AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL. ATO REGULATÓRIO: Proposta de alteração Resolução Normativa nº 581, de 11 de outubro de 2013.

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1 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 32/2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: Fundação PROCON/SP AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: Proposta de alteração Resolução Normativa nº 581, de 11 de outubro de EMENTA: altera os arts. 7º, 8º e 21 da Resolução Normativa nº 581, de 11 de outubro de PREÂMBULO DAS CONTRIBUIÇÕES DA FUNDAÇÃO PROCON/SP À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 32/2014 No intento de contribuir efetivamente com a proposta de alteração da Resolução Normativa nº 581, de 11 de outubro de 2013, aproveitando o ensejo dos argumentos expostos na análise da Nota Técnica 001/2014-SRC/ANEEL, centrados na repercussão da cobrança de serviços de terceiros na fatura de energia elétrica sobre o consumidor, a Fundação Procon/SP oferece contribuições no sentido de resguardar efetivamente o consumidor, extravasando as contribuições para melhoria dos dispositivos constantes dos arts. 7º, 8º e 21. As proposições que se seguem, sem prejuízo de sua reiteração no quadro específico das contribuições, não inovam o posicionamento institucional da Fundação Procon/SP, apenas reprisam o posicionamento da Frente de Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica e do Recurso administrativo contra a decisão da ANEEL (proc. nº / ). 1) Inclusão de norma de proteção dos dados pessoais dos consumidores A Fundação Procon/SP propõe seja contemplada a previsão do direito à proteção dos dados pessoais dos consumidores contra a sua utilização desautorizada por parte das distribuidoras de energia elétrica, na seguinte forma: 1

2 A utilização de dados pessoais sem prévia autorização ensejará indenização por danos materiais e morais. O consumidor tem direito à inviolabilidade da vida privada, assegurada a proteção de seus dados pessoais, que só poderão ser utilizados a qualquer título pela distribuidora depois de expressa autorização do consumidor. Na medida em que a RN nº 581/2013 permite a veiculação de publicidade no bojo da fatura de energia elétrica, é fundamental que se assegure o respeito à privacidade (artigo 5º, incs. X e XII, da Constituição Federal), no sentido de que as informações de caráter pessoal do consumidor não sejam exploradas comercialmente, senão mediante a sua concordância expressa. A inserção do texto proposto alinha a RN nº 581/2013 à garantia da privacidade e a compatibiliza ao artigo 43, 2º, do Código de Defesa do Consumidor, que exige concordância expressa do consumidor para a abertura de cadastro de informações pessoais. 2) Modificação do art. 6º, 4º, da RN nº 581/2013 para estipular a obrigatoriedade de códigos de barras distintos para cobrança da energia elétrica e de serviços de terceiros A Fundação Procon/SP propõe a segregação da cobrança da energia elétrica da cobrança de serviços de terceiros, na mesma fatura ou em faturas distintas, com código de barras individualizado para cada serviço, em qualquer dos casos, na seguinte forma: Art. 6º A cobrança de atividades acessórias ou atípicas pode ser viabilizada por meio da fatura de energia elétrica.... 4º A distribuidora deverá implantar formas de cobrança que permitam ao consumidor o pagamento da fatura com ou sem os valores dos serviços e produtos de que trata esta Resolução. Inquestionáveis os objetivos maiores da ANEEL no sentido de que a cobrança de serviços de terceiros influa na modicidade tarifária e ainda auxilie a arrecadação de doações por instituições filantrópicas. Mas é salutar que o consumidor, vulnerável, disponha de uma forma simples e eficaz para pagar unicamente a fatura da energia elétrica, em separado dos serviços de terceiro, independente da atitude reivindicatória perante a distribuidora exigida pelo art. 7º da RN nº 581/2013, assim como da solicitude da fornecedora em disponibilizar nova fatura específica para o serviço de energia elétrica (os 3º e 4º, art. 7º, da RN nº 581/2013 não garantem nenhum prazo). 2

