Manual da Avaliação do Desempenho do GPP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Manual da Avaliação do Desempenho do GPP"

Transcrição

1 Manual da Avaliação do Desempenho do GPP

2 INDICE 1. Introdução Objectivos Enquadramento legislativo Âmbito de aplicação Finalidades do processo de avaliação do desempenho A gestão do desempenho por objectivos O ciclo anual de gestão Cronograma anual Componentes da avaliação do desempenho Objectivos Princípios Definição de objectivos Objectivos SMART Objectivos específicos Objectivos mensuráveis Objectivos atingíveis Objectivos relevantes Objectivos temporizados Número de objectivos Níveis de concretização Avaliação dos resultados atingidos Competências comportamentais... 15

3 Perfis de competências Número de competências Níveis de concretização Avaliação das competências Avaliação global do desempenho Requisitos funcionais da avaliação Escala da avaliação Obrigatoriedade de fundamentação Diferenciação de desempenhos Efeitos das avaliações Desempenho Inadequado Desempenho adequado Desempenho Relevante Desempenho Excelente Exemplo de uma avaliação final Dirigentes intermédios Especificidades da avaliação Efeitos da avaliação Dirigentes superiores Especificidades da avaliação Efeitos da avaliação O processo de avaliação do desempenho Planeamento Eleição dos vogais da Comissão Paritária Auto-avaliação e avaliação... 25

4 13.4. Harmonização do CCA Reuniões da avaliação A negociação dos objectivos Envio das fichas à DGRHDD Entrevista de avaliação Preparação da entrevista Condução da entrevista Validações e reconhecimentos pelo CCA Comissão Paritária Homologação das avaliações Reclamações e outras impugnações Monitorização Período de monitorização Renegociação de objectivos Intervenientes no processo de avaliação Avaliado Avaliador Conselho Coordenador da Avaliação Dirigente máximo do serviço DGRGDD Ficha de monitorização do desempenho Ficha de reformulação do objectivo... 34

5 1. INTRODUÇÃO O sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública, comummente designado por SIADAP, assenta numa concepção de gestão dos serviços públicos centrada em objectivos. Daí que na avaliação dos serviços, dos dirigentes e demais colaboradores, os resultados obtidos assumam um papel central face aos objectivos previamente fixados, designadamente em objectivos de eficácia, eficiência e qualidade. Os resultados são medidos através de indicadores previamente fixados que permitam a transparência e imparcialidade, a prevenção da discricionariedade e, sempre que possível, a comparabilidade com padrões nacionais e internacionais. O sistema de avaliação dos serviços públicos que agora se pretende introduzir constitui um padrão mínimo, visando reforçar uma cultura de avaliação e responsabilização na Administração Pública, vincada pela publicitação dos objectivos dos serviços e dos resultados obtidos, em estreita articulação com o ciclo de gestão e assente num instrumento fundamental: os indicadores de desempenho. Prevêem-se, igualmente, os efeitos resultantes dos processos de avaliação dos serviços, com impacto na gestão e na avaliação dos seus dirigentes e colaboradores. O sistema de avaliação de dirigentes superiores assenta nas cartas de missão já existentes para os de 1.º grau e agora criadas para os de 2.º grau, nos resultados obtidos e também na avaliação de competências que se reputam essenciais para um bom desempenho nos mais altos cargos da Administração Pública. Em matéria de resultados assumirão particular relevância as opções adoptadas no domínio da gestão de recursos humanos assim se relacionando com aspectos fundamentais do novo sistema de vínculos, carreiras e remunerações dos trabalhadores da Administração Pública e de aplicação dos próprios sistemas de avaliação. O sistema de avaliação dos trabalhadores foi reconcebido sublinhando-se as seguintes opções: Privilegiar a fixação de objectivos individuais, em linha com os dos serviços e a obtenção de resultados; 4/34

6 Permitir a identificação do potencial de evolução dos trabalhadores; Permitir o diagnóstico de necessidades de formação e de melhoria dos postos e processos de trabalho; Apoiar a dinâmica das carreiras numa perspectiva de distinção do mérito e excelência dos desempenhos; Reforço da intervenção dos trabalhadores no processo de fixação de objectivos, da avaliação dos serviços e a consagração da existência de uma Comissão Paritária, como órgão consultivo com competência para apreciar propostas de avaliação a requerimento dos colaboradores avaliados; Simplificar o sistema actual e clarificar as dúvidas interpretativas que se têm suscitado. A simplificação pretendida concretiza-se fundamentalmente nas seguintes soluções: Adopção de dois parâmetros de avaliação: Resultados e Competências para a avaliação dos trabalhadores; Dispensa, como regra, de ponderações por cada Objectivo/Resultado e Competência ; A fixação de três níveis de avaliação final: Desempenho Inadequado, Desempenho Adequado e Desempenho Relevante e, a partir deste, a possibilidade do reconhecimento da excelência de desempenho. Mantém-se a fixação de um sistema de percentagens para a diferenciação de desempenhos, agora também alargado aos dirigentes. Tal solução parece ser ainda indispensável, por imperativos de equilíbrio, face à cultura prevalecente em certos sectores da Administração Pública e tendo presente o sistema de efeitos previstos, que se reconhece à avaliação de desempenho. O processo avaliativo tem diferentes níveis de pormenorização: no dos serviços e dirigentes superiores fixam-se princípios fundamentais e regras gerais, por consideração pelas inúmeras especificidades existentes relativas aos serviços, que se reflectem no exercício de funções dos respectivos dirigentes superiores. 5/34

7 Por sua vez, no processo avaliativo dos dirigentes intermédios e dos demais trabalhadores a pormenorização é mais desenvolvida, tendo em conta a necessidade de maior prevenção de subjectivismos avaliativos. 2. OBJECTIVOS O presente regulamento pretende ser um instrumento de trabalho dinâmico, de cariz orientador, que tem como principal objectivo dotar todos os intervenientes no procedimento de avaliação no Gabinete de Planeamento e Políticas, de um conjunto de princípios e regras que lhes permitam uma adequada, justa e uniforme aplicação das normas constantes do SIADAP Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública. 3. ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro; Portaria n.º 1633/2007, de 31 de Dezembro. 4. ÂMBITO DA APLICAÇÃO O presente Regulamento é aplicado a funcionários, agentes e demais trabalhadores, independentemente do título jurídico da relação de trabalho, desde que o respectivo contrato seja por prazo igual ou superior a seis meses, bem como aos dirigentes superiores e intermédios do Gabinete de Planeamento e Políticas. 5. FINALIDADES DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO Alinhar as actividades dos trabalhadores tendo em conta a missão, as atribuições e os objectivos estratégicos plurianuais determinados superiormente para o Gabinete de Planeamento e Políticas; Melhorar o desempenho, produtividade e a motivação através de objectivos de eficácia, eficiência e qualidade, orientados para a inovação e melhoria do serviço; Melhoria do posto de trabalho e dos processos a ele associados; Aumentar a sustentabilidade da organização; 6/34

8 Aumentar a interacção e o aconselhamento aos trabalhadores sobre o seu desempenho; Constituir uma base para a atribuição de incentivos e recompensas; Constituir uma base de evolução na carreira, designadamente através da alteração do posicionamento remuneratório e da atribuição de prémios de desempenho. Identificar necessidades de formação. 6. A GESTÃO DO DESEMPENHO POR OBJECTIVOS A definição de um objectivo consiste num objecto ou alvo de uma acção a alcançar num nível específico de realização ou de proficiência num determinado período de tempo, resultando nos seguintes comportamentos que influenciam o desempenho: Focalizam a atenção (componente cognitivo) e o esforço (componente comportamental) nas actividades mais relevantes para o nível que se pretende alcançar; Os objectivos afectam o desempenho influenciando a direcção da acção, o grau de esforço exercido e a persistência da acção ao longo do tempo; Os objectivos simultaneamente específicos e difíceis conduzem a desempenhos mais elevados; O empenhamento no objectivo é mais elevado quando o indivíduo está convencido de que o objectivo é importante e atingível; A utilização de objectivos é mais eficaz quando há feedback sobre os progressos relativamente ao objectivo; Influenciam a persistência; p.ex., datas-limite rígidas levam a um ritmo de trabalho maior do que datas-limite demasiado flexíveis ou não fixadas; Os objectivos e o empenhamento no objectivo, juntamente com a auto-eficácia, medeiam, total ou parcialmente, os efeitos de vários traços de personalidade e os incentivos sobre o desempenho. 7/34

9 7. CICLO ANUAL DE GESTÃO SIADAP Reunião de avaliação Validações e Reconhecimentos Harmonização do CCA Auto-avaliação e avaliação Monitorização Apreciação pela Comissão Paritária Homologação das avaliações Fábio Camões/2007 Planeamento Reclamações e outras impugnações 8. CRONOGRAMA ANUAL Ano - 1 Ano 0 Fases do processo Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Artigo Planeamento 62.º/4 Eleição da Comissão Paritária 59.º/6 Auto-avaliação / Avaliação 63.º Harmonização do CCA 64.º Reuniões de Avaliação 65.º Contratualização dos parâmetros Validações e Reconhecimentos 69.º Comissão Paritária 70.º Homologação das avaliações 71.º Reclamações e outras imp. 72.º Monitorização 74.º Relatório de actividades 66.º a 68.º 31.º/1a) 31.º/1b) e 2 Relatório síntese Relatório sintético do DS 2º 31.º/3 Relatório SIADAP 76.º 8/34

