Pauta da Reunião 09:00h - Abertura da Reunião.Presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Mandioca e Derivados, Sr. Ivo Pierin Júnior.
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- Amália Bergmann Alencar
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1 Dados da Reunião Câmara Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca e Derivados Título Reunião Ordinária N: 27 Local Sala de Reuniões do CNPA - MAPA Data da reunião 04/10/2012 Hora de início 09:00 Hora de encerramento 12:00 Pauta da Reunião 09:00h - Abertura da Reunião.Presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Mandioca e Derivados, Sr. Ivo Pierin Júnior. 09:10h - Apreciação e Aprovação da Ata da 26ª Reunião da Câmara. 09:20h - Informações da Presidência e da Secretaria da Câmara. CGAC/ MAPA. 09:30h - "O mercado de mandioca na região Centro-Sul do Brasil em 2012". Representante do CEPEA/ESALQ/USP. 10:10 h - Mandiocultura nas Redes Sociais e Página do SEBRAE na WEB. Rafael Hermogenes representante do SEBRAE. 10:40h - Relato sobre o status de registro de Defensivos Agrícolas para a cultura da mandioca. (a confirmar com a CGAA) 11:00h - Debate sobre Criação de Fundo Setorial para a Cultura da Mandioca. 11: 30h - Outros Assuntos. 12:00h - Encerramento. Lista de Participantes 1 Ivo Pierin Júnior Nome Entidade CNA Frq Assinatura 2 Joaci Franklin de Medeiros CNA 3 OSCAR AFONSO DA SILVA JUNIOR 4 LEANDRO PIRES BEZERRA DE LIMA 5 PAULO MARCIO MENDONCA ARAUJO 6 MILENA FONSECA SOARES 7 Antonio Donizete Fadel ABAM 8 Eloisio Barbosa Lopes Júnior ABEMAN/AL 9 Lucilio Rogerio Aparecido Alves CEPEA 10 Rafael Machado da Fonseca CODEVASF 11 Osório Lima Vasconcelos EBDA 12 Rudiney Ringeberg EMBRAPA 13 Flávia de Andrade Zerbinato OCB 14 RAFAEL HERMOGENES DA SILVA SEBRAE 15 SILVIO JOSÉ BICUDO UNESP Desenvolvimento Ocorreu a leitura da ata Sim Desenvolvimento Ata da 27º Reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca e Derivados 1- Abertura da Reunião; Às nove horas do dia 04 de Outubro de 2012, na sala do CNPA, Edifício Sede do Ministério da - presente / CO - convidado Página: 1 de 6
2 Agricultura Pecuária e Abastecimento em Brasília/DF, foi aberta a Vigésima Sétima Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca e Derivados, pelo Sr. Ivo Pierin Júnior, Presidente da Câmara Setorial, saudando a todos os presentes. 2 - Apreciação e Aprovação da Ata da 19ª Reunião da Câmara. A ata foi aprovada, sem emendas, pelos presentes. 3- Informações da Presidência e da Secretaria da Câmara. CGAC/ MAPA. O Sr. Oscar Afonso, secretário da Câmara apresentou informes com respeito ao calendário de reuniões e informações gerais sobre participantes e temas debatidos durante o período 2011 e 2012, extraídos do Sistema de Gestão de Câmaras Setoriais e Temáticas (SGCAM). O Plenário aprovou a alteração da Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca, do dia 8 de Novembro para o dia 07 de Novembro. Em seguida, sugeriu aos presentes que indicassem as datas de Reuniões do ano de 2013, para agendá-las com antecedência por conta da disponibilidade de salas. Em seguida, o Sr. Carlos Pinto, Representante da ASPAR fez um breve relato dos projetos de Lei em andamento no Congresso Nacional referente à Mandiocultura. Na oportunidade, o Sr. Antonio Fadel, Representante da ABAM, informou que estão protocolando junto ao Ministério da Fazenda (MF) documento referente a crédito de PIS e COFINS na compra de raiz de mandioca, mencionado que a farinha ficou isenta do benefício de PIS e COFINS. Discorreu de forma geral sobre as mudanças de hábitos de consumo, produtividades da mandioca e competitividade do setor. Reforçou a importância da pesquisa no desenvolvimento de novas variedades mais produtivas, destacando o papel da EMBRAPA nesse processo, que contribuirá para elevar a competitividade do setor. Propôs que a câmara reforçasse o tema junto ao Ministério da Fazenda e solicitou encaminhamento da demanda pelo MAPA. Em seguida o Sr. Eloizio Barbosa Júnior, Representante da OCB, sugeriu que a manifestação da câmara referente a concessão de benefícios de PIS e COFINS contemplasse ainda outros derivados da mandioca, que são produzidos