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2 RELATÓRIO DA V EDIÇÃO Porto Alegre, Rio Grande do Sul Brasil De 26 a 31 de janeiro de 2005 Escritório da Secretaria Executiva Fórum Social Mundial R. General Jardim, o andar Cep: São Paulo SP Brasil Tel.: Fax: / Site:

3 Sumário 1. Introdução - FSM 2005: um laboratório de práticas Descrição do evento realizado Mobilização para o FSM Números gerais do FSM Anexos a) Entidades que integram o Comitê Organizador do FSM b) Notas conceituais dos GTs 1. FSM 2005: Grupo de Trabalho de Espaços FSM 2005: Grupo de Trabalho de Economia Popular Solidária FSM 2005: Grupo de Trabalho de Sustentabilidade e Meio Ambiente FSM 2005: Grupo de Trabalho de Cultura FSM 2005: Grupo de Trabalho de Tradução FSM 2005: Grupo de Trabalho de Comunicação Proposta de Mobilização - Fórum Social Mundial FSM 2005: Grupo de Trabalho de Software Livre

4 1. FSM 2005: UM LABORATÓRIO DE PRÁTICAS A preparação do FSM 2005 representou para as instâncias do processo Comitê Organizador (CO), Secretaria do FSM e Conselho Internacional (CI) talvez o seu mais grande desafio até então. O sucesso da realização da quarta edição do FSM, em Mumbai (ex-bombai), Índia, de 16 a 21 de janeiro, 2004, contribuiu para a consolidação mundial do processo FSM. FSM 2004, em Mumbai, Índia Além de enriquecer a agenda do FSM, Mumbai integrou novas e importantes forças ao processo, alimentando a vontade de fazer do Fórum uma ferramenta nova e mais útil para multiplicar ações políticas. O retorno a Porto Alegre, local definido para a realização da quinta edição do evento mundial, colocava no horizonte das instâncias do processo o desafio da inovação. Essa inovação se concretizou no Fórum Social Mundial 2005 (FSM 2005) realizado entre os dias 26 e 31 de janeiro deste ano - tanto do ponto de vista da metodologia de organização de suas atividades quanto do evento propriamente dito. Inovações metodológicas e no evento Desde a primeira edição do FSM, um de seus maiores desafios era o de estabelecer uma forma de organização das atividades que fosse compatível com uma nova cultura política valorizadora da diversidade, das perspectivas plurais, que excluísse a hierarquia de temas e assuntos, e englobasse a luta contra a imposição de pensamentos únicos e hegemônicos. Foi buscando atingir esse objetivo que o Conselho Internacional, reunido na Itália em abril de 2004, aprovou uma nova metodologia para organizar as atividades durante o evento. Três aspectos essenciais da metodologia do 2005: a) a definição da grade temática do FSM 2005 de uma maneira mais participativa, a partir de uma ampla consulta aberta aos participantes de todas as edições do FSM e de eventos regionais, locais ou temáticos; b) a abertura de espaço para a realização somente de atividades auto-gestionadas, isto é, propostas e realizadas por organizações participantes do FSM; e c) o estímulo ainda maior à articulação entre atores sociais na definição de planos de ação comuns. Do ponto de vista do evento de 2005, uma profunda revisão do conceito e forma de realização do evento foi realizada, de maneira a não apenas abrigar os mais de 150 mil participantes esperados como também para promover uma maior integração do FSM com o espaço público da própria cidade e com o Acampamento Intercontinental da Juventude. Com esses objetivos em vista, deslocou-se o eixo central do evento - que de 2001 a 2003 era sediado principalmente na PUC - para novas áreas, com características menos tradicionais. Foto: Ricardo Stricher Em 2005, o evento FSM avançou para o contorno da orla do Guaíba. 3

5 Em 2005 todo o evento FSM avançou para o contorno da orla do Guaíba, ocupando a área que se estende desde os Armazéns do Cais do Porto até o Parque Marinha do Brasil. Desse modo, o evento FSM procurou afirmar-se enquanto espaço aberto, que valoriza a noção do público, fortalecendo as dimensões interpostas dessa interação entre os sujeitos e seu meio. Toda a ocupação geo-espacial da área, sua construção e a montagem dos ambientes internos teve como diretriz geral a proposta de trazer para a prática do evento as propostas defendidas pelos diversos movimentos, ONGs, redes e campanhas na construção de outro mundo possível. Assim, o FSM 2005 se traduziu como um grande laboratório de práticas. A concepção do projeto para o FSM 2005 começou a ser esboçada já na reunião do CI, em abril de Em maio, foi realizada em Porto Alegre a primeira reunião do Comitê Organizador, composto por 23 entidades brasileiras, com integrantes do CI e de organizações locais da cidade e do estado. Nessa reunião, foram aprofundados os conceitos gerais para o evento e deu-se início à estruturação do CO em vários grupos de trabalho (GTs), responsáveis por discutir e elaborar propostas em relação ao formato do evento. Os GTs que se estruturaram foram: Espaços, Comunicação, Software Livre, Meio ambiente e Sustentabilidade, Economia Popular e Solidária, Tradução e Cultura. Mais tarde, Notas conceituais: desenhando o FSM 2005 foram criados também os GTs de Mobilização e de Programa. A versão completa das notas conceituais preparadas pelos GTs e aprovadas pelo CO está disponível no site do FSM ( No próximo item, descreveremos como se deu a transposição para a prática das propostas expressas nas notas conceituais. Foto: XPTO Reunião do Comitê Organizador com integrantes do Conselho Internacional, entre os dias 21 e 23 de maio de 2004, em Porto Alegre (RS), Brasil, na Usina do Gasômetro, definiu que o evento FSM 2005 seria realizado na orla do Guaíba Foto: Luis Abreu A necessidade de maior integração entre as diversas atividades desenvolvidas no FSM e os participantes do Acampamento Intercontinental da Juventude foi outra questão levada em consideração ao se definir a mudança do evento para a região da orla do Guaíba 4

