Comissões Técnicas. Os Revisores e a Sustentabilidade OUT/DEZ 2009 REVISORES AUDITORES 59

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1 Os Revisores e a Sustentabilidade OUT/DEZ 2009 REVISORES AUDITORES 59

2 António Correia, Mário Cabral e César Saraiva Revisores Oficiais de Contas Comissão Técnica da Responsabilidade Social Empresarial Importância da sustentabilidade na actividade económica e nas necessidades de relato A designação sustentabilidade associa-se à designação desenvolvimento sustentável que, de acordo com o Relatório Brundtland 1 se definiu como o desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da gera-, ção actual sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades. A sustentabilidade baseia-se num modelo de três pilares: o crescimento económico, o progresso social e o balanço ecológico e ambiental. A componente económica prende-se com o desenvolvimento da actividade produtiva e o respectivo desempenho financeiro que permite criação de valor e aumento de riqueza; a preocupação ambiental está relacionada com o respeito pelo meio ambiente, com controlos do nível de poluição gerada e uma utilização racional dos recursos naturais por fim, a componente social abrange não apenas o respeito pelos direitos humanos e melhoria da qualidade de vida como também o relacionamento entre organizações e a defesa das boas práticas. O equilíbrio entre estas três vertentes e a sua visão integradora numa estratégia de desenvolvimento permitirá índices de crescimento mais seguros e consistentes no longo prazo, evitando desajustamentos e desequilíbrios que, ainda que permitam potenciar alguns crescimentos acentuados no curto prazo, conduzem invariavelmente a problemas cuja necessidade de correcção trava os índices de desenvolvimento futuro. Facilmente se percebe que o conceito de sustentabilidade se aplica a todos, às pessoas individualmente, às famílias, às organizações, aos países e ao mundo como um todo. Preocupa-nos neste artigo as empresas e outras organizações que são o objecto de trabalho dos revisores oficiais de contas. E nesse sentido importa ter como pontos de referência, para o plano da actividade das empresas e organizações, as preocupações mais relevantes ao nível da sustentabilidade. Chegados a este ponto revela-se conveniente fazer uma nota sobre dois conceitos que, encontrando-se naturalmente associados, são por vezes confundidos ou suscitam dúvidas sobre eventuais diferenças: a sus- 1 A Comissão Brundtland relatório das Nações Unidas Our Common Future, 1987 tentabilidade e a responsabilidade social empresarial (RSE) 2. Com efeito, quando se fala de sustentabilidade ou sustentabilidade corporativa são referidos os princípios e a política da organização e de uma forma global e articulada as preocupações com as três vertentes do chamado triple bottom line 3, envolvendo questões como o risco do negócio, a ética empresarial, estabilidade de desempenho, eco-eficiência, informação sobre o governo da sociedade e, também, responsabilidade social. No fundo, a política de sustentabilidade corporativa é uma abordagem de gestão estratégica orientada para os stakeholders, com um forte pendor na continuidade do negócio numa perspectiva de longo prazo 4. A RSE surge muitas vezes na literatura como um conceito mais limitado, com o enfoque em medidas e actividades de curto ou médio prazo, como o cumprimento das imposições legais, a melhoria das condições de trabalho e formação profissional ou até actividades filantrópicas. Nalguns casos a RSE é associada à maior preocupação com as actividades não financeiras das empresas concentrando-se sobretudo nas questões sociais e com o impacto das questões ambientais. No entanto, a crescente importância do conceito de sustentabilidade e o empenho das autoridades públicas na implementação de práticas e promoção de RSE têm levado a uma aproximação dos conceitos, tendo a União Europeia procurado uma Aliança Europeia para a RSE no sentido de tornar a Europa um pólo de excelência nessa área 5. No mesmo sentido o World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) define RSE como um compromisso empresarial que contribua para um desenvolvimento económico sustentável, trabalhando 2 Por vezes também referida como responsabilidade social das organizações, RSO, ou corporativa, mais em linha com a designação anglo saxónica corporate social responsability CSR. 3 triple bottom line, terminologia utilizada em 1994 por John Elkington da SustainAbility. 