Instituto Brasileiro de Direito e Planejamento Municipal

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1 Nos procurou o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais e Autárquicos de São Bernardo do Campo SINDSERVSBC, solicitando a emissão de um parecer discorrendo de forma segura sobre o que pode e o que não se pode ser feito pela Administração Municipal de São Bernardo do Campo em termos de reajuste nos benefícios dos servidores públicos (vale alimentação, vale transporte, convênio médico, auxilio creche, seguro de vida e auxilio funeral, adicional de insalubridade e adicional noturno para estatutários e abono de natal) e até que data, tendo em vista que após reuniões com a Administração Municipal a mesma informou que não poderia conceder nada que envolvesse valores durante este ano devido à lei eleitoral, sendo afirmado que nem mesmo o abono de natal poderá ser concedido devido a lei eleitoral. Para responder à consulta formulada pela entidade sindical supra mencionada, que demonstra plausível preocupação com as limitações das leis Eleitoral e de Responsabilidade Fiscal (LRF) - quanto ao prazo a partir do qual é proibido promover atualização de salário, elaboramos um sintético parecer esclarecendo sobre a matéria. Em primeiro lugar, é preciso ficar claro que toda e qualquer atualização salarial a ser realizada no âmbito municipal, exceto a revisão geral anual, terá que estar de acordo com os limites fixados na Lei de Responsabilidade Fiscal, segundo os quais: (...) Os municípios poderão gastar até 60% da receita corrente líquida, assim distribuídos: Poder Legislativo, incluído o Tribunal de Contas (6%) e o Poder Executivo (54%). Em segundo, é necessário esclarecer que as restrições à atualização salarial em 2012 obedecem a duas ordens de restrições, uma relacionada à disputa eleitoral e, outra ao término dos mandatos dos titulares de poder. A primeira, de natureza moral, prevista na Lei 9.504/97, veda condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos, como a concessão de reajustes salariais

2 superiores à inflação do ano da eleição nos 180 dias antes do pleito eleitoral (a partir de 6 de abril de 2012). A segunda, relativa ao controle das finanças públicas para evitar aumento de despesa permanente para o futuro administrador, prevista na Lei Complementar 101/00 (LRF), torna nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal nos 180 dias que anteriores ao término do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão, mesmo que o aumento vá vigorar em data futura. Vamos à analise de cada uma dessas duas situações. A lei eleitoral (9.504/97), conforme transcrito abaixo, no inciso VIII de seu artigo 73, trata de revisão geral ou da data-base dos servidores, segundo o previsto no artigo 37, inciso X, da Constituição Federal. Lei 9.504, de 30 de setembro de 1997: Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais: ( )... VIII - fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo

3 ao longo do ano da eleição, a partir do início do prazo estabelecido no art. 7º desta Lei e até a posse dos eleitos. (Art. 7º, 1º: cento e oitenta dias antes das eleições) O artigo 7.º estabelece o prazo de 180 (cento e oitenta) dias antes das eleições (data limite para que sejam publicadas as normas para a escolha e substituição dos candidatos e para a formação de coligações em caso de omissão no estatuto do partido). Assim, no período compreendido entre cento e oitenta dias antes da eleição e a posse dos eleitos (que no caso das eleições municipais é o dia 1.º de janeiro do ano seguinte) é vedada a conduta prevista no inciso VIII do art. 73 da Lei Eleitoral. A Lei Eleitoral, como se vê, proíbe, nos 180 dias anteriores ao pleito, apenas a revisão geral que exceda a reposição da inflação do ano da eleição. A redação do dispositivo, por certo, não é das mais claras e tem gerado certa polêmica entre os intérpretes da lei: O problema aqui é definir qual o período a ser considerado no cálculo da inflação a título de recomposição salarial no ano da eleição. Uma interpretação possível é de que se a lei veda o aumento a partir de 180 dias antes das eleições até a posse, após esse prazo, somente é possível a recomposição das perdas salariais de janeiro a abril do ano eleitoral.

