Politica Energética nacional desafios para 2020

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1 Sustentabilidade Energética no Alto Minho : Plano de Ação, instrumentos e ações prioritárias Politica Energética nacional desafios para 22 Pedro Cabral, Diretor Geral de Energia e Geologia Ponte de Lima, 3 de Outubro de 213

2 INDICE I. Enquadramento energético Alto Minho II. Enquadramento energético Nacional III. Politica Energética Nacional Energia Ambientalmente Sustentável Energia Promotora da Competitividade Económica Energia Segura -1-

3 (GWh) O Alto Minho 1 contribui em 212 com 8% de toda a energia elétrica produzida em Portugal Continental a partir de fontes renováveis de energia o que o coloca como o 6º principal produtor de energia elétrica a partir de FER em Portugal Continental Produção de energia elétrica a partir de FER por distrito em 212 (GWh) 3. 1% 1% 8% 6% 6% 6% 8% 8% 9% 1% 1% 8% 8% 1.5 GWh % Percentagem do total de energia elétrica produzida através de renováveis Energia elétrica produzida a partir de FER em Viana do Castelo (GWh) Consumo Total de Eletricidade em Viana do Castelo (GWh) Fonte: DGEG (1) Representado pelo distrito de Viana do Castelo Évora Portalegre Setúbal Faro Aveiro Leiria Santarém Porto Beja Guarda Lisboa Braga Viana do Castelo Castelo Branco Bragança Vila Real Coimbra Viseu Total Portugal Continental GWh (GWh) -2-

4 (MW) A Barragem do Alto do Lindoso, maior a nível nacional com 63 MW, confere ao Alto Minho um grande aproveitamento do potencial hidroelétrico Evolução do parque electroprodutor hídrico no Alto Minho Distribuição geográfica dos centros hidrelétricos 1 em 212 em Portugal Continental 1. 17% 16% 16% 16% 15% 15% 15% 15% 15% 15% 14% 13% 13% MW Setúbal Lisboa Faro Évora Aveiro TOTAL Portugal Continental MW Leiria (GWh) Castelo Branco Portalegre Guarda Porto Viseu Coimbra Beja Santarém Vila Real Braga Viana do Castelo 664 Bragança % Percentagem da potência total hídrica instalada em Portugal Continental Potência instalada Hídrica (MW) Produção de energia elétrica a partir de Hídrica (GWh) Fonte: DGEG (1) Apenas Grande Hídrica 1 2 (MW) -3-

5 (MW) No Alto Minho situa-se o maior parque eólico nacional, Alto Minho I com 24 MW e 12 aerogeradores, e o 6º maior a nível europeu Evolução do parque electroprodutor eólico no Alto Minho Distribuição geográfica dos parque eólicos em 212 em Portugal Continental 5 % % %,2% 6% 5% 5% 13% 11% 9% 9% 8% 8% 1 5 MW (GWh) Portalegre Évora Setúbal Beja Aveiro Bragança Porto Braga Santarém Faro Leiria Guarda Lisboa Viana do Castelo Coimbra Vila Real Castelo Branco Viseu TOTAL Portugal Continental 4.45 MW % Percentagem da potência total eólica instalada em Portugal Continental Potência instalada Eólica (MW) Produção de energia elétrica a partir de Eólica (GWh) 5 1 (MW) Fonte: DGEG -4-

6 A nível nacional, a contração da economia tem tido um impacto muito relevante no sector energético, conduzindo um abrandamento da procura Evolução do consumo total de Energia e do PIB em Portugal 6 Consumo de Energia Primária (Mtep) Consumo de Energia Final (Mtep) Consumo de Electricidade (TWh) PIB (M de 26) - dados encadeados em volume (M ) Fonte: DGEG, INE

7 9% 85% 8% 75% 7% 65% A incorporação progressiva de fontes renováveis de energia tem contribuído para uma redução da dependência externa Evolução da Dependência Energética nacional 18. (GWh) Produção Hidrica (GWh) Produção Eólica (GWh) Dependencia Energética 88,8% ,7% 85,6% 84,6% 85,9% 84,1% 83,9% 82,5% 83,3% 81,2% 76,1% 79,3% 79,8% Fonte: DGEG -6-