4 Sustentabilidade corporativa é a preocupação de satisfazer os interesses dos stakeholders (accionistas, empregados, clientes, fornecedores, grupos de pressão, comunidade em geral) directa ou indirectamente sem comprometer a capacidade de satisfazer os interesses futuros dos futuros stakeholders. Beyond the Business Case for Corporate Sustainability, Thomas Dyllick e Kai Hockerts 5 A responsabilidade social das empresas (RSE) é um conceito relacionado com a integração voluntária de preocupações sociais e ambientais por parte das empresas nas suas operações e na sua interacção com as outras partes interessadas. Comunicação da Comissão Europeia ao Parlamento e ao Conselho Europeu, 22 Março REVISORES AUDITORES OUT/DEZ 2009

3 com os seus colaboradores, as suas famílias, a comunidade local e a sociedade de forma a melhorar a sua qualidade de vida. O termo RSE deve ser entendido como uma designação complementar que ajude as organizações a definir as suas responsabilidades e a entender como a sustentabilidade pode e deve ser considerada como parte integrante da sua gestão estratégica e da actividade operacional. Vários factores estão na base da adopção de politicas de RSE por parte das empresas: O maior nível de informação e esclarecimento dos mercados, em muitos casos por imposição das entidades reguladoras, que capacitam os consumidores e grupos de pressão a exercerem os seus direitos e orientarem as suas preferências; A necessidade de cumprimento de regras e disposições legais nas áreas da concorrência, ambiente e política social; O efeito corrente transmissora que leva a que as entidades a montante e a jusante do processo produtivo da empresa coloquem exigências e requeiram garantias; Níveis de segurança e exigências que são também requeridos pelos mercados financeiros onde as empresas inevitavelmente actuam; E o efeito globalização que não só multiplica os efeitos que os factores expostos geram como estimula a competitividade das organizações como forma única de sobrevivência das mesmas. Atendendo ao ambiente geral que foi criado e ao amadurecimento e competitividade dos mercados, a questão da sustentabilidade torna-se incontornável para uma empresa que queira ser bem sucedida e apostar na continuidade das suas operações e rentabilidade no longo prazo. Faz parte integrante dessa estratégia a comunicação e relato. Com efeito, a divulgação dos factos não só decorre dos requisitos das próprias acções e medidas da política de sustentabilidade da empresa, como permite potenciar os efeitos positivos da adopção dessas práticas. Pela sua importância central, em todo o processo de implementação de uma politica de sustentabilidade, a comunicação necessita ser preparada, verificada e validada. É aí que os revisores oficias de contas podem desempenhar um papel fundamental. As questões ambientais tornaram-se cada vez mais significativas para as empresas e passaram a ter um impacto material nas suas demonstrações financeiras, em particular as responsabilidades ambientais (passivos contingentes). Estes problemas passaram a suscitar o interesse dos leitores das demonstrações financeiras, uma vez que esperam respostas quanto ao reconhecimento, mensuração e relato destas matérias que são responsabilidade da gestão. OUT/DEZ 2009 REVISORES AUDITORES 61

4 NIVEIS DE TRATAMENTO DA SUSTENTABILIDADE Gestão Organizar a actividade identificando os principais desafios e impactos, gerindo-os de forma a minimizar o risco de exposição e maximizar benefícios. Definir e divulgar a política de sustentabilidade da organização, estabelecendo objectivos e alvos. Sustentabilidade Contabilidade Relato Identificar e quantificar os impactos das questões ambientais e sociais na actividade da organização. Identificar e quantificar os impactos da actividade no meio ambiente e junto da comunidade e stakeholders. Comunicar a política de sustentabilidade da organização. Apresentar e disponibilizar aos stakeholders a informação não financeira relevante de acordo com as orientações