3 Se a retirada de uma cobrança de terceiro depende da solicitação expressa do consumidor, e ainda da disponibilização tempestiva pela distribuidora de uma nova fatura do serviço de energia elétrica, tolhe-se do consumidor a opção pura e simples de pagar apenas pela energia elétrica em um boleto individualizado. No atual estado de regulamentação da questão em tela, o consumidor certamente acabará prejudicado se não for adequadamente informado sobre o procedimento para não mais arcar com cobranças de terceiros na fatura de energia elétrica (até porque a RN nº 581/2013 não exige que a distribuidora informe o consumidor a este respeito). Mesmo o consumidor solerte, que comunica a distribuidora e aguarda o envio de nova fatura, fica exposto ao mau funcionamento do mecanismo de processamento da retirada do serviço de terceiro, à mercê do envio tempestivo de nova fatura individualizada da energia elétrica. Aliás, nota-se que a RN nº 581/2013 não garante ao consumidor um prazo para a distribuidora fornecer nova fatura. Nesse sentido, antevê-se nitidamente o risco de o consumidor pagar pelo serviço de terceiro sem desejar fazê-lo, ou, pior, não pagar pela energia elétrica em virtude de eventual impossibilidade de arcar com o valor conjugado de serviço de terceiro, seja por desconhecer o procedimento para retirada da cobrança de terceiro, seja por solicitar a retirada, mas não receber a fatura da energia individualizada a tempo. A ANEEL não possui a discricionariedade de supor que o consumidor possua mecanismos seguros para se defender de práticas abusivas. Entretanto, desconsiderando o fato de que o consumidor encontra-se em posição desvantajosa perante o distribuidor, a RN nº 581/2013 permite que a vulnerabilidade do consumidor seja explorada pelas distribuidoras de energia elétrica para condicionar o fornecimento desta ao pagamento de serviços estranhos à atividade, afrontando o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor. Outrossim, reitera-se que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça repele a inclusão de mais de uma cobrança no mesmo código de barra por configurar uma forma de coação sobre o consumidor, impedindo-o de optar por pagar apenas pela tarifa de energia elétrica sem que seja compelido a pagar todo o montante (REsp nº MG). Como se percebe pelos argumentos ora expostos, a cobrança conjugada de terceiros no bojo da fatura de energia elétrica ignora o pressuposto inarredável da vulnerabilidade do consumidor e desrespeita o dever de prevenir danos. Da forma como atualmente redigida, a RN nº 581/2013 não evita a ocorrência de danos aos consumidores, apenas prevê uma forma de remediá-los. 3

4 Nesse contexto, a regulação da ANEEL afasta-se do princípio da ação governamental em prol da proteção efetiva ao consumidor idealizada pelo Código de Defesa do Consumidor (art. 4, II, do CDC). Proteção efetiva significa levar em conta as dificuldades práticas às quais os consumidores ficam expostos (como as supra mencionadas), a fim de prevenir danos, e não apenas remediar, respeitando um direito básico do consumidor (art. 6º, VI, do CDC). Assevera-se, por fim, que a manutenção da redação atual do dispositivo ora questionado mostra-se temerária ao consumidor e representa um retrocesso na regulação do setor, por colocar em risco a continuidade do serviço essencial de energia elétrica. Por tais razões, a Fundação Procon/SP insiste que a RN nº 581/2013 seja revista a fim de contemplar a disponibilização individualizada da fatura de energia elétrica como único meio a garantir que o consumidor possa optar pura e simplesmente por não pagar serviços de terceiros, independentemente de qualquer procedimento ou resposta da distribuidora. 3) Modificação do art. 17 da RN nº 581/2013 incluindo o conceito de grupo econômico para efeito de aplicar a modicidade tarifária A Fundação Procon/SP considera importante aprimorar a redação do dispositivo do art. 17 da RN nº 581/2013 no sentido de garantir a contrapartida da distribuidora quanto às receitas auferidas por empresas que integrem o mesmo grupo econômico, na seguinte forma: Art. 17 As receitas auferidas pela distribuidora, controladora, controladas ou coligadas que integrem o mesmo grupo econômico, com as atividades previstas nesta Resolução devem ser consideradas no cálculo das tarifas com o objetivo de contribuir para a modicidade das tarifas, conforme metodologia estabelecida pela ANEEL. O mote da cobrança de serviços de terceiros na fatura da energia elétrica consiste na modicidade tarifária que a exploração de atividades acessórias proporcionaria. Todavia, com a redação atual do art. 17, a distribuidora poderia se furtar à regra da contrapartida mediante a criação de subsidiárias ou coligadas para auferir as receitas das atividades acessórias. Com a redação proposta, responsabiliza-se a distribuidora por todo o grupo econômico do qual faça parte, garantindo a reversão das receitas em prol dos consumidores. 4

