Passamos agora para a sessão de perguntas e respostas: Operadora: nossa primeira pergunta vem do senhor Jander Medeiros do banco UBS pactual.

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1 Q&A da Teleconferência em Português Passamos agora para a sessão de perguntas e respostas: Operadora: nossa primeira pergunta vem do senhor Jander Medeiros do banco UBS pactual. Jander Medeiros: Bom dia a todos! Muito bom os resultados! Parabéns mesmo. Eu queria fazer duas perguntas. A primeira delas é sobre esse crescimento bastante forte de aluguel de carros. Foi o maior crescimento em volume desde Então eu queria perguntar para vocês se tem alguma coisa especifica alguma coisa assim mais ocorrente que chama mais atenção, para explicar isso ou se vocês acham que não? Se vocês acham também que não essa... não digo esse número de 50%, mais alguma coisa muito forte, 40, alguma coisa do tipo para esperar para o próximos 2 trimestres? Essa é a primeira pergunta. Roberto Medes: Jander, obrigado. Nosso crescimento desse trimestre realmente foi bastante impulsionado pelo forte crescimento do GDP. Mas não estamos, como você sabe, provendo guidance para antes o futuro. Mas a elasticidade realmente tem sido ai por volta de 6x o crescimento do PIB. E esse então é o passado, da performance passada é que nós temos mostrado, que realmente esse link que nós temos com o crescimento do PIB é bastante forte. E agora não se espera nenhuma queda significativa para o PIB, pelo menos é a expectativa do mercado, para o próximo semestre nem para o próximo ano. Jander Medeiros: E continuando Roberto, não teve nada especifico assim, excepcional de abertura de agências, alguma coisa do tipo para explicar a aceleração tão forte não? Ou teve? Roberto Mendes: Não, a abertura de agência continua no ritmo de anos anteriores, o crescimento é orgânico, principalmente nas agências atuais e também de algumas novas agências abertas, mais é principalmente muito forte nas agências atuais. Jander Medeiros: Está ok! Está claro! E minha segunda pergunta Roberto, é sobre... a gente sabe que um dos inputs ai para o seu yield mgt é a taxa de juro. E a gente está passando ai por um aumento de taxa de juro e provavelmente vai demorar algum tempo. Então eu queria perguntar se vocês pretendem repassar isso pro seu preço de aluguel de carro? Você mencionou por exemplo press release que no aluguel de frota você repassou queda de juro, atualmente quando tiver renovação você vai fazer ao contrário. Eu queria saber se você faz isso também em aluguel de carro, se você vai repassar no futuro um aumento de taxa de juro e como que você acha que isso pode te afetar? Essa é a minha segunda pergunta.

2 Roberto Mendes: Jander, nós não achamos necessário nenhum reajuste do preço porque os ganhos de escala, tem demonstrado... superam muito esses aumentos de custos. Seja o inflação que ate mais impactante, ou seja, esse aumento da taxa de juro. Nós crescemos esse ano o volume de receitas de aluguel 33,4% e o EBIDA cresceu muito mais 44 e 39 no caso do lucro. É diferente a divisão de aluguel de carros com a divisão de aluguel de frota. Na divisão de aluguel de frota onde os custos tem um impacto relativo muito maior, ali sim será repassado para preço este aumento de taxa de juro. Jander Medeiros: Ótimo! Muito obrigado! Operadora: Nossa próxima pergunta vem do senhor Bernardo Carneiro do Deutche Bank. Bernardo Carneiro: Bom dia a todos! Bom dia Roberto! Eu estou com duas perguntas. A primeira eu gostaria de saber se nesse trimestre que vocês mostraram o recorde de crescimento de volumes, se teve aquisições de franqueados? Ou seja, isso não foi só crescimento orgânico, mas vocês compraram franqueados desde o 3T07, então a comparação fica um pouco distorcida por incorporações franqueados. A segunda pergunta, eu gostaria que vocês falassem um pouco mais sobre o futuro, dado a deterioração nas condições macroeconômica esta sendo esperada para 2009, com aumento de inflação bem recente, eu acho que pegou o segundo tri, pode pegar o terceiro tri e o quarto tri. E o aumento de juros pro final do ano, então a gente deve começar 2009 com o quadro econômico um pouco pior. Saíram dados ontem do Banco Central mostrando que a inadimplência no mercado de carros novos e usados está subindo e eu gostaria de saber como que a empresa está vendo uma possível contração no mercado de carros e se vocês podem ser afetados ou não no ano que vem dado que vocês estão comprando carros agora no pico do ciclo e vão vender esses carros daqui a 12 meses possivelmente num ciclo econômico mais fraco, então eu gostaria que vocês endereçassem as minhas preocupações quanto a Obrigado. Roberto Mendes: Bernardo obrigado! Nós compramos neste período, neste semestre cinco novas agências, São João Del Rei, Lavras, Tiradentes, Barbacena e Macapá. No total dessas agências todas dão uns 140 carros, ou seja, não houve um impacto no crescimento em decorrência dessas compras dessas agências que agregaram uma pequena quantidade. Com referência a deterioração do cenário macroeconômico, nós estamos saindo, eu diria, de um cenário espetacular, um cenário muito bom. O PIB devera cair, pelo menos o mercado espera que caia de 6% para 5% 4,5%. Ainda continua sendo PIB muito grande e nós temos tido essa performance histórica de crescer 6x o PIB. Então o cenário realmente continua favorável exceto por esses itens você disse depreciação e juros que ate eu já tinha respondido ali para o Jander. Os juros e