das normas internacionais. Garantia Fiabilidade (Assurance) Verificar o relato e a sua conformidade com as normas utilizadas. Expressar uma opinião profissional independente sobre o relato. Porque é a sustentabilidade importante para o Revisor? Após o que ficou já exposto neste artigo, facilmente se percebe a importância que a sustentabilidade tem para o trabalho exercido pelos profissionais financeiros e para os revisores em particular. Tratando-se de um tema tão central na actividade e desempenho das empresas torna-se forçoso que o revisor, no desenvolvimento dos seus trabalhos, tenha que incorporar as questões não financeiras que são materialmente relevantes no âmbito da politica de sustentabilidade das respectivas organizações. O papel dos profissionais das áreas financeiras e da contabilidade expande-se para além da preparação ou verificação dos relatórios financeiros e de sustentabilidade. Esses profissionais necessitam de se adaptar a um mundo em que a sustentabilidade é a chave para a performance de longo prazo das empresas e necessitam de perceber como, nas suas diversas funções na organização, podem desempenhar um papel relevante. Os revisores podem também ser catalizadores de mudança em prol da sustentabilidade, procurando antecipar futuros problemas e sensibilizar os seus clientes para as boas práticas e para os factores de promoção de crescimento sustentado nas organizações. As organizações profissionais do sector têm dado um grande enfoque à questão da sustentabilidade e têm procurado enquadrar o tema no âmbito das actividades profissionais de que são orientadores, ao mesmo tempo que encorajam os profissionais a terem um papel activo nos processos de RSE. A International Federeration of Accountants (IFAC) tem dado um grande destaque ao papel dos profissionais financeiros na sustentabilidade e no apoio às empresas em matérias de sustentabilidade, chegando mesmo a disponibilizar uma ferramenta electrónica 6 que ajude e oriente os profissionais financeiros nas suas actividades junto das empresas. Com isso a IFAC pretende incentivar os profissionais a procurarem compreender, demonstrar e encontrar eficiências e ganhos resultantes de práticas de sustentabilidade nas empresas onde actuam. Estando esse trabalho ancorado na geração, análise, relato e garantia de fiabilidade de informação, financeira e não financeira, robusta e precisa. A mencionada ferramenta electrónica integra os aspectos essenciais da sustentabilidade e pretende ser uma ajuda aos profissionais na compreensão do conceito da sustentabilidade e a sua integração na actividade corrente das organizações onde actuam, ao mesmo tempo que serve de guia para os seus desempenhos profissionais. A plataforma electrónica contém diversos exemplos de boas práticas, podendo os profissionais encontrar informação detalhada em áreas do seu interesse particular. Os casos práticos são actualizados ao longo do tempo. 6 IFAC sustainability framework ( ) 62 REVISORES AUDITORES OUT/DEZ 2009

5 António Correia, Mário Cabral e César Saraiva Revisores Oficiais de Contas Comissão Técnica da Responsabilidade Social Empresarial Comissões Técnicas A plataforma está estruturada em 4 partes: A Estratégica do negócio B Gestão interna C Investidores financeiros D Outros utilizadores da informação Abordagem estratégica Fazer acontecer Integralidade da Informação para investidores Maior transparência Sustentabilidade é parte integrante da política estratégica da organização. São definidos os alvos e os objectivos a atingir e integrados na política de governo da organização e no risco do negócio. Criação de processos de avaliação e mensuração. Mudança de comportamentos. Introdução da sustentabilidade e contabilidade ambiental nos actuais sistemas. Apoio e aconselhamento às organizações em processos de redução de custos e melhoria dos indicadores de sustentabilidade Apoio na integração de informação ambiental e outros items relevantes nos documentos de relato demonstrando capacidade de cumprimento e sentido de responsabilidade junto dos investidores. Relato de informação não financeira, normalmente através de relatório autónomo de sustentabilidade. Esta perspectiva inclui a revisão e garantia de fiabilidade por forma a aumentar