5 TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO Texto original da RN nº 581/2013: Art. 6º A cobrança de atividades acessórias ou atípicas pode ser Inclusão do Item Proteção de dados do Consumidor Art. XX O consumidor tem direito à inviolabilidade da vida privada, assegurada a proteção de seus dados pessoais, que só poderão ser utilizados a qualquer título pela distribuidora depois de expressa autorização do consumidor. Parágrafo único: A utilização de dados pessoais sem prévia autorização ensejará indenização por danos materiais e morais. Alteração de Redação: Art. 6º A cobrança de atividades acessórias ou atípicas pode ser Reiterando o posicionamento declinado nas contribuições à Consulta Pública nº 47/2012 pelos órgãos e entidades integrantes da Frente de Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica, e ainda no Recurso administrativo contra a decisão da ANEEL (proc. nº / ), que culminou na edição da Resolução Normativa nº 581/2013, a Fundação Procon/SP propõe seja contemplada a previsão do direito à proteção dos dados pessoais dos consumidores contra a sua utilização desautorizada por parte das distribuidoras de energia elétrica, na forma enunciada no quadro ao lado. Na medida em que a RN nº 581/2013 permite a veiculação de publicidade no bojo da fatura de energia elétrica, é fundamental que se assegure o respeito à privacidade (artigo 5º, incs. X e XII, da Constituição Federal), no sentido de que as informações de caráter pessoal do consumidor não sejam exploradas comercialmente, senão mediante a sua concordância expressa. A inserção do texto proposto alinha a RN nº 581/2013 à garantia da privacidade e a compatibiliza ao artigo 43, 2º, do Código de Defesa do Consumidor, que exige concordância expressa do consumidor para a abertura de cadastro de informações pessoais. Na linha das contribuições dos órgãos e entidades integrantes da Frente de Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica à Consulta Pública nº 47/2012, e ainda do Recurso administrativo contra a decisão da ANEEL (proc. nº / ), que 5

6 viabilizada por meio da fatura de energia elétrica. viabilizada por meio da fatura de energia elétrica.... 4º A distribuidora deverá implantar formas de cobrança que permitam ao consumidor o pagamento da fatura com ou sem os valores dos serviços e produtos de que trata esta Resolução. culminou na edição da Resolução Normativa nº 581/2013, a Fundação Procon/SP propõe a segregação da cobrança da energia elétrica da cobrança de serviços de terceiros, na mesma fatura ou em faturas distintas, com código de barras individualizado para cada serviço, em qualquer dos casos, na forma enunciada no quadro ao lado. Inquestionáveis os objetivos maiores da ANEEL no sentido de que a cobrança de serviços de terceiros influa na modicidade tarifária e ainda auxilie a arrecadação de doações por instituições filantrópicas. Mas é salutar que o consumidor, vulnerável, disponha de uma forma simples e eficaz para pagar unicamente a fatura da energia elétrica, em separado dos serviços de terceiro, independente da atitude reivindicatória perante a distribuidora exigida pelo art. 7º da RN nº 581/2013, assim como da solicitude da fornecedora em disponibilizar nova fatura específica para o serviço de energia elétrica (os 3º e 4º, art. 7º, da RN nº 581/2013 não garantem nenhum prazo). Se a retirada de uma cobrança de terceiro depende da solicitação expressa do consumidor, e ainda da disponibilização tempestiva pela distribuidora de uma nova fatura do serviço de energia elétrica, tolhe-se do consumidor a opção pura e simples de pagar apenas pela energia elétrica em um boleto individualizado. No atual estado de regulamentação da questão em tela, o consumidor certamente acabará prejudicado se não for adequadamente informado sobre o procedimento para não mais arcar com cobranças de terceiros na fatura de energia elétrica (até porque a RN nº 581/2013 não exige que a 6