de forma tradicional. O Coordenador Paulo Márcio reforçou a importância da mobilização junto às autoridades competentes, no sentido de dar ênfase ao pleito do setor. O Sr. Ivo Pierin Júnior, Presidente da Câmara Setorial, submeteu o pleito ao Plenário da câmara que por unanimidade aprovou o encaminhamento do documento, contemplando as ressalvas apresentadas pelo Sr. Eloizio Barbosa Júnior. A Secretaria da Câmara Setorial ficou de encaminhar o documento da ABAM para que os membros fizessem suas considerações no sentido de contemplar outros produtos derivados da mandioca conforme proposto. Ademais, o Sr. Oscar informou que a Entidade AIMSC solicitou a sua inclusão na Câmara, estando presentes como representantes da instituição, o Sr. Marcos e Helton. Em seguida Sr. Ivo Pierin Júnior, Presidente da Câmara Setorial, submeteu ao plenário, sendo o seu pedido aprovado por unanimidade. 4- O mercado de mandioca na região Centro-Sul do Brasil em 2012 Representante do CEPEA/ESALQ/USP. O Dr. Lucilio Rogério Alves, Representante da CEPEA/ESALQ, fez uma apresentação sobre o Mercado de Mandioca na Região Centro-Sul do Brasil em Iniciou sua apresentação informando a evolução de área, produção e produtividade de mandioca no Brasil, e em seguida discorreu sobre a variação anual de área, produção e produtividade de mandioca nos estados selecionados, precipitações no Brasil, desempenho industrial de setores consumidores de fécula, as principais conseqüências para o mercado, tais como, o abastecimento de atacadistas e varejistas de estados do Nordeste com farinha proveniente dos estados São Paulo e Paraná e as dificuldades de colheita no Centro-Sul durante o período. Relatou que a safra seguiu um ritmo menor que o esperado, o que levou a um aumento de preços e restrição da colheita pelos produtores, bem como a disputa pelo produto entre fecularias e farinheiras do Centro-Sul. Mencionou que os preços cederam em alguns momentos, mesmo com baixa oferta sendo que o rendimento de amido melhorou em maio e junho. Em seguida continuou falando da produção de fécula, preços internos de raiz, fécula e farinha, preços externos e balança comercial e finalizou informando sobre os preços de culturas e produtos concorrentes em áreas de SP e se colocou a disposição para maiores esclarecimentos. O Sr. Antônio Fadel, Representante da ABAM, mencionou que foi constatado que o percentual de 57% foi antes da chuva e houve queda de 20% das áreas e que 30% serão plantadas com grãos. Paranavaí apresentou um patamar de 5% e nas demais regiões variou de 10 a 15%. Relatou que a perspectiva de oferta será menor para os próximos meses. Na oportunidade o Sr. Lucilio Rogério Página: 2 de 6
3 informou que outra questão é o preço de outras culturas que desfavoreceu o plantio da mandioca. O Sr. Eloizio Barbosa Júnior, apresentou sua preocupação com a conjuntura do setor ocasionada pela de produtividade, 20% menor quando comparado ao ano anterior, e relatou a compra de manivas de outras regiões, sendo preocupante a disponibilidade futura para plantio. Prevê que a conjuntura atual permaneça durante um período de três anos, com plantio nas áreas tradicionais a partir de 2013/2015. O Sr. Ivo Pierin Júnior, Presidente da Câmara Setorial, relatou que o quadro se repete, principalmente quando não há estoques de governo disponíveis. Relatou que o estoque de fécula é baixo, e farinha não existe. Apresentou sua concordância com o Dr. Lucilio Rogério Alves, Representante da CEPEA/ESALQ, mencionando que a manutenção dos preços altos na safra 2010/2011 colaborou para manter a rentabilidade, mas que na safra atual tanto o plantio de outras culturas, quanto a influência de outros fatores, tais como atraso de plantio, seca, baixa dos estoques e atuação de órgãos de controle devem colaborar para a redução de área plantada com mandioca. Por fim, o Dr. Lucilio Rogério Alves, Representante da CEPEA/ESALQ, relatou sobre a necessidade de informações, mencionou que o preço de outras culturas desfavorece o plantio de mandioca e que a melhoria da qualidade de informações para o setor contribui para a tomada de decisão e a política de estoques públicos. O Sr. Carlos Pinto, representante da ASPAR, parabenizou o Dr. Lucilio Rogério Alves, Representante do CEPEA/ESALQ, pela apresentação. 