4 Entretanto, para alguns especialistas, a emenda 19/98 da Constituição Federal estabeleceu o princípio da periodicidade para a remuneração dos servidores públicos, o que assegura a revisão geral anual da remuneração. Portanto, onde existe o estabelecimento de data-base para o reajuste do funcionalismo, a revisão deve considerar a inflação do ano anterior à data-base. Embora haja argumentos jurídicos, é preciso cautela, principalmente onde não há o estabelecimento legal de data-base. Assim, neste ano de 2012, a revisão geral da remuneração dos servidores públicos, que vá além das perdas do ano (janeiro a abril de 2012) deve ser realizada até o dia 06 de abril de 2012, conforme calendário eleitoral (Resolução do TSE nº de 28 de junho de 2011). O estabelecimento de severa punição pelo descumprimento deste artigo torna a discussão ainda mais urgente, uma vez que pode significar a impossibilidade de reajuste para os servidores públicos. 4º O descumprimento do disposto neste artigo acarretará a suspensão imediata da conduta vedada, quando for o caso, e sujeitará os responsáveis a multa no valor de cinco a cem mil UFIR. 5º Nos casos de descumprimento do disposto nos incisos I, II, III, IV e VI do caput, sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, o candidato beneficiado, agente público ou não, ficará sujeito à cassação do registro ou do diploma. (Redação dada pela Lei nº 9.840, de ).

5 Como o art. 77 da Constituição Federal e o art. 1.º da Lei Eleitoral estabelecem que as eleições ocorrerão sempre no primeiro domingo do mês de outubro (que este ano cairá no dia 1.º), o último dia para "revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição" será 04 de abril de Observe-se, entretanto, que, pela Lei Eleitoral, o que está vedado é apenas o reajuste que "exceda a recomposição da perda de seu poder ao longo do ano da eleição". O que pressupõe que a recomposição da perda ocorrida ao longo do ano eleitoral é possível sem a obrigatoriedade de se obedecer o prazo de 180 dias nela fixado." 1 A despeito de eventual entendimento contrário, não conseguimos visualizar a possibilidade de interpretar o dispositivo em comento de forma a restringir "a recomposição da perda do poder aquisitivo" ao período entre janeiro a abril do exercício corrente, como sugere inicialmente o texto retro. Exegese nesse sentido seria desconsiderar regras comezinhas de hermenêutica, além de sacrificar o entendimento lógico e gramatical das sentenças constantes do referido inciso. O texto, a nosso ver, é claro nesse sentido: o que é vedado nesse período é fazer revisão geral que exceda a recomposição salarial. Esclareça-se que a recomposição do poder aquisitivo refere-se à recuperação do valor monetário dos vencimentos em face da inflação ocorrida no período. Assim como ocorre com a 1 Alexandre Brandão Henriques Maimoni, OAB/DF Parecer publicado in

6 correção monetária, não se trata de ganho real ou de qualquer acréscimo efetivo da remuneração, mas de manutenção do poder de compra (valor monetário) da moeda 2. A questão que se coloca, então, é sobre o alcance da expressão "ao longo do ano da eleição", referindo-se ao período em que a revisão de vencimentos estará limitada à recomposição da perda do poder aquisitivo. O E. Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais tratou do tema nos seguintes termos: "(...) acerca da proibição da concessão de reajuste aos servidores em ano eleitoral (Lei nº 9.504/97), em face do inciso X do art. 37 da Constituição Federal/88, respondo louvando-me no parecer da douta Auditoria de fls. 05 a 08. Em realidade, o Texto Constitucional de 1988 determina a revisão geral anual de vencimentos dos servidores públicos e a Lei nº 9.504/97 (Lei Eleitoral), por sua vez, determina ser defeso a "revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo" (art. 73, inc. VIII), vedando, destarte, somente o aumento real de vencimentos em ano de eleição. 2 Exemplificamos: se o servidor, em determinada data, recebia a título de vencimentos o valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), que lhe permitia adquirir uma quantidade de produtos, e, depois de decorrido certo período, tais produtos passaram a custar R$ 630,00 (seiscentos e trinta reais) verificando-se portanto uma inflação de 5% (cinco por cento) esse acréscimo de R$ 30,00 (trinta reais) em sua remuneração não representará qualquer ganho real, mas apenas terá recomposto seu poder aquisitivo

