Relatório de estabilidade financeira Comentários. Fonte: Banco Central do Brasil, março/2014
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- Maria de Fátima Pereira de Lacerda
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1 Relatório de estabilidade financeira Comentários Fonte: Banco Central do Brasil, março/214
2 Sumário Base: até 2º sem./13 Com base nos números relativos ao ano de 213, o último Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central faz um balanço da indústria bancária*. Mesmo diante de um cenário de redução na liquidez global, a autoridade monetária constata um baixo risco de liquidez e a elevada resiliência do segmento; Motivada pela elevação das taxas de juros e queda do valor de mercado dos títulos públicos, há uma redução da participação dos ativos líquidos na carteira dos bancos. O crédito doméstico exibiu um ritmo moderado, impulsionado pelo comportamento dos bancos públicos e das operações com recursos direcionados, ainda que no último trimestre tenha ocorrido desaceleração nessas modalidades; Desde meados de 212, observa-se uma redução no ritmo de crescimento do resultado da intermediação financeira, o que pressiona a rentabilidade do sistema bancário. De forma a contornar o impacto, as instituições empreendem esforços na contenção de despesas administrativas e na ampliação da venda de serviços. Os resultados foram favorecidos por eventos não recorrentes (por ex. adesão ao Refis); O indicador de solvência do sistema bancário permaneceu elevado mesmo com a entrada em vigor dos ajustes prudenciais previstos em Basileia III. As mudanças serão progressivas e seus efeitos serão integralizados apenas em 219, em linha com o cronograma internacionalmente acordado. Nas simulações de situações de estresse, o sistema apresentou adequada capacidade de suportar efeitos de choques decorrentes de cenários adversos. * Integrado pelas instituições banco comercial, múltiplo, caixa econômica, banco de investimento e conglomerados financeiros compostos ao menos por uma dessas instituições.
3 Risco de liquidez permanece baixo, com... Mesmo com o ritmo de captações mais acelerado, comparativamente ao crescimento do crédito, o índice de liquidez reduziu-se de 1,6 do primeiro para 1,5 no 2º sem./13; Queda em decorrência da redução dos ativos líquidos nas carteiras das IFs, em função da perda de valor de mercado resultante da elevação da curva de juros e do aumento do fluxo de caixa estressado; A métrica utiliza conceitos similares aos do Liquidity Coverage Ratio (LCR) de Basileia III que terá a sua implementação em jan./15. Distribuição de Frequência Ativos na faixa/ total de ativos do sistema Índice de liquidez R$ Bilhões jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 dez/13 un. 2,4 2, 1,6 1,2,8,4, Ativos líquidos Fluxo de caixa estressado Índice de liquidez (Eixo Direito) Melhora na distribuição de frequência com aumento de 19 para 113 no número de instituições com índice de liquidez acima ou muito próximo a um (representam 97 do total dos ativos do SFN); <,8,8-1, 1,-1,2 1,2-1,4 1,4-1,6 1,6-1,8 1,8-2, 2, jun/13 dez/13 17 instituições apresentam um índice inferior a,8. Página 1
4 mudança no perfil de captação... Variação dos ativos líquidos -23,2 A = TPF (marcação a mercado e/ou variação quantitativa) 3,6 5,1 4,3 B = TPF (vinculação a garantias) C = Outros ativos D = Variação no compulsório requerido -1,1 E = Variação total R$ Bilhões Variação motivada por: (-) Valor dos TPFs; (-) Adesão ao Refis; (+) Liberação de garantias com redução da volatilidade; e (+) Crescimento da participação na captação de instrumentos que não têm incidência de compulsório. Captação dos fundos de Investimento (R$ Bilhões) Fonte: Anbima 75,6 13,6 67,2-36,2 1º sem º sem º sem º sem. 213 Captações no 2º sem./13 Outros IHCD + LFS LCA + LCI + LF + DPGE Compromissadas (priv.) Empréstimos e repasses Depósitos de poupança Depósitos a prazo Depósitos à vista -13,64 17,6 Migração de recursos dos fundos de investimento; Aumento significativo das captações em LCIs e LCAs; Redução no estoque de depósitos a prazo; 44,7 53,1 61,1 66,9 Baixa emissão de instrumentos híbridos de capital e dívida e letras financeiras subordinadas; Alteração de perfil para instrumentos com menor custo efetivo e associados a isenções de compulsório, de tributos e contribuição ao FGC. 4,8 18, R$ Bilhões Fonte: Banco Central do Brasil / Relatório de Estabilidade Financeira - Março 214 Página 2
