ENEM - o caminho mais democrático para o Ensino Superior

Transcrição

1 Diretoria de Ensino Região Sul 3 Núcleo Pedagógico - Linguagens Orientação Técnica ENEM - o caminho mais democrático para o Ensino Superior 29/05/2015 Prof. Coordenadores do Ensino Médio Profª Me. Ana Maria da Silva

2 Agenda O que é ENEM? Objetivos do ENEM Benefícios Bolsas Tipos de IES Cursos Estrutura da Avaliação do ENEM Redação Sugestões de Estudo

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4 DO ENEM O Enem continua sendo uma prova que avalia os conhecimentos do ensino médio, mas que não possui aprovação, ou seja, não são oferecidos cursos no Enem. O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é cada vez mais usado como porta de ingresso nas universidades públicas brasileiras.

5 Por que fazer o ENEM? ENEM como Vestibular ENEM como certificado de conclusão do ensino médio. No Brasil, a partir de 2009, o Encceja Nacional passou a ser realizado visando à certificação apenas do Ensino Fundamental.

6 Por que fazer o ENEM? ENEM como complementação da nota do vestibular. Mais de mil faculdades aceitam a nota do Enem como mecanismo único, alternativo ou complementar do vestibular. OBS: A nota só é usada se for beneficiar o candidato. Caso o ENEM prejudique o desempenho do candidato, a nota é descartada. Dentre elas: a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade Federal de Goiás (UFG) e a Universidade Estadual Paulista (UNESP).

7 Por que fazer o ENEM? A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), por exemplo, usa a nota do Enem como única forma de seleção. Já a Universidade Federal do Paraná (UFPR) destina 10% de suas vagas a estudantes que se inscreveram no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) com exceção dos cursos que exigem provas específicas. Além disso, a UFPR permite que todos os candidatos usem a nota do Enem para compor 10% da pontuação final no vestibular.

8 LEI DE COTAS Criada para ser uma das principais ferramentas de ampliação das oportunidades sociais e educacionais no Brasil, a Lei nº /2012, deverá ser implantada, integralmente, até Voltada para estudantes que cursaram o ensino médio, integralmente, na rede pública, oriundos de família de baixa renda, igual ou inferior a 1,5 salário mínimo, e autodeclarados pretos, pardos e indígenas. A Lei de Cotas reserva, no mínimo, 50% das vagas disponíveis nas universidades e institutos federais, em cada processo seletivo, curso e turno, para este público.

9 SISU O Sistema de Seleção Unificada - SiSU - foi desenvolvido pelo Ministério da Educação para selecionar os candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior que utilizarão a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como única fase de seu processo seletivo. A seleção é feita pelo Sistema com base na nota obtida pelo candidato no Enem. Ao fazer a inscrição no SiSU, o sistema puxa os dados que o candidato informou ao fazer a inscrição no ENEM. Portanto, se aluno informou no Enem que fez o ensino médio em escola particular, não conseguirá concorrer pelas cotas no SiSU.

10 SISU É errado afirmar que existe sistema de cotas no ENEM, existe no SiSU. Dados informados no ato de inscrição do ENEM são usados para candidato concorrer como cotista no SiSU. As universidades que aderem ao ENEM transferem suas vagas para o SiSU, com seus respectivos sistemas de cotas, e o sistema faz a seleção dos candidatos com base nas notas do Exame Nacional.

11 LEI DE COTAS E SISU Exemplo: O curso de Direito da UFRJ oferece vagas apenas no SiSU, no total de 180. Dessas, 90 são para candidatos beneficiados pela Lei de Cotas, sendo 45 para quem tem renda familiar até 1,5 salário mínimo e 45 para renda maior. Nas duas faixas de renda, são 24 (54%) vagas para negros, pardos e indígenas e 21 vagas para os demais candidatos, pois, segundo dados do IBGE, a população do Rio de Janeiro é formada por 54% de negros, pardos e indígenas. Mas nem todas as universidades federais usam o SiSU como sistema único de seleção. Algumas optam, por exemplo, por usar o SiSU apenas para as vagas do sistema de cotas e o vestibular para as vagas da ampla concorrência. Nesse caso, todas as vagas oferecidas no SiSU são para vestibulandos oriundos da rede pública.

12 ENEM E SISUTEC Em agosto de 2013, o Ministério da Educação (MEC) lançou o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica SISUTEC - que segue os moldes do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), só que para os cursos técnicos. Inscrições são abertas semestralmente para quem concluiu o ensino médio e participou do ENEM.