6 2. DESCRIÇÃO DO EVENTO REALIZADO *Estruturas do território e infra-estrutura para a realização da atividades De acordo com as definições da nota conceitual do GT Espaços, a ocupação do território às margens do Guaíba seria organizada em áreas que congregassem um ou mais de um espaço temático, tendo como base o conceito de território, enquanto espaço que abriga pessoas, relações sociais, políticas, culturais, econômicas, e no qual seus habitantes interagem entre si e com a natureza. A criação do Território Social Mundial (TSM) buscou favorecer a construção de afinidades e de relações sociais, potencializando o desenvolvimento de um senso comunitário, do espírito de responsabilidade e do compromisso entre seus habitantes/ocupantes. Ao todo, foram organizados 203 espaços para debates, construídos com distintas tipologias e representando lugares. O Território Social Mundial compreendeu a área entre os armazéns do Cais do Porto, passando pela Praça Seca, praça Brigadeiro Sampaio, Usina do Gasômetro, Aeromóvel, Parque Harmonia, Anfiteatro do Pôr-do-Sol e Parque Marinha do Brasil, abrangendo 102,3 hectares de área na sua totalidade. Esses auditórios foram distribuídos ao longo de 11 espaços temáticos, que organizavam as diversas atividades propostas e realizadas pelos atores participantes do FSM, a saber: Pensamento autônomo, reapropriação e socialização dos saberes e das tecnologias (A) Defendendo as diversidades, pluralidade e identidades (B) Arte e criação: construindo as culturas de resistência dos povos (C) Comunicação: práticas contra-hegemônicas, direitos e alternativas (D) Afirmando e defendendo os bens comuns da Terra e dos povos Como alternativa à mercantilização e ao controle das transnacionais (E) Lutas sociais e alternativas democráticas Contra a dominação neoliberal (F) Paz e desmilitarização Luta contra a guerra, o livre comércio e a dívida (G) Rumo à construção de uma ordem democrática internacional e integração dos povos (H) Economias soberanas pelos e para os povos Contra o capitalismo neoliberal (I) Direitos humanos e dignidade para um mundo justo e igualitário (J) Ética, cosmovisões e espiritualidades Resistências e desafios para um novo mundo (K) As atividades dos espaços A, B e C foram realizadas nos Armazéns do Cais do Porto. As atividades do espaço D, na Praça Seca. As atividades do espaço E, no Parque Harmonia As atividades do espaço F e G, entre o Parque Harmonia e o Anfiteatro do Pôr-do-Sol As atividades do espaço H, no terreno situado na esquina da av. Ipiranga com a Beira-Rio (oposto ao anfiteatro do Pôr-do-Sol) As atividades dos espaços I, J e K, foram realizadas no Parque Marinha do Brasil Foram realizadas também atividades no auditório Araújo Vianna, situado no Parque da Redenção, região central da cidade. 5

7 Os espaços acima abrigaram cerca de atividades, sendo 400 de cultura, propostas por organizações dos cinco continentes. Além das salas para debates, as atividades culturais foram desenvolvidas principalmente nos 14 palcos montados (12 pequenos e 2 grandes), três teatros públicos e um teatro de arena construído, além de quatro salas de cinema já existentes. Esses espaços culturais, conforme definição feita pelo GT de Cultura, estavam mesclados com os demais espaços ao longo de todo o território. Foto: Ireno Jardim Além dos auditórios, outras 295 tendas abrigaram outros tipos de atividades e serviços: palcos, teatros, salas de cinema; Tendas de Solidariedade; 4 praças de alimentação; 30 cyber-cafés; 60 quiosques de atendimento; 10 centros de informação; 3 centros de atenção à saúde; 1 centro de vigilância em saúde; 2 postos de Atendimento Policial; 1 Central de Voluntariado; 1 Central de hospedagem; 720 estandes institucionais e 280 estandes de comercialização; 1 linha especial de transporte coletivo, 12 linhas regulares adaptadas de táxi-lotação e 4 pontos fixos de táxi. Apresentação da indiana Amit Heri, na cerimônia de abertura do FSM 2005 (26/01/2005). Foram construídos ao todo m 2 de edificações temporárias para o FSM 2005 no período entre 29 de novembro de 2004 e 15 de janeiro de As obras de drenagem, redes elétricas, lógica e hidráulica foram concebidas para atender uma cidade de 35 mil habitantes. O projeto urbanístico e de ocupação foi desenvolvido pelo Ateliê de Arquitetura, composto por um grupo de técnicos e estudantes das áreas de arquitetura, urbanismo, ecologia, antropologia e geografia, contratados para exercer essa função. A Usina do Gasômetro, sede do escritório executivo do FSM 2005, foi o epicentro do evento e congregou a central de comunicação, agência de câmbio, salas para o CO e CI, restaurantes e cafés. Usina do Gasômetro: epicentro e sede administrativa do evento Foto: Eduardo Quadros 6

8 *Prioridade à economia solidária e oportunidade de geração de renda Para os empreendimentos solidários, o fórum sempre se caracterizou como um espaço significativo onde se encontram consumidores mais conscientes e defensores do consumo ético e solidário, que priorizam o ser humano e a prática ecológica em suas visões de mundo. O FSM também se constituiu em momento de intensa atividade econômica, marcadamente alternativa ao comércio tradicional, abrindo a oportunidade para a prática de novos conceitos e princípios, gerando trabalho e renda capazes de impulsionar os empreendimentos solidários e suas organizações autogestionárias em redes de cooperação econômica, política e social. Até 2003, as operações econômicas realizadas para a organização dos eventos FSM em Porto Alegre foram realizadas, com raras exceções, pelos mecanismos do mercado tradicional capitalista. Para o FSM 2005 a proposta elaborada pelo GT de Economia Solidária e aprovada no âmbito do CO foi a de mudança de paradigma para a gestão econômica, fazendo dela uma experiência de transformação antes, durante e depois do FSM. No FSM 2005, os empreendimentos populares e solidários tornaram-se a opção prioritária para o atendimento das demandas de organização, produtos e serviços do FSM. Cerca de trabalhadores de Empreendimento Solidários estavam envolvidos na organização do FSM, respondendo pela confecção de bolsas, equipamentos eletrônicos, cabines de tradução, pisos de tendas, etc. Também foram gerados postos de trabalho em obras civis, 400 postos de trabalho na desmontagem do evento e um número não estimado de empregos indiretos. A estimativa é a de que mais de US$ 60 milhões de renda foram gerados pelo evento à economia de Porto Alegre, do estado do Rio Grande do Sul e do Brasil. Foto: Ricardo Stricher Aproximadamente trabalhadores de empreendimentos solidários foram envolvidos em diversos segmentos de atividades envolvidos na realização do FSM 2005: de confecção a alimentação e obras *Tipologias construtivas alternativas Foto: Ricardo Stricher No Território Social Mundial, foram utilizadas quatro tipologias de construção, duas delas que privilegiam conceitos expressos na nota do GT Espaços: a) o sistema EPOTEC material de alvenaria leve, coberto com telhas recicladas de tetrapac. Foram construídas 27 salas com capacidade para 100 pessoas nesse sistema, também utilizado na construção das divisórias dos armazéns do Cais do Porto; Epotec: telha em tetrapac e paredes em alvenaria leve 7