10 9. COMPONENTES DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO 9.1. Objectivos Traduzem-se em resultados/metas devidamente mensuráveis, relacionados com o desenvolvimento de uma actividade específica, desempenhada por um colaborador ou por uma equipa num determinado período de tempo. A gestão por objectivos e o respectivo sistema de monitorização deverão assentar nos seguintes aspectos, que se interligam: Avaliação permanente da validade e eliminação de bloqueios na operacionalização dos objectivos; Gestão do tempo (timings intercalares e finais); Verificação permanente da consistência dos objectivos; Verificação permanente da viabilidade das metas; Ajustamento permanente das metas-chave (hierarquia dos resultados) Princípios «Coerência e integração» Os objectivos devem ser fixados do topo para a base da estrutura organizacional, em coerência com o Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) do Gabinete de Planeamento e Políticas, tendo em consideração a missão do serviço. «Eficácia, eficiência e qualidade» Orientar a gestão e a acção dos serviços, dos dirigentes e dos trabalhadores para a obtenção dos resultados previstos, relacionando os bens produzidos e os serviços prestados com uma utilização mais eficaz dos recursos disponíveis «Universalidade e flexibilidade» A definição de objectivos para cada trabalhador deve considerar não só o desempenho individual, mas, igualmente o compromisso com os objectivos da unidade orgânica. Podem ser fixados objectivos de responsabilidade partilhada sempre que impliquem o desenvolvimento de um trabalho em equipa ou o esforço convergente para uma finalidade determinada. 9/34

11 «Transparência, imparcialidade e colaboração» Assegurar a utilização de critérios objectivos e públicos na gestão do desempenho dos serviços, dirigentes e trabalhadores, os quais devem obedecer a um exercício mútuo de participação entre avaliados e avaliadores Definição de objectivos A chave do sucesso na definição de objectivos (organizacionais ou individuais) é a seriedade, coerência com as metas estratégicas/operacionais e a clareza dos critérios que estão na base da sua construção e avaliação. O processo de fixação de objectivos e respectivos indicadores de medida assenta, grosso modo, em 5 (cinco) passos: «Definir «intenções» de melhoria e indicadores de base associados» É indispensável que os objectivos de trabalho estejam devidamente alinhados com os objectivos estratégicos da organização através da sua contribuição efectiva para os objectivos das unidades organizativas. De outro modo não ficará assegurado o alinhamento vertical, nem horizontal dos objectivos. «Seleccionar indicadores relevantes para a unidade em causa» É necessário tornar os objectivos desafiantes, o que requer capacidade de persuasão, de liderança e de negociação por parte da hierarquia. Enquanto critérios de avaliação os objectivos têm de ser, pelo menos, desafiantes, específicos, mensuráveis e temporalmente delimitados. «Validar a consistência com os indicadores definidos para nível superior» É necessário que a organização disponibilize os recursos e meios adequados, também negociados, e contextualize as causas que podem afectar os resultados expectáveis. «Especificar em detalhe os indicadores de medida a utilizar» É necessário definir, para cada um dos indicadores, a forma precisa do método de cálculo e as fontes de informação necessárias para o referido cálculo, que permita ao trabalhador identificar e corrigir por si próprio, ou através de feedback da hierarquia, eventuais desvios face ao planeamento. 10/34

12 «Definir aspiração de melhoria relativamente à situação de partida» É necessário haver revisões periódicas (mensais, trimestrais, semestrais, etc) em que se analisam os resultados obtidos e de decidem as medidas de correcção e, eventualmente, se redefinem os objectivos. Estas reuniões não precisam de ser tão formalizadas como a reunião de avaliação final e devem focalizar-se no seu objectivo nuclear: gerir eficazmente o desempenho dos trabalhadores e incrementar a sua auto-regulação através de um mecanismo de monitorização Objectivos SMART Na gíria profissional anglófona generalizou-se um acrónimo que resume de forma simplificada estes aspectos dos objectivos: ESpecíficos concretos, claros e precisos; Mensuráveis associados a indicadores de medida / formas de medição; Atingíveis difíceis de atingir, criando desafios, inovação e melhoria contínua; Relevantes pertinência face aos objectivos que se pretendem medir; Temporizados associados a períodos de tempo, prazos Objectivos específicos A sua formulação deve obedecer a cinco perguntas: Quem? O quê? Quando? Onde? Porquê? Objectivos mensuráveis Os resultados têm de incluir o indicador de medida e o critério de superação; 11/34

13 A sua formulação tem que permitir responder às seguintes perguntas: Qual o sistema de registo que monitoriza o trabalho desenvolvido no âmbito do resultado a avaliar; Qual a métrica utilizada para o avaliar; Quando é que se considera atingido e superado Objectivos atingíveis O cumprimento dos objectivos que enquadram os resultados deve ser controlável, i.e., os elementos da sua formulação têm de ser controlados pelos intervenientes e não podem estar dependentes de causa/condição externa; Também se deve ter em consideração: a capacidade de controlo, influência, recursos disponíveis, etc Objectivos relevantes Os resultados devem contribuir para a missão de cada unidade orgânica: Qual a importância deste resultado; Qual o contributo para os resultados da unidade orgânica; Qual o contributo para os resultados do serviço. Os resultados individuais a atingir devem ser coerentes com os resultados definidos em SIADAP 1 e Objectivos temporizados A meta deve estar balizada no tempo; Os resultados devem identificar as datas-limite e/ou as frequências em que as tarefas específicas (relevantes) se devem realizar para que se atinjam as metas estabelecidas: Com que frequência deve o trabalhador desenvolver esta tarefa; Qual a data limite para a sua conclusão. 12/34

14 Devem ainda ser explicitadas as dependências ou ligações com timings de outros projectos Número de Objectivos Devem ser fixados 4 (quatro) objectivos para cada trabalhador no parâmetro «Resultados». Este parâmetro decorre da verificação do grau de cumprimento dos objectivos previamente definidos, que devem ser redigidos de forma clara e rigorosa, de acordo com os principais resultados a obter, tendo em conta os objectivos do serviço e da unidade orgânica, a proporcionalidade entre os resultados visados e os meios disponíveis e o tempo em que são prosseguidos. Contudo, sempre que se verifique a impossibilidade de se prosseguir alguns objectivos previamente fixados, devido a causas supervenientes, e não tenha sido possível renegociar novos objectivos, a avaliação deve decorrer relativamente a outros objectivos que não tenham sido prejudicados por aquelas condicionantes Níveis de concretização De acordo com os indicadores de medida de concretização previamente estabelecidos, cada objectivo é aferido em três níveis: «Objectivo superado» Nível 5 «Objectivo atingido» Nível 3 «Objectivo não atingido» Nível Avaliação dos resultados atingidos A pontuação final a atribuir ao parâmetro «Resultados» resulta da média aritmética das pontuações atribuídas aos resultados obtidos em todos os objectivos. «Parâmetro Resultados" Pontuação Objectivo 1 5 Objectivo 2 3 Objectivo 3 5 Objectivo 4 3 Objectivo 5 5 Média aritmética 4,200 13/34

15 9.2. Competências Comportamentais Por efeitos da Portaria n.º 1633/2007, de 31 de Dezembro, foram publicadas as listas das competências comportamentais para as seguintes carreiras/grupos de pessoal: Grupo de pessoal dirigente cargos de direcção intermédia de 1.º e 2.º graus; Carreira de técnico superior; Carreiras de informática; Carreira de assistente técnico; Carreira de assistente operacional. As competências descritas e os comportamentos associados referem-se a um padrão médio exigível de desempenho. Esta componente visa avaliar as características pessoais (efectivamente) demonstradas durante o período em avaliação, de acordo com um conjunto de requisitos requeridos para o desempenho de funções que correspondem ao cargo do avaliado Perfis de competências comportamentais/grupos profissionais Para cada um dos grupos profissionais foi definido o respectivo Perfil de Competências, a saber: Grupo de pessoal Dirigentes de nível intermédio: Devem ser contratualizados obrigatoriamente as cinco competências seguintes: 3 Planeamento e organização, 4 Liderança e gestão de pessoas, 7 Decisão, 10 Orientação para a inovação e mudança, e, 17 Tolerância à pressão e contrariedades, nos termos do Anexo VI, relativo aos grupos de pessoal Dirigentes Intermédios de 1.º e 2.º graus, constante da Portaria n.º 1633/2007, de 31 de Dezembro; Carreira de Técnico Superior e Técnico: Devem ser contratualizados obrigatoriamente as seis competências seguintes: 4 Análise da informação e sentido crítico, 6 Adaptação e melhoria contínua, 7 Iniciativa e autonomia, 10 Responsabilidade e compromisso com o serviço, 13 Trabalho de equipa e cooperação, e, 17 Tolerância à pressão e contrariedades, nos termos do Anexo 14/34