13 PROUNI ProUni - O Programa Universidade Para Todos - criado pela Lei n , de 13/01/2005, é o programa do Ministério da Educação, que concede bolsas de estudos em universidades e instituições PARTICULARES. Usa a nota do ENEM para conceder o benefício a candidatos que se encaixem em determinados limites de renda e de escolarização.

14 PROUNI: Tipos de bolsas Bolsa integral: para estudantes que possuam renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Bolsa parcial de 50%: para estudantes que possuam renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até três salários mínimos. São 943 institutos privados participantes em todo o Brasil.

15 PROUNI: Como participar? O requisito primordial para participar do Processo Regular é ter realizado o Enem no ano imediatamente anterior ao período em que está pleiteando a bolsa. É preciso ainda ter alcançado no mínimo 450 pontos de média na média das cinco provas (Linguagens e Códigos, Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática e Redação). E nota superior a zero na redação. - Ter estudado o ensino médio completo em instituições da rede pública de ensino; - Ter estudado o ensino médio completo em instituições da rede privada de ensino como bolsista integral da própria escola; - Ter estudado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em escola da rede privada, na condição de bolsista integral da própria escola privada; - Ser pessoa com deficiência; - Ser professor da rede pública de ensino, no exercício da docência na educação básica e constituindo o quadro de pessoal definitivo da instituição pública e concorrer a bolsas exclusivamente nos cursos de licenciatura. Nesse caso, não é necessário comprovar renda.

16 PROUNI: Como participar? As inscrições para participar do Processo Regular do ProUni acontecem duas vezes por ano, no primeiro e no segundo semestre. Todo o processo é gratuito e acontece através da internet. Em geral, o resultado com a lista dos classificados se dá em duas chamadas. Terminada as convocações, são abertas as inscrições para os estudantes interessados nas vagas remanescentes do processo regular. Para concorrer a uma das oportunidades restantes, é necessário preencher todos os requisitos anterior, exceto o que trata do ano de realização do Enem. Nesse caso, os candidatos podem ter realizado o exame em qualquer ano após 2010.

17 PROUNI E SISU O candidato que se inscreveu no Sisu também pode se inscrever no Prouni, desde que atenda às condições para se inscrever às bolsas remanescentes.

18 FIES O Fundo de Financiamento Estudantil do Ensino Superior FIES - criado em 1999 pelo (MEC), para financiar as mensalidades do curso de estudantes que estejam regularmente matriculados em instituições privadas de Educação Superior, cadastradas no programa e que tenham alcançado conceito positivo na avaliação do MEC. FIES passou a exigir a nota do Enem a estudantes que concluíram o ensino médio a partir de O estudante deve comprovar a renda bruta familiar, que não pode exceder 20 salários mínimos.

19 FIES: COMO SE INSCREVER? As inscrições acontecem pela internet, Sistema Informatizado do FIES (SisFIES). Depois, o estudante tem 10 dias para confirmar as informações prestadas no site junto a entidade que estuda. Após a validação dos dados, o interessado dispõe de mais 10 dias para comparecer à agência bancária da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil para firmar o contrato de financiamento. É necessário um ou mais fiador. Ficam dispensados da exigência de fiador os alunos bolsistas parciais do ProUni, os alunos matriculados em cursos de licenciatura e os estudantes que tenham renda familiar per capita inferior a um salário mínimo e meio. No SisFIES, é possível também simular os valores a serem pagos caso o estudante seja contemplado. O site também disponibiliza a lista com as instituições que estão cadastradas junto ao programa.

20 FIES: O PRAZO O prazo para início do pagamento da dívida é de 18 meses após a conclusão do curso. Antes de iniciar a quitação efetiva do financiamento, o acadêmico paga, a cada três meses, uma parcela no valor de R$ 50, referente aos juros. O saldo devedor é parcelado em até três vezes o período financiado do curso, acrescido de 12 meses. A taxa de juros do financiamento e a facilidade de aprovação no cadastro são as grandes vantagens do programa. O valor cobrado é bem inferior ao praticado pelos bancos, estando fixado em 3,4% ao ano. Os graduados em licenciaturas que atuarem como Professores que foram contemplados pelo FIES podem solicitar o abatimento mensal de 1% do saldo devedor.