8 contribuindo igualmente para uma redução das emissões de Gases de efeito de estufa (GEE), -21% face a 2 Evolução da emissões de GEE no setor da Energia (Mton CO 2 eq.) (Mton CO 2 ) Emissões CO2 Totais (Mt CO2e) Emissões CO2 do setor Energético (Mt CO2e) Intensidade carbónica da economia (kg CO2/ 26) (2=1) % Fonte: APA, INE -7-

9 O efeito conjugado da implementação de medidas de eficiência energética e da contração económica, contribuem para a melhoria dos indicadores energéticos Evolução dos principais indicadores energéticos em Portugal (2 = 1) PIB (M de 26) - dados encadeados em volume Consumo de Energia Primária/PIB (tep/m 26) Consumo de Energia Final/PIB (tep/m 26) Consumo de Electricidade/PIB (MWh/M 26) (M ) Fonte: DGEG, INE -8-

10 A promoção da eficiência energética e de fontes de energias renováveis estão integradas na visão atual para 22 do setor energético, a qual procura articular as estratégias para a procura e oferta de energia, tendo como principal objetivo colocar a energia ao serviço da economia e das famílias e garantir sustentabilidade de preços. Apesar da evolução favorável, Portugal continua a exibir um elevado grau de dependência externa, pelo que o papel da eficiência energética e das FER é essencial para reforçar os níveis de segurança de abastecimento, promovendo, ao mesmo tempo, a diversificação do mix energético e o aumento da sustentabilidade associada à produção, transporte e consumo de energia. -9-

11 A atual política energética pretende reforçar a competitividade no setor potenciando um maior equilíbrio entre os três pilares da sustentabilidade. Principais objetivos a atingir Cumprir metas europeias para 22 ao menor custo para a economia; Alcançar os objetivos de Eficiência Energética; ENERGIA PROMOTORA DA COMPETITIVIDADE ECONÓMICA Reduzir a dependência energética reforçando a segurança de abastecimento; Energia ao serviço da economia e das famílias, garantindo sustentabilidade de preços; Potenciar mercados energéticos liberalizados, competitivos e sustentáveis. ENERGIA AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL ENERGIA SEGURA -1-

12 ENERGIA AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL As metas da UE para 22 traduzem-se em objetivos concretos para Portugal cujo cumprimento não está comprometido. Adicionalmente, foram adotadas metas que vão além desses objetivos revelando ambição do país no combate as alterações climáticas Metas para 22 Metas UE-27 2% Redução do consumo de energia 2% Incorporação de FER no consumo de energia final 2% Redução de gases de efeito de estufa Metas para Portugal 31% FER no Consumo Final Bruto de Energia (1) 1% FER nos Transportes (1) 2% Redução do consumo de Energia Primária (2) Metas do Governo Idem Idem Idem 25% Redução do Consumo de Energia Primária (2)(3) 3% Redução do Consumo no setor do Estado (3) 22 (1) Meta vinculativa da UE; (2) Redução sobre o consumo de energia primária em 22 em relação ao Baseline 27 do modelo PRIMES da Comissão; (3) Meta do Governo de Portugal -11-

13 ENERGIA AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL Em 211, Portugal já tinha cumprido 81% do seu objetivo para 22, fruto da aposta na promoção do consumo de fontes renováveis de energia % de incorporação de renováveis no consumo final bruto de energia no conjunto dos países da UE-27 em % 31% 32% 33% 19% 2% 21% 23% 25% 26%,4% 3% 4% 4% 4% 5% 7% 8% 9% 1% 1% 11% 11% 12% 12% 13% 14% 15% Fonte: Eurostat -12-