7 Assim, tais dispositivos legais convergem no sentido de que nem a Constituição Federal/88 e nem a Lei citada vedam a recomposição da perda do valor aquisitivo da moeda." 3 Pode parecer, assim, que a revisão geral poderia ser concedida, em face do preceito constitucional, mesmo para recomposição de índice inflacionário do período anual anterior à data-base, vedando-se apenas o aumento real da remuneração. É o entendimento acolhido no parecer retro citado, do advogado brasiliense Alexandre Maimoni, especialmente quando há data-base estabelecida na legislação local. Nesse aspecto, o Tribunal Superior Eleitoral, respondendo consulta formulada sobre a matéria, manifestou-se, data venia, de forma pouco esclarecedora: "Revisão geral de remuneração de servidores públicos Circunscrição do pleito Art. 73, inciso VIII, da Lei n.º 9.504/97 Perda do poder aquisitivo Recomposição Projeto de lei Encaminhamento Aprovação. 1. O ato de revisão geral de remuneração dos servidores públicos, a que se refere o art. 73, inciso VIII, da Lei n.º 9.504/97, tem natureza legislativa, em face da exigência contida no texto constitucional. 3 Resposta à Consulta n.º Sessão do dia , Relator Conselheiro Eduardo Carone Costa, in

8 2. O encaminhamento de projeto de lei de revisão geral de remuneração de servidores públicos que exceda à mera recomposição da perda do poder aquisitivo sofre expressa limitação do art. 73, inciso VIII, da Lei n.º 9.504/97, na circunscrição do pleito, não podendo ocorrer a partir do dia 9 de abril de 2002 até a posse dos eleitos, conforme dispõe a Resolução/TSE n.º , de A aprovação do projeto de lei que tiver sido encaminhado antes do período vedado pela lei eleitoral não se encontra obstada, desde que se restrinja à mera recomposição do poder aquisitivo no ano eleitoral. 4. A revisão geral de remuneração deve ser entendida como sendo o aumento concedido em razão do poder aquisitivo da moeda e que não tem por objetivo corrigir situações de injustiça ou de necessidade de revalorização profissional de carreiras específicas." 4 A nosso ver, contudo, o texto legal não deixa margem para interpretações extensivas, consignando de forma contundente que a recomposição inflacionária deve limitar-se à variação ocorrida no ano da eleição, independente de haver ou não previsão de data-base para a revisão geral anual. Ou seja, ultrapassado o limite temporal previsto no art. 73, VIII, da Lei de Eleições, qualquer revisão geral de vencimentos dos servidores públicos não poderá exceder à variação inflacionária no período compreendido entre janeiro do mesmo ano e o mês de aprovação da respectiva lei. 4 TSE, CTA n.º 782, Res. n.º , de , Rel. Min. Fernando Neves

9 Se em determinado Município o último reajuste geral foi concedido a partir de 1.º de outubro de 2011, por exemplo, independente da existência de lei definindo a data-base para a revisão geral anual de que trata o art. 37, X, da Constituição da República, entendemos que eventual perda do poder aquisitivo entre aquela data e 1.º de janeiro de 2012 não poderá ser recomposta no presente exercício. Entendemos, contudo, que a Administração Pública municipal poderá conceder reajuste geral aos seus servidores ainda neste ano, desde que limitado à variação de índice de inflação oficialmente reconhecido ocorrida entre 1.º de janeiro de 2012 e a data da vigência da respectiva lei. Assim não impede a revisão geral anual, prevista o inciso X do artigo 37 da Constituição, desde que esta não exceda a recomposição do poder aquisitivo, nem tampouco veda transformação, alteração de estrutura de carreiras ou reclassificação de cargos, incluindo a concessão de qualquer vantagem a grupos específicos de servidores, desde que observado o mesmo princípio, ou seja, o aumento não pode superar a inflação do ano em curso. Decorre do artigo a fixação de um período vedado, em que se proíbe a revisão geral que exceda a perda inflacionária verificada ao longo do ano da eleição. O prazo a que se refere a parte final da norma em comento é o de 180 dias anteriores ao pleito que, nas eleições de 2012, corresponde a dia 6 de abril segundo o Calendário Eleitoral. Em resumo: após 6 de abril de 2012, só será possível praticar aumento de despesa com funcionalismo público na modalidade de revisão geral da remuneração se forem asseguradas concomitantemente as seguintes condições:

10 a) aplicação de índices oficiais de reajustes; b) a fim de garantir a mera recomposição do valor da remuneração; c) em face da perda inflacionária medida no período entre 1º de janeiro e a data da concessão do reajuste. Eleitoral: São vários os precedentes judiciais fixados, nesse sentido, pelo Tribunal Superior Consulta. Eleição Revisão geral da remuneração servidor público. Possibilidade desde que não exceda a recomposição da perda do poder aquisitivo (inciso VIII do art. 73 da Lei n /97) (TSE. Resolução n.º /2004). SUBSÍDIO REVISÃO. Consoante dispõe o art. 73, inciso VIII, da Lei n.º 9.504/97, é lícita a revisão da remuneração considerada a perda do poder aquisitivo da moeda no ano das eleições (TSE. Resolução n /2006). O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, nos Recursos Eleitorais n /04 e 1.677/05, julgou ilícita a concessão de reajuste de 8,34% a servidores públicos municipais, no período vedado, quando os índices oficiais não ultrapassavam os 4%. Contudo, o próprio TRE/MG determinou, no julgamento do Recurso Eleitoral n. 829/05, ser lícita a incorporação de abono salarial aos vencimentos ainda que em período vedado:

11 Acórdão n /2005 Recurso Eleitoral. Representação. Art. 73, inciso VIII, da Lei n /97. Eleições Extinção do processo sem julgamento do mérito. Art. 267, VI, do CPC. Preliminares: 1. Incompetência da Justiça Eleitoral. Rejeitada. Art. 96, inciso I, da Lei n.º 9.504/97 dispõe sobre a competência dos Juízes Eleitorais para apurar as reclamações ou representações relativas ao descumprimento da Lei Eleitoral, nas eleições municipais. 2. Ilegitimidade passiva do recorrido. Rejeitada. Conduta do recorrido, na condição de Prefeito, enquadra-se nas proibições contidas no art. 73, inciso VIII, da Lei n / Inadequação da via eleita. Rejeitada. Art. 96 da Lei n /97 prevê a aplicabilidade do procedimento adotado no caso em apreço para apurar a infração à Lei Eleitoral. Mérito. Aplicabilidade do art. 515, 3º, do CPC. Matéria exclusivamente de direito. Incompetência do juízo eleitoral para se pronunciar acerca de nulidade de lei municipal criada a partir do devido processo legislativo. Concessão de abono salarial aos servidores públicos municipais fora do período vedado pelo art. 73, inciso VIII, da Lei n /97. Inexistência de mudança efetiva e real na remuneração dos servidores ou nos encargos municipais. Incorporação aos vencimentos do abono anteriormente pago. Não configuração de infração à Lei n /97. Recurso a que se dá provimento. Improcedência do pedido. (TRE/MG. Recurso Eleitoral n. 829/2005. Relator: Des. Armando Pinheiro Lago. DJMG 19/11/05). (grifo nosso).

12 A Lei de Responsabilidade Fiscal, (Lei Complementar de nº 101/2000), conforme transcrito abaixo, em seu art. 21, trata de tornar nulo o aumento com despesa de pessoal nos 180 dias que antecedem ao termino do mandato do titular do respectivo poder. Lei Complementar 101, de 4 de maio de 2000: Art é nulo de pleito direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda: I - as exigências dos arts. 16 e 17 desta Lei Complementar, e o disposto no inciso XIII do art. 37 e no parágrafo 1º do art. 169 da Constituição; II - o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo; Parágrafo Único - Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento de despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no artigo 20. A Lei de Responsabilidade Fiscal, no parágrafo único do artigo 21, de fato impõe restrição temporal em ano eleitoral para efeito de aumento de despesa permanente de pessoal, proibindo qualquer modalidade de reajuste nos 180 dias que antecedem ao termino do mandato. Assim, a partir de 5 de julho do ano final do respectivo mandato, é defeso o incremento no gasto com servidores, ressalvado, por óbvio, o "crescimento vegetativo" da folha de