5 Mandiocultura nas Redes Sociais e Página do SEBRAE na WEB. Rafael Hermógenes representante do SEBRAE. O Sr. Rafael Hermógenes, Representante do SEBRAE, iniciou sua apresentação informando sobre a reunião em Capanema/PA, que contou com a presença de representantes da câmara setorial, os projetos do SEBRAE e as demandas 2013/2016. Mencionou que o público em geral desconhece o tema Mandiocultura, e por isso do uso das redes sociais pelo SEBRAE como mecanismo de divulgação da cadeia produtiva. O projeto foi lançado no último dia 27 de setembro. Mencionou as demandas para 2013/2016 e enfatizou a importância da mandioca em eventos de grande natureza. Sugeriu a organização de um evento em comemoração ao dia da Mandioca no dia 21 de Abril, em parceria com a ABRASEL. Em seguida fez uma apresentação sobre a evolução da Mandiocultura nas Redes Sociais e Páginas do SEBRAE relatando que no site de relacionamento Facebook, num período de 30 dias, 1000 pessoas o adicionaram como fã, apresentando um gráfico com o número total de usuários que foram alcançados pela publicação: pessoas no total. Outro gráfico demonstra o número de visualizações únicas da página por dia: visualizações únicas no total. Em seguida demonstrou a quantidade de pessoas que falaram sobre a página, distribuídas por cidade, sendo a maior concentração no Rio de Janeiro, com pessoas, logo depois vem São Paulo com pessoas, Brasília, DF com pessoas, Porto Alegre, Rio Grande do Sul com 1.082, Curitiba com 1.050, Salvador com 909 e por último Fortaleza com 695. Em seguida mostrou a origem dos fãs por país: 744 Brasil, 18 Portugal, 3 Paraguai, 2 Estados Unidos da América, 2 Argentina, 1 Reino Unido e 1 Austrália. Por fim, em relação ao Facebook, mostrou algumas publicações com maior alcance. Sobre o Twitter, iniciou falando sobre o conteúdo publicado, com o total de 159 mensagens publicadas e uma média de 9 por dia. Apresentou um cenário da evolução dos seguidores, 45 novos seguidores com pico no dia 10/09, com 6 novos seguidores. E para finalizar a apresentação mostrou 3 meios de relacionamentos: O SEBRAE Mandiocultura o e o FAMASUL ONTO O Sr. Marcos, Representante da AIMS, agradeceu a oportunidade de participar da reunião da câmara e mencionou que a cadeia produtiva da mandioca gera em torno de empregos diretos e indiretos, e destacou a importância do apoio governamental no desenvolvimento da mandiocultura. O Sr. Eloizio Barbosa Júnior, parabenizou a iniciativa do SEBRAE, recomendando a divulgação da iniciativa junto a lideranças do agronegócio da mandiocultura. Aproveitou a oportunidade para destacar sua participação na reunião em Capanema/PA, destacando a importância da divulgação de informações sobre a mandiocultura durante a COPA Em relação ao tema propôs ao setor a formação de um grupo para organizar um plano de divulgação de informações da mandiocultura durante o evento e propôs que o SEBRAE organizasse uma oficina para definição de estratégias. Para consolidar o trabalho, o Sr. Eloizio Barbosa Júnior, ficou de convidar o Sr. Joselito, representante da EMBRAPA, para que na próxima reunião ordinária, 07 de setembro do ano corrente, apresente informações sobre o tema. O Plenário aprovou a sugestão apresentada. Em seguida, o Sr. Oscar agradeceu a apresentação e sugeriu que os membros acompanhassem as páginas do Facebook e Twitter. Por fim, o Presidente parabenizou o SEBRAE pelos 40 anos e deu inicio ao próximo tópico. 6- Relato sobre o status de registro de Defensivos Agrícolas para a cultura da mandioca. (A Página: 3 de 6