9 b) Bioconstrução sistema que utiliza os materiais oriundos da terra, como a palha de arroz/trigo, o barro, os troncos de eucaliptos, bambus e leiva de grama para a cobertura. Foram construídas 07 salas de atividades com capacidade para 50 e 100 pessoas nesse sistema, todas localizadas no espaço temático E. c) Estruturas lonadas sistema tradicional de eventos, utiliza lonas e estruturas de aço/alumínio. Somaram 267 espaços, entre salas para atividades, cybers, murais, informações, credenciamento, tendas solidárias, segurança, saúde, com capacidades variadas de 50, 100, 200, 600 e 100 pessoas. As quatro praças de alimentação, as feiras de artesanato e de agroindústria e os estandes das organizações ficaram sob a responsabilidade do GT Ecosol (Economia Popular e Solidária), sendo que a organização do FSM subsidiou duas praças de alimentação e uma feira d) Espaços construídos foram utilizados seis armazéns do Cais do Porto, os quais foram subdivididos para compor as necessidades de salas para discussões e mostras culturais, como o Museu Vivo da Diversidade, o Memória Instantânea e as exposições de artes plásticas (projetos definidos pelo GT de Cultura), além da Usina do Gasômetro, epicentro do evento. Foto: Eduardo Quadros Foto: Eduardo Quadros Acima, operário molha leiva de grama que cobre sala bioconstruída Estrutura lonada Foto: Ricardo Strichter Cais do Porto, espaço já construído, durante preparativos para receber o FSM

10 *Benefícios permanentes para a cidade e a população de Porto Alegre Outro desafio colocado para o FSM 2005 e expresso na nota conceitual do GT Espaços foi o de priorizar a utilização dos recursos financeiros investidos na organização do evento em intervenções que se tornassem referências físicas permanentes para a cidade e seu povo, seja a título de qualificação ou de criação de novos espaços, materializando as práticas do outro mundo possível durante a estada do processo em Porto Alegre. Além dos enormes benefícios que o Fórum sempre assegurou à cidade e ao povo de Porto Alegre, na V edição há uma série de benfeitorias e investimentos permanentes que ficam na cidade, representando cifras ao redor de R$ 1,5 milhão, como: Praça Seca: novo espaço cultural de 8 mil metros quadrados ao lado da Usina do Gasômetro Sede administrativa do Parque Harmonia: casa com 80 metros quadrados Rampas e pontes nos parques, garantindo acessibilidade aos portadores de deficiências físicas La Rosca: oito espaços de convivência construídos em madeira Infovia: na sede da Secretaria Municipal de Esportes, na Administração do Parque Marinha do Brasil, na administração do Parque Harmonia, nos aramazéns do Cais A, B, A4, A5 e A7, no anfiteatro Pôr-do-Sol, no auditório Araújo Vianna Rede de Energia Elétrica: recuperação da rede do parque Marinha e instalação de uma subestação no Parque Harmonia, além da melhoria da iluminação pública nos parques Recuperação de toda a rede elétrica no Anfiteatro Pôr-do-Sol Rede hidráulica: ampliação de rede de água e esgoto no Parque Harmonia Drenagem no campo de futebol em frente ao anfiteatro Pôr-do-Sol Pontilhão entre o Anfiteatro e a orla 11 bicicletários construídos em ferro para 25 bicicletas cada um Fossas sépticas: instaladas seis fossas de dois mil litros cada, que poderão ser reutilizadas em outras situações, como em condomínios populares Casas populares: reaproveitamento de materiais permitirá a construção de 50 casas populares Foto: Eduardo Quadros Praça Seca, que abrigou o espaço D (Comunicação: práticas contra-hegemônicas, direitos e alternativas): obra realizada é um dos muitos benefícios permanentes que o Fórum Social Mundial deixa para a cidade de Porto Alegre 9

11 *Comunicação Foto: Ricardo Strichter Sala de imprensa na Usina do Gasômetro: espaço para a mídia alternativa e a convencional Em 2005, foi dado um avanço no FSM em direção a práticas alternativas de comunicação, dando um salto em direção à popularização e à inserção de movimentos que lutam pelos direitos de comunicação. Buscou-se trabalhar o conceito de comunicação integrada ao processo FSM como um todo, direcionada a práticas libertadoras e não mercantilizadas. Isto se traduziu principalmente na realização de quatro projetos de mídia compartilhada: Fórum de Rádios, Fórum de Tvs, Ciranda da Informação e Laboratório de Conhecimentos Livres (no Acampamento da Juventude). Especial atenção foi dada ao software livre, por se tratar de instrumento importante da luta pela liberdade do conhecimento. Para isso, foram tomadas iniciativas que asseguraram seu uso antes, durante e depois do evento, através do desenvolvimento de ferramentas e instrumentos; articulação de diferentes atores nacionais e internacionais para discutirem essa questão e organização de espaços dentro do fórum para dar suporte aos participantes no uso do software livre. O software livre também foi usado na central de imprensa e cyber-cafés espalhados pelo território e bancos de dados criados para todo o processo (consulta temática, inscrições, site do FSM, credenciamento, mailings de imprensa e boletins). Rádio - Uma ação inovadora na comunicação do FSM foi a realização de boletins de rádios. Com o objetivo de facilitar a divulgação do FSM, especialmente em rádios comunitárias e rádios de pequenas cidades que sofrem diversas carências, o Escritório de Porto Alegre criou o programa O Mundo do Fórum, com duração de cinco minutos cada, disponibilizado via telefone 0800 e via Internet. Foram produzidos 38 programas, sendo 34 em português e outros quatro, versões condensadas do programa semanal em inglês, francês, espanhol e italiano. De modo geral, os programas traziam informações sobre a organização do evento e sobre o conteúdo de atividades da quinta edição, com entrevistados do Brasil e do exterior, como José Saramago, Adolfo Perez Esquivel e Boaventura de Sousa Santos. Com Saramago e Esquivel, foram feitas também duas entrevistas exclusivas somando, ao final, um total de 40 programas de rádio. Transmissão via satélite Com a proposta de levar o FSM até quem não poderia viajar a Porto Alegre, foram providenciados serviços de captação de atividades e transmissão via satélite, com sinal de áudio e vídeo internacional. Isso foi realizado em parceria com a Radiobras, que instalou uma central de sinais e disponibilizou o satélite B3 e, em situações especiais, também o satélite internacional. Também foram contratadas unidades móveis de captação e banda em outro satélite. Não há como quantificar a retransmissão das atividades, mas foi possível apurar que a EBU rede européia de televisões públicas distribuiu o sinal do Fórum para 72 televisões européias. Diversas emissoras do Brasil e exterior entre alguns exemplos, do Canadá, China, Argentina e EUA - entraram em contato para confirmar a recepção do sinal com boa qualidade técnica. No Rio Grande do Sul, a TVE retransmitiu na íntegra a cerimônia de abertura, de encerramento, shows culturais e atividades todos os dias do evento. 10