16 VI, relativo aos grupos de pessoal Técnicos Superior e Técnico, constantes da Portaria n.º 1633/2007, de 31 de Dezembro; Para efeitos de definição do número de objectivos e escolha das competências comportamentais a contratualizar são enquadrados na carreira de Técnico Superior todos os colaboradores pertencentes às carreiras de Informática; Para efeitos de aplicação do regime transitório consagrado no artigo 80.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, os colaboradores das carreiras de assistente técnico e assistente operacional estão isentos de definição de objectivos, devendo, pois, ser contratualizadas oito competências, sendo, contudo, obrigatória uma competência que sublinhe a capacidade de realização e orientação para os resultados. Carreira de Assistente Técnico: Devem ser contratualizadas obrigatoriamente as oito competências seguintes: 1 Realização e orientação para os resultados, 3 Conhecimentos e experiência, 4 Organização e método de trabalho, 10 Relacionamento interpessoal, 11 Iniciativa e autonomia, 12 Optimização de recursos, 14 Análise da informação e sentido crítico, e, 15 Tolerância à pressão e contrariedades, nos termos do Anexo VI, relativo aos grupos de pessoal Técnico Profissional e Administrativo, constantes da Portaria n.º 1633/2007, de 31 de Dezembro. Carreira de Assistente Operacional: Devem ser contratualizadas obrigatoriamente as oito competências seguintes: 1 Realização e orientação para os resultados, 2 Orientação para o serviço público, 4 Organização e método de trabalho, 5 Trabalho de equipa e cooperação, 7 Relacionamento interpessoal, 11 Iniciativa e autonomia, 12 Responsabilidade e compromisso com o serviço, e, 13 Tolerância à pressão e contrariedades, nos termos do Anexo VI, relativo aos grupos de pessoal Operário e Auxiliar, constantes da Portaria n.º 1633/2007, de 31 de Dezembro Número de Competências O parâmetro relativo a «Competências» assenta em competências previamente escolhidas para cada trabalhador, conforme determinado em perfis de competências/carreiras. 15/34

17 O dirigente máximo do serviço, ouvido o Conselho de Coordenação da Avaliação, pode estabelecer por despacho as competências a que se subordinam os grupos de pessoal supra identificados, escolhidas de entre as constantes da respectiva Lista Níveis de concretização Cada competência é valorada através de uma escala de 3 (três) níveis, a saber: «Competência demonstrada a um nível elevado» Nível 5 «Competência demonstrada» Nível 3 «Competência não demonstrada ou inexistente» Nível Avaliação das competências A pontuação final a atribuir ao parâmetro «Competências» resulta da média aritmética das pontuações atribuídas em todas as competências comportamentais. «Parâmetro Competências" Pontuação CC1 5 CC2 3 CC3 3 CC4 5 CC5 3 CC6 3 Média aritmética 3, AVALIAÇÃO GLOBAL DO DESEMPENHO A classificação final resulta da média ponderada das pontuações obtidas no dois parâmetros de Avaliação, sendo que, para os trabalhadores, o parâmetro «Resultados» corresponde uma ponderação de 60% e, por oposição, ao parâmetro «Competências» é- lhe atribuída uma ponderação de 40%. 16/34

18 Para os dirigentes intermédios as percentagens são de 75% e 25%, para os parâmetros «Resultados» e «Competências», respectivamente Requisitos funcionais da avaliação SIADAP RJEP 6 meses? Não Sim Correspondente serviço efectivo? Não Sim Período é objecto de avaliação conjunta com o do ano seguinte Fábio Camões/2007 Releva última avaliação atribuída Se não existir, a avaliação é atribuída pelo CCA SIADAP Escala da Avaliação A avaliação final é expressa em menções qualitativas decorrentes das pontuações finais obtidas em cada parâmetro, devendo ser expressas até às centésimas e, quando possível, às milésimas, nos seguintes termos «Desempenho relevante» de 4 a 5 valores; «Desempenho adequado» de 2 a 3,999 valores; «Desempenho inadequado» de 1 a 1,999 valores; A atribuição da menção qualitativa de Desempenho Relevante é objecto de apreciação pelo Conselho Coordenador da Avaliação, para efeitos de eventual reconhecimento de mérito significando Desempenho Excelente, por iniciativa do avaliado ou do avaliador. 17/34

19 10.3. Obrigatoriedade de fundamentação das avaliações «Inadequado» classificação considerada preocupante, deve merecer análise que pode revelar deficiências do sistema de avaliação de desempenho, problemas de liderança e motivação, recursos humanos em situação desajustada ou de vida pessoal problemática, esta análise pode sustentar recomendações à gestão de recursos humanos na organização. «Adequado» Enquadra-se no modelo de comportamento definido para a competência, revelando capacidade de desempenho e actuando de forma positiva, contribuindo assim para a qualidade do serviço. «Relevante» a atribuição desta classificação implica fundamentação que evidencie os factores que contribuíram para o resultado final, nomeadamente, conhecimentos profissionais, dedicação, empenho, rigor, responsabilidade, disponibilidade, iniciativa, relações interpessoais, espírito de equipa. «Excelente» a atribuição desta classificação implica a fundamentação que evidencie, para além dos factores, conhecimentos profissionais, dedicação, empenho, rigor, responsabilidade, disponibilidade, iniciativa, relações interpessoais, espirito de equipa, a identificação dos contributos relevantes para o serviço, nomeadamente, ao nível das boas práticas Diferenciação de desempenhos A diferenciação de desempenhos é garantida pela fixação da percentagem máxima de 25% para as avaliações finais qualitativas de Desempenho Relevante e, de entre estas, 5% do total dos trabalhadores (ou dirigentes intermédios) para o reconhecimento de Desempenho Excelente. O método mais utilizado para definir os grupos consiste em distribuí-los segundo a chamada curva normal. A ideia geral na base deste método decorre dos pressupostos da curva normal (ou de Gauss), segundo os quais muitos atributos físicos ou sociais, quando considerados aleatoriamente em larga escala, i.e., em grandes amostras, tendem a ter uma distribuição em que uma parte se situa no extremo mais elevado e no extremos mais baixo da curva, enquanto que a grande maioria fica no meio. 18/34

20 Assim, este sistema visa combater (ainda que forçadamente) as classificações inflacionadas, em virtude de muitas chefias não revelarem a frontalidade necessária para atribuir a classificação adequada a desempenhos fracos ou medíocres. As percentagens máximas devem incidir sobre o universo de trabalhadores sujeitos a avaliação do desempenho, com aproximação por excesso, e devem, em regra, ser distribuídas proporcionalmente por todas as carreiras. O sistema de funcionamento da atribuição das percentagens deve ser do conhecimento de todos os avaliados, em obediência aos princípios da transparência e da imparcialidade Efeitos das avaliações Desempenho Inadequado Confere o direito a 1 ponto negativo; Analisar os fundamentos de insuficiência no desempenho e identificar as necessidades de formação e o plano de desenvolvimento adequadas à melhoria do desempenho do trabalhador Fundamentar decisões de melhor aproveitamento das capacidades do trabalhador As necessidades de formação identificadas devem traduzir-se em acções a incluir no plano de desenvolvimento profissional Desempenho Adequado Confere o direito a 1 ponto; Desempenho Relevante Confere o direito a 2 pontos; O reconhecimento desta menção em 3 anos consecutivos confere ao trabalhador o direito a 3 dias suplementares de férias ou, por opção, à correspondente remuneração; A atribuição desta menção qualitativa é objecto de apreciação pelo CCA para efeitos de eventual reconhecimento de Desempenho Excelente; 19/34

21 O reconhecimento é objecto de publicitação Desempenho Excelente Confere o direito a 3 pontos O reconhecimento desta menção em 3 anos consecutivos ou 10 pontos acumulados confere ao trabalhador o direito: No ano seguinte, a 5 dias de férias, ou, por opção, à remuneração correspondente. E, alternativamente, a: Período sabático nos termos do Artº. 52º, nº 2, al. a); Estágio em organismo de administração pública estrangeira ou em organização internacional, nos termos do Artº. 52º, nº 2, al. b); Estágio em outro serviço público, ONG ou entidade empresarial, Artº. 52º, nº 2, al. c) Exemplo de uma classificação final «Parâmetro Resultados" Pontuação Objectivo 1 5 Objectivo 2 3 Objectivo 3 5 Objectivo 4 3 Objectivo 5 5 Média aritmética 4,200 «Parâmetro Competências" Pontuação CC1 5 CC2 3 CC3 5 CC4 3 CC5 3 CC6 3 Média aritmética 3,667 Avaliação Global do Desempenho 3,987 Adequado 20/34