e a credibilidade e o nível de confiança. A Fédération des Experts Comptables Européens (FEE) tem procurado ter uma presença efectiva na área da sustentabilidade, tendo uma Comissão de Trabalho permanentemente dedicada ao aprofundamento e estudo das matérias relacionadas com a sustentabilidade e à regulamentação. A FEE, da qual a Ordem dos Revisores Oficiais de Contas é membro efectivo, faz também parte do Grupo de Trabalho de Verificação da GRI. A FEE considera que os profissionais de revisão têm responsabilidades mas também oportunidades para ajudar a liderar o desenvolvimento de novas formas de relatórios empresariais, e para aumentar a qualidade e credibilidade associadas aos serviços de certificação, conseguindo com isso ampliar as suas actuais competências e reputação. No âmbito das suas actividades a FEE tem disponibilizado desde programas de formação para profissionais de Contabilidade, relativamente a matérias respeitantes à sustentabilidade, como a edição de publicações e de documentos orientadores e recomendações às instituições suas associadas, passando naturalmente pela presença e cooperação junto dos fóruns e organizações internacionais. A FEE acredita que o trabalho dos auditores externos independentes é benéfico para as organizações onde actuam, quer pela qualidade do trabalho de análise e garantia de fiabilidade disponibilizado por entidades com processos de trabalho e códigos de conduta definidos, o que acresce a garantia de confiança e credibilidade, quer pelo incentivo que possa constituir a presença de profissionais qualificados na antecipação e preparação da informação a relatar. Esta associação tem inclusivamente suscitado a necessidade de se estabelecerem standards internacionais de revisão em sustentabilidade. No domínio da garantia de fiabilidade sobre a sustentabilidade das organizações as vantagens dos profissionais das áreas financeiras e contabilísticas baseiam-se no facto das suas actividades se encontrarem reguladas e integradas em plataformas internacionais com requisitos e standards internacionalmente definidos: Qualificação académica, especialização e formação permanente; Exercício da actividade de acordo com padrões de exigência definidos pelas normas técnicas e directrizes de utilização obrigatória; Existência de processos de controlo de qualidade; Existência de um código ético e deontológico; Uso de equipas multidisciplinares e enquadramento profissional no que se refere à utilização de trabalho de outros peritos técnicos. Áreas de intervenção do Revisor Actividade corrente revisão / auditoria das demonstrações financeiras, exames simplificados ou trabalhos de compilação de informação financeira Muitos dos requisitos e dos cuidados de análise que as preocupações de sustentabilidade implicam são já OUT/DEZ 2009 REVISORES AUDITORES 63

6 assumidas pelos revisores no planeamento e execução e supervisão dos trabalhos de acordo com as normas técnicas que regulam a actividade. Com efeito, sempre que questões de ordem ambiental ou social acarretem implicações financeiras directas ou ponham em causa o normal funcionamento ou sobrevivência futura das organizações, deve o revisor procurar que as mesmas sejam alvo de relato. Apesar do relato de sustentabilidade ter vindo a ser efectuado através de Relatórios de Sustentabilidade autónomos do Relatório Financeiro, a tendência será a de incluir as matérias de sustentabilidade no Relatório Financeiro, obrigando o revisor a ter que verificar e medir os impactos que tais matérias têm nas demonstrações financeiras das empresas. As organizações em primeiro lugar, na preparação de sistemas de recolha de dados e por consequência os profissionais que realizam o trabalho de verificação enfrentam desafios importantes: a identificação dos aspectos relevantes que a empresa deve ter em consideração na análise e concepção da sua estratégia de responsabilidade empresarial; a formação de um sistema de indicadores; a diversidade dos sistemas que suportam os dados; as dificuldades no controlo interno; a mensuração das variáveis; os testes de materialidade; a adequação às orientações de relato. É na base destas dificuldades que as abordagens integradas, os normativos e a divulgação de procedimentos e práticas têm