Subsídios técnicos para a agenda brasileira de bioetanol. Etanol - Sustentabilidade - Relatório Final Unicamp 30 de Outubro de 2009

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1 Subsídios técnicos para a agenda brasileira de bioetanol Etanol - Sustentabilidade - Relatório Final Unicamp 30 de Outubro de 2009

2 OE3. Subsídios para a agenda nacional e internacional de certificação de produtos e de processos produtivos do bioetanol Arnaldo Walter Manoel Regis LV Leal

3 Referências Levantamento das iniciativas atuais, nacionais e internacionais. Análise dos princípios, critérios e indicadores empregados.

4 Critérios de Qualificação Cumprimento de especificações e padrões de qualidade. Verificação dos aspectos essenciais da sustentabilidade. Certificação da cadeia produtiva.

5 Iniciativas já conhecidas, e analisadas Diretivas da UE; CARB; EPA; RTFO; RSB; GBEP; Relatório Cramer.

6 Pontos Importantes Não há consenso sobre os princípios básicos da sustentabilidade. A grande ênfase, no momento, é na redução de emissões de GEE. Viabilidade econômica como alternativa de mitigação: em relação às outras alternativas (é o ponto chave do LCFS e deverá ser na EU). Impactos negativos na oferta e preço dos alimentos. LUC/ILUC (ponto mais polêmico). Preservação dos biomas sensíveis e de regiões de reserva de biodiversidade. Impactos na água, ar e solo.

7 Diretiva de EU: Renewable Energy Directive Biocombustíveis no transporte: 10% (min.) em Redução mínima de GEE de 35% a partir de 2010 e 50% (60% nas unidades novas) a partir de 2018 (inclui LUC). ILUC: decisão será redefinida no final de Biocombustíveis que não atendem as metas podem ser usados, mas não recebem crédito. Aspectos sociais: foco no cumprimento das convenções da ILO (verificação a cada 2 anos).

8 Diretiva Européia Valores de Default para diversas Rotas

9 USA - CARB Low Carbon Fuel Standard (LCFS): meta de redução das emissões de GEE em transportes em 10%, até 2020, em relação a Reduzir dependência do petróleo. Metodologia de LCA: problemas para o Brasil (LUC/ILUC). Critérios de Sustentabilidade: CARB deve propor até 2013 critérios considerando recursos hídricos, biodiversidade, solos, resíduos, etc. Valores default para emissões de GEE.

10 Valores de Default do LCFS

11 USA - EPA Revisão do RFS (RFS2). Redução de emissões de GEE. Unidades construídas depois de dez/2007: meta de redução de 20% em relação à Biocombustíveis avançados: 50% min. Segunda Geração: 60% min. Impactos nos recursos hídricos e econômicos.

12 Resultados de LCA`s da EPA (1) Tipo de biocombustível 100 anos, taxa de desconto 2% (%) 30 anos, taxa de desconto 0% (%) Etanol de milho (GN dry mill) Etanol de milho (melhor caso de GN dry mill) Etanol de milho (carvão dry mill) Etanol de milho (biomassa dry mill) Etanol de milho (biomassa dry mill com cogeração) Biodiesel de soja Biodiesel de gorduras Etanol de cana de açúcar Etanol de switchgrass Etanol de resíduos de milho

13 UK - Renewable Transport Fuels Obligation (RTFO) Entrou em vigor em abril/2008 e terá sistema de certificação. 2010: meta de 5% (das fontes renováveis) em relação consumo energético em transportes. Relatórios anuais de avaliação independente: abril/2010 controle de redução de emissões e abril/2011 outros critérios de sustentabilidade. Redução de emissões acima de 50%, incluindo o LUC. Princípios da produção de biocombustíveis: não reduzir o estoque de carbono; não ocorrer em áreas de elevada biodiversidade; não degradar o solo; não comprometer os recursos hídricos nem a qualidade do ar; não violar direitos trabalhistas nem de posse da terra; não causar conflitos com a comunidade local. É reconhecida a dificuldade de monitoramento de alguns aspectos.

14 Rountable on Sustainable Biofuels (RSB) Iniciativa multi-stakeholder liderada pela EPFL. Foram definidos princípios e critérios para a Produção Sustentável de Biocombustíveis. Versão Zero. Requisitos: estar de acordo com as leis do país produtor; todos stakeholders devem ser envolvidos nas decisões; biocombustíveis devem gerar significativas reduções de GEE (inclui LUC/ILUC); não violação de direitos humanos, trabalhistas e de posse da terra; não impactar a segurança alimentar, os ecossistemas sensíveis e a biodiversidade; adotar práticas de conservação do solo e dos recursos hídricos e minimizar poluição atmosférica.

15 Global Energy Partnership (GBEP) Criado em 2006 por decisão do G8+5: visa desenvolver critérios, indicadores e exemplos de melhores práticas para uso da bioenergia em bases sustentáveis. Objetivo também na harmonização das metodologias e na ampliação da conscientização e troca de informações em bioenergia. Quatro categorias: ambientais, sociais, econômicas e de segurança de suprimento.

