Bases celulares da motilidade gastrintestinal
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- Antônia Mangueira Neto
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1 Bases celulares da motilidade gastrintestinal Prof. Pedro Magalhães Departamento de Fisiologia e Farmacologia Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará Trato gastrintestinal Suprimento contínuo de água, eletrólitos e nutrientes. Movimento do alimento pelo TGI Secreção de sucos digestivos e digestão Absorção de substâncias Aporte de sangue adequado Controle Camadas do Trato Gastrintestinal Serosa Muscular longitudinal Muscular circular Submucosa Mucosa Camadas do Trato Gastrintestinal Características do músculo liso GI Tem natureza sincicial 200 a 500 µm 1
2 são pontos de baixa resistência elétrica entre células Gap junctions (junções abertas) estruturas de membranas adjacentes que permitem a passagem de pequenas substâncias Outras estruturas Corpos densos Junções intermediárias Cavéolos Filamentos contráteis Acoplamento excitação-contração Maior dependência do Ca 2+ extracelular Participação da calmodulina Acoplamento excitação-contração Maior dependência do Ca 2+ extracelular Acoplamento excitação-contração Maior dependência do Ca 2+ extracelular Acoplamento excitação-contração (contração) Participação da calmodulina Fosforilação da cadeia leve da miosina 2
3 Acoplamento excitação-contração (relaxamento) Participação de fosfatases Músculo Freqüência de ciclos actina/miosina Esquelético 1 Liso 1/10 a 1/300 Energia requerida para contração 1 1/10 a 1/300 Tempo total de contração 1 30 Força de contração 3 a 4 kg/cm 2 4 a 6 kg/cm 2 Desfosforilação da cadeia leve da miosina O desenvolvimento de força não requer fosforilação completa das moléculas de miosina O desenvolvimento de força não requer fosforilação completa das moléculas de miosina Farmacomecânico - Envolvimento de agonista que ativa receptor celular Tipos de acoplamento excitação-contração Eletromecânico Farmacomecânico A ativação leva à geração de segundos mensageiros 3
4 Farmacomecânico - Envolvimento de agonista que ativa receptor celular Eletromecânico alteração exclusivamente elétrica da membrana Leva à abertura de canais iônicos ativados pelo receptor A despolarização da membrana leva à abertura de canais iônicos dependentes de voltagem Tipos de contração Tipos de contração Fásica (não sustentada/pico) Tônica (sustentada / platô) Tônica (sustentada) Fásica (não sustentada) Tipos de contração Apenas Fásica Tipos de contração Apenas Tônica 4
5 O músculo liso tem diversas proteínas de transporte que determinam o potencial transmembrana e a excitabilidade celular Canais iônicos não-seletivos são ativados por neurotrasnmissores e hormônios promovendo despolarização Quanto maior a despolarização maior a probabilidade de abertura de Canais de Ca 2+ dependentes de voltagem Características elétricas Potencial transmembrana é variável Ondas lentas Ondas em espículas Ondas lentas Estão sempre presentes na musculatura gastrintestinal Ritmo elétrico básico Amplitude de 5 a 15 mv Freqüência de 3 a 12 por minuto Células intersticiais de Cajal Ondas lentas: origem 5
6 Células Intersticiais de Cajal Células Intersticiais de Cajal Células mesenquimais presentes na parede do TGI São ricamente inervadas Estão acopladas eletricamente Possuem atividade rítmica espontânea associada à geração de ondas lentas Células Intersticiais de Cajal Células Intersticiais de Cajal Células Intersticiais de Cajal Células Intersticiais de Cajal 6
7 Células Intersticiais de Cajal Ondas em espículas Potenciais de ação verdadeiros Ocorrem quando o limiar é atingido Provocados pela abertura de canais Na + -Ca 2+ Limiar ~ - 40 mv Ondas em espículas Ondas em espículas Estímulo elétrico direto Duração de 10 a 50 ms Iniciadas por: Estímulo elétrico Neurotransmissores Hormônios Estiramento Espontâneos Ondas em espículas Estímulo elétrico indireto (neurotransmissores) Ondas em espículas Estimulação direta de nervos autonômicos (neurotransmissores) Registro de contrações musculares lisas (provocadas pela formação de Ondas em espículas pela estimulação do tecido por campo elétrico Registro de contrações musculares lisas pela estimulação direta em nervo 7
8 Ondas em espículas Ondas em espículas Estimulação direta de nervos autonômicos (neurotransmissores) Estimulação por neurotransmissores adicionados externamente (extrínsecos) Registro de contrações musculares lisas pela adição a meio extracelular de angiotensina II, carbacol e KCl Ondas em espículas Estiramento (abertura de canais iônicos) Ativação ou inibição do músculo liso gastrintestinal Mecanismos miogênicos Regulação neural Regulação hormonal Regulação parácrina Registro de contrações musculares lisas por estiramento tecidual 8
9 NANC NO 9
10 NANC VIP PACAP NANC NO VIP CCk Relaxamento receptivo relaxamento ativo da porção oral do estômago para acomodação de grandes volumes sem aumento correspondente da pressão intragástrica Mediado por reflexo vago-vagal Mecanismos gerais Mecanismos gerais Mecanismos gerais Participação de fosfodiesterases 10
11 Participação de fosfodiesterases Motilidade esofageana Registro da motilidade esofageana por manometria Motilidade esofageana Motilidade gástrica Acomodação do bolo alimentar Mistura do bolo alimentar com a secreção gástrica Redução do tamanho das partículas ingeridas Esvaziamento gástrico Motilidade gástrica Motilidade gástrica Estômago proximal acomodação transferência para porção distal Piloro e duodeno prox. resistência ao efluxo Estômago distal trituração mistura propulsão 11
12 Motilidade gástrica Motilidade gástrica Motilidade gástrica 12
13 13
14 Padrão de disparo neuronal Padrão de disparo neuronal com autacóide (histamina) 14
15 Leituras sugeridas Guyton (11ª edição) Tratado de Fisiologia Médica Caps. 08, 62 e 63 Margarida de Melo Ayres Fisiologia 15
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