trabalhado e evoluído. O recurso às normas ISO 14001, ou ao regulamento de ecogestão e ecoauditoria europeu (EMAS), ISO ou 14064, dão um importante contributo para o progresso na determinação da materialidade dos indicadores ambientais; A utilização do normativo AA1000 permite a aferição de critérios de comportamentos éticos na actividade; os guidelines do GRI enquadram os termos de relato com base em princípios e conteúdos de reporte. Acrescem a este quadro normativo as iniciativas de relatos de RSO por parte de organizações públicas e privadas que estimulam e desenvolvem o leque de indicadores. As matérias de sustentabilidade são já hoje relevantes em termos de divulgação financeira cruzam as normas internacionais de relato financeiro, quer pelo que é previsto e estabelecido por algumas normas, quer pelas dificuldades ou limitações que outras têm na explicação de certos fenómenos. Actividade corrente consultoria em sustentabilidade O revisor pode reunir conhecimentos para apoiar as empresas na preparação e desenvolvimento de sistemas de recolha de informação e relato de aspectos relacionados com a sustentabilidade. Deve para isso o revisor ter presente alguns princípios na elaboração de sistemas de gestão de sustentabilidade, os quais podem ser encontrados nas referências de organizações, normas e documentos apresentadas neste artigo. Importa neste campo levar em consideração algumas das tendências futuras que os analistas internacionais têm vindo a identificar: Normalização, com um aumento da produção de novas directrizes e protocolos técnicos que permitirão maior homogeneidade e comparabilidade; Consolidação e homogeneização da linguagem utilizada nos relatórios, conferindo maior confiança; Conversão da verificação num padrão necessário e exigível; Eminente regulação para a realização de relatórios; Integração das matérias de sustentabilidade das empresas no relatório financeiro para investidores, podendo haver relatórios concretos para outras partes interessadas. Garantia de fiabilidade em Relatórios de Sustentabilidade Apesar da elaboração de Relatórios de Sustentabilidade ser voluntária, o número de empresas que edita relatórios de sustentabilidade tem vindo a aumentar bastante nos últimos anos, sobretudo em resultado do crescimento do número de membros da BCSD Portugal (Conselho empresarial para o Desenvolvimento Sustentável) e dos compromissos por eles assumidos. A submissão da verificação do Relatório de Sustentabilidade ao exame de um revisor/auditor independente, para obter garantia de fiabilidade é voluntária, apenas um número reduzido de empresas, normalmente as cotadas em bolsa de valores, o fazem. Não existe ainda nenhuma norma sobre o assurance de Relatórios de Sustentabilidade. Os trabalhos de exame 64 REVISORES AUDITORES OUT/DEZ 2009

7 António Correia, Mário Cabral e César Saraiva Revisores Oficiais de Contas Comissão Técnica da Responsabilidade Social Empresarial Comissões Técnicas independente de Relatórios de Sustentabilidade, que conduzem à emissão de um relatório de garantia de fiabilidade, enquadram-se no âmbito genérico da Norma Internacional sobre Trabalhos de Garantia de Fiabilidade ISAE 3000, e na Estrutura Conceptual Internacional de Trabalhos de Garantia de Fiabilidade adoptada, a partir da norma anterior, pela OROC. A consulta das mencionadas norma ou estrutura conceptual permite identificar o tipo de relatório a emitir e expressão da conclusão do revisor/auditor de acordo com o nível de garantia, aceitável ou moderada, que a realização dos trabalhos lhe possibilita obter. Em resumo, o papel dos revisores sendo, antes de mais, garantir a fiabilidade da informação, pode, também, ser extremamente importante na promoção da sustentabilidade, podendo dela beneficiar, em particular numa altura em que a crise, que se instalou nos mercados no ano de 2008, conduz a alterações do paradigma de divulgação de informação e relações com os stakeholders. Se há lições a retirar desta crise financeira e económica é que a transparência, a qualidade da informação e o comportamento responsável dos gestores face ao risco dos negócios são requisitos fundamentais para que se possa encontrar uma recuperação económica também ela sustentável e que se consiga