÃO NOTAS PRÉVIAS I - DE APRESENTAÇÃO 1. O presente estudo dá continuidade ao trabalho de natureza estatística relativo às declarações do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (DR Modelo 22 de

Leia mais

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE NOS SERVIÇOS SAGRA ONLINE

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE NOS SERVIÇOS SAGRA ONLINE AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE NOS SERVIÇOS SAGRA ONLINE Relatório de Apreciação Ref.ª IT 08/82/2007 1. Introdução No Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio (COTR) a qualidade é encarada como

Leia mais

7.Conclusão e Trabalhos Futuros

7.Conclusão e Trabalhos Futuros 7.Conclusão e Trabalhos Futuros 158 7.Conclusão e Trabalhos Futuros 7.1 Conclusões Finais Neste trabalho, foram apresentados novos métodos para aceleração, otimização e gerenciamento do processo de renderização

Leia mais

Capítulo 7 Medidas de dispersão

Capítulo 7 Medidas de dispersão Capítulo 7 Medidas de dispersão Introdução Para a compreensão deste capítulo, é necessário que você tenha entendido os conceitos apresentados nos capítulos 4 (ponto médio, classes e frequência) e 6 (média).

Leia mais

ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE

ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE Data de emissão Janeiro 2005 Data de revisão Janeiro 2005 Autor GabIGT Acesso Público ÍNDICE Págs. 1. Quem é considerado trabalhador estudante? 3 2. Como se pode beneficiar

Leia mais

As novas tecnologias na Gestão do Talento www.optimhom.pt O QUE SÃO Os são um instrumento on-line de avaliação de competências, que usa questões simples ligadas às situações concretas do diaa-dia nas organizações,

Leia mais

Índice. Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação?

Índice. Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação? Índice Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação? Como efectuar uma operação de confirmação de estimativas? Como aceder ao Serviço de Certificação

Leia mais

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE)

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE VERSION FINALE PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) 1. INTRODUÇÃO As actividades da União

Leia mais

Imobilizado 2008 Imobilizado 2008. Imobilizado 2008

Imobilizado 2008 Imobilizado 2008. Imobilizado 2008 Descritivo completo Controle totalmente o seu património e automatize toda a carga administrativa com o processamento automático de amortizações e reavaliações e com a impressão simples e rápida dos mapas

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS. Objectivo ( 1) 1 Âmbito ( 2 a 8) 2

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS. Objectivo ( 1) 1 Âmbito ( 2 a 8) 2 NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IFRS 3 Concentrações

Leia mais

Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa CURSO DE GPS. Módulo x. (Aula Prática) Reliance - Ashtech. Suas Aplicações Em SIG.

Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa CURSO DE GPS. Módulo x. (Aula Prática) Reliance - Ashtech. Suas Aplicações Em SIG. Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa CURSO DE GPS Módulo x (Aula Prática) Reliance - Ashtech e Suas Aplicações Em SIG (Carlos Antunes) INTODUÇÃO O Sistema Reliance baseia-se na utilização do

Leia mais

Gestão por Processos ISO 9001: 2000

Gestão por Processos ISO 9001: 2000 Gestão por Processos 1 2 Existem três tipos de empresas: - as que fazem as coisas acontecer; - as que vêem as coisas acontecer; - as que não fazem ideia do que está a acontecer (Kotler) 3 Para o Sucesso

Leia mais

Análise de Preferências - Estudos para Criação e Desenvolvimento de Produtos ou Serviços

Análise de Preferências - Estudos para Criação e Desenvolvimento de Produtos ou Serviços Análise de Preferências - Estudos para Criação e Desenvolvimento de Produtos ou Serviços 1- Enquadramento O Serviço: Analisar as preferências dos consumidores e identificar os trade-offs que fazem nas

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

III PROGRAMA DE ESTÁGIOS DE VERÃO AEFFUL

III PROGRAMA DE ESTÁGIOS DE VERÃO AEFFUL III PROGRAMA DE ESTÁGIOS DE VERÃO AEFFUL 1 Enquadramento O Gabinete de Estágios e Saídas Profissionais (GESP) tem o objectivo de estabelecer uma plataforma de comunicação entre estagiários e recém-mestres

Leia mais

Métodos de mapeamento para fenômenos qualitativos e quantitativos

Métodos de mapeamento para fenômenos qualitativos e quantitativos IT 508 - Cartografia Temática Representação cartográfica: Métodos de mapeamento para fenômenos qualitativos e quantitativos Profa.. Juliana Moulin Segundo os métodos padronizados, conforme o uso das variáveis

Leia mais

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 QUEM SOMOS FUNDEC APRESENTAÇÃO HISTÓRIA OBJECTIVOS A

Leia mais

INSTITUTO DE SEGUROS DE PORTUGAL A SUPERVISÃO DAS ENTIDADES GESTORAS DOS SISTEMAS COMPLEMENTARES DE REFORMA

INSTITUTO DE SEGUROS DE PORTUGAL A SUPERVISÃO DAS ENTIDADES GESTORAS DOS SISTEMAS COMPLEMENTARES DE REFORMA INSTITUTO DE SEGUROS DE PORTUGAL A SUPERVISÃO DAS ENTIDADES GESTORAS DOS SISTEMAS COMPLEMENTARES DE REFORMA 1 A regulação e a supervisão prudencial são um dos pilares essenciais para a criação de um clima

Leia mais