Aprenda a conduzir o dinheiro das crianças

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1 maio 2014 deco.proteste.pt/investe Os conselhos financeiros da Deco Proteste Esta revista faz parte integrante da Proteste Investe n.º 846 Aprenda a conduzir o dinheiro das crianças Não brinque com as poupanças dos mais novos. As propostas dos bancos nem sempre são as melhores. Garantido Análise Destaque Mantenha-se Aproveite as taxas dos Certificados do Tesouro antes que desçam Pág. 6 Descubra o PPR certo para si. Só há 4 fundos que interessam Pág. 14 A estratégia que usa o indicador bolsista mais antigo rendeu 30,2% por ano Pág. 16 afastado da compra de imóveis para arrendar Pág. 18

2 sumário Quem somos Destaques desta edição Vantagens e serviços para associa Esta revista faz parte integrante da Proteste Investe n.º 846. Propriedade/Redação DECO PROTESTE, Editores, Lda., Av. Eng.º Arantes e Oliveira, n.º 13, 1.º B, Lisboa. Editora registada sob o número NIPC: Diretor e editor Pedro Moreira. Redação Ana Filipa Gaspar, David Almas. Analistas financeiros Ações nacionais: João Sousa: banca; Luís Pinto: construção, cimento, bens de consumo, papel; Pedro Barata: distribuição, serviços informáticos; Rui Ribeiro: media, telecomunicações, papel, energia. Outros valores mobiliários e instrumentos financeiros: António Ribeiro, João Sousa, Jorge Duarte, Pedro Catarino. Na análise do mercado externo, a PROTESTE INVESTE colabora com um grupo de organizações de consumidores europeias com as quais definiu metodologias de análise idênticas a quem cede e de quem recebe alguns conteúdos. São elas: Euroconsumers S.A., Avenue Guillaume 13b, L-1651 Luxembourg; Altroconsumo Edizioni Finanziarie S.R.L., Via Valassina 22, Milano, Itália; Test-Achats S.C., Rue de Hollande 13, 1060 Bruxelles, Bélgica; OCU Ediciones S.A., C/ Albarracín 21, Madrid, Espanha. As análises publicadas na PROTESTE INVESTE são independentes e elaboradas de acordo com uma metodologia que poderá consultar no endereço deco.proteste.pt/investe/ metodologia. As análises nunca são enviadas à entidade emitente dos instrumentos financeiros objeto de avaliação e, por isso, não estão sujeitas a alterações a pedido destas. A DECO PROTESTE e os responsáveis pela informação financeira não têm interesses suscetíveis de prejudicar a objetividade da mesma. Conselho de Gerência Vasco Colaço, Jorge Cancela e Luís Silveira Rodrigues em representação da DECO, detentora de 2 do capital, e Daniel Stons, Armand de Wasch, Benoît Plaitin e Roland Counye, em representação da Euroconsumers que detém 7 do capital. Tiragem exemplares. Registo no ICS n.º Depósito legal n.º /96. Assinaturas Tel: Fax: assinaturas@deco.proteste.pt. Assinatura anual: 231,60 ( 19,30 por mês) 48 edições semanais de 12 páginas + 11 edições mensais de 32 páginas. Impressão Sogapal, Comércio e Indústria de Artes Gráficas, S.A., Estrada de São Marcos, n.º 27, Agualva-Cacém Fotografia e ilustração Ricardo Bento, Thinkstock/Getty Images, Shutterstock. Todos os direitos de reprodução, adaptação e de tradução são reservados e a utilização para fins comerciais é proibida. Gráficos Thomson Financial Datastream e DECO PROTESTE. Estratégias para os mais novos Conheça as quatro estratégias de aforro que os nossos analistas desenvolveram para as crianças. Não vá em modas Cinco dos seis bancos visitados pelo nosso cliente-mistério recomendaram seguros de capitalização para os miúdos Mundo As bolsas cresceram mais depressa que as economias. Garantido Aproveite os Certificados do Tesouro antes que as taxas desçam. Dossiê São ínfimas as propostas dos bancos que merecem as poupanças dos aforradores mais novos. Teste Quase todos os bancos apontam seguros de capitalização para o dinheiro dos miúdos. Análise Elegemos os quatro PPR que merecem o seu dinheiro. Descubra o certo para o seu património. Destaque A estratégia que usa o indicador bolsista mais popular rendeu 81,6% em 2 anos e 4 meses. Imobiliário A rentabilidade média das operações de compra para arrendar é de 3%. Fundos Os fundos sustentáveis não sustêm os seus ganhos bolsistas. Fórum Como a nossa associada se envolveu com a Telexfree. Seja nosso fã no Facebook facebook.com/protesteinveste 2 Proteste Investe 846 edição mensal maio

3 dos Atualidade em revista Editorial Pedro Moreira Mais lidos no portal financeiro Não perca as últimas análises da PROTESTE INVESTE em Certificados do Tesouro: taxas mantêm-se Apesar da descida nas taxas de juro dos títulos de dívida pública de médio e longo prazo, as taxas dos Certificados do Tesouro Poupança Mais mantêm-se constantes. Montepio Super Poupança: nova série com juros semestrais Nesta nova série, os juros do depósito Montepio Super Poupança são semestrais. Rende 1,6%. Avaliação a pedido: ações Benfica SAD Tenho ações da Benfica SAD e gostava de saber o que recomendam, pois tenho perdido dinheiro. Avaliação a pedido: OT a ganhar 13% Em dezembro apliquei 9915,08 euros numa OT. Mas, no último extrato, o valor da mesma é de ,59 euros. Em apenas 3 meses consegui uma mais-valia de 1296 euros, ou seja, 13%. Aceda ao nosso serviço de Avaliação a Pedido em deco.proteste.pt/investe/avaliacao. Junte-se aos mais de 7400 fãs na nossa página no Facebook. É uma forma de saber imediatamente das novidades. Ajude-nos a escolher os temas das nossas análises, coloque as suas dúvidas e eleja os ativos que iremos avaliar. O nosso futuro e o das nossas crianças As numerosas conversas que temos a oportunidades de encetar com os nossos subscritores revelam que os portugueses têm duas questões financeiras acima de todas as outras: uma é a poupança para a reforma e a outra é a gestão do dinheiro dos mais novos. Felizmente, são poucos os consumidores que não se preocupam em preparar a aposentação, mesmo os mais novos que se lançaram há pouco tempo no mercado de trabalho. É usual ouvirmos expressões como a segurança social não dá para todos ou não estou a contar com uma pensão. Ainda bem que é assim: de facto, os regimes de segurança social estão a descapitalizar-se rapidamente e, inevitavelmente, terá de haver mudanças estruturais nos sistemas de previdência. Também é com satisfação que vemos os pais a encarregarem-se de construírem pés-de-meia para os seus filhos. Os custos crescentes do ensino superior e as frequentes dificuldades na entrada no mercado de trabalho são as razões mais apontadas para se anteciparem às necessidades dos filhos. Percebe-se que é por amor que procuram aliviar as dificuldades futuras dos seus rebentos, muitas vezes longínquas, já que alguns começam a investir no momento do nascimento. Nesta edição procurámos responder aos dois maiores anseios dos aforradores. Como verá, a maioria das propostas das instituições financeiras não são adequadas a alcançar os objetivos. No Dossiê, estudámos os produtos bancários desenhados para as poupanças das crianças. Entre três dezenas de propostas, apenas uma mereceu o nosso aval. Por isso, desenvolvemos quatro estratégias de aforro que os pais podem seguir com o dinheiro dos seus filhos. Para complementar a informação, fizemos um teste no terreno. Conclusão: para os bancos evitarem as magras taxas de juro dos depósitos, indicam seguros de capitalização para os miúdos, o que é pouco melhor. Mais à frente nesta edição avaliamos os planos de poupança-reforma na modalidade de fundos. Também verificámos que são poucos os que merecem o seu dinheiro para a reforma: apenas 4 entre 37 produtos. Para o ajudar a reformar-se mais confortável, negociámos mais um protocolo para investir nas Escolhas Acertadas com vantagens adicionais para os nossos subscritores.