12 Comunicadores credenciados - Foram credenciados 6.823, de 71 países. Principais delegações: Brasil, Estados Unidos, França, Itália, Uruguai, Espanha, Peru, Canadá, Chile e Alemanha. Para atender esse público de jornalistas, foi montada na Usina do Gasômetro uma sala de imprensa com 120 computadores ligados à internet e 27 pontos para laptop. Além disso, um espaço especial para os projetos de cobertura compartilhada foi criado, com 30 computadores também conectados à internet. Finalmente, também estavam disponíveis para uso comum da mídia 2 estúdios de rádio, 7 cabines de rádio e 4 estúdios de TV. Rede wireless - Na Usina do Gasômetro e no AIJ, foram disponibilizados pontos de acesso à Internet sem fio ( hot spots ). Foto: Ricardo Strichter Mais de jornalistas foram credenciados para o FSM 2005 *Tradução No FSM 2005, a tradução foi tratada como ação política que busca garantir o intercâmbio entre organizações e movimentos que se comunicam em línguas diferentes, e promover a reapropriação dos meios técnicos e mecanismos de tradução por parte dos movimentos sociais. Em 2005, todo o trabalho relacionado à tradução - intérpretes, tradutores e técnicos foi voluntário e realizado conjuntamente com a rede Babels Nomad. No total, foram envolvidos 533 intérpretes voluntários de 30 países e 16 idiomas foram traduzidos, além do português: inglês, francês, espanhol, árabe, japonês, hebraico, alemão, italiano, coreano, guarani, hindi, quechua, uolof (África), bahasa (Indonésia), russo e libras (linguagem brasileira de sinais). 39 salas e auditórios foram equipados, permitindo a tradução simultânea de 450 atividades. Ao todo, foram montadas 112 cabines de tradução, que permitiram a transmissão de atividades on-line, através da internet. 11

13 3. A MOBILIZAÇÃO PARA O FSM 2005 Buscando ampliar o enraizamento do processo FSM no Brasil, o Comitê Organizador deu início a uma ampla estratégia de mobilização, envolvendo suas seções regionais e locais. Essa estratégia se refletiu na realização de eventos locais de mobilização, bem como na organização de ônibus de 23 estados buscando ampliar a participação de movimentos sociais e populares excluídos do evento FSM. A iniciativa foi avaliada bastante positivamente. Ao total, foram transportadas pessoas nesses ônibus, financiados pelo fundo de solidariedade nacional, constituído pelo CO. A definição desses grupos de participantes foi dada por comitês de mobilização locais, abertos às diversas organizações envolvidas ativamente no processo. Foto: Ireno Jardim Foto: Ireno Jardim Anfiteatro do Pôr-do-Sol: ponto de chegada da Marcha de Abertura do FSM 2005 Marcha de Abertura do FSM 2005 reuniu mais de 200 mil pessoas de todo o país 12

14 4. NÚMEROS GERAIS DO FSM 2005 Participantes 155 mil cadastrados, incluindo o Acampamento da Juventude. Mais de 180 mil participantes, sendo as principais delegações de Brasil, Argentina, Estados Unidos, Uruguai e França. No final de semana (dias 29 e 30/01) a Brigada Militar estimou a presença de 500 mil pessoas no Território. Mais de 200 mil participantes da Caminhada de Abertura; Delegações de 151 países; organizações; Foto: Inês Arigoni 66 povos indígenas Maior encontro dos povos indígenas do mundo; atividades, sendo 400 de cultura, propostas por organizações dos cinco continentes. Foto: Luis Abreu Cerca de pessoas envolvidas diretamente na organização 160 na Coordenação Executiva voluntários em áreas como: tradução, cultura, comunicação, logística e serviços, manutenção de redes e construções, etc trabalhadores de prestadores de serviços atuando nas áreas de: segurança patrimonial, suporte da rede lógica, redes e edificações, montagem, estandes institucionais e de comercialização, nas praças de alimentação e central de abastecimento, sonorização, iluminação trabalhadores do serviço público (segurança, transporte, trânsito, iluminação pública, limpeza urbana); Infra-estrutura e outros dados 750 instalações sanitárias adicionais 900 computadores em rede 21 Km de rede elétrica 16 Km de rede lógica 140 toneladas de lixo gerado no período, sendo fonte de trabalho e renda para centenas de trabalhadores e cooperativas; dois mil livros arrecadados pela Biblioteca Social Mundial; 65 mil litros de água potável consumida apenas por trabalhadores da organização; Hospedagem não comercial Solidária: vagas ocupadas; Alternativa: vagas ocupadas 13