4 confirmar com a CGAA). O Sr. Oscar informou que não foi possível a presença de representantes da CGAA na reunião. Na oportunidade o Sr. Rudiney Ringeberg, representante da EMBRAPA, informou que houve várias reuniões no Paraná sobre o tema no sentido de solicitar a extrapolação dos testes de resíduos conforme previsto em legislação. Foram solicitados 13 registros de defensivos, sendo que quatro foram negados por questões de testes. Em relação ao tema, a secretaria da CGAC/SE informou que até o momento somente uma autorização foi publicada no diário oficial autorizando o uso de produto na cultura da mandioca. Ainda relatou que a ANVISA encaminhou comunicado informando que no próximo dia 06 de novembro ocorrerá o II Seminário II Encontro Nacional sobre Registro de Agrotóxicos para Culturas com Suporte Fitossanitário Insuficiente, e destinou duas vagas para Câmara Setorial. Por fim o Sr. Rudiney Ringeberg, representante da EMBRAPA, ficou responsável por encaminhar proposta de ofício a ser encaminhado à ANDEF. Ainda ficou estabelecido que os membros do Grupo Temático vão se reunir, em data a ser agendada, para tratar do tema registro defensivos agrícolas. Na oportunidade, o Sr. Eder Stelato e o Sr. Hélio Resende Junior foram indicados pelos membros da Câmara para participar no próximo dia 6 de Novembro do 2º Seminário da Mandioca, sendo que o Sr. Ivo Pierin Júnior, Presidente da Câmara Setorial, ficou responsável em informá-los e convidá-los. O Sr. Rudiney Ringeberg, representante da EMBRAPA, disse que participaria do evento pela EMBRAPA. 5- Debate sobre Criação de Fundo para a Cultura da Mandioca. O Sr. Oscar, Secretário da Câmara, fez uma apresentação sobre fundos setoriais. Citou alguns exemplos de fundos, tais como: FUNCAFÉ (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira), CT-Agro (Fundo para o Setor de Agronegócios) e alguns Fundos Setoriais de Iniciativas do Setor Privado. Dentre os fundos, mencionou a proposta apresentada na reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças, ocorrida no dia vinte e um de setembro de dois mil e onze, mencionando que maiores informações podem ser obtidas no site do MAPA, no link da Câmara de Hortaliças, para que os membros interessados possam acessar. Outro exemplo citado foi o Fundo Estadual do Rio Grande do Sul denominado Fundo Vitis, que é um exemplo interessante a ser estudado também. Por fim sugeriu que o tema fosse mais discutido pela Câmara Setorial, propôs ao plenário a formação de grupo temático, convite a um especialista para falar do assunto e estudo dos casos de sucesso. O Coordenador das Câmaras, Paulo Márcio, apresentou mais informações sobre a discussão do tema por outras câmaras, e citou que na prática a consolidação de fundos de Governos são mais difíceis. Falou também sobre os fundos privados, quando os principais objetivos são estabelecer o ponto de coleta e a governança da cadeia. O Sr. Ivo Pierin Júnior, Presidente da Câmara Setorial, mencionou que a idéia é levantar o que tem de disponível de outras cadeias e outros países. Disse que em outros países, o produtor aporta os recursos e tem uma interferência direta nas demandas. Em seguida, colocou em discussão as alternativas para definir o melhor caminho relacionado ao assunto. O Sr. Aluísio, Representante da OCB, demonstrou preocupação com o futuro do produtor, em especial o agricultor familiar. Relatou sua preocupação com EMBRAPA Mandioca e Fruticultura que possui a necessidade de renovação do quadro devido a aposentadorias dos pesquisadores, bem como a necessidade de aportes governamentais para a cadeia produtiva da mandioca, ações que visariam o fortalecimento do setor. Mencionou que a criação de um fundo setorial tem por objetivo suprir de certa forma a ausência do estado. Nesse sentido enfatizou a importância das ações governamentais para a mandiocultura, destacando a necessidade de um plano de governo para o setor. Sugeriu que num primeiro momento a formatação de um fundo setorial poderia ser pensada para o Centro-Sul, em específico para indústria de fécula. Em relação aos comentários sobre pesquisa, o Sr. Rudiney Ringeberg, representante da EMBRAPA, mencionou que a instituição disponibilizou vários pesquisadores reforçando dessa forma a equipe de pesquisas para mandiocultura. Em sua opinião, caso haja um fundo setorial, destacou a importância do gerenciamento dos recursos com definição de prioridades, que contemple a reestruturação de investimento na área de pesquisa. O Sr. Ivo Pierin Júnior, Presidente da Câmara Setorial, na oportunidade, mencionou a importância da discussão do fundo, destacando os desafios da criação de um fundo de governo. Citou a Página: 4 de 6