13 pagamento (este decorrente da materialização de direitos legalmente assegurados aos servidores por força de norma constitucional ou legal anterior). A interpretação literal do texto tem sido contestada em razão do sentido que norteia a LRF, que não tem nenhuma intenção moralizadora da Administração Pública, mas visa ao equilíbrio das receitas e despesas públicas. Nesse sentido: "É importante perceber que não está proibida a concessão de vantagens, está vedado o aumento de despesas de pessoal. Já vimos que um dos mecanismos básicos da lei é o da compensação. Assim, caso o Poder ou órgão conceda alguma vantagem e promova a imediata compensação, não haverá aumento de despesas de pessoal, portanto a atitude será legal. Mais uma vez, repetimos, a lei não visa a promover o "engessamento" da Administração, mas sim a incentivar a responsabilidade na gestão fiscal." 5 Ainda, no mesmo sentido: "(...) o dispositivo não proíbe os atos de investidura ou os reajustes de vencimentos ou qualquer outro tipo de ato que acarrete aumento de despesa, mas veda que haja aumento de despesa com pessoal no período assinalado. Assim, nada impede que atos de investidura sejam praticados ou vantagens pecuniárias sejam outorgadas, desde que haja aumento da receita que permita manter o órgão ou Poder no limite estabelecido no art. 20 ou desde que o 5 Carlos Maurício Figueiredo e Outros. Comentários à Lei de Responsabilidade Fiscal, São Paulo, Ed. RT, 2001, p. 160.

14 aumento da despesa seja compensado com atos de vacância ou outras formas de diminuição da despesa com pessoal. As proibições de atos de provimento em período eleitoral costumam constar de leis eleitorais, matéria que escapa aos objetivos da Lei de Responsabilidade Fiscal." 6 A Nota Técnica n.º 15 (Março de 2006) do DIEESE 7, assim orienta: "Em seu artigo 21, a Lei de Responsabilidade Fiscal restringe o crescimento da despesa de pessoal nos 180 dias que precedem o final do mandato. Isto significa dizer que a partir de julho do anoeleitoral não deve haver aumento na "rubrica" pessoal e encargos. (...) É relevante destacar que a lei acima citada proíbe o aumento de despesa de pessoal. Entretanto, não se aplica no caso de vantagens pessoais derivadas de legislação anterior aos 180 dias, que vão se traduzir, na prática, em crescimento vegetativo da folha salarial. Outra exceção é o abono pago aos professores do ensino fundamental, uma vez que a Emenda Constitucional nº 14 e a Lei Federal nº 9.424, ambas de 1996, portanto anteriores, estabelecem, que a remuneração desses professores não fique abaixo dos 60% do Fundo do Ensino Fundamental Fundef. Aqui, a polêmica está no conceito de despesa com pessoal, qual seja: considerar os valores nominais (números absolutos) ou o valor proporcional à receita corrente líquida. 6 Maria Sylvia Zanella Di Pietro in Comentários à Lei de Responsabilidade Fiscal/Ives Gandra da Silva Martins, Carlos Valder do Nascimento, organizadores. São Paulo, Ed. Saraiva, 2001, p. 155/

15 Em nota técnica, o Tribunal de Contas de São Paulo defende a linha do percentual da receita corrente líquida." O parecer cita o entendimento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo ("As despesas de pessoal e a nulidade das contratações nos 180 dias finais de mandato"), assim registrado: "Ousamos nós, contudo, outra linha interpretativa, no sentido da relativização das cifras nominais, em fração da receita corrente líquida, vale dizer, o cotejo é percentual, baseado na taxa do mês que antecede o início de alcance da aludida regra. Dentro do período restringido e conforme as exceções admitidas na Lei Eleitoral (art.73, V "a" a "d") tornam-se possíveis aumentos nominais no gasto do pessoal, desde que isso não implique percentual maior que o registrado no período-base da regra, vale dizer de junho." E o parecerista comenta: "Esta interpretação abre a possibilidade de aumento da despesa com pessoal, mesmo nos 180 dias, desde que não ultrapasse o percentual da receita corrente líquida registrada no período anterior (junho) e atenda as restrições da lei eleitoral. É preciso ter claro que a Lei de Responsabilidade Fiscal, diferentemente da Lei Eleitoral, não está preocupada com a questão moral. Objetiva,