22 Sendo que: AFD Avaliação final do desempenho Rma Média aritmética no parâmetro Resultados Cma Média aritmética no parâmetro Competências AFD = (Rma x 60%) + (Cma x 40%) 11. DIRIGENTES INTERMÉDIOS O modelo de avaliação do desempenho dos dirigentes intermédios (Directores de Serviços, Chefes de Divisão e equiparados) é semelhante aos dos restantes grupos de pessoal, diferenciando-se apenas nos seguintes pontos: Especificidades da avaliação A componente objectivos tem um peso determinante - 75% - em reforço da responsabilidade partilhada pelo cumprimento dos objectivos do organismo; A atribuição da menção de Desempenho Inadequado constitui fundamento para a cessação da respectiva comissão de serviço; A atribuição desta menção é dois anos consecutivos ou a não aplicação do SIADAP 3 aos trabalhadores dependentes do dirigente intermédio faz cessar automaticamente a comissão de serviço ou impede a sua renovação. O Conselho Coordenador da Avaliação apenas intervém no processo de avaliação dos dirigentes intermédios em caso de reclamação, com composição restrita Efeitos da Avaliação Os resultados da avaliação de desempenho no subsistema SIADAP 2 não contam para a evolução na carreira de origem, de acordo com o disposto no artigo 29.º, nº 4 da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro; Os efeitos a produzir na carreira de origem dos dirigentes é realizada anualmente, sendo relevante a última avaliação atribuída no âmbito do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública; 21/34

23 No caso de não haver avaliação do desempenho que releve nos termos acima indicados, ou se pretender a sua alteração, o dirigente requer a competente avaliação ao Conselho Coordenador da Avaliação. Por despacho do dirigente máximo do serviço pode ainda concorrer como elementos informadores da avaliação de cada dirigente as avaliações sobre ele efectuadas pelos colaboradores que dele dependam. É o chamado feedback 360 graus. 12. DIRIGENTES SUPERIORES A avaliação do desempenho dos dirigentes superiores integra-se no ciclo de gestão e aferese pelos níveis de sucesso obtidos nos seguintes parâmetros de avaliação: «Grau de cumprimento dos compromissos» constantes das respectivas carta de missão, tendo por base os indicadores de medida fixados para a avaliação dos resultados obtidos em objectivos de eficácia, eficiência e qualidade nelas assumidos e na gestão de recursos humanos, financeiros e materiais afectos ao serviço: «Competências» de liderança, de visão estratégica, de representação externa e de gestão demonstradas Especificidades da avaliação Pode ser atribuída a menção qualitativa de Desempenho excelente, a qual significa reconhecimento de mérito, com superação global do desempenho previsto, limitada à percentagem máxima de 5% do total dos dirigentes superiores do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas. Para efeitos da avaliação intercalar o dirigente máximo do serviço deve remeter ao respectivo membro do Governo, até 15 de Abril de cada ano, os seguintes elementos: Relatório de actividades que integre a auto-avaliação do serviço Relatório sintético explicitando a evolução dos resultados de eficácia, eficiência e qualidade obtidos face aos compromissos assumidos na carta de missão do dirigente para o ano em apreço em relação aos anos anteriores e os resultados obtidos na gestão de recursos humanos, financeiros e materiais. 22/34

24 Os dirigentes superiores de 2º grau devem apresentar ao dirigente máximo do serviço um relatório sintético explicitando os resultados obtidos face aos compromissos assumidos na carta de missão e a sua evolução relativamente aos anos anteriores Efeitos da Avaliação Os resultados da avaliação de desempenho no subsistema SIADAP 2 não contam para a evolução na carreira de origem, de acordo com o disposto no artigo 29.º, nº 4 da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro; Os efeitos a produzir na carreira de origem dos dirigentes é realizada anualmente, sendo relevante a última avaliação atribuída no âmbito do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública. No caso de não haver avaliação do desempenho que releve nos termos acima indicados, ou se pretender a sua alteração, o dirigente requer a competente avaliação ao Conselho Coordenador da Avaliação. A não aplicação do SIADAP, por razões imputáveis aos dirigentes máximos do serviço, determina a cessação das respectivas funções. Por despacho do dirigente máximo do serviço pode ainda concorrer como elementos informadores da avaliação de cada dirigente as avaliações sobre ele efectuadas pelos colaboradores que dele dependam. É o chamado feedback 360 graus. 13. PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO Planeamento O SIADAP articula-se com o ciclo de gestão de cada serviço e integra: Fixação do quadro de avaliação e responsabilização (QUAR) do serviço (missão, atribuições, objectivos estratégicos, carta de missão, resultados da avaliação do desempenho e disponibilidades orçamentais); Aprovação do orçamento e aprovação, manutenção ou alteração do mapa do respectivo pessoal; Elaboração e aprovação do plano de actividades do serviço para o ano seguinte, incluindo a definição para o serviço e para cada unidade orgânica; 23/34

25 Esta planificação em cascata deve evidenciar o contributo de cada unidade orgânica para os resultados finais pretendidos para o serviço Eleição dos vogais da Comissão Paritária O processo de eleição deve decorrer em Dezembro, por despacho do dirigente máximo do serviço, a publicitar na página electrónica do serviço; É composta por quatro vogais efectivos, sendo dois representantes da Administração, designados pelo dirigente máximo do serviço, um dos quais membro do CCA, e dois representantes dos trabalhadores; Funciona junto do dirigente máximo do serviço, com natureza consultiva, para apreciar as propostas de avaliação dadas a conhecer aos trabalhadores avaliados, antes da homologação; A não participação dos trabalhadores no processo eleitoral implica, para todos os efeitos, a não constituição da Comissão Paritária Auto-avaliação e avaliação É uma fase preparatória, quer para o avaliado quer para o avaliador, relativamente ao desempenho no ano transacto e devem decorrer, em regra, na primeira quinzena de Janeiro; Visa envolver o avaliado no processo de avaliação e identificar oportunidades de desenvolvimento profissional; É obrigatória e concretiza-se através do preenchimento de ficha própria, por iniciativa do avaliador ou do avaliado Harmonização do Conselho Coordenador da Avaliação Esta fase deve decorrer, em regra, na segunda quinzena de Janeiro; Numa organização complexa, com diversos departamentos e múltiplos níveis hierárquicos (avaliadores), e apesar dos eventuais cuidados na concepção e objectivação das escalas de avaliação, mesmo os indicadores objectivamente mensuráveis são susceptíveis de interpretações nos diversos departamentos de uma organização. Para controlar essa variabilidade, torna-se necessário homogeneizar critérios interpretativos dos avaliadores, quer dentro dos departamentos, quer entre departamentos; 24/34

26 Pode transmitir, se necessário, novas orientações aos avaliadores. O CCA pode estabelecer orientações gerais em matéria de fixação dos objectivos, de escolha de competências para todos os trabalhadores ou por carreira Reuniões de avaliação A negociação dos objectivos entre avaliador e avaliado Na definição de objectivos tem que haver proporcionalidade entre aquilo que é exigido ao colaborador e a sua experiência, os seus conhecimentos técnicos, as suas competências individuais e os meios que lhe são disponibilizados. Os objectivos devem ser, em princípio, acordados entre avaliador e avaliado, prevalecendo em caso de discordância, a posição do avaliador. O desacordo por parte do avaliado deve ser formalizado em documento, que deverá conter os motivos do desacordo relativamente a cada um dos objectivos. Este documento será anexo à ficha de avaliação e deve subir verticalmente, até ao conhecimento do dirigente máximo do serviço Envio das fichas à Divisão de Gestão de Recursos Humanos, Documentação e Divulgação Acordados os objectivos, avaliador e avaliado assinam as fichas de avaliação, ficam com cópia e o avaliador deve remeter o original para a Divisão de Gestão de Recursos Humanos, Documentação e Divulgação, onde serão arquivadas no processo individual do avaliado, até à fase de avaliação prévia ou revisão dos objectivos Entrevista de avaliação A entrevista constitui uma componente essencial do sistema de avaliação e, como tal, tem de ser devidamente preparada. A entrevista de avaliação, na realidade, tem geralmente dois objectivos: um centrado no feedback sobre o desempenho no período anterior e outro focalizado no planeamento do período seguinte. 25/34