5 criação de um fundo local, que serviria como exemplo para outros estados. Mencionou que o desenvolvimento do setor passa por esse tipo de ação, e que se o setor tivesse recursos necessários já teriam desenvolvido diversos projetos. Portanto, disse que for falta de condições, às vezes, têm que se interrompere algumas ações, e por isso a necessidade de se discutir a proposta de um fundo setorial, ressalvando ainda a importância de um diagnostico seguro sobre o tema. O Dr. Silvio Bicudo, Representante da UNESP, destacou a importância de analisar o rumo que a cadeia produtiva esta tomando e a necessidade de retomar a objetividade e definir prioridades. Citou o exemplo do fundo municipal de desenvolvimento rural, da cidade de Botucatu, destacando as formas de gerenciamento e controle pela comunidade via conselho gestor. Relatou que a criação não é um processo complexo, mas que é necessário ter regras e objetivos bem definidos para o fundo. Ressaltou a importância de um diagnóstico seguro sobre o tema e registrou a diferença de investimentos na produção de milho e mandioca, informando que a média nacional de produção de milho não é maior que a média da cultura da mandioca, do ponto de vista de matéria seca. O Sr. Osório Vasconcelos, Representante da EBDA, mencionou que o fundo setorial é importante e que a cadeia produtiva passa por desafios de produtividade, destacando a necessidade de manivas. Destacou o projeto da EMBRAPA/EBDA de manivas resistentes e quanto à criação de um fundo, mencionou o FUNDEAGRO na Bahia. O Sr. Ivo Pierin Júnior, Presidente da Câmara Setorial, relatou que algumas ações envolvem custos, citando a produção de estatísticas. Nesse sentido mencionou que o fundo é um mecanismo para dar suporte às ações da cadeia produtiva, e relatou que o mesmo deve ter regras rigorosas, transparentes e mecanismos de controle. O Dr. Lucilio Rogério Alves, Representante da CEPEA/ESALQ, relatou que os fundos citados são de setores altamente organizados, com associações estaduais consolidadas e que tem suporte de impostos estaduais, tais com ICMS. Mencionou que antes da criação do fundo setorial, a cadeia deve estar bem delineada e organizada. Mencionou ainda que deve-se avaliar se há viabilidade ou não de um fundo, o que é formal ou o que não é formal. Acredita ser esse o caminho e não vê outras formas de caminhar sem a cadeia estar organizada. O Sr. Ivo Pierin Júnior, Presidente da Câmara Setorial, mencionou que cabe aos membros direcionar os objetivos para dar prioridades às ações. O Dr. Silvio Bicudo, Representante da UNESP, destacou que é importante demonstrar as esferas de governo que a cultura da mandioca é um setor particular, que não recebe aportes e tecnologias do governo. Relatou que há limitações que necessitam de uma análise mais aprofundada pelo setor, e considera fundamental que o próprio setor tenha uma nova visão da cadeia produtiva, para demonstrar as esferas de governo sua importância e necessidades. O Coordenador Paulo Márcio sugeriu objetividade nas propostas, para não ficarem só em meios às discussões e sim elaborarem encaminhamentos. 6- Outros Assuntos. Os membros da AIMSC agradeceram a oportunidade e manifestaram a presença na próxima reunião. A CGAC ficou de encaminhar as respostas às entidades quanto à chegada dos documentos de indicação e aprovação. Por fim, o Presidente sugeriu aos membros que levassem nas próximas reuniões, convidados para ajudarem nos debates e também agradeceu os colaboradores da Coordenação de Apoio às Câmaras pelos trabalhos prestados. 7- Encerramento. Não havendo mais assuntos a serem tratados, o Presidente encerrou a reunião agradecendo a todos pela presença e participação e eu, Milena Fonseca Soares, lavrei a presente ata. Relatora: Milena Fonseca Soares Coordenação-Geral de Apoio às Câmaras Setoriais e Temáticas Página: 5 de 6
6 Proposições Item Item da reunião Ações Item Ação Responsável Dt. prevista Dados da próxima reunião Local Data da Pauta da Reunião Hora de início Anexos Arquivo Descrição Página: 6 de 6
CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS E FINALIDADES
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