4 Mundo Bolsas ultrapassam economia O valor de mercado das empresas dos países emergentes cresceu mais depressa que as próprias economias CANAdá EUA lideram num mundo mais emergente O maior contributo para o aumento da relevância das bolsas veio da China e da Índia As bolsas são cada vez mais relevantes no panorama económico mundial. A capitalização bolsista mundial, que é a soma do valor de mercado de todas as empresas cotadas, ultrapassou os 40 biliões de euros no final de Esta marca representava 75,3% do produto interno bruto (PIB) mundial, um aumento a partir de 70,6% registados 10 anos antes, segundo o Banco Mundial. O maior contributo para a subida da importância da bolsa veio dos mercados emergentes que viram o valor dos seus mercados aumentar ainda mais rapidamente do que as respetivas economias. Por exemplo, na China (exceto Hong Kong), o peso das sociedades cotadas passou de 31,9% para 44,9% do PIB. Na Índia, o aumento ainda foi mais impressionante: 2 para 68%! Mesmo assim, estes valores estão bastante aquém do arauto das bolsas. Nos Estados Unidos da América, em 2012, a capitalização bolsista representava 114,9% do PIB. No Reino Unido e na Suíça, este valor ainda é mais elevado, 122% e 171%, respetivamente, devido à presença de muitas empresas transnacionais nas suas bolsas. EUA 13,7% 44,6% méxico 101,4% argentina 24,6% 83,9% 78,3% 113,3% 101,1% 114,9% 7,2% brasil 32,4% 30,9% 71,0% 20,8% IsLândia Portugal 166,2% 159,3% 50,8% 51,6% ZONA EURO África do sul

5 42,1% 115,0% 28,3% 122,0% 192,8% 171,0% A bolsa portuguesa representa 30,9% do PIB nacional, Crises provocam retrocesso menos de metade Em alguns países, as bolsas sofreram mais do que as economias da média mundial (75,3%) A capitalização bolsista, medida pelo peso no produto interno bruto (PIB), registou um forte recuo nos países mais atingidos por crises na última década. Argentina, Islândia e Grécia são exemplares. O valor das empresas cotadas diminuiu de forma muito mais acentuada do que a atividade económica, levando a uma quebra considerável do valor das bolsas em comparação com o PIB. Na Argentina, entre 2002 e 2012, o peso caiu de 101,4% do PIB para 7,2%! Na Grécia, o recuo foi de 47,1% para 17,9%. Portugal, neste aspeto, não foi particularmente afetado, tendo o peso da capitalização bolsista recuado apenas de 32,4% para 30,9%. É, contudo, um valor baixo em comparação com a média de 51,6% da zona euro. 54,1% 77,4% 36,0% 43,4% Reino unido rússia SUIÇA 47,1% 17,9% grécia 25,0 68,0% Índia 31,9% 44,9% china 53,4% 61,8% Japão 15,3% 45,2% indonésia Emergentes são incontornáveis Embora a importância crescente das bolsas dos mercados emergentes, é preciso ponderar os riscos antes de investir O crescimento das bolsas emergentes reflete-se inevitavelmente nos nossos conselhos. Há já alguns anos que as nossas carteiras de fundos incluem uma parcela dedicada às principais economias emergentes (veja na página 21). A nossa carteira recomendada de 13 ações também inclui um título de um mercado emergente: a Telefônica Brasil. Porém, o risco não pode ser negligenciado. A dependência elevada de capitais estrangeiros em alguns desses países foi evidente, por exemplo, nos últimos meses. A instabilidade política, a imaturidade das instituições e os perigos geopolíticos abundam e, com frequência, desencadeiam a saída em massa dos investidores estrangeiros com impactos muito negativos no valor das moedas e das bolsas emergentes. 96,0% 83,9% austrália Peso da capitalização bolsista da bolsa no produto interno bruto. Fonte: Banco Mundial

6 garantido Certificados do Tesouro Poupança Mais Dívida pública em contrarrelógio Aproveite o rendimento mínimo de 3% a 5 anos antes que as taxas desçam. É o melhor investimento de baixo risco que pode fazer agora E m outubro de 2013, quando foram lançados os Certificados de Tesouro Poupança Mais (CTPM), a situação das finanças públicas nacionais era muito diferente: o fim do plano de assistência financeira da troika ainda estava distante e as possibilidades de financiamento direto do Estado nos mercados eram muito limitadas. Com os CTPM, o Governo quis captar as poupanças dos pequenos investidores, conseguindo ao mesmo tempo uma alternativa para aqueles que resgataram os Certificados de Aforro desiludidos com o seu fraco rendimento. Para poder captar mais interessados, os CTPM surgiram com taxas de juro atrativas, embora na época ficassem aquém do rendimento oferecido pelas Obrigações do Tesouro. Agora, o cenário é bem diferente: o Estado já vendeu títulos de dívida a taxas de juro mais baixas. Portanto, para o Governo, os CTPM, nas condições atuais, estão a tornar-se cada vez menos atrativos como forma de financiamento. Rendimento crescente Os CTPM são um produto de taxa crescente, à semelhança de alguns depósitos bancários, com um prazo máximo de 5 anos. As taxas de juro em cada ano são, respetivamente, 2%, 2,7%, 3,4%, 3,6% e 3,6%. Com um mínimo de 1000 euros, podem ser subscritos nos Correios ou no portal da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, em aforronet.igcp.pt. Se mantiver durante os 5 anos, obtém uma taxa anual efetiva líquida (TAEL) de 3%. No entanto, 6 Proteste Investe 846 edição mensal maio

7 nos últimos 2 anos, os juros têm um bónus em função do crescimento económico de Portugal e que nunca poderá ser inferior a zero. Se assumirmos a previsão de 1,8% do Fundo Monetário Internacional para 2017 e 2018, a TAEL sobe de 3% para 3,4%. O dinheiro investido não pode ser movimentado no primeiro ano. Nos anos seguintes, se levantar antes da data de pagamento dos juros, perderá o rendimento acumulado nesse ano. Por exemplo, se resgatar após 2 anos e 6 meses, não terá nenhuma remuneração referente ao último semestre. A dívida certa para si Nas atuais condições, os Certificados de Aforro são a opção mais rentável se quiser investir até um prazo de 2 anos. Se o seu horizonte é superior mas até 5 anos, os CTPM são a melhor opção. Só uma subida anual de cerca de 1 ponto percentual da Euribor a 3 meses permitiria aos Certificados de Aforro atingir a rentabilidade mínima dos CTPM. É um cenário altamente improvável nos próximos 5 anos. Dada a débil recuperação económica e o perigo de deflação na zona euro, o Banco Central Europeu deverá Dívida pública Simulador para saber quanto pode ganhar Insira o montante e o prazo do seu investimento. O nosso simulador apresenta-lhe qual a aplicação de dívida pública mais rentável e qual o ganho que obterá com o seu investimento. Mesmo que surjam alterações nas condições dos produtos, com o simulador obterá sempre uma resposta atualizada. Vá a deco.proteste.pt/investe/calculadora- -divida-publica. 3,0% É o rendimento anual líquido que os CTPM oferecem no mínimo na duração da aplicação (5 anos). 3,4% A rentabilidade anual líquida pode subir para 3,4% se se confirmar as previsões do FMI para o crescimento económico (1,8%). 1,0% É quanto a Euribor a 3 meses teria de subir por ano para os Certificados de Aforro ficarem tão interessantes como os CTPM. manter a taxa diretora em mínimos históricos durante um período prolongado. Por fim, o mercado das Obrigações do Tesouro está cada vez menos atrativo e este tipo de dívida pública só é interessante em casos pontuais para horizontes a mais de 5 anos. Mudam-se os tempos A persistente descida dos juros nas Obrigações do Tesouro ao longo dos últimos meses tornou os CTPM comparativamente mais atrativos. Com a intenção de se financiar novamente em pleno junto dos mercados, é provável que o Governo decida ajustar em baixa as taxas atuais dos CTPM pois deixam de lhe ser favoráveis. Recorde-se que as emissões da primeira série de Certificados do Tesouro foram suspensas porque o Governo, na altura, considerou que o mercado estava disfuncional e não estava disposto a pagar os elevados juros inerentes à fórmula de cálculo destes títulos. Quem os subscreveu, manteve as condições, mas a torneira foi fechada a novos investimentos. Os atuais CTPM correm um risco semelhante. Embora nos pareça inconcebível uma mudança nas regras dos CTPM já emitidos, não se pode descartar a hipótese de as condições atuais terminarem. Pode, por exemplo, ser lançada uma nova série com juros mais baixos. Por isso, se tem um horizonte de investimento de 3 a 5 anos e quer uma aplicação de capital garantido, aproveite para subscrever a atual série dos CTPM antes que as emissões possam vir a ser suspensas. números do mês Maio 2014 As estimativas da inflação para este ano estão continuamente a descer. Enquanto o Banco de Portugal prevê 0,, a Comissão Europeia estima 0,4%. Já a OCDE acredita mesmo numa situação de deflação, apontando -0,3%. CERTIFICADOS DE AFORRO (1) Série C (taxa + prémio) 2,4% Séries B (taxa + prémio) 2,3% SOBE E DESCE 1,2 mil milhões de euros Montante aplicado em CTPM em apenas 5 meses 0, em 2014 Estimativa da inflação, segundo o Banco de Portugal OS MELHORES DEPÓSITOS (1) 1 mês ActivoBank (Juros Venc./Cons) 1,1% Banif (Sup. Dep. Banif@st) 1,1% 3 meses Best Bank (Depósito Já) 2,7% Carregosa (DP GoBulling) 2,6% 6 meses Banco Invest (Novos Dep.) 2,3% Banco Big (Super Depósito) 2,2% 12 meses Popular (DP Ordenado) 2, Banco Invest (Novos Dep.) 2,3% Taxa média de um depósito de 5000 euros a 12 meses 0,8% (1) Taxa anual nominal líquida (TANL) à taxa de imposto de 28%.