14 ENERGIA AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL O novo PNAER foi redefinido em função do cenário atual de excesso de oferta decorrente de uma redução da procura, de forma a adequar e a mitigar os custos inerentes Objetivos PNAER 22 O excesso de incentivos à construção, quer em meios de produção baseados em FER, quer também em centrais de ciclo combinado a gás natural, conduziu à formação de um desequilíbrio entre a capacidade de produção e o consumo de energia; A aposta nas FER não será descontinuada, sendo redirecionada para as fontes de energia/tecnologias com maior eficiência económica; Os apoios às FER deverão ser suportados por todos os setores beneficiários (e não apenas pelo consumidor de eletricidade) e ter em conta a maturidade, os custos relativos de cada recurso/tecnologia e o valor acrescentado nacional de cada uma das opções; O apoio à I&D será assegurado através dos mecanismos próprios para o efeito (QEC , FAI, FPC, Horizon22, ), mitigando o risco tecnológico para os promotores e para os consumidores; As metas para a contribuição das FER não devem ser entendidas como limites, mas, ao contrário, como o mínimo necessário, tendo em conta os princípios de racionalidade económica e adequação entre procura e oferta, para assegurar o cumprimento das metas com as quais Portugal está comprometido; O PNAER revisto mantêm o nível de ambição e exigência que Portugal sempre assumiu no cumprimento das metas da UE. -13-

15 ENERGIA AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL Até 22 prevê-se um total de 15.8 MW de potência instalada FER (-18% face ao PNAER 21) numa óptica de ajustamento da oferta à procura Evolução prevista da meta do setor da Eletricidade Evolução da potência instalada FER (MW) +49% 59,1% 59,5% 59,6% 59,6% ,7% 5,4% 52,7% 53,7% 55,8% Total de nova potência instalada em 22 por tecnologia (MW) 45,2% Geotermia Ondas 6 TOTAL 5.14 MW 41,1% Biomassa Solar Eólica 783 Hidrica

16 ENERGIA AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL O novo PNAER mantem o nível de ambição de Portugal em matéria de FER, estando assegurando o cumprimento da meta global de FER Evolução prevista da meta Global Consumo total de FER em 22 3,5% 31,8% 32,2% 33,8% 34,% 34,3% 34,5% 31,% (ktep) 34,5% 1% % % 3% 28,6% 29,4% 4. 25% 27,3% 3. 43% % 15% 2. 1% 24,6% 1. 5% Quota Global de FER no consumo final bruto de energia Consumo total de FER FER nos Transportes % % da meta FER na Eletricidade FER no Aquecimento e Arrefecimento % -15-

17 ENERGIA AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL A revisão do PNAEE contribui para o aumento da competitividade da economia por redução dos consumos, libertando recursos para dinamizar a procura interna e novos investimentos Objetivos PNAEE 216 Aumentar a eficiência energética da economia e em particular no setor Estado, contribuindo para a redução da despesa pública e a competitividade das empresas; Cumprir todos os compromissos assumidos por Portugal de forma economicamente mais racional; Reforçar a monitorização e acompanhamento das diversas medidas; Reavaliar medidas com investimentos elevados e fusão de atuais medidas; Lançar novas medidas a partir das existentes abrangendo novos setores de atividade (ex.: Agricultura); Aumento da eficiência energética no setor Estado, consubstanciado pelo programa Eco.AP, contribuindo para a redução da despesa pública. -16-

18 ENERGIA AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL O novo contexto macroeconómico reflete-se decisivamente no novo PNAEE, e no privilégio dado à definição de medidas custo-eficientes 1 º PNAEE ( Publicado em 28) º PNAEE ( publicado em 213) % redução 8,2% redução Média do consumo final de energia Objetivos EE 215 Média do consumo final de energia Objetivos EE 216 Medidas com problemas de quantificação, impato limitado ou com elevado investimento foram eliminadas -17-

19 ENERGIA AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL O novo PNAEE identifica uma poupança total de 1.51 ktep de energia final no horizonte 216 abrangendo seis áreas específicas num total de 1 programas Impacto previsto das medidas de eficiência do PNAEE a 216 e 22 Poupanças por área (ktep) 1.51 Comportamentos (ktep) 21 1% 1.2 Agricultura 3 2% % 729 Estado 16 7% 6 21% Transportes % 4 8% 312 % Grau de cumprimento do Plano Indústria % Poupanças alcançadas Poupanças por atingir Fonte: DGEG e ADENE Residencial e Serviços % % Percentagem do total de poupanças do PNAEE -18-