5 com maior descasamento e redução da dependência externa... Prazos médios Meses 35 Perfil das captações externas dez/1 jun/11 dez/11 jun/12 dez/12 jun/13 dez/13 Carteira de crédito Estoque de captações Crédito sobre captações estáveis jun/9 dez/1 jun/12 dez/13 dez/9 jun/1 dez/1 jun/11 dez/11 jun/12 dez/12 jun/13 dez/13 Estimativa de captação de agências e subsidiárias no exterior que não ingressa no país versus captações totais Captação externa que ingressa no país versus captações totais Aumento do descasamento do prazo médio das operações de crédito e de captações; Mudança de perfil das captações favorece a manutenção da relação crédito com recursos estáveis. Apesar da redução, o sistema continua a dispor de fundos estáveis para suportar o crescimento do crédito; Redução da dependência em relação às captações externas. Crescimento dos recursos captados no exterior e mantidos fora do país, em linha com a internacionalização dos bancos brasileiros. Página 3
6 Moderação na evolução do crédito : Evolução moderada: 14,6 em 12m e 56,5 do PIB; Aumento na participação do crédito direcionado de 42,9 em jun./13 para 44,4 em dez/13; Diminuição do ritmo de expansão dos bancos públicos e retomada dos privados. Composição da carteira de crédito Dez/212 Dez/213 Dez/212 Dez/213 Públicos R$ Bilhões Outros* : Imobiliário, Demais direc. PF e Veículos Privados Consignado Demais livre PF Capital de giro Demais livre PJ BNDES Demais direc. PJ Outros * Crescimento anual do crédito Público Privado Bancos privados Perda de relevância do financiamento de veículos/pf e do capital de giro na carteira; Aumento da participação do financiamento imobiliário, do crédito consignado e com recursos direcionados /PJ; Bancos públicos Aumento da representatividade do financiamento imobiliário na carteira; Diminuição de operações com recursos do BNDES Página 4
7 com taxa de juros em alta e inadimplência em baixa! Aperto monetário refletiu-se nas taxas de juros das operações de crédito; Exceções no crédito livre/pf: consignado para setor público e crédito pessoal vinculado à renegociação de dívidas; Crédito direcionado: maiores variações nas operações com taxas não reguladas, referentes a financiamentos rurais e imobiliários. Evolução da taxa de juros a.a Livre PJ Livre PF Direcionado PJ Direcionado PF Inadimplência, provisões e baixas para prejuízo Queda na inadimplência por causa da carteira dos bancos privados; Leve melhora no índice de cobertura que passou de 1,6 em jun./13 para 1,7 em dez./13; Comparação entre as provisões constituídas e os créditos baixados para prejuízo nos 12m seguintes e a carteira E-H indica a manutenção da suficiência das provisões constituídas. Provisões Inadimplência Carteira E até H Créditos baixados 12 meses Fonte: Banco Central do Brasil / Relatório de Estabilidade Financeira - Março 214 Página 5
8 PF - Inadimplência baixa, com mais operações de menor risco! Expansão do crédito para PF de 16,3 em 2.13; Crédito consignado (17,5), com 61,8 das operações realizadas com funcionários públicos e 3,1 com aposentados e pensionistas, categorias de menor inadimplência; Financiamento de veículos (-4,9), com redução do LTV médio de concessão de 85 ao final de 2.1 para ao redor de 7; Empréstimos sem consignação (8,3), cheque especial (1,5); Operações com cartão com a modalidade compra a vista (17,3), parcelado (8,1) e rotativo (4,7) indicam uma utilização mais parcimoniosa. Crescimento anual do crédito Imobiliário Financiamento rural Consignado Cartão de Crédito Sem consignação Veículos Inadimplência de PF por modalidade Manutenção da tendência de queda na inadimplência: Pela melhoria da performance de carteiras importantes como financiamento de veículos e empréstimos sem consignação; Favorecida pelo aumento da participação de financiamentos imobiliários. Sem consignação Consignado Veículos Financiamento rural Imobiliário Página 6