16 GBEP: aspectos básicos para definição de indicadores Relevância: precisão e tendência. Praticidade: disponibilidade de dados ou possibilidade de avaliação. Base científica: relação cientificamente estabelecida entre o indicador e o que se quer avaliar. Escala geográfica: prioritariamente avaliar efeitos em âmbito local. Recomendação importante: o número de indicadores deve ser minimizado, sem perda da abrangência.

17 Relatório Cramer (Holanda) É uma iniciativa pioneira, com as seguintes prioridades: Redução das emissões de GEE (30% mínimo). Considera LUC: não uso de áreas de regeneração lenta, nem em áreas com alto estoque de C. Não impactar o suprimento de alimentos. Biodiversidade: proteger os sistemas sensíveis e vulneráveis. Proteger solo, recursos hídricos e ar. Social: contribuir para a prosperidade e bem estar local.

18 Temas considerados no Relatório Cramer Temas: Emissões de gases de feito estufa Competição com alimentos e aplicações locais de biomassa Biodiversidade Meio ambiente Prosperidade Bem estar social

19 Exemplos de Critérios e Indicadores Princípio1: O balanço de emissões de GEE na cadeia de produção e uso deve ser positivo. Critério 1.1 No uso da biomassa a redução líquida de emissões de GEE deve ocorrer em toda cadeia. A redução é calculada em relação a uma situação de referência com combustíveis fósseis. Indicador (requisito mínimo) A redução de emissões de GEE deve ser no mínimo 50-70% para eletricidade e no mínimo 30% para biocombustíveis, calculado pelo método descrito no Capítulo 4. Estes são requisitos mínimos. Aqui o princípio básico deve ser que os instrumentos de políticas devem promover reduções maiores que o mínimo especificado através da forte diferenciação na base das reduções de emissões de GEE. Princípio 2: A produção de biomassa não deve ocorrer à custa de importantes estoques de carbono na vegetação e no solo. Critério 2.1 Conservação do estoque de carbono acima do solo (vegetação) quando a unidade de biomassa é implantada. Critério 2.2 Conservação do estoque de carbono abaixo da superfície do solo quando unidades de biomassa são instaladas. Indicador 2.1.1(requisito mínimo) A instalação de novas unidades de produção de biomassa (UPB) não deve ocorrer em áreas onde a perda de estoque de carbono acima do solo na poderá ser recuperada em menos de dez anos de produção de biomassa. A data de referência é 1 de janeiro de 2007, com exceção daqueles fluxos de biomassa para os quais uma data de referência já se aplica de outro sistema de certificação (atualmente em desenvolvimento). Indicador (requisito mínimo) A instalação de novas unidades de produção de biomassa não deve ocorrer em áreas com grande risco de perdas significativas de carbono do solo, como pastagens, turfeiras, mangues e áreas úmidas. A data de referência é 1 de janeiro de 2007, com a exceção daqueles fluxos de biomassa para os quais a data de referência já existe de outros sistemas de certificação(atualmente em desenvolvimento.

20 Better Sugarcane Initiative (BSI) Criado pelo WWF e IFC (WB): conta com participação de empresas e ONG s. Princípios: observância das leis; respeito dos DH s e Convenções do trabalho; gerenciamento dos recursos para assegurar a sustentabilidade; comprometimento com melhorias contínuas e gestão ativa da biodiversidade e dos ecossistemas.

21 BSI: Boas Práticas Gerenciais Meio ambiente e agronomia. Social e comunidade. Fabricação e co-produtos.

22 Iniciativas Nacionais Zoneamento Agroecológico Nacional. Zoneamento Agroambiental em São Paulo (2008). Inmetro: Programa Brasileiro de Certificação em Biocombustíveis. Protocolos Ambientais em SP e MG. Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana de Açúcar. Iniciativas de produtores e importadores (SEKAB). GBEP: participação ativa do MRE. ISO: participação ativa do Brasil na proposição e desenvolvimento da norma ISO/PAC 248 Sustainability Criteria for Bioenergy.

23 Comentários Finais Existem várias iniciativas internacionais (de certificação) e nelas se notam aspectos comuns, como é o caso da redução de emissões de GEE em comparação com os combustíveis fósseis. Emissões devido LUC e ILUC: aspecto comum em várias iniciativas. Alguns princípios (não impactar a produção de alimentos, proteção da biodiversidade, preservação dos recursos naturais (e.g., água, solo e ar) e questões sociais) são citadas em quase todas iniciativas, mas não há detalhamento. Merecem particular atenção as iniciativas da EU, EPA, CARB e GBEP, por envolverem decisões de Estados/países. Até agora, as iniciativas nacionais não tiveram coordenação.

24 Questões para discussão O Brasil precisa ter uma Agenda de Sustentabilidade própria? Precisa ter um sistema próprio de Certificação? Deve apoiar integralmente alguma iniciativa internacional?

25 Obrigado!

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