1 A Integral de Riemann

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1 A Integral de Riemann"

Transcrição

1 Medid e Integrção. Deprtmento de Físic e Mtemátic. USP-RP. Prof. Rfel A. Rosles 22 de mio de 27. As seguintes nots presentm lgums limitções d integrl de Riemnn com o propósito de justificr construção d integrl de Lebesgue estudd o longo do curso. Ests deverão ser lids pós culminção ds uls sobre o Cpitulo 4: Funções Integráveis, em [Br]. λ denot medid de Lebesgue definid sobre σ-álgebr de R. A Integrl de Riemnn Nest seção presentmos brevemente integrl de Riemnn. Sej f : [, b] R um função limitd definid no intervlo [, b], pr < b,, b R. Sej P = {,, 2,..., n } um prtição de [, b], tl que = < < 2 <... < n = b. Definimos som superior Σ e inferior σ de Riemnn como Σ(P, f) = M i i, σ(p, f) = m i i, onde i = i i e M i = i= i= sup i x i f(x), m i = inf i x i f(x), pr cd i n. Observe que M i e m i são números reis, já que f é limitd em qulquer intervlo [ i, i ]. Pr definirmos integrl de Riemnn, primeiro mostrmos que pr um prtição P qulquer temos que σ(p, f) Σ(P, f), e então pr qulquer prtição mis fin P P, temos que σ(p, f) σ(p, f) e Σ(P, f) Σ(P, f). Finlmente observmos que pr quisquer dus prtições P, P 2 temos que P P 2 P e P P 2 P 2, portnto σ(p, f) Σ(Q, f) pr quisquer dus prtições P, Q. O conjunto { σ(p, f) : P é um prtição de [, b] } est limitdo por cim em R, logo o seu supremo é chmdo d integrl inferior de f em [, b], isto é f = sup P σ(p, f). Anlogmente pr o conjunto { Σ(P, f) : P é um prtição de [, b] }, definimos integrl superior como f = inf P Σ(P, f). Definição. A função f é Riemnn integrável em [, b] se sup P σ(p, f) = inf P Σ(P, f). Neste cso integrl de Riemnn é igul qulquer um destes limites, e é denotd por f(x) dx. [Br] Brtle, R. G. The Elements of Integrtion nd Lebesgue Mesure. Wiley Clssics Librry, 995. Wiley & Sons, New York

2 O seguinte resultdo fornece um critério útil pr verificr integrbilidde de funções. Teorem (Critério de Riemnn). A função f : [, b] R é Riemnn-integrável se, e somente se, pr qulquer ε > existe um prtição P ε tl que σ(p ε, f) Σ(P ε, f) < ε. Exemplo. O seguinte exemplo ilustr como é utilizdo o critério de integrbilidde de Riemnn pr clculr x dx. O problem imedito neste cso é que result difícil chr rízes qudrds exceto pr qudrdos perfeitos. Devido esto considermos prtições cujs divisóris são qudrdos perfeitos, mesmo que isto leve considerr intervlos de cumprimentos vriáveis 2. Sej seguinte seqüênci de prtições { ( ) 2, ( 2 ) 2, ( i 2, } P n =,...,..., n n n) Ddo que f é crescente obtemos s seguintes soms de Riemnn ( i ){( i ) 2 ( i ) 2 } Σ(P n, f) = = n n n n 3 (2i 2 i) i= i= ( i ){( i ) 2 ( i ) 2 } σ(p n, f) = = n n n n 3 (2i 2 3i + ) i= i= Logo Σ(P n, f) σ(p n, f) = n 3 i= (2i ) = n 3 { n(n + ) n } = n. Ao escolher n suficientemente grnde, podemos fzer diferenç entre s dus soms rbitrrimente pequen, i.e menor que um ε > ddo, portnto f é integrável. A integrl é 2/3, já que mbos σ(p n, f) e Σ(P n, f) convergem este vlor. Além do critério do Teorem é possível mostrr que tod função monóton limitd é Riemnn integrável, ssim como tmbém qulquer função continu (limitd) f : [, b] R. Estes resultdos são de grnde utilidde ms n prtic o clculo d integrl gerlmente consider em lugr d Definição, o seguinte resultdo (essencil nos cursos de cálculo!). Teorem 2 (Teorem fundmentl do Clculo). Se f : [, b] R é continu e F : [, b] R tem por derivd f, então F (b) F () = f(x) dx. 2 Notmos que nd impede est escolh n construção nterior. 2

3 Este resultdo combin integrl de Riemnn com s derivds sendo que F é função primitiv (ou nti-derivd de f), i.e. F (x) = x f(x) dx, justificndo s técnics elementres d integrção que formm prte de qulquer curso de cálculo. É possível prescindir do requerimento d continuidde, primeirmente o supor que f é limitd e não continu em um número finito de pontos dentro de [, b]. Neste cso f ind é Riemnn integrável. Pr ver isto, dividimos o intervlo ns prtes ns quis f é continu, sendo f integrável em cd um dests prtes. Por exemplo sej f igul pr todo x [, ] exceto nos pontos,..., n onde f é igul. Neste cso f é integrável com integrl igul em [, ]. Se intentmos generlizr este rgumento precisremos d integrl de Lebesgue: f é Riemnn integrável se, e somente se, f é continu em quse todos 3 os pontos de [, b]. Este resultdo, nd trivil (vej o Teorem 4 no finl dests nots), pode ser plicdo seguinte função em [, ] introduzid por K. J. Thome em f(x) = { n se x = m/n Q se x / Q A funçcão de Thome é continu em cd irrcionl ms descontínu nos números rcionis. Neste cso f é continu λ-q.t.p em [, ]: f é descontínu em um número enumerável dos números rcionis em [, ], i.e. em [, ] \ Q c, logo λ([, ] \ Q c ) =. Do Teorem 4(i) temos então que f é Riemnn integrável. A continuidde d função em () é estudd no pêndice. 2 Deficiêncis d Integrl de Riemnn Abrngênci. A integrl de Riemnn não inclui vris funções que precem n prtic como por exemplo s funções reis continus definids sobre domínios não compctos e s funções não limitds. Por exemplo () e x dx, e x dx. A solução em mbos csos é um proximção por integris imprópris definids por um pssgem o limite, n lim e x dx, n lim x dx. ε ε O Teorem de Convergênci Monóton pode ser utilizdo pr justificr ests pro- 3 mis precismente: continu λ-q.t.p 4 Brtle, R. G. nd Schebert, D. R. Introduction to rel nlysis. 3 Edição, 2. John Wiley & Sons, NY. 3