27 Preparação da entrevista Se a entrevista decorrer no quadro de um processo efectivo de gestão do desempenho ao longo do ano, o avaliado dificilmente terá surpresas relativas à apreciação do seu desempenho. O que evitar na entrevista: Não se focalizar em traços ou atributos do colaborador; Não repisar erros passados, já discutidos noutras ocasiões; Não comparar o colaborador com outros colegas; As apreciações a efectuar pelo avaliador perdem legitimidade se não estiverem directamente referenciadas a critérios e medidas anteriormente estipulados; As apreciações críticas sobre o desempenho do avaliado devem estar claramente ancoradas, pelo menos, num exemplo especifico que explicite, no mínimo, o quê, o quando, o onde e as suas consequências para a unidade ou para a organização; Naturalmente isto requer que o avaliador tenha feito oportunamente os necessários registos ou medições; Sem esses elementos objectivados, a referência, por exemplo, a incidentes críticos vagos facilmente retira validade às apreciações e pode comprometer a eficácia da entrevista; Não se focalizar apenas nos aspectos negativos; Não admitir interrupções telefónicas ou outras durante a entrevista; Importa assumir que o modo como a entrevista for conduzida é fundamental para obter a validação social tanto das apreciações sobre o desempenho anterior como dos objectivos para ano seguinte, pelo que convém adoptar uma atitude geral de negociação cooperativa, tanto por parte dos avaliadores como dos avaliados Condução da entrevista A estrutura geral da entrevista pode seguir o padrão seguinte: Descrever e rever as responsabilidades e os objectivos de trabalho do avaliado; Colocar questões e ouvir as opiniões do avaliado acerca do seu desempenho (ex. Globalmente como vê o seu desempenho ao longo deste período?; 26/34

28 Dar feedback sobre esse desempenho, salientando os aspectos positivos e aqueles que é necessário melhorar; Fazer críticas construtivas, propondo e discutindo sugestões concretas de melhoria sempre que salienta os pontos fracos com base em incidentes críticos registados na altura em que ocorreram; Focalizar os comentários no desempenho objectivo e na actuação do colaborador, evitando discutir as características de personalidade deste; Basear a avaliação no desempenho efectivamente observado no período anterior e não naquilo que se espera para o futuro; Planear o período seguinte, definindo os objectivos do desempenho, bem como os critérios de controlo a utilizar; Planear a modalidade e a frequência do seguimento ao longo do período seguinte; Assinar a ficha de avaliação no fim da entrevista Validações e reconhecimento pelo CCA Na sequência das reuniões de avaliação, realizam-se as reuniões do CCA tendo em vista: A validação das propostas de avaliação com menções de Desempenho Relevante e de Desempenho Inadequado ; A análise do impacto do desempenho, designadamente para efeitos reconhecimento de Desempenho Excelente, o qual implica uma declaração formal do CCA; No caso de não validação, o CCA devolve o processo ao avaliador acompanhado da respectiva fundamentação, para que aquele, reformule a proposta de avaliação; No caso de recusa do avaliador, o CCA estabelece proposta final de avaliação, a qual, após conhecimento do avaliado, será homologada pelo dirigente máximo do serviço Comissão Paritária No prazo de 10 dias úteis após tomar conhecimento da avaliação que será sujeita a homologação, o avaliado pode requerer ao dirigente máximo a apreciação do seu processo pela Comissão Paritária, acompanhado da fundamentação e documentação necessárias; A audição pela Comissão Paritária não pode, em caso algum, ser recusada; 27/34

29 A apreciação pela Comissão Paritária é feita no prazo de 10 dias úteis contados a partir da data em que tenha sido solicitada e expressa-se através de relatório fundamentado com proposta de avaliação, podendo solicitar ao avaliador, ao avaliado e ao CCA os elementos que julgar convenientes, inclusive através de audição, que não poderá exceder 30 minutos Homologação das avaliações A homologação das avaliações do desempenho é da competência do DMS e deve ser, em regra, efectuada até 30 de Março; Quando o dirigente máximo não homologar as avaliações atribuídas pelos avaliadores ou pelo CCA, atribui nova menção qualitativa e quantitativa com a respectiva fundamentação; A competência para homologar as avaliações pode ser delegada nos demais dirigentes superiores do serviço; O avaliado deve tomar conhecimento da homologação da avaliação no prazo de 5 dias úteis Reclamações e outras impugnações O prazo para apresentação de reclamação do acto de homologação é de 5 dias úteis a contar do seu conhecimento, devendo a respectiva decisão ser proferida no prazo máximo de 15 dias úteis; Na decisão sobre a reclamação, o dirigente máximo tem em conta os fundamentos apresentados pelo avaliado e avaliador, bem como os relatórios da Comissão Paritária ou do CCA eventualmente produzidos; Do acto de homologação e da decisão sobre a reclamação cabe impugnação administrativa, por recurso hierárquico ou tutelar, ou impugnação jurisdicional, nos termos gerais Monitorização No decorrer do período de avaliação são adoptados os meios adequados à monitorização dos desempenhos e efectuada a respectiva análise conjunta, entre avaliador e avaliado ou no seio da unidade orgânica, de modo a viabilizar: 28/34

30 A reformulação dos objectivos e dos resultados a atingir, no caso de condicionamento superveniente A clarificação dos aspectos que se mostrem úteis ao futuro acto de avaliação A recolha participada de reflexões sobre o modo efectivo do desenvolvimento do desempenho, como do acto de fundamentação da avaliação final, quer por iniciativa do avaliador quer por requerimento do avaliado Períodos de Monitorização Fixam-se dois períodos de monitorização dos objectivos, o primeiro a ocorrer Junho e o segundo em Outubro; Devem ser elaborados relatórios de monitorização do desempenho por objectivos, conforme ficha em anexo (pag. 33), a remeter à Divisão de Gestão de Recursos Humanos, Documentação e Divulgação para junção às fichas de avaliação ali arquivadas Condições para Revisão de Objectivos A eventual revisão de objectivos deverá ser efectuada mediante preenchimento da ficha em anexo (pag. 34), e deve coincidir com os períodos de monitorização propostos. Estabelecem-se, exemplificativamente, as seguintes condicionantes estranhas ao controlo dos intervenientes e que constituem causas para eventuais revisões dos objectivos: Reestruturação e reorganização de serviços; Alteração de objectivos estratégicos e/ou objectivos de unidades orgânicas; Ausência ao serviço por período superior a 3 meses; Circunstâncias que alterem, substancialmente, o normal desenvolvimento da actividade do serviços. 29/34

31 14. INTERVENIENTES DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO Avaliado A negociação dos parâmetros da avaliação e respectivos indicadores de medida; A apresentação da sua auto-avaliação; A garantia de meios e condições necessários ao seu desempenho em harmonia com os parâmetros da avaliação que tenha negociado; À avaliação do seu desempenho; A garantia do completo e integral funcionamento do sistema de avaliação, incluindo o direito de impugnação graciosa e contenciosa Avaliador A avaliação anual é da competência do superior hierárquico imediato ou, na sua ausência ou impedimento, do superior hierárquico de nível seguinte, cabendo ao avaliador: Negociar os objectivos; Rever com regularidade os objectivos anuais negociados; Negociar as competências de desempenho; Ponderar as expectativas dos trabalhadores no processo de identificação das respectivas necessidades de desenvolvimento; Fundamentar as avaliações de Desempenho Relevante e Desempenho Inadequado, para os efeitos previstos na Lei Conselho coordenador da avaliação Estabelecer directrizes para uma aplicação objectiva e harmónica do SIADAP 2 e SIADAP 3; Garantir o rigor e a diferenciação de desempenhos do SIADAP 2 e SIADAP 3; Emitir parecer sobre os pedidos de apreciação das propostas de avaliação dos dirigentes intermédios avaliados. 30/34

32 14.4. Dirigente máximo do serviço Garantir a adequação do sistema de avaliação do desempenho às realidades específicas do serviço; Coordenar e controlar o processo de avaliação anual; Fixar níveis de ponderação dos parâmetros de avaliação; Assegurar o cumprimento no serviço das regras em matéria de diferenciação de desempenhos; Homologar as avaliações finais; Assegurar a elaboração do relatório anual da avaliação do desempenho; Fundamentar a atribuição de nova menção quando não concordar com as avaliações atribuídas pelos avaliadores ou pelo CCA Divisão de gestão de recursos humanos, documentação e divulgação Conduzir o processo de avaliação de desempenho, em articulação com o dirigente máximo do serviço e demais intervenientes no procedimento; Prestar informações e esclarecimentos que lhe forem solicitadas pelos avaliadores e avaliados; Difundir orientações sobre a aplicação do SIADAP; Propor alterações ao presente regulamento; Criar e manter actualizado um sistema de informação de suporte ao SIADAP, que permita gerar informação de apoio à tomada de decisão sobre a harmonização e a selectividade do SIADAP; Elaborar o relatório anual da avaliação do desempenho. 31/34

33 (DOC. 1) AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO MONITORIZAÇÃO DO DESEMPENHO (A preencher pelo avaliador) Avaliador Avaliado Período em avaliação / / a / / Questão, ou questões, analisada(s): 1. OBSERVAÇÕES DO AVALIADOR 2. OBSERVAÇÕES DO AVALIADO 3. DECISÃO, OU DECISÕES, DO AVALIADOR Em reunião realizada em / / O avaliador O avaliado 32

34 (DOC. 2) AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO REFORMULAÇÃO DE OBJECTIVO (A preencher pelo avaliador) Avaliador Avaliado Período em avaliação / / a / / 1. O(S) OBJECTIVO(S) SEGUINTE(S) FOI (FORAM) REFORMULADO(S) PELOS MOTIVOS DESCRITOS PARA CADA UM: Objectivo n.º. Motivo da reformulação: Objectivo n.º. Motivo da reformulação: Objectivo n.º. Motivo da reformulação: 33