20 ENERGIA AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL O estabelecimento do horizonte temporal de 22 para efeitos de acompanhamento e monitorização do impacto estimado no consumo de energia primária permite perspetivar antecipadamente o cumprimento das metas Previsão do consumo de energia primária (Mtep) 3-26% 24 22,5 23,8 22,1 Projeção do CEP em 22 (PRIMES 27) Meta para redução de 2% do CEP Meta para redução de 25% do CEP CEP 22 com PNAEE até 21 CEP 22 com PNAEE O novo PNAEE induz a 22 uma poupança de 1.7 ktep de energia primaria -19-

21 ENERGIA PROMOTORA DA COMPETITIVIDADE ECONÓMICA Foram adotadas medidas que visam travar a tendência de crescimento dos diversos custos que oneram a fatura final de eletricidade e induzem sucessivos défices tarifários Medidas e resultados MEDIDA ÂMBITO RESULTADO GLOBAL Licenças de CO 2 Utilizar % das receitas dos leilões de CO 2 Cogeração CMEC Garantia de Potência Eólica Redução da compensação e passagem a mercado Redução da anuidade dos CMEC por alteração da taxa de atualização Estabelecido um novo valor para a compensação Compensação por parte dos operadores eólicos Redução de custos de aprox. 3. M Pequena-Hídrica Introdução de um limite máximo para as feed-in-tariff s -2-

22 ENERGIA PROMOTORA DA COMPETITIVIDADE ECONÓMICA As novas leis de base do Sistema Elétrico Nacional 1 e do Sistema Nacional de Gás Natural 2 vão de encontro ao desenvolvimento de um código da energia que reforça a segurança jurídica e a transparência no setor Livre iniciativa na produção Simplificação dos procedimentos e possibilidade da venda direta em mercado Cria mecanismos que incentivam os produtores existentes a evoluírem para mercado Reforço das obrigações das concessões Cumprimento das obrigações do operador da RNT em matéria de segurança de abastecimento e qualidade de serviço. Defesa do interesse público. Regime sancionatório da ERSE Aplicação direta de sanções efetivas que têm um efeito dissuasor de comportamentos infratores e atentatórios da concorrência por parte dos intervenientes nos mercados regulados. Facilitador de Mercado Nova figura a ser regulamenta. Comercializador sujeito à obrigação de aquisição da energia produzida pelos produtores em regime especial com remuneração de mercado (1) Decretos-Lei n.º 215-A/212 e 215-B/212 ; (2) Decretos-Lei n.º 23/212 e 231/

23 ENERGIA PROMOTORA DA COMPETITIVIDADE ECONÓMICA Ao nível do consumidor final, foram adotadas, ou estão em curso, novas medidas que visam reduzir a fatura energéticas das empresa e das famílias bem como proteger as famílias vulneráveis e libertando poder de compra Principais objetivos ao nível do setor da eletricidade e gás natural Implementação de um esquema de apoio aos consumidores de energia economicamente vulneráveis, como: Tarifa Social para a Eletricidade, para consumidores até 4,6 kva; Tarifa Social para o Gás Natural, para consumos anuais inferiores a 5 m 3 ; Apoio Social Extraordinário para Consumidores de Energia (ASECE). -22-

24 ENERGIA PROMOTORA DA COMPETITIVIDADE ECONÓMICA O aumento do reforço das interligações internacionais (ESP-FR) permitirá a Portugal ter acesso ao mercado Europeu de eletricidade contribuindo assim para a segurança de abastecimento. Caraterização das interligações da RNT FR (MW) PT Fonte: REN, ENTSO-E X.XXX MW 1.7 MW ESP (MW) PT -> ESP ESP -> PT Novas interligações projetadas Interligações existentes Um verdadeiro mercado integrado europeu de eletricidade não é possível sem o reforço das interligações; O constrangimento que se verifica na ligação ESP-FR contrasta com as ambições de Portugal em garantir uma ligação forte ao resto da Europa que permita escoar produção renovável para o restante mercado europeu onde é necessária; Permitirá aos agentes do mercado nacional competir com os restantes agentes europeus. -23-