16 fundamentalmente, o equilíbrio financeiro entre as receitas e as despesas. Trata-se de uma lei estritamente financeira." 8 Esse entendimento é corroborado por Flávio Toledo e Sérgio Rossi, Assessor Técnico e Secretário-Diretor Geral do E. Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que o reproduzem, praticamente, em sua obra "Lei de Responsabilidade Fiscal comentada artigo por artigo" 9, verbis: "Para determinada corrente de intérpretes, afora majorações conquistadas em direito que precede os tais cento e oitenta dias (qüinqüênios, sexta-parte, abono dos professores do ensino fundamental, convênios, etc.), qualquer incremento no gasto com servidores está a contrariar a norma fiscal em comento, fato que enseja tipificação penal (art. 359-G do Código Penal alterado pela Lei n.º , de 2000). Designamos nominal tal linha de interpretação, vez que se baseia em números correntes, em valores absolutos, pois. Ousamos nós, contudo, outra linha interpretativa, no sentido da relativização das cifras nominais, em fração da receita corrente líquida; vale dizer, o cotejo é percentual, baseado na taxa do mês que antecede o início de alcance da aludida regra (junho). Dentro do período restringido e conforme as exceções admitidas na Lei Eleitoral (art. 73, V, a a d), tornam-se possíveis aumentos nominais no gasto do pessoal, desde que isso não resulte percentual maior que o registrado em junho. Denominamos proporcional tal corrente de entendimento. 8 Idem, ibidem. 9 São Paulo, Ed. NDJ, 2.ª ed., 2002, p. 150/151

17 É bem assim porque, no contexto da LRF, a despesa de pessoal é, sempre, uma proporção da receita corrente líquida. (...) Em suma, a apuração desse gasto relaciona sempre duas variáveis fazendárias: a despesa de pessoal de cada Poder e a receita corrente líquida de todo o ente federado; se é assim sempre, a barreira em debate não poderia ser observada de maneira diversa." Aliando-nos à chamada corrente proporcional, entendemos que o reajuste dos vencimentos dos servidores públicos não está vedado no período de que trata o parágrafo único do art. 21 da Lei de Responsabilidade Fiscal, desde que respeitado o limite percentual entre o gasto de pessoal e a receita corrente líquida apurada em junho deste exercício. Portanto, o prazo limite para revisão geral, reajuste, aumento ou reestruturação, será até o dia 6 de junho Alguns podem interpretar que este prazo seria para a transformação da proposição em lei, mas não é. Sobre o artigo 73, inciso VIII da Lei 9.504/97 esclarecem os autores Flávio Caetano e Wilton Gomes 10 que: esta norma proíbe que haja um aumento com as despesas de pessoal, por decorrência da revisão geral da remuneração dos servidores públicos, no período compreendido entre 180 (cento e oitenta) dias antes do pleito até a posse dos eleitos. 10 Direito Eleitoral, Editora Quartier Latin, São Paulo, 2006.