35 2. PARÂMETRO RESULTADOS: (OBJECTIVOS REFORMULADOS) (A preencher no início do período de avaliação) (A preencher no final do período de avaliação) AVALIAÇÃO DESCRIÇÃO DO OBJECTIVO DETERMINAÇÃO DO(S) INDICADOR(ES) DE MEDIDA E CRITÉRIOS DE SUPERAÇÃO Objectivo superado (Pontuação 5) Objectivo atingido (Pontuação 3) Objectivo não atingido (Pontuação 1) 1 Objectivo Indicador(es) de medida Critérios de superação 2 Objectivo Indicador(es) de medida Critérios de superação Objectivo 3 Indicador(es) de medida Critérios de superação Em reunião realizada em / / O avaliador O avaliado 34

Portaria n.º 1633/2007 de 31 de Dezembro

Portaria n.º 1633/2007 de 31 de Dezembro Portaria n.º 1633/2007 de 31 de Dezembro A Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, que estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação de desempenho na Administração Pública, designado por SIADAP, prevê

Leia mais

Anexo VII (A que se refere o artigo 3.º)

Anexo VII (A que se refere o artigo 3.º) Anexo VII (A que se refere o artigo 3.º) AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO Instruções de preenchimento das fichas de avaliação, de reformulação e de monitorização de desempenho dos dirigentes intermédios e dos trabalhadores

Leia mais

Portaria n.º 359/2013 de 13 de dezembro

Portaria n.º 359/2013 de 13 de dezembro Portaria n.º 359/2013 de 13 de dezembro A Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, que estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação de desempenho na Administração Pública, designado por SIADAP, prevê

Leia mais

Anexo VII (A que se refere o artigo 3.º) AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

Anexo VII (A que se refere o artigo 3.º) AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO Anexo VII (A que se refere o artigo 3.º) AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO Instruções de preenchimento das fichas de avaliação, de reformulação e de monitorização de desempenho dos dirigentes intermédios e dos trabalhadores

Leia mais

Diário da República, 1.ª série N.º 251 31 de Dezembro de 2007 9141. Portaria n.º 1633/2007

Diário da República, 1.ª série N.º 251 31 de Dezembro de 2007 9141. Portaria n.º 1633/2007 Diário da República, 1.ª série N.º 251 31 de Dezembro de 2007 9141 Portaria n.º 1633/2007 de 31 de Dezembro A Lei n.º 66 -B/2007, de 28 de Dezembro, que estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DE CAPARICA. Avaliação de Pessoal Não Docente 2010 SIADAP 3

ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DE CAPARICA. Avaliação de Pessoal Não Docente 2010 SIADAP 3 ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DE CAPARICA Avaliação de Pessoal Não Docente 2010 SIADAP 3 Legislação aplicável Lei nº 66-B/2007 de 28 de Dezembro (Subsistema de Avaliação do Desempenho dos Trabalhadores da

Leia mais

Avaliação e gestão do. Lei nº 66-B/2007 de 28 de Dezembro

Avaliação e gestão do. Lei nº 66-B/2007 de 28 de Dezembro Avaliação e gestão do desempenho 2008 Lei nº 66-B/2007 de 28 de Dezembro Subsistemas SIADAP 1- Avaliação de desempenho dos serviços da Administração Pública SIADAP 2 Avaliação de desempenho dos dirigentes

Leia mais

Avaliação do Pessoal Não Docente SIADAP

Avaliação do Pessoal Não Docente SIADAP Avaliação do Pessoal Não Docente SIADAP Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro com as alterações introduzidas pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro Page 1 SIADAP: PERIODICIDADE: bianual Requisitos para

Leia mais

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado Regulamento dos Estágios da Assembleia da República para Ingresso nas Carreiras Técnica Superior Parlamentar, Técnica Parlamentar, de Programador Parlamentar e de Operador de Sistemas Parlamentar Despacho

Leia mais

GABINETE DA MINISTRA DESPACHO

GABINETE DA MINISTRA DESPACHO DESPACHO A concretização do sistema de avaliação do desempenho estabelecido no Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário (ECD), recentemente regulamentado,

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO COORDENADOR DA AVALIAÇÃO DO MUNICÍPIO DE LAGOA - AÇORES

REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO COORDENADOR DA AVALIAÇÃO DO MUNICÍPIO DE LAGOA - AÇORES REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO COORDENADOR DA AVALIAÇÃO DO MUNICÍPIO DE LAGOA - AÇORES Ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 68.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS DOCENTES DO ENSINO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO. CAPÍTULO I Disposições Comuns

REGULAMENTO INTERNO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS DOCENTES DO ENSINO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO. CAPÍTULO I Disposições Comuns REGULAMENTO INTERNO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS DOCENTES DO ENSINO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO CAPÍTULO I Disposições Comuns SECÇÃO I Disposições gerais Artigo 1.º Objecto O presente regulamento procede

Leia mais

Planeamento e gestão de recursos. Jornadas dos assistentes técnicos da saúde Porto 28.05.2011

Planeamento e gestão de recursos. Jornadas dos assistentes técnicos da saúde Porto 28.05.2011 Planeamento e gestão de recursos Jornadas dos assistentes técnicos da saúde Porto 28.05.2011 1 Componentes da Reforma da 2004 Administração Pública ADE LQIP EPD SIADAP 2007 PRACE SIADAP Revisão Estatuto

Leia mais

NOTA TÉCNICA. ASSUNTO: Alteração do SIADAP (Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro) pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro (LOE 2013).

NOTA TÉCNICA. ASSUNTO: Alteração do SIADAP (Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro) pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro (LOE 2013). NOTA TÉCNICA ASSUNTO: Alteração do SIADAP (Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro) pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro (LOE 2013). Enquadramento 1 - O sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho

Leia mais

Portaria n.º 242/2011. de 21 de Junho

Portaria n.º 242/2011. de 21 de Junho Portaria n.º 242/2011 de 21 de Junho O sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP), regulado pela Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, visa a adopção de um

Leia mais

Assunto: Sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP)

Assunto: Sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP) Ofício Circular 13/GDG/08 Assunto: Sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP) A Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, veio rever e aperfeiçoar o anterior sistema

Leia mais

Avaliação do Desempenho 2009

Avaliação do Desempenho 2009 Relatório Anual Instituto do Desporto de Portugal I.P. Avaliação do 2009 Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do na Administração Pública (SIADAP) Novembro 2010 I Introdução No âmbito da aplicação do

Leia mais

Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente. Regulamento

Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente. Regulamento Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente Regulamento Artigo 1.º Objecto O presente regulamento define o processo de avaliação do desempenho do pessoal docente a

Leia mais

Avaliação do Desempenho 2007

Avaliação do Desempenho 2007 Outubro de 2008 Relatório Geral Avaliação do Desempenho 2007 Universidade de Coimbra Conselho de Coordenação da Avaliação da Universidade de Coimbra No ano de 2007, a avaliação do desempenho pelo Sistema

Leia mais

Lei n.º 66-B/2007 de 28 de Dezembro Estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública

Lei n.º 66-B/2007 de 28 de Dezembro Estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública Lei n.º 66-B/2007 de 28 de Dezembro Estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Alteração ao Regime Jurídico da Avaliação do Ensino Superior Num momento em que termina o ciclo preliminar de avaliação aos ciclos de estudo em funcionamento por parte da Agência de Avaliação e Acreditação

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 1 A avaliação de desempenho é uma apreciação sistemática do desempenho dos trabalhadores nos respectivos cargos e áreas de actuação e do seu potencial de desenvolvimento (Chiavenato).

Leia mais

Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais. Procedimentos

Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais. Procedimentos Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais EQUASS Assurance Procedimentos 2008 - European Quality in Social Services (EQUASS) Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução total ou parcial

Leia mais

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva PROCESSO DE AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS INCLUSIVOS PT Preâmbulo Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva A avaliação inclusiva é uma abordagem à avaliação em ambientes inclusivos em que as políticas e

Leia mais

Índice Descrição Valor

Índice Descrição Valor 504448064 Índice Descrição Valor 1 Missão, Objectivos e Princípios Gerais de Actuação 11 Cumprir a missão e os objectivos que lhes tenham sido determinados de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA

SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA O Sistema de Certificação de Entidades Formadoras, consagrado na Resolução do Conselho de Ministros nº 173/2007, que aprova

Leia mais

Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Monitorização e Avaliação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE

Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Monitorização e Avaliação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE 3. Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete 65 66 3.1 Objectivos e Princípios Orientadores O sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete, adiante designado

Leia mais

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)?

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)? O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)? São unidades especializadas de apoio educativo multidisciplinares que asseguram o acompanhamento do aluno, individualmente ou em grupo, ao longo

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

REGULAMENTO GERAL DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA A vermelho as alterações REGULAMENTO GERAL DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA Artigo 1.º Fins O presente regulamento define as linhas gerais a que deve obedecer

Leia mais

Avaliação do Desempenho dos Médicos.