7 distribuidora informe o consumidor a este respeito). Mesmo o consumidor solerte, que comunica a distribuidora e aguarda o envio de nova fatura, fica exposto ao mau funcionamento do mecanismo de processamento da retirada do serviço de terceiro, à mercê do envio tempestivo de nova fatura individualizada da energia elétrica. Aliás, nota-se que a RN nº 581/2013 não garante ao consumidor um comprovante do pedido de retirada, nem um número de protocolo de atendimento, e tampouco impõe qualquer prazo para a distribuidora fornecer nova fatura. Nesse sentido, antevê-se nitidamente o risco de o consumidor pagar pelo serviço de terceiro sem desejar fazê-lo, ou, pior, não pagar pela energia elétrica em virtude de eventual impossibilidade de arcar com o valor conjugado de serviço de terceiro, seja por desconhecer o procedimento para retirada da cobrança de terceiro, seja por solicitar a retirada, mas não receber a fatura da energia individualizada a tempo. A ANEEL não possui a discricionariedade de supor que o consumidor possua mecanismos seguros para se defender de práticas abusivas. Entretanto, desconsiderando o fato de que o consumidor encontra-se em posição desvantajosa perante o distribuidor, a RN nº 581/2013 permite que a vulnerabilidade do consumidor seja explorada pelas distribuidoras de energia elétrica para condicionar o fornecimento desta ao pagamento de serviços estranhos à atividade, afrontando o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor. 7

8 Outrossim, reitera-se que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça repele a inclusão de mais de uma cobrança no mesmo código de barra por configurar uma forma de coação sobre o consumidor, impedindo-o de optar por pagar apenas pela tarifa de energia elétrica sem que seja compelido a pagar todo o montante (REsp nº MG). Como se percebe pelos argumentos ora expostos, a cobrança conjugada de terceiros no bojo da fatura de energia elétrica ignora o pressuposto inarredável da vulnerabilidade do consumidor e desrespeita o dever de prevenir danos. Da forma como atualmente redigida, a RN nº 581/2013 não evita a ocorrência de danos aos consumidores, apenas prevê uma forma de remediá-los. Nesse contexto, a regulação da ANEEL afasta-se do princípio da ação governamental em prol da proteção efetiva ao consumidor idealizada pelo Código de Defesa do Consumidor (art. 4, II, do CDC). Proteção efetiva significa levar em conta as dificuldades práticas às quais os consumidores ficam expostos (como as supra mencionadas), a fim de prevenir danos, e não apenas remediar, respeitando um direito básico do consumidor (art. 6º, VI, do CDC). Assevera-se, por fim, que a manutenção da redação atual do dispositivo ora questionado mostra-se temerária ao consumidor e representa um retrocesso na regulação do setor, por colocar em risco a continuidade do serviço essencial de energia elétrica. 8