15 5. ANEXOS a) Entidades que integram o Comitê Organizador do FSM 2005 ABONG Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais Site: abong@uol.com.br AMB - Associação de Mulheres Brasileiras Site: amb@articulacaodemulheres.org.br Attac Ação pela Tributação das Transações Financeiras em Apoio aos Cidadãos Site: attacsaopaulo@attac.org Conam - Confederação Nacional das Associações de Moradores Cáritas Brasil Site: caritas@caritasbrasileira.org CAT Central Autônoma de Trabalhadores Site: cat@uol.com.br CBJP Comissão Brasileira de Justiça e Paz da CNBB Site: cbjp@cbjp.org.br Cives Associação Brasileira de Empresários pela Cidadania Site: s: cives@uol.com.br, cives@cives.org.br Clacso Consejo Latinamericano de Ciencias Sociales Site: clacsofsm@clacso.edu.ar CMP Central de Movimentos Populares Site: cmpnac@uol.com.br Comitê Organizador do Acampamento Intercontinental da Juventude Site: acampamento@acampamentofsm.org Comitê Afro do FSM kikabessen@hotmail.com CUT Central Única dos Trabalhadores Site: cut@cut.org.br FBOMs Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Site: coordenacao@fboms.org.br GTA Grupo de Trabalho Amazônico Site: Ibase Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas Site: ibase@ibase.br IPF Instituto Paulo Freire Site: ipf@paulofreire.org Jubileu Sul Brasil Site: secretariat@jubileesouth.org Site: jubileubrasil@terra.com.br Marcha Mundial das Mulheres Brasil: marchamulheres@sof.org.br Internacional: MST Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Site: scgeral@uol.com.br Rede Social de Justiça e Direitos Humanos Site: rede@social.org.br UJS União da Juventude Socialista Site: ujs@ujs.org.br UNE União Nacional dos Estudantes Site: redacao@estudantenet.com.br 14

16 b) Notas conceituais dos GTs 1. FSM 2005: Grupo de Trabalho de Espaços Na aurora da história, havia tantos sistemas técnicos quanto eram os lugares. A história humana é igualmente a da diminuição do número de sistemas técnicos, movimento de unificação acelerado pelo capitalismo. Hoje, observa-se por toda parte, no Norte e no Sul, no Leste e no Oeste, a predominância de um único sistema técnico, base material da mundialização. (Milton Santos, Técnica, Espaço, Tempo) O Gt Espaços reafirma o desenho do FSM 2005 apresentado e discutido em Porto Alegre de 21 a 23 de maio deste ano. O debate desenvolvido sob o olhar das três edições de Porto Alegre e da recente edição do FSM na Índia trouxe o amadurecimento de necessidades transformando-as em desafios ao FSM2005, o principal deles, a ampliação da popularização. Esse caráter popular se traduz numa maior integração na dinâmica local, buscando vínculo com elementos simbólicos da cidade, marcando um novo território para a cidade FSM. A popularização também é entendida não apenas com a ação de trazer a população para o FSM, como também de levar o FSM para a população. Outro desafio que surge é o de transformar os recursos que o processo FSM capta para a sua viabilização em benfeitorias permanentes para a cidade e seu povo, que se materializam por meio da qualificação de espaços públicos existentes, como os telecentros, por exemplo, ou pela criação de novos espaços. Isto representa os anseios dos organizadores do FSM, sociedade civil, movimentos sociais, ong s em evidenciar o FSM como processo e não como evento. Neste novo formato desejado para o FSM, serão enfatizadas preocupações com o meio ambiente, o cuidado com a redução da poluição visual, o respeito à arquitetura local da cidade. No desenho de espaços novos, serão buscadas práticas de construção que se valem de técnicas locais, reciclagem de materiais e outras práticas como a bio-construção. A contribuição das experiências práticas das três edições do Acampamento da Juventude, tanto em relação à sua concepção quanto à sua implementação, se apresenta também como fundamental. Uma política que privilegie a comunicação física entre os diversos espaços do FSM além de uma política de acessibilidade universal, que busque o custo mais baixo, o conforto para os participantes, fazem parte deste novo projeto de FSM que agrega de maneira transversal os projetos dos demais GTs do CO: Cultura, Software Livre, Comunicação, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Abastecimento e Economia Popular e Solidária e Tradução. Este desenho do FSM2005 somente pode se viabilizar através de um processo participativo, operacionalizado por facilitadores do GT Espaços. Para isso, o GT entende que é necessário: - Dialogar com as instâncias locais de participação como o Orçamento Participativo e os Conselhos para explicitar esta nova proposta de desenho para o FSM 2005 e identificar possíveis demandas de espaços públicos que podem ser parte deste desenho; - Identificar, conjuntamente com os demais GTs do CO e comissões do CI, os espaços necessários para os diversos tipos de atividades - Trabalhar principalmente com a comissão de Metodologia e Conteúdo e Temáticas do CI, no aprofundamento da visão e de critérios transparentes para a definição dos espaços de cada atividade. - O GT entende que o prazo de decisão/deliberação e a disponibilidade de recursos são pré-condições para a execução desta concepção de FSM. Plano de trabalho - Identificar facilitadores responsáveis de repassar a demanda de espaços de seu respectivo GT (nome; entidade; telefone; e nome do GT) e para acompanhar as reuniões do GT espaços; - Realizar o estudo de viabilidade dos espaços e território já propostos para o FSM2005; - Elaborar e acompanhar o projeto de espaços/território do FSM2005 a ser executado por uma estrutura de escritório de Porto Alegre; - Planejamento estratégico: definição de um calendário e de prazos que permitam a viabilização das demandas de espaço para o FSM (pacto de datas entre os GT s); - Mapear alternativas de espaços para o FSM não somente para atividades como também de acomodações (para movimentos populares), sendo esta uma das questões essenciais para popularização do FSM; - Definição dos critérios de alocação das atividades nos espaços; - Acompanhamento da alocação das atividades nos espaços; - Transformar os relatos e materiais produzidos pelo GT em uma publicação no final do processo do FSM