colocar as organizações no caminho do desenvolvimento e do aproveitamento das novas oportunidades que as preocupações de sustentabilidade potenciam. BIBLiografia: Sustainability disclosures in financial information can be improved fee - Eurosif, Brussels 29 April Professional Accountants in Business At the Heart of Sustainability ifac, Agosto Why Sustainability Counts for Professional Accountants in Business? ifac, Agosto comunicação da Comissão Europeia ao Parlamento e ao Conselho Europeu 22 Março intervenção no lançamento das Directrizes do gri Manuel Caseirão coordenador da Comissão Técnica do Desenvolvimento Sustentável da oroc, 15 de Novembro de Kpmg International Survey of Corporate Responsibility Reporting - risk Management - Gestão, Relato e Auditoria do Risco de Negócio rui Beja, Áreas Editoras Breve resumo da evolução de alguns dos principais marcos da sustentabilidade Na base do desenvolvimento do conceito de sustentabilidade e da rápida e exponencial adesão das organizações à RSO estiveram diversos factores de diferentes naturezas, desde a ética, à social, e obviamente, económica. Foi sobretudo a partir da segunda metade da década de 90 que começaram a sair publicações e metodologias para tratar o tema da sustentabilidade de uma forma sistemática e integrada: foi criada a rede internacional de negócios WBCSD com o objectivo de desenvolver uma próxima cooperação entre empresas, governos e todas as organizações relacionadas com o ambiente e desenvolvimento sustentável foi disponibilizado às empresas, pela Comissão Europeia o Eco-Management and Audit Scheme (EMAS), um método de natureza voluntária que visava promover um contínuo melhoramento da performance ambiental, tendo sido alargada a sua abrangência em foi publicada a ISO (NP EN ISO publicada em Portugal em 1999), que estabelece as directrizes básicas para o desenvolvimento de um sistema de gestão ambiental dentro da empresa foi criada a rede europeia CSR Europe após a Declaração Europeia contra a exclusão Social a organização norte-americana hoje denominada Social Accountability Internacional (SAI) criou a norma SA 8000, procurando garantir os direitos básicos dos trabalhadores, os princípios éticos e sociais a ONG Coalition for Environmentally Responsible Economies (CERES) em parceria com a United Nations Environment Programme (UNEP) constituiu a GRI que tem a missão de desenvolver linhas de orientação globalmente aplicáveis no relato de performances económicas, ambientais e sociais. A GRI congrega Organizações não Governamentais, Organizações de Profissionais de Contabilidade, Associações empresariais e outros Stakeholders a nível mundial a organização Accountability cria a AA1000, uma norma de princípios para garantia da informação não financeira, posteriormente revista e completada em 2003 e foi criado pela British Standards Institution, o projecto SIGMA procurou ser um sistema integrado e um forum para a sustentabilidade facultando linhas orientadoras para a gestão, e relacionando-as com os instrumentos já existentes como a ISO 14001, conjunto das ISO 9000 ou a AA foi criado o Dow Jones Sustainability Índexes (DJSI), primeiro índice sobre empresas com politicas activas de sustentabilidade por iniciativa do Secretário Geral das Nações Unidas foi criado o Global Compact, um código de conduta para as grandes empresas, sistematizado em dez princípios de actuação em que empresas multinacionais e transnacionais se comprometem com os direitos humanos, direitos dos trabalhadores, as questões ambientais e anticorrupção, reunindo hoje participantes e stakeholders de 130 países. No mesmo ano a OCDE emitiu um documento orientador com recomendações para as empresas dos países membros, abrangendo questões como livre concorrência, politica fiscal e corrupção, numa perspectiva de garantir a concorrência leal. Sendo que em 1999 a mesma organização publicou os Princípios para o Governo das Sociedades (Corporate Governance), definindo os princípios e as orientações sobre os direitos dos accionistas. Já no século XXI surgiram diversos diplomas legais com regulamentação própria, sobretudo na área do ambiente, além de um conjunto de iniciativas e propostas com orientações e incentivos para a adopção de práticas de