4 ximções 5. Pr primeir função temos prtir do Teorem 2 que e então n e x dx = [ e x ] n = e, e x dx = [e x ] = e, n e x dx = 2 2e. Utilizndo o limite cim, isto sugere o resultdo e x dx = lim n (2 2e ) = 2. De fto, sej f n (x) = { e x se x n, se x > n um seqüênci de funções em L tis que f n (x) e x pontulmente pr todo x R. Mis ind, sejm s integris n f n dλ = e x dx, s quis pr qulquer n estão limitds cim por 2. Temos finlmente que lim f n dλ = lim n n e x [,n] dλ = lim f n dλ = lim e x [,n] dλ n n n = lim e x dx = lim(2 2e ) = 2, n n sendo segund iguldde, o psso critico, consequênci do Teorem de Convergênci Monóton. A qurt iguldde segue do Teorem 4(ii) no finl dests nots. Sigmos gor com o segundo exemplo. A integrl de / x não é limitd pr qulquer intervlo que contem origem. Neste cso considermos integrl Pelo Teorem 2 est integrl é igul /n o qul converge 2. Pr verificrmos que x dx. [2x 2 ] n /n = 2( n 2 ), x dx = 2 5 de fto, est é um ds plicções mis utilizds n prtic. 4

5 utilizmos o Teorem de Convergênci Monóton pr seqüênci (f n ) definid por { x 2 se /n x, f n (x) = cso contrrio. sendo f n (x) / x pontulmente pr todo x (, ], e neste cso tods s integris fn estm limitds por cim por 2. Finlmente x dx = lim n f n dλ = 2. Dominio d integrl. A integrl de Riemnn est definid qundo o domínio de integrção é um subconjunto simples de R. Considere, por exemplo, s soms superiores e inferiores de Riemnn pr função indicdor dos rcionis em [, ], isto é, f = Q [,]. (2) Pr qulquer prtição P de [, ] cd sub-intervlo contem pontos rcionis e irrcionis, vej o pêndice, logo σ(p, f) = e Σ(P, f) =. Portnto não é possível clculr integrl de Riemnn de est função, de fto f é descontínu em um conjunto não enumerável de pontos de [, ] 6. Ms, diretmente d definição d integrl de Lebesgue temos que Q [,] dλ = λ([, ] Q) + λ([, ] \ Q) = já que Q é um conjunto nulo e portnto o seu cumprimento é. Vej s nots sobre conjuntos nulos em rrosles/uls. Anlogmente integrl de f = C, onde C é o conjunto de Cntor, é pois C tmbém é um conjunto nulo. Este conjunto e descrito em detlhe ns nots sobre conjuntos nulos. Limites de funções. É de se esperr que se f n é um seqüênci de funções Riemnn integráveis tis que f n converge em certo sentido f, então deverímos ter que n f n dx f dx. Apresentmos continução lguns exemplos onde (f n) converge pontulmente f, i.e. f n (x) f(x) pr todo x R, ms integrl de Riemnn não est definid. Tmbém presentmos um exemplo onde convergênci é uniforme.. Suponhmos que o limite não é Riemnn integrável, portnto questão d convergênci não fz sentido lgum. Sej f = Q, f n = An onde A n = {q, q 2,..., q n }, sendo (q n ), n, um enumerção dos números rcionis de form que f n é monótonmente crescente. 2. O limite é Riemnn integrável, ms s integris de Riemnn não convergem. Sejm f =, [, b] = [, /2] e escolh 4n 2 x, se x < /(2n) f n (x) = 4n 4n 2 x, se /(2n) x < /n se /n x. Est função é continu e tem integrl igul pr qulquer n N. Ms, seqüênci f n (x) converge pontulmente f = ddo que pr todo x [, /2], f n (x) = se n é o suficientemente grnde. 6 os irrcionis de [,] 5

6 8 f 5 f 4 6 f 3 4 f Figur : exemplo de convergênci não uniforme. Outros exemplos deste mesmo tipo são os seguintes. Sej f n (x) = n (, )(x) definid n em (, ). Temos então que pr qulquer x, f n (x) (pontulmente), i.e., f n f =. Porém pr todo n N ( ) f n (x) dx = n n =. A convergênci uniforme de (f n ) f tmpouco permite firmr convergênci ds integris de Riemnn, como é mostrdo no seguinte exemplo. Sej f n = n [,n]. Segue-se imeditmente d definição que f n f, i.e. convergênci ocorre uniformemente (fç um desenho!), e tmbém que f =. Entretnto, pr todo n N f n (x) dx = (n ) =. n Os dois últimos exemplos mostrm que tmpouco é suficiente que f n f (i.e. que f n sej monótonmente crescente e com limite f), ou que f n f. Respectivmente: (i). Sej f n = n R. Neste cso f n f onde f =, ms n N integrl de Riemnn de f n é. (ii). Sej f n = [n, ), então f n f e f =. Porém pr todo n N integrl de Riemnn de f n é +. 3 Integris de Lebesgue e Riemnn A integrl de Lebesgue é introduzid com o propósito de desenvolver um noção generlizd d integrl. Como um consequênci do Teorem de Convergênci Monóton, est integrl present proprieddes de limite superiores integrl de Riemnn. Porém, igulmente integrl de Riemnn, o cálculo especifico ds integris pode ser lborioso. Pr relcionr teori com lgums técnics convenientes do cálculo elementr que permitem resolver integris, nest seção provremos um versão do Teorem 2, ssim como tmbém coincidênci d integrl de Lebesgue e de Riemnn no cso que est ultim exist (Teorem 4(ii)). Neste processo encontrremos condições necessáris e suficientes pr existênci d integrl de Riemnn (Teorem 4(i)). 6

7 Teorem 3. Se f : [, b] R é continu então f é integrável e função F dd por F (x) = x é diferenciável em (, b), e tem derivd F = f. Demonstrção. As funções continus são mensuráveis logo f L[, b] 7. Fixemos < x < x + h < b, então F (x + h) F (x) = fdλ x+h x f dλ, o qul segue ds proprieddes d integrl desde que f (x,x+h] = f [,x+h] f [,x]. Pel propriedde do vlor médio, o vlor d integrl est contido no intervlo [Ah, Bh], onde A = inf{f(t) : t [x, x + h]} e B = sup{f(t) : t [x, x + h]}. Os dois números existem, sendo f continu. Neste cso podemos chr t, t 2 tis que A = f(t ) e B = f(t 2 ) em [x, x + h]. Logo f(t ) h x+h x f dλ f(t 2 ). O Teorem do vlor médio fornece um θ [, ] tl que f(x + θh) = h x+h x f dλ = F (x + h) F (x), h e então no limite h, continuidde de f grnte que F (x) = f(x). O próximo Teorem mostr como integrl de Lebesgue é um generlizção d integrl de Riemnn. Teorem 4. Sej f : [, b] R. um função limitd. (i) f é Riemnn integrável se, e somente se f é continu em λ-quse tods prtes em [, b]. (ii) As funções Riemnn integráveis em [, b] são Lebesgue integráveis em [, b]. Ambs integris são iguis. Demonstrção. Sej P um prtição de [, b] e i = i i, i =, 2,..., n, com M i e m i o sup e o inf de f respectivmente em I = [ i, i ]. Sejm Σ(P, f) e σ(p, f) s soms de Riemnn superiores e inferiores ssocids P. Observe que ests soms são s integris de Lebesgue ds funções simples u P = M i Ii, l P = i= m i Ii. i= Escolhmos gor um seqüênci (P n ) tl que P n+ P n e o cumprimento do mior subintervlo em P n se proxime de. Escrevendo u n pr u Pn e l n pr l Pn temos que l n f u n pr todo n. Consideremos gor o espço mensurável ([, b], A [,b], λ [,b] ) 7 este buso d notção indic que f é integrável no domínio [, b] 7