9 Crédito imobiliário mais acelerado! Financiamento imobiliário representava, em dez/13, 27,3 do crédito PF e cresceu 33,7 no ano; Elevada proporção de operações recentes no início de amortização e alta mais moderada nos preços dos imóveis tende a manter o LTV médio próximo ao do ato na concessão; LTV médio na concessão com leve redução de 71, em jun/13 para 7,1 em dez/13; Considerado o saldo devedor, o LTV- médio se reduziria para 66,3; Atualizando o valor das garantias pelo IVG-R, o LTV cairia para 54,8; Mitigadores de risco: Alienação fiduciária, Sistema SAC e Resolução 4.721/13 Financiamento imobiliário - PF ( no estoque por ano de concessões) 1,2 1,8,6,4, Participação da carteira de crédito imobiliário - PF () 27,3 LTV de estoque (Dezembro de 213 ) 41 1,1 11,2 13,4 16,9 2,6 23, < 5 5 e < 7 7 e < 8 8 e 9 > 9 dez/7 dez/8 dez/9 dez/1 dez/11 dez/12 dez/13 Sem Correção Com Correção Página 7
10 Endividamento e comprometimento da renda das famílias. Endividamento das famílias em relação à renda () Endividamento das famílias em relação à renda, com leve aumento no segundo semestre, atingindo 45,5 em dez./13; Aumento associado à maior participação do financiamento imobiliário, pois as demais modalidades têm apresentado leve redução; 27,2 25, 21, 18,4 3,1 3,5 4,1 5, 28,8 6,6 3,4 31, 3,5 29,7 15,8 12,9 1,7 8,8 Comprometimento de renda das famílias com dívidas bancárias apresentou leve redução no último ano, alcançando 21,6 em dez./13, ante 21,8 no mesmo mês de 212; Comportamentos são reflexos da melhora no perfil do endividamento, obtida com o aumento de participação de modalidades com prazos maiores e taxas e prestações menores (financiamento habitacional e crédito consignado); Tendência de melhora no perfil das dívidas é reforçada pelo desempenho de modalidades com taxas de juros mais elevadas, como o cheque especial e o crédito rotativo de cartão de crédito. dez/5 dez/6 dez/7 dez/8 dez/9 dez/1 dez/11 dez/12 dez/13 Demais Imobiliário Comprometimento de renda das famílias jun/5 jun/6 jun/7 jun/8 jun/9 jun/1 jun/11 jun/12 jun/13 Comprometimento de renda Imobiliário Comprometimento de renda Demais Fonte: Banco Central do Brasil / Relatório de Estabilidade Financeira - Março 214 Página 8
11 PJ - Perda de representatividade do crédito doméstico. Perda de participação do crédito bancário doméstico no endividamento total (63,1 - dez/12 vs. 66, - dez/12); Crédito externo cresceu por causa do acesso à contratação de dívidas em moeda estrangeira e pela desvalorização do real (de 23,3 em dez/12 para 26,6 em dez/13); Desaceleração mais acentuada comparativamente à das operações com PF, sobretudo a partir de setembro, fechando 213 com alta de 13,3 e participação de 53,9 no crédito total (-,7 no ano); Participação do endividamento PJ por fonte de recursos Operações com recursos direcionados registraram expansão de 19,6 no ano; Fonte: BCB e Cetip Crédito livre Crédito direcionado Mercado de capitais Mercado externo Bancos públicos desaceleraram o ritmo de concessões no 2º sem./13, encerrando com crescimento próximo ao dos privados no crédito direcionado; Inadimplência da PJ reduziu-se para o menor patamar desde mar./11. A variação foi influenciada pela redução dos atrasos nos bancos privados e a manutenção nos públicos. Crescimento anual do crédito PJ jun/12 dez/12 jun/13 dez/13 Rec. Livres Rec. Direcionados Direcionado privado Direcionado público Página 9
12 Solvência elevada, mesmo com o início de Basileia III, e... PR, PRE e Índice de Basileia R$ Bilhões 2 7 Solvência permanece elevada mesmo com o início da implementação de Basileia III, a partir de outubro (IB = 16,6); Até novembro de 213, o PR no capital nível I cresceu R$13,3 bilhões em relação a jun./13; Capital nível II apresentou redução com a migração de instrumentos de dívida para o nível I (particularmente nos bancos públicos) e pela limitação no reconhecimento de instrumentos de capital emitidos até dez./12; Capital principal muito acima do requerido jun/11 dez/11 jun/12 dez/12 jun/13 Capital nível II (eixo da direita) Capital nível I (eixo da direita) Índice de Basileia (eixo da esquerda) Alavancagem (eixo da esquerda) Capital Regulatório e Requerimento de Capital nov/13 R$ Bilhões , 482,6 618,9 41,3 167,8 25,1 Capital principal Nível I Capital total Capital regulatório Requerimento de capital Página 1