3 a inflação, nós acreditamos que nossas escalas deverão absorver esses acréscimos dessas pioras do cenário macroeconômico. E na ultima pergunta que você fez com referencia à depreciação, o cenário de venda de carro está ai ao pico até você colocou isso no seu research de hoje, realmente a gente acha que o cenário... a gente está no pico atualmente, melhor cenário e a nossa expectativa é sempre com o futuro, você pode verificar isso na nossa taxa de depreciação e notar que já aumentou muito este ano,ou seja, nós já estamos refletindo essa sua preocupação com os números divulgados nesse trimestre que a depreciação subiu de R$134,00 para R$700,00 por carro, em média anualizada. Então você tem razão, e isso nos inclusive nós concordamos e já refletimos isso inclusive neste balanço divulgado ontem. Já respondi sua pergunta Bernardo? Ou teria mais alguma que ficou de fora? Bernardo Carneiro: Não, eu só gostaria que você retirasse então com relação a compra fraqueados, durante todos o segundo semestre de 2007 e o primeiro semestre de 2008 a diferença de base e comparação são só 5 novas agências incorporadas? Roberto Mendes: Este semestre nós compramos 5 novas agências 140 carros. Bernardo Carneiro: Está bom! Obrigado! Operadora: Nossa próxima pergunta vem do senhor Renato Mimica da Merryll Lynch. João Carlos: Bom dia a todos, na verdade aqui é o João Carlos dos Santos da Merryll. Eu gostaria de fazer uma pergunta rápida com relação ao endividamento Roberto, a gente viu que do primeiro Tri pro segundo Tri foi de sua posição de caixa subiu, apesar de você ter tido um aumento do seu net debt, eu queria entender se esse aumento do caixa que veio do resquício que você tinha daquela emissão de debêntures, ou se isso não foi no mercado, se você puder falar como está a dinâmica para frente e se ainda você espera ter capitado esse crescimento agressivo que você teve no segundo Tri. Isso se mantendo pra frente obviamente você vai ter que aumentar a frota nesse ritmo ai de mais ou menos meia vez net debt Total Fleet a gente pode ver mais necessidade de investimento aqui. Então se você pudesse falar mais um pouquinho como que está o seu panorama de dívida, de levantamento de divida, por favor. Roberto Mendes: João Carlos obrigado! Nossa divida na lamina 9, nós fizemos uma reconciliação, pusemos com uma lamina nova que nós estamos apresentando agora. A dívida no inicio do ano era de 767,9 milhões, divida líquida e o trimestre fechou com 911 milhões, nesse segundo trimestre em 30 de Junho. Como você pode ver ai, o grande impacto ai foi capex de crescimento que impactou, 134 milhões e também aquela recompra de ações de 27 milhões. Ou seja, esses dois itens da aí cerca de 160 milhões. O EBITDA