8 pr λ [,b] = λ medid de Lebesgue no intervlo [, b]. Temos que s funções u = inf u n e l = sup l n são mensuráveis e monótons desde que, l l 2 f u 2 u. () Neste cso lim u n = u e lim l n = l pontulmente, e tods s funções em () são limitds em [, b] por M = sup{f(x) : x [, b]}, o qul é integrável em [, b]. Agor, pelo Teorem de Convergênci Domind concluímos que lim Σ(P n, f) = lim lim σ(p n, f) = lim u n dλ = l n dλ = u dλ, e funções limite u e l são Lebesgue integráveis. Suponhmos gor que x não é um ponto do limite de qulquer um dos intervlos ds prtições (P n ), o qul exclui unicmente um conjunto enumerável dos pontos de [, b]. Segue-se imeditmente disto que l dλ, f é continu em x u(x) = f(x) = l(x). Est firmção segue d definição de continuidde, ddo que o cumprimento de cd subintervlo se proxim de e portnto vrição de f sobre os intervlos que contem x se proximm de se, e somente se f é continu em x. A integrl de Riemnn de f é definid como o vlor comum do limite lim Σ(P n, f) e lim σ(p n, f), sempre e qundo os limites sejm iguis. Pr demonstrr (i), suponh primeiro que f é Riemnn integrável, portnto u dλ = Ms l f u, logo (u l)dλ =, o qul implic que u = l = f λ-em quse tods prtes pelo Teorem Dest form f é continu em λ-q.t.p. pel crcterizção d continuidde de f em x introduzid nest demonstrção, qul unicmente exclui um conjunto nulo 9 dos pontos d prtição. No sentido contrrio, pr mostrr equivlênci, se f é λ-em q.t.p. continu, então u = f = l, λ-q.t.p., portnto u e l são Lebesgue mensuráveis e então tmbém f. Além disto, se por hipótese f tmbém é limitd, então f é Lebesgue integrável em [, b], um vez que s integris são iguis λ-q.t.p, então s integris (de Lebesgue) de l, f e u coincidem, l dλ = f dλ = u dλ. (b) Ddo que s integris de l e u são iguis, isto mostr que por definição, f é Riemnn integrável. Finlmente, pr provrmos (ii), observmos que se f é Riemnn integrável então (i) mostr que f é λ-q.t.p. continu, portnto mensurável e então de (b) su integrl de Lebesgue coincide com s integris de l e u, e portnto tmbém com integrl de Riemnn. 8 write 9 N B é nulo se λ(n) = l dλ. 8

9 4 Apêndice Mostrmos neste pêndice que função de Thome é continu nos irrcionis. 9

2.4 Integração de funções complexas e espaço

2.4 Integração de funções complexas e espaço 2.4 Integrção de funções complexs e espço L 1 (µ) Sej µ um medid no espço mensurável (, F). A teori de integrção pr funções complexs é um generlizção imedit d teori de integrção de funções não negtivs.

Leia mais

Elementos de Análise - Lista 6 - Solução

Elementos de Análise - Lista 6 - Solução Elementos de Análise - List 6 - Solução 1. Pr cd f bixo considere F (x) = x f(t) dt. Pr quis vlores de x temos F (x) = f(x)? () f(x) = se x 1, f(x) = 1 se x > 1; F (x) = se x 1, F (x) = x 1 se x > 1. Portnto

Leia mais

Prova 1 Soluções MA-602 Análise II 27/4/2009 Escolha 5 questões

Prova 1 Soluções MA-602 Análise II 27/4/2009 Escolha 5 questões Prov 1 Soluções MA-602 Análise II 27/4/2009 Escolh 5 questões 1. Sej f : [, b] R um função limitd. Mostre que f é integrável se, e só se, existe um sequênci de prtições P n P [,b] do intervlo [, b] tl

Leia mais

ESTUDO SOBRE A INTEGRAL DE DARBOUX. Introdução. Partição de um Intervalo. Alana Cavalcante Felippe 1, Júlio César do Espírito Santo 1.

ESTUDO SOBRE A INTEGRAL DE DARBOUX. Introdução. Partição de um Intervalo. Alana Cavalcante Felippe 1, Júlio César do Espírito Santo 1. Revist d Mtemátic UFOP, Vol I, 2011 - X Semn d Mtemátic e II Semn d Esttístic, 2010 ISSN 2237-8103 ESTUDO SOBRE A INTEGRAL DE DARBOUX Aln Cvlcnte Felippe 1, Júlio Césr do Espírito Snto 1 Resumo: Este trblho

Leia mais

fundamental do cálculo. Entretanto, determinadas aplicações do Cálculo nos levam a formulações de integrais em que:

fundamental do cálculo. Entretanto, determinadas aplicações do Cálculo nos levam a formulações de integrais em que: Cpítulo 8 Integris Imprópris 8. Introdução A eistênci d integrl definid f() d, onde f é contínu no intervlo fechdo [, b], é grntid pelo teorem fundmentl do cálculo. Entretnto, determinds plicções do Cálculo

Leia mais

Aspectos do Teorema Fundamental do Cálculo

Aspectos do Teorema Fundamental do Cálculo Aspectos do Teorem Fundmentl do Cálculo Luis Aduto Medeiros Conferênci proferid n Fculdde de Mtemátic - UFPA (Belém Mrço de 2008) Então porque pint? Por nd. Procuro simplesmente reproduzir o que vejo W.

Leia mais

1 Definição de integral (definida) de Riemann

1 Definição de integral (definida) de Riemann 1 Definição de integrl (definid) de Riemnn Sej seguir sempre f : [, b] R limitd (com [, b] limitdo); logo existem m, M tis que m f(x) M. Definição: chmmos Prtição de [, b] um conjunto finito de pontos

Leia mais

MAT Complementos de Matemática para Contabilidade - FEAUSP 1 o semestre de 2011 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira INTEGRAL

MAT Complementos de Matemática para Contabilidade - FEAUSP 1 o semestre de 2011 Professor Oswaldo Rio Branco de Oliveira INTEGRAL MAT 103 - Complementos de Mtemátic pr Contbilidde - FEAUSP 1 o semestre de 011 Professor Oswldo Rio Brnco de Oliveir INTEGRAL Suponhmos um torneir bert em um recipiente e com velocidde de escomento d águ

Leia mais

Comprimento de arco. Universidade de Brasília Departamento de Matemática

Comprimento de arco. Universidade de Brasília Departamento de Matemática Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Comprimento de rco Considerefunçãof(x) = (2/3) x 3 definidnointervlo[,],cujográficoestáilustrdo bixo. Neste texto vmos desenvolver um técnic pr clculr

Leia mais

Área entre curvas e a Integral definida

Área entre curvas e a Integral definida Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Áre entre curvs e Integrl definid Sej S região do plno delimitd pels curvs y = f(x) e y = g(x) e s rets verticis x = e x = b, onde f e g são funções