25 ENERGIA PROMOTORA DA COMPETITIVIDADE ECONÓMICA Portugal tem trabalhado ativamente na promoção e implementação de um verdadeiro mercado ibérico de GN, de forma a potencial a Península Ibérica como porta de entrada para o resto da Europa. Criação do hub ibérico de gás natural GNL GNL FR Condições que permitem uma participação ativa no mercado europeu de gás Reforçar as interligações, garantindo a concretização da 3ª interligação com Espanha e o reforço das interligações Espanha-França. CARRIÇO GNL PT SINES GNL INTERLIGAÇÃO ESP GNL GNL GNL Dos 17 terminais de GNL da Europa, 7 localizam-se na Pensinsula Ibérica Reforçar capacidade de armazenamento do Carriço para garantir capacidade de resposta à volatilidade da procura. Garantir competitividade das tarifas num contexto Europeu, através de: Esforço de harmonização das tarifas de transporte num contexto Europeu; Garantir que tarifa do Terminal de Sines é competitiva no mercado Europeu; Eliminação do Pancaking até

26 ENERGIA SEGURA Os atuais cenários de procura traduzem e confirmam uma nova realidade para os próximos anos, determinada pelo abrandamento da economia nacional e pela redução significativa da procura de eletricidade. Não se perspetivam condicionantes à normal exploração da RNT, desde que a evolução do parque electroprodutor tenha em linha de conta o equilíbrio entre a localização das novas capacidades e as regiões de maior consumo; Monitorização constante da evolução do consumo de eletricidade, por forma a garantir que sejam acionados mecanismos adequados a promover a instalação de nova potência quando necessária; O reforço das interligações Ibéria-França para níveis adequados permitirá a Portugal escoar excesso de produção renovável, aproveitando o seu potencial. Custos marginais médios anuais (ambiente MIBEL) Índice de Cobertura probabilístico da Ponta na trajetória Base /MWhe 7 65 Ponta Vazio CMP Médio ICP 95% ICP 99% 1,77 1,72 1,65 1,64 1,63 1,62 1,61 1,6 1,59 1,58 1,65 1,61 1, ,24 1,23 1,2 1,19 1,28 1,24 1,4 1,36 1,45 1,37 1,

27 ENERGIA SEGURA Estão previstos um conjunto de investimentos significativos no horizonte 23, com vista a melhorar a segurança de abastecimento do SNGN Capacidade de armazenamento no complexo do Carriço (2.115 GWh GWh) Capacidade de extração no Carriço (85,7 GWh/dia 171,4 GWh/dia) Capacidade de regaseificação para a RNTGN no terminal Sines (212,8 GWh/dia 321,3 GWh/dia) Capacidade de interligação (3ª interligação com Espanha) Cronograma de evolução da RNTIAT Entrada em serviço do fecho dos lotes 5 e 6 gasoduto Mangualde Celorico Guarda Aumento da capacidade de extração no Carriço Estação de compressão no Carregado para total aproveitamento do terminal de GNL de Sines 3ª Interligação PT-ESP Reforço da capacidade da 3ª interligação PT- ESP. Nova estação de compressão no lote 6. Reforço da capacidade da 3ª interligação PT-ESP. Duplicação da estação de compressão no lote 6 Entrada em exploração do troço de gasoduto Carriço- Mangualde Aumento da capacidade de extração no Carriço ª Cavidade 7ª Cavidade 9ª Cavidade 6ª Cavidade 8ª Cavidade 1ª Cavidade -26-

28 Portugal tem percorrido um longo e profícuo caminho em matéria energética tendo alcançado níveis confortáveis em algumas vertentes Para garantir a sustentabilidade, o foco deve ser colocado ADOÇÃO DE CRITÉRIOS DE RACIONALIDADE ECONÓMICA NA EVOLUÇÃO DO SISTEMAS DE OFERTA DE ENERGIA PROMOÇÃO DE MERCADOS CONCORRENCIAIS ADEQUAÇÃO E MONITORIZAÇÃO DA SEGURANÇA DE ABASTECIMENTO -27-

29 Pedro Cabral, Diretor Geral de Energia e Geologia

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