4 free cash flow o que foi gerado 107 milhões foi suficiente para pagar o dividendo e o juro que são despesas eu diria compulsórias temos que refazer todos os anos. Então nosso endividamento tem esse impacto no crescimento. E nessa divida liquida de 911 milhões, ela já está liquida de 300 milhões de reais que nós temos no caixa. Ou seja, os recursos para crescimento futuro, neste ano ainda, já estão no nosso caixa. Estamos preparados para eventuais novas demandas de capex de crescimento ainda neste semestre. João Carlos: Perfeito Roberto! Como a sua posição de caixa aumentou, eu não consegui ver o ITR, pelo menos eu não estava, ontem a noite ainda na CMV, mais houve um aumento na divida bruta, e eu queria entender se isso veio via que você ainda tinha esses requisitos de debêntures, se você pretende emitir aquelas debêntures ainda esse ano ou isso veio via mercado. Roberto Mendes: A nossa divida bruta são esses 911 mais 300 milhões, nós durante o primeiro semestre fizemos algumas captações. Já nos preparando para um cenário menos favorável, que todo mundo conhece hoje, que captações hoje no mercado interno estão diferentes do que foram ano passado. Nós estamos analisando todas as formas de captações para o ano que vem. Não temos ainda a data certa, nós temos ate abril do ano que vem para fazer aquela segunda tranche de debêntures ou fazer outro tipo de capitação que se mostra mais conveniente. Nós estamos avaliando... As empresas de rating revendo nossos ratings. Então nós estamos nesta fase de preparar, nós não precisamos tomar nenhuma decisão no curtíssimo prazo. Ate porque já estamos com recurso suficiente no caixa para crescimentos nos próximos seis meses. Mais deveremos estar analisando outras formas de captação, seja debênture, seja comercial papers, seja Bonds, seja qualquer tipo de captação que se mostrar mais conveniente e mais adequada em termos de taxa e prazo e logo após, isso seria implementado ate foi aprovado na reunião do conselho recentemente dia 30 de junho, para que a diretoria financeira a administração da empresa busque a forma no mercado interno ou externo que for mais interessante e essa proposta será submetida tão logo seja decidida qual seria a mais conveniente, será submetida ao conselho de administração. João Carlos: Perfeito Roberto! Obrigado pela resposta! Só mais um último ponto com relação a esse parâmetro de divida liquida por valor da frota, você comentou das agências de rating. O que é um valor considerável razoável pelas agências de rating com um limite de você operar? Quer dizer, quem sabe você roda aí com 5.5, 5.6 no Maximo. Mais ate onde você acredita que seja um limite razoável sob a ótica das agências de rating? Roberto Mendes: O João Carlos eu não entendi o

5 João Carlos: 0.5, 0.6 desculpa! Roberto Mendes: A sim! 60%! As empresas de rating elas se sentem confortáveis com... Nós temos um ativo de alta liquidez e nós temos girado em torno de 60% da nossa divida, no máximo 60% da nossa frota paga 100% da nossa dívida. Nós temos administrado isso internamente. As empresas de rating não estabeleceram, não nos colocaram um índice de conforto. Nós é que temos trabalhado com esse indicador de sessenta, sessenta e poucos. Mais nós nunca, raramente atingimos esse nível. As empresas de rating na verdade elas têm outros parâmetros de qualidade da empresa, porque ela verifica crescimento, ela trabalha também com outros parâmetros como o ratio de dívida sobre EBIDA, cobertura de despesas financeiras, então esses indicadores de liquidez são os que parecem ser os mais críticos paras empresas de rating trabalhar. João Carlos: Está ótimo Roberto! Muito obrigado! Operadora: Nossa próxima pergunta vem da senhora Tatiana Feldman do Morgan Stanley. Tatiana Feldman: Bom dia! Duas perguntas. Uma é o esclarecimento sobre aluguel de frotas. Eu queria entender um pouquinho como que funciona... O porquê da redução repassada da redução básica de juros para os clientes nas renovações de contatos. E a numero dois, eu queria entender o que esta acontecendo no business de SemiNovos porque no 4TRI obviamente a venda de unidades foi bem mais fraca porque o mercado estava mais apertado, mais os preços subiram e agora a gente esta vendo isso se reverter onde que os preços foram basicamente iguais, ano sobre ano, mais as unidades foram fortes. O que vocês esperam na segunda metade do ano? Obrigada. Roberto Mendes: Tatiana, obrigado pela presença! Com referência à Total Fleet, o contrato é um contrato de longo prazo, em que os valores são fixados com base nas expectativas de, entre outros, custos depreciação do carro, os juros futuro e o custo de manutenção e etc. Que vamos incorrer. O custo financeiro é... Realmente tem um peso relativo muito maior nessa divisão do que nessa divisão de aluguel de carros que tem estrutura de custo fixo elevado, que não é o caso nessa divisão de aluguel de frota. Então o ano passado quando foram feitas as renovações dos contratos em 2007 o juros estavam em queda, então ao renovarem o contrato, colocaram os juros que tinham antes, por exemplo: 8% já estavam em torno de 12%, 13%... Então com base nesta queda de juros os contratos são repactuados para um período de mais 12 ou 24 meses. Esses contratos são reajustáveis anualmente com base no indicador IGPM ou outro indicador definido em contratos. Então essa queda na taxa de juros de 2007 é que nós refletimos nas tarifas, nas renovações de contrato no segundo semestre do ano passado ou ao longo do ano passado todo. Então as