Leia mais

(x, y) dy. (x, y) dy =

(x, y) dy. (x, y) dy = Seção 7 Função Gm A expressão n! = 1 3... n (1 está definid pens pr vlores inteiros positivos de n. Um primeir extensão é feit dizendo que! = 1. Ms queremos estender noção de ftoril inclusive pr vlores

Leia mais

1 Integral de Riemann-Sieltjes

1 Integral de Riemann-Sieltjes Cálulo Avnçdo - 2009 Referêni: Brtle, R. G. The Elements of Rel Anlysis, Seond Edition, Wiley. 1 Integrl de Riemnn-Sieltjes 1.1 Definição No que segue vmos onsiderr f e g funções reis definids em J = [,

Leia mais

SÉRIES DE FOURIER. 1. Uma série trigonométrica e sua sequência das somas parciais (S N ) N são dadas por

SÉRIES DE FOURIER. 1. Uma série trigonométrica e sua sequência das somas parciais (S N ) N são dadas por SÉRIES DE FOURIER 1. Um série trigonométric e su sequênci ds soms prciis (S N ) N são dds por (1) c n e inx, n Z, c n C, x R ; S N = n= c n e inx. Tl série converge em x R se (S N (x)) N converge e, o

Leia mais

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 2

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 2 Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Teorem Fundmentl do Cálculo - Prte 2 No teto nterior vimos que, se F é um primitiv de f em [,b], então f()d = F(b) F(). Isto reduz o problem de resolver

Leia mais

Cálculo 1 - Cálculo Integral Teorema Fundamental do Cálculo

Cálculo 1 - Cálculo Integral Teorema Fundamental do Cálculo Cálulo 1 - Cálulo Integrl Teorem Fundmentl do Cálulo Prof. Fbio Silv Botelho November 17, 2017 1 Resultdos Preliminres Theorem 1.1. Sej f : [,b] R um função ontínu em [,b] e derivável em (,b). Suponh que

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA EXAME DE QUALIFICAÇÃO PARA O MESTRADO EM MATEMÁTICA PRIMEIRO SEMESTRE DE 2015 13 de Fevereiro de 2015 Prte I Álgebr Liner 1 Questão: Sejm

Leia mais

x 0 0,5 0,999 1,001 1,5 2 f(x) 3 4 4,998 5,

x 0 0,5 0,999 1,001 1,5 2 f(x) 3 4 4,998 5, - Limite. - Conceito Intuitivo de Limite Considere função f definid pel guinte epressão: f - - Podemos obrvr que função está definid pr todos os vlores de eceto pr. Pr, tnto o numerdor qunto o denomindor

Leia mais

Interpretação Geométrica. Área de um figura plana

Interpretação Geométrica. Área de um figura plana Integrl Definid Interpretção Geométric Áre de um figur pln Interpretção Geométric Áre de um figur pln Sej f(x) contínu e não negtiv em um intervlo [,]. Vmos clculr áre d região S. Interpretção Geométric

Leia mais

MTDI I /08 - Integral de nido 55. Integral de nido

MTDI I /08 - Integral de nido 55. Integral de nido MTDI I - 7/8 - Integrl de nido 55 Integrl de nido Sej f um função rel de vriável rel de nid e contínu num intervlo rel I [; b] e tl que f (x) ; 8x [; b]: Se dividirmos [; b] em n intervlos iguis, mplitude

Leia mais

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc.

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc. Aul Métodos Esttísticos sticos de Apoio à Decisão Aul Mônic Brros, D.Sc. Vriáveis Aletóris Contínus e Discrets Função de Probbilidde Função Densidde Função de Distribuição Momentos de um vriável letóri

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, utilizaremos o Teorema Fundamental do Cálculo (TFC) para o cálculo da área entre duas curvas.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, utilizaremos o Teorema Fundamental do Cálculo (TFC) para o cálculo da área entre duas curvas. CÁLCULO L1 NOTAS DA DÉCIMA SÉTIMA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nest ul, utilizremos o Teorem Fundmentl do Cálculo (TFC) pr o cálculo d áre entre dus curvs. 1. A áre entre dus curvs A

Leia mais

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x? INTEGRAIS DEFINIDAS O Prolem d Áre Como determinr áre d região S que está so curv y = f(x) e limitd pels rets verticis x =, x = e pelo eixo x? Um idei é proximrmos região S utilizndo retângulos e depois

Leia mais

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x? INTEGRAIS DEFINIDAS O Prolem d Áre Como determinr áre d região S que está so curv y = f(x) e limitd pels rets verticis x =, x = e pelo eixo x? Um idei é proximrmos região S utilizndo retângulos e depois

Leia mais

A integral de Riemann e Aplicações Aula 28

A integral de Riemann e Aplicações Aula 28 A integrl de Riemnn - Continução Aplicções d Integrl A integrl de Riemnn e Aplicções Aul 28 Alexndre Nolsco de Crvlho Universidde de São Pulo São Crlos SP, Brzil 16 de Mio de 2014 Primeiro Semestre de

Leia mais

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 1

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 1 Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Teorem Fundmentl do Cálculo - Prte Neste texto vmos provr um importnte resultdo que nos permite clculr integris definids. Ele pode ser enuncido como

Leia mais

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Integrção Numéric Diogo Pinheiro Fernndes Pedros Universidde Federl do Rio Grnde do Norte Centro de Tecnologi Deprtmento de Engenhri de Computção e Automção http://www.dc.ufrn.br/ 1 Introdução O conceito

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Funções denidas por uma integral

CÁLCULO I. 1 Funções denidas por uma integral CÁLCULO I Prof. Mrcos Diniz Prof. André Almeid Prof. Edilson Neri Júnior Prof. Emerson Veig Prof. Tigo Coelho Aul n o 26: Teorem do Vlor Médio pr Integris. Teorem Fundmentl do Cálculo II. Funções dds por

Leia mais

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral Escol Superior de Agricultur Luiz de Queiroz Universidde de São Pulo Módulo I: Cálculo Diferencil e Integrl Teori d Integrção e Aplicções Professor Rent Alcrde Sermrini Nots de ul do professor Idemuro

Leia mais

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido 3.1.1. Definição, Propriedades e Exemplos

3. Cálculo integral em IR 3.1. Integral Indefinido 3.1.1. Definição, Propriedades e Exemplos 3. Cálculo integrl em IR 3.. Integrl Indefinido 3... Definição, Proprieddes e Exemplos A noção de integrl indefinido prece ssocid à de derivd de um função como se pode verificr prtir d su definição: Definição

Leia mais

Aula 27 Integrais impróprias segunda parte Critérios de convergência

Aula 27 Integrais impróprias segunda parte Critérios de convergência Integris imprópris segund prte Critérios de convergênci MÓDULO - AULA 7 Aul 7 Integris imprópris segund prte Critérios de convergênci Objetivo Conhecer dois critérios de convergênci de integris imprópris:

Leia mais

Introdução à Integral Definida. Aula 04 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli

Introdução à Integral Definida. Aula 04 Matemática II Agronomia Prof. Danilene Donin Berticelli Introdução à Integrl Definid Aul 04 Mtemátic II Agronomi Prof. Dnilene Donin Berticelli Áre Desde os tempos mis ntigos os mtemáticos se preocupm com o prolem de determinr áre de um figur pln. O procedimento

Leia mais

INTRODUÇÃO A MEDIDA E INTEGRAÇÃO

INTRODUÇÃO A MEDIDA E INTEGRAÇÃO INTRODUÇÃO A MEDIDA E INTEGRAÇÃO Prof. Ktrin Gelfert Nots de curso IM-UFRJ 2018-2 Conteúdo 1. Prelude 1 1.1. Integrção vs. diferencição 1 1.2. Limites de funções contínus 2 1.3. Séries de Fourier 2 1.4.