21 PROUNI E FIES Se o candidato contemplado pelo PROUNI com uma bolsa de 50% não puder pagar a outra metade da mensalidade, poderá utilizar o FIES para custear os outros 50% da mensalidade, sem a necessidade de apresentação de fiador na contratação do financiamento (desde que a instituição tenha firmado Adesão ao Fies).

22 O Educa Mais Brasil permite que estudantes impossibilitados de pagar uma mensalidade integral tenham acesso a instituições de ensino particulares através de bolsas de estudo parciais. O programa tem parceria com mais de 10 mil instituições - entre universidades, centros universitários, faculdades, colégios e escolas técnicas que disponibilizam bolsas de estudo de até 70% para cursos de graduação, pós-graduação, ensino básico, cursos técnicos presenciais, cursos livres e idiomas. As inscrições são gratuitas. O Educa Mais Brasil é o programa de bolsas de estudo do Instituto Educar.

23 O candidato contemplado, após a formatura, devem dar a contrapartida ao município, atuando em projetos da Prefeitura de Manaus e órgãos municipais, na área educacional, social, cultural e socioambiental, dentre outras. Programa Bolsa Universidade (PBU) foram abertas nesta terça-feira (30). Ao todo, devem ser disponibilizadas 6,8 mil bolsas integrais e parciais de 75% e 50% em cursos de nível superior em instituições parceiras. As inscrições são feitas pela internet. Nesta edição, houve um incremento de 83,3% no quantitativo de bolsas integrais em comparação ao ano passado. Com a nova legislação, 2% das vagas devem se destinar a idosos com idade a partir de 60 anos, e passa a ser exigido como critério a renda per capita de um salário mínimo e meio e não mais a renda familiar de quatro salários mínimos.

24 LEI DA ISENÇÃO DE TAXA NO VESTIBULAR Lei /2013, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, isenta estudantes de baixa renda familiar igual ou inferior a um salário mínimo e meio (atualmente R$ 1.182,) per cápita, que estudaram durante todo o ensino médio na rede pública de ensino ou na rede particular com bolsa integral de estudos, da taxa de inscrição dos vestibulares de instituições federais. Além disso, a medida impõe que universidades federais também adotem programas para isenção da taxa de inscrição parcial, de acordo com a situação socioeconômica do vestibulando.

25 Estudar em Portugal pelo ENEM Em 2014, a Universidade de Coimbra (UC), a mais antiga de Portugal, fundada em 1290, foi classificada pela Unesco como Patrimônio Mundial em 2013, aderiu ao Enem para selecionar estudantes brasileiros para seus cursos. Hoje, a universidade conta com mais de 2 mil alunos brasileiros matriculados.

26 Estudar em Portugal pelo ENEM Após Coimbra abrir as portas para estudantes brasileiros, a Universidade da Beira Interior (UBI), localizada na cidade de Covilhã. também aderiu ao exame.

27 Adesão do ENEM no exterior A adesão ao Enem não significa que os estudantes brasileiros estudarão com bolsas de estudo. A anuidade dos cursos oferecidos pelas universidades gira em torno de 5 mil euros, o equivalente a R$ 15,4 mil. Há também opções que incluem mensalidade, alojamento e alimentação por euros (cerca de R$ 23 mil) ao ano. Nas duas Universidades, as matérias do Enem tem pesos diferentes para cada curso e as notas são convertidas para uma escala da universidade. Por exemplo, na Universidade de Coimbra a redação vale 5% da nota final para o curso Química, já para Filosofia, vale 50%. O sistema de pesos não é estranho aos brasileiros, visto que as universidades daqui também usam. Os estudantes matriculados nas Universidades têm um tutor como acompanhante, para garantir que não haja diferença de desempenho entre os demais alunos. Mais informações: Universidade de Coimbra: e Universidade da Beira Interior: brasil.ubi.pt/

28 BOLSA DE ESTUDOS MAIS ESTUDO Além dos cursos de graduação, o Mais Estudo também oferece bolsas para cursos de idiomas. Criado em 2005, a partir de um projeto de inclusão educacional realizado na cidade de São Paulo. O programa oferece bolsas de estudo de até 70% em cursos de graduação, idiomas, pós-graduação e cursos técnicos, em escolas espalhadas por todo o país, a várias opções de cursos.

29 BOLSA DE ESTUDOS MAIS ESTUDO Diferente de outros projetos, no que diz respeito ao processo de adesão de bolsas de estudo, o programa não exige comprovação de renda socioeconômica. Não há restrições a quem deseja conseguir o benefício. O único pré-requisito é o estudante ser aprovado no vestibular da universidade que escolheu e esta deve ser uma instituição parceira do Mais Estudo.