9 Art. 8º A suspensão do fornecimento por inadimplemento ocorrerá caso o consumidor, após ter recebido o aviso de cobrança, não tenha pago os valores relacionados ao consumo de energia, conforme disposto no art. 7º, uma vez que o consumidor pode solicitar a qualquer tempo, diretamente à distribuidora, o cancelamento das cobranças relativas à prestação das atividades previstas nesta Resolução. Alteração de redação: Art. 8º A suspensão do fornecimento por inadimplemento condiciona-se a emissão de uma nova fatura contendo apenas os valores referentes ao serviço de distribuição de energia elétrica, incluindo-se seus respectivos impostos e a contribuição para os serviços de iluminação pública. Por tais razões, a Fundação Procon/SP insiste que a RN nº 581/2013 seja revista a fim de contemplar a disponibilização individualizada da fatura de energia elétrica como único meio a garantir que o consumidor possa optar pura e simplesmente por não pagar serviços de terceiros, independentemente de qualquer procedimento ou resposta da distribuidora. A Fundação Procon/SP propõe seja mantida a redação original do art. 8º da RN nº 581/2013, uma vez que consiste em mecanismo fundamental para assegurar o direito do consumidor a não ter o suprimento de energia elétrica suspenso devido ao não pagamento de serviços atípicos. A prevalecer a liberdade de conjugar em um único código de barras todas as cobranças possíveis, a supressão da garantia do art. 8º enfraquece ainda mais o direito do consumidor de pagar apenas pela energia elétrica. Com a redação original do art. 8º da RN nº 581/2013, garantia-se ao menos que não fosse cortada a energia elétrica sem disponibilizar ao consumidor um boleto individualizado. Com a supressão dessa garantia, o consumidor fica sujeito à nefasta situação de pagar por serviços de terceiros para garantir o fornecimento de energia. A Nota Técnica nº 001/2014 articula falhamente algumas justificativas para esquivar as distribuidoras da disponibilização de fatura com relação apenas ao serviço de energia elétrica como condição necessária ao corte. No parágrafo 14, alega-se que a exigência do artigo 8º acarretaria 9

10 Texto original da RN nº 581/2013: Art. 17. As receitas auferidas pela distribuidora com as atividades Alteração de redação: Art. 17 As receitas auferidas pela distribuidora, controladora, em considerável dificuldade operacional em relação à suposta submissão de grande quantidade de faturas aos procedimentos. No entanto, inexiste razão para supor que seja grande a quantidade de faturas a serem reenviadas aos consumidores ou que acarretaria dificuldade operacional trata-se apenas de emitir nova cobrança individualizada para os casos de inadimplência, o que pode ser feito juntamente com o aviso prévio. Diversamente do alegado no parágrafo 15, o procedimento não representa ônus excessivo à distribuidora, que já se encontra desobrigada pela RN nº 581/2013 de enviar faturas distintas para a totalidade dos consumidores. Mesmo que representasse excessivo ônus, a prioridade da regulação não reside em tutelar a atividade das distribuidoras, mas sim o consumidor, a parte hipossuficiente da relação. Se a distribuidora resolve incluir cobranças de terceiros na fatura da energia elétrica, logicamente deve assumir os ônus e os riscos dessa atividade, não repassando-os ao elo mais vulnerável da relação de consumo. Desta forma, imprescindível a manutenção do art. 8º, sob pena de ensejar grave violação ao direito do consumidor à ininterruptabilidade do serviço público essencial de energia elétrica. Conforme as contribuições firmadas pela Frente de Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica na Consulta Pública nº 47/2012, e ainda no Recurso administrativo contra a decisão da ANEEL (proc. nº / ), importante aprimorar a 10

11 previstas nesta Resolução devem ser consideradas no cálculo das tarifas com o objetivo de contribuir para a modicidade das tarifas, conforme metodologia estabelecida pela ANEEL. controladas ou coligadas que integrem o mesmo grupo econômico, com as atividades previstas nesta Resolução devem ser consideradas no cálculo das tarifas com o objetivo de contribuir para a modicidade das tarifas, conforme metodologia estabelecida pela ANEEL. redação do dispositivo do art. 17 da RN nº 581/2013 no sentido de garantir a contrapartida da distribuidora quanto às receitas auferidas por empresas que integrem o mesmo grupo econômico, na forma enunciada no quadro ao lado. O mote da cobrança de serviços de terceiros na fatura da energia elétrica consiste na modicidade tarifária que a exploração de atividades acessórias proporcionaria. Todavia, com a redação atual do art. 17, a distribuidora poderia se furtar à regra da contrapartida mediante a criação de subsidiárias ou coligadas para auferir as receitas das atividades acessórias. Com a redação proposta, responsabiliza-se a distribuidora por todo o grupo econômico do qual faça parte, garantindo a reversão das receitas em prol dos consumidores. 11

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