Leia mais

6 Cálculo Integral. 1. (Exercício VI.1 de [1]) Considere a função f definida no intervalo [0, 2] por. 1 se x [0, 1[ 3 se x ]1, 2]

6 Cálculo Integral. 1. (Exercício VI.1 de [1]) Considere a função f definida no intervalo [0, 2] por. 1 se x [0, 1[ 3 se x ]1, 2] 6 Cálculo Integrl. (Eercício VI. de []) Considere função f definid no intervlo [, ] por se [, [ f () = se = 3 se ], ] () Mostre que pr tod decomposição do intervlo [, ], s soms superior S d ( f ) e inferior

Leia mais

Usando qualquer um dos métodos de primitivação indicados anteriormente, determine uma primitiva de cada uma das seguintes funções. e x e 2x + 2e x + 1

Usando qualquer um dos métodos de primitivação indicados anteriormente, determine uma primitiva de cada uma das seguintes funções. e x e 2x + 2e x + 1 Instituto Superior Técnico Deprtmento de Mtemátic Secção de Álgebr e Análise CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I LEIC-ALAMEDA o SEM. 7/8 6 FICHA DE EXERCÍCIOS I. Treino Complementr de Primitivs. CÁLCULO INTEGRAL

Leia mais

Cálculo de Limites. Sumário

Cálculo de Limites. Sumário 6 Cálculo de Limites Sumário 6. Limites de Sequêncis................. 3 6.2 Exercícios Recomenddos............... 5 6.3 Limites de Funções.................. 7 6.4 Exercícios Recomenddos...............

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I 2 o Teste - LEAN, MEAer, MEAmb, MEBiol, MEMec

Cálculo Diferencial e Integral I 2 o Teste - LEAN, MEAer, MEAmb, MEBiol, MEMec Cálculo Diferencil e Integrl I o Teste - LEAN, MEAer, MEAmb, MEBiol, MEMec de Junho de, h Durção: hm Apresente todos os cálculos e justificções relevntes..5 vl.) Clcule, se eistirem em R, os limites i)

Leia mais

Integral. (1) Queremos calcular o valor médio da temperatura ao longo do dia. O valor. a i

Integral. (1) Queremos calcular o valor médio da temperatura ao longo do dia. O valor. a i Integrl Noção de Integrl. Integrl é o nálogo pr unções d noção de som. Ddos n números 1, 2,..., n, podemos tomr su som 1 + 2 +... + n = i. O integrl de = té = b dum unção contínu é um mneir de somr todos

Leia mais

Fundamentos de Matemática I EFETUANDO INTEGRAIS. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques

Fundamentos de Matemática I EFETUANDO INTEGRAIS. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques EFETUANDO INTEGRAIS 7 Gil d Cost Mrques Fundmentos de Mtemátic I 7. Introdução 7. Algums Proprieddes d Integrl Definid Propriedde Propriedde Propriedde Propriedde 4 7. Um primeir técnic de Integrção 7..

Leia mais

Resposta: Basta fazer integração por partes. Seja j = 1 (para j 1, o argumento é o mesmo). Logo. i x 1. lim. lim. (R n ), temos.

Resposta: Basta fazer integração por partes. Seja j = 1 (para j 1, o argumento é o mesmo). Logo. i x 1. lim. lim. (R n ), temos. LISTA DE EXECÍCIOS 5 - TEOIA DAS DISTIBUIÇÕES E ANÁLISE DE OUIE MAP 57-4 PO: PEDO T P LOPES WWWIMEUSPB/ PPLOPES/DISTIBUICOES Os eercícios seguir form seleciondos do livro do Duistermt e Kolk denotdo por

Leia mais

Aula 29 Aplicações de integrais Áreas e comprimentos

Aula 29 Aplicações de integrais Áreas e comprimentos Aplicções de integris Áres e comprimentos MÓDULO - AULA 9 Aul 9 Aplicções de integris Áres e comprimentos Objetivo Conhecer s plicções de integris no cálculo d áre de um superfície de revolução e do comprimento

Leia mais

Bhaskara e sua turma Cícero Thiago B. Magalh~aes

Bhaskara e sua turma Cícero Thiago B. Magalh~aes 1 Equções de Segundo Gru Bhskr e su turm Cícero Thigo B Mglh~es Um equção do segundo gru é um equção do tipo x + bx + c = 0, em que, b e c são números reis ddos, com 0 Dd um equção do segundo gru como

Leia mais

Introdução ao estudo de equações diferenciais

Introdução ao estudo de equações diferenciais MTDI I - 2007/08 - Introdução o estudo de equções diferenciis 63 Introdução o estudo de equções diferenciis Existe um grnde vriedde de situções ns quis se desej determinr um quntidde vriável prtir de um

Leia mais

FÓRMULA DE TAYLOR USP MAT

FÓRMULA DE TAYLOR USP MAT FÓRMULA DE TAYLOR USP MAT 5 SEVERINO TOSCANO DO REGO MELO. Polinômios de Tylor A ret tngente o gráfico de um função f derivável em um ponto define função de primeiro gru que melhor proxim função em pontos

Leia mais

1 Limite - Revisão. 1.1 Continuidade

1 Limite - Revisão. 1.1 Continuidade 1 Limite - Revisão O conceito de limite de um função contribui pr nálise do comportmento d função n vizinhnç de um determindo ponto. Intuitivmente, dd um função f(x) e um ponto b que pertence o domínio

Leia mais

Integrais Duplas em Regiões Limitadas

Integrais Duplas em Regiões Limitadas Cálculo III Deprtmento de Mtemátic - ICEx - UFMG Mrcelo Terr Cunh Integris Dupls em egiões Limitds Ou por curiosidde, ou inspirdo ns possíveis plicções, é nturl querer usr integris dupls em regiões não

Leia mais

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari MATEMÁTICA II Prof. Dr. Amnd Liz Pcífico Mnfrim Perticrrri mnd.perticrrri@unesp.r DEFINIÇÃO. Se f é um função contínu definid em x, dividimos o intervlo, em n suintervlos de comprimentos iguis: x = n Sejm

Leia mais

8 AULA. Funções com Valores Vetoriais LIVRO. META Estudar funções de uma variável real a valores em R 3

8 AULA. Funções com Valores Vetoriais LIVRO. META Estudar funções de uma variável real a valores em R 3 1 LIVRO Funções com Vlores Vetoriis 8 AULA META Estudr funções de um vriável rel vlores em R 3 OBJETIVOS Estudr movimentos de prtículs no espço. PRÉ-REQUISITOS Ter compreendido os conceitos de funções