30 BOLSA DE ESTUDOS MAIS ESTUDO Todo o processo de adesão da bolsa ocorre via internet. É necessário imprimir a carta de matrícula, através do site do Mais Estudo, escolher a faculdade parceira e o curso que deseja realizar. Fazer sua inscrição no vestibular da faculdade escolhida e aguardar a aprovação. Somente após efetuar a matrícula na universidade é que o aluno paga uma taxa de R$ 60, de seis em seis meses, durante o período do curso. O Mais Estudo já beneficiou mais de 125 mil alunos. Mais informações:

31 Bolsa Deficiência A Bolsa de Apoio aos Estudantes com Deficiência é um auxílio que beneficia estudantes com algum tipo de deficiência, seja ela física, sensorial ou de qualquer outro tipo, apesar de poucas universidades terem aderido a esse tipo de programa. Para participar, o aluno precisa passar por avaliação socioeconômica, estar inscrito em quatro disciplinas (no mínimo) por semestre letivo de curso presencial, não exercer atividade remunerada pública ou privada e não participar de outro tipo de bolsa disponibilizada pela Universidade. As inscrições são feitas via para o DAC. O benefício pode ser renovado a cada ano letivo, tendo como base os mesmos critérios de seleção. As vagas disponibilizadas têm duração máxima de dez meses para o ano letivo em curso e o benefício é concedido através de contracheque, após a assinatura do termo de compromisso.

32 Bolsa Especial Nesse programa, a bolsa é oferecida ao colega que auxilia o aluno com deficiência. O beneficiado precisa cumprir carga horária de 70 horas/mês e recebe o valor de R$ 200 mensalmente. O interessado em participar do processo seletivo da Bolsa Especial precisam estar matriculado em pelo menos três disciplinas do ano letivo e ter disponibilidade de, no mínimo, três horas diárias. As inscrições são feitas na CACOM e é necessário informar o nome de um colega de classe que tenha algum tipo de necessidade especial.

33 Bolsa Empresa O funcionário ao receber a Bolsa Empresa deve optar por um curso ligado à sua área de atuação. Trata-se de um programa que financia os estudos dos colaboradores, com bolsas parciais ou integrais. Assim, tanto a empresa, com mão de obra qualificada, quanto o empregado, com aquisição de conhecimento e chances de crescimento profissional, são beneficiados. Para saber se a empresa oferece esse benefício, consulta-se o departamento de Recursos Humanos da instituição.

34 Ciência sem fronteiras Criado em 2011 pelo governo federal, é necessário que tenha abertura de edital para poder fazer inscrição. O programa é financiado por recursos da CAPES, do CNPq e de Empresas Parceiras. Oferecem-se bolsas de iniciação científica, graduação, pós-graduação e pós-doutorado. Há duas opções: as bolsas no exterior e as bolsas no país. No exterior as modalidades de bolsa são: graduação, tecnólogos, doutorado pleno, desenvolvimento tecnológico, doutorado pleno, pósdoutorado e mestrado profissional; No país são: bolsa jovens talentos, atração de cientistas para o Brasil e pesquisador visitante especial. Mais informações

35 As Instituições Profª Me. Ana Maria da Silva

36 Faculdade, Centro Universitário e Universidade. De acordo com o Decreto nº 5.773/06, As instituições são credenciadas originalmente como faculdades. O credenciamento como universidade ou centro universitário, com as consequentes prerrogativas de autonomia, depende do credenciamento específico de instituição já credenciada, em funcionamento regular e com padrão satisfatório de qualidade.

37 A Universidade As universidades se caracterizam pela indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão. I - produção intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemático dos temas e problemas mais relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural quanto regional e nacional; II - um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado; e III - um terço do corpo docente em regime de tempo integral. IV - Desenvolver ao menos quatro programas de pós-graduação stricto sensu mestrado e doutorado de boa categoria, sendo que um deles deve ser doutorado.

38 A Universidade A criação de universidades federais se dá por iniciativa do Poder Executivo, mediante projeto de lei encaminhado ao Congresso Nacional. A criação de universidades privadas se dá por transformação de instituições de ensino superior já existentes e que atendam ao disposto na legislação pertinente.