17 2. FSM 2005: Grupo de Trabalho de Economia Popular Solidária No Fórum Social Mundial 2005 a Economia Popular Solidária dará um passo de qualidade na construção de um outro mundo possível! Foram quatro edições do FSM com uma caminhada significativa, em que o debate das concepções e propostas aproximou as experiências de trabalho autogestionário e solidário de todo o mundo, demonstrando o caráter universal desta alternativa de organização da economia e do trabalho sem exploradores e explorados baseada na inclusão social. O FSM, para os empreendimentos solidários, sempre se caracterizou como um momento especial porque estabeleceu um encontro com os consumidores mais conscientes e defensores do consumo ético e solidário, e que priorizam o ser humano e a prática ecológica em suas visões de mundo. O FSM também se constitui no momento de intensa atividade econômica, marcadamente alternativa ao comércio tradicional, em que a economia solidária tem a oportunidade de praticar novos conceitos e princípios e gerar trabalho e renda capazes de impulsionar os empreendimentos solidários e suas organizações autogestionárias em redes de cooperação econômica, política e social. Do FSM 2003 para o FSM 2005 a Economia Popular Solidária está mais organizada e madura. Neste período construiu fóruns municipais, regionais, estaduais e nacional, envolvendo empreendimentos solidários, entidades de apoio e gestores públicos. Ampliou o número de empreendimentos solidários, mais amadurecidos nas práticas de autogestão e inserção na atividade econômica. Implantou a prática de redes de cooperação solidária na ação econômica e sofreu repercussões positivas de sua experiência no último Fórum em Porto Alegre. Conquistou a formação da Secretaria Nacional de Economia Solidária vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego em Do ponto de vista da organização do FSM, consolidouse, nos marcos da proposta política de um outro mundo é possível, novas gestões políticas, ideológicas e culturais, refletidas no próprio evento. Porém, as operações econômicas decorrentes foram realizadas, com exceções, pelos mecanismos do mercado tradicional capitalista. Para o FSM 2005, a proposta é a mudança de paradigma para a gestão econômica, fazendo dela uma experiência de transformação antes, durante e depois do FSM. De ações periféricas em Fóruns anteriores, a Economia Popular Solidária passa a ser a primeira opção para o atendimento das demandas de organização, produtos e serviços do Comitê de Organização e deve buscar atender as necessidades e desejos dos participantes do FSM As demandas viabilizadas pelas empresas tradicionais terão um caráter complementar. A orientação desta gestão econômica realizada pelo Comitê de Organização em articulação com a Economia Popular Solidária deve ter como eixos orientadores: o boicote às multinacionais; o combate aos transgênicos; as práticas de moeda social e as práticas ecológicas. Os Encontros de Empreendimentos Solidários que ocorrem entre junho e agosto em nível estadual e nacional são momentos importantes para a organização de núcleos autogestionários por segmento econômicos, já indicando representações formando aglutinações iniciais que, junto com as instâncias permanentes da Economia Popular Solidária, dêem início à autoorganização visando o FSM O CO do FSM 2005 formou o Grupo de Trabalho da Economia Popular Solidária, entre outros, para auxiliá-lo na tarefa de realizar o planejamento estratégico, através do mapeamento das demandas do FSM 2005 e da oferta dos empreendimentos solidários, construção dos arranjos de redes para a sustentação na escala necessária do Fórum, e a articulação entre os interlocutores da Economia Popular Solidária para a execução. O mapeamento das demandas do FSM 2005 para análise de possibilidades e potencialidades de atendimento pela Economia Popular Solidária iniciará pelos seguintes segmentos: Alimentação; agricultura; hospedagem; transporte; segurança; limpeza; kitdelegado; agenciamento de viagens; turismo; cultura; confecção; vestuário; produtos em geral; artesanato; jornalismo; comunicação; material visual; produção gráfica; birô eventos; infra-estrutura. Para que as atividades da Economia Popular Solidária sejam uma experiência de transformação antes, durante e depois do FSM 2005 é necessário garantir o protagonismo dos empreendimentos solidários e suas articulações através dos núcleos autogestionários por segmento econômicos formados inicialmente nos encontros estaduais de empreendimentos solidários de junho e, assim, viabilizar o acúmulo posterior ao FSM. Na construção da participação está inserido a definição dos critérios de perfil dos empreendimentos solidários, os processos de formação e assessoria, controle de qualidade dos produtos e serviços e a articulação entre empreendimentos. Necessidade inerente à atividade econômica, em particular para os empreendimentos solidários, o financiamento deve ser tratado em sua dinâmica política de parceria com busca coletiva de linhas voltadas para a Economia Popular Solidária, e a captação de recursos para o fomento à produção e serviços de diferentes agentes identificados com o movimento, com a coordenação do Comitê de Organização. Neste FSM 2005 deve-se potencializar a interação entre os seminários e oficinas sobre Economia Popular Solidária e as atividades econômicas em curso durante os debates. Os dois espaços podem se multiplicar qualitativa e quantitativamente numa síntese entre teoria e prática gerando novas experiências. A construção econômica do FSM 2005 com a efetiva participação da Economia Popular Solidária deve ser um dos temas prioritários do debate com os depoimentos diretos dos trabalhadores e das trabalhadoras. O Grupo de Trabalho é composto pelas entidades do Comitê de Organização e entidades da Economia Popular Solidária parceiras no planejamento e execução técnica da tarefa. A base operacional do GT é junto ao Escritório do FSM 2005, em Porto Alegre. 16

