A Visão Empresarial sobre Viabilidade Ambiental dos Empreendimentos de Geração
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- Luiza Vilaverde Castilho
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1 Série Seminários FBDS Desafios Ambientais no Novo Modelo do Setor Elétrico Painel A Visão Empresarial sobre Viabilidade Ambiental dos Empreendimentos de Geração Claudio J. D. Sales 01 de Abril de 2005 Sede da FBDS (R. Eng. Álvaro Niemeyer, 76 SãoConrado Rio de Janeiro) 1
2 O Setor Elétrico demandará uma média anual de R$20 bilhões em investimentos ao longo da próxima década Crescimento do PIB ao longo da próxima década: - 3 primeiros anos: 4.5% - 7 últimos anos: 3.4% Média de US$6.7 Bi (R$20.0Bi) de Investimentos Anuais Distribuição US$1.1 Bi Transmissão US$1.1 Bi Geração US$4.7 Bi (2.3 GW-médios) Fontes: Estudo Tendências Setor Elétrico Brasileiro: Cenários de Crescimento e Requisitos para a Retomada de Investimentos, Novembro R$1=US$2.9 2
3 A Questão Ambiental e Princípios de Análise 1) O Crescimento tem que ser ambientalmente sustentável 2) Qualquer projeto de energia interfere no ambiente e gera custos que devem ser compensados 3) Compensação ambiental imputada ao projeto NÃO PODE SER: Compensação social para injustiças sociais pré-existentes Fonte de negócio para especuladores Plataforma para ONGs em busca de bandeiras Justificativa de emprego para movimentos organizados Moeda de troca política 3
4 A Definição do Problema Os impasses ambientais expressam a indefinição em 4 níveis: QUEM: Stakeholders (responsáveis e afetados legítimos) COMO: Processo de análise e de fluxo de informações QUANDO: Cronograma com prazos sérios QUANTO: Compensações e custos 4
5 Materializando a Imprevisibilidade Ambiental em Números Construção da Usina. FC 1 FC 2 FC 3 FC 4 VPL original FC 5 FC 6 FC 7 FC 8 FC n Operação da Usina O Valor Presente Líquido do projeto é afetado de 3 maneiras: 1. Pela diminuição ou atraso das receitas 2. Pelo aumento ou antecipação dos custos 3. Pelo aumento do risco expresso pela taxa de desconto 5
6 O Efeito Perverso dos Atrasos = Cenário 01 Simulando o ATRASO DE RECEITAS: 1. Por mudanças de exigências no processo de licenciamento 2. Por interferência na fase de construção Construção da Usina FC 1 FC 2 FC 3 FC 4. VPL Cenário 01 FC 5 FC 6 FC 7 FC 8 FC n Operação da Usina VPL Cenário 01 < VPL original 6
7 O Efeito Perverso dos Custos Crescentes = Cenário 02 Simulando o AUMENTO DE CUSTOS: 1. Por novas compensações ambientais, sociais etc 2. Por atrasos no cronograma (recontratações, multas etc) Construção da Usina FC 1 FC 2 FC 3 FC 4. VPL Cenário 02 FC 5 FC 6 FC 7 FC 8 FC n Operação da Usina VPL Cenário 02 < VPL original 7
8 Cenário Mais Realista Lamentavelmente!! Os empreendedores têm enfrentado um Cenário que combina: AUMENTO DE CUSTOS e ATRASOS DE RECEITAS Construção da Usina FC 1 FC 2 FC 3 FC 4. VPL Cenário Realista FC 5 FC 6 FC 7 FC 8 FC n Operação da Usina VPL Cenário Realista <<< VPL original 8
9 Conclusões A imprevisibilidade dos processos ambientais destrói valor para empreendedores e para a Sociedade Projetos de energia são fonte de renda para agentes interessados no quanto melhor pior e na eternização do problema A solução envolve 3 dimensões: 1) Legitimidade Representativa: apenas os agentes legítimos devem participar e ser ouvidos especuladores e oportunistas devem ser isolados e responsabilizados 2) Transparência e Celeridade no Processo de Decisão: Sim ou não, e porque (rapidamente!) 3) Previsibilidade exigências e custos devem ser pré-definidos e mantidos e mantidos e mantidos e mantidos 9
10 Os Investidores Privados CBIEE Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica AES Alliant Cataguazes Leopoldina CMS Energy Duke Energy EDF EDP El Paso Endesa Elektro Iberdrola PSEG Grupo Rede Tractebel Energia CPFL Energia GP Investimentos h Os 16 Maiores Investidores Privados Países de Origem: Brasil, Portugal, França, E.U.A., Espanha e Bélgica R$135.2 bilhões em investimentos desde Jul 1995: R$ bilhões na Privatização (*) R$ 33.7 Pós-Privatização: R$ 23.1 bilhões em Distribuição R$ 10.6 bilhões em Geração (**) Market Share: Distribuição: 66% Geração: 22% (*) Principal de R$29.6 bilhões e juros de R$71.7 bilhões atualizados pelo custo médio da dívida pública da data de cada privatização até 31 Jan 2003 (**) Estimativa conservadora que considera apenas os investimentos feitos por: Elektro/Prisma, Tractebel, AES, EDP, CPFL, El Paso e EDF 10
11 Claudio J. D. Sales Diretor Presidente Tel: +55 (11)
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