39 Centro Universitário Centro Universitário é um conjunto de faculdades que está aspirando à ascensão ao nível de Universidade. Ou seja, faz ensino, extensão e possui autonomia universitária. Abrange uma ou mais áreas do conhecimento, e se caracteriza pela excelência do ensino oferecido, comprovada pela qualificação do seu corpo docente e pelas condições de trabalho acadêmico oferecidas à comunidade escolar. - Possui, no mínimo, um terço do corpo docente com doutorado ou mestrado - Possui, no mínimo, um quinto dos professores contratados em regime integral

40 Faculdade Quando uma faculdade pretende lançar um curso, ela deve solicitar uma autorização do MEC, pois ela não possui a independência na criação de programas de ensino. Os docentes da instituição devem possuir, no mínimo, pós-graduação lato sensu, especialização (360h). Os diplomas expedidos precisam ser revalidados um uma IES pública.

41 Ensinos / Cursos Profª Me. Ana Maria da Silva

42 Ensinos Superior pós-graduação strito sensu (Pós-Doutorado, Doutorado, Mestrado) pós-graduação lato senso (Especialização, Aperfeiçoamento, Atualização, Extensão) graduação (bacharelados, licenciaturas, tecnológicos). Sequencial de Formação Específica Básico - Fundamental e Médio (Regular ou Técnico- Profissionalizante)

43 Cursos de graduação Os cursos considerados de graduação são: os bacharelados, as licenciaturas e os tecnólogos/ tecnológicos. Os bacharelados proporcionam a formação exigida para que se possam exercer as profissões regulamentadas por lei ou não. Na maior parte dos cursos, é expedido o diploma ou título de bacharel, como em Administração e Direito. A licenciatura habilita para o exercício da docência em educação básica (da educação infantil ao ensino médio). Ao final, obtém-se o diploma. Os tecnólogos são de graduação com características especiais, e obedecerão às diretrizes contidas no Parecer CNE/CES nº 436/2001, bem como conduzirão à obtenção de diploma de tecnólogo.

44 Curso Técnico e Curso Tecnológico Cursos técnicos são programas de nível médio com o propósito de capacitar o aluno, proporcionando conhecimentos teóricos e práticos nas diversas atividades do setor produtivo, Cursos tecnológicos classificam-se como de nível superior.

45 CURSOS TECNOLÓGICOS Pode-se concorrer a uma vaga em concursos públicos com diploma de tecnólogo? Caso a exigência seja de nível superior e/ou graduação, o formado em cursos tecnólogos está apto a prestar o concurso, exceção em caso de solicitação específica da formação em licenciatura e/ou bacharelado. Portanto, o fator determinante é o teor do edital de cada concurso no qual estarão discriminados os títulos exigidos. Pode-se fazer pós-graduação depois do curso de tecnólogo? Sim, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB sim, pois o Art. 44, inciso III especifica que os cursos de pósgraduação, lato ou strito sensu, são abertos a candidatos diplomados em curso de graduação.

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47 CURSOS DE EXTENSÃO Considerados como nível superior, de acordo com o artigo 44 da Lei de Diretrizes e Bases: Não apresentam requisitos, como acontece com os cursos de graduação. Não podem emitir diploma, mas certificados. Entretanto, o artigo 48, da referida LDB, aponta: Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular. Assim, somente o diploma evidencia a formação e depende de entendimento do órgão aceitar ou não os certificados de extensão como requisito para o ingresso na carreira.

48 Cursos Sequenciais Os cursos sequenciais são superiores, porém não são de graduação. Dividem-se em: sequencial de formação específica (confere diploma ao final do curso) sequencial de complementação de estudos (confere certificado ao final do curso). É possível candidatar-se a um concurso público tendo curso sequencial, desde que o Concurso exija em seu edital somente formação em nível superior.

49 PÓS-GRADUAÇÃO As pós-graduações lato sensu compreendem programas de especialização e incluem os cursos designados como MBA (Master Business Administration). Com duração mínima de 360 horas, ao final do curso o aluno obterá certificado (não diploma). Esses cursos são abertos a candidatos diplomados em cursos superiores. Os cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos por instituições de ensino superior credenciadas não precisam ser autorizados e reconhecidos pelo MEC (Res. CNE/CES 1/2007).

50 PÓS-GRADUAÇÃO As pós-graduações stricto sensu compreendem programas de mestrado e doutorado abertos a candidatos diplomados em cursos superiores de graduação. Ao final do curso, o aluno obterá diploma que lhe confere um título.