8 dossiê Poupanças para crianças Pequenos investidores com rendimentos graúdos São ínfimas as propostas dos bancos que merecem as poupanças dos aforradores mais novos. Descubra como ajudar os miúdos a gerir as suas pequenas fortunas

9 P agar os estudos superiores, fazer uma viagem de finalistas ou comprar o primeiro carro são exemplos das primeiras despesas que surgem quando o seu rebento começa a ganhar asas. Para que não fique em terra, os pais podem antecipar-se e iniciar uma poupança. Por volta do Dia Mundial da Criança, celebrado no primeiro de Junho, alguns bancos relembram as suas ofertas de produtos de poupança para os mais novos. Depósitos bancários Os nossos analistas mergulharam no universo de soluções para crianças e jovens à procura das melhores propostas. Dos 22 bancos mais conhecidos dos portugueses, cujos preçários analisámos, apenas 13 apresentam produtos para este segmento. Também os Correios têm um produto de poupança para crianças. Excluímos da avaliação as contas à ordem, visto procurarmos apenas soluções de aforro. Além da nossa pesquisa, fizemos tam- Popular distingue-se A conta Eu Poupo! do Banco Popular é a única que oferece uma taxa de juro interessante para os mais pequenos Produto Banco Mínimo Prazo TANB TAEL 1.º ano Eu Poupo! Popular anos 3,7% 2,6% Montepio Super Poupança Bué Montepio anos 2,1% 1, Conta Poupança BES Jovem* BES 10 6 meses 2,0% (1) 1,4% Poupança a Crescer + II Santander Totta anos 2,0% 1,4% Conta Poupança Programada Júnior* BES Não tem 3, 5 ou 10 anos 1,8% 1,3% Poupança Nova Geração* Banif 25 1 ano 1,9% 1,3% Conta Rendimento CR Júnior BES ,5 anos 1,4% a 1,9% Caixa PopNet 12M CGD ano 1,6% 1,2% Montepio Especial Jovem Poupança* Montepio ano 1, 1,1% Primeira Conta Poupança* Best 125 Até 5 anos 1, 1,1% DP Especial Jovem 3 Anos BPI anos Conta Caixa PopAforro* CGD 25 5 anos 1,4% ou 1,9% 1,3% a 2,2% (2) 1,2% 1,0% ou 1,4% Poupança Aforro Jovem* Barclays meses 1,2% 1,0% (3) Super ABConta* BPI ano 1,4% 1,0% Caixa PopPrazo CGD anos Montepio Mini Super Poupança* Montepio Fun Poupança* Montepio Futuro* ABConta* Conta Poupança Jovem* Montepio 125 Conta Poupança Com Futuro* BIC 250 Cresce e Aparece Poupança Go! 6 ou 12 meses 1,3% a 1, 1,3% ou 1, 1,0% 0,9% 0,9% ou 1,1% BPI 25 1 ano 1,1% 0,8% 6 ou 12 meses 1,0% ou 1,3% 0,7% ou 0,9% Millennium bcp 25 1 ano 1,0% 0,7% (4) * Estas contas permitem reforços. TANB: taxa anual nominal bruta. TAEL: taxa anual efetiva líquida. Taxas arredondadas às décimas. (1) Para montantes até 2500 euros. Para montantes superiores é a taxa Euribor a seis meses. (2) Em função da Euribor a 6 meses. Na simulação considera-se a Euribor atual (0,4%). (3) Desde que sejam feitos reforços trimestrais mínimos de 150. (4) Na conta Cresce e Aparece, desde que haja reforço mensal da conta. Caso contrário, o rendimento nesse mês é nulo. 2,9% É o rendimento anual líquido do único depósito para crianças que deve interessar aos pequenos aforradores. É a comissão máxima de resgate cobrada no Montepio Poupança Complementar Jovem, um plano mutualista. bém um teste no terreno: o nosso cliente- -mistério visitou os balcões dos maiores bancos. Pode consultar o resultado a partir da página 12. Baixo rendimento com brinde Os produtos bancários para crianças e jovens podem agregar-se em duas categorias: contas de poupança e seguros de capitalização (entre os quais também incluímos os planos mutualistas, pois têm fiscalidade idêntica). No quadro ao lado pode conhecer as 28 contas de poupança que encontrámos. Em média, pagam um rendimento anual líquido de 1%. O Banco Popular tem a melhor proposta: o depósito Eu Poupo!, que dura 3 anos, tem uma taxa anual efetiva líquida de 2,6%. É uma boa solução, mas que não tem par na restante oferta: o segundo depósito mais generoso rende 1, por ano, o que é facilmente batido por outros depósitos não desenhados especificamente para crianças ou para jovens. Porém, na maioria das contas para crianças é possível efetuar entregas regulares de baixo montante, facilitando assim a incorporação dos presentes monetários que os familiares oferecem às crianças. Na página seguinte encontra a lista da oferta para crianças e jovens sob a forma de seguro de capitalização e plano mutualista. Nestes casos, a informação relativa à liquidez, comissões e rendimento é mais complexa e difícil de encontrar. Raramente se encontra o rendimento passado nas fichas dos produtos. De qualquer maneira, não são soluções mais interessantes do que os Certificados do Tesouro Poupança Mais. Ao contrário dos seguros, os Certificados não têm comissões, a liquidez é elevada após o primeiro ano e o retorno conhecido à partida é bom (pelo menos 3% por ano em 5 anos). Proteste Investe 846 edição mensal maio

10 dossiê Seguros de capitalização Pesadas comissões Na aplicação, os bancos podem absorver até 1% do aforro. À saída, as comissões chegam aos do dinheiro aplicado em seguros de capitalização e planos mutualistas Produto Banco Mínimo Comissões máximas Rendimento anual bruto Subscrição Resgate Mínimo garantido Solução B-A-Barclays Barclays 25 0,1% 1,0% 1,0% 2,2% 3, BPI Aforro Jovem Banco BPI 100 Não tem 2,0% Não tem 2,1% 1,9% BES Capitalização Júnior BES 20 1,0% 1,0% 3,0% 3,0% n.a. Montepio Poupança Complementar Jovem* Montepio 100 Não tem 5,0% 3,0% n.d. n.d. Poupança Já Ká Konta Santander Totta 25 Não tem 1,0% 1, 2, 3,0% Postal Poupança Miúdos IV Correios 50 Não tem 2,0% 2, n.a. n.a. * Plano mutualista, mas incluímos nesta lista porque a fiscalidade e funcionamento são semelhantes aos seguros de capitalização. Comportam custos relativos à condição de associado. n.a. = não aplicável. n.d. = não disponível. Alguns bancos dão destaque aos brindes que oferecem às crianças. Na pesquisa deste ano reparamos numa maior contenção destas ofertas. O que interessa mesmo é o rendimento dos produtos. Os brindes são apenas um chamariz. Não se iluda. Prescindir do capital no presente é apenas Os bancos estão agora mais contidos na oferta de brindes com as aplicações para crianças meio caminho para a constituição de um pé-de-meia. A outra metade, talvez a mais importante, é conseguir uma boa rentabilidade. Por isso, não se deixe aliciar por brindes, eles não são o mais importante na programação de uma poupança de médio ou de longo prazo. 4 estratégias para o dinheiro dos miúdos Descubra as soluções que os nossos analistas apontam para o dinheiro dos mais novos T al como o leitor, nós sabemos que os seus descendentes são únicos. Por isso, a solução para o pé-de-meia deve ser o mais próximo possível do seu perfil. Assim, agrupámos as soluções ótimas para as poupanças dos mais novos nos quatro conjuntos da página ao lado. A idade dos seus rebentos é o que mais deve influenciar: quanto mais novo for, em teoria, mais pode prescindir da liquidez e mais deverá correr riscos para conseguir rendimentos superiores; se estiver mais próximo da data em que tenciona utilizar a poupança, deverá correr menos risco e optar pela garantia de capital e elevada liquidez. Mesmo para uma criança pequena, é possível otimizar combinando duas destas soluções: uma parte das poupanças em produtos de capital garantido (uma das duas primeiras propostas) e outra parte em produtos com mais risco (uma das outras duas). 10 Proteste Investe 842 edição mensal maio