18 3. FSM 2005: Grupo de Trabalho de Sustentabilidade e Meio Ambiente 1. Cenário A discussão sobre sustentabilidade esteve presente de forma crescente, desde o primeiro Fórum Social Mundial. Em 2001, quando do nascimento do FSM, de forma quase tímida; em 2002, nos dias que antecederam ao II FSM, lotando dois dos salões da PUC de Porto Alegre com o evento Um mundo sustentável é possível - Desafios da sustentabilidade planetária. Já em 2003, o III FSM inscreveu cerca de 250 atividades de alguma forma voltadas para a temática do meio ambiente e da sustentabilidade. Um número sem dúvida expressivo, considerando-se o total estimado de cerca de atividades autogeridas. Mas vale ressaltar um ponto: a maioria delas estava inscrita num só eixo, reservando-se praticamente um mesmo espaço, um mesmo público, os mesmos interlocutores. Pouquíssimas dessas atividades conseguiram sensibilizar platéias mais amplas; a maior parte delas voltava-se para dentro do próprio setor ou grupo associado aos proponentes do evento, sem muito espaço para o diálogo e para alianças intersetoriais com os demais participantes do processo do FSM. Os atores que se engajam no FSM partem da premissa de que um outro mundo é possível e são movidos por variado conjunto de valores, bandeiras, estratégias de ações, conflitos e problemas prioritários. Há, de fato, grande diversidade essencial e oportuna, a qual deve ser conhecida, reconhecida e ser objeto de diálogo. De nossa parte, não temos qualquer dúvida de que a receita para esse outro mundo possível precisa obrigatoriamente passar pelo cuidado com o ar que respiramos, com a água que bebemos, com a terra que plantamos, com o planeta em que vivemos. Assim como sabemos que essa água, essa terra e mesmo esse ar estão sendo distribuídos e usados de forma insustentável, excludente e ambientalmente injusta. Nossa civilização caminha para a desestabilização do planeta, comprometendo das mais variadas maneiras a vida da maioria absoluta de seus habitantes. Essa certeza e a preocupação que ela gera não estão ainda presentes, entretanto, nos corações e mentes dos(as) responsáveis pela maioria das demais atividades do Fórum. A maioria do que clamam por justiça e direitos humanos por vezes deixam de incorporar nos debates a dimensão do direito e da justiça ambiental. Os que lidam com a democratização das políticas globais e nacionais e, portanto, com a governança, eventualmente deixam de perceber que os desafios da sustentabilidade demandam a criação e aprimoramento de mecanismos e valores próprios do controle social e da cidadania planetária, e deixam de valer-se de experiências de gestão participativa na área sócio-ambiental. E são precisamente as suas consciências, vontades, desejos e certezas que precisamos conquistar para a justeza da nossa luta. É nesse sentido que nos propomos a trabalhar por maior inserção da nossa temática na pauta do evento. Ou melhor: na própria cultura/ideologia que alicerçam o FSM. 2. Objetivo, estratégias e táticas O processo do FSM constitui-se em oportunidade fundamental para ampliar o diálogo inter-setorial sobre o que é para nós a utopia da sustentabilidade. Nesse sentido, os portadores das mensagens e experiências voltadas para ela devem buscar encontrar formas e contextos de comunicar-se com outros segmentos e atores da sociedade civil participantes do Fórum Social Mundial cujo eixo de mobilização, trabalho ou concepção de mundo ainda não lidam com os desafios e visões da sustentabilidade. Nesse sentido e a partir das premissas anteriormente exposta, definimos as seguintes estratégias e táticas: 2.1. Transversalidade É preciso que nos engajemos para que a sustentabilidade seja um compromisso de todos, sendo sua busca debatida e praticada em todos os Grupos de Trabalho (GTs) e no FSM de uma maneira geral, penetrando todos os debates. Cabenos buscar o diálogo por meio da apresentação das questões de sustentabilidade de forma que ela seja compreendida por todos os participantes do Fórum, permitindo a criação de sinergias com outros grupos e atores sociais e, assim, integrando-se às agendas da sociedade civil. Enfatizamos, portanto: a importância de atuarmos em conjunto com os outros GTs criados pelo Comitê Organizador Brasileiro (COB), principalmente os de Espaços, Economia Popular e Solidária, e Cultura; a inserção transversal da vertente ambiental nos trabalhos do FSM, permitindo a troca de experiências e a articulação para ações eficazes, que se contraponham a um processo de globalização excludente, que se caracteriza também pela criação de grandes passivos ambientais, pela desestruturação de comunidades tradicionais e pela destruição dos recursos naturais; o acompanhamento da lista e a participação em reuniões presenciais do GT Conteúdo e Metodologia, do Conselho Internacional do FSM, trabalhando na perspectiva de a sustentabilidade tornar-se uma diretriz programática na estrutura (formato e logística) e no conteúdo (discussões e alianças) compatível com o lema do FSM - Um outro mundo é possível ; o fato de que, através da ampla divulgação desta Nota Conceitual esperamos, contribuir, ainda, para uma maior inserção da questão da sustentabilidade, de maneira transversal, nos vários fóruns regionais e temáticos que estão acontecendo no mundo todo rumo ao FSM 2005 de Porto Alegre; a busca de diálogo entre os vários setores da sociedade civil que participam do FSM faz sentido tanto para a construção ou consolidação de alianças como para superar a fragmentação de análises e propostas sobre o estado atual do planeta. A própria consolidação de diversas redes e grupos de trabalho, temáticos e/ou regionais, contribuiu muitas vezes para uma fragmentação da atuação e da análise do quadro global e nacional, embora tenha permitido 17

19 fazer avançar a capacidade de intervenção de ONGs em questões mais focadas (conservação de mata atlântica, comércio, energia, desertificação e pobreza no semi-árido, entre outros). O FSM deve ser uma oportunidade estratégica de avançar na consolidação desses grupos, capacitando-os para ações e proposições de políticas; a importância de estabelecermos novos métodos e abordagens para superar essas leituras fragmentadas. Nesse sentido, devemos buscar formas de associar o debate sobre valores, ética e direitos com as ações e políticas de sustentabilidade, para que as reflexões e recomendações adquiram sentido prático e funcional Cultura, visão de mundo e sustentabilidade O GT Sustentabilidade e Meio Ambiente vai contribuir para a busca de alternativas para um outro mundo que passam obrigatoriamente pela construção da sustentabilidade cultural, política, econômica, social e ambiental. Propomos que o conceito da sustentabilidade seja trabalhado nos diferentes espaços físicos das atividades do FSM, em campanhas de educação ambiental que se integrem ao movimento de construção da concepção desse mundo novo que desejamos. Para isso, defendemos algumas ações práticas: a elaboração e a adoção de critérios ambientais na definição dos espaços onde as atividades do FSM serão realizadas; o mesmo vale para a produção de resíduos, alimentação, utilização e produção de materiais, que deverão considerar o impacto ambiental de cerca de 100 mil participantes do evento; assim, comprometemos-nos a elaborar e executar, junto a várias parcerias, uma proposta de Lixo Zero durante o Fórum Social Mundial, baseada na experiência de eventos anteriores, nacionais e internacionais. O Lixo Zero pretende integrar a triagem de resíduos recicláveis, o reaproveitamento de resíduos orgânicos, a reciclagem de papéis, campanhas para economizar água e consumo de produtos sustentáveis, e a realização de feiras ecológicas; propomos campanhas de não-comercialização e de boicote aos produtos das linhas Coca-Cola e Pepsi-Cola, como símbolos das produções das grandes empresas transnacionais e corporações multinacionais; integrando a sustentabilidade à logística do FSM e a promoção da economia popular e solidária, propomos a denúncia e o repúdio ao consumo de transgênicos. Para o fornecimento de alimentação nos locais dos debates, defendemos os alimentos oriundos da produção de base familiar, preferencialmente orgânicos, proporcionando a seus produtores oportunidades de comercializar seus produtos e divulgar a sua produção, não apenas junto aos participantes, mas também junto ao público em geral; finalmente, entendemos que a construção de uma cultura da sustentabilidade é imperiosa para a promoção deste conceito: é preciso aceitar a alteridade, inverter valores, mudar hábitos, transformar padrões, quebrar tabus e derrubar preconceitos para propor novos paradigmas, fundados em outra percepção de desenvolvimento e de sucesso, de necessidade e de felicidade. Outro mundo é possível se outros modos de ver, crer, pensar, sentir e fazer se tornarem utopia, desejo e realidade. 18