13 ratificada na análise de sensibilidade e de estresse... Em todos os cenários analisados, inclusive naqueles que envolvem choques abruptos ou de extrema deterioração da situação macroeconômica, o capital regulamentar do sistema bancário permanece acima dos mínimos regulamentares; Índices de capitalização se mantêm sempre acima dos mínimos regulamentares em todas as análises de sensibilidade. Em situação extrema de 15,3 de inadimplência média do sistema, IFs que representam apenas,3 do ativo total ficariam insolventes. Estresse macroecônomico (Índices de adequação de capital - Cenário de quebra estrutural) nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 fev/15 mai/ Índice de Basiléia Índice de capital nível 1 Índice de capital principal Mínimos regulatórios Análise de sensibilidade (Risco de Crédito) Inadiplência média do sistema () IFs desenquadradas IFs em insolvência 29,22,32 Página 11
14 e com baixa dificuldade para adoção integral em 218. Retenção de lucros destacou-se como a maior responsável pela elevação do PR; Novo ajuste negativo nos valores de TVMs disponíveis para a venda; Novas exigências para o reconhecimento dos instrumentos de dívida como capital reduziram o número de emissões; Ajustes prudenciais que serão deduzidos gradualmente até 218 na estrutura de capital totalizaram R$19,5 bilhões (out/13 somaram R$9, bilhões); Aplicando-se os ajustes em sua plenitude, e considerando-se o requerimento de capital que vigorará em 219, o sistema manter-seia enquadrado; Simulação individual sugere que a maioria das instituições estaria apta a cumprir a regulamentação estabelecida; As poucas instituições com deficiência de capital principal não teriam grande dificuldade de ajustes, considerando-se o prazo e a necessidade de R$1,1 bilhões em recursos adicionais, equivalente a 59, do lucro líquido dessas instituições no período de 12M em out./13). Decomposição da variação do PR (2º semestre de 213) 24,1-9,7,8,4-2,9,4,2 A B C D E F G H 13,3 A = Lucro Líquido B= Juros sobre capital próprio (JCP), dividendos e recompra de ações C= Aumentos de capital D= Captações de dívidas subordinadas, instrumentos híbridos de capital e dívida E= Ajustes patrimoniais F= Ajustes prudenciais G= Outros H= Variação total no PR: Nível I + Nível II + Ajustes 2º Semestre de 213 Exigência regulatória ¹/ 219 Índices de capitalização Tipo de capital Projeção do sistema ²/ R$ Bilhões , Capital principal / RWA 9,5 8, Capital nível I / RWA 1,1 1,5 Capital total / RWA 11,1 1/ A exigência prevista inclui 25 do RWA para o adicional de capital principal 2/ Considerando-se ajustes prudenciais plenamente efetivos Página 12
15 Exposição de risco (RWA) Evolução do RWA R$ Bilhões 213 Constatou-se elevação de R$3.59,2 bilhões em jun./13 para R$3.73, bilhões em nov./13. O crescimento de 6, do RWA referente às exposições ao risco de crédito foi influenciado por compromissos de crédito, títulos e valores mobiliários, consignado e financiamento imobiliário; Exposições sujeitas ao risco de mercado apresentaram retração de 24,4 entre junho e novembro de 213, reduzindo suas participações no total do RWA (com a diminuição do duration da exposição a juros prefixados e a de cupom de índice de preços, da volatilidade); Como consequência das alterações no mix da carteira de crédito, algumas linhas ganharam participação no RWA. Apesar do maior crescimento da carteira de crédito imobiliário, esses financiamentos, por apresentarem fatores de ponderação de risco menores, registraram leve aumento na participação, de 5,4 para 5,5 do RWA, enquanto o crédito consignado aumentou sua participação de 4,2 para 4,4. RWA 1, 1, Risco de crédito 87,8 89,7 Financiamento imobiliário 5,4 5,5 Crédito consignado 4,2 4,4 Veículos 4,3 4,2 Operações de varejo 5,6 5,6 Demais operações decrédito 27,1 28, Aplicações interfinanceiras de liquidez 3,7 2,5 TVM e derivativos 7,2 7,7 Garantias, avais, fianças e coobrigações prestadas 7, 7, Créditos tributários 5, 5,2 Compromisso de crédito não cancelável incondicionalmente e unilateralmente 3,7 4,4 Permanente 5,2 5,2 Demais exposições 9,5 1,1 Risco de mercado 6,8 5, Risco operacional 5,3 5,3 Página 13