Leia mais

Objetivo A = 2. A razão desse sucesso consiste em usar somas de Riemann, que determinam

Objetivo A = 2. A razão desse sucesso consiste em usar somas de Riemann, que determinam Aplicções de integris Volumes Aul 28 Aplicções de integris Volumes Objetivo Conhecer s plicções de integris no cálculo de diversos tipos de volumes de sólidos, especificmente os chmdos método ds seções

Leia mais

Integrais impróprias - continuação Aula 36

Integrais impróprias - continuação Aula 36 Integris imprópris - continução Aul 36 Alexndre Nolsco de Crvlho Universidde de São Pulo São Crlos SP, Brzil 06 de Junho de 204 Primeiro Semestre de 204 Turm 20406 - Engenhri Mecânic Alexndre Nolsco de

Leia mais

O conceito de integral e suas propriedades básicas

O conceito de integral e suas propriedades básicas 17 O conceito de integrl e sus proprieddes básics Sumário 17.1 Introdução....................... 2 17.2 Integrl denid de f : [, b] R.......... 5 17.3 Soms de Riemnn.................. 6 17.4 A integrl denid

Leia mais

Cálculo integral. 4.1 Preliminares

Cálculo integral. 4.1 Preliminares Cpítulo 4 Cálculo integrl 4. Preinres Considere um decomposição do intervlo [, ] R em su-intervlos d orm [x, x ], [x, x ],..., [x n, x n ], onde = x < x < < x n < x n = e n N. Por um questão de simplicidde,

Leia mais

Aplicações da integral Volumes

Aplicações da integral Volumes Aplicções d integrl Volumes Sumário. Método ds seções trnsversis........... 5. Método ds cscs cilíndrics............. 6.3 Exercícios........................ 9.4 Mis plicções d integrl Áres e comprimentos.5

Leia mais

Integral imprópria em R n (n = 1, 2, 3)

Integral imprópria em R n (n = 1, 2, 3) Universidde Federl do Rio de Jneiro Instituto de Mtemátic Deprtmento de Métodos Mtemáticos Integrl Imprópri Integrl imprópri em R n (n =,, 3) Autores: Angel Cássi Bizutti e Ivo Fernndez Lopez Introdução

Leia mais

Integrais Imprópias Aula 35

Integrais Imprópias Aula 35 Frções Prciis - Continução e Integris Imprópis Aul 35 Alexndre Nolsco de Crvlho Universidde de São Pulo São Crlos SP, Brzil 05 de Junho de 203 Primeiro Semestre de 203 Turm 20304 - Engenhri de Computção

Leia mais

Objetivo. Conhecer a técnica de integração chamada substituição trigonométrica. e pelo eixo Ox. f(x) dx = A.

Objetivo. Conhecer a técnica de integração chamada substituição trigonométrica. e pelo eixo Ox. f(x) dx = A. MÓDULO - AULA Aul Técnics de Integrção Substituição Trigonométric Objetivo Conhecer técnic de integrção chmd substituição trigonométric. Introdução Você prendeu, no Cálculo I, que integrl de um função

Leia mais

INTEGRAL DEFINIDO. O conceito de integral definido está relacionado com um problema geométrico: o cálculo da área de uma figura plana.

INTEGRAL DEFINIDO. O conceito de integral definido está relacionado com um problema geométrico: o cálculo da área de uma figura plana. INTEGRAL DEFINIDO O oneito de integrl definido está reliondo om um prolem geométrio: o álulo d áre de um figur pln. Vmos omeçr por determinr áre de um figur delimitd por dus rets vertiis, o semi-eio positivo

Leia mais

e dx dx e x + Integrais Impróprias Integrais Impróprias

e dx dx e x + Integrais Impróprias Integrais Impróprias UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I. Integris imprópris

Leia mais

Integral de Kurzweil para funções a valores em um espaço de Riesz - uma introdução. Giselle Antunes Monteiro

Integral de Kurzweil para funções a valores em um espaço de Riesz - uma introdução. Giselle Antunes Monteiro Integrl de Kurzweil pr funções vlores em um espço de Riesz - um introdução Giselle Antunes Monteiro DISSERTAÇÃO APRESENTADA AO INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PARA OBTENÇÃO

Leia mais

Mudança de variável na integral dupla

Mudança de variável na integral dupla UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CÁLCULO II - PROJETO NEWTON AULA 6 Assunto: Mudnç de Vriável n Integrl Dupl Plvrs-chves: mudnç de vriável, integris dupls, jcobino Mudnç de vriável n integrl dupl Vmos ntes

Leia mais

G.W. Leibniz ( ) I. Newton ( )

G.W. Leibniz ( ) I. Newton ( ) MAT 26 Cálculo diferencil e integrl 2 2 semestre de 25 Bchreldo em Mtemátic e Mtemátic Aplicd Docente: Prof. Dr. Pierluigi Benevieri Resumo ds uls e exercícios sugeridos - Atulizdo 27..25. Segund-feir,

Leia mais

IFRN Campus Natal/Central. Prof. Tibério Alves, D. Sc. FIC Métodos matemáticos para físicos e engenheiros - Aula 02.

IFRN Campus Natal/Central. Prof. Tibério Alves, D. Sc. FIC Métodos matemáticos para físicos e engenheiros - Aula 02. IFRN Cmpus Ntl/Centrl Prof. Tibério Alves, D. Sc. FIC Métodos mtemáticos pr físicos e engenheiros - Aul 0 Séries de Fourier 3 de gosto de 08 Resumo Neste ul, vmos estudr o conceito de conjunto completo

Leia mais

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x? Cálculo II Prof. Adrin Cherri 1 INTEGRAIS DEFINIDAS O Prolem d Áre Como determinr áre d região S que está so curv y = f(x) e limitd pels rets verticis x =, x = e pelo eixo x? Um idei é proximrmos região

Leia mais

1 Conjuntos Finitos e Infinitos

1 Conjuntos Finitos e Infinitos Conjuntos Finitos e Infinitos. Números Nturis Definição O conjunto N dos nturis é tl que Existe s : N N injetiv tl que Im (s) = N {}; } X N X = N s (X) X Teorem 2 (Princípio d Bo Ordenção) } A N A possui

Leia mais

AULA 1. 1 NÚMEROS E OPERAÇÕES 1.1 Linguagem Matemática

AULA 1. 1 NÚMEROS E OPERAÇÕES 1.1 Linguagem Matemática 1 NÚMEROS E OPERAÇÕES 1.1 Lingugem Mtemátic AULA 1 1 1.2 Conjuntos Numéricos Chm-se conjunto o grupmento num todo de objetos, bem definidos e discerníveis, de noss percepção ou de nosso entendimento, chmdos

Leia mais

MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES PROF. JORGE WILSON

MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES PROF. JORGE WILSON MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES PROF. JORGE WILSON PROFJWPS@GMAIL.COM MATRIZES Definição e Notção... 11 21 m1 12... 22 m2............ 1n.. 2n. mn Chmmos de Mtriz todo conjunto de vlores, dispostos