20 4. FSM 2005: Grupo de Trabalho de Cultura A cultura no FSM 2005 Grupo de Cultura do Comitê Organizador Brasileiro Este texto é um resumo de idéias desenvolvidas nos últimos anos pelo Grupo de Trabalho de Cultura do Fórum Social Mundial. Este grupo funciona em São Paulo, mas recebeu colaborações de companheir@s de vários estados brasileiros. Ele reúne, ainda, algumas contribuições internacionais (Índia, Argentina, França e Itália) e é, sobretudo, um convite para novas reflexões sobre a centralidade da cultura no processo do Fórum Social Mundial. Em um mundo que sobrevaloriza a mercadoria, a arte e a cultura são transformadas em meios sofisticados de acumulação de capital, reproduzindo a lógica mercantil. Vários modelos de organização social relacionam-se de forma perversa com os bens culturais, impondo critérios unicamente de mercado à sua produção, distribuição e apropriação. A produção artística e cultural contemporânea, em especial após o advento da indústria cultural, tem se confundido num ritmo vertiginoso com práticas de mercado, advindo daí uma concepção fetichizada da cultura e da arte, como se contivessem, em si mesmas, valores universais ou universalizantes. Este estado de coisas reforça a concorrência e o individualismo, contribuindo para a alienação, a passividade e a despolitização. Em nome de valores com os quais não temos qualquer identidade (Frei Betto e Michel Löwy, num texto parra o FSM 2003, idenficaram três destes valores: o dólar, o euro e o iene!), surgem práticas totalitárias que tentam impor um modelo único de produção do imaginário. Se o mundo não pode ser resumido à mercadoria, as práticas culturais, em sua enorme diversidade de manifestações, e as atividades artísticas, devem ser, necessariamente, um espaço ativo para o exercício livre das idéias e a superação das desigualdades de toda ordem. A luta por um, ou vários, mundos possíveis, é inseparável da luta por outras concepções e práticas artísticas e culturais, opostas à idéia do pensamento único, em geral eficazmente difundido pelos meios de comunicação de massa. Este esforço envolverá muitos sujeitos sociais e o reforço de valores como a solidariedade, a justiça, a igualdade, a autonomia, a autodeterminação e o respeito à diversidade. O Fórum Social Mundial pretende ser um espaço de encontro e articulação para grupos de artistas e movimentos culturais que procuram aprofundar suas reflexões e definir caminhos para a transformação social. Neste sentido, é preciso reconhecer a força política das identidades sociais e culturais (a negritude, o feminismo, as religiões, as minorias sexuais) e seu poder organizador de lutas setoriais articuladas frente aos adversários comuns. Isto significa reafirmar a utopia de criar sociedades plurais baseadas, simultaneamente, na diversidade (cultural) e na luta contra a desigualdade (social e econômica). Ao desconstruir a lógica mercantil da cultura dominante, o FSM deve evidenciar de forma prática novas operações simbólicas, potencializando, assim, um novo tipo de mobilização que contribua para a construção de práticas culturais, artísticas, sociais e políticas emancipadoras. Para isso, é preciso abordar o bem cultural e o complexo processo que ele envolve em sua totalidade, da produção à circulação, dos conceitos aos modos de operação. A arte desempenhou papel fundamental na história da humanidade, a percepção profunda de sua própria época e das contradições sociais nela expressas, e seu poderoso papel libertador, não deveriam ser subestimados, nem tampouco submetidos aos cânones da indústria do entretenimento. No âmbito dos movimentos políticos, a arte não pode se reduzir a acompanhamento de outras práticas, consideradas centrais, ou a mero instrumento de doutrinação. Também é necessário refletir sobre o papel dos meios de comunicação de massa e da imprensa. O violento processo de globalização tem, entre tantos outros efeitos, incorporado parte da mídia e dos sistemas de comunicação, transformando-os em superconglomerados do controle da informação e do imaginário. A independência jornalística, por exemplo segundo os ideais liberais da função da imprensa, tornou-se impraticável, ou muito difícil, nos novos marcos do capitalismo. A contradição entre mercado e democracia se manifesta também no lugar social que a imprensa ocupa no mundo de hoje. O mercado não é capaz de prover o direito à informação de que deveria ser titular o cidadão. A imprensa invadida pelo entretenimento subalterno e pífio, torna-se pífia e subalterna. Além de questionar o controle do imaginário, é indispensável a reflexão sobre as "formas" como nos relacionamos com os bens culturais. Precisamos, portanto, discutir as condições de produção e exercitar novas maneiras de expressão cultural e artística, incluindo, por exemplo, nossas relações cotidianas, nossa ordem de prioridades e os tipos de atividades que organizamos (mesas-redondas quadradas, debates de mão única, diálogos monológicos etc.). A fim de exercitar estas novas maneiras de expressão, o Fórum Social Mundial reconstruiu seu formato. O FSM 2005 será concebido e construído, simultaneamente, como evento (o que é, em certa medida, inevitável) e também como processo, permitindo, assim, relativizar a noção de acontecimento isolado e pontual e, por outro lado, destacando sua dinâmica horizontal e continuada. Ele será desenhado a partir de perspectivas integradoras e articuladas. Seu processo pretende ser mais representativo e popular. O encontro será realizado na orla do Guaíba, em espaço aberto e aglutinador; os grupos de economia popular e solidária abastecerão o encontro e a preocupação com um ambiente sustentável e de respeito à natureza serão fundamentais. O FSM é um espaço aberto à pluralidade cultural e facilitador de uma convivência baseada na diversidade, com a tarefa de, mais do que apontar soluções, multiplicar iniciativas que se transformarão em ações. É a partir da multiplicidade de 19

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