6 tarifas já agora desse ano em uma nova repactuação de contrato já vão ser estabelecida com base no cenário atual, em que as taxas não são mais de queda, mais de aumento, nesses patamares de sei lá 12, 13,14%. Com refêrencia ao SemiNovos, o mercado de aluguel de carros demandou em função do crescimento um grande volume de carros para aluguel e não desmobilizou o grande volume de carros para serem vendidos em um ritmo que talvez fosse o que você estivesse imaginando. O que nós vendemos? Nós vendemos todos... estamos vendendo os carros normalmente, num ritmo em que as áreas de aluguel de carros e aluguel de frota vão liberando para serem vendidos. Para o futuro a gente espera um ritmo normal. Nós temos uma capacidade de vender entre 3 a 4 mil carros/mês. Então será vendido a medida que esses carros forem sendo disponibilizados pelas áreas operacionais. Tatiana Feldman: Muito obrigada! Operadora: Nossa próxima pergunta vem do senhor Andre Rocha do Unibanco corretora. Andre Rocha: Bom dia a todos! Minha pergunta é um pouco focada no segmento de SemiNovos, a gente viu aqui que o aluguel de carros um aumento do preço médio do carro comprado. Queria saber uma perspectiva assim de 12 meses para frente, dessa margem do segmento cair, tento em vista que você vai pegar também teoricamente uma demanda mais fraca daqui a 12 meses. Indo essa margem para o que vocês falam sempre que o objetivo seria uma margem de 12%. E a outra pergunta é em relação à estrutura ótima de capital, se está descartável sobre emissões de ações ou isso pode acontecer não esse ano mais ano que vem. Obrigado! Roberto Mendes: Andre obrigado! Com referencia a aos anos que são adquiridos, os carros subiram o preço médio de 11%, 11,9% comparando o primeiro semestre desse ano com o primeiro semestre do ano passado. Nós temos demonstrado naquele free cash flow, quanto o caixa esta aumentando acima da inflação. Nós pegamos um modelo que no caso é o Palio, 2 portas, sem ar e vamos acompanhando esse modelo ao longo do tempo e verificando o que está acontecendo com este carro em termos de aumento de preço, já que a grande demanda são carros de menor valor, chamados populares, carros mil. Então pegamos esse modelo e fazemos o acompanhamento histórico dele e verificamos que esse modelo subiu 0.6% acima da inflação. Como as compras, as vezes, pode ter alguma influência de mix, então nós pegamos este modelo que esta demonstrado aí na apresentação do free cash flow. Com referencia a expectativa de depreciação de valor de vendas de carro no futuro, toda vez que o preço do carro... nós sempre trabalhamos com depreciação para o futuro porque vai acontecer no dia em que o carro for vendido. No dia em que o carro for ser vendido a taxa de depreciação tem que ser suficiente para que esse carro esteja abaixo do valor de mercado e de uma certa margem

7 de EBITDA de 2 ou 3% que você comentou. Então a taxa depreciação é sempre calibrada para que essa margem de EBIDA aconteça lá no dia da venda e que esse valor de book do carro nunca esteja naquele dia acima do valor de realização dele. Respondi sua pergunta ou tem mais alguma? Andre Rocha: Respondeu sim! E a outra seria em relação a estrutura de capital se esta descartada uma emissão de ações, não esse ano, mais ano que vem ou isso pode acontecer? Roberto Mendes: Nossa estrutura de capital, nó estamos muito pouco alavancados, 1,3 vezes o EBITDA em BRGAAP. É menos de 2 vezes o EBITDA em USGAAP. Então o um follow on haveria diluição do capital dos acionistas atuais, só seria pensada no momento em que a estrutura de capital exigisse esse follow-on guidance. Não se pensa neste instante em fazer um follow-on. Não estou dando um guidance para sempre, mais neste instante a estrutura de capital atual não exige esse pensamento, essa estrutura. Além do mais, nós temos um balanço muito robusto uma geração de caixa muito forte e o caixa está sendo gerado, quase pagando esse crescimento, quase 50% de 36% na frota alugada. Então realmente nós temos tido gerações de caixa, balanço de rating robusto, ótimo rating pelas empresas de agência de rating. Então a alavancagem faz muito mais sentido neste instante do que um follow on. Andre Rocha: Obrigado! A sessão de perguntas e respostas está encerrada. Gostaria de devolver a palavra à Companhia para suas considerações finais: Roberto Mendes: Gostaríamos de lembrá-los de nossa agenda de reuniões públicas para o 2T08 a se realizarem em Belo Horizonte hoje às 18:00h no hotel Mercure Lourdes e em Porto Alegre a ser realizada no dia 10 de Julho às 08:00 no Hotel Plaza São Rafael. Agradecemos a participação de todos. No caso de qualquer dúvida, estamos à disposição através de nossa área de RI para quaisquer informações adicionais. Muito obrigado a todos.