Leia mais

Métodos Numéricos e Estatísticos Parte I-Métodos Numéricos

Métodos Numéricos e Estatísticos Parte I-Métodos Numéricos Integrção Numéric Métodos Numéricos e Esttísticos Prte I-Métodos Numéricos Integrção numéric Luís Morgdo Lic. Eng. Biomédic e Bioengenhri-009/010 Luís Morgdo Integrção numéric Integrção Numéric Recorrendo

Leia mais

Capítulo III INTEGRAIS DE LINHA

Capítulo III INTEGRAIS DE LINHA pítulo III INTEGRIS DE LINH pítulo III Integris de Linh pítulo III O conceito de integrl de linh é um generlizção simples e nturl do conceito de integrl definido: f ( x) dx Neste último, integr-se o longo

Leia mais

Prof. Doherty Andrade- DMA/UEM DMA-UEM-2004

Prof. Doherty Andrade- DMA/UEM DMA-UEM-2004 Integrção Numéric Prof. Doherty Andrde- DMA/UEM DMA-UEM-4 Preliminres Nests nots o nosso interesse é clculr numericmente integris f(x)dx. A idéi d integrção numéric reside n proximção d função integrnd

Leia mais

CÁLCULO I. Apresentar a técnica de integração por substituição; Utilizar técnicas apresentadas no cálculo integral.

CÁLCULO I. Apresentar a técnica de integração por substituição; Utilizar técnicas apresentadas no cálculo integral. CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeid Auls n o 8: Técnics de Integrção I - Método d Substituição Objetivos d Aul Apresentr técnic de integrção por substituição; Utilizr técnics presentds

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ANÁLISE MATEMÁTICA Edurdo Brietzke Neuz Kzuko Kkut Pulo Ricrdo d Silv SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - 26 1 INTRODUÇÃO Este texto surgiu ds nots de uls

Leia mais

EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES POLINOMIAIS

EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES POLINOMIAIS EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES POLINOMIAIS Um dos grndes problems de mtemátic n ntiguidde er resolução de equções polinomiis. Encontrr um fórmul ou um método pr resolver tis equções er um grnde desfio. E ind hoje

Leia mais

Os números racionais. Capítulo 3

Os números racionais. Capítulo 3 Cpítulo 3 Os números rcionis De modo informl, dizemos que o conjunto Q dos números rcionis é composto pels frções crids prtir de inteiros, desde que o denomindor não sej zero. Assim como fizemos nteriormente,

Leia mais

TÓPICO. Fundamentos da Matemática II DERIVADA DIRECIONAL E PLANO TANGENTE8. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques

TÓPICO. Fundamentos da Matemática II DERIVADA DIRECIONAL E PLANO TANGENTE8. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques DERIVADA DIRECIONAL E PLANO TANGENTE8 TÓPICO Gil d Cost Mrques Fundmentos d Mtemátic II 8.1 Diferencil totl de um função esclr 8.2 Derivd num Direção e Máxim Derivd Direcionl 8.3 Perpendiculr um superfície

Leia mais

x = x 2 x 1 O acréscimo x é também chamado de diferencial de x e denotado por dx, isto é, dx = x.

x = x 2 x 1 O acréscimo x é também chamado de diferencial de x e denotado por dx, isto é, dx = x. Universidde Federl Fluminense Mtemátic II Professor Mri Emili Neves Crdoso Cpítulo Integrl. Diferenciis dy Anteriormente, foi considerdo um símolo pr derivd de y em relção à, ms em lguns prolems é útil

Leia mais

f(x) dx. Note que A é a área sob o gráfico

f(x) dx. Note que A é a área sob o gráfico FFCLRP-USP AULA-INTEGRAL - CÁLCULO II- ECONOMIA Professor: Jir Silvério dos Sntos PROPRIEDADES DA INTEGRAL Sejm f,g : [,b] R funções integráveis. Então (i) [f(x) + g(x)]dx = (ii) Se λ é um número rel,

Leia mais

CÁLCULO I. Teorema 1 (Teorema Fundamental do Cálculo I). Se f for contínua em [a, b], então. f(x) dx = F (b) F (a) x dx = F (b) F (a), x dx = x2 2

CÁLCULO I. Teorema 1 (Teorema Fundamental do Cálculo I). Se f for contínua em [a, b], então. f(x) dx = F (b) F (a) x dx = F (b) F (a), x dx = x2 2 CÁLCULO I Prof. Mrcos Diniz Prof. André Almeid Prof. Edilson Neri Júnior Aul n o 5: Teorem Fundmentl do Cálculo I. Áre entre grácos. Objetivos d Aul Apresentr o Teorem Fundmentl do Cálculo (Versão Integrl).

Leia mais

f(x) dx for um número real. (1) x = x 0 Figura A

f(x) dx for um número real. (1) x = x 0 Figura A FFCLRP-USP Integris Imprópris - CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Professor Dr Jir Silvério dos Sntos Integris Imprópris Definição Sej f : ; x ) R um função Suponh ret x = x é um Assíntot Verticl o gráfico

Leia mais

16.4. Cálculo Vetorial. Teorema de Green

16.4. Cálculo Vetorial. Teorema de Green ÁLULO VETORIAL álculo Vetoril pítulo 6 6.4 Teorem de Green Nest seção, prenderemos sore: O Teorem de Green pr váris regiões e su plicção no cálculo de integris de linh. INTROUÇÃO O Teorem de Green fornece

Leia mais

Capítulo 4. Integral de Riemann. 4.1 Definição do integral de Riemann

Capítulo 4. Integral de Riemann. 4.1 Definição do integral de Riemann Cpítulo 4 Integrl de Riemnn Os principis resultdos d teori do integrl de Riemnn pr funções limitds definids em [, b],, b R são presentdos neste cpítulo. Definem-se, no sentido de Riemnn, o integrl definido

Leia mais

Utilizar a integral definida para calcular área, comprimento de arcos, volume de sólidos de revolução e trabalho mecânico.

Utilizar a integral definida para calcular área, comprimento de arcos, volume de sólidos de revolução e trabalho mecânico. Aul 3 Aplicções d integrl Objetivos Utilizr integrl definid pr clculr áre, comprimento de rcos, volume de sólidos de revolução e trblho mecânico. Inicimos ul 9, dedicd à integrção, motivndo o conceito

Leia mais

Recordando produtos notáveis

Recordando produtos notáveis Recordndo produtos notáveis A UUL AL A Desde ul 3 estmos usndo letrs pr representr números desconhecidos. Hoje você sbe, por exemplo, que solução d equção 2x + 3 = 19 é x = 8, ou sej, o número 8 é o único

Leia mais

3. CÁLCULO INTEGRAL EM IR

3. CÁLCULO INTEGRAL EM IR 3 CÁLCULO INTEGRAL EM IR A importâni do álulo integrl em IR reside ns sus inúmers plições em vários domínios d engenhri, ms tmém em ísi, em teori ds proiliddes, em eonomi, em gestão 3 Prtição de um intervlo

Leia mais

Thomas Kahl 2008/2009

Thomas Kahl 2008/2009 Análise Mtemátic Thoms Khl 2008/2009 Conteúdo 1 Cálculo diferencil em R 3 1.1 Preliminres................................... 3 1.1.1 Subconjuntos de R........................... 3 1.1.2 Funções.................................