11 Capital garantido e elevada liquidez Entre os depósitos a prazo e os Certificados de Aforro São os produtos ideais para quem está muito próximo da data estimada de utilização do dinheiro. A maior parte dos bancos tem depósitos bem mais rentáveis do que as contas específicas para jovens. Pode, por exemplo, aproveitar depósitos especiais para novos clientes ou então os depósitos online para conseguir taxas de juro mais elevadas. Mesmo que opte pelas restantes estratégias, que envolvem outros montantes, pode usar os depósitos para acumular capital, ou seja, como se fosse um mealheiro para reunir o capital necessário para investir noutros produtos. A vantagem de aplicar em depósitos é a elevada liquidez e simplicidade. No entanto, o rendimento é modesto. Outra opção a considerar são os Certificados de Aforro, um produto bastante simples, que pode ser subscrito a partir de 100 euros nos Correios e no qual se pode efetuar reforços sempre com este montante mínimo. Pagam juros trimestralmente, que se juntam ao capital investido, e o dinheiro está disponível após os primeiros 3 meses. A taxa de juro depende da Euribor a 3 meses e de um prémio de permanência que, atualmente está suspenso e foi substituído por um prémio fixo de 2,7 até ao final de Em maio, as novas subscrições rendem 2,4%. Melhores depósitos a 12 meses Descubra outros bons depósitos em deco.proteste.pt/investe/depositos-a-prazo Produto Banco MíN. TANL Invest Choice Novos Depósitos Banco Invest ,3% Depósito normal PrivatBank 100 2,3% Depósito Clássico PrivatBank 500 2,3% Capital garantido e menos liquidez Dívida pública mais generosa Quem está a mais de 3 anos de utilizar o capital pode exigir rendimentos superiores. Para os pais que não querem riscos, querem garantia de capital e de rendimento a médio ou longo prazo, os Certificados do Tesouro Poupança Mais são a aplicação certa. Contudo, deverão prescindir de liquidez nos primeiros anos (no primeiro ano não é possível resgatar e só compensa, face aos Certificados de Aforro, se aplicar pelo menos por 3 anos). Estes Certificados pagam juros brutos anuais a taxa crescente, entre 2,7 e. Em termos anuais efetivos rende, pelo menos, 3% depois de impostos se mantiver durante os 5 anos do produto. Poderá ser um pouco superior, pois, no quarto e quinto ano, a taxa de juro pode ser majorada em função da taxa de crescimento do produto interno bruto. A subscrição é feita nos Correios e não tem qualquer custo. Saiba mais nas páginas 6 e 7 desta edição. Há uma pequena desvantagem: o montante mínimo exigido é de 1000 euros, o que pode ser demasiado elevado para uma poupança periódica. Não há a possibilidade de efetuar reforços: cada entrega posterior será uma nova subscrição. Só podem ser titulares as pessoas singulares e maiores. Tem de ficar no nome dos progenitores. Rentabilidade anual Este é o ganho anual líquido dos Certificados do Tesouro em caso de resgate no final de cada ano. Inclui uma estimativa para o PIB no quarto e quinto ano 3, 3,0% 2, 2,0% 1, 1,0% 0, 0,0% 2,0% 1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano 5.º ano Pequenos montantes sem capital garantido Uma mistura de sucesso Para as crianças que ainda estão longe de necessitarem de capital e os pais tencionam fazer entregas de pequeno montante: fundos mistos. A estratégia potencialmente mais rentável no longo prazo é aplicar num fundo misto, ou seja, um fundo que investe simultaneamente em ações e em obrigações. Neste caso, o capital não está garantido, nem mesmo na data em que pretende resgatar o montante acumulado. Mas, para um prazo alargado, nomeadamente superior a cinco anos, é a aplicação mais adequada. Sugerimos os fundos mistos neutros, aqueles com uma repartição equitativa de ações e obrigações. São soluções muito mais interessantes para o longo prazo. Infelizmente, o mínimo de subscrição nestes fundos é de 1000 euros, o que poderá ser elevado para um começo. O fundo Fidelity Euro Balanced A exige também 1000 euros nas entregas posteriores, mas o JPM Global Balanced EUR D, nos reforços, exige apenas uma unidade de participação, que atualmente ronda os 150 euros. Se optar pelos fundos mistos agressivos ou defensivos, consoante esteja mais ou menos disposto a aceitar correr risco, os mínimos são bastante inferiores (pouco mais de 100 euros). É claro que o rendimento potencial é maior consoante a percentagem aplicada em ações. Na página 28 desta edição poderá encontrar as nossas recomendações de fundos mistos defensivos, mistos neutros e mistos agressivos. As rentabilidades que constam no quadro são passadas e não são garantia para o futuro. Rent. anual Fidelity Euro Balanced A JPM Global Balanced EUR D 1 ano 11,3% 4,1% 3 anos 8,2% 5, 5 anos 11,6% 7,8% Comercialização 2,3% 2,7% 3,2% Escolhas Acertadas Estes são os fundos mistos neutros preferidos pelos nossos analistas ActivoBank, Best Bank Mínimo ,4% Elevados montantes sem capital garantido Uma festa de fundos Para as crianças que ainda estão longe de necessitarem do pé-de- -meia e os pais tencionam fazer entregas de montante elevado: a nossa carteira. Se o seu rebento ainda está longe de necessitar do capital, a mais de 5 anos, e tenciona fazer entregas de montante significativo (pelo menos 1000 euros), então o mais adequado é uma das carteiras recomendadas de fundos da Proteste Investe. Desta forma constitui um investimento diversificado e gerido por profissionais. Para facilitar a vida aos subscritores, criámos um protocolo com a gestora Optimize. O montante mínimo inicial é de 5000 euros e nas entregas posteriores é exigido um mínimo de 1000 euros. Recebe ainda um prémio anual de 0,2% sobre o valor da carteira. Veja mais detalhes no nosso portal em deco.proteste.pt/investe/protocolos. A nossa carteira neutra (metade aplicada em fundos de ações e outra metade em fundos de obrigações) conseguiu um resultado de 10,1% em 2013 e 12,3% por ano nos últimos 5 anos. A vantagem face à opção anterior de aplicar num fundo misto é que tem uma carteira muito mais diversificada de títulos e esta carteira é automaticamente modificada de acordo com as recomendações da Proteste Investe, enquanto se optar por um fundo misto terá de estar atento no futuro para eventuais mudanças de conselho. Protocolo Proteste Investe/Optimize A Conta Gestão Privada Selecção replica uma das nossas 3 carteiras recomendadas de fundos. Estas são as condições para subscritores da Proteste Investe Mínimo de investimento 5000 Reforços A partir de 1000 Comissão anual de gestão Prémio anual Não tem 0,2% sobre o valor da carteira