Avaliação do Desempenho dos Médicos. ORDEM DE SERVIÇO Nº. 24/13 De: 12.11.2013 ASSUNTO: Regulamento de Funcionamento do Conselho Coordenador de Avaliação do Desempenho dos Médicos. Vem o Conselho de Administração, por este meio, informar

Leia mais

Universidade Nova de Lisboa ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA

Universidade Nova de Lisboa ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA REGULAMENTO O Regulamento do Curso de Especialização em Medicina do Trabalho (CEMT) visa enquadrar, do ponto de vista normativo, o desenvolvimento das actividades inerentes ao funcionamento do curso, tendo

Leia mais

Índice. Relatório da Avaliação de Desempenho SIADAP 2 e 3 2012 0

Índice. Relatório da Avaliação de Desempenho SIADAP 2 e 3 2012 0 Índice I Nota Introdutória ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 1 II Processo de Avaliação -----------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Conceitos. SERVIÇOS CENTRAIS Av. da Liberdade 194, 1269-051 Lisboa Tel.: 21 317 92 00 Fax: 21 317 92 16/7. Página 1

Conceitos. SERVIÇOS CENTRAIS Av. da Liberdade 194, 1269-051 Lisboa Tel.: 21 317 92 00 Fax: 21 317 92 16/7. Página 1 Conceitos Página 1 Ficha1. Plano de Actividades O que é o Plano de Actividades? O Plano de Actividades integra o processo de planeamento e constitui uma peça fundamental, a partir da qual, se define para

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE TEOLOGIA REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO DOS DOCENTES. Artigo 1º Âmbito de aplicação

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE TEOLOGIA REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO DOS DOCENTES. Artigo 1º Âmbito de aplicação 1 UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE DE TEOLOGIA REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO DOS DOCENTES Artigo 1º Âmbito de aplicação O presente regulamento aplica-se a todos os docentes da Faculdade de Teologia

Leia mais

Procedimento de. Avaliação de desempenho docente

Procedimento de. Avaliação de desempenho docente Procedimento de Avaliação de desempenho docente Índice Introdução... 2 1. Periodicidade e requisito temporal... 2 2. Legislação de referência... 3 3. Natureza da avaliação... 3 4. Elementos de Referência

Leia mais

Projecto de Lei n.º 408/ X

Projecto de Lei n.º 408/ X Grupo Parlamentar Projecto de Lei n.º 408/ X Consagra o processo eleitoral como regra para a nomeação do director-clínico e enfermeiro-director dos Hospitais do Sector Público Administrativo e dos Hospitais,

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DAS FICHAS DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS GRUPOS PROFISSIONAIS: TÉCNICO SUPERIOR E TÉCNICO, TÉCNICO PROFISSIONAL E ADMINISTRATIVO, OPERÁRIO E AUXILIAR ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO:

Leia mais

2015/2016 INTRODUÇÃO

2015/2016 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A concepção de um Prémio Distrital da Qualidade surgiu na sequência da experiência e resultados alcançados com o Programa de Modernização Administrativa das Autarquias de Setúbal (PROMAAS),

Leia mais

REGULAMENTO DO VOLUNTARIADO NO HOSPITAL GERAL. Artigo 1º. Objecto

REGULAMENTO DO VOLUNTARIADO NO HOSPITAL GERAL. Artigo 1º. Objecto REGULAMENTO DO VOLUNTARIADO NO HOSPITAL GERAL Artigo 1º Objecto O presente regulamento tem por objecto definir a natureza, o conteúdo e os termos em que é desenvolvido o trabalho voluntário no Hospital

Leia mais

CAPÍTULO VII (Disposições Finais e Transitórias)

CAPÍTULO VII (Disposições Finais e Transitórias) Artigo 18º (Comissão Eleitoral) 1. O procedimento eleitoral será conduzido por uma comissão eleitoral constituída por dois vogais, designados pelo Conselho Científico de entre os seus membros, e presidida

Leia mais

Procedimento de Gestão PG 01 Gestão do SGQ

Procedimento de Gestão PG 01 Gestão do SGQ Índice 1.0. Objectivo. 2 2.0. Campo de aplicação... 2 3.0. Referências e definições....... 2 4.0. Responsabilidades... 3 5.0. Procedimento... 4 5.1. Política da Qualidade 4 5.2. Processos de gestão do

Leia mais

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO E DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA Considerando a vontade comum do

Leia mais

(PROPOSTA) REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE COMPETÊNCIAS ACADÉMICAS, EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS E OUTRA FORMAÇÃO

(PROPOSTA) REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE COMPETÊNCIAS ACADÉMICAS, EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS E OUTRA FORMAÇÃO (PROPOSTA) Ú~e ~JU&~~L~ 6~i ~ / ~ 7J7t1 REGULAMENTO DE CREDITAÇÃO DE COMPETÊNCIAS ACADÉMICAS, EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS E OUTRA FORMAÇÃO Conforme o determinado pelo artigo 45 O A do Decreto Lei n 074/2006

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA IMPRESA-SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA IMPRESA-SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA IMPRESA-SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. ARTIGO 1º - COMPOSIÇÃO 1. A Comissão de Auditoria é composta por três membros

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO MINISTÉRIO Organismo/Serviço NIF Avaliador Cargo NIF FICHA DE AVALIAÇÃO PARA O PESSOAL DOS GRUPOS PROFISSIONAIS TÉCNICO SUPERIOR E TÉCNICO A preencher pelo avaliador Avaliado Unidade orgânica Carreira

Leia mais

REGULAMENTO DO CONTROLO DE QUALIDADE DA ORDEM DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. (Artigo 68.º do Decreto-Lei n.º 487/99, de 16 de Novembro)

REGULAMENTO DO CONTROLO DE QUALIDADE DA ORDEM DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. (Artigo 68.º do Decreto-Lei n.º 487/99, de 16 de Novembro) REGULAMENTO DO CONTROLO DE QUALIDADE DA ORDEM DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS (Artigo 68.º do Decreto-Lei n.º 487/99, de 16 de Novembro) CAPÍTULO I Objectivos e caracterização do controlo de qualidade

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS

REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS (Enquadramento) Conforme o disposto na Resolução do Conselho de Ministros nº. 197/97, de 18 de Novembro e no Despacho Normativo nº. 8/2, de 12 de

Leia mais

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NIP: Nº DO RELATÓRIO: DENOMINAÇÃO DA EMPRESA: EQUIPA AUDITORA (EA): DATA DA VISITA PRÉVIA: DATA DA AUDITORIA: AUDITORIA DE: CONCESSÃO SEGUIMENTO ACOMPANHAMENTO

Leia mais

QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO

QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO Sessão Plenária 15 de Dezembro 2009 A. Sevinate Pontes H. Pinto CS/11 Comissão Sectorial para a Educação e Formação Índice 1 2 3 4 5 6 7 8 Enquadramento Legal Âmbito

Leia mais

O P E R A C I O N A L I Z A Ç Ã O D A S U N I D A D E S D E S A Ú D E F A M I L I A R E S. Carlos Nunes. Missão para os Cuidados de Saúde Primários

O P E R A C I O N A L I Z A Ç Ã O D A S U N I D A D E S D E S A Ú D E F A M I L I A R E S. Carlos Nunes. Missão para os Cuidados de Saúde Primários O P E R A C I O N A L I Z A Ç Ã O D A S U N I D A D E S D E S A Ú D E F A M I L I A R E S Carlos Nunes Missão para os Cuidados de Saúde Primários VILAMOURA 23 Março 2007 C A N D I D A T U R A S A U S F

Leia mais

Projecto de Avaliação do Desempenho Docente. Preâmbulo. Artigo 1.º. Objecto. Básico e Secundário, adiante abreviadamente designado por ECD. Artigo 2.

Projecto de Avaliação do Desempenho Docente. Preâmbulo. Artigo 1.º. Objecto. Básico e Secundário, adiante abreviadamente designado por ECD. Artigo 2. Projecto de Avaliação do Desempenho Docente Preâmbulo ( ) Artigo 1.º Objecto O presente diploma regulamenta o sistema de avaliação do desempenho do pessoal docente estabelecido no Estatuto da Carreira

Leia mais

Direcção Regional de Educação do Centro. Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim. Escola EB 2.3/S Eng. Dionísio Augusto Cunha.