18 A variação do valor nominal, ou seja, a recomposição da perda do valor aquisitivo da remuneração é legalmente permitida. A revisão superior a tal recomposição é rechaçada pelo presente artigo. Não há que se confundir com a disposição do artigo 21, parágrafo único da Lei de Responsabilidade Fiscal, que declara nulo de pleno direito o aumento da despesa com pessoal nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao final do mandato do agente público. Esta norma proíbe o acréscimo nas despesas com pessoal, incluídos o aumento de remuneração real assim como do aumento do número de servidores públicos. Ademais, o período é diverso, ela só é aplicável nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao final do mandato. Já o Doutrinador Eleitoralista Joel J. Candido 11 ao comentar o assunto, vale dizer, o inciso VIII do artigo 73 da Lei 9.504/97 em sua obra Direito Eleitoral Brasileiro, dispõe: O inciso tem deliberada ou acidentalmente péssima redação. O que se veda, em síntese, é a concessão de aumento real de vencimento ou salário (assim entendido aquele cujo índice ultrapassa a perda decorrente da inflação) ao funcionalismo público. Como o aumento lícito depende de aprovação de projeto de lei, a infração se consuma, a nosso sentir, com o simples envio e divulgação desse projeto e não com sua eventual aprovação pelo Parlamento. A não ser assim, a demagogia e cabala de votos seria possível de parte do Poder Executivo, pondo a culpa pela não-aprovação do projeto no Poder Legislativo. O período da proibição não é só nos três meses que antecedem ao pleito, mas vai de abril a outubro (180 dias antes das eleições), único prazo previsto no art. 7.º mencionado pelo inciso, até a posse dos eleitos. 11 Direito Eleitoral Brasileiro. Edipro ª Edição. 2.ª Tiragem. Revista e Atualizada.

19 A palavra circunscrição, aqui neste inciso VIII, só pode merecer interpretação restrita e deve ser entendida pelito por pleito, com caráter relativo e sempre no que se refere aos seus respectivos servidores federais, estaduais ou municipais. A não ser assim, estes últimos sempre estariam abrangidos pela proibição legal. Em outras palavras, nas eleições presidenciais, só os servidores públicos federais não podem ser aumentados; nas eleições gerais, só não podem receber majoração salarial vedada os servidores estaduais, e, finalmente, só nas eleições municipais a proibição atinge os municipários. Diante de nossas considerações preliminares, jurisprudência e das considerações doutrinárias, de importante colaboração acima colacionadas, podemos concluir que: Em cada ano eleitoral, é permitida, até o 180 dia antes da eleição (nesse ano 06 de abril pela Resolução do TSE n.º de 28 de junho de 2011), revisão geral para todo o funcionalismo público, com base em índice de reajuste superior ao da inflação. Após esse prazo, é permitida revisão geral para todo o funcionalismo público, com base em índice oficial e limitada ao período compreendido entre 1º de janeiro do ano eleitoral e a data da efetiva concessão. A partir de 05 de julho do ano final do respectivo mandato, é proibido o incremento no gasto com servidores, ressalvado, por óbvio, o "crescimento vegetativo" da folha de pagamento (este decorrente da materialização de direitos legalmente assegurados aos servidores por força de norma constitucional ou legal anterior).

20 Trazendo a conclusão especificamente para a consulta que nos fora proposta pelo SINDSERVSBC nos parece que a Administração Publica do Município de São Bernardo do Campo pode até o dia 06 de abril de 2012 efetuar reajustes nos benefícios (vale refeição, vale transporte, convênio médico, auxílio creche, seguro de vida, auxilio funeral, adicional de insalubridade, adicional noturno e abono de natal) para os servidores públicos do município de São Bernardo do Campo. Após o dia 06 de abril só é permitida revisão geral para todo o funcionalismo público do município de São Bernardo do Campo, com base em índice oficial e limitada ao período compreendido entre 1º de janeiro do ano eleitoral e a data da efetiva concessão. Agora se houver algum reajuste destinado ao funcionalismo público do município de São Bernardo do Campo já aprovada em legislação pretérita, não há qualquer vedação na sua execução ou implementação. Ao nosso ver, caso haja o interesse e vontade política da Administração Pública de São Bernardo do Campo em efetuar reajustes nos benefícios (vale refeição, vale transporte, convênio médico, auxílio creche, seguro de vida, auxilio funeral, adicional de insalubridade, adicional noturno e abono de natal) para os servidores públicos do município de São Bernardo do Campo, tal fato é possível em sem riscos aos Agentes Públicos, devendo o Projeto de Lei ser remetido à Câmara Municipal o quanto antes e sancionado até o dia 06 de abril de É o que nos parece., KLEBER BISPO DOS SANTOS Advogado e Consultor em Direito Administrativo e Eleitoral. Vice Presidente do IBDEPLAM Instituto Brasileiro de Direito e Planejamento Municipal.

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