51 Como é a Prova do ENEM? Profª Me. Ana Maria da Silva

52 Provas Objetivas: formato A partir da edição 2009, o Enem trouxe novo formato, com maior número de questões, 180 no total, agrupadas em quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias.

53 Sistemas de Avaliação O Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM - utiliza a Teoria de Resposta ao Item (TRI) como critério de avaliação de suas provas objetivas. Considerada uma escala padrão de conhecimento, a TRI tem como foco o item, e não o teste como um todo, para medir a proficiência de estudantes do Ensino Médio. Nesse sistema de avaliação, os candidatos são submetidos a uma série de questões que avaliam os parâmetros de discriminação, dificuldade e controle do acerto casual, ou seja, quanto maior a proficiência do candidato, maior sua probabilidade de acerto. Na TRI, estudantes com conhecimentos diferentes têm respostas e probabilidades de acerto distintas, já que o padrão de respostas do aluno, além do número de acertos, são levados em conta.

54 Sistemas de Avaliação Recebe maior média quem apresentar respostas aos itens de forma mais coerente com o critério que está sendo avaliado, ou seja, a média depende da dificuldade das questões que se erra e se acerta e da consistência das respostas. Não há predefinição das notas mínimas e máximas da prova objetiva do Exame, já que cada questão de conhecimento tem um limite de escala conforme sua dificuldade. Já para utilização do Enem como critério de ingresso no nível superior, fica a critério de cada instituição definir o peso das questões.

55 Sistema de Avaliação: Redação A prova de redação é corrigida, pelo menos, por dois professores, seguindo os seguintes critérios: domínio da norma padrão da língua portuguesa; compreensão da proposta de redação e aplicação de conceitos de várias áreas de conhecimento na elaboração do texto; defesa dos pontos de vista e argumentos; conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para construção da argumentação e elaboração da proposta de intervenção. Nesse sentido, uma nota de 0 a 200 pontos, para cada uma das competências, é atribuída por avaliador, totalizando 1000 pontos. A nota final da redação do candidato será a média aritmética das notas concedidas pelos dois professores. Redações que fugirem ao tema, não obedecerem à estrutura dissertativoargumentativa, tiverem até sete linhas e/ou desenhos, desrespeitar os direitos humanos e/ou, ainda, não forem transcritas para a folha de redação oficial serão atribuídas nota zero. O título continua sendo um elemento opcional ao candidato.

56 A Redação A nota final do Enem corresponde a pontuação em cada uma das 5 provas: Linguagens e Códigos, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Redação. Portanto, a redação vale 20% da nota final. Dessas cinco notas, a da redação é a única eliminatória, isto é, ela pode impedir um candidato de participar dos processos seletivos que aproveitam o desempenho do Enem.

57 A Redação Mesmo sendo tão importante, muitos não sabem que a nota da redação é uma pontuação entre zero e 1000, distribuída em 5 competências. Isto significa que cada competência vale 200 pontos (20% da nota) e corresponde a algum critério de avaliação específico.

58 A Redação: critérios de correção Competência 1: Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa. Competência 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa. Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

59 A Redação Profª Me. Ana Maria da Silva

60 A Redação Distribuição de participantes em cada faixa pontuação, Enem 2014 Profª Me. Ana Maria da Silva

61 A Redação A maior concentração de notas está entre 300 e 600 pontos, sendo a maioria abaixo da média e do necessário para conseguir uma vaga no ensino superior ou o certificado do ensino médio. Pode-se dizer que a redação é um dos maiores obstáculos para estudantes do Brasil inteiro.

62 A Redação Algumas IES estipulam notas mínimas para a redação, geralmente na faixa entre 400 e 500 pontos. Ou seja, mesmo que o candidato tenha uma pontuação final que possibilite sua entrada na universidade, com o desempenho na redação abaixo do que é exigido, a inscrição não poderá ser efetivada!

63 A Redação Na edição do Enem de 2014, o desconhecimento destas regras e a falta de preparo dos candidatos resultaram em quase redações zeradas!

64 Informações sobre o ENEM Telefone Site:

65 Sites que podem ajudar

66 Sites que podem ajudar noticias.universia.com.br/

67 Sites que podem ajudar

68 Obrigada! Profª Me. Ana Maria da Silva (11) (DE Sul 3) (11) (Vivo); (11) (Claro) (11) (Oi); (11) (Tim)