Direcção Regional de Educação do Centro. Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim. Escola EB 2.3/S Eng. Dionísio Augusto Cunha. Direcção Regional de Educação do Centro Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim Escola EB 2.3/S Eng. Dionísio Augusto Cunha Regulamento Da PAP (Prova de Aptidão Profissional) Cursos Profissionais (Portaria

Leia mais

GESTÃO de PROJECTOS. Gestor de Projectos Informáticos. Luís Manuel Borges Gouveia 1

GESTÃO de PROJECTOS. Gestor de Projectos Informáticos. Luís Manuel Borges Gouveia 1 GESTÃO de PROJECTOS Gestor de Projectos Informáticos Luís Manuel Borges Gouveia 1 Iniciar o projecto estabelecer objectivos definir alvos estabelecer a estratégia conceber a estrutura de base do trabalho

Leia mais

Regulamento Cursos de Pós Graduação

Regulamento Cursos de Pós Graduação A Associação Amigos da Grande Idade (AAGI) é uma entidade de direito privado, sem fim lucrativos, tendo por isso capacidade para desenvolver em colaboração com o Instituto Superior de Línguas e Administração

Leia mais

«As organizações excelentes gerem, desenvolvem e libertam todo o potencial dos seus colaboradores ao nível individual, de equipa e organizacional.

«As organizações excelentes gerem, desenvolvem e libertam todo o potencial dos seus colaboradores ao nível individual, de equipa e organizacional. A melhoria não é um acontecimento pontual ( ) um processo que necessita de ser planeado, desenvolvido e concretizado ao longo do tempo em sucessivas vagas, produzindo uma aprendizagem permanente. De acordo

Leia mais

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO Novembro/2014 Índice INTRODUÇÃO... 3 Balanço da execução do plano... 4 Conclusão... 5 Recomendações... 8 REVISÃO DO

Leia mais

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO E DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA Considerando as orientações políticas

Leia mais

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade:

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade: Evolução do conceito 2 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da :. evolução do conceito. gestão pela total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9000:2000 gestão pela total garantia da controlo

Leia mais

Regulamento da Creditação

Regulamento da Creditação Regulamento da Creditação Por decisão do Director, ouvido o Conselho Técnico-Científico, é aprovado o presente Regulamento da Creditação, que visa disciplinar o processo de creditação, nos termos definidos

Leia mais

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

PARTE J3 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS. 48414 Diário da República, 2.ª série N.º 236 12 de Dezembro de 2011

PARTE J3 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS. 48414 Diário da República, 2.ª série N.º 236 12 de Dezembro de 2011 48414 Diário da República, 2.ª série N.º 236 12 de Dezembro de 2011 PARTE J3 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público Acordo colectivo de trabalho n.º 12/2011 Acordo

Leia mais

Parecer. Conselheiro/Relator: Maria da Conceição Castro Ramos

Parecer. Conselheiro/Relator: Maria da Conceição Castro Ramos Parecer Projeto de Decreto-Lei que procede à revisão do regime jurídico da habilitação profissional para a docência dos educadores e professores dos ensinos básico e secundário Conselheiro/Relator: Maria

Leia mais

Regulamento do Conselho de Administração da Assembleia da República

Regulamento do Conselho de Administração da Assembleia da República Regulamento do Conselho de Administração da Assembleia da República publicado no Diário da Assembleia da República, II Série C, n.º 11 de 8 de Janeiro de 1991 Conselho de Administração O Conselho de Administração

Leia mais

Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE ESTRATÉGIA E PERFORMANCE

Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE ESTRATÉGIA E PERFORMANCE Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE ESTRATÉGIA E PERFORMANCE Aprovado em 18 de Junho de 2015 REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE ESTRATÉGIA E PERFORMANCE ÍNDICE Artigo 1.º Instituição

Leia mais

Diretrizes para aplicação do SIADAP no INMLCF, I.P.

Diretrizes para aplicação do SIADAP no INMLCF, I.P. Diretrizes para aplicação do SIADAP no INMLCF, I.P. Na sequência das deliberações tomadas nas reuniões ocorridas nos dias 20 e 31 de março de 2015, tendo em vista uma aplicação objetiva e harmónica do

Leia mais

CURSOS VOCACIONAIS PRÁTICA SIMULADA REGULAMENTO ESPECÍFICO

CURSOS VOCACIONAIS PRÁTICA SIMULADA REGULAMENTO ESPECÍFICO REGULAMENTO ESPECÍFICO MARÇO DE 2014 ÍNDICE ENQUADRAMENTO NORMATIVO... 1 ÂMBITO E DEFINIÇÃO 1 CONDIÇÕES DE ACESSO 1 OBJETIVOS 1 COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER 2 ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO DE PS 2 AVALIAÇÃO

Leia mais

Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa

Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Criação 1. A Conferência dos Ministros da Justiça

Leia mais

r I MINISTÉRIOOAEDUCAÇAO

r I MINISTÉRIOOAEDUCAÇAO ti,. GOVERNO DE r I MINISTÉRIOOAEDUCAÇAO PORTUGAL ECI~NCIA Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares do Centro AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTA CRUZ DA TRAPA 330309 CONTRIBUINTE N.o600080102 AV. SÃO

Leia mais

Conselho Coordenador da Avaliação

Conselho Coordenador da Avaliação Campus de Gualtar 4710-057 Braga P Serviços de Acção Social Conselho Coordenador da Avaliação Critérios de avaliação e valoração da Ponderação Curricular A Lei n 66-B/2007, de 28 de dezembro, prevê, no

Leia mais

Câmara Municipal de São Pedro do Sul

Câmara Municipal de São Pedro do Sul Regulamento A elaboração do presente regulamento resulta da necessidade de definir regras e harmonizar os procedimentos relacionados com a duração e organização do tempo de trabalho, conforme impõe o definido

Leia mais

REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA

REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA Bruxelas, 7 de ovembro de 2008 REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA 1. A unidade dos Chefes de Estado e de Governo da União Europeia para coordenar as respostas

Leia mais

Centro de Formação de Escolas Porto Ocidental. Sistema de Avaliação de Formandos. Pessoal Docente

Centro de Formação de Escolas Porto Ocidental. Sistema de Avaliação de Formandos. Pessoal Docente Centro de Formação de Escolas Porto Ocidental Sistema de Avaliação de Formandos Pessoal Docente Página 1 de 12 Introdução Este sistema de avaliação dos formandos docentes insere-se no âmbito da formação

Leia mais

Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15

Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15 DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15 O Departamento de Informática (DI) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) procura criar e estreitar

Leia mais

Modelo de Gestão das Comarcas - Recomendações

Modelo de Gestão das Comarcas - Recomendações Modelo de Gestão das Comarcas - Recomendações Conselho Superior da Magistratura Janeiro 2012 Modelo de Gestão das Comarcas - Recomendações O Conselho Superior da Magistratura, enquanto órgão máximo de

Leia mais

Regulamento Interno da Associação dos Bolseiros de Investigação Científica

Regulamento Interno da Associação dos Bolseiros de Investigação Científica Regulamento Interno da Associação dos Bolseiros de Investigação Científica A Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) rege-se pelos seus estatutos, regulamento eleitoral e por um regulamento

Leia mais

REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL

REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL O presente instrumento regulamenta a composição, exercício da competência, deveres, funcionamento e serviços de apoio do Conselho Fiscal da Sonae SGPS, SA. COMPOSIÇÃO 1.

Leia mais

REGULAMENTO FORMAÇÃO EM CONTEXTO TRABALHO

REGULAMENTO FORMAÇÃO EM CONTEXTO TRABALHO REGULAMENTO FORMAÇÃO EM CONTEXTO TRABALHO FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO REGULAMENTO Artigo 1º Âmbito 1. A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) faz parte integrante do Plano Curricular de qualquer

Leia mais

O Ministério da Justiça da República Portuguesa e o Ministério da Justiça da República democrática de Timor - Leste:

O Ministério da Justiça da República Portuguesa e o Ministério da Justiça da República democrática de Timor - Leste: Protocolo de Cooperação Relativo ao Desenvolvimento do Centro de Formação do Ministério da Justiça de Timor-Leste entre os Ministérios da Justiça da República Democrática de Timor-Leste e da República

Leia mais

HISTÓRICO DE REVISÕES REVISÃO DATA SÍNTESE DA REVISÃO

HISTÓRICO DE REVISÕES REVISÃO DATA SÍNTESE DA REVISÃO HISTÓRICO DE REVISÕES REVISÃO DATA SÍNTESE DA REVISÃO ELABORAÇÃO ASSINATURA APROVAÇÃO ASSINATURA ÍNDICE CAPÍTULO 1. POLÍTICA E ESTRATÉGIA/ÂMBITO... 3 1.1 POLÍTICA E ESTRATÉGIA DA ENTIDADE... 3 1.2 OBJECTIVO

Leia mais

Controlo da Qualidade Aula 05

Controlo da Qualidade Aula 05 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da qualidade:. evolução do conceito. gestão pela qualidade total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9001:2000 Evolução do conceito 2 gestão pela qualidade

Leia mais

Prémio da Qualidade do Distrito de Setúbal Serviços Públicos. Regulamento

Prémio da Qualidade do Distrito de Setúbal Serviços Públicos. Regulamento Prémio da Qualidade do Distrito de Setúbal Serviços Públicos Regulamento Apresentação A experiência e os resultados alcançados com o PROMAAS Programa de Modernização Administrativa das Autarquias de Setúbal,

Leia mais