16 Estabilidade da rentabilidade... Patrimônio líquido (PL) cresceu abaixo da sua média histórica, mas proporcionalmente à variação do lucro líquido (LL); Retorno sobre o PL (RSPL) manteve-se estável em 13,9, em relação ao semestre anterior; CPC 33 (Classificação, contabilização de planos de contribuição definida e introdução aos planos de benefício definido) e a redução no valor de mercado de títulos classificados na carteira disponível para venda contribuíram para que o crescimento do PL fosse de apenas 1,8 ; Menor volume de provisões, incremento na receita de serviços, a contenção de despesas administrativas e eventos não recorrentes (Adesão ao Refis proporcionou aprox. R$4,5 bilhões em receitas com reversão de provisões) compensaram a queda no resultado líquido da intermediação financeira (RSIF), associado às operações de crédito; Crescimento da carteira de crédito e a diminuição significativa nas despesas com provisão foram insuficientes para compensar a queda da margem bruta no último sem./13. Lucro líquido e retorno sobre o patrimônio líquido anual R$ Bilhões Variação do lucro líquido 159,4 LL acumulado em doze meses: sistema bancário RSPL anual Taxa de crescimento do PL Taxa de crescimento do resultado bruto com operações de crédito Fonte: Banco Central do Brasil / Relatório de Estabilidade Financeira - Março ,8 2,1 1,8 157, RSIF líquido jun/213-2,4 A B C D RSIF líquido dez/213 R$ Bilhões A= Impacto de variação da margem bruta de crédito B= Impacto da variação da carteira de crédito C= Variação em despesas de provisão D= Variação em resultado com tesouraria Página 14
17 com limitações no resultado de intermediação financeira e... Aumento do custo de captação não se traduziu em elevações na rentabilidade bruta da carteira de crédito, que recuou no segundo semestre. A trajetória altista da Selic deve pressionar ainda mais as margens no curto prazo; Margem de crédito bruta e líquida de provisões Com alteração no mix de suas carteiras e redução de inadimplência, os bancos privados mantiveram a margem líquida de crédito desde 212, com leve redução a partir de set./13. Já os públicos registraram um declínio mais significativo da margem líquida; dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 A dificuldade em ampliar o resultado de intermediação financeira tem resultado em aumento da relevância de outros segmentos de negócio para manter a rentabilidade dos bancos; Operações relacionadas a cartões, que contribuíram para 18,3 das receitas de serviços em 213, são as que apresentaram maior expansão. Enquanto as demais receitas de serviços avançaram 13,8 entre abr./12 (início do movimento de redução das taxas) e dez./13, as receitas com cartões ampliaram-se em 35,9; Operações de seguros, previdência e capitalização contribuíram com 15, do LL do sistema bancário em 213. Essa participação tem aumentado gradativamente ao longo dos últimos anos. Bancos públicos comerciais: margem bruta Bancos públicos comerciais: margem líquida Bancos privados: margem bruta Bancos privados: margem líquida Receitas de serviços e resultado operacional Abr 212 = abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 Jul/13 out/13 9 Rendas de tarifas bancárias (PF e PJ) Rendas de cartão de crédito Rendas de demais serviços Resultado operacional (antes das despesas administrativas) Página 15
18 esforços para melhorar a eficiência operacional. Despesas Abr 212 = Instituições financeiras vêm buscando conter as despesas administrativas; Bancos privados têm atuado sobre os custos com pessoal; Esforço maior de contenção nas outras despesas administrativas (comunicação, processamento de dados, propaganda e viagens) por parte dos bancos privados; Pressão na eficiência operacional ajustada ao risco; Fatores para o pior desempenho dos bancos públicos: margem líquida de crédito e despesas de pessoal; Aumento no número de IFs com prejuízo no resultado acumulado em 12M (26 em 2.11, 34 em 2.12 e 43 em 2.13). abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 Bancos privados (nacionais e estrangeiros) - Despesas de pessoal Bancos públicos comerciais - Despesas de pessoal Bancos privados (nacionais e estrangeiros) - Demais despesas administrativas Bancos públicos comerciais - Demais despesas administrativas Índice de eficiência ajustado ao risco 5 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/ Bancos públicos comerciais Bancos privados nacionais e estrangeiros Fonte: Banco Central do Brasil / Relatório de Estabilidade Financeira - Março 214 Página 16
19 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949-6º andar Cerqueira César - CEP: São Paulo SP Telefone: (5511) Fax: (5511)
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