12 teste Poupanças para crianças Não vá em modas Em 6 bancos visitados, 5 recomendaram seguros de capitalização para o pé-de-meia dos miúdos. O BPI foi o que mais se aproximou das nossas recomendações Os funcionários bancários tentaram evitar as baixas taxas dos depósitos O nosso cliente-mistério visitou 6 balcões dos maiores bancos no Parque das Nações, em Lisboa, em busca de soluções para multiplicar as poupanças da sua filha de 5 anos. Ele só tinha uma exigência: o produto teria de permitir entregas posteriores. Os funcionários bancários começaram com uma nota positiva: aconselharam evitar as baixas taxas de juro dos depósitos. Por isso, apresentaram soluções diferentes que, todavia, não foram assim tão inovadores: em 5 desses 6 bancos foram sugeridos seguros de capitalização (ou planos mutualistas, que são muito semelhantes). É verdade que esta categoria de produtos rende um pouco mais do que os depósitos, mas têm menos liquidez porque têm comissões de resgate, especialmente nos primeiros anos. A vantagem dos seguros de capitalização e planos mutualistas é a menor taxa de imposto sobre o rendimento se mantiver por mais de 8 anos (11,2% sobre o rendimento) e se mantiver entre 5 a 8 anos (22,4%, em vez dos tradicionais 28%). No global, as propostas foram muito conservadoras e de baixo rendimento. Apenas o Banco BPI sugeriu uma estratégia mais diversificada das poupanças, repartindo entre produtos de capital garantido e outra parte em fundos de investimento, aproximando- -se das nossas recomendações, como se pode ler nas páginas aneriores. Rendimentos modestos sem graça Neste banco é exigida a abertura da conta à ordem CaixaCrescer com um mínimo de 100 euros. Caixa PopAforro É um depósito de poupança pelo prazo de 5 anos materializável num depósito semestral com renovação automática por mais 9 semestres. O montante mínimo de abertura e de manutenção é de 25 euros. Permite mobilização antecipada a qualquer momento, de forma total ou parcial (mínimo de 300 euros), com penalização de juros, caso ocorra fora das datas de vencimento semestral. É possível fazer entregas a qualquer momento, com um mínimo de 10 euros. As taxas de juro anuais nominais brutas são variáveis, iguais à Euribor a 6 meses acrescida de um spread semestral crescente (de 0,9% até 1,8%). Se fosse contratado atualmente, como a Euribor a 6 meses ronda os 0,4%, proporcionaria cerca de 0,9% líquidos no primeiro semestre. Caixa Pop Seguro É um seguro de capitalização pelo prazo de 5 anos e 1 dia, que garante o capital e uma taxa bruta de 2, para o ano de A taxa é definida no início de cada ano civil e corresponde à média das últimas 5 observações da taxa Euribor a 3 meses do ano anterior, deduzida de 0,9. A vantagem dos seguros de capitalização, segundo a funcionária do balcão, é a taxa de imposto reduzida que, neste caso, se mantiver o produto até ao fim, será de 22,4%. Contudo, também referiu como desvantagem, a comissão cobrada caso pretenda fazer o resgate antecipado, seja total ou parcial: será cobrado 0, sobre o montante resgatado. Caixa PopPrazo É opção menos interessante, segundo a funcionária do banco. É um depósito a prazo que rende uma taxa anual líquida de 1%. Paga juros semestrais que são capitalizados. No entanto, não permite entregas, o que é uma desvantagem. 12 Proteste Investe 846 edição mensal maio

13 Ponha um bónus sobre os seus juros O funcionário começou por referir que seria necessária a abertura da BES Movimento Júnior, uma conta titulada pelo menor e movimentada pelo seu representante legal. O montante mínimo é de 40 euros. BES Capitalização Júnior É um seguro de capitalização pelo prazo de 8 anos e 1 dia, podendo ser resgatado a qualquer altura mas com uma comissão de 1%, se ocorrer no primeiro ano, e de 0, se ocorrer da segunda à oitava anuidade. Além disso, há ainda a comissão de subscrição de 1% deduzida a cada entrega e a comissão de gestão de 1,2 sobre o valor anual acumulado. Há uma obrigatoriedade de entregas mensais com o mínimo de 20 euros e as entregas adicionais têm um mínimo de 50 euros. Em 2014, garante uma taxa bruta mínima de 3%. Para os contratos em vigor nas respetivas datas das anuidades, será creditado um bónus de permanência que corresponde a 0,2 do saldo nessa data. Segundo o funcionário, a maior vantagem deste produto é a taxa de imposto no vencimento: apenas 11,2%. Custos em tons de rosa O funcionário do Millennium bcp não hesitou em conduzir o dinheiro da filha do nosso cliente-mistério para um seguro de capitalização pejado de comissões. Poupança Kids É uma solução para o prazo de 8 anos e 1 dia que está em subscrição até 30 de junho. Em 2014 garante uma rentabilidade mínima de 2%. Permite entregas periódicas a partir de 25 euros ou entregas extraordinárias a partir de 100 euros e únicas a partir de 500 euros. Contudo cobra uma comissão de subscrição de 0,37 no caso das entregas periódicas e 0,12 no caso das entregas extraordinárias ou únicas. Em qualquer momento podem ser efetuados resgates, parciais ou totais, com penalização até ao final do terceiro ano: até 3%. Também aqui foi apontada a menor taxa de imposto sobre o rendimento desta categoria de produtos como a sua principal vantagem (11,2% se mantiver durante os 8 anos e 1 dia). Vasto leque de níveis de risco Neste banco, as propostas foram muito díspares, incluindo depósitos, seguros e fundos de investimento. Depósito Especial Jovem 3 Anos e o Depósito Especial BPI 5 Anos Estas aplicações rendem taxas anuais líquidas de 1% e 1,4%. O funcionário foi o primeiro a dizer que eram taxas bastante baixas e pouco interessantes para um tipo de poupança de longo prazo. BPI Novo Aforro Familiar É um seguro de capitalização pelo prazo de 8 anos e 1 dia, prorrogando-se automaticamente por períodos anuais, caso nenhuma das partes o denuncie antecipadamente. Pode ser resgatado, total ou parcialmente, em qualquer altura. Contudo existem comissões consoante a altura em que é feito, que podem chegar aos 2%. O mínimo de subscrição é de 250 euros, sendo o mínimo para reforços de 25 euros. Se optar pelos reforços programados, o mínimo é de 1 euro. Está garantido o capital, mas o rendimento só é conhecido após o resultado de cada ano. Este produto rendeu taxas anuais brutas de 2,1% em 2013 e 1,9% nos últimos 5 anos. Fundos de investimento O funcionário recomendou a aplicação de parte das poupanças em fundos de investimento. No entanto, não se quis comprometer com nomes de fundos. Encontro com a Cinderela dos juros No balcão do Santander Totta, o nosso cliente-mistério foi recebido por uma funcionária pouco disponível. A taxa de juro do produto sugerido muda quando batem as badaladas dos 12 meses. Depósito Plano Programado Permite entregas entre 25 e 250 euros, rende uma taxa anual bruta de 2,, ou seja, 1,8% líquidos. O saldo pode ser mobilizado, total ou parcialmente. No caso da mobilização antecipada ocorrer no final do período trimestral, não há lugar a penalizações de juros. Caso contrário, penaliza os juros decorridos desde o início do período trimestral até à data de mobilização antecipada. Decorridos os primeiros 12 meses o Depósito Plano Programado será automática e sucessivamente renovado por períodos de 3 meses e será aplicada ao saldo do depósito a taxa de juro para depósitos a 90 dias aplicável à generalidade dos clientes. Juntar-se à tribo No Montepio, como associação mutualista, foi sugerido ao cliente-mistério tornar-se associado e subscrever um plano mutualista. Ser associado comporta encargos: joia de inscrição de 9 euros e quota associativa de 2 euros por mês. Montepio Poupança Complementar Jovem Este plano mutualista exige um mínimo de constituição de 100 euros. O associado pode optar por subscrições livres ou programadas podendo a qualquer momento fazer entregas adicionais. No caso das entregas periódicas, o mínimo é de 10 euros se forem mensais, 25 euros trimestrais, 50 euros semestrais ou 100 euros anuais. As entregas livres exigem um mínimo de 20 euros. É uma modalidade que não tem prazo definido, podendo o associado manter a subscrição ao longo da vida ou solicitar o reembolso quando quiser. Além de garantir o capital entregue pelo associado, esta poupança oferece um rendimento mínimo garantido. A funcionária não facultou a ficha técnica nem referiu a penalização de para os reembolsos antes dos 5 anos da aplicação. Proteste Investe 846 edição mensal maio