sustentabilidade, em particular na Europa onde o Conselho de Lisboa em 2000, colocou pela primeira vez a questão da RSE na agenda da União Europeia, que veio a originar a elaboração de um livro verde em 2001 e a criação do fórum multilateral Eurosif o International Audit and Assurance Standards Board (IAASB) publicou as normas International Standard on Assurance Engagements ISAE 100, revista em 2004 (ISAE 3000), incluindo os princípios básicos e os procedimentos essenciais na auditoria e revisão de informação financeira e garantia de fiabilidade sobre informação não financeira o FTSE4Good Index Séries foi lançado com o objectivo de medir a performance das empresas comprometidas com uma politica de RSE a Comissão Normalização Contabilística (CNC) emitiu a Directriz Contabilística n.º 29/02, de 5 de Junho, sobre as matérias ambientais A Fédération des Experts Comptables Européens (FEE), emitiu o documento Benefits of Sustainability Assurance, tendo em consequência emitido em Junho de 2004 o documento intitulado Assurance for Sustainability é publicada a Directiva 2004/35/ce, do pe e do Conselho, visando a concretização do princípio do poluidor - pagador. Essa directiva foi transposta para o direito português através do DL nº 147/2008, de 29 de Julho. OUT/DEZ 2009 REVISORES AUDITORES 65

8 Fiscalidade: 2010 Preparados para a mudança 66 REVISORES AUDITORES OUT/DEZ 2009

9 José Parada Ramos Revisor Oficial de Contas Coordenador da Comissão Técnica dos Impostos Comissões Técnicas No decurso do presente ano foram já aprovados diversos diplomas, que se traduzirão numa alteração substancial do sistema fiscal e de segurança social actualmente em vigor, com grande relevo para a nossa actividade profissional. Anuncia-se, ainda, uma nova reforma do sistema de tributação do património imobiliário, decorridos apenas seis anos da substituição da Sisa e da Contribuição Autárquica pelo IMT e IMI. A nova legislação, já aprovada e publicada, contempla mudanças profundas em sede do IRC, do IVA e do regime contributivo para a Segurança Social. Complementarmente, produzindo efeitos já no presente ano, foi publicado no final do mês de Setembro o Código Fiscal do Investimento, que regulamenta a concessão de benefícios fiscais de natureza contratual a projectos de investimento relevantes e introduz o conceito de não residente habitual. Posto isto, o ano de 2010 levanta novos desafios aos agentes económicos, devendo os revisores de contas estar preparados para as alterações que se avizinham na área fiscal, dando resposta às exigências da profissão e às expectativas dos seus clientes nesse domínio. A Comissão Técnica dos Impostos propõe-se apresentar, nas próximas edições da revista, um artigo técnico sobre as alterações à legislação fiscal com relevância para a nossa actividade. Neste texto, propomo-nos abordar, de uma forma genérica e muito sumária, algumas das mudanças que se perspectivam e que requerem a nossa atenção. CIRC Com a adopção do SNC procedeu-se a uma adaptação do Código do IRC, que se traduzirá em importantes mudanças quanto às regras de tributação actualmente em vigor. Mantém-se o princípio, tradicionalmente acolhido no normativo fiscal português, de se apurar o resultado tributável com base no regime contabilístico, com as correcções previstas no CIRC. Uma vez que o SNC irá ter um impacte significativo nos capitais próprios de muitas empresas, a adopção do novo normativo contabilístico terá um efeito correspondente na determinação do seu resultado tributável, salvo quando estiver prevista regra fiscal própria que expressamente determine o contrário. Como casos em que o regime fiscal irá seguir as novas regras contabilísticas, apontamos como exemplo: (i) os efeitos da valorização pelo justo valor de acções cotadas, desde que as mesmas não representem uma participação superior a 5% do capital da emitente, e (ii) os rendimentos e perdas resultantes da aplicação do método do juro efectivo aos instrumentos financeiros valorizados pelo custo amortizado. Noutras situações, o impacte da nova norma contabilística é expressamente desconsiderado por regra fiscal própria, como é o caso da valorização das propriedades de investimento pelo justo valor, em que o custo histórico prevalece para