Leia mais

Função Modular. x, se x < 0. x, se x 0

Função Modular. x, se x < 0. x, se x 0 Módulo de um Número Rel Ddo um número rel, o módulo de é definido por:, se 0 = `, se < 0 Observção: O módulo de um número rel nunc é negtivo. Eemplo : = Eemplo : 0 = ( 0) = 0 Eemplo : 0 = 0 Geometricmente,

Leia mais

NOTA DE AULA. Tópicos em Matemática

NOTA DE AULA. Tópicos em Matemática Universidde Tecnológic Federl do Prná Cmpus Curitib Prof. Lucine Deprtmento Acdêmico de Mtemátic NOTA DE AULA Tópicos em Mtemátic Fonte: http://eclculo.if.usp.br/ 1. CONJUNTOS NUMÉRICOS: 1.1 Números Nturis

Leia mais

Integral indefinida ou integral imprópria

Integral indefinida ou integral imprópria Integrl indefinid ou integrl imprópri Prcino-Pereir, Trcisio 13 de julho de 217 preprints d Sobrl Mtemátic no. 217.4 Editor Trcisio Prcino-Pereir trcisio@member.ms.org Resumo Neste rtigo defendo idei que

Leia mais

4.2. ME TODO DE LAGRANGE

4.2. ME TODO DE LAGRANGE Cpítulo 4 Interpolção 4. Introdução Ddos n + pontos do plno P 0 = (x 0, y 0 ), P = (x, y ),, P n = (x n, y n ), tis que x i x j se i j, nosso principl objetivo neste cpítulo é encontrr um função f (x)

Leia mais

3 Teoria dos Conjuntos Fuzzy

3 Teoria dos Conjuntos Fuzzy 0 Teori dos Conjuntos Fuzzy presentm-se qui lguns conceitos d teori de conjuntos fuzzy que serão necessários pr o desenvolvimento e compreensão do modelo proposto (cpítulo 5). teori de conjuntos fuzzy

Leia mais

Comprimento de Curvas. Exemplo. Exemplos, cont. Exemplo 2 Para a cúspide. Continuação do Exemplo 2

Comprimento de Curvas. Exemplo. Exemplos, cont. Exemplo 2 Para a cúspide. Continuação do Exemplo 2 Definição 1 Sej : omprimento de urvs x x(t) y y(t) z z(t) um curv lis definid em [, b]. O comprimento d curv é definido pel integrl L() b b [x (t)] 2 + [y (t)] 2 + [z (t)] 2 dt (t) dt v (t) dt Exemplo

Leia mais

Objetivo. Integrais de funções vetoriais. Conhecer a integral de funções vetoriais; Aprender a calcular comprimentos de curvas parametrizadas;

Objetivo. Integrais de funções vetoriais. Conhecer a integral de funções vetoriais; Aprender a calcular comprimentos de curvas parametrizadas; Funções vetoriis Integris MÓDULO 3 - AULA 35 Aul 35 Funções vetoriis Integris Objetivo Conhecer integrl de funções vetoriis; Aprender clculr comprimentos de curvs prmetrizds; Aprender clculr áres de regiões

Leia mais

Matemática para Economia Les 201. Aulas 28_29 Integrais Luiz Fernando Satolo

Matemática para Economia Les 201. Aulas 28_29 Integrais Luiz Fernando Satolo Mtemátic pr Economi Les 0 Auls 8_9 Integris Luiz Fernndo Stolo Integris As operções inverss n mtemátic: dição e sutrção multiplicção e divisão potencição e rdicição A operção invers d diferencição é integrção

Leia mais

1. Sejam R e S duas relações entre os conjuntos não vazios E e F. Então mostre que

1. Sejam R e S duas relações entre os conjuntos não vazios E e F. Então mostre que 2 List de exercícios de Álgebr 1. Sejm R e S dus relções entre os conjuntos não vzios E e F. Então mostre que ) R 1 S 1 = (R S) 1, b) R 1 S 1 = (R S) 1. Solução: Pr primeir iguldde, temos que (, b) R 1

Leia mais

Prof. Ms. Aldo Vieira Aluno:

Prof. Ms. Aldo Vieira Aluno: Prof. Ms. Aldo Vieir Aluno: Fich 1 Chmmos de mtriz, tod tbel numéric com m linhs e n coluns. Neste cso, dizemos que mtriz é do tipo m x n (onde lemos m por n ) ou que su ordem é m x n. Devemos representr

Leia mais

AULA 1 Introdução 3. AULA 2 Propriedades e teorema fundamental do cálculo 5. AULA 3 Integrais indefinidas 7. AULA 4 Integração por substituição 9

AULA 1 Introdução 3. AULA 2 Propriedades e teorema fundamental do cálculo 5. AULA 3 Integrais indefinidas 7. AULA 4 Integração por substituição 9 www.mtemticemexercicios.com Integris (volume ) Índice AULA Introdução AULA Proprieddes e teorem fundmentl do cálculo 5 AULA Integris indefinids 7 AULA 4 Integrção por sustituição 9 AULA 5 Integrção por

Leia mais

Matemática para Economia Les 201

Matemática para Economia Les 201 Mtemátic pr Economi Les uls 8_9 Integris Márci znh Ferrz Dis de Mores _//6 Integris s operções inverss n mtemátic: dição e sutrção multiplicção e divisão potencição e rdicição operção invers d dierencição

Leia mais

EQUAÇÃO DO 2 GRAU. Seu primeiro passo para a resolução de uma equação do 2 grau é saber identificar os valores de a,b e c.

EQUAÇÃO DO 2 GRAU. Seu primeiro passo para a resolução de uma equação do 2 grau é saber identificar os valores de a,b e c. EQUAÇÃO DO GRAU Você já estudou em série nterior s equções do 1 gru, o gru de um equção é ddo pelo mior expoente d vriável, vej lguns exemplos: x + = 3 equção do 1 gru já que o expoente do x é 1 5x 8 =

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 24: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas;

CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 24: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas; CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeid Aul n o : Áre entre Curvs, Comprimento de Arco e Trblho Objetivos d Aul Clculr áre entre curvs; Clculr o comprimento de rco; Denir Trblho. 1 Áre entre

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MAT ALGEBRA LINEAR I-A PROF.: GLÓRIA MÁRCIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MAT ALGEBRA LINEAR I-A PROF.: GLÓRIA MÁRCIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MAT - ALGEBRA LINEAR I-A PROF.: GLÓRIA MÁRCIA LISTA DE EXERCÍCIOS ) Sejm A, B e C mtries inversíveis de mesm ordem, encontre epressão d mtri X,

Leia mais

Cálculo em Computadores 2006 Integrais e volumes 1. Cálculo em Computadores Integrais de funções de duas variáveis reais 4

Cálculo em Computadores 2006 Integrais e volumes 1. Cálculo em Computadores Integrais de funções de duas variáveis reais 4 Cálculo em Computdores 2006 Integris e volumes 1 Contents Cálculo em Computdores 2006 Integris de funções de dus vriáveis 1 Áres no plno 2 1.1 exercícios...............................................

Leia mais