14 análise PPR Descubra o plano certo para a sua reforma Elegemos os quatro PPR que merecem o seu dinheiro. Saiba qual deles é o mais indicado para si e, se tiver outro produto, pondere transferir a poupança P are um minuto para reavaliar o seu plano de poupança-reforma. Desde de 2011 que os benefícios fiscais que se alcançavam anualmente através da subscrição de PPR são uma miragem. É verdade que os PPR ainda têm vantagens fiscais, mas são outras: a tributação à saída pode baixar até 8% sobre os ganhos, em vez dos 28% da maioria das aplicações financeiras. Todavia, o interesse de continuar a aplicar em PPR fica circunscrito aos aforradores entre os 40 e os 55 anos. Mesmo que a sua idade não esteja neste intervalo, este artigo pode interessar-lhe: se já tem PPR, descubra para qual deve transferir o capital para aumentar a probabilidade de ter um pé-de-meia mais gordo na aposentação. Os nossos analistas debruçaram-se sobre os PPR na forma de fundos de investimento e fundos de pensões. Nos 12 meses que terminaram no final de março, estes planos renderam, em média, 6%. De fora da análise ficaram os seguros de vida. Comissões elevadas O rendimento é o primeiro critério que aplicámos na identificação das Escolhas Acertadas, mas também muito importante é a estrutura de comissões. Esta é das categorias de fundos com maiores custos: cobram, em média, 1,3% do valor da subscrição e 1,7% por ano do montante sob gestão. Na lista das Escolhas Acertadas, optámos por fundos com menores custos. Algumas sociedades gestoras não cobram comissões de subscrição e resgate, uma decisão sensata. A comissão de transferência é, no máximo, de 0, e apenas permitida quando o capital está garantido. Se tem um fundo sem capital garantido, transferir para outro PPR não acarreta quaisquer custos. Escolhas com comissão zero Os nossos analistas elegeram 4 PPR que devem satisfazer todos os nossos subscritores, especialmente porque não lhes cobram comissões de subscrição e de resgate. Quem está a menos de 10 anos da aposentação não deve aplicar mais dinheiro em PPR. No entanto, se já conta com PPR na sua carteira, deve optar por transferir os montantes para um PPR de capital garantido. Excluindo os PPR na modalidade de seguro de vida, as nossas Escolhas Acertadas são o PPR SGF Garantido e o PPR Garantia de Futuro. Os associados da DECO têm vantagens adicionais na subscrição do PPR SGF Garantido. Veja na caixa ao lado. Quem tem entre 40 e 55 anos pode continuar a investir em PPR. Consoante a sua propensão para o risco, há 2 Escolhas Acertadas: o Espírito Santo PPR e o Optimize Capital Reforma PPR Acções. O primeiro limita a exposição ao mercado acionista a 2 do património. O segundo pode ter até 5 em ações e, por isso, é mais arriscado. Contudo, este maior risco pode, no longo prazo, oferecer retornos superiores aos aforradores, além de os nossos associados terem vantagens na subscrição do fundo da Optimize, como pode confirmar ao lado. Entre os fundos defensivos e neutros, o Alves Ribeiro PPR destaca-se nas rentabilidades. Porém, não é a melhor opção porque apresenta um risco muito superior e atípico nesta categoria. Devido ao seu maior potencial de rendimento, o Optimize Capital Reforma PPR Acções deve também ser a opção dos menores de 40 anos, mas apenas como destino de transferências de outros PPR. Quem ainda não celebrou o 40.º aniversário não deve aplicar as suas poupanças em PPR. Há soluções mais interessantes, como a nossa carteira agressiva de fundos, que pode conhecer na página 21 desta edição. Novo protocolo Escolha Acertada bonificada Para os nossos subscritores mais afastados da aposentação, negociámos um novo protocolo que tem vantagens na aplicação no Optimize Capital Reforma PPR Acções. É a nossa Escolha Acertada para a categoria de PPR com mais de 3 dos ativos em ações. É o único que não tem comissões de subscrição e de resgate e alcançou a segunda melhor marca nos últimos 5 anos (6,2% por ano). Os subscritores que acionarem o nosso protocolo receberão uma bonificação de 1% do valor investido e anualmente o equivalente a 0,7 do capital investido como prémio de fidelidade. Este protocolo junta-se ao já existente para investir no PPR SGF Garantido, uma das nossas Escolhas Acertadas de capital garantido, isento de comissões de subscrição e de resgate. Dá ainda um prémio anual de fidelidade de 0,. Para saber mais, aceda a deco.proteste. pt/investe/protocolos ou ligue-nos para o número Proteste Investe 846 edição mensal maio

15 Fundos PPR Livres de comissões de subscrição e de resgate As nossas Escolhas Acertadas não cobram na entrada nem na saída dos investimentos. Temos protocolo para dois dos PPR eleitos: PPR SGF Garantido e Optimize Capital Reforma PPR Acções. FUNDo Com capital Garantido Comercialização Comissões máximas Rentabilidade anual Subscrição Gestão+depósito Resgate 1 ano 3 anos 5 anos PPR SGF Garantido* SGF 1,0% 1,7% 1,0% 1,7% 5, 5,4% PPR Garantia de Futuro Futuro, Montepio Não tem 1,4% 2,0% 5,6% 5,2% 4,8% Sem capital garantido e menos de 3 em ações (defensivos e neutros) Alves Ribeiro PPR Banco Invest 1, 1, 2,0% 26,0% 17,9% 17,4% Espírito Santo PPR ActivoBank, BES, Best, ESAF Não tem 1,2% Não tem 13,3% 14,6% 9,8% Optimize Capital Reforma PPR Equilibrado Optimize Não tem 2,0% Não tem 6,4% 5,4% 6,2% PPR Platinium Futuro, Montepio Não tem 1,9% 2,0% 8,0% 5,1% 6,2% PPR Geração Activa Futuro, Montepio Não tem 2,1% 2,0% 8,6% 5,3% 6,1% PPR 5 Estrelas Futuro, Montepio Não tem 1,9% 2,0% 6,0% 5,6% 5, PPR Europa Millennium bcp, PensõesGere 3,0% 1,7% Não tem 6,8% 4,2% 5,1% PPR Vintage Best, ESAF 3, 2,7% 1, 8, 5,2% 4,6% Santander Poupança Investimento FPR Big, Santander Totta 2,0% 1,6% 2,0% 8,9% 2, 4,6% Vanguarda PPR PensõesGere 3,0% 1,9% 2,0% 5,4% 4,0% 4,3% Barclays PPR Life Path 2015 Barclays 1,0% 1, 2,0% 0,7% 3,7% 4,3% PPR BBVA BBVA 2,0% 2,0% 2,0% 6,1% 3,2% 4,2% Millennium Poupança PPR ActivoBank, Millennium bcp Não tem 1,3% 0, 3,6% 3,7% 4,0% PPR BNU Vanguarda CGD 3,0% 2,1% 3,0% 5,0% 3,2% 3,8% Barclays PPR Life Path Income Barclays 1,0% 1,0% 2,0% -2,2% 2,7% 3,6% PPR Património Reforma Conservador* SGF 3,0% 1,7% 2,0% 2,9% 4,1% 3, BPI Reforma Investimento PPR Banco BPI, Best Não tem 1, 1,0% 2,3% 2,7% 3, BBVA Solidez PPR BBVA 2,0% 1,0% 2,0% 2, 3, 3,3% BPI Vida PPR Banco BPI 2,0% 1, 1,0% 3, 2,8% 3,3% Santander Poupança Futura FPR Santander Totta 2,0% 1,3% 2,0% 5,2% 3,1% 3,1% BPI Reforma Segura PPR Banco BPI, Best Não tem 1,0% 1,0% 3,1% 2,8% 3,0% PPR Património Reforma Prudente* SGF 3,0% 1,7% 2,0% 3,6% 2,7% 2,6% Praemium S PPR CTT, Millennium, PensõesGere 2,0% 2,0% 2,0% 0,2% 1,4% 2,1% PPR Património Reforma Equilibrado* SGF 3,0% 2,0% 2,0% 3,9% 1,7% 2,0% Optimize Capital Reforma PPR Moderado Optimize Não tem 1,4% Não tem 10,4% 7,9% n.a. PPR Big Alpha Big Não tem 1,0% 2,0% n.a. n.a. n.a. PPR Big Taxa Plus Big Não tem 1,0% 2,0% n.a. n.a. n.a. Sem capital garantido e mais de 3 em ações (agressivos) Barclays PPR Ações Life Path 2025 Barclays 1,0% 2,0% 2,0% 2,9% 3,2% 7,1% Optimize Capital Reforma PPR Acções Optimize Não tem 2% Não tem 8,9% 4,2% 6,2% Praemium V PPR CTT, Millennium, PensõesGere 2,0% 2,0% 2,0% 8,1% 4,4% 5,2% Millennium Investimento PPR Acções ActivoBank, Millennium bcp Não tem 1, 0, 7,2% 5,0% 4,9% BPI Reforma Acções PPR Banco BPI, Best Não tem 1,0% 1,0% 3,6% 0,2% 1,2% PPR Património Reforma Acções* SGF 3,0% 2,2% 2,0% 4,4% -1,6% 0,6% PPR BBVA Acções BBVA 2,0% 2,0% 2,0% 11,4% 3,4% n.a. PPR SGF Acções Dinâmico SGF 2,0% 2,2% 1,0% 6,3% 2,8% n.a. Rentabilidades a 31 de março de *Ao abrigo do nosso protocolo, não tem comissão de subscrição nem de resgate. Proteste Investe 846 edição mensal maio