efeitos fiscais. Salienta-se, igualmente, o caso dos contratos de construção, em que é a lei fiscal (e não o regime contabilístico) que é alterada, no sentido de acolher cabalmente o resultado apurado através do método da percentagem de acabamento, pondo fim à dicotomia de tratamento que se verifica actualmente, sempre que a progressão das obras em curso se mostre superior ao peso dos trabalhos facturados. Paralelamente às adaptações resultantes da adopção do SNC, introduzem-se outras alterações relevantes, nomeadamente a limitação à dedução das menos-valias com a transmissão de viaturas ligeiras com valor de aquisição superior a e a aceitação da dedução de quotas de reintegração não relevadas contabilisticamente, quando estiverem em causa reintegrações excessivas e tributadas em exercícios anteriores. CÓDIGO CONTRIBUTIVO O Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social, vem agregar a legislação relativa às contribuições para a segurança social dos trabalhadores por contra de outrem e dos trabalhadores independentes, regulando igualmente o respectivo regime contra-ordenacional. A nível do regime geral dos trabalhadores por conta de outrem, salienta-se o alargamento da base contributiva, passando a estar sujeitos a segurança social, nos temos previstos no CIRS: (i) as importâncias auferidas pelo trabalhador a título de ajudas de custo e pela utilização de automóvel próprio ao serviço da empresa, (ii) os encargos suportados com viaturas de serviço a uso pessoal do trabalhador e (iii) a compensação por cessação de contrato de trabalho, nas situações com direito a prestações de desemprego. Os encargos suportados pela entidade patronal com seguros do ramo vida, fundos de pensões PPR, ou outros regimes OUT/DEZ 2009 REVISORES AUDITORES 67

10 complementares de segurança social, ficam igualmente sujeitos, quando recebidos pelo beneficiário antes da data de passagem à situação de pensionista ou fora dos condicionalismos legalmente definidos. Quanto ao modelo contributivo dos trabalhadores independentes, no qual grande parte dos revisores se insere, estabelece-se uma nova base de incidência contributiva, a partir de múltiplos do Indexante dos Apoios Sociais ( IAS, actualmente fixado em 419,82), tendo por referência 70% do valor do total de prestação de serviços do ano anterior. Contemplase um ajustamento progressivo da base de incidência para os trabalhadores independentes que já se encontrem abrangidos pelo regime contributivo dos independentes. A taxa contributiva é fixada em 24,6% para o trabalhador independente, inferior à taxa de 32% actualmente praticada; por outro lado, o adquirente da prestação de serviços ficará, igualmente, obrigado a efectuar uma contribuição correspondente a 5% da sua importância. O IVA NAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Também com entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2010, o Decreto-Lei nº 186/2009, de 12 de Agosto, introduz alterações no domínio da localização da prestação de serviços transnacionais, para efeitos da sua tributação em IVA. Estando em causa operações realizadas com sujeitos passivos de IVA noutro Estado-membro da UE, a regra passa a ser a da tributação no país do destinatário dos serviços, a quem compete assegurar a liquidação do imposto, por reversão do sujeito passivo, Mantém-se a tributação no país de origem, quando o adquirente do serviço for um particular ou entidade não registada em IVA. À luz da nova regra, determinados serviços que seriam tributados em Portugal, quando prestados por uma empresa aqui sedeada a um sujeito passivo de IVA registado noutro Estado da UE, passam a considerarse localizados no país do adquirente do serviço, a quem competirá a liquidação do imposto. Será o caso, nomeadamente, dos serviços de reparação e/ou trabalhos de peritagem, efectuados em Portugal sobre bens móveis corpóreos, a um cliente registado, p. ex., em Inglaterra. Mantêm-se algumas situações de excepção, como é o caso dos serviços prestados sobre bens imóveis, que continuam a ser tributáveis no país da sua localização, independentemente da qualidade do adquirente e do domicílio do prestador do serviço. 68 REVISORES AUDITORES OUT/DEZ 2009

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