16 destaque PER Acesso rápido a ganhos A estratégia que usa o indicador bolsista mais popular rendeu 81,6% em 2 anos e 4 meses. Conheça a nova carteira de PER baixo N ão é por acaso que o rácio entre o preço das ações e os lucros que lhes são atribuídos é uma das métricas bolsistas mais usadas pelos investidores de todo o mundo. Além de ser fácil de calcular (basta dividir a cotação pelo resultado líquido por ação) e de ser publicado por diversas órgaos de comunicação, há muitos estudos que comprovam o sucesso de estratégias que se baseia neste indicador, conhecido nos mercados financeiros por price-earnings ratio ou simplesmente PER. O êxito do PER também se testemunha nas páginas da Proteste Investe: em 2 anos O PER não deve ser utilizado isoladamente para decidir operações de bolsa. Há muita informação que escapa e 4 meses, as ações que recomendámos com base neste indicador renderam 81,6%, o equivalente a 30,2% por ano, acima dos principais índices acionistas que os investidores acompanham. A primeira carteira desenhada tendo por base o PER foi publicada na edição de janeiro de Rendeu 50,8% em 1 ano e 4 meses, incluindo a contabilização do reinvestimento dos dividendos. A construtora portuguesa Mota-Engil foi a que mais contribuiu para o ganho ao valorizar 118,7% neste período. Em maio de 2013 publicámos a segunda versão da nossa carteira de PER baixo. Ganhou 20,4% em 12 meses. As ações da belga Exmar, que se dedica essencialmente ao transporte marítimo de gás liquefeito, lideraram com um retorno de 66,8%. 16 Proteste Investe 846 edição mensal maio

17 Que mede o PER? Se os lucros fossem totalmente distribuídos como dividendos, o PER corresponderia ao número de anos que o investidor levaria para recuperar o seu investimento. Ainda que esta hipótese seja meramente teórica, a interpretação faz sentido. Assim, quanto menor o PER, mais rapidamente o investidor pode esperar recuperar o investimento. Em geral, considera-se que uma empresa está atrativa quando o PER é inferior a 10 e cara quando é superior a 20. A referência para uma ação corretamente avaliada é o valor de 15. Embora o PER não seja o único indicador usado pela nossa equipa na avaliação de ações, os PER médios das bolsas aproximam-se das nossas recomendações. Lisboa, por exemplo, com um PER médio de 27,3, merece a nossa classificação de cara. Londres, por seu turno, que apresenta um rácio de 13,1, está claramente barata. Leitura a fundo Não é garantido que uma ação de PER baixo seja uma boa compra. Por isso, a nossa estratégia de seleção de ações de PER baixo não se resume a este indicador bolsista. Para um título poder ser eleito para esta estratégia também tem de receber a nossa recomendação de compra, baseada num PER Histórico Aproxima-se de caro As bolsas europeias ainda não estão caras segundo o PER, mas já se encontram a um nível considerado correto ,1 24,6 MAR 80 MAR 00 ABR 14 PER Rácios em baixo, carteira em alta O rácio preço-lucros destas ações, que merecem a nossa recomendação de compra, está limitado a pouco mais de 12 Empresa Bolsa Setor PER Risco BP Londres Petrolífero 7,1 3 Agfa-Gevaert Bruxelas Químico 7,5 4 Axa Paris Seguros 8,4 3 Vodafone Group Londres Telecomunicações 9,2 3 Sainsbury Londres Distribuição 9,3 2 Zurich Insurance Group Zurique Seguros 9,9 3 Teva Pharmaceutical Nova Iorque Farmácia 10,2 4 MDC Holdings Nova Iorque Imobiliário 10,3 4 Western Union Nova Iorque Financeiro 11,4 3 Chevron Nova Iorque Petrolífero 12,1 2 PER = cotação lucro por ação em 2014 (estimado). Indicador de risco: quanto maior (varia entre 1 e 5), maior o risco associado à ação. Valores referentes a 8 de abril de ,8% As ações da Exmar, uma das selecionadas na última carteira de PER baixo, rendeu este valor em 12 meses. 15,4 É o PER médio das bolsas europeias. Indicia que os mercados estão a negociar em torno de um valor considerado correto. modelo de avaliação mais abrangente. Descubra todas as recomendações sobre ações no nosso portal financeiro em deco. proteste.pt/investe/acoes. A finlandesa Nokia, que recentemente concretizou a venda da unidade de telemóveis à norte-americana Microsoft, apresenta um PER de 6,4. É inclusivamente um valor ainda mais baixo do que o da BP, que é uma das ações de PER baixo selecionadas para os próximos meses. Contudo, a cotação da empresa finlandesa não é atrativa. De facto, a cotação já mais do que incorpora as fracas perspetivas da companhia tecnológica e recomendamos vender. Em contrapartida, existem 7 títulos que apresentam um PER superior a 20 mas que consideramos como baratos e recomendamos comprar. O PER não deverá ser visto de forma isolada. Tem vários inconvenientes como todos os indicadores bolsistas quando vistos de forma isolada. A volatilidade dos lucros, os aspetos meramente contabilísticos e o facto de não considerar itens do balanço (quer permitem avaliar, por exemplo, o risco financeiro da empresa) são pontos que o devem levar a ter muito cuidado na análise meramente por este indicador. Vá pelos seus dedos Pode replicar a qualquer momento a nossa estratégia de ações de PER baixo usando apenas o nosso portal financeiro em deco. proteste.pt/investe. Se desejar pode iniciar o filtro mostrando apenas os títulos que merecem a nossa recomendação de compra: digite deco. proteste.pt/investe/acoes-compra no seu computador. Ordene a lista obtida pelo indicador cotação/lucro líquido. Se não tiver esta métrica à partida, pode escolhê- -la clicando em selecionar no cabeçalho da lista. Aparece entre os rácios bolsistas. As ações que têm este indicador mais baixo são as que deve eleger. Também pode investigar o PER de ações específicas. Busque pelo nome da empresa que quer estudar. No fundo da ficha encontra vários rácios bolsistas, incluindo o PER. Comece a sua pesquisa de ações de PER baixo em deco.proteste.pt/investe/acoes-compra Proteste Investe 846 edição mensal maio

18 imobiliário análise Arrendamento Negócio oferece retornos magros A rentabilidade média das operações de compra para arrendar é de 3% por ano. Não é suficiente para os riscos inerentes ao negócio S alvo raras exceções, os preços dos imóveis continuam a seguir o rumo das quedas. Todavia, desengane-se se pensa que a toada criou novas oportunidades para os investidores que compram imóveis para arrendar. Como, na maioria dos casos, as rendas caíram ainda mais do que os preços dos imóveis, a rentabilidade potencial do imobiliário não melhorou nos principais polos urbanos. As simulações conduzidas pela equipa da Proteste Investe, que assumem, entre outras coisas, uma taxa de tributação de 28% sobre as rendas recebidas, mostram que a compra de imóveis com o objetivo de arrendar gera um rendimento médio anual de 3% nas principais zonas da Grande Lisboa e do Grande Porto. É uma rentabilidade muito baixa que não compensa os riscos inerentes a este tipo de investimento. Existem destinos mais interessantes para o seu património, como os Certificados do Tesouro Poupança Mais que rende, no mínimo, 3% por ano durante o próximo quinquénio com a garantia do Estado português. Seja exigente Para investir no imobiliário deve exigir uma rentabilidade mínima líquida de 4,6% por ano. Este valor é determinado pelo rendimento potencial de aplicação de baixo 4,2% A maior rentabilidade do arrendamento foi encontrada em Massamá, Sintra. 2,2% Foi a rentabilidade mais reduzida. Detetámo-la em Odivelas. 4,6% É o rendimento anual líquido a exigir, no mínimo, aos imóveis que pensa comprar risco a 10 anos (composta por um cabaz de dívidas soberanas com rating máximo) acrescido de um prémio de risco de 2,2. Este prémio serve para suportar os riscos do investimento em imobiliário. A falta de liquidez (a venda de um imóvel demora, em média, mais de 2 anos a concretizar-se), a não ocupação do imóvel e consequentemente não obtenção de receitas (são necessários, em média, 5 meses para arrendar), a necessidade de proceder a investimentos adicionais em obras, os inquilinos não pagarem as rendas e os custos da titularidade da propriedade (impostos, taxas, seguros, Variação 12 meses Continuação da queda Os preços e as rendas continuam a cair, exceto os preços dos T1 no Porto (mantiveram-se) e as rendas dos T1 em Lisboa (subiram 0,3% no último ano) T1 0, 0,0% -0, -1,0% -1, -2,0% -2, -3,0% -3, -3,4% 0, 0,0% -0, -1,0% -1, -2,0% -2, -3,0% -3, T2 PREÇO DE IMÓVEIS 0,0% -2,9% -3,2% PREÇO DE IMÓVEIS LISBOA PORTO 0,3% -3,0% RENDAS RENDAS -1,4% -2,1% 18 Proteste Investe 846 edição mensal maio 2014

19 condomínio) são alguns dos principais riscos associados a este tipo de aplicação. A fasquia de 4,6% é um mínimo histórico em resultado das taxas de juro estarem em valores muito baixos. Com esta rentabilidade, no melhor dos cenários (assumindo a ausência de obras, que o imóvel está permanentemente ocupado e que as rendas não são atualizadas para o momento do investimento), o tempo decorrido entre o investimento inicial e o momento em que a soma das rendas acumuladas iguala o valor do investimento é de quase 22 anos. Resultados desoladores A rentabilidade anual líquida nas principais zonas das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto varia entre 2,2% e 4,2% no caso de apartamentos com tipologia T1 e entre 2, e 3,9% para apartamentos T2, mostram as simulações da Proteste Investe. Os melhores resultados foram obtidos em Massamá, Sintra, com uma rentabilidade de 4,2% nos T1 e em Vila Nova de Gaia com 3,9% nos T2. No campo oposto, os piores resultados foram atingidos em Odivelas para os T1 (2,2%) e em Paranhos, no Porto, e nas Avenidas Novas, em Lisboa, para os T2 (2,). Ao mesmo tempo que as rentabilidades são baixas, o preço dos imóveis continuam a cair. Quem comprou imóveis há um ano nas cidades de Lisboa e do Porto, sofreu, em média, uma desvalorização a rondar os 3%, o que faz com que uma parte significativa dos investidores tenha efetivamente uma rentabilidade negativa. Como tornar o investimento atrativo Apesar de a conjuntura não ser a melhor, ainda é possível encontrar algumas boas oportunidades de investimento. A regra de ouro é conseguir comprar a preços significativamente inferiores aos valores médios de mercado. Para tal é preciso saber procurar, aferir a urgência do vendedor em obter liquidez e ter capacidade financeira para responder rapidamente a uma boa oportunidade. Penhoras do Estado, leilões ou imóveis detidos pelas instituições financeiras em consequência de execução hipotecária continuam a ser fontes de excelentes oportunidades de efetuar bons negócios. Rentabilidades nas grandes urbes Se quer investir num imóvel com o objetivo de arrendar, procure sempre ter uma rendimento anual líquido superior a 4,6%. Em baixo estão as rentabilidades médias nos principais mercados Grande lisboa ALGUEIRÃO- -MEM MARTINS T1 T2 CASCAIS T1 Grande POrto foz T1 3,1% 3,6% T2 4,0% 3,2% CARCAVELOS T1 T2 3,0% 3,3% aldoar T1 T2 2,6% 3,0% T2 3,2% 3,0% lordelo do ouro T1 T2 2,6% 2,8% QUELUZ T1 MASSAMÁ T1 T2 3, 3,4% T2 4,2% 2,9% OEIRAS E S. JULIÃO DA BARRA T1 T2 3,2% 3,2% CARNAXIDE T1 T2 PARANHOS T1 2,6% 3,0% T2 2, 2, AMADORA T1 ODIVELAS T1 T2 2, 3,0% ALMADA T1 MATOSINHOS T1 T2 3,0% 3,2% LOURES T1 T2 2,2% 2,9% T2 4,1% 3,0% T2 2,3% 2,6% MAIA T1 T2 2,9% 3,0% Vila nova de gaia T1 T2 3,3% 3,9% LUMIAR T1 S. DOMINGOS DE BENFICA T1 Ermesinde T1 T2 2, 2,9% T2 2,6% 2,7% PARQUE DAS NAÇÕES T1 T2 3,3% 3,0% AVENIDAS NOVAS T1 T2 2,9% 2, T2 3,6% 3,7% Descubra o preço máximo que deve pagar pelo imóvel em deco.proteste.pt/investe/avaliacao-imoveis Nota: Taxas anuais efetivas líquidas simuladas para aquisição para arrendamento de apartamento T1 com 45 a 100 metros quadrados e T2 de 75 a 125 metros quadrados. Reflete tributação à taxa autónoma em sede de IRS de 28%. Proteste Investe 846 edição mensal maio

20 fundos Comentário mensal Mar de tranquilidade bolsista Sem notícias marcantes, as bolsas e os fundos registaram variações pouco significativas em abril A época de divulgação de resultados do primeiro trimestre das principais empresas internacionais teve um impacto reduzido nas bolsas. Embora não tenham sido dececionantes, também não permitiram sustentar um otimismo mais desenfreado. Em média, as categorias de fundos de ações registaram variações ligeiramente abaixo da linha de água. O facto é que a economia dos Estados Unidos da América teve um acentuado abrandamento no primeiro trimestre. A dúvida dos investidores é saber se se tratou de um acidente de percurso devido às condições climatéricas particularmente adversas ou se a debilidade é mais profunda. Para já, dado o compromisso da Reserva Federal em atuar, a economia norte-americana deverá recuperar ao longo do resto de Não obstante a evolução em terras do Tio Sam, no mês passado, alguns mercados continuaram a ser penalizados por fatores específicos, nomeadamente dois dos BRIC. Em primeiro lugar, a Rússia devido à crise na Ucrânia e as sanções económicas do Ocidente. Em segundo, a China por causa da incerteza sobre a real dimensão do abrandamento da segunda maior economia mundial. Reino Unido e Brasil lideram Entre as categorias de fundos dedicados aos mercados desenvolvidos, o melhor desempenho de abril coube às ações britânicas: valorizaram, em média, 0,6%. Ligeiramente atrás, os fundos da zona euro progrediram 0,4%. Abaixo da linha de água ficaram as ações norte-americanas com -1,4%, penalizadas essencialmente pelo recuo do Nasdaq. Por cá, os fundos de ações nacionais recuaram 1,6%. Em termos comparativos, ponderando o potencial de crescimento e risco, continuamos a considerar o Reino Unido e os EUA como os mercados mais atrativos. Por isso, são os que possuem um maior peso nas carteiras recomendadas de fundos. Ao invés, a bolsa de Lisboa está cara e tem uma presença apenas marginal () na carteira agressiva a 10 anos. Entre os fundos de mercados emergentes, o destaque do mês foi para o Brasil com uma valorização média de 2%. Os restantes BRIC 20 Proteste Investe 846 edição mensal maio 2014 perderam terreno: Rússia -5,7%, Índia -1,2% e China -2,4%. Entre estes, as ações russas não constam atualmente em nenhuma das carteiras recomendadas. Por fim, a categoria dedicada à Indonésia, que se estreou recentemente nos nossos conselhos, recuou 0,9%. Devido ao seu maior risco, as ações indonésias representam apenas das carteiras. Obrigações em alta À primeira vista, as baixas taxas de juro oferecidas pela dívida pública dos mercados desenvolvidos não deveriam cativar especialmente os investidores internacionais. No entanto, vivem-se tempos Taxas de juro Dívida pública oferece retornos baixos O nível extremamente baixo dos juros a nível global também está patente nas obrigações soberanas que se vencem entre 7 e 10 anos. Ainda assim são uma alternativa rentável para a vasta liquidez disponível nos mercados. 2, 2,0% 1, 1,0% 0, 0% 2, 2,4% 2,0% 1,9% Dólar EUA Libra Euro Coroa sueca 0,6% 0, Franco suíço Iene

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